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sábado, 18 de fevereiro de 2017

ALIMENTAÇÃO - Dieta Sem Carne - Benefícios e Dicas importantes

  • Independente dos objetivos das pessoas, as proteínas sempre devem ser consumidas regularmente para manter os músculos nutridos para o ganho de massa magra ou redução de percentual de gordura. 
Sabemos que fazer dieta não é uma tarefa fácil, as restrições muitas vezes se tornam ainda mais difíceis quando não possuímos alternativas para substituições. Uma das dietas mais populares atualmente é a dieta das proteínas, a qual restringe o consumo de carboidratos e baseia a alimentação basicamente em alimentos de fontes proteicas.
 

A dieta sem carne pode favorecer sua saúde de forma diferenciada, pois acredite, seu corpo poderá se comportar de uma forma melhor e longe dos efeitos colaterais que o consumo de carne pode proporcionar ao seu organismo. 

Todos estamos preparados para consumir bastante salada e dosar o consumo de carboidratos, mas eliminar a carne do cardápio pode ser uma das tarefas mais difíceis. A partir de agora, você entenderá como se planejar para uma dieta sem carne a ainda assim manter seu corpo nutrido com diversas alternativas de proteínas.
  • Objetivo
O objetivo central de uma alimentação sem carne é reduzir peso e restringir o consumo de alimentos de origem animal. Dessa forma, a dieta já deve ser iniciada com o objetivo de evitar o consumo de carnes vermelhas, carnes de frango, porco e peixes.
 

O segundo objetivo é restringir a ingestão de carboidratos. O consumo deve ser limitado e é fundamental que você opte pelos carboidratos complexos. Mantenha-se distante dos carboidratos simples, principalmente doces e frituras.
 

Ao conhecer os fundamentos da dieta sem carne, a reflexão mais comum diante de tanta restrição é: O que é permitido comer? Nós esclareceremos dúvidas e analisaremos alternativas para você se manter nutrido e motivado para emagrecer saudável.
 

Nutricionistas afirmam que, se você não sabe qual a quantidade diária ideal de proteínas para ingestão, basta multiplicar o seu peso em quilos por 0,6 a 1,0.
  • Aminoácidos
Você pode acreditar que sua nutrição estará em risco, mas você pode obter proteínas não só em alimentos de origem animal, muito pelo contrário. Os demais alimentos proteicos ainda contribuirão com quantidades significativas de aminoácidos, eles são fundamentais para a construção das proteínas, dessa forma você poderá desfrutar melhor de uma alimentação sem carne para sua construção muscular.
  • Beneficios de uma dieta sem carne
    - Ajuda no controle de hipertensão
    - Melhor controle de colesterol
 
- Comer carne pode endurecer os vasos sanguíneos, então ao retirá-las de suas refeições, você poderá contar com uma circulação sanguínea muito mais eficiente e saudável. A carnitina contida na carne pode também entupir as artérias, além de se converter posteriormente em uma substância prejudicial ao coração;
 

- O preparo de carnes pode aumentar os níveis de toxinas, como nitrosaminas. A carbonização pode resultar posteriormente em câncer no estômago;
 

- Ao excluir a carne de suas refeições, você estará ingerindo menos conservantes e aditivos;
 

- Ao excluir a carne de suas refeições, você estará reduzindo as possibilidades de contrair diabetes tipo 2;
 

- O excesso de Ferro contido na carne aumenta a probabilidade de Alzheimer, ao reduzir o consumo desse alimento você estará reduzindo a possibilidade de ocorrência da doença;
 

- Ao reduzir o consumo de carne, você estará reduzindo a ingestão de hormônios prejudiciais, o que reduz a probabilidade de contrair câncer de mama e tumores específicos;
  • Dica 1: Nozes
Nozes são fontes ricas de proteínas, elas são ricas em diversos nutrientes, mas o seu consumo deve ser muito dosado, pois elas possuem alta quantidade de calorias. Você pode consumir nozes, castanha de caju, avelãs e muito mais.
  • Dica 2: Sementes
As sementes são alternativas muito ricas de proteínas para uma dieta sem carne. Elas possuem gorduras insaturadas que podem ser benéficas ao seu organismo. Os fitoquímicos contribuem para efeito preventivo contra câncer e doenças cardíacas. Você pode adicionar as sementes em saladas e bebidas.
    Gergelim (Leite vegetal)
    Sementes de abóbora (Semi torrada na frigideira)
    Sementes de girassol (Leite vegetal)
    Linhaça (Leite vegetal)

