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quinta-feira, 7 de março de 2019

Vida - Existem Pessoas que Não Gostam de Você - Saiba o que fazer



  • Tenho muita dificuldade com pessoas que não gostam de mim.  

- Sofro muito quando percebo que alguém não gosta de mim. Parece uma dor que não sei de onde vem. Queria saber se o problema é comigo ou com os outros. Pode me ajudar?

Se alguém não gosta de você por alguma razão, esteja essa pessoa correta ou não a seu respeito, esse sentimento pertence a ela e, possivelmente, em muitos casos, você não poderá fazer absolutamente nada para mudar isso.

Aceite essa realidade. Você só pode e consegue mudar o que está dentro de você. O sentimento dos outros são experiências dos outros.

Pode ser que você tenha muitas condutas a serem melhoradas, isso não deve ser motivo de você se martirizar e achar que os outros vão gostar ou não de você. Faça o que possa de melhor, e mesmo assim algumas pessoas não gostarão de você. faz parte da vida ter quem não goste de nós. Todo ser humano vive essa situação.

Esperar que todos gostem de você é uma doença muito severa chamada pretensão, isto é, cultivar uma prévia intenção de que todos te amem e/ou gostem do seu jeito de ser.

Bola pra frente. Dê mais importância e valor a quem te apoia, reserve espaço na sua mente para quem te corrige com carinho, acolha com a mais nobre atitude de humildade quem está no caminho com você te ajudando a crescer.

Você sabe que não vai agradar a todos, mas mesmo assim, se sente mal com a não aceitação de algumas pessoas - seja na paquera, no trabalho, na relação pessoal ou familiar. O que está por trás desse seu sentimento? O que vem a sua mente quando pensa nisso? Peço que se concentre agora por alguns instantes e avalie o que você sente.

Algumas pessoas se percebem inseguras e imaturas para seguir a diante. Qual é o seu caso? Você abre mão da tentativa de influenciar o outro e querer provocar uma mudança ou acaba usando sua energia para conquistar e fazer com o que outro goste de você sem medir esforços, até mesmo passando do seu limite?

Para alguns é muito difícil lidar com a reprovação. De fato, ninguém gosta muito de não ser aceito. É um feedback que pode ser entendido como: se não agrado é porque estou fazendo algo errado. Esse sentimento é um tempero perigoso nas relações, pois quanto mais essas pessoas são rejeitadas, mais são capazes de se empenhar para chamar atenção. Esse tipo de comportamento pode ser negativo, uma vez que as atitudes tomadas na ideia de agradar podem sufocar a outra pessoa. Ações como ficar muito próximo, insistir, querer agradar excessivamente, cobrar atitudes, reclamar da não aceitação, querer explicação e exagerar nas ações são alguns exemplos desse exagero. 

As pessoas geralmente gostam de equilíbrio, e ao perceber esse descontrole do outro acabam se afastando ainda mais.

Isso acontece, de modo geral, quando as pessoas perdem o foco do que é importante para elas. Com isso, as pessoas se perdem na avaliação alheia, que nesse caso é a rejeição. Indivíduos com baixa autoestima tendem a sofrer mais com isso. Pessoas inseguras que não sabem bem como agir e se confundem no que é certo e errado de suas ações são mais suscetíveis a lidarem mal com essa situação.

Quem não aceita que uma pessoa possa não gostar dela acaba demonstrando desequilíbrio na relação, pois quer controlar inclusive a opinião dos outros, muitas vezes, impondo o seu jeito de ser ou fazendo o oposto (que também não vai bem) sendo extremamente submissa, aceitando tudo que não se deve aceitar em nenhuma relação somente com a esperança (errônea) de aceitação. O auto respeito e amor próprio devem prevalecer sempre.

Pessoas com essa dificuldade podem tentar se adequar ao outro ou ao grupo em que se encontram exagerando suas ações. Com isso perdem a espontaneidade, que é uma das chaves para o bom relacionamento, e vivem a sombra de ações copiadas dos outros. A ideia é agradar, mas não é o que acontece.

Para contornar essa situação, o mais adequado é:

Analisar a situação e a relação e Entender se você pode fazer melhor.

Se você fez algo que desagradou a outra pessoa, por exemplo, avalie se pode agir diferente, se deve desculpas ou se pode corrigir de alguma maneira sua ação.

Tenha em mente que você deve fazer a sua parte e somente isso. O outro tem a responsabilidade de igual obrigação de fazer a parte dele. 

Faça a sua. De resto, não há nada a se fazer. Não há como agir pelo outro sem que ele peça sua ajuda. Pense sobre igualdade de reciprocidade. Viva sua vida no encontro do equilíbrio das relações. Não dê migalhas nem aceite isso de ninguém.

O fato é que você vai se deparar com algumas pessoas que simplesmente não gostam de você. 

Veja como navegar por essa complicada realidade:

- Rejeição é poderosa.

Ás vezes eu ouço algumas pessoas dizerem, “Eu não ligo se as pessoas gostam de mim, desde que me respeitem.” Quando eles dizem isso, é uma “barreira emocional que eles usam para bloquear a dor da rejeição,” de acordo com a psicóloga Marcia Reynolds.

Como você pode seguir com sua vida sem deixar inimigos, críticos ou haters te botarem pra baixo? Aqui vão algumas maneiras para lidar com pessoas que não gostam de você:

- Procure entendê-las

Haters são normalmente pessoas que tem problemas com eles mesmos e que ou se recusam a resolver ou talvez se recusam a reconhecer. 

- O que eles odeiam em você:

Pode ser uma coisa que eles odeiam sobre eles mesmos, ou o que eles odeiam em você seja algo que secretamente eles admiram sobre você.

Então quando eles tem um problema com você, entenda que não é algo pessoal contra você. É um problema pessoa deles. Tente andar uma milha nos seus sapatos e enxergue as coisas nas perspectiva deles. Ao invés de odiá-los, você vai sentir pena deles.

- Seja gentil com elas

Provavelmente o mais difícil, mas a maior prova de um caráter transformado que você pode ter é ser útil para as pessoas que são grosseiras com você. Mostrar bondade não depende do que você recebe das pessoas. Mostrar bondade depende do seu caráter. O que você faz ou fala para os outros não os define… define você. Lembre-se de que a forma com que eles tratam você é um reflexo e uma extensão de como eles vêem e tratam a si mesmos. A maioria das pessoas grosseiras são durar consigo mesmas. Então eles estendem isso para as pessoas à sua volta.

Afinal, conviver com pessoas que não gostam de você pode ser uma experiência dolorosa, mas é um desafio da vida com o qual todos precisamos saber lidar. Saber se defender dos ataques dessas pessoas, esclarecer mal-entendidos e a evitar que a situação saia de controle é uma habilidade muito importante para a vida, pois tudo será bem mais fácil se você souber lidar com essas situações desagradáveis.

Para colocar isso tudo em prática, às vezes é preciso uma orientação profissional para que você possa aprender a mudar e agir diferente. Psicólogos, hipnólogos e coachs são excelentes para contribuir no estabelecimento de metas e comportamentos direcionados para ação eficaz.

- Eis alguns métodos bem eficientes:

Método A:

1 - Cuidando de si mesmo

Decida se deve ou não ligar para a opinião dos outros. Nem todas as pessoas que passam pela sua vida devem ser vistas como amigos em potencial. Se um colega de trabalho ou alguma outra pessoa não tão importante na sua vida não gostam de você, provavelmente a convivência será ruim, mas você ainda poderá decidir se vale a pena ou não tentar se aproximar e conquistar a pessoa. Lembre-se de que nem todas as pessoas valem o esforço, principalmente se elas forem difíceis de lidar e se você não perder nada ao ignorá-las.

