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terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Ninho Vazio - Síndrome e Como se Recuperar

  • A Síndrome do Ninho Vazio tem como características os sentimentos de vazio, solidão, tristeza demasiada, irritação, desenvolvimento de doenças psicossomáticas, dores onde antes não existiam, podendo evoluir para depressão leve até profunda. Crises de ansiedade e angústia, além do estresse, também podem estar presentes.
  • As mulheres são as mais afetadas por tal síndrome.
Acontece quando os filhos saem de casa, ou para estudar em outra cidade ou para se casar, poe exemplo, e então a mãe ou cuidador primário 'perdem seu chão' pois não tem mais aquela situação que há tanto tempo estava acostumada(o).
  • Então, como resolver tão situação?
Bem, o primeiro passo é reconhecer que passa por um momento de transição. Aceite!

O segundo passo é aceitar a mudança que, acredite, pode até ser muito benéfica.

Chegou o momento de se colocar em primeiro lugar. Dê um sentido para sua vida. Busque no seu passado quais eram seus sonhos, o que te fazia feliz... Esteja aberta e disposta. Há liberdade agora!

Se mesmo assim, está difícil libertar-se dos sentimentos negativos, pode ser o momento de buscar uma ajuda profissional.

Já sabemos que a chamada síndrome do ninho vazio é uma condição caracterizada pelo surgimento de um quadro depressivo por parte dos pais (afetando geralmente a mãe) após a saída dos filhos de casa, a partir do momento em que eles se tornam independentes, partindo para outra moradia.

As mudanças fazem parte da evolução natural da vida, fazendo parte da mesma:

Período de crescimento: quando a assimilação prepara para a maturidade.

Período de maturidade: quando os processos biológicos estão voltados à manutenção, reparo e procriação.

Período de declínio: quando o intercâmbio biológico se atrasa em relação às necessidades de renovação e leva à morte.

Quando há o início do período de declínio, muitos processos, além do biológico, começam a ser perdidos, englobando transações na família, tanto de tarefas cotidianas, de seu crescimento pessoal ou de função parental. Neste período, também podem estar presentes sintomas de depressão, dependência e desestruturação familiar, como, por exemplo, a síndrome do ninho vazio, que foi definida por algumas tradições como o sofrimento relacionado à perda do papel da função dos pais devido à saída dos filhos de casa.

Habitualmente, a síndrome do ninho vazio é pontual, ou seja, possui hora certa para ser findada, sendo que sua duração se estende do instante de separação dos filhos até o estabelecimento de uma nova ordem familiar. 

Todavia, caso a tristeza presente na síndrome se prolongue e vier acompanhada por ausência de objetivos, pode transformar-se em depressão. Além disso, existe um fato que agrava ainda mais a situação no caso das mulheres já maduras: a menopausa. Esta, por sua vez, faz com que a mulher se sinta envelhecida, sem função reprodutora, com autoestima baixa e sua imagem refletida no espelho não lhe agrada mais, resultando em uma mulher emocionalmente abalada.

A personalidade de cada indivíduo também influencia no modo como a separação é encarada, sendo que indivíduos mais dramáticos sofrem mais. 

Embora já seja certo que esta separação irá ocorrer, ninguém está preparado de fato para ela. Além disso, a intensidade do sofrimento também fica na dependência de outros fatores, como o motivo da saída do filho da casa dos pais. Quando for por motivos bons, como casamento, faculdade ou até mesmo morar sozinho, mas com a participação dos pais, o processo torna-se menos doloroso. Já quando for pro brigas ou morte, a dor é mais intensa e de maior duração.

Sempre é importante que a mãe preencha seus dias com atividades. Caso não trabalhe é importante procurar fazer cursos, companhia dos amigos ou até mesmo um trabalho.

Neste período, a ajuda dos filhos é de extrema importância, sendo que deve haver uma inversão de papéis, com os filhos passando a “consolar” os pais, especialmente a mãe.

A síndrome do ninho vazio também é um processo natural da vida. Os filhos crescem, deixam a família e vão viver suas vidas. Tornam-se independentes e decidem morar sozinhos, seja porque vão casar, cursar uma universidade ou buscar mais autonomia.
  • O que é a síndrome do ninho vazio?
A solidão física ou mental que atinge os pais ou tutores quando seus filhos/as deixam seus lares é conhecida como a síndrome do ninho vazio. Independentemente de ser homem ou mulher, ter ou não emprego, ou algum outro interesse fora da família, essa etapa evolutiva faz com que os pais se sintam profundamente abatidos, gerando problemas físicos e emocionais. Tristeza, vazio, sensação de inutilidade, incapacidade de concentração, fadiga, preocupação excessiva, e até sentimento de culpa quando a relação entre pais e filhos é tensa, são os sintomas mais frequentes.