  • Dica 3: Leguminosas
Assemelham-se à soja, pois possuem quantidades significativas de proteínas, ferro e fibras. Uma xícara desses grãos pode conter em média 15 gramas de proteínas. Você pode adicionar as leguminosas em sopas, saladas, molhos, omeletes e até fazer sanduíches e salgadinhos.     Grão-de-bico
    Feijão
    Lentilhas
    Ervilhas

  • Dica 4: Espinafre
Não pense que apenas carnes são fontes ricas de proteínas. Você pode não concordar com a inserção do espinafre em sua dieta sem carne, mas saiba que ele é muito beneficio para a saúde, não só pelas proteínas, mas pode oferecer vitamina A e diversas fibras. (Afervente-o por dois minutos, escorra a agua, só então use)
  • Dica 5: Quinoa
Ela é livre de glúten e pode contribuir com quantidades significativas de proteínas. Uma porção de Quinoa pode conter até 7 gramas de proteínas, as quais podem ser somadas a uma refeição com mais alimentos proteicos.
  • Dica 6: Ovos
Os ovos são os favoritos de dietas de atletas e praticantes de exercícios físicos. Eles podem ser incorporados nas refeições principais e também nas intermediárias. O consumo do alimento deve ser dosado, principalmente quando falamos sobre a gema, em excesso.
  • Dica 07: Não exagere nos carboidratos
Muitas pessoas acabam exagerando nas dosagens diárias de carboidratos. É importante refletir e não transferir a restrição de consumo de proteínas para o consumo de carboidratos. É importante buscar o equilíbrio na alimentação para não resultar em consequências à sua saúde ou em ganho de peso, que é o oposto do objetivo da dieta sem carne.
  • Dica 08: Faça um planejamento
Antes de iniciar a dieta sem carne, é fundamental que você faça um planejamento e se organize para refletir sobre as possíveis refeições que você poderá preparar daí em diante. Se você não se planejar e ainda assim insistir em iniciar essa dieta, pode ocorrer erros e desmotivação antes mesmo que você imagina.
  •  LEITES VEGETAIS NATURAIS, FONTE DA JUVENTUDE ...

  •  Ovos - Benefícios dos ovos de galinha numa alimentação saudável
  • COLESTEROL - Mito dos Mitos - Verdades Reais


quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

AGROTÓXICOS - Câncer, etc., justificam seu uso?



  • Os problemas causados pelos agrotóxicos justificam seu uso?
O impacto causado pelo uso e da fabricação de pesticidas é, muitas vezes, irreversível. Com o constante crescimento da população mundial, a produção agrícola deve se tornar cada vez mais eficiente ao longo dos anos. 

Essa é a principal justificativa para a fabricação e a comercialização de fertilizantes e agrotóxicos.

Mas essa justificativa pode ser usada como pretexto para a intoxicação de animais, do meio ambiente e dos seres humanos? Não existem alternativas ao uso desse tipo de produto?
  • Para começar essa discussão, precisamos saber o que são os agrotóxicos.
Esse tipo de produto é um composto químico cujo princípio ativo acaba com diversos tipos de pestes (daí vem o nome pesticida) que prejudicam a produtividade agrícola de uma cultura. Essas pestes podem ser insetos, ervas daninhas, fungos, vermes, roedores e muitas outras pragas.
  • Impactos ambientais
De maneira geral, os pesticidas são tóxicos, independentemente de qual composto é usado, sendo uns menos, e outros mais danosos à saúde humana e ao meio ambiente.

Um dos problemas mais comuns é a contaminação do solo, de lençóis freáticos e de rios e lagos. Quando o agrotóxico é utilizado, ele chega ao solo e a chuva, ou o próprio sistema de irrigação da plantação, facilita a chegada dos pesticidas aos corpos de água, poluindo-os e intoxicando toda vida lá presente.

Um bom exemplo de como esse tipo de produto tóxico funciona pode ser observado em inseticidas, como os organoclorados e organofosforados. 