2 - Faça uma autoavaliação. 

Você cometeu algum erro? A pessoa tem algum motivo coerente para não gostar de você? Talvez valha a pena se desculpar e passar a história à limpo se você achar que o outro tem um bom motivo para não gostar de algo que você fez ou de alguma característica sua.

Admitir um erro é diferente de se culpar pelo ocorrido. Todos cometemos erros, então é importante perdoar a si mesmo, mesmo que o outro não faça isso.

3 - Desapegue. 

Não tenha medo de tirar da sua vida uma pessoa que está tentando machucá-lo intencionalmente. É normal pensar mais em si mesmo nesse momento e dar um fim a essa situação chata. Às vezes as pessoas não se dão bem e não há nada que possa ser feito para evitar isso, principalmente se a situação estiver fora de controle e você estiver sofrendo.

Você pode ter vontade de insistir no relacionamento e, consequentemente, nas brigas, mas desapegar também pode valer a pena. Ao dar um ponto final à situação, você estará se protegendo e demonstrando para o outro que não aceita aquela situação.

Desapegar também pode envolver evitar a outra pessoa. Isso é possível, por exemplo, se vocês forem colegas de trabalho e não estiverem trabalhando juntos em nenhum projeto. Nesse caso, talvez a melhor saída seja remover as notificações da outra pessoa das redes sociais para que você não sinta vontade de interagir com ela.

4 - Não se preocupe com a aprovação do outro. 

É importante para você se essa pessoa gosta ou não de você? Não existem outras pessoas que gostam de você, como amigos e família? Evite se preocupar muito com a opinião dos outros. Talvez o problema esteja neles, não em você.

Algumas pessoas podem não gostar de você por inveja. Não permita que as pessoas que sentem inveja do seu sucesso o prejudiquem.

5 - Concentre-se nas coisas positivas. 

Caso se sinta mal com o fato de alguém não gostar de você, tente fazer algo que possa ajudá-lo a melhorar. Se adora malhar, vá para a academia e esfrie a cabeça. Os amigos também podem ajudar, pois saber que existem pessoas que gostam de você poderá lembrá-lo da sua importância. A opinião dos outros não irá afetá-lo se você não permitir que isso aconteça.

Se sabe porque alguém não gosta de você, pergunte-se qual a importância da aprovação dessa pessoa. O que ela pensa é mesmo importante? Se essa pessoa também não gosta de muitas outras pessoas, talvez o problema não seja você.

Você também pode tentar transformar as críticas em algo positivo. Se alguém disser que você está sempre atrasado ou sempre pedindo favores, tente melhorar nesses aspectos. Por outro lado, se você discorda da crítica, tente pensar em todas as vezes que você chegou na hora ou ajudou outras pessoas.

Método B:

1 - Faça perguntas. 

Se tiver interesse em manter o relacionamento, comece perguntando porque a pessoa não gosta de você. Tudo pode ter sido um grande mal-entendido. Conversar é a melhor forma de descobrir informações importantes sobre o que a outra pessoa pensa de você (o que não necessariamente será a realidade).

Tente perguntar utilizando uma abordagem mais pacífica. Em vez de dizer "Qual é o seu problema?", diga algo como "Eu fiz algo que fez você não gostar de mim?".

2 - Evite ficar na defensiva. 

É natural querer bater de frente com as críticas, mas se a outra pessoa estiver sendo sincera sobre algo que a está incomodando, talvez a melhor opção seja tentar entender e responder de forma calma em vez de piorar a situação ao iniciar uma briga.

Evite surtar ou retribuir as críticas. Você provavelmente também não gostará de algumas coisas que essa pessoa faz, mas ser maldoso nesse momento não ajudará a resolver a situação. Mais críticas só deixarão o confronto ainda mais intenso.

Respire fundo enquanto a outra pessoa estiver falando para que você não se irrite ou revide.

Você também pode dar um tempo e retomar a conversa depois, quando estiver mais calmo.

3 - Escute. 

Ao conversar com o outro, espere ele terminar o raciocínio antes de tomar a palavra. Você pode não gostar do que está sendo dito, mas para recuperar a relação, é necessário que você entenda o pensamento da pessoa. Ao permitir que o outro fale tudo o que deseja, você ganhará o respeito dele e poderá até aprender com críticas construtivas.

Você pode dizer "Entendo que você não gosta de certas coisas em mim, mas eu tenho um interesse verdadeiro em saber mais sobre isso para que possamos tentar superar esse problema juntos."

4 - Dê um tempo. 

Às vezes, as pessoas irritam os outros por serem muito grudentas. Isso pode acontecer tanto entre colegas de trabalho quanto entre amigos. Se você trabalha com a pessoa em questão, tente se distanciar por um tempo. Se passam muito tempo com o mesmo grupo, se distancie um pouco quando a pessoa estiver por perto ou tente passar mais tempo com outros grupos de amigos. Muitas pessoas precisam de um tempo longe do outro para que possam continuar aproveitando a relação.

5 - Fale o que sente. 

Uma boa forma de corrigir desentendimentos é dizer ao outro o que sente de modo respeitoso e amigável. Essa atitude pode ser o que o relacionamento precisa para progredir, então tente esse tipo de abordagem em vez de piorar tudo com atitudes mais agressivas.

Usar frases que colocam o "eu" em ênfase pode ajudar a tirar o tom de acusação que a conversa possa ter. Por exemplo, dizer algo como "Eu me sinto mal por você não gostar de mim e gostaria de saber o que posso fazer para melhorar as coisas entre a gente" coloca a ênfase no "eu", o que soa muito mais amigável do que frases que tem como ênfase o "você", que podem soar mais como uma acusação.

Método C:

1 - Explique-se para as pessoas que valem a pena. 

Se uma pessoa não gosta de você, talvez ela fale de você para amigos em comum ou tente prejudicá-lo de outras formas. Se for um colega de trabalho, converse com o seu chefe e explique a situação para que ele fique de olho em possíveis sabotagens que a pessoa possa fazer em relação ao seu trabalho. Para amigos em comum, explique o seu ponto de vista, mas evite falar mal da pessoa.

2 - Evite dar motivos.  

Se uma pessoa não gosta de você, talvez ela tente descobrir segredos seus para prejudicá-lo, por isso, tenha cuidado com o que você diz por ai e evite falar de outras pessoas perto dela, para que essas informações não sejam usadas contra você no futuro. Isso faz com que a melhor estratégia nesse momento seja não se expor para quem você não confia. Se a pessoa for um colega de trabalho, por exemplo, evite cometer erros perto dela.

Se a pessoa que não gosta de você já foi sua amiga, talvez ela já saiba de muitas coisas que possam machucá-lo. Ao perceber que ela planeja dizer algo para prejudicá-lo, tente se antecipar e fazer com que os outros descubram o que aconteceu por você, não por ela. Isso dará a você um maior controle sobre como a informação será recebida pelos outros.

3 - Evite perder o controle da situação. 

Às vezes, a melhor saída é pedir desculpas para alguém que não gosta de você, mesmo que você não tenha feito nada de errado. Isso poderá ajudá-lo ao evitar que a situação piore. Você pode pensar nessa atitude como algo que você fará por você, não pelo outro, apesar do efeito positivo que essa atitude poderá ter no relacionamento.

