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quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Sonhos - Somos do tamanho de nossos sonhos.

 
Nós somos do tamanho de nossos sonhos. 

É isso aí: quem pensa pequeno, sempre vai ser pequeno. Quem pensa que vai dar errado, já fracassou.
    Mas quem já se imagina com a meta atingida, já venceu. Quem faz a sua parte e dá o melhor de si, sem prejudicar os demais, merece sempre chegar lá. Seja aonde for que alcance o seu desejo.

    Dizem que o otimista é aquele que, porque acha que a rosa é mais bonita que o repolho, dará uma sopa muito melhor. Exageros à parte, me coloco ao lado dos que sempre esperam o melhor depois de dar o melhor de si. 

    Frase de Winston Churchil: quem falha em planejar, planeja falhar.
     


    Faça uma reflexão do que realmente quer. Depois coloque num papel três metas: uma profissional, uma pessoal e outra material. Deixe num local onde você possa ler todos os dias quando se levantar e imagine-se na cena com o sonho já realizado. O prazo para a concretização está diretamente relacionado com você fazer a tua parte neste projeto.

    terça-feira, 29 de maio de 2018

    Combustível e a falta de grana - Lazer de graça

    • A falta de combustível e a falta de grana estão atrapalhando o descanso do fim de semana? 
    Não é preciso gastar muito dinheiro nem pegar o carro para se divertir e descansar. 
    • Veja estas ideias e aproveite!
    01) Ponha as séries em dia
    Aproveite para assistir àquelas séries sobre a quais todos estão comentando e você não teve tempo para ver.

    02) Visite um museu
    Aproveite o dia de entrada gratuita. Em São Paulo, aos sábados é possível conhecer, de graça, a Pinacoteca, o Museu da Imigração e o Museu de Arte Sacra, por exemplo.

    03) Faça um passeio de bicicleta
    Além de um ótimo exercício, é uma boa maneira de conhecer a sua cidade.

    04) Caminhe
    E por falar em conhecer a cidade, caminhar é uma excelente maneira de olhar as coisas por um outro ângulo. De carro ou no transporte público, deixamos de reparar em muitos lugares interessantes.

    05) Aventure-se na cozinha
    Selecione receitas na internet e prepare alguma receita diferente.

    06) Faça um piquenique
    Ou aproveite o que tem na geladeira e na despensa, pegue uma toalha de mesa e vá para o parque mais próximo. Ou estenda a toalha na varanda ou no quintal mesmo.

    07) Dance
    Selecione músicas de que gosta, relaxe e dance sem se preocupar se está no ritmo!  

    08) Organize a casa
    A casa está entulhada de bagunça e coisas velhas? Dê uma geral e aproveite para doar o que não usa. Ou faça um dinheiro vendendo pela internet.

    09) Solte a voz
    Mesmo que não tenha o aparelho em casa, é possível encontrar vários canais de karaokê no Youtube.

    10) Reveja alguém querido
    Faz tempo que não vê aquela pessoa querida? Faça uma visita ou convide para um chá na sua casa.

    11) Aprenda a meditar
    Pela internet, é possível encontrar vários artigos e vídeos que ensinam a meditar.

    12) Leia um livro inteiro
    Você já experimentou começar e terminar um livro num só dia?
    • Correlatos:
    Eólica - Energia eólica versão sem ventos

    • A turbina eólica sem hélices

    • Como fazer Biodiesel em casa parte 1 

    • Como fazer Biodiesel em casa parte 2 

    • Como fazer Biodiesel em casa parte 3

    • Como fazer Biodiesel em casa parte 4 

    domingo, 8 de abril de 2018

    Palavras e o seu poder - Mude suas palavras e mude nosso mundo.


    •  O Poder das palavras - O Cego e o Publicitário
    Sou cego. Por favor me ajude.

    Mude suas palavras e mude o mundo.

      É um lindo dia e eu não posso vê-lo...
    • Suas palavras estão carregadas, assim como seu bondoso espírito fraterno, de diamantes, porém brutos. Uma boa pausa para meditação sobre os verdadeiros valores da vida o farão ESCOLHER O BEM, o que vale a pena para todos.  


    terça-feira, 16 de janeiro de 2018

    Viver Bem Eu Preciso - (É PRECISO SABER VIVER)

    • O ânimo tranquilo de um justo pode descobrir mais coisas que todos os sábios. (Sófocles )
    “Quem espera que a vida Seja feita de ilusão Pode até ficar maluco, ou morrer na solidão. É preciso ter cuidado para mais tarde não sofrer. Toda pedra do caminho você pode retirar, numa flor que tem espinhos você pode se arranhar“ ...
    Nos dias de hoje é muito difícil encontrar uma pessoa que viva bem. Quando se fala em viver bem as pessoas pensam que isto significaria ter dinheiro para comprar o que quisermos, ter um casarão, carros, bens materiais... Estão enganadas! Muitas pessoas têm muito dinheiro e tudo o que desejaram, porém não são felizes, pois sabem que viver bem não depende unicamente disso.
     
    Viver bem é ter alegria, ânimo, paz de espírito, fazer aquilo que gosta, ser livre de preocupações e aborrecimentos. Se você acha que é impossível viver assim é porque não conhece a verdadeira paz interior. O que você conhece são ensinamentos errados tanto da mídia quanto de igrejas que ensinam as pessoas a viverem iludidas e sempre inconformadas.
     
    Muitos estão cheios de problemas em suas vidas, mas não deixam de fazer mal nem de julgar os outros.  Muitas pessoas tratam mal umas às outras, são orgulhosas, humilham e pisam os mais simples e por isso não conseguem conviver bem.
     
    Hoje o que mais vemos no mundo é a falta de amor e respeito pelo próximo: as pessoas quando passam umas pelas outras, ao invés de darem “bom dia,” cumprimentarem-se, olham-se sisudos, com desprezo, como se um fosse culpado pelo sofrimento do outro. O ser humano anda com o semblante feio e isso é o reflexo da falta interna de amor-próprio. Amar primeiro a si próprio, o resto será apenas rastro de felicidade. Se você tem o coração cheio de raiva, rancor e inveja, como poderá ter um semblante bonito e olhar as pessoas com amor?
     
