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sexta-feira, 12 de junho de 2020

GENTILEZA e Boa ação - Uma para cada dia ...


  • Até na vida mais caótica há espaço para a gentileza cotidiana.
É um dia comum da semana e estou equilibrando as tarefas rotineiras no meu escritório de casa: pesquisar, escrever, telefonar, lavar umas peças de roupa. Em meio às tarefas, uso minha rede de e-mails para ajudar uma mãe a encontrar um cachorro que recentemente mordeu seu filho. 

Atravesso a rua para resolver um problema no computador de uma viúva idosa. Bato a massa e ponho no forno um tabuleiro de bolinhos de chocolate a serem doados a uns vizinhos bastante reclusos.

Nenhuma dessas ações demora muito, é difícil ou cara. Não faz tanto tempo assim, eu me surpreenderia ao ver como é fácil dar uma mãozinha, alegrar o dia de alguém ou fazer a diferença. Mas não mais, porque cumpri a meta de fazer uma boa ação por dia durante 50 dias seguidos. Serei algum tipo de maria-mole sentimental? De jeito algum. Uma boa ação por dia era um conceito assustador? Pode apostar que sim.

Quase todos os meus dias são caóticos. Sou mãe em tempo integral de Emily, hoje com 10 anos. Meu marido Ian e eu trabalhamos o dia inteiro. 

Quan­do não estou à mesa ganhando a vida como redatora autônoma, estou cozinhando, limpando, pagando contas. Levo minha filha à escola, aos ensaios do coral e às aulas de natação. Dou assistência diária ao meu marido, que é tetraplégico. Como a maioria das pessoas do planeta, meu tempo é curto e preciso controlar os gastos.

É uma triste realidade que tantos de nós estejamos ocupados demais para contribuir com a comunidade ou com o mundo em geral. Durante anos, também acreditei ser preciso muito tempo, dinheiro e energia para de fato fazer a diferença.

Mas tudo isso mudou quando comecei o projeto de uma boa ação por dia.

Em meados de 2006, fui inspirada por vários desafios pessoais de alto nível, como o Projeto Julie/Julia, no qual uma blogueira escreveu sobre preparar 524 receitas de Julia Child em um único ano – e inspirou o filme Julie & Julia. Pensei num desafio parecido para mim.

A minha filha foi a principal inspiração. Ela já sabia que sustentávamos uma menina que pretendíamos adotar, no Egito, que doávamos as roupas usadas, que dávamos dinheiro a quem pedia de porta em porta para instituições de caridade. Mas eu queria lhe mostrar que podíamos ir além e resolvi fazer uma boa ação por dia durante 50 dias.

Na primeira semana, não tinha certeza de que conseguiria. Procurei ideias na Internet. Quando saía para ir a reuniões, fazer compras ou pagar contas, procurava possíveis atos de gentileza para cumprir a cota diária. 

Certo dia, retirei os carrinhos de supermercado da vaga de deficiente físico do estacionamento. Outro dia, guiei um cego na estação do metrô. Ele sorriu ao me agradecer.

Por vezes, tive de me esforçar para encontrar algo gentil a fazer, o que me obrigava a sair da minha zona de conforto. Levei flores do meu jardim para um asilo local. Catei o lixo da pracinha, com uma vergonha desconcertante das outras famílias que assistiam. Só espero ter provocado boas ideias nos outros...

Mas, alguns dias depois, descobri que era mais fácil do que pensava. Fiquei me sentindo quase culpada pela pequenez, pela simplicidade das boas ações que fazia. Eu as encaixava na nossa vida corrida da maneira que me convinha. Mas não era essa a questão? Mostrar que as boas ações não têm de ser desgastantes? E, embora quase tudo o que fazia fosse coisa pouca – não fundei um orfanato nem salvei uma vida –, no fundo eu sabia que era importante.

É claro que boas ações também têm os seus riscos. Certo dia, no trem, fui me agachar para catar jornais quando uma mulher passou correndo e bateu com uma bolsa enorme no alto da minha cabeça. Voltei para casa com a cabeça doendo, mas ainda com a sensação de missão cumprida. 

Outras boas ações não deram certo. Tentei doar sangue, mas, depois de muitas infrutíferas espetadelas em minhas veias inadequadas, me mandaram de volta para casa. Outra vez tentei dar comida a uma pedinte, mas fui rejeitada porque ela era vegetariana. (Em vez da comida, aceitou de bom grado algumas moedas.)

