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domingo, 24 de março de 2019

Liberdade e Otimismo - Vitória do Big Bem.



Não cobre atitudes das outras pessoas.
Cada cabeça, uma sentença ...
Ninguém pensa como ninguém.
Não tente moldar as pessoas a seu gosto e maneira de ser.
Você deve respeitar o ser humano como ele é.
Se houver cobrança de sua parte, os amigos inevitavelmente se aborrecerão e se afastarão.
Cada ser tem uma consciência que lhe é particular.
Analise todos dentro de um prisma coerente.
Deixe as pessoas serem como elas são.
Agindo assim, você estará livre para ser você mesmo.
Sendo você, seja otimista.
Creia sempre na realização de seus anseios.
Afirme que seus problemas serão resolvidos.
O pensamento negativo embota seu cérebro e o deixa incapaz de lutar.
Cultivando o otimismo, você sentirá brotar dentro de si uma força magnânima capaz de resolver todos os seus problemas.
Procure repassar e distribuir seu otimismo para os outros.
Se  perceber que alguém próximo adotou o pessimismo, incentive-o a lutar com coragem.
Dê o exemplo para as outras pessoas.
O otimismo é o grande segredo dos que conseguem vencer qualquer obstáculo ou situação, por mais difícil que seja.

  • O futuro já nos deixa ver alguns raios do big bem.
Sou da crença de que, um dia, a verdade vencerá. Os falsos profetas cairão, assim como os egoístas, os imbecis e os maus políticos darão lugar a uma nova ordem global, quando o bem será algo por demais favorável e comum a todos.
 

Mas eu também sou otimista em relação ao caminho entre o destino final e onde estamos.  O Big Brother está à espreita, escondido nos arbustos estatais ao longo desse caminho.
 

Quando uma manada de leões está pacientemente escondida atrás do matagal, pronta para atacar as zebras, algumas zebras serão devoradas.  Quando pensamos em burocratas, devemos pensar em leões.  E nós somos as zebras.

O futuro está aí na sua frente, brilhando.
 

Haverá várias perdas.  Mas o fato é que os leões estão ficando velhos.  Eles já não correm tão rapidamente nos dias de hoje.  As zebras do bem estão se multiplicando. 

Semeando o big bem  em nossas práticas e exemplos diários isto se disseminará a todos os ventos, que portarão o novo paradigma do otimismo, trabalho árduo e paz.

  • Nossa ordem do dia sempre será esta. 
 "Quem não vive para servir não serve para viver".

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

E-BOOKS - Alguns motivos para ler mais para o seu filho

Não é preciso esperar que os pequenos cresçam para montar sua biblioteca e começar a ler. 

Na verdade, não é recomendável, inclusive. A Sociedade Brasileira de Pediatria já receita livros para crianças desde o nascimento, e alerta para uma porção de benefícios que a leitura traz nos primeiros anos de vida, sem contra-indicações e livre de efeitos colaterais.

A leitura deve ser estimulada desde cedo e que esse hábito em família é a melhor forma de estímulo. 

- Ler aumenta o vínculo entre pais e filhos.

O simples ato de ler em voz alta já é tranquilizante e atua no desenvolvimento cerebral, ajudando os mais bebezinhos a identificar a voz e tê-la como porto seguro. Um estudo canadense reuniu 116 famílias em situações estressantes e comprovou que ler para as crianças tem efeito tranquilizador e traz a sensação de intimidade, controle e normalidade.

- Pequenos leitores tendem a se tornar adultos mais articulados e inteligentes.

Aspectos cognitivos, em especial o desenvolvimento da linguagem, estão no topo dos benefícios lembrados pelas pessoas quando o assunto é o incentivo. A leitura atua na construção do papel de cidadão que, aliada com saúde do corpo, vai significar também na qualidade de vida dos pequenos. No caso dos bebês que nascem com alguma deficiência, inclusive, o cérebro pode criar novas conexões para suprir habilidades perdidas, com o estímulo de contar histórias.

- É a melhor maneira de explicar assuntos complexos e ajudar a interpretar sentimentos.

Este momento não pode se tornar uma atividade mecânica de ler somente por ler. Esta é a oportunidade que você cria para que os pequenos possam refletir, analisar e conversar sobre a história. Muitos dos conflitos vividos pelos personagens podem, em diferentes situações, ser os mesmos vividos pelos pequenos. E identificar-se é um passo muito importante no autoconhecimento e na verbalização dos seus sentimentos.

- Ler aumenta o repertório cultural.

Quem nunca se surpreendeu com a oratória de um pequeno sobre algo que nem mesmo um adulto diria com a mesma sabedoria? As crianças surpreendem o tempo todo, se mostrando mais inteligentes do que a gente imagina. Mas de onde elas tiram esse conhecimento todo? Do seu repertório cultural! Das coisas que elas veem, escutam, experimentam, descobrem, leem. Das viagens que elas fazem no mundo das histórias, do conteúdo que consomem e das referências que elas têm em casa, na escola e com os amigos. Por isso é importante que você envolva seu filho no que de melhor a leitura compartilhada tem a oferecer a vocês dois.

- O que leva uma criança a ler é o exemplo.

Essas palavras são da grande escritora Ana Maria Machado. E ela tem toda razão! Ler não é talento, é hábito. Por isso é bem menos provável que um pequeno se torne leitor espontaneamente ou somente por influência externa. Então leia também! Ensine ao seu filho o prazer de ler. A leitura é importante e benéfica demais para que você deixe somente com a escola o papel de apresentá-la ao seu filho.

- Calibre te ajudará a organizar a sua coleção de ebooks:

domingo, 1 de outubro de 2017

IDOSOS, envelhecer é um privilégio ...

  • Experiência é o nome que cada um dá aos seus próprios erros
  • IDOSOS, envelhecer é um privilégio, amadurecer tirando proveito das próprias experiências é uma conquista
 “Todos podem envelhecer. Não se requer talento nem habilidade para isso. O importante é amadurecer, encontrando sempre a oportunidade na mudança”.  