4 - Peça a ajuda dos amigos. 

Se alguém estiver fazendo você se perguntar se está errado ou não, pergunte aos seus amigos sobre a situação se eles também conhecerem a pessoa em questão. Uma segunda opinião, principalmente quando vem de alguém que você confia, poderá ajudá-lo a evitar que você veja apenas o ponto de vista da outra pessoa e acabe sendo muito duro com si mesmo. Conviver com alguém que não gosta de você pode gerar muitos questionamentos sobre a sua conduta, então é importante entender como eles podem afetar você. Não prejudique a sua saúde mental por causa disso.

5 - Tente conquistar a pessoa. 

Às vezes, para recuperar uma amizade ou um colega de trabalho, basta mostrar um pouco de boa vontade. Sair da zona de conforto e fazer algo pelos outros pode trazer vários benefícios. A gentileza reduz o estresse e estimula uma vida mais saudável e longa. Além disso, se você for gentil com a pessoa que não gosta de você, talvez ela mude de ideia.

Tome cuidado com pessoas que possam se aproveitar da sua generosidade. Existem pessoas que se aproveitam da bondade daqueles que não conseguem lidar com comportamentos agressivos ou manipuladores. Se a pessoa aceitar a sua gentileza e responder com egoísmo ou grosseria, talvez seja melhor evitá-la do que tentar conquistá-la.

- Dicas

Se o problema evoluir para agressões físicas, distancie-se da pessoa e chame a polícia.

Você precisa tomar a decisão certa, seja ela ficar longe ou tentar resolver a situação.

Lembre-se, algumas pessoas podem não gostar de você por conta de um erro que você cometeu. Se esse for o caso, tente conversar sobre ocorrido e não fale delas pelas costas.

Alguém ter sido maldoso com você não significa que você deve retribuir na mesma moeda. Seja sincero e não esqueça as suas maneiras.

- Avisos

Tente evitar criar conflitos mais sérios com a pessoa.

Não incentive qualquer forma de conflito físico. 

- Wikihow

quinta-feira, 21 de junho de 2018

Exaustão emocional por ter sido forte demais por muito tempo

  • Quando nos forçamos a ser fortes demais por muito tempo, corremos o grande risco de sofrermos de exaustão emocional.
A exaustão emocional pode surgir por diversos tipos de “esforços não saudáveis”: em casa, no trabalho, com amigos, em relacionamentos românticos, no relacionamento consigo mesmo… a lista continua. E não é algo que se manifesta da noite para o dia. Acumula-se por muito tempo, até que chega o momento em que simplesmente “explodimos”, por não conseguirmos mais lidar com tanta coisa guardada em nosso coração.

Nem todas as pessoas conseguem lidar com esse turbilhão de sentimentos vindo à tona, por isso é muito comum que desenvolvam condições de ansiedade, depressão profunda ou doenças crônicas. No entanto, além da esfera emocional, essa exaustão também nos afeta fisicamente, impedindo-nos de seguirmos em frente, em direção a vidas saudáveis e felizes.

A falta de reciprocidade como incentivadora do esgotamento emocional
A principal fonte do esgotamento emocional é a falta de reciprocidade. 

As pessoas que sofrem dessa condição são, geralmente, aquelas que se preocupam em dar sempre o melhor de si em todos os seus relacionamentos, mas nunca são correspondidas com a mesma intensidade.

A falta de reconhecimento somada à renúncia constante de si mesmo, de suas prioridades, sonhos e necessidades, causa uma grande ferida no coração dessas pessoas que aumenta a cada dia, sem previsão de cura.

Os primeiros sintomas da exaustão

Assim como com todas as condições da vida, quando se trata de esgotamento emocional, primeiro apresentamos sintomas de que algo está errado. Se não soubermos identificar esses sinais, não saberemos como tratá-los e, dessa maneira, não poderemos prevenir os efeitos do esgotamento em nossas vidas.

Para ajudá-lo a identificar se você pode estar caminhando para a exaustão emocional, apresentamos abaixo os principais sintomas da condição. Se estiver experimentando esses sintomas em sua vida diária, busque medidas de prevenção o quanto antes.

Os primeiros sintomas de exaustão emocional:

    Cansaço físico: acordar a cada dia parece muito difícil e você já espera que seu novo dia seja repleto de tarefas exaustivas, além de não encontrar motivação em nada.

    Falta de motivação: você não se sente verdadeiramente inspirado para realizar nenhuma tarefa diária. Pelo contrário, apenas faz o que tem que fazer sem nenhuma alegria ou interesse verdadeiro em melhorar.

    Irritabilidade: tudo ao seu redor parece irritá-lo e seu autocontrole diminui um pouco a cada dia, o que o torna mais suscetível a desentendimentos com as pessoas ao seu redor. Além disso, até mesmo as menores críticas e discordâncias parecem ofendê-lo.

    Insônia: com muitas coisas em suas mentes, essas pessoas têm dificuldade em estar em um estado de calma para conseguirem dormir.

    Distanciamento afetivo: suas emoções se tornam cada vez mais longe.

    Problemas de memória: sua memória para estar prejudicada e se torna difícil lembrar até das pequenas coisas.

    Dificuldades para desenvolver pensamentos: O cansaço torna o pensamento mais lento. Dessa maneira, começa a precisar de mais tempo para realizar suas tarefas diárias. 

Como lidar com a exaustão emocional

Naturalmente, a melhor maneira de tratarmos a exaustão emocional é nos permitirmos tempo para descansar. Precisamos aprender a nos priorizar, compreendendo que apenas quando estivermos bem por dentro e fora, podemos melhorar nossas vidas e ajudar aqueles ao nosso redor.

Na busca por paz e tranquilidade, muitas pessoas pedem um tempo de suas responsabilidades para tirar férias ou viajar para algum lugar que lhes proporcione o descanso e inspiração que precisam. Se viajar não é uma opção para você no momento, dedique-se a incluir em sua rotina atividades que lhe causam felicidade e gratificação.

Tenha um tenho para ficar em sua própria companhia, reflita sobre sua vida e reconecte-se com sua verdadeira essência.

Seja bom consigo mesmo, assim como é com as outras pessoas ao seu redor. A mudança deve começar em seu interior. Caso contrário, sua evolução ficará limitada.
  • Podemos nos proteger do stress com o humor?
 Pode ser que a capacidade de ver o lado engraçado das coisas realmente funcione como um escudo psicológico contra o stress? 

Uma série de estudos fornecem suporte experimental para esta ideia.

A pesquisa também mostra por que é tão difícil de se estudar esta questão: o humor na verdade, reduz o stress ou é apenas mais fácil de se ver o lado engraçado das coisas quando você está enfrentando bem a situação?

Heidi Fritz, da Universidade Clarkson, e seus colegas começaram a conduzir um estudo diário com 21 mulheres e 1 homem diagnosticados com fibromialgia. Os participantes preencheram um breve questionário sobre a sua saúde física, estado psicológico e tendência a ver o lado engraçado das coisas (eles pediram por exemplo, se ao passar por situações como caos um homem derramasse água neles, eles conseguiriam rir daquilo), quanta socialização eles tiveram recentemente junto de apoio familiar e interação com amigos e como eles avaliavam seus desafios (olhar para o lado positivo em uma situação difícil).

Então, as pessoas passaram os próximos quatro dias do experimento com a tarefa de fazer anotações em um diário, várias vezes ao dia, o que deveria traduzir estados emocionais e físicos. 