Mas algumas boas ações assumiram vida própria. Procurei meu professor de redação criativa do ensino médio e lhe mandei uma carta para agradecer o encorajamento que me dera havia tantos anos. Ele respondeu com um bilhete entusiasmado e reacendeu uma amizade duradoura.

Toda noite, à mesa do jantar, eu descrevia a boa ação do dia para Emily e Ian. A ideia pegou, e logo estávamos trocando histórias. Minha filha falou da catação de lixo que motivara na escola. Meu marido descreveu como ajudou uma velhinha que caiu na calçada: pediu a um passante que ligasse para a Emergência e ficou consolando a mulher enquanto não chegava ajuda. 

Até o meu pai deu um telefonema interurbano para contar a estranha boa ação que fizera naquela manhã: interrompeu seis pistas de tráfego num cruzamento da cidade para que uma pata atravessasse a rua com seus dois patinhos!

Emily começou a dividir o que eu iniciara como missão pessoal. Na volta da escola para casa, foi até o vaso de gerânios do vizinho, que caíra com o vento, e o endireitou. “Foi a minha boa ação do dia!”, exclamou. Outro dia, ela me ajudou a recolher doações dos vizinhos para a central de distribuição de alimentos. Levamos os alimentos até lá e, quando fomos embora, Emily anunciou pomposamente que algum dia queria trabalhar lá.

Na última semana, vi que eu também mudara. No início, eu não estava totalmente convencida de que conseguiria fazer uma boa ação todo dia. 

Agora era quase automático. Sentia-me mais atenta ao que acontecia à minha volta, ao que precisava ser feito. Experimentava uma responsabilidade maior para agir quando via necessidade, em vez de fingir que não era comigo. De certa forma, percebi que tinha acordado.

No 50º dia, me dei parabéns por ter vencido o desafio. Conseguira! O mais importante foi aprender que três quartos das minhas boas ações levaram menos de 15 minutos. Três quartos delas não custaram dinheiro. Ainda assim, sem dúvida esses atos causaram impacto.

No 51º dia, para minha surpresa, me senti obrigada a jogar fora o lixo deixado num banheiro público. Na verdade, os 50 dias de boas ações haviam criado em mim um hábito que não perdi desde então. Hoje, faço muito mais boas ações do que costumava fazer, e o restante da família também.

Quando falo das minhas 50 boas ações, costumo ouvir histórias de gentilezas e caridade que outras pessoas fizeram.
Parece que a maioria de nós se emociona quando é capaz de fazer algo de bom para alguém.

Por que temos essa vontade tão forte de ajudar os outros? Uma teoria diz que as pessoas mais atentas e carinhosas têm maior probabilidade de criar bem os filhos até a idade adulta do que as que só fingem ser assim. Segue-se que a evolução favorece os mais bondosos e gentis.

Gosto dessa ideia. E agora sei que todos têm em si a capacidade maravilhosa de fazer uma boa ação por dia!

 Um mês de sentimentos bons:
  • 31 boas ações
 1. Cumprimente um estranho.
2. Deixe o jornal na porta do seu vizinho.
3. Ponha uma moeda num brinquedo infantil que está prestes a expirar.
4. Visite alguém doente em casa.
5. Doe roupas usadas.
6. Ajude uma mãe ocupada a levar as compras até o carro.
7. Seja um bom ouvinte para quem precisa falar.
8. Limpe as pichações de algum lugar público.
9. Leve um café fresco a um policial.
10. Disponibilize-se a ajudar um casal que acabou de ter filho.
11. Segure a porta para quem vem atrás.
12. Ceda o lugar a quem tem mais pressa que você num estacionamento lotado.
13. Pague a conta de quem está atrás de você na lanchonete.
14. Doe sangue.
15. Doe material de artesanato para uma creche.
16. Cate o lixo de um lugar público.
17. Seja voluntário numa casa de repouso para idosos.
18. Deixe uma gorjeta generosa para o garçom.
19. Tome conta do filho de alguém.
20. Mande um bilhete de apoio a quem passa por dificuldades.
21. Doe livros a uma escola.
22. Recolha dinheiro com os amigos para uma instituição de caridade.
23. Seja mentor de alguém no seu campo profissional.
24. Ceda o seu lugar a alguém no transporte público.
25. Ajude a distribuir sopa aos pobres.
26. Telefone para (ou visite) um idoso que more sozinho.
27. Faça uma doação on-line a alguma organização não governamental.
28. Leve para o escritório uma caixa de biscoitos ou chocolates.
29. Escreva uma carta ao supervisor elogiando um funcionário público que trabalha direito.
30. Dê comida a um sem-teto.
31. Dê carona a quem não tem carro.
  • Revista Seleções

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Egoismo fora! - Perdido o amor-próprio, fica sempre o amor da comunidade.