Esses sintomas variam de pessoa para pessoa, dependendo de sua personalidade, do estado emocional e até do grau de relacionamento que mantinha com aquele que deixou o lar. É necessário um lento processo de adaptação e mudança diante dessa nova realidade, pois toda a rotina de convivência será modificada, o que poderá causar crises entre os membros familiares envolvidos. É uma fase difícil até mesmo para alguns pais que se sentem satisfeitos por terem cumprido seus papéis para a independência dos filhos.
  • Desapegar e liberar
É importante ressaltar que toda relação deve ser cultivada, portanto o fato de estarem distantes não significa a perda dos nossos filhos, e sim uma nova forma de convivência com eles. A prevenção é a melhor forma de combatermos a síndrome, evitando o controle excessivo, dando-lhes aos poucos maior autonomia, e mesmo estando presentes, deixando-os tomar suas próprias decisões. Se a sua vida não foi estruturada apenas em torno dos seus filhos, é fácil seguir adiante.

É um processo natural que os filhos saiam de casa. É mais uma etapa de crescimento e evolução, que a princípio pode parecer estranho, causando vazio e solidão. Devemos aceitar como um recomeço, não só para eles que sairão em busca de novos desafios e experiências, mas também para os pais, com um novo conceito de vida e de novas perspectivas. Temos que renovar nossos planos de vida, tanto individuais quanto matrimoniais, enxergar nessa situação que a principio parece negativa, a oportunidade de dedicarmos mais tempo e energia a nós mesmos, em busca de novas experiências e satisfação pessoal.

Nada vai substituir a saída dos filhos, mas é preciso entender que a fase da vida mudou, e se a pessoa não buscar outras fontes de prazer ela pode desenvolver muitas doenças. Não é para ignorar os sintomas, mas sim aceitar a dor, aceitar a saída dos filhos, se adaptar a essa mudança e dar novo sentido para a vida. Afinal, a vida só é boa porque é feita de várias fases - princípio, evolução, meio e fim - temos que aprender a curtir todas elas, sejam boas ou ruins. Senão ficaremos doentes e aí a vaca irá para o brejo, com certeza.

Em alguns casos, pode não ser seu relacionamento que está em apuros.

Quando as crianças saem de casa e a mãe era uma constante na vida delas, elas também podem experimentar uma ansiedade pela separação. Alguns casos são graves, dependendo de quão próximo é seu filho. Isso pode causar alguns problemas para lidar com a situação, e demandar um tempo. 

Mas vocês podem fazê-lo juntos. Com o tempo, tudo pode melhorar, e lidar com isso pode ficar menos doloroso. As mães sabem que os pássaros vão voar. É muito difícil deixá-los ir. Mães podem ter medo de não ver os filhos mais.

Para a crianças, é importante entender que, para as mães, sua saída é como uma faca no coração. Seja paciente com a mãe. Ela vai ficar bem. 

Para as mamães, você vai vê-los novamente. Sim, dói. Mas você tem que deixá-los crescer. Eles querem a experiência de vida. Tudo o que você pode fazer é estar lá para eles, ouvi-los e amá-los.

Não tome grandes decisões até superar a síndrome do ninho vazio. Você pode acabar se arrependendo de vender a casa, ou se mudar, caindo em uma profunda tristeza. Espere até se sentir mais feliz novamente para tomar grandes decisões.

Não tente fazer seu filho se sentir culpado, para ele voltar para casa para uma visita. Não comece a perguntar se eles vão estar em casa para o natal.

Esteja ciente de que a empatia com o que você está sentindo pode não ser muito grande, visto que os filhos saírem de casa é considerado um evento normal da vida. Consulte seu especialista em saúde mental, porque a síndrome do ninho vazio é reconhecida como um real motivo de preocupação e cuidados.

Se você trabalha fora de casa, não deixe que a síndrome do ninho vazio afete seu trabalho. Seus colegas de trabalho não vão gostar de ter que pisar em ovos perto de você.

