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quarta-feira, 30 de maio de 2018

Idosos - As pessoas idosas realmente necessitam de banho diário?

  • Tomar banho todos os dias representa mais um hábito cultural que uma necessidade. 
Esse é um hábito tão comum entre nós que qualquer sugestão em contrário é vista com certo rechaço.

Embora o banho seja muito importante, a rotina de seu uso diário não pode ser legitimamente defendida. Se um banho por dia já é difícil de defender, que dirá dois. No entanto, essa é a rotina de alguns hospitais, instituições, cuidadores domiciliares etc.

Em relação aos idosos, a frequência do banho vai depender de suas necessidades. Em algumas circunstâncias, ele pode ser dado apenas, por exemplo, duas vezes por semana. É o caso das pessoas idosas com importante ressecamento de pele, das muito enfraquecidas ou das que, por problemas de saúde, cansam-se muito facilmente.

Isso não significa que seja desnecessário manter os outros cuidados com a higiene pessoal; na verdade, alguns deles devem ser reforçados.

A ajuda no banho costuma ser uma das principais atividades desenvolvidas pelos cuidadores.

Ela é necessária quando o idoso não consegue banhar-se sozinho, por apresentar alguma dificuldade temporária, permanente ou progressiva em consequência de:

• Sequelas incapacitantes de doenças existentes.
• Diminuição de força e energia.
• Presença de dor ou desconforto.
• Incapacidade de acessar determinadas partes do corpo (ex.: pés, pernas, costas).
• Medo de cair.
• Confusão mental, dificuldade de compreensão, esquecimento do que deve ser realizado e como.

Durante o banho, o cuidador deve estimular a pessoa idosa a realizar o que conseguir fazer, pois os princípios de autonomia e independência têm de ser sempre preservados.

A pele é o maior órgão de nosso corpo, protegendo-nos contra microorganismos e substâncias estranhas. Conforme envelhecemos, ela vai ficando mais fina, menos elástica e mais ressecada. Por essa razão, o primeiro objetivo ao cuidar da pele da pessoa idosa é mantê-la hidratada, pois isso aumenta sua resistência a lesões e, quando elas acontecem, permite uma recuperação mais rápida.

Na superfície de nossa pele existe um tipo de estrutura que é capaz de absorver grande quantidade de água. É por essa razão que, quando ficamos muito tempo em contato com a água, parecemos uma “ameixa seca”. Portanto, o momento ideal para hidratar a pele é logo após o banho. A aplicação de cremes, emolientes e loções ajudam a “segurar” a água na pele, aumentando a umidade da camada mais superficial e, consequentemente, sua proteção. Pensando no mesmo princípio, os óleos de banho não devem ser adicionados à água antes de 15-20 minutos de imersão.

Qualquer produto que diminua a umidade da pele (os que contêm álcool) tem de ser evitado. Talco e maisena não são recomendados, o primeiro porque absorve o óleo e pode ser inalado e o segundo porque forma um “meio de cultura”, facilitando a ocorrência de infecções.

O cuidador deve aproveitar a hora do banho para examinar a pele da pessoa idosa, identificando lesões, rachaduras, descamação, mudanças na cor (descorada, avermelhada, azulada), presença de regiões quentes ao toque, edemas, hematomas e/ou tumorações. Qualquer anormalidade precisa ser comunicada à família, para tomada de providências.
http://www.cuidarebemestar.com.br/
  • Idosos - A difícil decisão de trazê-los para morar na sua casa


IDOSOS - INFECÇÕES
  • Cuidadores de idosos - Secretaria de Desenvolvimento Social

  • Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas

  • Manual_codigo_etica_2015






segunda-feira, 14 de maio de 2018

IDOSOS - Saiba demonstrar mais paciência com os idosos






  • Reflita sobre a forma como tem dedicado atenção aos idosos em sua trajetória de vida e sobre o exemplo que tem dado a seus filhos, e poderá ter uma ideia de como a velhice será em sua vida.
Aprenda a conviver melhor com os idosos para que eles se sintam respeitados e amados sempre. Idosos devem ser amados, compreendidos e respeitados.

Quem não quer chegar bem à velhice tendo uma convivência prazerosa com filhos, netos e conhecidos? Para ter um futuro bacana desses, você precisa fazer sua parte: enquanto a terceira idade não chega, treine já sua paciência e disponibilidade com seus os mais velhos.
Os 10 mandamentos da boa convivência


1. Dar muito amor e carinho
 

É fundamental demonstrar ao idoso seus sentimentos por ele. Diga, pelo menos uma vez por dia, que o ama, faça um carinho, sorria e demonstre o quanto ele é querido. Com esse comportamento, ele se sentirá seguro e fazendo parte da família.

2. Ter paciência
 

Quem tem uma pessoa mais velha em casa sabe que manias, teimosias e constantes repetições de histórias podem cansar. Quando se vir em uma dessas situações, conte até dez e tenha paciência.

3. Reconhecer a sabedoria do mais experiente
 

Quem viveu muito sabe das coisas. Que tal sempre pedir a opinião, mesmo que seja sobre um assunto banal, a quem chegou à terceira idade? Faça com que ele perceba que é importante e respeitado.

4. Ficar atenta à saúde e à qualidade de vida
 

Muitas vezes, com medo de dar trabalho, o idoso não conta que está se sentindo mal. Em outros casos, pode passar o tempo todo reclamando de algum problema de saúde. Na dúvida, leve-o ao médico regularmente, mesmo que seja apenas para tranquilizá-lo.