  • A Cidade do Sol - Tommaso Campanella (RESUMO)
Tommaso Campanella nasceu em Stilo, no dia 5 de Setembro de 1568. Ainda muito jovem, já se revelava em seu espírito o pendor para a filosofia. Seu pai, contrariando-lhe a vocação, quis fazer dele um jurista, ao que Campanella se opôs tenazmente. Sua primeira obra foi a Philosophia Sensibus Demonstrata, que lhe valeu a acusação de heresia. Tendo deixado o convento em que iniciara os estudos, empreendeu uma viagem pela Itália, através da qual ficou conhecendo os homens mais ilustres do seu tempo.

Voltando a Stilo e sempre preocupado em operar uma reforma que servisse para enfraquecer o domínio da autoridade, Campanella iniciou sua atividade política tentando organizar uma conspiração contra o despotismo espanhol. Isso o levou ao cárcere, onde permaneceu vinte e sete anos. Libertado em 1626, seguiu para Roma, onde foi bem recebido pelo papa Urbano VIII. Logo, porém, tornou-se alvo de novos ataques e, perseguido, foi obrigado a fugir para a França. Morreu em Paris, em 1639.


Mártir do livre pensamento, Campanella ocupa, também como filósofo, um lugar importante entre os grandes homens de sua época. Suas obras, quer o Prodromus Philosophiae Instaurandae, quer os Dogmata Universalis Philosophiae, quer a Realis Philosophiae Partes Quatuor, oferecem aspectos doutrinários que, embora discutíveis, não deixam de ser extremamente interessantes.
 

A Cidade do Sol é a mais popular das obras de Campanella. Essencialmente idealista, está no mesmo plano da Utopia, de Thomas More, e da República, de Platão. Sem entrar na apreciação do sistema proposto por Campanella, é forçoso reconhecer em A Cidade do Sol uma das obras-primas da literatura universal.
 
"A Cidade do Sol, no pensamento de seu autor, Tommaso Campanella, é uma comunidade ideal a ser governada por homens iluminados pela razão; todo o trabalho de cada um era destinado ao patrimônio comum. Propriedade privada, riqueza indevida e também a pobreza não existiriam, porque a nenhum homem seria permitido ter mais que o necessário. O autor imagina uma cidade ideal, sem hierarquias, na qual todos trabalham e as várias funções são adequadamente repartidas. É abolida toda habitação separada, a família e tudo que alimenta o egoísmo; o bem individual é subordinado ao bem da comunidade. Escritor, nasceu em 5 de setembro de 1568, em Stilo, província da Calábria (Itália); morreu em Paris, no dia 21 de maio de 1639. A Cidade do Sol, é a mais celebrada de suas obras."
 

O terceiro triúnviro é o Amor, que tem o primeiro papel no que diz respeito à geração. Sua principal função é que a união amorosa se realize entre indivíduos de tal modo organizados, que possam produzir uma excelente prole. Escarnecem de nós por nos esforçarmos pelo melhoramento das raças dos cães e dos cavalos, e nos descuidarmos totalmente da dos homens. Ao seu governo está submetida a educação das crianças, a arte da farmácia, como também a semeadura e a colheita dos cereais e das frutas, a agricultura, a pecuária e a preparação das mesas e dos alimentos.  
Em suma, o Amor regula tudo quanto se refere à alimentação, ao vestuário e à geração, como também os numerosos mestres e mestras incumbidos desses misteres. Esses três tratam de todas essas coisas em colaboração com o Metafísico, sem o qual nada se faz. E assim a república é governada por quatro, mas, em geral, onde propende a vontade do Metafísico. Mas, diga-me, amigo: os magistrados, as repartições, os cargos, a educação, todo o modo de viver é mesmo o de uma verdadeira república, ou o de uma monarquia ou de uma aristocracia?   
  
ALM. - Aquele povo ali se encontra vindo da Índia, por ele abandonada para livrar-se da desumanidade dos magos, dos ladrões e dos tiranos, que atormentavam aquele país. Todos determinaram, então, começar uma vida filosófica, pondo todas as coisas em comum. E, se bem que em seu país natal não esteja em voga a comunidade das mulheres, eles a adotaram unicamente pelo princípio estabelecido de que tudo devia ser comum e que só a decisão do magistrado devia regular a igual distribuição. As ciências e, em seguida, as dignidades e os prazeres são comuns, de forma que ninguém pode apropriar-se da parte que cabe aos outros. Dizem eles que toda espécie de propriedade tem sua origem e força na posse separada e individual das casas, dos filhos, das mulheres. Isso produz o amor-próprio, e cada um trata de enriquecer e aumentar os herdeiros, de maneira que, se é poderoso e temido, defrauda o interesse público, e, se é fraco, se torna avarento, intrigante e hipócrita. Ao contrário, perdido o amor-próprio, fica sempre o amor da comunidade.   