Tenha um plano alternativo, caso eles não venham passar as férias em casa. Não discuta se eles optarem por passar esse tempo com os amigos.
  • Fontes:
http://mulher.terra.com.br/noticias/0,,OI3003219-EI1377,00-Saiba+o+que+e+a+sindrome+do+ninho+vazio.html
  • http://ethnic.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=40
http://www.apsicologa.com/2006/02/sndrome-do-ninho-vazio.html
  • http://www.hcnet.usp.br/ipq/revista/vol36/n3/pdfs/112.pdf





quarta-feira, 19 de outubro de 2016

POSITIVISMO É MELHOR - Pessoas negativas trazem problemas, nunca soluções.

  • Se não quiser adoecer – “Tome decisão”,
    “Busque soluções”,
    “Não viva de aparências”.
A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros.
As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.
 Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo do que lamentar a escuridão.
Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe.
 Quem esconde a realidade, finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas de peso… uma estátua de bronze, mas com pés de barro.
Nada pior para a saúde do que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.


  • Tudo por um Sonho

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

HOMEM - Pra que que serve, mesmo, hein?

  • Atente para sete sinais da depressão. Confundir a doença com tristeza e personalidade mais fechada atrapalha o tratamento.
A depressão é uma doença que afeta mais de 350 milhões de pessoas de todas as idades, gêneros e etnias, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. Embora o risco de ter depressão seja maior entre as pessoas com histórico da doença na família, maus hábitos comportamentais (como dormir pouco e cultivar pensamentos negativos) também podem favorecer uma crise ou agravar ainda mais um quadro já em desenvolvimento.
 

"Adotar atitudes mais saudáveis protegem seu corpo contra os sintomas da depressão, mas é preciso buscar tratamento depois que a doença se instala", afirma o psiquiatra Ricardo Alberto Moreno, professor doutor do Instituto de Psiquiatria da USP. Um dos principais problemas de quem sofre com este doença é acreditar que ele vai desaparecer por conta própria ou assumir que o mal-estar é permanente e faz parte da personalidade. Nada disso: se você apresentar, ao menos, um dos sinais listados a seguir e achar que ele tem prejudicado a sua rotina, aproveite para procurar um especialista.
  •  1 de 7
  • Dormir pouco
"A falta do sono é um dos gatilhos para o aparecimento da depressão", afirma o psiquiatra Ricardo Alberto Moreno, professor doutor do Instituto de Psiquiatria da USP. Segundo o especialista, o organismo é regido pelo claro e escuro, ou seja, dia e noite. Assim, do ponto de vista biológico, você está programado para a realização de atividades no período diurno e para o repouso no período noturno. "Inverter essa ordem ou reduzir o tempo que deveria ser destinado ao sono provoca desequilíbrios físicos e psicológicos", diz.
 

Enquanto dorme, o seu corpo libera hormônios, a atividade cerebral sofre alterações e a temperatura varia para permitir um bom desempenho das tarefas ao acordar. Interromper esse ciclo, portanto, pode afetar o metabolismo como um todo e servir de gatilho à depressão. O cuidado especial deve ficar por conta dos mais jovens. "Com uma rotina tão agitada e diante de tantos estímulos, como celular, computador e televisão, o sono tem sido deixado em segundo plano", diz o especialista.
  • Sucos desintoxicantes podem prevenir diversas doenças

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

DEPRESSÃO - Como ajudar um amigo com depressão?