Para tudo na vida, o tempo de amadurecimento é algo sagrado. Como um ‘relógio’ que indica o melhor momento para que as coisas ocorram como ocorrem e pelos motivos que ocorrem. Não existe uma regra e sim acontecimentos que precedem o momento para tudo. Envelhecer todos envelheceremos. Amadurecer, no entanto, pressupõe conhecer, perceber, sentir e experimentar, implica inclusive em errar e aprender com os  nossos erros e o erro dos outros, isto é o que chamamos de experiências. Portanto, amadurecer sugere um processo de crescimento que pode se dar em mais ou menos tempo, medida esta que muda de acordo com pontos fundamentais em nós: o estágio de desenvolvimento em que nos encontramos e a nossa disposição em aprender.

 
A questão é que, para determinados tipos de erros ou decisões erradas que tomamos em nossas vidas, sentiremos seus efeitos somente a longo prazo. Isso faz com que, em várias situações, vivamos em um regime de auto impunidade onde o ‘erro’ é dissociado do castigo e, por isso mesmo, ficamos ‘livres’ para ‘errar à vontade’, pois os efeitos somente serão sentidos muito tempo depois. E assim prosseguimos, errando... vivendo… vivendo... errando...    Quando não corrigimos ou melhoramos a nossa conduta, nossas posturas e atitudes, simplesmente envelhecemos, sem acrescentar ao tempo vivido o aprendizado que as experiências poderiam proporcionar. A pergunta é: por que fazemos isso? Podemos atribuir essa tendência de comportamento as nossas limitações e fragilidades e, acima de tudo, a nossa incapacidade de não perceber aquilo que pode ser evidente.


Atingir a maturidade não significa necessariamente envelhecer, mas normalmente associamos uma coisa à outra. Obviamente que, com o passar dos anos, a vida vai calejando a cada um de nós, trazendo mais responsabilidades na vida pessoal ou profissional. Porém, não podemos amadurecer com uma alma envelhecida pelo pessimismo ou falta de objetivos. 


Pensar, raciocinar, ler um livro, se encantar, praticar a bondade, mexer na terra, cultivar um jardim, praticar esportes, fotografar, caminhar, se alimentar de forma saudável, tomar uma taça de suco de uva caseiro, sonhar e, acima de tudo, rir muito. Isso tudo rejuvenesce, amadurece e não envelhece!


Mas, afinal, o que é amadurecer sem envelhecer um pouco? Aprendemos a dar valor às coisas mais importantes e deixamos coisas supérfluas de lado, coisas essas que, até pouco tempo, eram casos de vida ou morte.

 
Descobrimos que o mundo não é o mar de rosas que costumávamos pensar.  Nem tudo que queremos conseguimos, nem todos os nossos sonhos se realizam, nem sempre ganhamos, mesmo que mereçamos. A vida tem responsabilidades, regras e, às vezes, injustiças. A vida é séria, não espera e não perdoa. Podemos dizer que é até chata, devido a tantas cobranças em nosso dia a dia. Cabe à criança que existe dentro de nós dar cor e risos a esta vida.


Lembro-me agora de Sartre, que disse: “Não importa o que fizeram com você. O que importa é o que você faz com o que fizeram com você”. Se envelhecer é passivo, amadurecer é ativo. Amadurecemos quando damos significado às coisas que nos acontecem. Amadurecemos quando interpretamos os acontecimentos da vida. Quando vivemos, o que é diferente de existir. Quando brindamos, ao invés de apenas beber. Quando degustamos, ao invés de apenas comer. Quando amamos com alegria, ao invés de amar como obrigação. Amadurecer é colocar tempero e dar sabor à vida, independente de quantos anos se vive, mas simplesmente pela intensidade que se vive.

 
Mas, talvez a própria palavra amadurecer carregue consigo parte de seu sentido. Amadurecer. Amar. Durar. Endurecer. Ser. É mais do que uma brincadeira com palavras, talvez essa seja a pista, talvez amadurecer seja aprender a brincar. Quem brinca não envelhece.

 
As estações mudam, mas todas são lindas. O inverno não é menos bonito do que o verão, na natureza ou em nós. Uma vez, um homem jovem me perguntou como era estar no ‘outono’ da minha vida, respondi: “não tenho tantas folhas na minha árvore como antes, mas as que tenho são muito mais coloridas!” 
  • (Marianne Williamson, no livro ‘A Idade dos Milagres’)

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

OTIMISMO - Tristes acham que os ventos gemem, alegres acham que eles cantam

  • O vento canta ou geme?
Certa vez, uma indústria de calçados aqui no Brasil desenvolveu um projeto de exportação de sapatos para a Índia. Em seguida, mandou dois de seus consultores a pontos diferentes do país para fazer as primeiras observações do potencial daquele futuro mercado.

Depois de alguns dias de pesquisa, um dos consultores enviou o seguinte fax para a direção: "Senhores, cancelem o projeto de exportação de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos."


Sem saber desse fax, alguns dias depois o segundo consultor mandou o seu: "Senhores, tripliquem o projeto da exportação de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos, ...ainda.'"
  • Moral da história:
A mesma situação era um tremendo obstáculo para um dos consultores e uma fantástica oportunidade para outro. Da mesma forma, tudo na vida pode ser visto com enfoques e maneiras diferentes. A sabedoria popular traduz essa situação na seguinte frase: 'OS TRISTES ACHAM QUE O VENTO GEME; OS ALEGRES ACHAM QUE ELE CANTA'. 
  •  Otimismo e Pessimismo
Não deixa de ser curioso observar as diferentes reações do ser humano frente a certos obstáculos. Ao adoecer, algumas pessoas só pensam na recuperação; outras sentem que jamais voltarão a ter saúde. Diante de uma situação de risco, os otimistas decidem enfrentá-la, pois acham que as chances de sucesso são boas; os pessimistas recuam, antevendo a catástrofe. Para começar um namoro, o otimista se aproxima de alguém que despertou seu interesse; o pessimista evita o primeiro passo, imaginando uma rejeição inevitável.

As diferenças não param aí. Se de um lado, há alegria de viver, generosidade, desprendimento, do outro há certa tendência ao egoísmo e à tristeza, às vezes disfarçada de falsa euforia. O otimista está sempre cheio de planos e projetos, é inovador, contagiando com sua esperança as pessoas que o cercam. O pessimista é mais comedido nos gastos e nos gestos, costuma ser conservador, só se interessa por coisas que já foram testadas e agradam a maioria.