  
G.-M. - Então, ninguém terá vontade de trabalhar, esperando que os outros trabalhem para o seu sustento, de acordo com a objeção de Aristóteles a Platão.
  • A Cidade do Sol – Tommaso Campanella (Epub)
  • A Cidade do Sol – Tommaso Campanella  (Pdf)


quinta-feira, 18 de maio de 2017

AMIZADE - Faça amizade com algo bem melhor - O "Amor ao Semelhante".

  • NÃO LIGO PARA RELIGIÕES, MAS SOU BOM IGUAL A VOCÊS!
ACHO QUE O VERDADEIRO AMOR AOS IGUAIS A NÓS É PRIMORDIAL PARA UMA SOBREVIVÊNCIA INTELIGENTE NESTE PLANETA QUE TIVEMOS, POR PURA CONSCIDÊNCIA,  SORTE EM HERDAR
  • TUDO QUE É DE FÍSICA E QUÍMICA, UNIDOS FIZERAM AQUILO QUE SOMOS, DANDO-NOS, DE LAMBUJA, UM SUPER CÉREBRO.
  •  ENTÃO POR QUE NÃO PENSAR EM USÁ-LO ADEQUADAMENTE?
  •  A ORDEM DO DIA É: 
  • PAUSA PARA MEDITAÇÃO!
  •  
  •  TechTudo 
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  • TechTudo - Apps
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sábado, 8 de abril de 2017

NATUREZA HUMANA - PROCURANDO a bondade humana...

PROCURANDO a gentileza humana...
  • Em meio a tantos problemas, preocupações e stress, o simples ato de fazer o bem ao próximo é esquecido.
Talvez no dia que o ser humano realmente aprender o que é o amor ao próximo, as coisas iram melhorar 100%. Por enquanto, desde que se tem noticias da presença do homem na terra, e não é pouco tempo, está longe disso acontecer, e ao meu ver a convivência entre pessoas só tem piorado. Está na hora disso mudar.
 
"-Trabalho de caridade e de serviço à comunidade são ferramentas de valor inestimável para melhorar nosso mundo, mas a bondade é mais do que boas ações ou voluntariado sozinho. A bondade é a empatia, compaixão e conexão humana, é um sorriso, um toque ou uma palavra de consolo. Mesmo o menor gesto pode clarear um dia escuro ou aliviar um fardo pesado.-" Por Life Vest Inside.

sábado, 19 de novembro de 2016

E-BOOK - Dom Quixote - Miguel de Cervantes

  • Quem não sabe aproveitar a sorte quando ela aparece não deve se queixar quando ela passa
  
Por que queres agora, sem mais nem menos, dificultar que eu case minha filha com quem me dê netos que se chamem "senhoria"? Olha, Teresa, sempre vi meus avós dizerem que quem não sabe aproveitar a sorte quando ela aparece não deve se queixar quando ela passa; e não seria direito virar as costas para ela agora que está batendo em nossa porta: vamos nos deixar levar por esse vento favorável que nos sopra.

  • E-BOOK - Dom Quixote - Miguel de Cervantes
http://leiturasredigidas.blogspot.com.br/2015/11/e-book-dom-quixote-miguel-de-cervantes.html

domingo, 15 de maio de 2016

Vida - PENSE nestes momentos, a sós...

  • "A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios.
  • Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente,
antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos."


  •  Ao deparar-se no espelho com as rugas vincando-lhe o rosto
 não é apenas a velhice
dizendo que está para chegar. 


Algo sublime, belo e paradoxalmente novo diz-lhe que é hora de
mudar, crescer e amadurecer.
 

O tempo é nosso maior aliado no acúmulo de experiências.
A vivência provém dos nossos acertos e,
principalmente, dos nossos erros do passado.
 

A experiência aliada aos erros do passado
servirá para orientá-lo no caminho da sabedoria, que enfoca a
velhice como a oportunidade de aprimoramento
e purificação interior.

terça-feira, 8 de março de 2016

Mulher - Dia Internacional da Mulher - Palmas poéticas!