5. Respeite-o
 

Nada justifica jogar frustrações ou problemas em cima dos parentes mais velhos. Nunca diga que ele “vive às suas custas”, que você está “fazendo o favor de abrigá-lo” e, muito menos, que ele é um “encostado”.

6. Aceite os limites
 

É claro que pessoas na terceira idade precisam estar em atividade, mas não vá mandá-los fazer serviços pesados ou que demandem raciocínio rápido e ótima memória. Se puderem e quiserem ajudar, maravilha! Mas dentro de suas limitações.

7. Não discuta na frente dele
 

Se você tem algo a discutir com o marido ou os filhos, evite que seja na frente do idoso. É que no calor da conversa, pode sobrar para ele. Mesmo que isso não aconteça, o idoso pode achar que a discussão, na verdade, é por causa da presença dele na casa.

8. Estabeleça uma rotina boa
 

Os hábitos que uma pessoa tem ficam mais rígidos na velhice. Por isso, procure facilitar a vida do idoso que acorda, dorme e faz as refeições mais cedo, que vê sempre o mesmo programa na TV ou passa horas jogando paciência.

9. Estimule-o a ter um lazer
 

Quando notar que alguém da terceira idade está sem ter o que fazer, incentive-o ou convide-o a dar uma volta num parque ou na praia, visitar os amigos, fazer um curso, enfim, a se divertir e se manter em contato com outras pessoas.

10. Inclua-o
 

Chame o idoso para acompanhá-la a vários lugares (shopping, cinema, banca de jornal, padaria, mercado), principalmente se for a pé. Além da atividade física, ele se manterá informado sobre o que está acontecendo.

terça-feira, 20 de junho de 2017

IDOSOS - INFECÇÕES GERAIS

  • ODONTOGERIATRIA E INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Infecções odontogênicas complexas são aquelas, que se disseminam para espaços faciais subjacentes, podendo provocar complicações graves, como a Angina de Ludwig. Seu diagnóstico precoce e uma avaliação precisa das complicações são extremamente importantes para o sucesso do tratamento. O objetivo deste estudo foi conhecer o perfil epidemiológico de 50 pacientes internados com infecção odontogênica complexa em um hospital público de Belo Horizonte-MG, no intervalo de um ano. Dentre eles, 26 eram mulheres e 24 homens, com a média de idade A idade variou de 30 a 62 anos, com média de 31,04 anos. O período de internação foi, em média, de 6,9 dias, e o intervalo entre o início da infecção e a internação foi de 4,80 dias em média. Apenas 6% eram portadores de Diabetes Mellitus. Em 56%, os dentes causadores foram segundos e terceiros molares inferiores. Um total de 54% possuía baixa renda, mas apenas 4% eram analfabetos. Dentre os pacientes, 47 fizeram uso de algum tipo de medicamento prévio ao momento da internação hospitalar e 32,0% relataram-se automedicado. Concluiu-se que a infecção odontogênica pode atingir indivíduos de variadas faixas etárias, independente do sexo, classe econômica ou nível de instrução. A prevenção e a abordagem precoce dos casos são a melhor estratégia de tratamento.

O envelhecimento da população traz muitos desafios para a sociedade, inclusive para os profissionais de odontologia. Assim o cirurgião dentista deve estar  preparado  para  receber  os  pacientes  idosos  no consultório dentário, tomando os cuidados necessários devido às modificações orgânicas relacionadas  ao  processo  de  envelhecer  e  as  interações dos  medicamentos que estes podem fazer uso diário para controle das doenças crônicas como a diabetes  mellitus,  a  hipertensão  arterial,  a  depressão, a  artrite  reumatoide  e outras patologias com aquelas drogas que podem ser prescritas pelo dentista.

A Dipirona, analgésico tão comumente prescrito na Odontologia, quando interage  com  clorpromazina,  um  antipsicótico,  causa  aumento  das reações adversas.   O   uso   de   anti-inflamatórios   não   esteroidais  (AINES)   estão relacionados  à  atenuação  dos  efeitos  anti-hipertensivos  inibidores  de  ECA, beta-bloqueadores  e  diuréticos; potencialização  dos  efeitos  adversos  do  Lítio, efeito   anti-agregante  plaquetário  dos  anticoagulantes   e   efeitos   tóxicos   do antimetabólicos.   Os   antimicrobianos   prescritos   pelo   odontólogo em geral aumentam as concentrações sanguíneas por déficit na excreção renal do lítio, digoxina, ansiolíticos, teofilina, anticoagulantes orais e metotrexato.

Conclui-se  que  os  profissionais  odontólogos  devem  ter  o conhecimento dos padrões do uso dos medicamentos e das prescrições para os idosos, visto que   constitui   uma   medida   importantíssima para se   evitar   interações medicamentosas na  terapêutica farmacológica proposta.  Deve-se  atentar  para fármacos com baixo índice terapêutico ou que requeiram manutenção estrita de concentração sérica (ex.: digitálicos, warfarina, teofilina, lítio, imunossupressores,  etc.), pois apresentam  pequenas  diferenças  entre  as doses  terapêuticas  e  as doses  tóxicas, expondo  estes  pacientes  a  um  risco maior para desenvolver  efeitos  tóxicos  e  comprometendo, assim, a  segurança da terapêutica.
  • CONCLUSÃO:
A infecção odontogênica é um problema de saúde pública, que pode atingir indivíduos de variadas faixas etárias, independente do sexo, classe econômica ou nível de instrução. Pacientes de baixa remuneração parecem sofrer mais com problemas dentários e infecção odontogênica.

A prevenção e abordagem precoce é a melhor estratégia de tratamento. O diagnóstico correto e a modalidade de tratamento adequada podem evitar a necessidade de tratamento em nível hospitalar.