Quais serão os fatores que impulsionam o ser humano na direção de um comportamento positivo ou negativo em relação à vida? Vale a pena levantar algumas hipóteses. Antes de mais nada, acredito que não se trate de um mero condicionamento ou hábito de pensar. Quer dizer, não adianta acordar de manhã com a disposição de mudar e de tomar atitudes positivas. Esse tipo de otimismo será falso, superficial e não levará ao sucesso almejado. Tenho a impressão de que há algo de inato em nosso comportamento. Certas pessoas possuem forte impulso vital. Portadoras de uma energia inesgotável, são movidas por um combustível que falta à maioria dos mortais. Nelas, a alegria de viver é transbordante. Nada as deixa tristes e, em certas situações, parecem levianas porque não dão muito peso a sofrimento algum. Esse fenômeno inato provavelmente está ligado à bioquímica de nossas células cerebrais.


Outro fator que predispõe ao otimismo ou ao pessimismo é a avaliação crítica de nosso pas­sado. Por exemplo, se uma pessoa de 40 anos fizer uma retrospectiva de sua vida e concluir que teve progressos indiscutíveis, haverá bons motivos para o otimismo em relação ao futuro. Se, ao contrário, na hora de somar e subtrair, o saldo for negativo, o pessimismo prevalecerá. Essa autoavaliação não abrange apenas con­quistas de ordem material. O que mais interessa é o sucesso enquanto ser humano. Conseguir domi­nar os impulsos agressivos, ter uma vida senti­mental e sexual satisfatórias, ser tolerante para com as diferenças de opinião são condições que conduzem ao otimismo.


Finalmente, há um terceiro fator, sem dúvida o mais importante de todos, que orienta nossa atitude. Esse fator é a coragem. Pessoas que não têm medo de ousar tendem ao otimismo. Elas não temem o sofrimento e o fracasso. Sabem que o forte não é aquele que sempre acerta, mas aquele que corre o risco de errar e sobrevive à mais dura queda. Os seres humanos mais felizes suportam bem a dor e costumam ter uma rotina mais criativa e alegre. Seu otimismo leva ao sucesso, pois consideram eventuais derrotas um aprendizado que os tornará ainda mais fortes. O oposto acontece com o pessimista. Ele fica para­lisado, não por convicção, mas por medo. Não tem medo porque é pessimista. É pessimista porque tem medo. E assim vai passando pela vida, cada vez mais inseguro e acomodado e — o que é pior — cada vez mais invejoso.
  •  por Flávio Gikovate  

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Deus e Natureza são Sinônimos ...


Deus e Natureza são Sinônimos, para minha própria convicção e interpretação desta palavra em si, uma vez que, como detetor de vasto conhecimentos científicos, ao ponto de considerar-me um homem de ciências, não poderia eu jamais admiti-lo como tradicionalmente o fazem os seguidores de doutrinas diversas, que o consideram como um mágico, uma divindade espiritual empírica virtualizada, com poderes de ação tal qual um super homem ou coisa que o valha, podendo, inclusive, em desacordo com a própria Natureza e já contrariando suas Leis, estas sim Sagradas, agir em desacordo com as Leis físicas Desta, desobedecendo, inclusive, a de maior ação de força, a Gravidade, que ninguém jamais ousou desrespeitar sem ter sérias frustrações pessoais. Isto para meu entendimento pessoal e próprio, torna-se impreterivelmente inadmissível. 

Agora sim, já sem os devidos constrangimentos, poderei, em paz, interpretar os chavões populares que, tal qual o fazem os papagaios, repetem tudo que lhes é em suas mentes incutido, dizer, como o povo: graças a Deus, interpretando como: graças a Natureza, e assim por diante, para não ser tido, pela maioria bitolada em ensinamentos, para mim desnecessários, como alguém desumano e descrente. Creio sim, na Natureza e em tudo que dela possa vir, pois sem as Leis Naturais da Física e da Química, nada e ninguém poderá criar-se ou jamais existir, a não ser num mundo paralelo virtual, fantasmagórico, Televisivo, "Midiúnico Lucrativo". A criação dar-se-á sempre num meio físico corporal, como fomos todos feitos, os animais. O resto, para mim, é coisa bem infundada, desnecessária e incoerente com as devidas necessidades da humanidade, feita de carne e osso, a maioria com bem mais ossos e pobre do que carne. 

A minoria que segue e preserva os Altos Conhecimentos da já tão evoluída Ciência, este mundo sim, o Científico, presta infindáveis favores a humanidade sem, ao meu ver, ter um vasto reconhecimento e veneração populares, como costumam fazer com suas honoráveis divindades, jogadores e políticos abastados, mantendo-os em sacrossanto altar, como se eles pudessem, de fato, influenciar, benéfica e positivamente,  em suas miseráveis vidas, seja aqui ou no Taiti.

    quarta-feira, 23 de agosto de 2017

    Sabedoria é uma das portas abertas pela passagem do tempo

    • O tempo é um recurso escasso que não pode ser reposto, sendo o único que controla nosso tempo de validade.
    Os gregos, que encontravam explicação para tudo pelas forças emanadas pelo monte Olimpo, não se contentavam em ter um deus do tempo, tinham logo dois: Cronos e Kairós. Um só deus grego não seria suficiente para explicar a relação do homem com o tempo, tamanha a tensão que existe entre ambos.

    A única proeza em que o homem teve sucesso, a respeito do tempo, foi conseguir medi-lo. Para isso, analisou ciclos, como os movimentos da Lua e do Sol, observou seu efeito sobre a natureza e, então, padronizou os tempos do ano, das estações e dos dias, posteriormente divididos em frações, chamadas horas, minutos, segundos. Em sua arrogância, o humano acreditou que, ao medir o tempo, o controlaria. Doce ilusão. As medidas só serviram para aumentar a sensação da passagem veloz do tempo, que escorre pelas mãos, como a água.