  • Mulher: Dia internacional (08 de março de qualquer ano)
Mulher: Dia internacional. Mulher: Presença mensal. Mulher: Ano igualitário. Mulher: Ventre placentário. Mulher: Cordão umbilical. Mulher: Dia do reconhecimento mais do que maternal. Mulher: Mês da gratidão fraternal. Mulher: Ano da conquista mais do que salarial.
    
Mulher verdadeira. Mulher companheira. Mulher estrangeira. Mulher de todas as nações. Mulher brasileira. Mulher de todas as idades. Mulher de todas as profissões. Mulher dos versos. Mulher das canções. Mulher das lutas do dia a dia. Mulher das necessidades de todos os momentos. Mulher conselheira nas tribulações. Mulher determinada nas obrigações. Mulher perfeita em deveres. Mulher digna em direitos. Mulher amparada nas constituições...
    
Mulher dos sujeitos simples e compostos. Mulher dos predicados verbais e nominais. Mulher dos adjetivos especiais e especializados. Mulher dos pronomes reconhecidos e observados pela democracia. Mulher dos substantivos de responsabilidade e de cidadania. Mulher dos sinônimos da força da natureza. Mulher dos verbos conjugados pela delicadeza. Mulher das artes retratadas com destreza. Mulher da certeza legal de prontidão. Mulher no prisma da justiça. Mulher no delta da perfeição.
    
Mulher compasso ampliado no coração. Mulher esquadria familiar edificada. Mulher maço em pedra lapidada. Mulher cinzel em pedra polida. Mulher nível em Nova Era prometida. Mulher prumo em coluna erguida. Mulher régua do saber compartilhado. Mulher alavanca do ser inacabado. Mulher lápis em mais de um caderno desenhado. Mulher cordel da liberdade nunca tardia. Mulher dossel iluminado em sabedoria.
    
Mulher na ordem do dia. Mulher no ordenamento jurídico da nação republicana. Mulher tribal. Mulher rural. Mulher urbana. Mulher assistida mais do que socialmente. Mulher representada mais do politicamente. Mulher empreendedora. Mulher vereadora. Mulher prefeita. Mulher deputada. Mulher governadora. Mulher senadora. Mulher presidente. Mulher ministra. Mulher togada. Mulher juíza. Mulher desembargadora. Mulher promotora. Mulher delegada. Mulher escrivã juramentada. Mulher advogada. Mulher policial. Mulher civil. Mulher Força Armada. Mulher cultura florida e frutificada. Mulher reconhecida. Mulher amada.
     
Mulher analfabeta. Mulher letrada. Mulher professora. Mulher mestra. Mulher doutora. Mulher reitora. Mulher diretora. Mulher médica. Mulher enfermeira. Mulher obreira. Mulher engenheira. Mulher economista. Mulher artista. Mulher contadora. Mulher motorista. Mulher feirante. Mulher comerciante. Mulher empresária. Mulher secretária. Mulher funcionária. Mulher estudante. Mulher universitária. Mulher garçonete. Mulher bibliotecária. Mulher jornalista. Mulher escritora. Mulher virtuosa. Mulher maravilhosa. Mulher conto. Mulher romance. Mulher prosa. Mulher criatura. Mulher imagem. Mulher semelhança. Mulher criação...
    
Mulher realidade. Mulher ficção. Mulher ilustre. Mulher desconhecida. Mulher ignorada. Mulher empreendedora. Mulher qualificada. Mulher discriminada. Mulher prostituída. Mulher escravizada. Mulher viciada. Mulher infante abandonada. Mulher espancada. Mulher estuprada. Mulher assassinada. Mulher apenada. Mulher indigente. Mulher miserável. Mulher pobre. Mulher pedinte do pão de cada dia. Mulher carente da caridade mais do que cristã. Mulher de fato e de direito mais do que simplesmente uma cidadã.
     
08 de março de 2014: Dia Internacional da Mulher. Vamos comemorar! Vamos aplaudir! Vamos poetizar! Vamos agradecer! Vamos reconhecer!  Vamos homenagear! Viva às mulheres laureadas pelo verbo amar! Salve as mulheres que nasceram para nos irmanar! 

Palmas para as mulheres aqui e acolá! Vida longa às mulheres do mundo, do Brasil, de Mato Grosso e de Cuiabá!
 
Airton Reis, professor, poeta, embaixador da paz e vice-governador da Associação Internacional Poetas Del Mundo – Mato Grosso.