Conhecer a epidemiologia e o perfil dos pacientes de cada centro auxilia na tomada de decisões e na formulação de protocolos de tratamentos eficazes.


  •  REFERÊNCIAS:


 - ANDRADE,  E.  D. - Terapêutica  Medicamentosa  em  Odontologia - São  Paulo.
  • Revista de Cirurgia e Traumatologia Buco-maxilo-facial
  • IDOSOS - INFECÇÕES


sexta-feira, 18 de março de 2016

Smartphone apps - Por que não usá-los de forma inteligente?


Se você usa o seu smartphone apenas para checar e-mails (além de falar e mandar mensagens, obviamente), você está ficando para trás. E me refiro a coisas essenciais para a carreira como: desempenho, tempo e informação. Eleita a palavra do ano, desde 2010,  “app” é o que torna o seu smartphone uma grande ferramenta ou não. Algumas pessoas já estão por dentro desse universo, muitas outras não. 


Então, reuni neste post uma lista de de links de vários aplicativos que podem ajudá-lo a tornar-se  mais produtivo ou, pelo menos, lhe situar no robusto universo dos aplicativos.


  
Smartphone -- como usar   


Melhores aplicativos para controlar a TV usando o smartphone  

 
Como usar o celular como modem?  

Entenda como funciona um smartphone 
Usar seu smartphone de forma inteligente  

Por que as pessoas são ruins?
 
Guia para uma vida feliz, segundo os idosos – Parte I
Guia para uma vida feliz, segundo os idosos – Parte II

Pequeno Guru

quarta-feira, 30 de maio de 2018

Idosos - A difícil decisão de trazê-los para morar na sua casa

  •  Em 2009, minha mãe ficou viúva e foi morar sozinha em um sítio em Jarinu (SP). 
O tempo passou, e eu e meus três irmãos percebemos que ela corria muito riscos estando longe da família. Em 2011, ela foi morar com o meu irmão, em São Paulo. Mas, em 2013, ela teve um AVC. Aos 77, ela perdeu a mobilidade do lado direito e passou a depender de alguém para tudo, embora esteja lúcida. Quando isso aconteceu, não perguntei a ninguém o que deveria ser feito –nem para o meu marido. Apenas a levei para a minha casa. Parei de trabalhar para me dedicar inteiramente a ela. A rotina de cuidados é muito intensa. Por um ano, não aceitei ajuda. Mas meu casamento começou a dar sinais de que não aguentaria. Meu marido foi muito parceiro, mas a responsabilidade que eu tinha era tão grande, que eu só queria dormir no pouco tempo livre que sobrava. Percebi que não estava mais vivendo. Reuni meus irmãos e decidimos contratar um cuidador para ficar com ela, na minha casa, durante o dia. À noite, eu assumo. Aos finais de semana, os meus irmãos se revezam para ficar ela. Cuidar dos pais exige uma entrega emocional muito grande, mas, hoje, eu sei o que minha mãe quer só pelo olhar ou o sorriso dela”. Judite Teixeira de Souza, 58 anos, filha de Ruth Teixeira de Souza, 81 anos.

Entre os desafios da vida adulta, assistir ao envelhecimento dos pais é um dos mais dolorosos para os filhos. Às vezes, a idade significa a perda gradativa da saúde física e mental. Quando o pai ou a mãe fica sem companhia, a situação se complica. E é inevitável o impasse: como atender às necessidades do idoso, sem alterar drasticamente a rotina dele e a sua?

Levar o pai ou a mãe para a própria casa parece a alternativa mais correta, afinal, é a hora de retribuir a quem se dedicou a você a vida inteira. Certo? Em partes. “A chegada de um idoso em casa provoca mudanças em toda a família, que nem sempre está preparada, tanto em termos financeiros quanto psicológicos”, explica a psicóloga Márcia Bastos Miranda, mestre em Psicologia pela Universidade Federal de Juiz de Fora.

Pode acontecer de os familiares não poderem deixar de trabalhar para ficar com idoso em tempo integral ou, ainda, de não haver espaço em casa. Crianças muito pequenas, que já demandam atenção constante dos pais, também podem ser um impeditivo para a chegada de mais uma pessoa necessitando de cuidados.

“A junção dá certo em famílias que estejam dispostas a reorganizar a rotina para cuidar do ente querido. Até uma reforma na casa pode ser necessária para acomodar o idoso, mas depende da saúde dele”, explica a psicóloga. “É um processo que exige muita paciência dos filhos, porque o idoso, que já foi uma pessoa independente, pode reagir com agressividade, intolerância e resistência ao perceber que, agora, depende dos outros”, diz a psicóloga.

E não se trata de apenas separar um quarto da casa para um dos pais, mas de fornecer atenção e carinho para que ele se sinta acolhido e à vontade no novo ambiente. Isso significa fazer as refeições em horários convenientes para ele, desacelerar a vida social e, talvez o maior desafio de todos, se acostumar com perda de privacidade na própria casa.
  • O passado importa
A qualidade da relação entre pais e filhos nessa fase vai depender do que construíram antes. “Se a família possui laços familiares com o idoso, cultivados ao longo da vida, é possível que fique mais fácil lidar com a entrada dele na rotina familiar”, diz a psicóloga Renata Bento, perita em Vara de Família no Rio de Janeiro.

Porém, em alguns contextos, ter que cuidar do pai ou da mãe é uma tarefa bastante complexa. “Filhos que tiveram pais ausentes, ou menos afetuosos, podem experimentar sentimentos conflitantes”, diz Renata.
  • Sentir culpa é humano
O sentimento pode aparecer ao se dar conta de que não conseguirá transformar a rotina para receber o idoso em casa. Mas pode ser contornado com um planejamento bom para ambos os lados --ninguém ganha quando a chegada do idoso causa apenas atritos.