    Mas nem tudo está perdido. Nós, humanos, podemos ser apenas pobres mortais, mas temos uma ferramenta que nos permite controlar, se não o tempo, nossa própria existência. Essa ferramenta se chama consciência. E ela nos permite conviver com o tempo com base em três visões: da física, da metafísica e da ética. Do ponto de vista físico, o tempo pode ser medido. No âmbito da metafísica, o tempo pode ser sentido. E, de acordo com a ética, o tempo deve ser vivido.


    A física é a relação mais óbvia, e é com um instrumento físico que nós passamos a medir o tempo: o relógio. Contudo, ele apenas nos avisa que o tempo passa - o que faremos com essa informação é problema nosso. Do ponto de vista do que está além da física, o tempo é um sentimento, portanto ele tem duração variável, contrariando os relógios. Veja só: dois minutos de broca do dentista são mais longos do que 16 minutos escutando o Bolero de Ravel ao lado da pessoa amada.


    E, quanto à ética, ela nos alerta para um fato óbvio só para os mais conscientes: o tempo é um recurso escasso que não pode ser reposto, e sua qualidade dependerá do que fizermos com ele. Como disse Marcel Proust: "O amor é o espaço e o tempo tornados sensíveis ao coração". E ele entendia do assunto, pois dedicou mais de uma década para escrever cerca de 4 mil páginas, que foram publicadas em sete volumes dedicados à relação humana com seus valores, entre eles o tempo. A essa obra completa, o escritor francês chamou Em Busca do Tempo Perdido. No último volume, O Tempo Reencontrado, o autor faz várias voltas ao passado e descobre que só a memória poderá se defrontar com o tempo e nossa paz interior será proporcional ao que a memória encontrar na volta ao passado, ou seja, a qualidade que demos ao tempo que nos foi dado viver.


    Podemos sentir o tempo e medi-lo. Então ele está à nossa disposição?


    O tempo está à nossa disposição, mas é ele que dispõe de nós, por isso, estabelecer com ele uma relação de paz é um ato de sabedoria. Sentir e medir o tempo são aparentados, pois ambos nos permitem perceber seu andar ininterrupto. Como? Bem, sentir e medir o passar das horas são iniciativas úteis, pois nos ajudam a decidir o que faremos com o tempo de que dispomos. Assim, nossa paz com o tempo será diretamente proporcional à paz que estabelecemos com nossas escolhas e nossas decisões. E essas são pessoais, relativas aos valores de cada um.


    O cientista inglês Stephen Haw-king, que ocupa na Universidade de Cambridge a mesma cadeira que já foi de Newton, escreveu um livro chamado Uma Breve História do Tempo. Em dado momento, em meio a intrincados conceitos científicos, ele pondera que o tempo tem que ser analisado com base em três setas: a seta cosmológica, que explica a expansão do Universo, a seta termodinâmica, que explica a modificação constante das coisas, e a seta psicológica.


    Sim, o físico mais importante da atualidade não consegue analisar os fatos do tempo sem recorrer à psicologia. Os enigmas intrincados da matéria se relacionam com os mistérios do tempo desde sempre, mas, quando o homem passou a protagonizar essa peça no palco do Universo, seus pensamentos e sentimentos acrescentaram novos ingredientes ao roteiro, às vezes de comédia, às vezes de tragédia.


    A maior contribuição da física, nesse assunto, é a ideia da relatividade. As sofisticadas descobertas de Einstein sobre a velocidade da luz nos levaram a abandonar a ideia de tempo único e absoluto. Então: "O tempo se tornou um conceito mais pessoal, relativo ao observador que o está medindo", diz Hawking. Nossa relação com o tempo se faz baseada em nossos valores, opções, decisões e culpas. É o tempo psicológico. Eu dedico mais tempo àquilo que tem mais valor para mim. O problema é conhecer seus valores.


    Voltando aos gregos, Cronos é o deus do tempo medido, por isso usamos expressões como cronograma, cronologia, cronômetro. Nos livros de mitologia, ele é representado como um deus malvado, que come seus próprios filhos, simbolizando o que o tempo faz conosco atualmente - parece que ele nos devora. Já Kairós é o deus do tempo vivido, das escolhas que fazemos, da maneira como nós aproveitamos a vida. Cronos é quantitativo, e Kairós é qualitativo.


    A primeira sensação é a de que Cronos é inimigo e Kairós amigo. O primeiro quer subjugar, e o segundo libertar. Mera sensação, pois, na prática, nós precisamos de ambos, uma vez que não podemos escolher a felicidade sem nos organizarmos para alcançá-la. Kairós nos estende a mão, Cronos nos empurra. Mas é necessário que saibamos o que queremos e que consigamos nos organizar.


    A sabedoria consiste em estabelecer uma conexão entre os valores pessoais e a gestão do tempo disponível?


    A mitologia ilustra bem essa angústia humana. Zeus, o mais poderoso deus do Olimpo grego, era filho de Cronos, mas nenhum dos dois conhecia esse parentesco, mantido em segredo por Réa, mãe dos filhos de Cronos. Mas Zeus só assume a posição de poder quando enfrenta Cronos e o vence em uma batalha. Ele havia sido sabiamente aconselhado a não matar seu oponente, pois assim ele estaria matando o próprio tempo e ficaria, então, aprisionado no instante, sem futuro nem memória.


    A estratégia de Zeus foi vencer Cronos, cortando seus tendões e amarrando sua cabeça aos pés, criando um círculo com seu corpo. A partir de então, o deus do tempo passou a ser também o deus das ações repetitivas, como o dia e a noite e as estações do ano, eventos cíclicos.


    Na prática, Zeus conquistou Cronos e o dominou, administrou. Nossa vida moderna não difere disso. Todos temos 24 horas por dia à nossa disposição, mas estou certo de que você conhece pessoas que aproveitam bem essas horas, produzem, trabalham, estudam, se cuidam, se divertem, cultivam as relações. E também conhece outros, que se queixam da falta de tempo, da velocidade dos acontecimentos, da sensação de impermanência e da falta de controle. Na prática, o que acontece mesmo é exatamente a falta de controle, de ação da lógica na organização de suas prioridades. A agenda não escraviza - ao contrário, liberta, confere autonomia, possibilidades, alcances.