  • DEPRESSÃO - O que é a depressão?
Depressão é uma doença que se caracteriza por afetar o estado de humor da pessoa, deixando-a com um predomínio anormal de tristeza. Todas as pessoas, homens e mulheres, de qualquer faixa etária, podem ser atingidas, porém mulheres são duas vezes mais afetadas que os homens. Em crianças e idosos a doença tem características particulares, sendo a sua ocorrência em ambos os grupos também freqüente.
Como se desenvolve a depressão?
Na depressão como doença (transtorno depressivo), nem sempre é possível haver clareza sobre quais acontecimentos da vida levaram a pessoa a ficar deprimida, diferentemente das reações depressivas normais e das reações de ajustamento depressivo, nas quais é possível localizar o evento desencadeador.
As causas de depressão são múltiplas, de maneira que somadas podem iniciar a doença. Deve-se a questões constitucionais da pessoa, com fatores genéticos e neuroquímicos (neurotransmissores cerebrais) somados a fatores ambientais, sociais e psicológicos, como:
  •     Estresse - Estilo de vida
    Acontecimentos vitais, tais como crises e separações conjugais, morte na família, climatério, crise da meia-idade, entre outros.
Como se diagnostica a depressão?
Na depressão a intensidade do sofrimento é intensa, durando a maior parte do dia por pelo menos duas semanas, nem sempre sendo possível saber porque a pessoa está assim. O mais importante é saber como a pessoa sente-se, como ela continua organizando a sua vida (trabalho, cuidados domésticos, cuidados pessoais com higiene, alimentação, vestuário) e como ela está se relacionando com outras pessoas, a fim de se diagnosticar a doença e se iniciar um tratamento médico eficaz.
O que sente a pessoa deprimida?
Frequentemente o indivíduo deprimido sente-se triste e desesperançado, desanimado, abatido ou " na fossa ", com " baixo-astral ". Muitas pessoas com depressão, contudo, negam a existência de tais sentimentos, que podem aparecer de outras maneiras, como por um sentimento de raiva persistente, ataques de ira ou tentativas constantes de culpar os outros, ou mesmo ainda com inúmeras dores pelo corpo, sem outras causas médicas que as justifiquem. Pode ocorrer também uma perda de interesse por atividades que antes eram capazes de dar prazer à pessoa, como atividades recreativas, passatempos, encontros sociais e prática de esportes. Tais eventos deixam de ser agradáveis. Geralmente o sono e a alimentação estão também alterados, podendo haver diminuição do apetite, ou mesmo o oposto, seu aumento, havendo perda ou ganho de peso. Em relação ao sono pode ocorrer insônia, com a pessoa tendo dificuldade para começar a dormir, ou acordando no meio da noite ou mesmo mais cedo que o seu habitual, não conseguindo voltar a dormir. São comuns ainda a sensação de diminuição de energia, cansaço e fadiga, injustificáveis por algum outro problema físico.
Como é o pensamento da pessoa deprimida?
Pensamentos que frequentemente ocorrem com as pessoas deprimidas são os de se sentirem sem valor, culpando-se em demasia, sentindo-se fracassadas até por acontecimentos do passado. Muitas vezes questões comuns do dia-a-dia deixam os indivíduos com tais pensamentos. Muitas pessoas podem ter ainda dificuldade em pensar, sentindo-se com falhas para concentrar-se ou para tomar decisões antes corriqueiras, sentindo-se incapazes de tomá-las ou exagerando os efeitos "catastróficos" de suas possíveis decisões erradas.
Pensamentos de morte ou tentativas de suicídio
Freqüentemente a pessoa pode pensar muito em morte, em outras pessoas que já morreram, ou na sua própria morte. Muitas vezes há um desejo suicida, às vezes com tentativas de se matar, achando ser esta a " única saída " ou para " se livrar " do sofrimento, sentimentos estes provocados pela própria depressão, que fazem a pessoa culpar-se, sentir-se inútil ou um peso para os outros. Esse aspecto faz com que a depressão seja uma das principais causas de suicídio, principalmente em pessoas deprimidas que vivem solitariamente. É bom lembrar que a própria tendência a isolar-se é uma consequência da depressão, a qual gera um ciclo vicioso depressivo que resulta na perda da esperança em melhorar naquelas pessoas que não iniciam um tratamento médico adequado.
Sentimentos que afetam a vida diária e os relacionamentos pessoais