    Por causa da falta de amor os seres humanos não se toleram mais; os casais vivem desunidos; os irmãos vivem brigando; os parentes se tornam os piores inimigos; os colegas são falsos e querem se aproveitar uns dos outros; as pessoas não têm paciência no trânsito, nas filas, em casa. Ou seja, em nenhum lugar as pessoas encontram paz ou se dão bem uma com as outras. Será que aprendemos isso em filmes e novelas?

    SOMOS DOUTRINADOS, diretamente, pela MIDIA TELEVISIVA.
     
    A tendência é que as coisas piorem ainda mais, pois as novas gerações se comportarão ainda pior, pois a corda sempre puxa a caçamba. Vemos jovens sem educação e respeito pelos mais velhos. Tipo: se uma pessoa idosa ou grávida entra no ônibus, não se levantam mais, como outrora, para ceder, voluntariamente, o lugar, simplesmente, debocham das pessoas, ou as ignoram. Até em desenhos na Tv já vemos alguns ensinando bullying, como se isso fosse engraçado e natural.
     
    Nas escolas as crianças põem apelidos umas nas outras e já aprendem a desprezar umas as outras. Tudo isso é falta da educação que deveriam receber em casa, falta amor em seus corações. Mas como poderão ser boas pessoas se seus próprios pais são ignorantes, soberbos e sem educação?  Não responda mal, seja qual for a situação, não xingue e não se aborreça. Conte até dez, é sempre preciso saber se controlar. Cumprimente as pessoas, não despreze ninguém. Se alguém precisar da sua ajuda, ajude sem esperar nada em troca. Se alguém te fizer algum mal, mesmo involuntariamente, não deixe sua natureza humana ter raiva dessa pessoa. Lembre-se que você também comete erros com os outros, mesmo sem querer. Não fale mal dos outros, não seja falso nem maltrate as pessoas, não seja grosseiro.
     
    Se a nossa maneira de viver agrada aos outros é sinal que o profeta estava certo: gentileza gera gentileza. Absolutamente certo.
     
    Muitos de nós vivemos preocupados com contas a pagar, pois não sabemos administrar nosso próprio dinheiro. Gastamos muito mais do que recebemos e por isso somos obrigados a pegar empréstimos com os outros ou com financeiras onde imperam juros muito altos. Mas alguém desesperado, nunca achará outra saída. Tivemos muita compulsão de comprar e acabamos gastando nosso suado dinheirinho com futilidades. 

    Compramos coisas, na maioria das vezes parceladas, passamos sufoco para pagar coisas que, daqui há algum tempo, nem usaremos mais, porém o que realmente precisamos comprar para nossa casa ou para nosso bem-estar, não compramos nunca.
     
    Outros economizam tanto dinheiro, que vivem sempre fazendo contas e controlando cada centavo. isso faz surgir inflação e desencadear uma falsa crise nacional, pois, se ninguém investir, não haverá empregos para ninguém, daí surge a recessão. Isto faz com que soframos e vivamos preocupados, estressados, pensando que nosso dinheiro não vai ser suficiente para nada. Ledo engano.
     
    Façamos girar novamente a roda presa da economia, invistamos para sermos investidos, apliquemos para sermos aplicados, trabalhemos para gerarmos trabalhos.
    •  Gentileza gera mais gentileza

    quinta-feira, 3 de agosto de 2017

    Egoismo fora! - Perdido o amor-próprio, fica sempre o amor da comunidade.

    • A Cidade do Sol - Tommaso Campanella (RESUMO)
    Tommaso Campanella nasceu em Stilo, no dia 5 de Setembro de 1568. Ainda muito jovem, já se revelava em seu espírito o pendor para a filosofia. Seu pai, contrariando-lhe a vocação, quis fazer dele um jurista, ao que Campanella se opôs tenazmente. Sua primeira obra foi a Philosophia Sensibus Demonstrata, que lhe valeu a acusação de heresia. Tendo deixado o convento em que iniciara os estudos, empreendeu uma viagem pela Itália, através da qual ficou conhecendo os homens mais ilustres do seu tempo.

    Voltando a Stilo e sempre preocupado em operar uma reforma que servisse para enfraquecer o domínio da autoridade, Campanella iniciou sua atividade política tentando organizar uma conspiração contra o despotismo espanhol. Isso o levou ao cárcere, onde permaneceu vinte e sete anos. Libertado em 1626, seguiu para Roma, onde foi bem recebido pelo papa Urbano VIII. Logo, porém, tornou-se alvo de novos ataques e, perseguido, foi obrigado a fugir para a França. Morreu em Paris, em 1639.


    Mártir do livre pensamento, Campanella ocupa, também como filósofo, um lugar importante entre os grandes homens de sua época. Suas obras, quer o Prodromus Philosophiae Instaurandae, quer os Dogmata Universalis Philosophiae, quer a Realis Philosophiae Partes Quatuor, oferecem aspectos doutrinários que, embora discutíveis, não deixam de ser extremamente interessantes.
     

    A Cidade do Sol é a mais popular das obras de Campanella. Essencialmente idealista, está no mesmo plano da Utopia, de Thomas More, e da República, de Platão. Sem entrar na apreciação do sistema proposto por Campanella, é forçoso reconhecer em A Cidade do Sol uma das obras-primas da literatura universal.
     
    "A Cidade do Sol, no pensamento de seu autor, Tommaso Campanella, é uma comunidade ideal a ser governada por homens iluminados pela razão; todo o trabalho de cada um era destinado ao patrimônio comum. Propriedade privada, riqueza indevida e também a pobreza não existiriam, porque a nenhum homem seria permitido ter mais que o necessário. O autor imagina uma cidade ideal, sem hierarquias, na qual todos trabalham e as várias funções são adequadamente repartidas. É abolida toda habitação separada, a família e tudo que alimenta o egoísmo; o bem individual é subordinado ao bem da comunidade. Escritor, nasceu em 5 de setembro de 1568, em Stilo, província da Calábria (Itália); morreu em Paris, no dia 21 de maio de 1639. A Cidade do Sol, é a mais celebrada de suas obras."
     