    Mas gestão é a segunda palavra -chave. A primeira é escolha. Fazemos nossas escolhas com base em nossos valores e criamos uma estratégia para atingir nossos propósitos. Estratégias dependem de recursos, entre eles, o mais caro e raro: o tempo.


    O ideal seria estabelecer uma relação lógica entre presente, passado e futuro?


    Muito se fala que a única coisa real é o presente, pois o passado não existe mais e o futuro ainda está por vir. Há uma lógica nessa observação, mas é uma lógica primitiva, pois esses tempos são totalmente interligados e interdependentes.


    É verdade que o presente é a única realidade prática, mas também é verdade que é nesse instante que se inserem o passado e o futuro. Na dimensão temporal atual, o passado recebe o nome de memória e o futuro tem vários pseudônimos, como sonho, desejo, medo e esperança.


    O futuro não é algo que vai existir. O futuro existe agora. Aliás, o futuro só existe no presente, pois, quando no futuro, o futuro virar presente, ele deixará de ser futuro. Parece óbvio, mas escapa da percepção cotidiana da maioria das pessoas. E escapa também o fato de que o futuro virará presente e, quando isso acontecer, ele será melhor ou pior, a depender das providências tomadas no presente, neste exato momento.


    Em outras palavras, só vivemos no presente, mas estamos fortemente conectados ao passado, que nos ensina, e ao futuro, que nos motiva. Viver é estar atado a essa tríade temporal, doce ou amarga, dependendo da consciência de cada um. Fazer as pazes com o tempo é a verdadeira sabedoria. Só que "a sabedoria não se transmite, é preciso que nós a descubramos fazendo uma caminhada que ninguém pode fazer em nosso lugar e que ninguém nos pode evitar, porque a sabedoria é uma maneira de ver as coisas", também disse Proust.


    Sim, a sabedoria é uma maneira de ver as coisas, mas isso exige intenção, disposição e coragem. O problema é que desenvolvemos essas três qualidades em épocas diferentes de nossa vida, por isso a maturidade às vezes tarda, depende do tempo.


    O mesmo tempo que exige maturidade para ser bem escolhido e controlado, em outras palavras, para ser muito bem vivido.

    - vidasimples.uol.com.br

    quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

    ANO NOVO SEMPRE SERÁ - Ano bom para inovar Paradigmas ...

    • Paradigmas -  O que são ? Como nos afetam? É possível mudá-los?
    Certamente há várias coisas que você sabe que são verdade e há coisas que você acredita que são verdade ou que são possíveis. Você sabe que pode falar, não? Mas talvez acredite que exista vida após a vida, não tendo uma certeza totalmente fundamentada. Ou seja, há coisas e fatos irrefutáveis, as verdades, e há as crenças, que estão sujeitas a questionamento, em geral com base em experiências que as contradizem.

    Conjuntos de crenças ou verdades relacionadas entre si são chamados de paradigmas. Podemos falar do paradigma espiritual, por exemplo. Vírus e bactérias como causas de doenças é outro paradigma, distinto da medicina psicossomática. A medicina oriental há milênios tem em seu paradigma uma energia vital, chamada de prana ou chi (entre outros nomes), que não está presente no paradigma ocidental, exceto em medicinas e terapias alternativas.
    • Paradigmas e crenças podem subsistir por séculos. 
    O Sol girou em torno da Terra por 1.400 anos. A Física até o início do século tinha as leis de Newton como um de seus principais paradigmas. Com a Teoria da Relatividade, esse passou a ser um caso especial de outro paradigma. E continua mudando; no livro Universo Elegante, Brian Greene diz por exemplo que "A sugestão de que o nosso universo poderia ter mais de três dimensões pode parecer supérflua, bizarra ou mística. Na realidade, contudo, ela é concreta, e perfeitamente plausível". A teoria das supercordas, que unifica a Relatividade e a Mecânica Quântica, requer que existam 9 dimensões espaciais, além de uma temporal. Não vemos as outras seis porque elas estariam recurvadas.
    • Nós e os paradigmas
    Nós temos a capacidade de manter internamente um ou mais paradigmas ou modelos mentais. Estes definem em grande medida qual será a nossa visão do mundo, o que percebemos, boa parte dos nossos objetivos e muitas das nossas possibilidades de ação. Paradigmas filtram a percepção e podem ser tão poderosos que até determinam o que será real para a pessoa, como várias matérias nesta seção. Dizem por exemplo que há pessoas que não acreditam que o homem foi à Lua. 

    Às vezes tendemos até a negar fatos que presenciamos devido a uma crença. Lembra quando você disse pela última vez, "Não acredito que isto esteja acontecendo!"? Imagine um pesquisador que por acaso provoca efetivamente uma redução na velocidade de um feixe de luz em um experimento. Se ele acha que a Teoria da Relatividade é uma verdade, ele pode concluir que seus instrumentos estão descalibrados e nem perceber a descoberta.

    Crenças e verdades dificilmente subsistem por si só; normalmente elas estão agrupadas, sustentando umas às outras. Por exemplo, acreditar em Jesus Cristo está vinculado a acreditar em coisas espirituais, podendo estar associado também à crença na existência do diabo e de outros mundos ou dimensões. Acreditar no diabo envolve também acreditar que nossas escolhas podem ser influenciadas por fatores externos e ocultos. Mais aqui neste mundo, a manutenção de uma crença do tipo "sou tímido" pode envolver também acreditar que não se é criativo, que não se pode ou não é certo intervir nos próprios comportamentos e gerar novas possibilidades de ação.
    • É possível mudar paradigmas?
    Mudar um paradigma pode ser difícil, já que em geral está enraizado nas profundezas do inconsciente e por vezes não sujeito a questionamento ou atualização por feedback. Mesmo no meio científico isto ocorre: o próprio Einstein, que revolucionou os paradigmas da Física, teve dificuldades em aceitar a revolução seguinte, a da Mecânica Quântica. Max Planck (citado por Stanislav Grof no livro Além do Cérebro) disse que "uma nova verdade científica triunfa não porque convença seus oponentes fazendo-os ver a luz, mas porque eles eventualmente morrem, e uma nova geração cresce familiarizando-se com ela".