O assunto mais recorrente no início era o senso de humor, menor o estresse e melhora na condição física dos participantes. Mas ao contrário das expectativas dos autores, os aparentes benefícios do humor não foram explicados, eles não puderam associar o que incentivava a tendência para reavaliar situações ou ter melhores relações sociais.

Em um segundo estudo, onde 109 estudantes de graduação participaram, foram feitas perguntas sobre o seu estado psicológico e emocional, sua tendência a encontrar coisas engraçadas e fazer piadas, e finalmente, deveriam se lembrar de um evento estressante e explicar o quanto aquilo os afetou. Em geral, o que os acadêmicos relataram, foi que o trauma que eles tiveram que enfrentar em algum ponto, apontava os indicadores mais altos de estresse psicológico.

No entanto, os alunos que estavam mais inclinados ao humor, apresentaram um caso diferente: eventos traumáticos afetaram suas vidas, mas ainda com base na pontuação emocional, não estavam apresentavam altos níveis de estresse.

Existe um problema óbvio nestes dois primeiros estudos: ele poderia simplesmente indicar que os participantes menos estressados tinham mais facilidade em enxergar o humor das coisas, ao invés de possuírem uma inclinação para a comédia, reduzindo seus níveis de stress ou sintomas físicos. 

É por isso que os cientistas realizaram um terceiro estudo, tentando corrigir esse problema metodológico. A última pesquisa recrutou 105 estudantes que foram afetados pelos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 em Nova Iorque. Eles completaram testes psicológicos de um mês após o ataque, que incluía testar a sua predisposição para o humor, e dois meses depois responderam mais perguntas sobre seus níveis de estresse.

Foi observada que alguns possuíam uma tendência a melhorar o humor (dar uma perspectiva animado sobre a vida). Fritz e seus colegas disseram que um padrão consistente surgiu de seus estudos: “o uso positivo do humor previu redução do sofrimento psicológico em resposta a eventos estressantes”. No entanto, a evidência para esta conclusão parece fraca: apenas o estudo final teve a metodologia longitudinal necessária para identificar um potencial papel causal para o humor na redução do sofrimento, ainda é possível que outras variáveis desconhecidas, como personalidade, fosse o verdadeiro fator causal por trás de mais humor e menor sofrimento.

Uma evidência mais forte para o benefício do estresse provocado pelo humor exigiria um experimento que manipulasse o senso de humor das pessoas e analisasse os efeitos sobre o estresse, algo complicado de se fazer. 

“Dada a persistente crença nos benefícios de saúde física do uso do humor, é fundamental que entendamos a magnitude de seu efeito”, concluíram os pesquisadores.
  • osegredo.com.br

quarta-feira, 9 de maio de 2018

Vida - Calma e Pausa - Escolhas na vida, é o que mais faço

  • As Pausas São Parte da Vida 

Carlos Drummond de Andrade, grande poeta brasileiro, nascido em 1902, falecido em 1987, assim disse: “A vida necessita de pausas”.

Pura verdade de poeta.  É preciso pausa quando o cansaço nos consome as energias, uma atividade calma para desmanchar as tensões, é preciso pausa quando a discussão se torna acalorada, para evitar a ira de um e outro interlocutor.

É preciso pausa quando o verbo é intenso, pausa para ouvir o silêncio. Neste mundo tão corrido, eu desejaria que todos atentassem para o inspirado recado de quem muito sabiamente observou a vida e sempre teve coisas boas a dizer e recados muito oportunos.

Estrela de primeira grandeza em céus brasileiros, assim é este grande poeta, Carlos Drummond de Andrade.
  • Escolhas na vida

Desde que nascemos até quando morremos somos obrigados a fazer escolhas em nossas vidas, seja nas coisas mais simples, sobre o prato do jantar, como as mais complexas: casar ou não. Tudo envolve dois ou mais caminhos, inúmeras peças de roupas a escolher, cursos a fazer, musicas a ouvir, mas não podemos fazer mais de uma escolha, é apenas uma, e pode ser a errada.

Fazer a escolha errada faz parte, geralmente através dela conseguimos fazer a coisa certa, mesmo que envolva choros, tristezas e decepções. 
Você já fez uma escolha errada?

As escolhas erradas vêm sempre atreladas à partícula “se”: Se eu tivesse escolhido outro caminho, se eu tivesse terminado antes, se eu tivesse salvado o documento, se eu não tivesse dito aquilo… e por aí vai. Depois que fazemos a escolha, certa ou errada, fatalmente teremos que conviver com ela para sempre, por isso, é importante pensar bem antes de tomá-la.

Escolher é uma ação que faremos sempre, e escolher apenas um lado significa abrir mão de seguir outro caminho, que, talvez, fosse muito mais florido e aconchegante que aquele que escolhemos, mas nunca vamos saber! A vida é assim, feita de perdas e ganhos, acertos e erros, e, por isso, é tão interessante e envolvente que ninguém quer sair dela.
Reflita sobre possíveis escolhas erradas através das mensagens postadas abaixo:

1 – Todos nós temos liberdade para fazer todas as escolhas em nossas vidas, entretanto, somos também prisioneiros de todas as consequências que surgirem dela.

2 – Uma pessoa que não possui maturidade de vida imagina que todas suas opções decorrem diversos ganhos. Já as pessoas que são maduras e conhecem bem a vida sabem que as escolhas, sejam quais forem, constarão também perdas.

3 – A disposição melhor de todas é aproveitar nossas escolhas e sempre que quiser deixá-las de lado as quando for necessário, transformar nossos caminhos, entristecer e divertir-se, desacreditar e crer nas coisas, e lá na frente será justificado, e tudo será muito correto.

4 – Nossas escolhas e opções não podem ser meramente intuitivas, devem refletir especialmente o que nós somos. Claro que devemos reavaliar nossas decisões e mudar os caminhos: Nunca seremos os mesmos eternamente. Porém, que todas essas mudanças de caminho e estratégia venham somente para acrescentar, e nunca para abolir a vivência do percurso anteriormente traçado. O caminho é longo, mas o tempo para percorrê-lo é curto. Por isso, jamais deixe de fazer algo que realmente queira, e tenha sempre maturidade e responsabilidade para suportar todas as consequências decorrentes destas ações. Todas nossas escolhas e caminhos têm metade de possibilidade de darem certo. Mas ainda há a outra metade de darem errado. Portanto, a escolha é somente sua…

5 – Em se tratando de coisas do coração é errado falar-se em uma escolha mal feita, já que, se houve uma escolha, ela fatalmente será metade certa e metade errada.

6– Você só sabe se fez uma escolha errada na vida, quando percebe que as situações fogem do controle e não são como se sonhou.
8 – Nossas maiores dificuldades não estão relacionadas aos problemas que acontecem em nossas vidas, e sim nas escolhas que fizemos quando seguimos os caminhos errados.

9 – Quando faço uma escolha consciente, nada pode me assustar. Mas, já quando não é assim, qualquer comentário, por menor que seja, já me causa frio na barriga.

10 – O problema maior desta vida acontece quando temos à frente cem caminhos, mas ainda assim temos que escolher um deles apenas, e após isso, conviver com saudade dos demais que não pudemos percorrer.

11 – Nada está traçado, nosso destino e nossa vida são tão somente uma questão de escolha.

12 – Todas as vezes que escolhemos algo, arriscamos a vida que poderíamos vir a ter; e em cada escolha errada, podemos perdê-la.