    O terceiro triúnviro é o Amor, que tem o primeiro papel no que diz respeito à geração. Sua principal função é que a união amorosa se realize entre indivíduos de tal modo organizados, que possam produzir uma excelente prole. Escarnecem de nós por nos esforçarmos pelo melhoramento das raças dos cães e dos cavalos, e nos descuidarmos totalmente da dos homens. Ao seu governo está submetida a educação das crianças, a arte da farmácia, como também a semeadura e a colheita dos cereais e das frutas, a agricultura, a pecuária e a preparação das mesas e dos alimentos.  
    Em suma, o Amor regula tudo quanto se refere à alimentação, ao vestuário e à geração, como também os numerosos mestres e mestras incumbidos desses misteres. Esses três tratam de todas essas coisas em colaboração com o Metafísico, sem o qual nada se faz. E assim a república é governada por quatro, mas, em geral, onde propende a vontade do Metafísico. Mas, diga-me, amigo: os magistrados, as repartições, os cargos, a educação, todo o modo de viver é mesmo o de uma verdadeira república, ou o de uma monarquia ou de uma aristocracia?   
      
    ALM. - Aquele povo ali se encontra vindo da Índia, por ele abandonada para livrar-se da desumanidade dos magos, dos ladrões e dos tiranos, que atormentavam aquele país. Todos determinaram, então, começar uma vida filosófica, pondo todas as coisas em comum. E, se bem que em seu país natal não esteja em voga a comunidade das mulheres, eles a adotaram unicamente pelo princípio estabelecido de que tudo devia ser comum e que só a decisão do magistrado devia regular a igual distribuição. As ciências e, em seguida, as dignidades e os prazeres são comuns, de forma que ninguém pode apropriar-se da parte que cabe aos outros. Dizem eles que toda espécie de propriedade tem sua origem e força na posse separada e individual das casas, dos filhos, das mulheres. Isso produz o amor-próprio, e cada um trata de enriquecer e aumentar os herdeiros, de maneira que, se é poderoso e temido, defrauda o interesse público, e, se é fraco, se torna avarento, intrigante e hipócrita. Ao contrário, perdido o amor-próprio, fica sempre o amor da comunidade.   

      
    G.-M. - Então, ninguém terá vontade de trabalhar, esperando que os outros trabalhem para o seu sustento, de acordo com a objeção de Aristóteles a Platão.
    • A Cidade do Sol – Tommaso Campanella (Epub)
    • A Cidade do Sol – Tommaso Campanella  (Pdf)


    quinta-feira, 11 de maio de 2017

    Pensamentos - Modifique-os e mude quem você é ...

    • Críticas a você mesmo.
    Não seja demasiado cruel consigo mesmo… Todo mundo erra, não existe ninguém perfeito. Acredite! Tente fazer sempre o seu melhor e, mesmo falhando, não deixe que isso te derrube. Reconheça os seus erros, acertos e se prepare para o próximo round!
     
    Às vezes, quando pensamos muito na vida, encontramos sempre novos problemas. Não perca tempo refletindo sobre “o que fazer” ou “como fazer”, mas apenas viva! Simplesmente deixe a sua vida acontecer.
    • Pense bem e mude sua vida.
    Nosso cérebro muda, segundo o que fazemos, pensamos e sentimos.
     
    A pedra preciosa não pode ser polida sem fricção, nem o homem aperfeiçoado sem provação. (Confúcio)
     
    "Antes, acreditava-se que a pessoa só perdia neurônios durante algumas fases da vida. Agora, vemos que podem brotar em qualquer fase, e determinadas atividades fazem a estrutura do cérebro mudar."
     
    Isso significa que o cérebro adulto também é plástico, capaz de ser moldado". Não é só a meditação que é capaz de mudar a estrutura do cérebro.
     
    Outros estudos já mostraram que o aprendizado de novas habilidades podem levar a alterações na massa cinzenta, disse Britta Hölzel, autora da pesquisa.
     
    "Essas mudanças não são específicas para a meditação. O cérebro é plástico, e eu diria que ele muda com tudo que fazemos."
     
    Durante a atividade física, por exemplo, são liberadas substâncias que estimulam o crescimento neuronal, diz a neurologista Sonia Brucki.
     
    O aprendizado de novos conhecimentos também leva a essa reação. "Um outro exemplo é em caso de derrame. As regiões adjacentes à lesão podem se moldar para compensar essa perda", diz a neurologista.
     
    No entanto, não se sabe se essas mudanças são temporárias. Um estudo afirma que alterações na estrutura do cérebro podem durar apenas algumas semanas.
     
    Logo depois, os tecidos voltam ao estado normal. Portanto, para que as modificações durem, o cérebro precisa de constante estímulo”.
    O cérebro precisa de estímulos constantes. De acordo com estes estímulos ele se transforma e se "molda".
     
    O que fazemos, pensamos e sentimos é fundamental para determinar como ele será.
     
    É por causa desta plasticidade do cérebro que técnicas mentais, como a terapia de regressão do pensamento, encontram maior facilidade para realizar a cura.
    • Exemplo de como a raiva domina a mente da pessoa.
    Quando uma pessoa mantém pensamentos fixos de raiva, por exemplo, todo o corpo e mente (que é parte do corpo) se prepara para o momento em que a raiva será transformada em ação. Isto inclui o reforço de pensamentos e memórias ligadas à raiva e o enfraquecimento daquilo que se contrapõem a esta raiva. Observe que o cérebro passa a selecionar o que fortalece aquele comportamento e inibe o que dificulta este comportamento.
     
    Funciona assim: imagine que Maria está com sede e uma mulher dá água para ela. Maria terá muita dificuldade de sentir gratidão, se estiver fixada na raiva. Como a gratidão é um contraponto da raiva, a mente inibe este tipo de sentimento. Imagina que esta mulher deu água para Maria por cinquenta vezes. Uma vez ela deixa de dar água. A raiva virá facilmente, pois a Maria já está com a raiva dinamizada dentro da sua mente.
     
    O que acontece com a Maria? O estímulo constante da raiva e a inibição de seus sentimentos opositores (gratidão, por exemplo) farão que sejam reforçadas as ligações neuronais ligadas à raiva e e enfraquecidas as outras ligações neuronais. 

    O que se descobriu agora é que além do reforço das ligações neuronais existe a possibilidade de novos neurônios surgirem e fortalecendo determinadas funções dentro da mente da pessoa.
     
    Por este mecanismo doenças e sofrimentos podem ser criados ou estimulados. O oposto também é verdadeiro: doenças e sofrimentos podem ser evitados.

    terça-feira, 13 de dezembro de 2016

    CRIATIVIDADE ...