Em geral, manter o idoso na própria casa é a melhor saída, porque o ambiente familiar lhe parecerá mais seguro e agradável. Mas isso demandará uma rede de cooperação entre filhos, noras, genros e netos, já que se trata de um trabalho desgastante.

Sem disponibilidade de tempo, e com reserva financeira, a alternativa é contratar um profissional treinado para o atendimento a idosos, que estará ao lado do familiar dia e noite. Se o cuidador tiver formação técnica em enfermagem, poderá zelar também pela saúde dele. Ainda que não faça as vezes de um médico, ele será capaz de analisar as reações do paciente, no dia a dia, indicando quando é o momento de solicitar a ajuda do profissional.

Por outro lado, mesmo delegando o cuidado diário com o idoso a um terceiro, o filho deve procurar dedicar parte do seu tempo ao pai. “É importante que o idoso receba visitas regulares, de preferência diárias, mesmo que por pouco tempo, para sentir-se menos desamparado. Nessa fase, o sentimento de solidão pode tornar-se mais evidente e favorecer o adoecimento emocional”, diz Márcia Bastos Miranda.

É essencial e respeitoso perguntar a opinião do idoso, sobre como ele se sentiria melhor. Os mais velhos, como qualquer um, têm desejos, preferências e sonhos. Dentro do possível e do que for seguro para eles, é importante que suas vontades sejam respeitadas e atendidas. 
https://universa.uol.com.br/
  • Idosos - As pessoas idosas realmente necessitam de banho diário?

domingo, 26 de julho de 2015

AVÓS - Dia dos Avós (26 de julho)

 
  • Dia dos Avós (26 de julho)
Os avôs e avós são pessoas muito importantes na vida de qualquer criança. E assim como os pais e as mães eles também têm um dia especial.
  • É tão difícil ficar velho sem um motivo ...
 
Queridos Avós

 
A vocês
que nos cercam de muito carinho,
de muito amor.
Que nos fazem todas as vontades.
Que nos dão tudo sem nada pedir.
Que nos amam mais que a si próprios.
A vocês, meus queridos avós,
que Deus os abençoe cada dia mais.
Que nos dê a bênção
de sempre tê-los conosco,
nos dando muito amor,
nos passando experiências,
nos ouvindo com carinho,
nos "dengando",
nos orientando,
nos aconselhando,
nos suportando
sempre com muita paciência.
Vocês são para nós, seus netos,
um grande exemplo de experiência,
de trabalho,
de honestidade,
de paciência,
de fé,
de firmeza,
e principalmente de muito amor.
Amamos vocês...
(Sandra Mamede)


"O destino não é uma questão de sorte; é uma questão de escolha. Não é algo pelo que se espera, mas algo a alcançar".   (Willian Jennings Bryan)

Cuidando da vovó: saiba como evitar acidentes domésticos com idosos

Dia dos avós: já sabe como comemorar com os seus?

Aplicativo alerta acidentes com idosos - Repórter Brasil (noite)

O idoso no Brasil

Novos idosos, velhos desafios

Artesanato, talento e tradição na ponta dos dedos

domingo, 12 de junho de 2016

ALIMENTOS NATURAIS PARA DILUIR O SANGUE ...

  • Idosos saudáveis. Os perigos de se tomar aspirina são maiores do que os eventuais benefícios.
"Há  idosos que tomam aspirina como estilo de vida e, nesta situação, os testes demonstraram que não há benefício." 

Muitas pessoas idosas reduziram o risco de derrame submetendo-se a verificações regulares da pressão sanguínea, adotando uma dieta saudável, parando de fumar e fazendo exercícios regulares, mas há outras causas de derrames em idosos que se tornaram importantes.
  • Médicos descartam uso da aspirina para prevenção de derrames. Os benefícios do medicamento são modestos.
http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/noticia/2014/06/medicos-descartam-uso-da-aspirina-para-prevencao-de-derrames-4532181.html#

  • Medicina Alternativa, saúde e plantas medicinais
http://saude-alternativa.blogspot.com.br/2013/03/os-melhores-anticoagulantes-naturais.html 
  • Afinar o sangue Naturalmente, prevenir coágulos sanguíneos, anticoagulantes naturais
http://lasaludfamiliar.com/familia/fitness-artigos-112.htm 
  • 20 Alimentos que Melhoram a Circulação Sanguínea 
http://www.mundoboaforma.com.br/20-alimentos-que-melhoram-a-circulacao-sanguinea/ 
  • Como regular a espessura do sangue? - Melhor com saúde
http://melhorcomsaude.com/afinar-sangue/ 
  • DIETA PARA AFINAR O SANGUE: Os alimentos que previnem coágulos
http://vilaricalaboratorio.com.br/dieta-para-afinar-o-sangue-os-alimentos-que-previnem-coagulos/
  • Os melhores anticoagulantes naturais - Dicas sobre saúde
http://dicassobresaude.com/os-melhores-anticoagulantes-naturais/
  • Como Afinar o Sangue Naturalmente: 15 Passos
http://pt.wikihow.com/Afinar-o-Sangue-Naturalmente 
  • Alimentos que Ajudam a Melhorar a Circulação Sanguínea - Especialista
http://www.especialista24.com/alimentos-que-melhoram-circulacao-sanguinea/ 

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Cérebro - Como manter o cérebro sempre jovem

  • O cérebro precisa de cuidados e atenção para garantir um funcionamento suave e eficiente.