13 – O modo de viver a vida de uma pessoa não pode ser expressado somente em palavras; mas acima de tudo através das escolhas e opções que ela toma com o passar do tempo. Ao longo da vida, moldamos nossa essência e acabamos moldando o nosso íntimo. Esse processo de moldagem e aprendizado é continuo e só acaba quando morremos Com isso, as escolhas que fizemos acabam sendo, ou se transformando, em nossa própria personalidade.

14 – Quando tiver que escolher algo, escolha sempre o lado que tenha o melhor, ainda que ela se mostre mais difícil; logo o hábito se tornará bem mais fácil e divertido.

15 – Cada vez que abrimos uma porta, temos uma escolha. Em muitos casos, ao se abrir pode-se cair em desespero ou tristeza. Em outra oportunidade, se encontra um jardim florido, repleto de noticias boas e promessas. Mas só sabemos como será depois da porta, quando escolhemos abri-la.

16 – Sempre podemos escolher entre ser vegetariano ou carnívoro, entre não fumar e fumar, entre ficar numa quentinha e correr para praticar exercício, entre ler um bom livro ou ficar na TV vendo novela, entre amores turbulentos, distorcidos ou amores serenos. Mas garantir que a escolha será a melhor é outro assunto, somente o passar do tempo poderá dizer. Se pensarmos muito bem, erros e acertos não fazem tanta diferença assim. O que realmente importa é saber que ficar em casa sentado aguardando que a vida faça a escolha certa por nós mesmos, não é uma escolha tão confortável como pode parecer.

17 – Muitos falam de nós sem ao menos saber o que vivemos verdadeiramente, quais as razões de determinadas escolhas que fizemos e ainda o que nos levou a chegarmos até onde estamos atualmente. Sabemos que falar é muito fácil, e também que poucos são aqueles que busca compreender e saber a realidade de cada problema vivido. Por isso, o melhor é que cada um cuida de sua própria vida, e que tenhamos a certeza de que há alguém maior que acode e cuida de todos nós.

18 – Escolhas na vida, é o que mais faço. Não sei se lá na frente serão as mais corretas, mas no momento eram as melhores a serem feitas. Viver é isso, uma caixa de surpresas, uma montanha russa, um abre e fecha de portas e janelas. Escolher dar o melhor de si para a vida, essa sim é a melhor escolha!  

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

VIDA - LIDANDO COM PENSAMENTOS E SENTIMENTOS NEGATIVOS

  • Todos nós, pontualmente temos pensamentos e sentimentos negativos, certamente uns mais que outros, portanto, é importante aprender a lidar com pensamentos e sentimentos que nos perturbam.
A chave para que esses pensamentos e sentimentos negativos não nos incapacitem, não nos esmaguem ou não condicionem os nossos estados de humor, é a capacidade que cada um de nós tem para gerenciá-los corretamente.

A forma como pensamos a respeito de nós mesmos, das outras pessoas, e dos acontecimentos pode ter um impacto importante sobre o nosso humor. Por exemplo, digamos que você normalmente tem o pensamento: “Eu estou sempre deprimido.” Sempre que esse pensamento aparece na sua cabeça, você provavelmente começará a sentir-se triste e em baixo. O inverso também é verdadeiro. Se você estiver sentindo-se ansioso e com medo, ficará mais propenso a ter pensamentos que são consistentes com esse estado de humor.

O problema não está nos próprios pensamentos ou sentimentos negativos que invadem a nossa mente. Os pensamentos e sentimentos por vezes podem parecer ter vida própria, mas é pura ilusão. Os nossos pensamentos e sentimentos não têm vida própria, eles vivem em nós, manifestam-se em nós, sem que necessariamente tenhamos que seguir ou agir de acordo com eles. Quantas vezes você não seguiu o que estava pensando ou sentindo? Provavelmente muitas. Então o que é que o fez reorientar os seus pensamentos e sentimentos? Arrisco dizer que foi você, foi aquele que tem consciência dos seus próprios pensamentos e sentimentos e que pode ou não segui-los.

- Dica: Muito provavelmente reorientou os seus pensamentos com base nos seus valores, nos seus objetivos, desejos e vontades.

 - Sugestão: Oriente-se por aquilo que é, por aquilo que quer vir a ser, sentir, pensar e agir. Oriente-se conscientemente pelos seus valores e não necessariamente pelo que sente ou pensa. Os pensamentos são palavras na sua cabeça, os sentimentos são sensações físicas no seu corpo, se não lhe servirem não os siga.
 
Então, quer dizer que nós temos a capacidade de não agirmos de acordo com alguns pensamentos e sentimentos nossos? Completamente! Provavelmente todos nós fazemos isso mais vezes do que temos consciência. No entanto, no que diz respeito aos pensamentos e sentimentos negativos, confundimo-nos com eles, ou seja dá-se um fenômeno de “fusão” entre os nossos pensamentos e sentimentos e a nossa identidade, personalizamos o que pensamos e sentimos juntando-os à nossa experiência interna. A partir daqui, ilusoriamente julgamos ser o que pensamos e sentimos. Pior, julgamos não sermos capazes de gerar outros pensamentos e sentimentos mais positivos, construtivos e capacitadores. 

Perante este cenário, ficamos à mercê de distorções do pensamento, dando origem a comportamentos não desejados podendo contribuir para o desenvolvimento de alguns problemas psicológicos e consequentemente problemas pessoais, constatando-se como um obstáculo ao desenvolvimento pessoal.
  • ESTRATÉGIAS PARA LIDAR COM PENSAMENTOS E SENTIMENTOS NEGATIVOS
Perante a intrusão inesperada e angustiante de alguns pensamentos e sentimentos negativos e perturbadores, pode ser muito útil pensarmos em nós mesmos como um motorista de um ónibus. Como se dirigíssemos o ônibus da nossa vida.  Nos bancos estão sentados vários tipos de passageiros, os quais não controlamos. Os passageiros são os nossos pensamentos e sentimentos. Às vezes eles podem ser um incômodo. Às vezes eles gritam coisas como “Você é um motorista inútil”, ou “Você está indo na direção errada”, ou “Há muito barulho aqui em volta. 

Você deve parar e vir lidar com isto”, ou toda uma série de outros pensamentos ou sentimentos potencialmente perturbadores ou  distrações da mente. Há pelo menos meia dúzia de lições úteis que podem ser retiradas a partir desta metáfora do motorista do ônibus.

A importância dos valores: É extremamente importante para a nossa saúde e bem-estar que consigamos focarmo-nos na condução do ônibus da nossa vida na direção certa. O “caminho certo” é determinado pelos nossos valores, por aquilo que realmente importa para nós. Os nossos valores são a bússola de orientação que precisamos para guiar-nos. Os valores são coisas como “Eu quero viver com coragem e bondade”, ou “eu quero cuidar da minha saúde”, ou “eu quero priorizar aqueles que amo”, ou “eu quero desenvolver os meus interesses e talentos, tanto quanto eu conseguir “. Siga aquilo que quer, mesmo que por vezes esteja pensando e sentindo de outra forma. Oriente-se pela sua consciência. Sempre que os seus pensamentos e sentimentos não estejam em concordância, analise-os, avalie-os à luz dos seus valores. 