Ambos são bioacumulativos, o que significa que o composto permanece no corpo do inseto ou de um peixe após sua morte. Se algum outro animal se alimentar de um ser contaminado, também ficará intoxicado, e assim sucessivamente, aumentando o alcance do problema.

O uso de pesticidas, inclusive, contribui com o empobrecimento do solo. Estudos mostram que a utilização de pesticidas reduz a eficiência da fixação de nitrogênio realizada por micro-organismos, o que faz com que o uso de fertilizantes seja cada vez mais necessário.

Os pesticidas também favorecem o surgimento de pragas progressivamente mais fortes, através de um processo de “seleção natural”, em que os animais mais resistentes aos agrotóxicos tomam o lugar das espécies mais suscetíveis. Esse processo também acaba garantindo a manutenção da produção de agrotóxicos.

Outros problemas que já foram percebidos por estudos são a diminuição do número de abelhas polinizadoras e a destruição do habitat de pássaros em ambientes onde pesticidas são utilizados.
  • Saúde humana
A saúde humana é afetada pelos agrotóxicos de três maneiras: durante sua fabricação, no momento da aplicação e ao consumir um produto contaminado. Independentemente da forma de contato, os efeitos são extremamente perigosos.

Problemas neurológicos, como o Mal de Alzheimer, estão associados à exposição a inseticidas organofosforados, assim como o desenvolvimento de transtorno do déficit de atenção com hiperatividade em crianças. A Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) considera esse composto como possível carcinogênico.

A EPA afirma que o efeito do pesticida depende do principio ativo nele presente. Os sintomas podem variar, desde irritação da pele, até problemas hormonais e o desenvolvimento de câncer.

Em 2007, pesquisadores descobriram, depois de realizarem um levantamento, que a maioria dos estudos revela a associação entre a exposição a agrotóxicos e o desenvolvimento de linfoma não-Hodgkin e leucemia.

Para as grávidas, o risco é dobrado. Pesquisadores apontam para as fortes evidências que ligam o contato com pesticidas a problemas durante a gestação, como a morte de fetos, defeitos de nascença, problemas de desenvolvimento neurológico, diminuição do tempo de gestação e pouco peso do bebê.

Estudos estimam que aproximadamente 25 milhões de trabalhadores agrícolas de países pobres sofram com algum tipo de intoxicação causada por exposição a agrotóxicos. Há diversas situações comprovadas como no caso de que duas grandes empresas multinacionais que firmaram acordo em 2013 para indenização da ordem de R$ 200 milhões envolvendo cerca de mil trabalhadores contaminados por substâncias cancerígenas, entre 1974 e 2002, numa fábrica de pesticidas em Paulínia, no interior de São Paulo.
  • Alternativas
Todos esses problemas se tornam especialmente importantes para o Brasil por tratar-se de uma das principais fronteiras agrícolas do planeta. Por isso, é importante discutir alternativas saudáveis aos agrotóxicos.

Uma das possíveis alternativas para a substituição de agrotóxicos são os biopesticidas. De acordo com a EPA, o termo se refere a produtos feitos a partir de micro-organismos, substâncias naturais ou derivados de plantas geneticamente modificadas, que façam controle de pestes.

Para o consumidor final, a situação é mais complexa, já que é difícil saber se o produtor utilizou ou não biopesticidas na sua lavoura. A opção é escolher, preferencialmente, alimentos orgânicos e sempre lavar frutas, legumes e verduras, independentemente da sua procedência. Para saber dicas sobre como se livrar dos agrotóxicos dos alimentos de maneira eficiente e utilizando produtos encontrados em casa, leia nossa matéria sobre o tema.

A pressão popular também é importante. Informe-se sobre quais pesticidas são liberados no Brasil, e pressione as autoridades para a criação de leis cada vez mais restritivas que regulem a utilização desse tipo de produto. A Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida é uma organização que trata do assunto.
  • por Equipe eCycle



quinta-feira, 16 de junho de 2016

CIGARRO - Dia de dizer não ao cigarro (SEMPRE!)




  • Hábitos de vida saudáveis ajudam a manter mente e corpo sãos
 No Dia de Mundial de Combate ao Tabaco, comemorado neste 31 de  maio, o Sem Censura destaca a saúde. 

