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domingo, 12 de junho de 2016

ENDOMETRIOSE - Cura com cirurgia - Medicamentos para inibir hormônios

  • Cólicas muito fortes, dor na relação sexual e dificuldade para engravidar  são  os  principais  sintomas  da  endometriose, doença  que  atinge  aproximadamente  6  milhões  de brasileiras em idade reprodutiva. Esta patologia ficou conhecida como a “doença da mulher moderna”, pois acomete principalmente mulheres por volta dos 30 anos e que ainda não têm filhos.
Todos os meses, devido aos hormônios do ciclo menstrual, o endométrio (a camada interna do útero) aumenta de tamanho e espera uma gravidez. Se ela não acontece, o endométrio é eliminado em forma de menstruação. 

A endometriose ocorre quando algumas células  do  endométrio,  em  vez  de  ser  eliminadas,  sobem  pelas trompas e se instalam em órgãos da cavidade abdominal.

Quando isso acontece, os locais onde estas células se instalaram inflamam e viram nódulos, o que acaba ocasionando a dor. 

Estes nódulos costumam aderir aos ovários, mas podem atingir também o útero, as trompas, o intestino, a bexiga e, em casos mais raros, os rins e até o pulmão.

Com  o  diagnóstico  precoce  e  o  tratamento  correto,  é possível controlar a doença.  Porém, a estimativa é que leve até  dez  anos  para  ser  diagnosticada.  Para  o  ginecologista  e presidente  da  Comissão  Especializada  em  Endometriose  da Febrasgo (Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia), Sérgio Podgaec, o principal motivo para este atraso é acreditar que  ter  cólica  é  normal.  

“Uma  paciente  com  endometriose passa, em média, por cinco ginecologistas e até dez anos para conseguir o diagnóstico. Isso porque a ideia de que ter cólica é normal ainda predomina”, esclarece.

A endometriose está ligada ao novo estilo de vida da mulher que  hoje  engravida  mais  tarde  e  tem  menos  filhos,  portanto, menstrua mais. 

O estresse também é um elemento importante no  desenvolvimento  da  doença.  “O  estresse  promove  picos de adrenalina, substância associada à liberação de estrógeno, hormônio  feminino  que  alimenta  as  células  do  endométrio fazendo com que cresçam mais rapidamente”, explica Podgaec.

As mulheres com endometriose aos poucos conquistam maior  visibilidade,  isso  devido  às  campanhas  realizadas  por grupos de apoios. Lutando por estes direitos,  elas conquistaram através  de  audiência  pública  uma  lei  nacional  que  tem  por objetivo divulgar a endometriose.

O projeto de lei 6215/13 estipula o Dia Nacional da Luta Contra  a  Endometriose.  Este  projeto  foi  criado  após  uma Audiência Pública onde foi instituído o dia 08 de maio como o Dia Nacional da Luta Contra a Endometriose. O deputado criador  do  projeto  Roberto  de  Lucena  (PV-SP)  explicou  que a  endometriose  merece  atenção  tanto  por  parte  de  médicos clínicos gerais como de ginecologistas, cujo objetivo específico é cuidar da saúde e da qualidade de vida das mulheres.

Para  o  deputado,  a  mulher  não  pode  mais  aceitar  a condição de ficar vivendo com dor, e a associando com a crise de menstruação. “Capacitar as pessoas que fazem esse primeiro atendimento é fundamental para que se possa encaminhar para um serviço adequado”, relatou Lucena.

Endometriose é a presença de endométrio - tecido de revestimento da cavidade uterina - em outros locais do corpo, como na região pélvica, ovários, trompas, intestino e peritôneo.

Em geral, o tratamento precisa combinar a cirurgia com tratamento clinico para melhor controle, uma vez que a recidiva é muito frequente
O endométrio cresce e se descama em forma de menstruação a cada ciclo como resultado das alterações hormonais femininas. Nos focos de endometriose também ocorre esta ciclicidade, só que a descamação fica retida, causando reação inflamatória, fibrose e dor. Este é um problema muito frequente com sintomas diversos, não específicos, às vezes sem correlação com o volume da doença e podendo ser assintomática.