Mas, em vez de um manual de manutenção detalhado de uma máquina, tudo o que temos são conselhos vindos da comunidade científica – muitos deles contraditórios e confusos.
 

Veja aqui aquelas que têm maior suporte de estudos experimentais mais recentes.
  • Não perca a fé em suas habilidades
Temos a tendência a acreditar que a perda de memória é um problema decorrente do envelhecimento. Mas alguns lapsos – como chegar a um local e esquecer o que foi fazer ali – podem afetar jovens ou idosos com a mesma frequência e intensidade.
 

Por isso, não deveríamos nos apressar em assumir que tudo é culpa da idade, já que dúvidas podem ser uma espécie de autoprofecia.
 

Nos últimos dez anos, Dyana Touron, da Universidade da Carolina do Norte, descobriu que com a idade, temos a tendência de perder a confiança nas nossas habilidades mentais, mesmo quando elas estão funcionando perfeitamente. O resultado é que acabamos dependentes de “muletas”, como o GPS do carro ou a agenda do celular.
 

Mas, ironicamente, ao não nos colocarmos diante de desafios, podemos acelerar nosso próprio declínio mental. Portanto, se você se encontrar diante de uma porta não sabendo onde deveria estar, veja a situação como uma oportunidade para forçar um pouco mais a memória.
  • Proteja seus ouvidos
A mente sofre se for isolada dos cinco sentidos. E a perda auditiva parece detonar a perda da massa cinzenta do cérebro, provavelmente por colocar uma ênfase na atenção e por nos bloquear de estímulos úteis. O problema aumenta em 24% o risco de atraso cognitivo durante um período de seis anos, segundo um estudo recente.
 

Assim, qualquer que seja a sua idade, vale a pena ter consciência das situações que poderiam estar acelerando a deterioração da audição. Escutar música em alto volume por apenas 15 segundos por dia já é suficiente para prejudicar os ouvidos. Secadores de cabelos e aspiradores de pó são outras companhias ruins para os ouvidos.
  • Aprenda um novo idioma ou a tocar um instrumento

Em vez de dedicar vários minutos do dia a algum passatempo ou aplicativo que promete “treinar seu cérebro”, que tal tentar um exercício mental mais ambicioso, como aprender a tocar um instrumento ou falar uma nova língua?
 

Ambas as atividades requerem uma ampla gama de habilidades, exercitando a memória, a atenção, a percepção sensorial e o controle de motricidade enquanto você tenta executar uma nova canção ou pronunciar os sons estranhos de novas palavras.
 

Os benefícios tendem a durar até a idade avançada. Um estudo publicado no ano passado descobriu que músicos têm 60% menos chances de desenvolver demência do que as pessoas que não tocam instrumentos. 

Outra pesquisa mostrou que falar outro idioma pode atrasar em cinco anos o diagnóstico do mal de Alzheimer.
 

A aprender uma nova atividade que envolva movimentos físicos parece ser particularmente eficaz, como mostrou um estudo recente com pessoas que combateram a perda de memória aprendendo a pintar.
  • Modere na comida porcaria
A obesidade pode prejudicar o cérebro de muitas maneiras. O acúmulo de colesterol nas artérias pode restringir o fluxo sanguíneo para o cérebro, deixando-o sem os nutrientes e o oxigênio que ele precisa para funcionar bem.
 

Além disso, os neurônios são bastante sensíveis ao hormônio insulina, produzido pelo pâncreas. Comer alimentos doces e calóricos com frequência pode embaralhar a liberação da insulina, dando início a uma reação em cadeia que leva à produção de placas letais que podem se acumular no cérebro.
 

A boa notícia é que certos nutrientes – como o ômega 3 e outros ácidos graxos, e as vitaminas D e B12 – parecem ter um efeito “limpante” e reduzem os prejuízos provocados pela idade no cérebro.
 

Isso pode explicar por que idosos que sempre mantiveram uma dieta tipicamente mediterrânea – à base de peixes, legumes, verduras e baixo teor de gordura – tendem a mostrar as mesmas habilidades cognitivas que pessoas sete anos mais novas.
  • Concentre-se no corpo
 Gostamos de fazer uma distinção clara entre o corpo e a mente, mas, na realidade, estar em boa forma física é uma das melhores maneiras de manter o cérebro funcionando bem.
 

A atividade física não só estabelece um melhor fluxo sanguíneo para o cérebro, mas também libera uma grande quantidade de proteínas que ajudam a estimular o crescimento e a manutenção de conexões neurais.
 

Os benefícios são notados desde o berço: crianças que vão a pé para a escola costumam tirar melhores notas, enquanto idosos que fazem caminhadas regulares – mesmo que não sejam vigorosas – têm mais concentração e memória.
  • Não deixe de viver a vida
Se todas essas mudanças de rotina parecem algo difícil de adotar, saiba que uma das melhores maneiras de proteger o cérebro dos efeitos do tempo é socializar. O ser humano é uma criatura social, e nossos amigos e parentes nos estimulam, nos desafiam a ter novas experiências e nos ajudam a descarregar o estresse e as mágoas.
 

Surpreendentemente, um estudo com voluntários com idades em torno de 70 anos mostrou que os mais ativos socialmente tinham 70% menos chances de experimentar um declínio cognitivo em um período de 12 anos, em comparação com aqueles com uma vida mais reclusa. Da memória e da atenção à velocidade de processamento mental, tudo parece se beneficiar do contato regular com outras pessoas.
 