    • É a criatividade que tira o profissional do sopão dos medíocres.
    A criatividade é a ferramenta que forjou o mundo. Está presente em tudo o que é humano. Graças a pessoas criativas, foram inventados a roda, a caneta esferográfica, o computador, etc. Não fossem eles, estaríamos vivendo nas cavernas até hoje.
     
    É uma extensão da inteligência e um atributo não apenas de artistas e cientistas. Em maior ou menor grau, a criatividade é inerente ao ser humano.
     
    Uma pessoa inteligente vê as estrelas e sabe dizer o nome delas, enquanto um ente criativo consegue enxergar os desenhos que as constelações formam. 

    O processo é lento e exige muita dedicação, mas desenvolver a criatividade é como exercitar os músculos: quanto mais treina, mais ela se aperfeiçoa.   
    - Se você não tem criatividade, aqui vão algumas dicas para desenvolver seu potencial criativo.
    01 - Desenvolva o hábito da leitura.
     
    02 - Livre-se da rotina e das ideias velhas.
     
    03 - Ouse, renove-se sempre e cada vez mais.
     
    04 - Seja receptivo a mudanças e a tudo que lhe for sugerido.
     
    05 - Aprenda com os próprios erros, para não repeti-los logo adiante.
     
    06 - Olhe a realidade por ângulos novos e encontrará soluções inusitadas para seus problemas.
     
    07 - Risque do seu dicionário as seguintes palavras: conformismo, desânimo, derrotismo, pessimismo.
     
    08 - Seja pragmático: uma ideia razoável colocada em ação é muito melhor do que outra genial arquivada.
     
    09 - Quando tiver uma ideia boa, diferente, original, anote-a no papel para aproveitá-la em época oportuna.
     
    10 - Mantenha sempre uma atitude construtiva e otimista. Isso o ajudará a encontrar mais facilmente respostas para suas dúvidas.
     
    11 - Descubra, progressivamente, novas fontes geradoras de ideias, como: dicionários gerais e temáticos, congressos, enciclopédias, exposições, filmes educativos, sites na Internet, museus, seminários, etc.

    Sonho e medo - Criatividade em tempos de crise

    • Você bloqueia seu sonho quando você permite que seu medo fique maior do que sua força interior.
    Pobre de quem teve medo de correr os riscos. Porque este talvez não se decepcione nunca, nem tenha desilusões, nem sofra como aqueles que têm um sonho a seguir. Mas quando olhar para trás - porque sempre olhamos para trás - vai escutar seu coração dizendo: "O que fizeste?
     
    Que os tempos estão difíceis no Brasil todo brasileiro sabe, mas é nos tempos de crise que descobrimos o poder da nossa criatividade.
     
    Algumas dicas para você e sua família passarem por esta maré ruim sem desistir ou abandonar projetos importantes como estudos e sonhos de vida.
     
    É claro que muitas vezes fazer cortes em despesas é necessário, mas antes de tudo é importante perceber o que se trata de despesa e o que se trata de investimento.
     
    Educação sempre será investimento, por mais que pareça ser só mais uma despesa e muitas vezes nos faça pensar em desistir. Deixar de estudar para só trabalhar ou para economizar nos gastos, embora seja o mais fácil em momentos de crise, só nos faz andar muitos passos para trás e entrar num círculo vicioso do qual dificilmente vamos sair.
     
    Mas se tem uma coisa que a crise faz de bom é nos ensinar a usar nossa criatividade. Ah, isso sim. Nessas horas o melhor a fazer é olhar para dentro si, identificar os próprios talentos e traçar estratégia
    • 1ª etapa: identifique seus talentos, conhecimentos e oportunidades.
    Pergunte-se a si mesmo: O que eu sei fazer? O que eu sei fazer bem? Meus conhecimentos podem gerar produtos ou serviços? As pessoas podem se interessar por meus produtos ou serviços?
    • 2ª etapa: busque formas de colocar em prática seus conhecimentos e materializar oportunidades.
    Você sabe fazer artesanato? Então como pode produzir seus produtos? Onde comprar a matéria-prima para fazê-los? Quanto precisa investir?
     
    Você sabe fazer sites e projetos de designer? Que tal criar um portfólio na internet para divulgar seu trabalho? Reúna todos os trabalhos feitos anteriormente, mesmo durante cursos e aulas, e crie um website gratuitamente.
     
    Tem tempo depois da escola ou nos finais de semana? Sabe se comunicar com o público? Por que não trabalha em eventos nos tempos livres?
     
    Gosta de criança? Sabe como cuidar dos pequenos? Trabalhar como babá nas horas vagas podem render uma boa grana.
     
    Há coisas na sua casa que você não quer mais? Roupas usadas em bom estado, móveis e objetos antigos, acessórios?
    • 3ª etapa: encontre seu potencial cliente e/ou empregador.
    Talvez essa seja a dica mais valiosa, porque não adianta nada ter aquilo tudo que está escrito acima se você não encontrar quem queira comprar, não é mesmo?

    Em tempos de crise, quase 900 mil pessoas se sustentam com a criatividade
     
    Quem vê o Brasil mergulhado em uma grave crise política e na maior recessão em 80 anos tende a cair num desânimo sem fim. Mas, em tempos de turbulência, como o atual, é possível se reinventar e fazer a diferença. 
     
    A criatividade pode valer ouro. Muitos dos gênios que revolucionaram a história realizaram seus melhores trabalhos nos momentos mais difíceis da vida. 

    Talvez não fosse a depressão pela qual passou o músico alemão Ludwig van Beethoven, ele não teria composto algumas de suas obras-primas, como a Nona Sinfonia.
     
    Ainda que timidamente, o Brasil vai se beneficiando de uma revolução silenciosa que fará a diferença para as novas gerações. A economia criativa já emprega quase 900 mil pessoas e, mantido o ritmo de crescimento observado nos últimos anos, tenderá a abocanhar parcela importante do Produto Interno Bruto (PIB). 

    Apenas entre 2004 e 2013, os dados mais atualizados, a participação desse segmento nas riquezas produzidas no país passou de 2,1% para 2,6%, ou seja, saltou de R$ 74,3 bilhões para R$ 126,1 bilhões.
     