E quem fala sobre o combate ao fumo é o pneumologista Alexandre Milagres. 

A data foi criada em 1987 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para alertar sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo.
  • Pneumologista Alexandre Milagres
  • Pneumologista explica sobre como é possível largar o vício do fumo
http://g1.globo.com/al/alagoas/bom-dia-alagoas/videos/v/pneumologista-explica-sobre-como-e-possivel-largar-o-vicio-do-fumo/3827354/
  • ‘Dependência da nicotina é mais forte do que a do crack’, afirma médico
http://g1.globo.com/globo-news/noticia/2012/05/dependencia-da-nicotina-e-mais-forte-do-que-do-crack-afirma-medico.html
 

sábado, 21 de novembro de 2015

FERRO NA CHINA - $hineses querem importar jumentos brasileiros ..

  • $hineses querem importar jumentos brasileiros
  • A Carne Tem Sair do Menu
  • FERRO SEM DOR  - METANO, NEM AQUECIMENTO GLOBAL
  • Os alimentos campeões nesse mineral
O ferro é um mineral extremamente importante para o metabolismo, pois faz parte dos glóbulos vermelhos, que são responsáveis pelo transporte de oxigênio para todo o corpo. Uma maneira eficiente de melhorar a absorção desse nutriente pelo organismo é consumir alimentos que são fontes de ferro junto com alimentos que são fontes de vitamina C, na mesma refeição. Essa vitamina está presente em frutas (laranja, acerola, limão, abacaxi, manga e goiaba) e também no brócolis e na couve. Dessa maneira, pode aumentar em até três vezes o aproveitamento do ferro pelo corpo.
Vale lembrar que a necessidade de ingestão diária de ferro (para adultos) é de 8 mg a 32 mg, dependendo do sexo e do estilo de vida. Confira, a seguir, os cinco vegetais mais ricos em ferro para incluir na sua alimentação.
  • Confira os Top 5 em ferro
5º lugar: Gergelim  


A cada 100 g do alimento há 17,78 mg de ferro.

4º lugar: Açúcar mascavo


  Há 8,3 mg de ferro em 100 g do alimento.

3º lugar: Quinoa em grãos



Em 100 g de quinoa há 9,25 mg do mineral.

2º lugar: Feijão-branco




São 10,44 mg de ferro em 100 g de feijão-branco.

1º lugar: Coentro



  A primeira colocação é o coentro, com 81,4 mg de ferro em 100 g do alimento. Como é uma quantidade muito grande de coentro e que geralmente as pessoas não consomem, pode-se pegar como exemplo 10 g do alimento. Nessa quantidade, há 8,1 mg de ferro.
  • Dicas:
Fique atento ao fitato e ao cálcio, pois eles podem atrapalhar a absorção de ferro. O primeiro, também chamado de ácido fítico, está presente principalmente nos feijões. Para reduzir seu teor na alimentação, basta deixar os grãos de molho por cerca de 12 horas. Quanto ao cálcio dos vegetais, a quantidade presente nos legumes e verduras não chega a afetar a absorção e aproveitamento do ferro. O que realmente atrapalha muito é o cálcio proveniente dos alimentos lácteos (leite e derivados).
Fonte: Livro Alimentação Vegetariana (SVB) com orientação do nutrólogo Dr. Eric Slywitch e TACO (Tabela Brasileira de Composição de Alimentos).

Esse trecho foi retirado da Revista dos Vegetarianos, seção Ranking Veg, edição 105.

 http://www.revistavegetarianos.com.br/noticias/confira-os-top-5-em-ferro/?uid_afiliado=4e92298dee90c2c2129f6227a611d5d7-1333992165&utm_source=face&utm_medium=post&utm_campaign=top5ferro191115

China quer importar 1 milhão de jegues ao ano



terça-feira, 1 de setembro de 2015

Sol é um Aliado, não um inimigo.

  • Sol revela a real beleza que escondes de mim.