  • Mulher - Monica Iozzi - 2 de novembro foi o aniversário da Atriz



  • MULHER - ERASMO CARLOS

Dizem que a mulher
É o sexo frágil
Mas que mentira
Absurda!
Eu que faço parte
Da rotina de uma delas
Sei que a força
Está com elas...
Vejam como é forte
A que eu conheço
Sua sapiência
Não tem preço
Satisfaz meu ego
Se fingindo submissa
Mas no fundo
Me enfeitiça...
Quando eu chego em casa
À noitinha
Quero uma mulher só minha
Mas prá quem deu luz
Não tem mais jeito
Porque um filho
Quer seu peito...
O outro já reclama
A sua mão
E o outro quer o amor
Que ela tiver
Quatro homens
Dependentes e carentes
Da força da mulher...
Mulher! Mulher!
Do barro
De que você foi gerada
Me veio inspiração
Prá decantar você
Nessa canção...
Mulher! Mulher!
Na escola
Em que você foi
Ensinada
Jamais tirei um 10
Sou forte
Mas não chego
Aos seus pés...


RECEITAS QUE VENDEM

BOMBONS - RECEITAS POR DEBORA DIAS 



RECEITAS - Edu Guedes 

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Felicidade - As melhores coisas da vida não envolvem dinheiro...


  • Se aquilo de que precisamos nos é fornecido gratuitamente 
  • o agradecimento é em dobro
  • As melhores coisas da vida não envolvem dinheiro... Elas tem valor e não preço!
  • Uma vez perguntaram ao Dalai Lama: - O que mais te surpreende na Humanidade? E ele respondeu:
- Os homens... Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido. (Dalai Lama )
  • Um cheiro de alfazema entra pelas narinas e há um silêncio de pássaros por toda a parte. De onde virá essa essência, no meio da tarde? Certamente, vem da memória e não da terra encharcada.

domingo, 16 de agosto de 2015

Gentileza gera mais gentileza

  • Houve um tempo, quando éramos garotos(as) e que ouvíamos, com frequência, o seguinte comentário de pessoas mais velhas: gosto muito de fulano(a), porque ele(a) é educado(a), ele(a) sabe ser gentil.
Atualmente ainda se ouve o mesmo comentário, só que bem mais escasso. Gentilezas estão se tornando raras, por absoluta falta de uso.

Compreendo que nas grandes cidades o corre-corre do dia-a-dia tende a afastar as pessoas umas das outras. Muitas até se tornam individualistas e insensíveis. No entanto precisamos lutar contra essa tendência, pelo nosso próprio bem e para fazer o outro mais feliz. Apesar da cortesia estar, um tanto quanto em desuso, qualquer atitude de cordialidade é sempre bem vinda e admirada.

Palavras cordiais são mágicas, principalmente se proferidas com simpatia e sinceridade. Elas tornam a VIDA mais agradável e mais humana, além de fortalecer os relacionamentos.

Em se tratando de relacionamentos acreditamos que as virtudes são construídas através da repetição de hábitos adequados. Dos pequeninos aos adolescentes. Doces palavras como: “por favor”, “obrigado”, “desculpe”, “bom dia”, “como você está bonita”... e tantas outras expressões elevam a nossa estima! Que tal todos nos envolvermos em exercícios de pura cortesia e sinceridade?

Certamente os pais sentem-se mais seguros com educadores sorridentes que acolhem seus filhos com alegria.

É importante demonstrar compreensão em momentos difíceis para com os educandos e suas famílias. O “Bom dia”, o “Boa tarde”, o “Até amanhã” e o “Bom final de semana” são espelhos da cordialidade.

Educadores sentem-se gratificados, quando recebem cartões de agradecimento dos pais e quando são lembrados em datas significativas. 

Pode ser uma flor, um bombom, um docinho ou um abraço.
O importante é que sejamos espontâneos ao reconhecermos no outro a nossa “imagem e semelhança”.

Reconhecer... eis a palavra! Reconhecer uma pessoa é aceitá-la, observá-la, considerá-la! É perceber que a mesma possui verdadeiramente certa qualidade ou condição. Assim sendo, o Reconhecimento é uma atitude ética!