    Na economia criativa não há barreiras. Uma boa ideia, um gerenciamento de qualidade, cooperação e vontade de vencer integram a receita do negócio. Os rendimentos mensais podem chegar a R$ 18 mil. Na média, estão em R$ 5.422, 161% acima do salário do mercado tradicional , de R$ 2.073.
     
    “Mas que fique claro: esses números não significam que quem se dispuser a usar a criatividade como fonte de sustento já começará com esse ganho. Há um longo caminho. Não é um ganho fácil”, alerta Jasson Firme, consultor da Mecenatum Fábrica de Ideias. Há muito mais casos de fracasso do que de sucesso. Por isso, é preciso trabalhar duro e ter paciência. Criatividade e perseverança devem andar juntas.
    • Competência
    Julia Hormann, 29 anos, aprendeu direitinho a lição. Ex-publicitária, ela percorreu um longo caminho até conseguir sucesso como promotora de eventos. O que começou como um desejo de ocupação de espaço urbano, depois de quatro anos se transformou em remuneração para ela e outras três pessoas, entre as quais a funcionária Paula Werneck, 29. “É o lado positivo do bom jeitinho brasileiro. Onde a situação parece não ter jeito, a gente vai e cria, se reinventa”, diz.
     
    Natural de Brasília, Julia começou a trabalhar cedo. Aos 15 anos, pressentiu que o emprego tradicional não a faria feliz. Mesmo assim, cursou faculdade, trabalhou em agências de publicidade. Atenta aos movimentos, percebeu que precisava fazer alguma coisa pela cidade. 

    “Sentia que, nos fins de semana, as ruas ficavam desertas, e estava cansada de ouvir amigos dizerem que aqui não tinha diversão, e que, por isso, pretendiam se mudar para São Paulo ou Rio de Janeiro”, relata.
     
    Julia e dois amigos começaram, então, a promover piqueniques nos parques da capital, onde artistas plásticos, designers e músicos exporiam seus produtos e serviços, como em uma grande e festiva feira. Persistente, ela conseguiu um alvará para fazer o evento a cada dois meses.
     
    No primeiro ano, ainda empregada como publicitária, Julia e os amigos colocavam dinheiro do próprio bolso para realizar o sonho. Mas o evento cresceu. Os 25 expositores se multiplicaram para 200 e o público passou de mil para 20 mil pessoas. “Foi uma revolução de hábitos, de autoestima, de conquista. A ideia era o lazer diurno, mostrar para a cidade o que ela tem de bom”, ressalta.
    • Durma, sonhe, tente, invente e realize um ano novo bem diferente.

    quinta-feira, 17 de novembro de 2016

    Vida - A importância do conhecimento total

    • Tenho tanta saudade de livros antigos como tenho da máquina de escrever antiga. 
    Jovens, não leiam só notícias curtas, leiam, principalmente, conteúdos relevantes, aprendendo, sobretudo a filtrar e entender se o conteúdo vale a pena ser lido ou ignorado. Declinem de ensinamentos políticos e religiosos que só tenham por objetivo te encantar para então te explorar, te fazendo perder teu precioso tempo com coisas realmente inúteis. Ame e respeite o outro, pois, em sua origem celular, ele é igual a você. Respeite a ordem, as leis, o direito alheio e os bons costumes. Isto é necessário para que a vida flua favoravelmente para todos, para assim podermos gozar de melhor bem estar coletivo social, e estarmos todos em perfeita harmonia e paz.
    • Teoria do Conhecimento
    A teoria do conhecimento tem por objetivo buscar a origem, a natureza, o valor e os limites do conhecimento, da faculdade de conhecer. Às vezes o termo é usado ainda como sinônimo  de epistemologia, o que não é exato, pois a mesma é mais ampla, abrangendo todo tipo de conhecimento, enquanto que a epistemologia limita-se ao estudo sistemático do conhecimento científico, sendo por isso mesmo chamada de filosofia da ciência.

    A necessidade de procurar explicar o mundo dando-lhe um sentido e descobrindo-lhe as leis ocultas é tão antiga como o próprio Homem, que tem recorrido para isso quer ao auxílio da magia, do mito e da religião, quer, mais recentemente, à contribuição da ciência e da tecnologia.

    Mas é sobretudo nos últimos séculos da nossa História, que se tem dado a importância crescente aos domínios do conhecimento e da ciência. E se é certo que a preocupação com este tipo de questões remonta já à Grécia antiga, é porém a partir do séc. XVIII que a palavra ciência adquire um sentido mais preciso e mais próximo daquele que hoje lhe damos.

    É também sobretudo a partir desta época que as implicações da atividade científica na nossa vida quotidiana se têm tornado tão evidentes, que não lhe podemos ficar indiferentes. O que é o conhecimento científico, como se adquire, o que temos implícito quando dizemos que conhecemos determinado assunto, em que consiste a prática científica, que relação existe entre o conhecimento científico e o mundo real, quais as consequências práticas e éticas das descobertas científicas, são alguns dos problemas com que nos deparamos frequentemente.

    Diante desses questionamentos, este trabalho pretende fazer um apanhado geral acerca da Teoria do Conhecimento, suas correntes e representantes, de modo que se torne mais fácil a sua compreensão.
    • Conceito
    A teoria do conhecimento, se interessa pela investigação da natureza, fontes e validade do conhecimento. Entre as questões principais que ela tenta responder estão as seguintes. O que é o conhecimento? Como nós o alcançamos? Podemos conseguir meios para defendê-lo contra o desafio cético?

    Essas questões são, implicitamente, tão velhas quanto a filosofia. Mas, primordialmente na era moderna, a partir do século XVII em diante – como resultado do trabalho de Descartes (1596-1650) e Jonh Locke (1632-1704) em associação com a emergência da ciência moderna – é que ela tem ocupado um plano central na filosofia.

    Basicamente é conceituada como o estudo de assuntos que outras ciências não conseguem responder e se divide em quatro partes, sendo que três delas possuem correntes que tentam explica-las: I – O conhecimento como problema, II – Origem do Conhecimento e III – Essência do Conhecimento e IV – Possibilidade do Conhecimento.
    • Veja abaixo as principais correntes e seus representantes:
    A) O Conhecimento Quanto à Origem

    A polêmica racionalismo-empirismo tem sido uma das mais persistentes ao longo da história da filosofia, e encontra eco ainda hoje em diversas posições de epistemólogos ou filósofos da ciência. Abundam, ao longo da linha constituída nos seus extremos pelo racionalismo e pelo empirismo radicais, as posições intermédias, as tentativas de conciliação e de superação, como veremos a seguir.