Distinguir os valores dos objetivos: Geralmente é útil distinguir-se os valores dos objetivos. Os valores podem considerar-se como a bússola que usamos para guiar-nos durante toda a vida. Nós normalmente não damos prioridade aqueles que amamos por um tempo limitado, ou cuidamos da nossa saúde por um tempo limitado. Os nossos valores normalmente mantêm-se constantes no tempo, ainda que possam mudar, mudam em espaços de tempo mais alargados. Os nossos objetivos não são tão intemporais pela sua própria natureza. Os objetivos são pontos ou marcos na nossa vida que dão significado aos nossos valores. Os nossos objetivos são as realizações e feitos que reforçam a grandeza dos nossos valores.  Então, nós podemos querer organizar uma festa de aniversário surpresa para o nosso parceiro ou treinar para correr uma maratona porque são uma expressão dos nossos valores. Assim que consigamos alcançar esses objetivos, vamos querer estabelecer outros novos. É como dirigir orientado por uma bússola (valores) e que de alguma forma à nossa frente vamos tentando alcançar um marco (objetivo), talvez uma árvore ou um morro orienta-nos o caminho por um tempo. Os valores são o caminho que percorremos, a direção que tomamos na vida. Os objetivos são pontos de verificação da viagem, são as realizações que efetuamos. 

Os valores não são sobre o futuro, são sobre o presente, hoje: Esta forma de distinguir os valores dos objetivos de verificação, leva a outra realização. Vivemos ou não vivemos os nossos valores, agora, hoje. Os valores (ao contrário dos objetivos) não são um destino em que estamos viajando na sua direção. Os valores são a forma como nós estamos viajando, a maneira como fazemos o nosso caminho. Se os meus valores fundamentais são viver com determinação e coragem, ou com amor e bondade, esse é o sentido, do jeito que eu quero viajar. É como dizer “eu decidi viajar para o noroeste. Esta é a bússola que vou seguir.” Eu posso começar a seguir a orientação dos meus valores agora. Se eu estou dirigindo bem para noroeste agora, então eu estou fazendo isso. Não é algo que eu tenho que esperar ou trabalhar. É agora.

Autodefinição pelos valores e não por objetivo/realizações: Afortunadamente há uma boa evidência de que uma vida rica, significativa e valorativa promove a resiliência em muitas situações diferentes. 

  • Lidar com os”passageiros” desordeiros. 
Como comentei no início, estamos dirigindo o ônibus da nossa vida. Temos vários tipos de passageiros, muitas vezes incontroláveis. Os passageiros são os nossos pensamentos e sentimentos. Às vezes eles podem ser um incômodo. Muitas vezes a nossa melhor estratégia é simplesmente continuar dirigindo na direção dos nossos valores e objetivos. Alguns dos passageiros que todos nós temos, por vezes nas nossas mentes, são ansiedade, medo, depressão, raiva e preocupação. A Mindfulness aborda esses conteúdos mentais como a passagem do fluxo, o ruído do tráfego, ou como folhas flutuantes que ficam para trás à medida que vamos avançando na viagem. A nossa tarefa é escutar o ruído da mente, deixar fluir.  Portanto, a nossa tarefa é perceber que o ruído mental (pensamentos e sentimentos negativos) são uma parte normal da condição humana. Esses pensamentos e sentimentos são os passageiros desordeiros, pejorativos e com diferentes percepções do caminho a tomar. 

Mesmo com esse barulho atrás de nós, devemos guiar-nos pelo nosso roteiro, pelo percursos que conscientemente traçamos para nós.  Devemos focar a nossa atenção plena no que importa, ou seja, nos nossos valores e nas tarefas que nos propusemos.

Às vezes é útil ouvir um “passageiro do ônibus”: Embora a melhor estratégia geralmente seja simplesmente ignorar as mensagens dos passageiros e continuar  fazendo “conscientemente” a condução do carro na direção aos nossos valores, às vezes pode ser útil ouvir e responder à mensagem de um “passageiro”.

Exemplo 1: quando o “passageiro” (o pensamento ou sentimento) repetidamente, grita na parte de trás do ônibus pode ser devido a um trauma que tenhamos vivido. 

Nesta situação, é bom manter a condução em direção aos nossos valores, mas quando temos tempo, muitas vezes vale a pena parar para “processar emocionalmente” as memórias incômodas e as imagens e sentimentos inadequadamente associadas.

Exemplo 2: quando o pensamento ou sentimento está levantando uma questão que necessita de ser resolvida. Normalmente os sentimentos negativos alertam-nos para algo que pode estar mal na nossa vida, que necessita da nossa atenção. Se for o caso pode ser importante levar esse sentimento em consideração e esquematizar uma estratégia para melhorar o nosso estado ou situação. Mas se esse sentimento, origina um conjunto de pensamentos de incapacidade ou depreciativos acerca de si mesmo, então, deve ser colocado em pauta.
  • METÁFORA COMO UM LEMBRETE
Muitas vezes pode ser útil, como um lembrete, pensar na metáfora do motorista do ônibus quando estamos tentando seguir em frente com a atividade frenética da vida de cada dia, e deparamo-nos com o incômodo de sentimentos e pensamentos muito difíceis. Se pensarmos nos nossos pensamentos e sentimentos como objetos, conseguimos perceber melhor a forma como estruturamos os nossos pensamentos. Tentar perceber que não necessita ficar alarmado, angustiado e incapacitado só porque alguns pensamentos negativos lhe passam na mente. Você é uma identidade separada dos seus pensamentos e sentimentos e como tal, eles podem e devem passar pelo filtro da sua consciência. Não importa aquilo que pensa, o que importa é a forma como lida com esses pensamentos, a importância, o peso e a orientação que lhes dá. Isso sim, é importante para lidar de forma adequada com os seus pensamentos e sentimentos mais incapacitantes.

Você não é os seus sentimentos, nem o seus pensamentos, tal como não é aquilo que ouve, que vê, que sente, que come. Você é aquele que aprende tudo aquilo que o seu corpo está preparado para experimentar. Você é aquele que usa as suas experiências internas como informação, mas essa informação deve ser filtrada pela sua consciência, pelos seus valores, objetivos e propósitos de vida. E, se os “passageiros” incômodos da sua mente o perturbarem, foque-se nos seus valores, foque-se na sua rota e nos marcos que quer atingir para levar uma vida significativa.
  • EXERCÍCIO PARA ELIMINAR PENSAMENTOS REPETITIVOS E NEGATIVOS DA MENTE!
Para que serve este exercício de 7 minutos? Serve como um recurso para você limpar, reciclar, reprogramar a sua mente substituindo as imagens impressas do nosso violento cotidiano atual por imagens que desencadeiam bons sentimentos, paz, relaxamento e bem estar.

Como nos aparelhos sofisticados onde temos um mecanismo que limpa e organiza a memória dos dados gravados no mesmo, este exercício tem o objetivo de trazer de volta ao imaginário humano imagens onde a natureza exibe com força e seu poder curativo através da beleza, suavidade, esperança, luz, amor, trazendo a todos nós paz e calma, abrindo no imaginário de cada um encantadoras possibilidades de criar um mundo original e novo.

Usufrua deste exercício sempre que sentir que pensamentos repetitivos negativos ocorrem em sua mente e se deixe levar pelo som e pelas imagens pelo menos uma vez por dia. Preferencialmente antes de deitar.

Desfrutar deste recurso pode ser extremamente útil se você tiver sido ‘impactado’ por cenas estressantes, depois de assistir aos jornais da televisão, os programas com cenas de agressão e violência, a filmes com cenas que desrespeitem a ordem natural da beleza, da bondade e do amor.
Felizmente você possui um controle remoto na mão para selecionar os programas mais educativos, o que não é o caso de reportagens ou novelas. Você é livre para decidir o que é melhor para você e para a sua saúde mental.
  • Atitude para realizar o exercício:
Coloque sua intenção nesta visualização. Utilize um fone de ouvido para que o som atue de forma eficiente. 