Por isso, é difícil avaliar sua incidência real na população, além de realizar o diagnóstico precoce. A videolaparoscopia com biópsias e o anatomopatológico são o que chamamos de padrão ouro para a identificação do problema.

Suspeitamos da endometriose quando, entre outros fatores, há dor menstrual importante, crescente e incapacitante, principalmente que perdura após a menstruação. Sua frequência é muito grande em pacientes com infertilidade, chegando a até 50% dos casos se comparado com 6 a 7% sem infertilidade, demonstrando que existe uma grande ligação da infertilidade com endometriose.

Os hormônios são fundamentais para a manutenção e crescimento da endometriose, portanto a ocorrência é maior entre os 25 e 35 anos. As mulheres que menstruam menos, como as que possuem múltiplos partos, maior tempo de aleitamento, menarca mais tardia e menopausa precoce, têm efeito protetor contra a endometriose. Sendo que o contrário, ou seja, mulheres com ciclos prolongados, são mais suscetíveis.

A partir dos sintomas, diagnóstico clínico e exames de imagens, fazemos o estadiamento da doença para avaliarmos o melhor tratamento e seguimento. Como vimos, o endométrio depende de hormônios para crescer e descamar, portanto, podemos usar medicamentos que atrofiem o endométrio e os focos de endometriose, como pílulas, progesteronas e os análogos que induzem a mulher a uma menopausa temporária. As cirurgias são necessárias para o diagnóstico e principalmente nos casos de doenças avançadas para retirada dos implantes.

Muitas vezes a endometriose envolve outros órgãos da pelve, sendo preciso retirar parte deles como intestino, bexiga etc. São as chamadas endometrioses profundas. Nestes casos a equipe cirúrgica deve estar preparada para esta abordagem por laparoscopia junto com o cirurgião gástrico tratar todos os tipos de complicações que possam ocorrer durante a cirurgia. Além da laparoscopia já consagrada, a cirurgia robótica permite ao médico treinado uma facilidade maior em operar os casos complexos. 

Em geral, o tratamento precisa combinar a cirurgia com tratamento clinico para melhor controle, uma vez que a recidiva é muito frequente, proporcional a extensão da doença e o sucesso da retirada dos implantes na cirurgia. Cerca de 20% recorrem nos dois primeiros anos e 50% após cinco anos.

A endometriose é uma doença crônica de muitas faces, sintomas indeterminados, prolongados, por vezes incapacitantes, tratamentos diversos e multidisciplinares. Por isso, a conscientização da paciente  e  o acompanhamento por uma equipe médica especializada em todos os tipos de abordagens são fundamentais para uma melhor qualidade de vida da mulher com endometriose.
  •  Qlaira é novo anticoncepcional com estrôgenio natural.
  •  Ótima notícia para as mulheres:
Pílula com hormônio natural é inovação no segmento de contraceptivos orais.

Pela primeira vez, as brasileiras poderão optar por uma pílula anticoncepcional com estrogênio natural: Qlaira (da Bayer HealthCare Pharmaceuticals), que combina valerato de estradiol e dienogeste em sua formulação. O primeiro componente é um estrogênio que, ao ser absorvido pelo corpo, torna-se uma molécula idêntica ao hormônio produzido pelo organismo feminino.

“A grande vantagem de um contraceptivo oral com estrogênio natural é que o organismo feminino já está adaptado para receber este componente e isso reduz as possibilidades de impactos metabólicos negativos que poderiam surgir”, explica Dr. César Eduardo Fernandes, professor livre docente da Disciplina de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina do ABC e presidente da SOGESP (Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Estado de São Paulo).