    • Empirismo

    “O empirismo pode ser definido como a asserção de que todo conhecimento sintético é baseado na experiência.” (Bertrand Russell).
    Conceitua-se empirismo, como a corrente de pensamento que sustenta que a experiência sensorial é a origem única ou fundamental do conhecimento.

    Originário da Grécia Antiga, o empirismo foi reformulado através do tempo na Idade Média e Moderna, assumindo várias manifestações e atitudes, tornando-se notável as distinções e divergências existentes. Porém, é notório que existem características fundamentais, sem as quais se perde a essência do empirismo e a qual, todos os autores conservam, que é a tese de que todo e qualquer conhecimento sintético haure sua origem na experiência e só é válido quando verificado por fatos metodicamente observados, ou se reduz a verdades já fundadas no processo de pesquisa dos dados do real, embora, sua validade lógica possa transcender o plano dos fatos observados.

    Como já foi dito anteriormente, existe no empirismo divergência de pensamentos, e é exatamente esse aspecto que abordaremos a seguir. São três, as linhas empíricas, sendo elas: a integral, a moderada e a científica.

    O empirismo integral reduz todos os conhecimentos – inclusive os matemáticos – à fonte empírica, àquilo que é produto de contato direto e imediato com a experiência. Quando a redução é feita à mera experiência sensível, temos o sensismo (ou sensualismo). É o caso de John Stuart Mill, que na obra Sistema da Lógica diz que todos os conhecimentos científicos resultam de processos indutivos, não constituindo exceção as verdades matemáticas, que seriam resultado de generalizações a partir de dados da experiência. Ele apresenta a indução como único método científico e afirma que nela resolvem-se tanto o silogismo quanto os axiomas matemáticos.

    O empirismo moderado, também denominado genético-psicológico, explica que a origem temporal dos conhecimentos parte da experiência, mas não reduz a ela a validez do conhecimento, o qual pode ser não-empiricamente valido (como nos casos dos juízos analíticos). Uma das obras baseadas nessa linha é a de John Locke (Ensaios sobre o Entendimento Humano), na qual ele explica que as sensações são ponto de partida de tudo aquilo que se conhece. Todas as idéias são elaborações de elementos que os sentidos recebem em contato com a realidade.

    Como já foi dito, para os moderados há verdades universalmente validas, como as matemáticas, cuja validez não assenta na experiência, e sim no pensamento. Na doutrina de Locke, existe a admissão de uma esfera de validade lógica a priori e, portanto não empírica, no que concerne aos juízos matemáticos.

    Por fim, há o empirismo científico, que admite como válido, o conhecimento oriundo da experiência ou verificado experimentalmente, atribuindo aos juízos analíticos significações de ordem formal enquadradas no domínio das fórmulas lógicas. Esta tendência está longe de alcançar a almejada “unanimidade cientifica”.

    • Racionalismo

    É a corrente que assevera o papel preponderante da razão no processo cognoscitivo, pois, os fatos não são fontes de todos os conhecimentos e não nos oferecem condições de “certeza”.

    Um dos grandes representantes do racionalismo, Gottfried Leibniz, afirma em sua obra Novos Ensaios sobre o Entendimento Humano, que nem todas as verdades são verdades de fato; ao lado delas, existem as verdades de razão, que são aquelas inerentes ao próprio pensamento humano e dotadas de universalidade e certeza (como por exemplo, os princípios de identidade e de razão suficiente), enquanto as verdades de fato são contingentes e particulares, implicando sempre a possibilidade de correção, sendo válidas dentro de limites determinados.

    Ainda retratando o pensamento racionalista, encontramos Reneé Descartes, adepto do inatismo, que afirma que somos todos possuidores, enquanto seres pensantes, de uma série de princípios evidentes, ideias natas, que servem de fundamento lógico a todos os elementos com que nos enriquecem a percepção e a representação, ou seja, para ele, o racionalismo se preocupa com a idéia fundante que a razão por si mesma logra atingir.

    Esses dois pensadores podem ser classificados como representantes do racionalismo ontológico, que consiste em entender a realidade como racional, ou em racionalizar o real, de maneira que a explicação conceitual mais simples, se tenha em conta da mais simples e segura explicação da realidade.

    Existe também uma outra linha racionalista, originada de Aristóteles, denominada intelectualismo, que reconhece a existência de “verdades de razão” e, além disso, atribui à inteligência função positiva no ato de conhecer, ou seja, a razão não contém em si mesma, verdades universais como idéias natas, mas as atinge à vista dos fatos particulares que o intelecto coordena. Concluindo: o intelecto extrai os conceitos ínsitos no real, operando sobre as imagens que o real oferece.

    Hessen, um dos adeptos do intelectualismo, lembra que há nele uma concepção metafísica da realidade como condição de sua gnoseologia, que é conceber a realidade como algo de racional, contendo no particularismo contingente de seus elementos, as verdades universais que o intelecto “lê” e “extrai”, realizando-se uma adequação plena entre o entendimento e a realidade, no que esta tem de essencial.

    Por fim, devemos citar uma ramificação do racionalismo que alguns autores consideram autônoma, que é o Criticismo.

    O criticismo é o estudo metódico prévio do ato de conhecer e dos modos de conhecimento, ou seja, uma disposição metódica do espírito no sentido de situar, preliminarmente o problema do conhecimento em função da relação “sujeito-objeto”, indagando as suas condições e pressupostos. Ele aceita e recusa certas afirmações do empirismo e racionalismo, por isso, muitos autores acreditam em sua autonomia. Entretanto, devemos entender tal posição como uma análise crítica e profunda dos pressupostos do conhecimento.

    Seu maior representante, Immanuel Kant, tem como marca a determinação a priori das condições lógicas das ciências. Ele declara que o conhecimento não pode prescindir da experiência, a qual fornece o material cognoscível e nesse ponto coincide com o empirismo. Porém, sustenta também que o conhecimento de base empírica não pode prescindir de elementos racionais, tanto que só adquire validade universal quando os dados sensoriais são ordenados pela razão. Segundo palavras do próprio autor, “os conceitos sem as intuições são vazios; as intuições sem os conceitos são cegas”.