Ou seja, não há uma fórmula mágica única para treinar o cérebro. As pessoas que envelhecem melhor têm um estilo de vida que incorpora um pouco de tudo: uma alimentação variada, atividades estimulantes e um círculo de amigos queridos. Uma receita que também vale para quem quer ter uma vida feliz e saudável.

domingo, 21 de junho de 2015

RESPEITO É BOM E É DISTO QUE EU GOSTO E PRECISAMOS ...

  • Respeito é bom e eu gosto
por João do Amor (http://www.joaodoamor.com.br/2011/02/respeito-e-bom-e-eu-gosto.html)


O que você entende sobre gente? Qual o valor que você costuma dar ao ser humano? E o seu grau de respeito com os outros, independente de idade; de zero a dez, qual é? Você tem a mania de apelidar as pessoas por elas terem algo em si, considerado por você, como sendo um defeito? E o que você sente quando alguém te chama por um apelido que não te agrada muito? O que você sente vontade de responder na hora? Quais os tipos de xingamentos que você tem vontade de soltar? Já parou algum dia em sua vida, pra pensar sobre essas questões?
Eu penso muito sobre elas. Penso porque já vi situações inconvenientes que não agradaram aos meus olhos. Brincar é diferente de humilhar. Apelidar com o consentimento da vítima tem um sentido. E mesmo assim, quando o apelido é dito de uma maneira que gera um duplo sentido, causa uma ofensa que pode se transformar em outro tipo de sentimento. Um sentimento de revolta, por exemplo.
Tem uma frase que sempre ouço: “Respeito é bom. E eu gosto”.
Já a ouvi sair da boca de muita gente. Gente que acredita que o ser humano não deve ser tratado como lixo. Às vezes, até soa como radical. Você entende, ao ouvir tal frase, que a pessoa incomodada é chata, antipática... Mas não é bem por aí. Respeitar os outros faz parte da educação familiar. Se você aprende, dentro da sua casa, bons modos, esse item também está incluso na lista de tratamento para com o próximo. É que quando o respeito existe a relação entre os seres humanos tem um sentido maior de união e veracidade.
Sempre tive em minha mente que não interessa a idade que a pessoa tenha. De criança a adulto, devemos tratá-los bem. Dessa forma ganhamos consideração, carisma e muita sinceridade. Ou seja, nos tornamos pessoas melhores e transmitimos aos outros uma paz de espírito.
 Eu amo o ser humano. Gosto de ouvir suas histórias. Presto atenção em cada palavra que é posta pra fora fluentemente. E, muitas vezes, me faço perguntas sobre o que ouço. Também gosto de falar sobre mim quando tenho oportunidade, principalmente quando confio. Há momentos em que sinto vontade de desabafar e ouvir a opinião de alguém que sei que presta atenção em mim. É muito bom.
Em muitos momentos queremos apenas que alguém nos dê atenção e que nos faça sentir o quanto somos valorizados. Sei que tenho algo especial em mim que poucas pessoas podem notar e a poucas eu deixo me mostrar. Todas as pessoas gostam de ser elogiadas mesmo que suas ações sejam as mais simples. Como é bom receber elogios! É uma harmonia. Sintonia de paz faz bem ao ego e torna o ser melhor em tudo que somos e podemos ainda ser.
E ainda digo que as coisas não são sempre como parecem ser. Deixamos de ver com os olhos da mente e da alma. Apenas vemos aquilo que está na nossa frente.  Eu descobri que as pessoas com quem convivemos podem nos dar muitos motivos para nos deixarem tristes. Mas eu posso dar a mim mesmo muitos motivos para estar feliz comigo. Esses motivos eu os encontro em mim no que há de mais especial e, que poucos sabem, mas eu sei o que tenho de especial e sei que quem se faz especial jamais será lembrado com angustias!!!
É sempre com a intenção de respeitar o próximo que continuo dando seguimento a minha vida. Lógico que brinco e gosto que tirem brincadeira comigo, mas, de preferência nos momentos certos. Não sou aquela pessoa que vive o tempo todo de cara fechada e mal humorada. Pelo contrário, sorrio o tempo todo. Gosto de alegria.
Contudo, é bom respeitar o jeito de cada um. Não tentar passar por cima dos limites de quem não deseja isso, significa ter consideração pelo outro. Portanto, fica aqui o meu pedido: não faça com o outro aquilo que você não quer que façam contigo. Amar o nosso irmão e desejar-lhe o bem, acima de tudo, é o que devemos fazer com muito amor.  


  • Respeito pelos idosos é bom e eu gosto
    por Cristiana Passinato (http://www.gostodeler.com.br/materia/10619/respeito_e_bom_e_eu_gosto.html)

    Em salas de aula, em locais públicos, em estabelecimentos tais como bancos, lotéricas, dentre outros, tenho reparado a falta de zelo com os idosos.
    Angustia ver tais jovens, adolescentes e até adultos mais jovens que muitos elementos da terceira idade.
    Os tais indivíduos olham com desprezo e falam de uma forma tão desprezível, quando não violenta.
    A pergunta é se essa criatura pensa que não vai nunca envelhecer?
    Será que não imagina como seria sua vida na dita melhor idade se convivendo com tais tipos de trato?
    Por ter contato com voluntariado percebia que ao chegarem em idades mais avançadas, os senhores eram muito deixados de lado por parentes e até mesmo em ações de voluntariado, até porque as ações com idosos levavam a lugares não muito bonitos, a mídia não daria destaque e o pior era averiguar o que se falava: “cheira mal lar de idoso, eles são trabalhosos, malucos e chatos”.
    Via-se tanto mau trato, abandono, e carência no olhar desses “velhinhos” que realmente trancafiados e não tratados de perto pelos seus filhos e netos, que muitas vezes muitos deles fizeram muito pelos seus, por certo enlouqueceriam.
    Dói saber que posso ficar mais velha e ser completamente abandonada por uma geração que nada valoriza aos seus mais velhos.
    Onde essa geração acha que vai parar com esse desrespeito e rei na barriga?
    O que pensam que sabem da vida para esnobar e até darem lições de moral em muitos desses senhores que dão o tempo inteiro lições de vida se ao termos mais paciência os ouvimos?
    Tanto se tem a aprender com eles, os nossos vovozinhos e vovozinhas?
    Melhor idade é pra se cuidar bem, acarinhar e curtir.
     