Frequentemente a depressão pode afetar o dia-a-dia da pessoa. Muitas vezes é difícil iniciar o dia, pelo desânimo e pela tristeza ao acordar. Assim, cuidar das tarefas habituais pode tornar-se um peso: trabalhar, dedicar-se a uma outra pessoa, cuidar de filhos, entre outros afazeres podem tornar-se apenas obrigações penosas, ou mesmo impraticáveis, dependendo da gravidade dos sintomas. Dessa forma, o relacionamento com outras pessoas pode tornar-se prejudicado: dificuldades conjugais podem acentuar-se, inclusive com a diminuição do desejo sexual; desinteresse por amizades e por convívio social podem fazer o indivíduo tender a se isolar, até mesmo dificultando a busca de ajuda médica.
Como se trata a depressão?
A depressão é uma doença reversível, ou seja, há cura completa se tratada adequadamente. O tratamento médico sempre se faz necessário, sendo o tipo de tratamento relacionado ao perfil de cada paciente. Pode haver depressões leves, com poucos aspectos dos problemas mostrados anteriormente e com pouco prejuízo sobre as atividades da vida diária. Nesses casos, o acompanhamento médico é fundamental, mas o tratamento pode ser apenas psicoterápico.
Pode haver também casos de depressões bem mais graves, com maior prejuízo sobre o dia-a-dia do indivíduo, podendo ocorrer também sintomas psicóticos (como delírios e alucinações) e ideação ou tentativas de suicídio. Nessa situação, o tratamento medicamentoso se faz obrigatório, além do acompanhamento psicoterápico.
Os medicamentos utilizados são os antidepressivos, medicações que não causam “dependência”, são bem toleradas e seguras se prescritas e acompanhadas pelo médico. Em alguns casos faz-se necessário associar outras medicações, que podem variar de acordo com os sintomas apresentados (ansiolíticos, antipsicóticos).
É difícil ver alguém que você gosta se afundar em tristeza, e não saber o que dizer ou fazer para ajudar.
Mais de 350 milhões de pessoas no mundo possuem depressão, segundo a Organização Mundial da Saúde. No Brasil, estima-se que pelo menos dez milhões de pessoas ou 18% da população sejam afetadas pela condição.
Quem sofre não é apenas o doente, mas todas as pessoas próximas a ele. Para ser capaz de ajudar alguém nessa situação, no entanto, é preciso compreender, tanto quanto possível, o que seu amigo está passando.
Do lado de fora, a depressão pode parecer tristeza normal, do tipo que aparece na vida de todas as pessoas. A doença, entretanto, é muito mais extrema: os sintomas duram mais tempo, as emoções são mais intensas, e a vida cotidiana é simplesmente mais difícil de se manter.
De acordo com o psicólogo clínico Dr. Jeffrey DeGroat, enquanto uma pessoa triste pode não estudar por alguns dias ou evitar sair com os amigos no fim de semana, uma depressiva pode não estudar por semanas a fio e evitar passar tempo com amigos e família por semanas. Você pode ser capaz de animar um amigo triste com piadas e incentivo, mas a depressão é um distúrbio médico que pode ser devastador.
Muitas vezes, as pessoas com depressão nem sabem por que têm esse sentimento esmagador de desespero, ou extrema apatia. Pode não fazer qualquer sentido. Tudo pode estar bem na vida do depressivo, mas ele ainda assim estar dominado pela tristeza.
Infelizmente, é comum que as pessoas tentem esconder sua condição. Ao mesmo, é difícil até para profissionais de saúde mental diagnosticar a doença. Existem várias formas do distúrbio, das mais tradicionais a desordens sazonais e depressão pós-parto. Os sinais de depressão também variam de acordo com a pessoa e podem incluir extrema tristeza, irritabilidade, dificuldade de concentração e sensação de apatia.
Se você acredita que seu amigo está sofrendo de depressão, a melhor coisa que você pode fazer por ele é ouvi-lo e apoiá-lo. Confira algumas dicas:
    Seja honesto e expresse suas preocupações. Dr. DeGroat recomenda notar quaisquer alterações significativas no comportamento, humor ou personalidade de seu amigo, e, em seguida, tentar conversar com ele sobre o assunto. As pessoas podem apresentar sintomas de depressão de muitas maneiras diferentes, como tristeza, irritabilidade, isolamento social, comportamentos autodestrutivos, perda de interesse em atividades, alterações no apetite, no sono, e assim por diante. Ao invés de determinar se seu amigo ou ente querido está deprimido com base em um sintoma ou outro, observe se há alguma mudança significativa no seu comportamento. Se houver, pergunte a ele ou ela como as coisas estão indo. Seu amigo pode estar preparado para discutir seus sentimentos, e o convite para falar pode ser apenas o que ele estava esperando.