    Para ele, o conhecimento é sempre uma subordinação do real à medida do humano.

    Conclui-se então, que pela ótica do criticismo, o conhecimento implica sempre numa contribuição positiva e construtora por parte do sujeito cognoscente em razão de algo que está no espírito, anteriormente à experiência do ponto de vista gnosiológico.

    B) O Conhecimento Quanto à Essência

    Nessa parte do estudo, analisaremos o ponto da Teoria do Conhecimento em que há mais divergências, sendo estas fundamentais pra o pleno conhecimento do assunto, que é o realismo e o idealismo.

    • Realismo

    Sabendo que a palavra realismo vem do latim res (coisa), podemos conceituar essa corrente como a orientação ou atitude espiritual que implica uma preeminência do objeto, dada a sua afirmação fundamental de que nós conhecemos coisas. Em outras palavras, é a independência ontológica da realidade, ou seja, o sujeito em função do objeto.

    O realismo é subdividido em três espécies. O realismo ingênuo, o tradicional e o crítico.

    O realismo ingênuo, também conhecido como pré-filosófico, é aquele em que o homem aceita a identidade de seu conhecimento com as coisas que sua mente menciona, sem formular qualquer questionamento a respeito de tal coisa. É a atitude do homem comum, que conhece as coisas e as concebem tais e quais aparecem.

    Já o realismo tradicional é aquele em que há uma indagação a respeito dos fundamentos, há uma procura em demonstrar se as teses são verdadeiras, surgindo uma atitude propriamente filosófica, seguindo a linha aristotélica.

    Por último, podemos citar o realismo cientifico, que é a linha do realismo que acentua a verificação de seus pressupostos concluindo pela funcionalidade sujeito-objeto e distinguindo as camadas conhecíveis do real como a participação – não apenas criadora –  do espírito no processo gnosiológico. Para os seguidores desse pensamento, conhecer é sempre conhecer algo posto fora de nós, mas que, se há conhecimento de algo, não nos é possível verificar se o objeto – que nossa subjetividade compreende – corresponde ou não ao objeto tal qual é em si mesmo.

    Há portanto, no realismo, uma tese ou doutrina fundamental de que existe uma correlação ou uma adequação da inteligência a “algo” como objeto do conhecimento, de maneira que nós conhecemos quando a nossa sensibilidade e inteligência se conformam a algo de exterior a nós. De acordo com o modo de compreender-se essa “referibilidade a algo”, bifurca-se o realismo em tradicional e o crítico, que são as duas linhas pertinentes à filosofia.
    • Idealismo

    Surgiu na Grécia Antiga com Platão, denominado de idealismo transcendente, onde as idéias ou arquétipos ideais representam a realidade verdadeira, da qual seriam as realidades sensíveis, meras copias imperfeitas, sem validade em si mesmas, mas sim enquanto participam do ser essencial. O idealismo de Platão reduz o real ao ideal, resolvendo o ser em idéia, pois como ele já dizia, as idéias são o sol que ilumina e torna visíveis as coisas.

    Alguns autores entendem que a doutrina platônica poderia ser vista como uma forma de realismo, pois para eles, o idealismo “verdadeiro” é aquele desenvolvido a partir de Descartes.

    O que interessa à Teoria do Conhecimento, é o idealismo imanentista, que afirma que as coisas não existem por si mesmas, mas na medida e enquanto são representadas ou pensadas, de maneira que só se conhece aquilo que se insere no domínio de nosso espírito e não as coisas como tais, ou seja, há uma tendência a subordinar tudo à formas espirituais ou esquemas. No idealismo, que é a compreensão do real como idealidade (o que equivale dizer a realidade como espírito), o homem cria um objeto com os elementos de sua subjetividade, sem que algo preexista ao objeto (no sentindo gnosiológico).

    Sintetizando, o idealismo é a doutrina ou corrente de pensamento que subordina ou reduz o conhecimento à representação ou ao processo do pensamento mesmo, por entender que a verdade das coisas está menos nelas do que em nós, em nossa consciência ou em nossa mente, no fato de serem “percebidas” ou “pensadas”.

    Dentro dessa concepção existem duas orientações idealistas. Uma é a do idealismo psicológico ou conscienciológico, onde o que se conhece não são as coisas e sim a imagem delas. Podemos conceituá-lo como aquele em que a realidade é cognoscível se e enquanto se projeta no plano da consciência, revelando-se como momento ou conteúdo de nossa vida interior. Também chamado de idealismo subjetivo, este diz que o homem não conhece as coisas, e sim a representação que a nossa consciência forma em razão delas. Seus representantes são Hume, Locke e Berkeley.

    A outra é a orientação idealista de natureza lógica, que parte da afirmação de que só conhecemos o que se converte em pensamento, ou é conteúdo de pensamento. Ou seja, o ser não é outra coisa senão ideia.

    Seu maior representante, Hegel, diz em uma de suas obras que nós só conhecemos aquilo que elevamos ao plano do pensamento, de maneira que só há realidade como realidade espiritual.
    • Resumindo: na atitude psicológica, ser é ser percebido e na atitude lógica, ser é ser pensado.
    C) Possibilidade do Conhecimento

    Essa parte da teoria do conhecimento é responsável por solucionar a seguinte questão: qual a possibilidade do conhecimento?

    Para que seja possível respondê-la, muitos autores recorrem a duas importantes posições: o dogmatismo e o ceticismo, os quais veremos abaixo.

    • Dogmatismo

    É a corrente que se julga em condições de afirmar a possibilidade de conhecer verdades universais quanto ao ser, à existência e à conduta, transcendendo o campo das puras relações fenomenais e sem limites impostos a priori à razão.
    • Existem duas espécies de dogmatismo: o total e o parcial.
    O primeiro é aquele em que a afirmação da possibilidade de se alcançar a verdade ultima é feita tanto no plano da especulação, quanto no da vida pratica ou da Ética. Esse dogmatismo intransigente, quase não é adotado, devido à rigorosidade de adequação do pensamento. Porém, encontramos em Hegel a expressão máxima desse tipo de dogmatismo, pois, existe em suas obras uma identificação absoluta entre pensamento e realidade. 

    Como o próprio autor diz “o pensamento, na medida em que é, é a coisa em si, e a coisa em si, na medida em que é, é o pensamento puro”.