De acordo com o especialista, a combinação de valerato de estradiol e dienogeste, apresentada em um regime de tomada como o de Qlaira (28 comprimidos) permite um bom controle do ciclo menstrual e diminui o risco de esquecimento por parte das mulheres.
  • Redução do fluxo menstrual
Os estudos clínicos realizados para o desenvolvimento de Qlaira demonstraram que suas usuárias deixaram de sangrar em 18% a 22% dos ciclos por que passaram enquanto tomavam o contraceptivo.

“Além do fato de que algumas mulheres podem deixar de ter o sangramento entre as cartelas, os estudos também apontaram que o sangramento, quando ocorre, pode vir durante menos dias e com intensidade de fluxo reduzida”, comenta Dr. César Eduardo Fernandes.

Por conta de suas características, Qlaira apresenta outros importantes benefícios como menor incidência de cólica menstrual, diminuição da ocorrência de cistos ovarianos e de endometriose, redução de risco para doença fibrocística da mama e alguns tipos de câncer como o de útero, entre outros.

“Esses benefícios também são apresentados por outras pílulas anticoncepcionais de baixa dosagem”, completa o especialista. O componente progestagênico de Qlaira, o dienogeste, possui características muito semelhantes às da progesterona (o progestagênico produzido pela mulher) e, por isso, pode ter efeitos semelhantes ao da própria progesterona.
  • Sobre o novo contraceptivo
Qlaira é um contraceptivo oral combinado cuja formulação é absolutamente inédita no Brasil. Até hoje, nenhuma pílula anticoncepcional disponível para as brasileiras trazia em sua composição o valerato de estradiol (estrogênio natural) ou o dienogeste. Qlaira® já foi lançado em 26 países.
  • Sobre a Bayer HealthCare Pharmaceuticals
A Bayer Schering Pharma (BSP) agora se chama Bayer HealthCare Pharmaceuticals, divisão da Bayer HealthCare. Há quase 100 anos, a empresa se dedica à pesquisa e desenvolvimento de produtos que garantam a qualidade de vida da mulher em fases importantes da sua vida: Contracepção, Gravidez e Menopausa. Seus estudos resultaram nos principais hormônios utilizados até hoje pela indústria farmacêutica.

O portfólio da Bayer HealthCare Pharmaceuticals possui contraceptivos orais, injetável e intrauterino. Além da eficácia contraceptiva, os métodos mais modernos apresentam benefícios além da contracepção, demonstrados em diversos estudos clínicos. Os benefícios vão desde a regularização do volume da menstruação, alívio dos sintomas da TPM (Tensão Pré-Menstrual), controle da acne, até a prevenção de tumores benignos e outras afecções no útero, ovário e mamas.
  •  Fonte: (Destaque SP)
 Achei interessante compartilhar com vocês o que o médico gineco me disse sobre anticoncepcionais.

Eu tomava o gestinol 28 sem pausa, porém fiz 42 e agora  não é mais indicado pelos riscos que traz, o meu médico disse que esse tipo de anticoncepcional me deixava nervosa por que causa uma espécie de inchaço no cérebro, por retenção de líquido.
 
Eu disse que não queria DIU, nem implante, nem injeções de hormônio, então me receitou o Qlaira, me dei bem, agora menstruo somente 2 dias, sem cólica, nem desconforto, ele disse que posso manter esse até 47 anos sem problemas. Como não fumo, não bebo e tenho uma rotina saudável não corro tanto risco com ele. Percebi que estou bem mais tranquila.
  • Postado por Nandhara
  • Qlaira com 28 comprimidos - Por R$ 45,63
  • O que as usuárias do anticoncepcional Qlaira costumam falar dele
* É o único anticoncepcional produzido com valerato de estradiol, um componente igual ao estrogênio produzido pelas mulheres.
* Além de contracepção, ele oferece diversas vantagens, como diminuição do fluxo menstrual.
* Reduz muito o fluxo ao ponto de quase zerar.
* Reduz os sintomas da TPM, como por exemplo, a cólica.
* Melhora a pele.




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