    Robert Dilts, no livro Crenças, conta que curou o câncer de sua mãe trabalhando durante quatro dias mudando crenças limitantes e resolvendo conflitos.

    E você, já experimentou alguma mudança profunda em uma crença? Pode ter sido uma crença sobre sua capacidade, como algo que no início não acreditou que pudesse levar a cabo, para no final conseguir. Ou uma experiência mais mística, como telepatia ou clarividência (eu tive! - veja 

    Uma experiência de clarividência), que pode mudar tanto crenças sobre o mundo quanto sobre si mesmo. As crenças estão sujeitas a isto, a mudar quando a experiência mostra exceções e novas possibilidades, em particular quando a pessoa está aberta a isso. E é interessante notar que uma simples inversão em certas crenças, como "não sou capaz", pode afetar o resto de nossas vidas.

    E mudar uma crença ou paradigma pode não ser tão difícil, é um exercício de possibilidades. A PNL tem muitos modelos e técnicas para isso. Uma forma bem fácil que eu conheço para enriquecer modelos mentais é simplesmente praticando perguntar "E se...". Experimente: e se você for ainda mais capaz do que está acreditando agora? E se você se tornar mais capaz meramente se dando mais tempo para o que quer? E se houver saída para toda e qualquer situação? E se houver infinitas possibilidades em cada momento? E se... você sonhar a noite toda com isso? 

    sábado, 24 de dezembro de 2016

    NATAL - Feliz Natal e mais um ano que foi. Que venha o próximo!


    Acredito que Natal são todos os dias, por tradição e criação das antigas mídias foi criado um dia simbólico para esta festa de final de ano. Talvez o objetivo maior, fosse um dia para refletir a vida, pensar no que deixamos de fazer durante todo o ano que passou e aproveitar a data para solidarizar-se com os que sofrem, seja por doenças físicas, mentais e mesmo sociais, mas na verdade, como sempre vai prevalecer o poder maior do vil metal, verdadeiro deus dos dirigentes deste mundo, religiosos políticos, ou não, este tornou-se o dia do consumismo, vestir a melhor roupa, beber o melhor vinho e estragar a carne do peru que foi sacrificado em nome da gula; morre o peru e a missa ainda é do galo, que já está na panela.
     
    É, portanto, chegada a hora dos abraços demagogos, dos falsos perdões e terminamos, enfim,  transformando esta data em mais uma frustração para os menos favorecidos.
     
    Hoje venho aqui, não só repetir o jargão feliz natal, e sim torcer que todos os dias sejam sempre de mais realizações, menos sofrimento, e muita paz, também, enquanto estivermos neste verdadeiro andar de cima, pois o de baixo, tranquilamente, nos aguarda, enquanto caminhamos, lentamente, nesta infindável fila do imensurável corredor coletivo do esquecimento total, neste fim de jogo, quando todas as lembranças, bons e maus sentimentos serão finalmente deletados e dormiremos eternamente, sem sequer lembrar que um dia existimos.
     
    É o bônus final da vida que nos dá como grande e merecido descanso a benfazeja e desejada morte.
     
    No entanto o clima não permite que você fique omisso, pois poderá ser tratado como esquisito e afinal se desejamos que todos os dias sejam de felicidades, por que não o Natal? Aqui, desde já, deixamos registrados nossos pensamentos e nossos votos de uma memorável festa de confraternização geral para este evento que se tornou um grande marcador de épocas, botões finalizador e inicial de nova contagem para mais um ano de diversos séculos, milênios e, quiçá bilhões de anos luz, ou não. Só o futuro saberá.
     
    Que siga o marcador implacável do eterno, sequencial e infindável tempo.
    •  JEAN MICHEL JARRE - Mayflower - Vangelis
    The Sea like The Sea
    O Mar como o Mar
    The Wind like The Wind
    O Vento como o Vento
    The Stars in the Sky
    As Estrelas no Céu

    The Sea like The Sea
    O Mar como o Mar
    The Moon like The Moon
    A lua como a Lua
    The Stars in The Sky
    As Estrelas no Céu

    The Sea like The Sea
    O Mar como o Mar
    The Moon like The Moon
    A Lua como a Lua
    The Stars in the Sky
    As Estrelas no Céu

    In the wind-on the ship-a lullaby
    No vento-no navio-uma canção de ninar
    We sailing pass the moment of time
    Nós navegando passamos pelo tempo
    We sailing 'round the point
    Nós navegamos em círculos
    The kindly light
    Bem suavemente
    The kindly light
    Bem suavemente
    We go sailing thru' the waters of the summers end
    Nós velejamos pelas águas dos fins de verões
    Long ago, search for land
    Há muito tempo procuramos por terra
    Looking to and fro,
    Olhando para lá e para cá,

    We searching in the day
    Nós procuramos de dia
    We searching in the night
    Nós procuramos à noite
    We looking everywhere for land, a helping hand
    Procuramos em todos os lugares por terra, por uma mão amiga

    For there is hope if truth be there
    Porque haverá esperança se a verdade estiver lá
    How much more will we share
    Quanto mais ainda compartilharemos
    We, pilgrims of the sea
    Nós,  peregrinos do mar
    Looking for a home
    Procurando por um lar

    In 1620, The Mayflower sailed from Plymouth westward,
    Em 1620, O Mayflower zarpou de Plymouth para o oeste,
    Carrying the Pilgrims in search of a new land
    Levando os peregrinos em busca de uma nova terra
    In Star date 27X, year, minute 33, location earth, 16 degrees
    Na data Estrelar 27X, ano, hora, 33  localização terra, 16 graus
    polar star west
    estrela polar oeste

    The Mayflower was launched into space
    O Mayflower foi lançado ao espaço
    In search of a new land.
    Em busca de uma nova terra.

    Stars in The Sky
    Estrelas no Céu
    Shining so bright
    Brilhando muito forte
    Looking for light
    À procura de luz
    On this Earth
    Nesta Terra
    On this Earth
    Nesta Terra

    sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

    Amor está em toda parte, pois tudo é amor ...