    Não ofereça conselhos ou tente “consertar” a pessoa. Se o seu amigo quiser falar, reconheça e valide seus sentimentos. Por exemplo, você pode dizer “Nossa, que chato. Sinto muito que você está se sentindo dessa forma”, mas não oferecer conselhos ou chavões positivos, como “Você vai superar isso” e “Pense pelo lado positivo”. Ninguém quer morrer, mas já é difícil o suficiente querer morrer e alguém pensar que isso vai mudar com uma frase boba. Não é como se você pudesse falar “Anime-se” e a pessoa deprimida fosse responder “Sabe, você está totalmente certo. Estou animado agora!”. Entenda que você não pode resolver os problemas de seu amigo. Seu trabalho é se tornar um melhor ouvinte e apoiar a pessoa. Coisas específicas para se evitar de dizer, de acordo com a Ventre Medical Associates, incluem: “Não há nada de errado com você. Está tudo na sua cabeça”, “Sua vida é ótima, que motivos você tem para estar deprimido?” e “Será que você poderia se animar logo?”.
    Certifique-se de que ele saiba que você está lá por ele. Se o seu amigo nega quaisquer problemas ou não quer falar, não o force a admitir que está deprimido. Em vez disso, entre em contato com ele com frequência (e-mails, telefonemas rápidos para dizer oi) e mostre apoio, oferecendo para fazer algo juntos. Mesmo que a pessoa não tiver interesse na atividade em si, a ligação social pode ajudar a reforçar o fato de que ela não precisa sofrer sozinha. Verifique se ela está comendo bem, dormindo bem, recebendo luz solar e fazendo exercício físico. Qualquer atividade mínima pode ajudar quando uma pessoa está sentindo para baixo.
    Não leve a situação pro lado pessoal. Pare de se perguntar se você de alguma forma causou a depressão. Além disso, tentar ajudar alguém em sofrimento emocional pode ser desgastante e estressante, então lembre-se de cuidar de sua própria saúde emocional também.
    Conte com a ajuda de outros. Você pode obter orientação de um profissional (um orientador da escola, alguém que você conhece que já passou por isso) para ajudar a encontrar a melhor estratégia para ajudar um ente querido. Você também pode conversar com amigos em comum.
    Ajude a outra pessoa a entender sobre a depressão, se você puder. Se você já passou por isso, compartilhar esse fato poderia tirar qualquer medo que a pessoa tem de falar sobre o que está passando. Mas tenha em mente que não existe uma solução única para a depressão. O que lhe ajudou pode não ser apropriado para outra pessoa. Alguns precisam de medicação apenas para serem capazes de sair da cama de manhã, outros acham útil a psicoterapia, e assim por diante. Independentemente disso, seria ideal mostrar ao seu amigo que a depressão não é um sinal de fraqueza, algo de que ele deveria se envergonhar ou esconder. A depressão carrega um estigma terrível, e isso impede que muitas pessoas recebam a ajuda de que precisam. Mostre ao seu amigo que ele não está sozinho e que a condição é tratável.
    Sugira aconselhamento ou outro tipo de ajuda profissional. Se os sintomas depressivos do seu amigo estão interferindo com sua vida (por exemplo, ele falta da escola ou do trabalho com frequência, evita contato social e assim por diante), recomende que ele visite um psicólogo ou um terapeuta. Você pode ajudar o seu amigo a encontrar um profissional, incentivá-lo e acompanhá-lo. Se ele se afastar ou estiver relutante em buscar ajuda, lembre-o de que às vezes precisamos de um check-up mental, assim como de outros exames médicos. Colabore com outros amigos e familiares se a situação ficar muito séria e seu amigo ainda resistir. Ninguém evitaria o médico se tivesse dor cardíaca grave ou quebrasse uma perna; a depressão não é uma doença menos importante. Por fim, se o seu amigo mostrar sinais de que poderia se machucar ou a qualquer outra pessoa, contate as autoridades para obter ajuda, porque você não pode controlar isso sozinho. A cada 30 segundos, alguém no mundo tira a sua própria vida. Você não pode distrair e dissuadir uma pessoa da depressão ou do suicídio mais do que você poderia dissuadir alguém de ter gripe ou um ataque cardíaco.  
  • DEPRESSÃO - Como se cura depressão? 5 dicas para acabar com este mal
Alcançar a cura da depressão pode não ser a tarefa mais fácil do mundo, mas está bem longe de ser impossível. Com a dose certa de motivação e força de vontade, o caminho que parece longo e totalmente fora de alcance começa a se construir aos poucos na sua frente. É como dizem: comece fazendo o necessário, depois o que é possível e, quando você menos esperar, estará fazendo o que antes considerava impraticável.