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

REFLEXÕES - PORTA DO LADO (Extraordinária Reflexão)

  • A PORTA DO LADO  (Extraordinária Reflexão)
Em entrevista dada pelo médico Drauzio Varella, disse ele que a gente tem um nível de exigência absurdo em relação à vida, e que quase sempre queremos que absolutamente tudo dê certo, e que, às vezes, por aborrecimentos mínimos, somos capazes de passar um dia inteiro de cara amarrada.
E aí ele deu um exemplo trivial, que acontece todo dia na vida da gente…
É quando um vizinho estaciona o carro muito encostado ao seu na garagem (ou pode ser na vaga do estacionamento do shopping). Em vez de simplesmente entrar pela outra porta, sair com o carro e tratar da sua vida, você bufa, pragueja, esperneia e estraga o que resta do seu dia.
Eu acho que esta história de dois carros alinhados, impedindo a abertura da porta do motorista, é um bom exemplo do que torna a vida de algumas pessoas melhor, e de outras, pior.
Tem gente que tem a vida muito parecida com a de seus amigos, mas não entende por que eles parecem ser tão mais felizes.
Será que nada dá errado pra eles? Dá aos montes. Só que, para eles, entrar pela porta do lado, uma vez ou outra, não faz a menor diferença.
O que não falta neste mundo é gente que se acha o último biscoito do pacote. Que “audácia” contrariá-los
São aqueles que nunca ouviram falar em saídas de emergência: fincam o pé, compram briga e não deixam barato.
Alguém aí falou em complexo de perseguição? Justamente. O mundo versus eles.
Eu entro muito pela outra porta, e às vezes saio por ela também. É incômodo, tem um freio de mão no meio do caminho, mas é um problema solúvel. E como esse, a maioria dos nossos problemões podem ser resolvidos assim, rapidinho. Basta um telefonema, um e-mail, um pedido de desculpas, um deixar barato.
Eu ando deixando de graça… Pra ser sincero, vinte e quatro horas têm sido pouco prá tudo o que eu tenho que fazer, então não vou perder ainda mais tempo ficando mal-humorado.
Se eu procurar, vou encontrar dezenas de situações irritantes e gente idem; pilhas de pessoas que vão atrasar meu dia. Então eu uso a “porta do lado” e vou tratar do que é importante de fato.
Eis a chave do mistério, a fórmula da felicidade, o elixir do bom humor, a razão por que parece que tão pouca coisa na vida dos outros dá errado.”
Quando os desacertos da vida ameaçarem o seu bom humor, não estrague o seu dia… Use a porta do lado e mantenha a sua harmonia.
Lembre-se, o humor é contagiantepara o bem e para o mal – portanto, sorria, e contagie todos ao seu redor com a sua alegria.
A “Porta do lado” pode ser uma boa entrada ou uma boa saída… Experimente!

sábado, 20 de dezembro de 2014

Xuxa fala sobre as atividades de sua fundação e a Lei da Palmada

Xuxa conversou com Sandra Annenberg sobre a fundação que leva seu nome (Foto: Reprodução)

Há 25 anos, Xuxa Meneghel criou uma fundação que, no início, atendia 180 crianças. Hoje, o número chega a quase 500. Para conhecer melhor este trabalho, Xuxa esteve no estúdio do Como Será? e bateu um papo com Sandra Annerberg, sobre a Fundação Xuxa Meneghel.
— A ideia surgiu quando fui fazer um show no subúrbio do Rio, na Pavuna, para gravar um especial de Natal. Uma senhora com uma criança, me perguntou se eu podia visitar uma casa com umas crianças. Cheguei lá, era uma casa com 80 crianças, que a mulher pegava na rua e cuidava. Sai com isso na cabeça, a mulher tem 80 crianças em uma casa. Acho que posso ter 150 —  conta Xuxa.
Este foi o ponto de partida para a criação da instituição. Na Fundação Xuxa Meneghel, crianças participam de atividades e oficinas de informática, arte, natação, futebol e atividades que envolvem sustentabilidade.
Sempre que pode, Xuxa aparece por lá para brincar com os pequenos e acompanhar o dia a dia das atividades. No início, o objetivo era atender apenas crianças até os 12 anos, mas a equipe logo percebeu que para aqueles que completavam a idade máxima, deixar a fundação era um momento triste.
Foi aí que veio a ideia de atender adolescentes até os 17 anos e adultos também. Para os pais são oferecidas capacitação profissional e educação para jovens e adultos, onde o objetivo é envolver toda a família.
Conversa vai, conversa vem, Xuxa assistiu emocionada aos depoimentos de crianças e de Elaine Nogueira. Ela que foi uma "baixinha" no início da fundação, hoje faz parte da equipe e atende outros baixinhos.
  •  Projeto de agricultura familiar transforma comunidade no Maranhão
    •   O Vatapá da família Vieira. (Dona Alice) 
    Dona Alice Vieira, a matriarca, fala com orgulho sobre os 9 filhos, 21 netos e 5 bisnetos. Solidariedade, carinho e amizade são algumas das marcas registradas do grupo. Alexandre Henderson conversou com as mulheres da família para mostrar a diferença entre as gerações. Mudaram as músicas, as brincadeiras, mas amor nunca faltou no clã dos Vieira. Pais, irmãos, avós, primos... eles nos acompanham e ajudam a formar nosso caráter. Alexandre Henderson acompanhou um almoço na casa da família Vieira e mostra como podem ser ricas as trocas entre as gerações. Confira o registro deste encontro cheio de boas histórias, porque, afinal, Hoje é dia de família!
    •  VATAPÁ BAHIANO:

    quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

    AMOR INCONDICIONAL - Pai previdente - Mais uma chance.