    • Observa, amigo, em como do amor tudo provém e no amor tudo se resume. O ódio, que julgas ser a antítese do Amor, não é senão o próprio Amor que adoeceu gravemente. Amar não é aceitar tudo. Aliás: onde tudo é aceito, desconfio que há falta de amor. Tudo é Amor. Não deixes de amar nobremente. A coisa mais cruel que alguém pode fazer é permitir que alguém se apaixone por você quando você não pretende fazer o mesmo.

    • Textos de Amor

    Vida – é o Amor existencial.
    Razão – é o Amor que pondera.
    Estudo – é o Amor que analisa.
    Ciência – é o Amor que investiga.
    Filosofia – é o Amor que pensa.
    Religião – é o Amor que busca Deus.
    Verdade – é o Amor que se eterniza.
    Ideal – é o Amor que se eleva.
    Fé – é o Amor que se transcende.
    Esperança – é o Amor que sonha.
    Caridade – é o Amor que auxilia.
    Fraternidade – é o Amor que se expande.
    Sacrifício – é o Amor que se esforça.
    Renúncia – é o Amor que se depura.
    Simpatia – é o Amor que sorri.
    Altruísmo – é o Amor que se engrandece.
    Trabalho – é o Amor que constrói.
    Indiferença – é o Amor que se esconde.
    Desespero – é o Amor que se desgoverna.
    Paixão – é o Amor que se desequilibra.
    Ciúme – é o Amor que se desvaira.
    Egoísmo – é o Amor que se animaliza.
    Orgulho – é o Amor que se enlouquece.
    Sensualismo – é o Amor que se envenena.
    Vaidade – é o Amor que se embriaga.
    • Para se roubar um coração
    Para se roubar um coração, é preciso que seja com muita habilidade, tem que ser vagarosamente, disfarçadamente, não se chega com ímpeto, não se alcança o coração de alguém com pressa.
     
    Tem que se aproximar com meias palavras, suavemente, apoderar-se dele aos poucos, com cuidado.
     
    Não se pode deixar que percebam que ele será roubado, na verdade, teremos que furtá-lo, docemente.
     
    Conquistar um coração de verdade dá trabalho, requer paciência, é como se fosse tecer uma colcha de retalhos, aplicar uma renda em um vestido, tratar de um jardim, cuidar de uma criança.
     
    É necessário que seja com destreza, com vontade, com encanto, carinho e sinceridade.
     
    Para se conquistar um coração definitivamente tem que ter garra e esperteza, mas não falo dessa esperteza que todos conhecem, falo da esperteza de sentimentos, daquela que existe guardada na alma em todos os momentos.
     
    Quando se deseja realmente conquistar um coração, é preciso que antes já tenhamos conseguido conquistar o nosso, é preciso que ele já tenha sido explorado nos mínimos detalhes, que já se tenha conseguido conhecer cada cantinho, entender cada espaço preenchido e aceitar cada espaço vago.
     
    ...e então, quando finalmente esse coração for conquistado, quando tivermos nos apoderado dele, vai existir uma parte de alguém que seguirá conosco.
     
    Uma metade de alguém que será guiada por nós e o nosso coração passará a bater por conta desse outro coração.
     
    Eles sofrerão altos e baixos sim, mas com certeza haverá instantes, milhares de instantes de alegria.
     
    Baterá descompassado muitas vezes e sabe por que?
     
    Faltará a metade dele que ainda não está junto de nós.
     
    Até que um dia, cansado de estar dividido ao meio, esse coração chamará a sua outra parte e alguém por vontade própria, sem que precisemos roubá-la ou furtá-la nos entregará a metade que faltava.
     
    ... e é assim que se rouba um coração, fácil não?
     
    Pois é, nós só precisaremos roubar uma metade, a outra virá na nossa mão e ficará detectado um roubo então!
     
    E é só por isso que encontramos tantas pessoas pela vida a fora que dizem que nunca mais conseguiram amar alguém... é simples... é porque elas não possuem mais coração, eles foram roubados, arrancados do seu peito, e somente com um grande amor ela terá um novo coração, afinal de contas, corações são para serem divididos, e com certeza esse grande amor repartirá o dele com você.

    Como dizia o poeta

    Quem já passou
    Por esta vida e não viveu
    Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
    Porque a vida só se dá
    Pra quem se deu
    Pra quem amou, pra quem chorou
    Pra quem sofreu, ai

    Quem nunca curtiu uma paixão
    Nunca vai ter nada, não
    Não há mal pior
    Do que a descrença
    Mesmo o amor que não compensa
    É melhor que a solidão

    Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair
    Pra que somar se a gente pode dividir?
    Eu francamente já não quero nem saber
    De quem não vai porque tem medo de sofrer

    Ai de quem não rasga o coração
    Esse não vai ter perdão
    - Vinícius de Moraes e Toquinho




    • Miguel Falabella fala sobre os amores desvairados

    sábado, 19 de novembro de 2016

    E-BOOK - Dom Quixote - Miguel de Cervantes

    • Quem não sabe aproveitar a sorte quando ela aparece não deve se queixar quando ela passa
      
    Por que queres agora, sem mais nem menos, dificultar que eu case minha filha com quem me dê netos que se chamem "senhoria"? Olha, Teresa, sempre vi meus avós dizerem que quem não sabe aproveitar a sorte quando ela aparece não deve se queixar quando ela passa; e não seria direito virar as costas para ela agora que está batendo em nossa porta: vamos nos deixar levar por esse vento favorável que nos sopra.

    • E-BOOK - Dom Quixote - Miguel de Cervantes
    http://leiturasredigidas.blogspot.com.br/2015/11/e-book-dom-quixote-miguel-de-cervantes.html

    sexta-feira, 7 de outubro de 2016

    Miguel Falabella chega a BH nos dias 07 e 09 de Outubro com o espetáculo "GOD", - um ato de Deus', no Cine Theatro Brasil.




    • God, o Rei do Universo está vindo para BH.  Do vencedor do Emmy Award David Javerbaum, o espetáculo tem versão brasileira adaptada e estrelada por Miguel Falabella.
     
    God foi aclamada pela crítica e premiada pela escolha do público como a melhor comédia da Broadway em 2016. Na versão americana já encarnaram o “todo poderoso” os atores Jim Parsons - conhecido pelo personagem Sheldon, do seriado “The Big Bang Theory” - e Sean Hayes, que interpretou Jack McFarland em “Will & Grace”.
     