    domingo, 15 de maio de 2016

    NEGÓCIOS - Pequenas Empresas e Grandes Negócios


    • Pequenas Empresas e Grandes Negócios

    • Empresário investe em 'hobby' e cria mini-hortas para apartamentos

    http://g1.globo.com/economia/pegn/videos/t/edicoes/v/empresario-investe-em-hobby-e-cria-mini-hortas-para-apartamentos/5025523/

    • Barraquinha de churros ganha 'banho de loja' e tem versão inovadora

    http://g1.globo.com/economia/pegn/videos/t/edicoes/v/barraquinha-de-churros-ganha-banho-de-loja-e-tem-versao-inovadora/5009542/

    • Aprenda a vender cachorro-quente como ninguém

    http://g1.globo.com/economia/pegn/videos/t/edicoes/v/aprenda-a-vender-cachorro-quente-como-ninguem/4993675/

    • Jovem empresário do Rio cria rede de fast food vegetariana

    http://g1.globo.com/economia/pegn/videos/t/edicoes/v/jovem-empresario-do-rio-cria-rede-de-fast-food-vegetariana/4962859/

    • Estudante do RN cria aparelho que monitora consumo de energia

    http://g1.globo.com/economia/pegn/videos/t/edicoes/v/estudante-do-rn-cria-aparelho-que-monitora-consumo-de-energia/4946608/

    • Com maior poder de consumo, idosos são o novo alvo de empresários do Brasil e do mundo

    http://g1.globo.com/economia/pegn/videos/t/edicoes/v/com-maior-poder-de-consumo-idosos-sao-o-novo-alvo-de-empresarios-do-brasil-e-do-mundo/4946605/

    • Totens para carregar celular fazem sucesso em shoppings

    http://g1.globo.com/economia/pegn/videos/t/edicoes/v/totens-para-carregar-celular-fazem-sucesso-em-shoppings/4930664/

    • Empresários apostam na tecnologia para deslanchar negócios

    http://g1.globo.com/economia/pegn/videos/t/edicoes/v/empresarios-apostam-na-tecnologia-para-deslanchar-negocios/4928602/

    • Veja dica de como abrir o próprio negócio com pouco dinheiro para investir

    http://g1.globo.com/economia/pegn/videos/t/edicoes/v/veja-dica-de-como-abrir-o-proprio-negocio-com-pouco-dinheiro-para-investir/4928603/

    • 448 ideias de negócios para você empreender em 2016

    http://revistapegn.globo.com/Empreender/noticia/2015/12/448-ideias-de-negocio-para-voce-empreender-em-2016.html

    • 15 ideias de negócios para montar em casa
    • Existem formas simples de ganhar dinheiro trabalhando dentro da própria residência. Confira

    http://revistapegn.globo.com/Como-comecar/noticia/2015/02/15-ideias-de-negocios-para-montar-em-casa-home.html

    • 5 dicas para faturar com um canal no YouTube

    http://revistapegn.globo.com/Dia-a-dia/noticia/2015/04/5-dicas-para-faturar-com-um-canal-no-youtube.html

    sexta-feira, 27 de julho de 2018

    Idosos e Jovens - Como lidar com gerações diferentes da sua

    • É bem antiga e cansativa a retórica que envolve os conflitos de gerações na condução dos negócios e da vida empreendedora. 
    Repleta de chavões e clichês, ela embala uma ruptura de diálogo perigosa, potencializando preconceitos, desconhecimento e fatalmente emitindo uma mensagem subliminar (por vezes explícita) desmerecendo gerações compostas por profissionais mais maduros.

    Desconectada da realidade e míope na mínima observação cotidiana, pois desconhece exemplos de prodígios sempre presentes em todas as gerações, com muitos remanescentes ainda bem ativos com mais de sete décadas bem vividas.

    E pior, sua prática é recorrente e cíclica, sempre promovendo a geração mais recente como a mais preparada e melhor talhada para o presente e o “futuro”. Mas isso não é de hoje, sempre foi assim, questionemos nossos avós, por favor. O resultado disto é o equívoco onde a geração do ‘momento” em breve será a geração “ultrapassada” e “velha”, cuja contribuição “obsoleta” deve ser esquecida.

    Recentemente visitei um site sobre um fundo de venture com capital focado em startups, que entoava logo no início a seguinte inscrição “aqui não valorizamos a experiência”. Li aquilo e achei tão pueril que acabei rindo sozinho, e me segurei muito para não continuar rindo quando a reunião começou.

    Saiba como lidar com gerações diferentes da sua – valendo para todos obviamente, pois também existem muitos idosos maduros e experientes que não perderam o bonde da evolução e seguiram atualizados com todas as inovações tecnplógicas hoje existentes.

    Como lidamos com isso?