Sente-se confortavelmente, respire algumas vezes para se sentir relaxado e depois faça o seguinte quando a o som começar: 

1. Pisque os olhos, seis vezes, a cada imagem ou bata gentilmente suas mãos sobre suas pernas enquanto assiste as imagens.

2. Visualize estas imagens quantas vezes quiser por dia. Quanto mais, melhor.

3. Num momento de aflição ou quando uma imagem forte e destrutiva atingir você durante o dia (uma notícia de TV, um acontecimento que impactou), imagine que a imagem negativa está sendo retirada da sua mente pelo lado esquerdo e puxe pelo lado direito uma das imagens que assistiu na tela.

4. Faça conexões entre as imagens e seus sentimentos e/ou desejos pessoais. Por exemplo: ao visualizar uma rosa imagine-se colocando esta rosa no coração de quem você ama muito… ou de quem precisa pedir perdão ou mesmo perdoar.

5. Se possível utilize este recurso antes de dormir. Propositalmente como se fosse este seu último gesto do dia.

6. Não se esqueça que usar o fone de ouvido. Isso torna o resultado ainda mais efetivo.
  • Fontes originais: - escolapsicologia.com - osegredo.com.br

  •  Acalmar a Mente e Relaxar
https://www.youtube.com/watch?v=fQvwNbj1hiI 
  • Dormir com Som do Mar e Natureza - Meditar e Relaxar
https://www.youtube.com/watch?v=NBzBh46lgz8

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Ansiedade – A Humanidade adoeceu coletivamente

  • A tese de Sartre: condenados a ser livres
Somos livres para pensar? Pensamos o que queremos e quando queremos? Espere, não se apresse em responder. Pense o pensamento, pense no que você pensa e em como pensa. Alguém pode questionar: "Sou livre em minha mente, meus pensamentos submetem a minha vontade". Será? O filósofo francês Jean-Paul Sartre defendeu uma das teses mais inteligentes da filosofia: o ser humano está condenado a ser livre.

Sartre estava correto ou foi ingenuamente romântico ao defender essa tese? Somos livres dentro de nós mesmos? Se olharmos para o comportamento externo, não há dúvida de que Sartre estava correto.

Um presidiário pode ter seu corpo confinado atrás das grades, mas sua mente é livre para pensar, fantasiar, sonhar, imaginar. Se o seu Eu não for treinado para refletir sobre seus erros, a punição não será em hipótese alguma pedagógica. Pelo contrário, os fenômenos que constroem cadeias de pensamentos farão uma leitura multifocal da memória ao longo de dias, meses e anos, construindo imagens mentais sobre fuga, túneis, abreviamento da pena; enfim, tudo para escapar de um cárcere mais grave que o cárcere físico: o cárcere da angústia, do tédio, da ansiedade asfixiante.

Quem construiu as prisões ao longo da história não estudou o processo de construção de pensamentos, não entendeu que a mente jamais pode ser aprisionada. Por que os ditadores, por mais brutais que sejam, por mais que controlem seu povo com mão de ferro, caem? Porque ninguém pode controlar a movimentação do Eu e seus anseios pela liberdade. Um bebê terá vontade de sair dos braços da mãe para explorar o ambiente. Um adolescente se arriscará a fazer novos amigos, ainda que seja tímido. Uma pessoa marcada por uma fobia desviará do objeto fóbico; enfim, irá ao encontro da sua liberdade. Por esse ângulo, Sartre estava corretíssimo: o ser humano está condenado a ser livre.

A sua tese alicerça, inclusive, os direitos e deveres civis dos cidadãos nas sociedades democráticas. Nelas, temos a liberdade de expressar nossos pensamentos, de ir e vir. Mas se, por um lado, ansiamos desesperadamente ser livres, por outro, ao observarmos atentamente o processo de construção de pensamentos e as sofisticadas armadilhas que ele encerra, veremos que a tese de Sartre é ingênua e romântica. Infelizmente, não somos livres como gostaríamos de ser no âmago do intelecto.
 

Aliás, os piores cárceres, as piores masmorras, as mais apertadas algemas podem estar dentro de nós.
  • O Eu é refém de uma base de dados
Nós construímos pensamentos a partir do corpo de informações arquivado em nossa memória. Todas as idéias, a criatividade e a imaginação nascem do casamento entre um estímulo e a leitura da memória, que opera em milésimos de segundo. O Eu não tem consciência dessa leitura e organização de dados em alta velocidade que ocorre nos bastidores da mente, somente do produto final encenado no palco, ou seja, dos pensamentos já elaborados.

Um quadro, os personagens do cinema ou de um livro, por mais incomuns que sejam, foram gestados com base na leitura de elementos contidos na memória do seu autor. E a memória é um produto de nossa carga genética, do útero materno, do ambiente social, do meio educacional e das relações do nosso Eu com a própria mente.

Milhares de experiências que fazem parte do nosso banco de dados da primeira infância, como rejeições, perdas, contrariedades, medos, foram produzidas sem que pudéssemos controlá-las, filtrá-las, rejeitá-las. Claro que hoje, como adultos, fazemos escolhas, tomamos atitudes, mas nossas escolhas são pautadas pela base de dados que já temos, e, portanto, nossa liberdade não é plena como Sartre pensava.

Um homem, que talvez seja o maior educador da história, enxergava essa limitação de maneira clara e assombrosa. Quando estava morrendo sobre o madeiro, há mais de 2 mil anos, disse algo surpreendente: "Pai, perdoa-os, pois eles não sabem o que fazem!". Uma análise não religiosa, mas psicológica e sociológica, demonstra que a afirmação carrega um altruísmo sem precedente. Mas, ao mesmo tempo, parece inaceitável sua atitude de proteger os carrascos. 


Os soldados romanos sabiam o que faziam, cumpriam a peça condenatória de Pilatos. Entretanto, para o mestre dos mestres, os pensamentos que eles construíam eram, por um lado, fruto da livre escolha e, por outro, reféns da base de dados da sua memória, da cultura tirânica do Império Romano. Cumpriam ordens, não eram completamente autônomos nem donos do próprio destino. Eram prisioneiros do seu passado, "escravos" de sua cultura.

A cultura é fundamental para a identidade de um povo, mas, se ela nos impede de nos colocar no lugar do outro e pensar antes de reagir, torna-se escravizante. Para o mestre da Galileia, por detrás de uma pessoa que fere, há sempre uma pessoa ferida. Isso não resolvia o problema dos seus opositores, mas resolvia o problema dele. Protegia a sua mente. Seu Eu não carregava as loucuras e agressividades que não lhe pertenciam. Sua tolerância o aliviava, mesmo quando o mundo desabava sobre ele.



  • 11 Sinais Que Você Pode Ter Transtorno de Ansiedade
 Todo mundo fica nervoso ou ansioso de tempos em tempos – ao falar em público, por exemplo, ou quando está passando por dificuldade financeira.

Para algumas pessoas, porém, a ansiedade se torna tão frequente, ou tão forte, que começa a tomar conta da vida delas.


Como saber se a ansiedade normal do dia a dia ultrapassou os limites e se transformou em transtorno? Não é fácil.


A ansiedade vem em diferentes formas – tais como ataques de pânico, fobias, ansiedade social… e a distinção entre um diagnóstico oficial e ansiedade “normal” não está sempre muito claro.