    Na versão brasileira de “God”, Deus toma forma através do ator Miguel Falabella, que junto de seus arcanjos Gabriel e Miguel – interpretados por Magnon Bandarz e Elder Gattely - responde a algumas das questões mais profundas que têm atormentado a humanidade desde a Criação.
     

    De uma forma muito particular, o Deus de Miguel Falabella vem para arrancar muitas risadas do público e esclarecer os maiores segredos do universo, ou pelo menos, do Brasil. Afinal, Deus não é brasileiro?
    Ficha Técnica: Texto de David Javerbaunm.Versão Brasileira: Miguel Falabella. Cenário e Figurino: Marco Pacheco. Iluminação: Adriana Ortiz. Trilha Sonora: Leandro Lapagesse. Realização: Aveia Cômica e Chaim Produções.



    O Espetáculo "GOD" chegará em Curitiba nos Dias 15 e 16 de Outubro, sábado às 21h e domingo às 19h.
    •  Ideias de Canário - Machado de Assis
    https://leiturasredigidas.blogspot.com.br/2016/08/ideias-de-canario-machado-de-assis.html

    sexta-feira, 26 de agosto de 2016

    Sementes - Pensamentos de semeadura ...



    “O presente é o resultado dos pensamentos do passado, e o futuro será moldado pelos pensamentos no presente. Se pensarmos corretamente, falaremos e agiremos corretamente. A palavra e a ação apenas acompanham os pensamentos.” (Swami Sivananda)
    • Como Plantar Violetas
     A violeta é proveniente das montanhas de Tânger (na África do Norte), onde alcança um tamanho entre 15 e 20 cm. São inúmeras as variedades encontradas atualmente e novas continuam sendo pesquisadas e desenvolvidas.
     
    É uma planta de clima quente com ciclo de produção de aproximadamente 32 semanas (20 semanas para formação da muda e mais 12 semanas para florescer).
     
    Não tolera raios solares diretos. O índice de luz varia de acordo com a variedade, mas em geral com cerca de 10.000 a 15.000 lux consegue-se bons resultados.
     
    Para as variedades que produzem folhas grandes, de cor verde intenso e hastes compridas, há necessidade de mais luz para o bom desenvolvimento, sendo que para as variedades de folhas claras, a necessidade é menor.
    •  Vamos descobrir a partir de agora como plantar violetas.
     Características Gerais

        Solo: rico em nutrientes minerais
        Clima: entre 16 e 28 graus célsius
        Área mínima: vasos de 12 centímetros de altura
        Produção: o ano todo
        Custo: R$ 0,65 para a formação de cada muda


    Violetas são fáceis de comprar, pois há muitos exemplares em diferentes pontos de venda.
     
    Porém, com o uso de técnicas de hibridização, viveiristas possuem, em geral, ampla variedade de oferta.
     
    Contudo, sempre é bom ter referências dos produtores para garantir a qualidade das flores.
    • Propagação
    Para reproduzir as violetas, o método mais prático é por meio do enraizamento das folhas, a partir de 5 centímetros de comprimento. Retire as folhas da segunda ou terceira carreira, contando de fora para dentro.
     
    Corte o pecíolo – o pequeno cabo na base da folha -, deixando-o com um centímetro, pois, quanto mais longo ficar, mais tempo demorará a formação da muda.
     
    Em um substrato preparado com casca de arroz queimada e vermiculita de textura grossa, encontrada em lojas de produtos agropecuários, fixe as folhas separadas, de forma que elas recebam boa luminosidade.
     
    A temperatura recomendada do local de reprodução é de 21 graus célsius.
    Transplante
     
    São realizados dois transplantes na produção de violetas. Entre oito e 12 semanas, as mudas estão prontas para o primeiro deles. De três a quatro brotos mais desenvolvidos são colocados em copos de plástico de 6 centímetros de diâmetro por 6 centímetros de altura ou em bandejas coletivas com substrato leve, de boa drenagem e rico em matéria orgânica.
     
    Terra ou areia deve fazer parte da mistura. Aplique pequena concentração de fertilizantes químicos.
     
    Após dois ou três meses, a planta já conta com folhas maiores e com o início dos botões florais, fase que indica estar pronta para o transplante definitivo em local rico em nutrientes minerais.
    • Vasos
    Em geral, as violetas são plantadas em vasos de plástico ou de barro de 12 centímetros de altura. Os vasos de barro apresentam melhor absorção da umidade.
     
    No entanto, os modelos de plástico são mais procurados por ser mais leves e limpos, mesmo precisando de mais cuidados para impedir que haja encharcamento.
     
    Cerca de 10 a 12 semanas após o plantio em vasos, as violetas estão prontas para a comercialização.
    • Ambiente
    O ciclo do cultivo de violetas deve ser realizado em ambiente fechado. Disponibilize uma estrutura como uma estufa. Coloque os vasos de violeta em bancadas de telhas de amianto, ripa de madeira ou grade de ferro, com 80 a 90 centímetros de altura do solo.
     
    Temperaturas noturnas elevadas e diurnas mais baixas são adequadas para o desenvolvimento das violetas, desde que não ultrapasse o limite de 14 e 28 graus célsius, respectivamente. Evite a incidência do sol diretamente nas plantas com o uso de telas de sombreamento.
    • Irrigação
    Não pode ser excessiva para evitar que as raízes sejam atacadas por fungos e apodreçam. Na produção de mudas e no primeiro transplante, a recomendação é irrigação manual por aspersão.
     
    Nos vasos, evite molhar as folhas e as flores. Prefira fazer regas nas horas mais frescas do dia.
    • Cuidados
    As violetas são suscetíveis a pragas e doenças. Ácaros podem ser combatidos com acaricidas à base de dicofol, clorobenzilato ou propargite; tripes, cochonilhas e pulgões, controlados com inseticidas sistêmicos.
     
    A principal causa das enfermidades é a incidência de fungos que surgem quando há muita umidade. Faça pasteurização preventiva do substrato antes do plantio das mudas.