    Sempre que for encarar uma discussão ou debate com profissionais de uma geração muito diferente da sua, prepare-se com argumentos concretos. A racionalidade vale por mil palavras defendendo a sua experiência ou o sobre o quanto você é inovador e atualizado;

    Saiba escutar com paciência os argumentos que aparentemente são divergentes. E com o mesmo cuidado exponha a sua discordância, quando houver. Neste contexto fique livre de emoções ou de retóricas cansativas. E por fim, lembre-se sempre de que não existem “donos da verdade” ou “opositores malvados”, mas apenas pessoas com bagagens diferentes que precisam somar, contribuir conjuntamente e conviver com discordâncias;

    Evite estigmatizar seus interlocutores e ofereça no lugar disso maturidade e empatia, compreendendo que a experiência vale muito sim, mas que as novidades que as gerações mais recentes trazem são imprescindíveis para processos e dinâmicas de trabalho calibradas, e adequadas à realidade;

    Cultive a sua autoconfiança de forma a ter coragem estocada suficiente para voltar atrás ou reconhecer equívocos na sua abordagem. Essa atitude suaviza os inevitáveis embates profissionais, ajuda a construir laços sólidos de parceria e confiança e pode derrubar grandes barreiras;

    Deixe a vaidade de lado, sendo grande aos 21 ou aos 70 anos. Atue portanto com respeito e consideração, absorvendo a experiência e se alimentando do novo em um processo contínuo de crescimento.





    quarta-feira, 5 de outubro de 2016

    Amor incondicional


    Eu já participei ativamente na luta pela proteção dos animais, e na época eu ouvi algumas perguntas e afirmações como estas: “Tanta criança na rua e você alimentando cachorro!”
     

    “Eu acho falta do que fazer, você precisa arrumar um filho”! “Cuidar de bichos é coisa de gente carente”. Estas são as frases menos agressivas e acredito que somente quem vive ligado a uma ONG como eu já fui, ou quem é protetor independente, saiba do que eu estou falando.
     

    Já me questionei muitas vezes por que os ativistas sofrem tantas críticas. O que observei é que elas costumam vir sempre de pessoas incomodadas, mas de pouca preocupação com o que não seja relacionado a si mesmas, nunca são militantes de causa alguma e, apesar de criticarem a nossa atividade, nunca eram pessoas que ajudavam nem crianças, nem idosos, nem ninguém. Pareciam apenas incomodadas.
     

    Nos dias de hoje, as ONGs de proteção animal têm uma representatividade cada vez maior na sociedade. As novas gerações já se conscientizaram que podem viver sem ingerir carne, e algumas não utilizam nada que seja de origem animal. Eu acredito que seja o ser humano evoluindo, se compararmos os hábitos da nossa espécie na Idade Média, por exemplo.
     

    Mas de onde vem esse amor? Sim, amor, e talvez por isso seja loucura. Amor e loucura caminham juntos (leiam o mito de Eros e Psiquê - http://www.infoescola.com/mitologia-grega/eros-e-psique/). Acredito que eu não tenha que me estender descrevendo a imensidão do meu amor pelos animais – quem já se permitiu amar e ser amado por um deles sabe do que eu falo; quem não se permitiu, ainda é tempo. A verdade é que esse amor pode nos trazer cura, paz, felicidade e não há nada mais gratuito do que a relação afetiva com um animal.
     

    Além de já terem nos provado serem ótimos companheiros, os animais auxiliam na cura dentro dos hospitais, na reabilitação nos centros de equoterapia, e nos mostram que podem amar livremente, sem cobrar quase nada em troca, a não ser o próprio amor. Mesmo seres humanos que ainda não aprenderam a amar acabam se rendendo quando a relação é com um animal de estimação – que como o próprio nome diz, é feito para se estimar. É como se disséssemos ao nosso cérebro: “dele eu posso gostar”. Não há dor na relação com o animal, a não ser a dor da perda, por isso muitos humanos a preferem, principalmente o que sofreram alguma decepção com a raça humana.
     

    Para nós, psicólogos, a relação e o afeto pelos animais só traz benefícios. De uma forma geral, as crianças que crescem com animais de estimação desenvolvem com mais competências as relações e a comunicação, tendo isso efeitos diretos na sua autoestima. Os animais tornam-se companheiros fiéis e confidentes, parceiros de jogo e brincadeiras e gostam quase “sem limites” dos seus donos. Com os seus animais de estimação, as crianças partilham alegrias e tristezas, medos, raivas e desgostos, bem como os seus próprios pensamentos. Além disso, só a própria textura dos animais (o pelo fofo que lhes faz lembrar aquele urso de pelúcia que tanto gostavam) é muito calorosa.
    carinho dos animais
     

    Penso que tanto as pessoas como os animais podem ganhar muito a partir de uma convivência harmoniosa. Os estudos mais recentes têm demonstrado que existem vários benefícios dos animais de companhia para o bem-estar geral, o desenvolvimento psicológico, social e a qualidade de vida das pessoas.
     

    Tudo indica que a interação com animais de companhia provoca nas pessoas resultados fisiológicos, psicológicos e sociais. Por exemplo, as pessoas com animais de companhia apresentam menor número de visitas a médicos e gastos mais baixos com medicação. Apresentam, também, níveis de solidão, depressão e ansiedade mais baixos. Verifica-se, ainda, que os animais de companhia funcionam como facilitadores sociais e de integração para crianças, idosos e pessoas portadoras de deficiência. Estes são apenas alguns resultados encontrados nas centenas de estudos que já foram realizados por psicólogos, psiquiatras e médicos.
        

    “Chegará um dia no qual os homens conhecerão o íntimo dos animais; e nesse dia, um crime contra um animal será considerado crime contra a humanidade.” - Leonardo da Vinci
    • Viviane Batistella