E o primeiro passo é saber que você não está sozinho.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 350 milhões de pessoas do mundo todo sofrem, em algum grau, de depressão. O transtorno mental, que é mais comum do que podemos imaginar, é caracterizado por tristeza, perda de interesse em toda e qualquer atividade, ausência de prazer, oscilações entre sentimentos de culpa e baixa autoestima. Distúrbios do sono e no apetite também são bastante comuns. Ou seja: todas as áreas da vida são afetadas.
O pior de tudo isso é que parentes, amigos e outras pessoas próximas não compreendem totalmente a gravidade e profundidade dessa situação, e acabam sendo negligentes nos cuidados e atenção – o que pode até contribuir para piorar o quadro de depressão.
Também segundo a OMS, a depressão pode ser longa duração ou recorrente. Mas qualquer que seja o caso, iniciar um tratamento é absolutamente necessário. E quanto mais cedo começar, melhores serão os resultados.
O interessante desse caso é ressaltar que o paciente é protagonista no processo de recuperação. Porque, para curar depressão, é preciso – acima de tudo – querer. Você tem todos os sintomas de que já falamos e se sente sem forças para lutar contra todos eles? A depressão também tem isso: ela faz com que você se sinta impotente. Mas você não é.
O que cura depressão
Há algumas (muitas) coisas que uma pessoa pode fazer por si mesma e dar passos largos na grande caminhada que é a cura de uma depressão. Por exemplo:
  • 1. Estabeleça uma rotina
Se você está deprimido, precisa de uma rotina. É o que diz Ian Cook, psiquiatra e diretor do Programa de Pesquisa e Clínica de Depressão da UCLA (Universidade da Califórnia – EUA). A depressão pode fazer a estrutura da sua vida desmoronar, fazendo um dia se fundir com o outro e deixando você totalmente sem rumo. Definir uma agenda diária, com horários e atividades, pode ajudar a colocar as coisas de volta nos trilhos.
  • 2. Pratique exercícios físicos regularmente
Nós já falamos aqui sobre várias situações em que um mínimo de exercícios físicos pode fazer uma grande diferença. Desde ter resultados mais satisfatórios em uma determinada prova à dormir melhor e entrar em forma. E esse é mais um contexto onde esse hábito só tem a colaborar com você.
A prática regular de exercícios aumenta a quantidade de endorfinas no corpo, que são responsáveis por uma sensação de bem-estar reconfortante. Também segundo Ian Cook, a longo prazo, a prática de exercícios físicos regulares parece encorajar o cérebro a se religar de maneira positiva. E não é preciso correr maratonas inteiras para se beneficiar com tudo isso. Caminhadas algumas vezes por semana já são suficientes!
  • 3. Tenha uma alimentação saudável
Não há uma dieta milagrosa para curar depressão, mas ficar de olho no que você come pode ser uma boa ideia. Se a depressão tende a fazer você comer demais, ficar no controle da sua alimentação vai fazer você se sentir melhor e mais confiante automaticamente. Segundo o psiquiátrica americano Cook, há evidências de que alimentos com ômega-3, ácidos graxos – como salmão e atum – e ácido fólico – como espinafre e abacate – podem ajudar a aliviar a depressão.
  • 4. Assuma responsabilidades
Quando você está deprimido, a única coisa que você sente vontade de fazer é se afastar da sua própria vida e abandonar todas as suas responsabilidades – tanto em casa quanto no trabalho. Se esforce para que isso não aconteça. Ficar envolvido com algum projeto e ter responsabilidades diárias ajudam, e muito, pois contribuem para um sentimento insubstituível de autorrealização. Se você não consegue trabalhar o dia inteiro, pense em meio período. Se essa ideia também parece intolerável, considere um trabalho voluntário.
  • 5. Desafie pensamentos negativos
O trabalho mental é uma parte significativa e fundamental na luta contra a depressão. Por isso é preciso mudar o jeito que você pensa. Porque quando se está deprimido, seus pensamentos sempre são os piores possíveis, em relação a tudo. E isso é como um bola de neve. Você começa a se sentir péssimo em relação a você mesmo e a tudo que está a sua volta. Por isso, uma boa ideia é usar a lógica como tratamento natural para curar depressão. Você pode se sentir como se ninguém gostasse de você, mas existe alguma evidência real para achar isso? É preciso prática para pensar assim, mas com o tempo se torna algo natural, e você começa a domar pensamentos negativos antes que eles saiam de controle.
  •  Linhaça - Benefícios da Semente de Linhaça