Abaixo estão 11 sinais que sua ansiedade virou transtorno e buscar ajuda com os tratamentos disponíveis pode ser necessário:


01 - Preocupação Excessiva


A marca do transtorno da ansiedade generalizada (TAG) – o tipo mais amplo da ansiedade – é se preocupar demais com as coisas do dia a dia, grandes ou pequenas. Mas o que significa “demais”?


No caso do transtorno da ansiedade generalizada, significa ter pensamentos ansiosos persistentes em quase todos os dias da semana, por seis meses. E a ansiedade tem que ser tão forte a ponto de interferir no seu dia-a-dia e estar acompanhada de sintomas notáveis, como fatiga.


“A distinção entre transtorno da ansiedade e ansiedade normal é se suas emoções estão causando muito sofrimento e disfunção”, diz Sally Winston, PhD, co-diretor do transtorno da ansiedade e estresse do instituto de Maryland-EUA.


02 - Problemas de sono


Dificuldade em adormecer ou manter o sono está associado a uma ampla gama de condições de saúde, tanto físicos como psicológicos. E, claro, não é incomum ficar girando e tossindo em antecipação à um discurso importante ou entrevista de emprego.


Mas se você encontrar-se frequentemente deitado e acordado, preocupado ou agitado com problemas específicos (como dinheiro), ou nada em particular – pode ser um sinal de transtorno da ansiedade.


Segundo algumas estimativas, Metade de todas as pessoas com transtorno da ansiedade generalizada experimentam problemas com sono.


03 - Medos Irracionais


Alguns casos de ansiedade não são generalizados, pelo contrário, está ligada à alguma situação ou coisa, como voar, animais ou multidões.


Se o medo se torna opressivo, disruptivo e muito fora de proporção do real risco envolvido, então é um sinal de fobia.


Apesar das fobias serem incapacitantes, elas não são óbvias à todo instante. De fato, elas não podem vir à tona até que você enfrente uma situação específica e descobre que você é incapaz de superar o seu medo.


“Uma pessoa que tem medo de cobras pode passar anos sem ter problema”, diz Winston. “Mas, de repente, seu filho quer ir acampar, e eles percebem que precisam de tratamento.

04 - Tensão muscular


A tensão muscular quase constante, quer se trate de apertar sua mandíbula, tensionando os punhos, ou flexionando os músculos por todo o corpo, muitas vezes acompanha os transtornos de ansiedade. Este sintoma pode ser tão persistente e generalizado que as pessoas que viveram com isso por um longo tempo pode parar de perceber depois de um tempo.


O exercício regular pode ajudar a manter a tensão muscular sob controle.


05 - Indigestão crônica


A ansiedade pode começar na mente, mas muitas vezes se manifesta no corpo através de sintomas físicos, como problemas digestivos crônicos. Síndrome do intestino irritável (IBS), uma condição caracterizada por dores de estômago, cólicas, inchaço, gases, constipação e / ou diarreia, “é basicamente uma ansiedade no trato digestivo”, diz Winston.


IBS nem sempre está relacionada com a ansiedade, mas os dois ocorrem frequentemente em conjunto e podem piorar. O intestino é muito sensível ao estresse psicológico, e vice-versa, o desconforto físico e social dos problemas digestivos crônicos pode fazer uma pessoa sentir-se mais ansioso.


06 - Medo de falar em público


A maioria das pessoas sentem pelo menos um frio na barriga antes de abordar um grupo de pessoas ou estar no centro das atenções. Mas se o medo é tão forte que nenhuma quantidade de treinamento ou prática vai aliviá-lo, ou se você gasta muito tempo pensando e se preocupando com isso, você pode ter uma forma de transtorno de ansiedade social (também conhecido como fobia social).


As pessoas com ansiedade social tendem a se preocupar por dias ou semanas antes de um determinado evento ou situação. E mesmo se elas conseguirem passar pela situação, elas tendem a ficar profundamente desconfortáveis e ficar pensando por um bom tempo depois sobre como elas foram julgadas pelas outras pessoas.


07 - Autoconsciência


Transtorno de ansiedade social nem sempre envolve falar para uma multidão ou ser o centro das atenções. Na maioria dos casos, a ansiedade é provocada por situações do cotidiano, como puxar conversa em uma festa, ou beber e comer em frente até mesmo de um pequeno número de pessoas.


Nestas situações, as pessoas com transtorno de ansiedade social tendem a se sentir como se todos os olhos estão voltados para elas, e elas muitas vezes ficam vermelhas, tremem, tem náuseas, suam ou tem dificuldade para falar. Estes sintomas podem ser tão perturbadores que eles tornam difícil conhecer novas pessoas, manter relacionamentos, e progredir no trabalho ou na escola.


08 - Pânico


Ataques de pânico podem ser assustadores. Imagine uma sensação repentina de medo extremo que pode durar vários minutos, acompanhados por sintomas físicos assustadores como aperto na garganta e peito, coração acelerado, mãos frias, tontura e fraqueza, dores no estômago e no peito.


Nem todo mundo que tem um ataque de pânico tem um transtorno de ansiedade, mas as pessoas que os experimentam repetidamente podem ser diagnosticados com transtorno de pânico. Pessoas com transtorno do pânico vivem com medo sobre quando, onde e por que seu próximo ataque pode acontecer, e elas tendem a evitar lugares onde os ataques ocorreram no passado.


Estas lições poderosas vão deixar você autoconfiante para dirigir, voar, viajar ou falar em público.


09 - Flashbacks


Reviver um evento traumático – um assalto, morte repentina de um ente querido – é uma marca do transtorno do estresse pós-traumático, que compartilha algumas características do transtorno da ansiedade.


Mas flashbacks podem ocorrer em outros tipos de ansiedade também. 


Algumas pesquisas, incluindo um estudo de 2006 no Jornal dos Transtornos de Ansiedade, sugere que algumas pessoas com ansiedade social tem flashbacks do tipo pós-traumático, mas de experiências que não são obviamente traumáticas, como ser ridicularizado publicamente. Estas pessoas podem até evitar lembrar da experiência.

10 - Perfeccionismo


A mentalidade obsessiva conhecida como perfeccionismo “anda de mãos dadas com transtornos de ansiedade”, diz Winston. “Se você está constantemente a julgar a si mesmo ou você tem um monte de ansiedade antecipatória de cometer erros ou aquém de suas normas, então você provavelmente tem um transtorno de ansiedade.”


Perfeccionismo é especialmente comum no transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), que, como o estresse pós-traumático, tem sido visto como um transtorno de ansiedade. “TOC pode acontecer sutilmente, como no caso de alguém que não pode sair de casa durante três horas, porque a maquiagem tem que estar absolutamente impecável”, diz Winston.


11 - Comportamento compulsivo


Para ser diagnosticado com transtorno obsessivo-compulsivo, os pensamentos obsessivos e intrusivos de uma pessoa devem ser acompanhados de comportamento compulsivo, seja mental (dizendo-se: Vai dar tudo certo repetidamente) ou física (lavar as mãos, endireitando itens, etc).


Pensamentos obsessivos e comportamento compulsivo se tornam ansiedade quando a necessidade de terminar o comportamento – também conhecido como “rituais” – começa a controlar sua vida, diz Winston. “Se você gosta do seu rádio no volume 3, por exemplo, e ele quebra e fica parado no volume 4, você entraria em pânico até consertar o rádio”?

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