    • O pai previdente 
    Havia outrora um homem viúvo muito rico, que tinha um único filho. Ele estava muito preocupado com o futuro de seu filho, com efeito, o moço tinha muitos amigos com os quais dilapidava a fortuna do pai. Só pensava em farrear cercados dos amigos que sem nenhum escrúpulo, aproveitavam das suas larguezas.

    O pai tentava aconselhá-lo e implorava que renunciasse a esta vida ociosa. Dizia que enquanto se proporcionavam festanças, os amigos se multiplicavam, mas ao primeiro sinal de pobreza eles desapareceriam. Mas não adiantava.

    Gradativamente o dinheiro escoava pelo ralo e o pai pensava no que fazer quando sua fortuna acabasse.

    Pressentindo o seu fim, o ancião tenta encontrar um meio para que, após sua morte, seu filho não ficasse na miséria.

    Um dia, ele retira duas ripas do teto do seu quarto, enche um jarro com moedas de ouro e o coloca no vão do teto. A seguir, recoloca as duas ripas no seu devido lugar e usa dois preguinhos para fixá-los. Colocando também, entre as ripas um pequeno aro de metal ao qual amarra uma corda. Por fim chama o filho e diz:

    – "Meu querido filho, estou morrendo. Vou te dar o meu último conselho, imploro que você o siga. Quando você perceber que ficará pobre de verdade e sem dinheiro e teus amigos desaparecerem, no momento de desespero, enforca-te com essa corda e pense no seu pai, que tanto gosta de você."

    • Pouco tempo depois, o pai faleceu.
    Após alguns dias de luto e de lágrimas, o filho retorna ao antigo modo de vida.
    Em um belo dia, o que o pai temia, acontece. E todos os bens que o pai tinha acumulado com tanto sacrifício, se dissiparam.
    E o filho aturdido se pergunta, como iria viver daqui para frente.

    Então, começa a pedir auxílio aos seu amigos de farra aos quais tanto ajudara. Mas, os falsos amigos esquecendo da liberalidade do companheiro, zombaram dele e o abandonaram e foram à procura de um outro otário endinheirado.

    O moço se viu na obrigação de trabalhar, e encontra um emprego como carregador de caminhão para poder sobreviver. Mas esta vida, à qual não estava acostumado, torna-se insuportável.

    Então, o desespero chega ao clímax, e ele recorda das últimas recomendações de seu pai e decide: "Não há melhor dia para me enforcar."

    Vai até o quarto, sobe num banquinho, enfia a corda no pescoço e sem seguida afasta o banquinho com o pé para enforcar-se. Mas antes da corda se esticar por completo, as duas ripas que estavam presas pelos dois preguinhos cedem, e o moço se espatifa no chão junto com o jarro das moedas de ouro.

    Nesse instante, ele entende o intuito de seu pai, que colocou esse tesouro prevendo os dias difíceis e o agradece do fundo do coração.

    E no final, ele decide mudar de vida e tornar-se o moço que o seu pai tanto sonhara.
    • TOUMANIAN, Hovhannes. Contos, 12/04, www.armenia.brasil.nom.br/contos.htm

    sábado, 13 de dezembro de 2014

    Amor a vida e a relação entre Schoep e John.

     
    • Esta é uma singela homenagem para homenagear a vida e a relação entre Schoep e John. Fiz questão de ver as últimas notícias e status do Schoep. Foi muito triste e um pouco confortante, pelo término de seu sofrimento, ao ver a notícia do seu falecimento. Eu achava que isso era o mínimo que eu poderia fazer para homenagear a grande relação que eles tiveram juntos.
    • Morre o cão Schoep, cujo amor do dono, expresso numa foto, correu e comoveu o mundo
    http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tema-livre/morre-o-cao-schoep-cujo-amor-do-dono-expresso-numa-foto-correu-e-comoveu-o-mundo/
    •  FAÇA SEU CÃO SE SENTIR VOCÊ NO NATAL...
     DÊ A UM PET UMA CEIA NATALINA!