    Já o parcial, adotado em maior extensão, tem um sentido mais atenuado, na intenção de afirmar-se a possibilidade de se atingir o absoluto em dadas circunstâncias e modos quando não sob certo prisma. Ou seja, é a crença no poder da razão ou da intuição como instrumentos de acesso ao real em si.

    Alguns dogmáticos parciais se julgam aptos para afirmar a verdade absoluta no plano da ação. Entretanto, outros somente admitem tais verdades no plano especulativo. Daí origina-se a distinção entre dogmatismo teórico e dogmatismo ético.

    O dogmatismo ético tem como adeptos Hume e Kant, que duvidavam da possibilidade de atingir as verdades últimas enquanto sujeito pensante (homo theoreticus) e afirmavam as razões primordiais de agir, estabelecendo as bases de sua Ética ou de sua Moral.

    Por conseguinte, temos como adepto do dogmatismo teórico, Blaise Pascal, que não duvidava de seus cálculos matemáticos e da exatidão das ciências enquanto ciências, mas era assaltado por duvidas no plano do agir ou da conduta humana.

    • Ceticismo

    Consiste numa atitude dubitativa ou uma provisoriedade constante, mesmo a respeito de opiniões emitidas no âmbito das relações empíricas. 

    Essa atitude nunca é abandonada pelo ceticismo, mesmo quando são enunciados juízos sobre algo de maneira provisória, sujeitos a refutação à luz de sucessivos testes.

    Ou seja, o ceticismo se distingue das outras correntes por causa de sua posição de reserva e de desconfiança em relação às coisas.
    Há no ceticismo – assim como no dogmatismo – uma distinção entre absoluto e parcial, ressaltando que este último não será discutido nesse trabalho.

    O ceticismo absoluto é oriundo da Grécia e também denominado pirronismo. Prega a necessidade da suspensão do juízo, dada a impossibilidade de qualquer conhecimento certo. Ele envolve tanto as verdades metafísicas (da realidade em si mesma), quanto as relativas ao fundo dos fenômenos. Segundo essa corrente, o homem não pode pretender nenhum conhecimento por não haver adequação possível entre o sujeito cognoscente e o objeto conhecido. Ou seja, para os céticos absolutos, não há outra solução para o homem senão a atitude de não formular problemas, dada a equivalência fatal de todas as respostas.

    Um dos representantes do ceticismo de maior destaque na filosofia moderna é Augusto Comte.
    • Resumo dos principais problemas da Teoria do Conhecimento
    A questão do conhecimento: Para compreender a si mesmo e o mundo os homens querem entender a sua própria capacidade de entender.
        
    Sujeito e objeto: Os dois elementos do processo de conhecimento – Conhecer é representar cuidadosamente o que é exterior à mente. Para que exista conhecimento, sempre será necessária a relação entre dois elementos básicos: Um sujeito conhecedor (nossa consciência, nossa mente) e um objeto conhecido (a realidade, o mundo, os inúmeros fenômenos).
        
    As possibilidades do conhecimento: O ceticismo prega a impossibilidade de conhecermos a verdade. O dogmatismo defende a possibilidade de conhecermos a verdade.
        
    Ceticismo absoluto: Tudo é ilusório e passageiro. Consiste em negar de forma total nossa possibilidade de conhecer a verdade. Assim, o homem nada pode afirmar, pois nada pode conhecer. Ao dizer que nada é verdadeiro, o ceticismo absoluto anula a si próprio, pois diz que nada é verdadeiro, mas acaba afirmando que pelo menos existe algo de verdadeiro.
        
    O ceticismo relativo: Nega apenas parcialmente nossa capacidade de conhecer a verdade.
        
    Dogmatismo: É uma doutrina que defende a possibilidade de conhecermos a verdade. Dogmatismo ingênuo: Consiste em acreditar plenamente nas possibilidades do nosso conhecimento.
        
    Dogmatismo crítico: Acredita em nossa capacidade de conhecer a verdade mediante um esforço conjugado de nossos sentidos e nossa inteligência.
        
    Empirismo: Defende que todas  as nossas  ideias são provenientes de nossas percepções sensoriais (visão, audição, tato, olfato e paladar).
        
    Racionalismo crítico e materialismo dialético: A experiência e o trabalho da razão depositam total e exclusiva confiança na razão humana como instrumento capaz de conhecer a verdade.

    Se há conhecimento humano, existe a verdade, porque esta nada mais é do que a adequação da inteligência com a coisa.  Com a experiência da verdade, há consequentemente  a existência da certeza, que é passar a inteligência à verdade conhecida. A inteligência humana tende a fixar-se na verdade conhecida. Metodologicamente, há primeiro o conhecimento, depois a verdade, e finalmente a certeza. Tal tomada de posição perante o primeiro problema da critica é chamado dogmatismo. Sendo defendida por filósofos realistas, como por exemplo: Aristóteles e Tomás de Aquino.

    Se, ao contrário, se sustentar que a inteligência permanece, em tudo e sempre, sem nada afirmar e sem nada negar, sem admitir nenhuma verdade e nenhuma certeza, sendo a dúvida universal e permanente o resultado normal da inteligência humana, está se defendendo o ceticismo.

    O problema crítico representa um passo além do dogmatismo e do ceticismo. Uma vez que admite-se a existência da verdade (valor do conhecimento), e da certeza, pergunta-se então: Onde estão as coisas: Só na inteligência? Só na matéria? No intelecto humano e na matéria? Ou só na razão? (como dizem os grandes filósofos – idealistas, racionalistas e realistas).
    Para o idealismo o ente transcendental compõe-se somente de ideias. Para o materialismo, somente matéria. Para o realismo, idéias e matéria. Para o racionalismo, é razão. A crítica é a base necessária de todo o saber cientifico e filosófico, inclusive da própria ontologia.
    • Conclusão
    Esse trabalho buscou de forma concisa reunir informações gerais acerca da Teoria do Conhecimento, baseando-se na visão de Miguel Reale, reunindo conceitos e origem de algumas correntes, seus objetivos e representantes. (coladaweb.com)

    - Bibliografia
    Reale, Miguel, Introdução à filosofia. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. p. 65-76;85-89; 119-123.
    • Veja também:
         https://leiturasredigidas.blogspot.com.br/