  • Quando se trata de conhecimentos em saúde, os médicos são surpreendentemente ignorantes.
  • O que o seu médico não sabe, realmente, pode prejudicá-lo.
A maioria dos médicos pouco ou nada percebe sobre a diferença nutricional entre alimentos VIVOS e alimentos MORTOS. A maioria dos médicos pensa que são idênticos em termos nutricionais!
  • Quando a alimentação está errada a medicina não funciona.
  • Quando a alimentação está correta a medicina não é necessária.
Os médicos com formação holística, que foram muito além da escola de medicina e aprenderam, eles próprios, os princípios da nutrição, descrevem muitas vezes a sua formação convencional nas faculdades de medicina como tremendamente inadequada. O Dr. Andrew Weil, por exemplo, descreve os seus colegas da medicina convencional como “nutricionalmente analfabetos”. E tem razão. 
A maioria dos médicos convencionais é nutricionalmente analfabeta. E a maioria dos pais também. E se quisermos mudar o futuro da saúde da América, é evidente que esta situação tem de mudar. A nutrição deve ser a base da formação das escolas de medicina, não uma reflexão tardia.
  • É impossível criar uma nação saudável se as próprias pessoas que praticam medicina não sabem muito sobre saúde e nutrição.
http://vitaminadbrasil.org/2013/02/16/quando-se-trata-de-conhecimento-em-saude-os-medicos-sao-surpreendentemente-desinformados/
  •  Dr. LAIR RIBEIRO

EXEMPLO DE VIDA LAIR RIBEIRO (SOL) por pietro-carvalho
  •  Sol é Aliado, não inimigo. 
    Uso constante de protetores solares provoca deficiência crítica de vitamina D.
    A indústria de protetores solares não quer que você saiba da necessidade de exposição ao sol, porque esta revelação significaria a queda nas vendas de seus produtos.

    quarta-feira, 18 de março de 2015

    MORFINA E CÂNCER - Pobres sofrem por falta de acesso à morfina.

    Alívio da dor intensa só com Morfina
    Dor fraca qualquer analgésico espanta. Dores de intensidade intermediária, daquelas que melhoram com antiinflamatórios, impõem limitações, tiram a alegria, mas permitem que a vida siga em frente. Não é dessas dores que trato neste artigo, vou falar da dor forte, a mais trágica sensação transmitida pelo corpo.
    As dores fortes podem vir em cólica ou como pontadas que não passam. A cólica ataca no abdômen, retorce, afrouxa e aperta de novo uma porção de vezes. Quando é muito forte, dá vontade de rolar no chão; a pessoa sente que vai se rasgar por dentro. Quem já teve cólica renal ou de vesícula sabe o que é isso.
    A pontada que não passa é mais insidiosa: começa, aperta até atingir um platô e fica. Parece que enterraram uma faca na carne da gente. Depois de algumas horas com ela, a vida se transforma num vale de lágrimas. Às vezes, é pior do que a morte.
    Como cancerologista, convivo com essas dores intensas, persistentes, há 30 anos. Nesse tempo, aprendi que elas só desaparecem com morfina.
    Os demais analgésicos reduzem a intensidade, mas dificilmente acabam com dores muito fortes. A pessoa fica aliviada com eles, é lógico: doía 100, tomou o remédio, agora dói 30! Melhorou, mas a dor não foi embora; ficou lá, no fundo, como um alicate frouxo, pronto para apertar assim que diminuir o efeito analgésico. A morfina é a única droga que reduz esse tipo de dor a zero.
    Tanta tecnologia na medicina e ainda não inventaram analgésico melhor. A morfina foi obtida a partir do ópio há 200 anos, na Alemanha. O ópio é retirado do leite da papoula e tem sido usado como remédio há mais de 2.000 anos. Os médicos do Império Romano já o receitavam. Na Idade Média, fez parte de elixires e tônicos usados como panacéia para muitas doenças. Alguns deles, como o elixir paregórico, resistiram até recentemente nas farmácias brasileiras.
    Hoje, o tratamento com morfina geralmente se restringe a dois grupos de doentes: aqueles que precisam da droga por um período curto, no hospital, para enfrentar dor de cirurgia, osso quebrado ou ferimento; e os que fazem uso crônico dela, como as pessoas queimadas e os portadores de câncer.
    No hospital, é fácil receitar morfina. Para o doente que está em casa, entretanto, a obtenção da droga é um drama para a família. Ou para ele mesmo se não tiver quem o ajude.
    O médico é obrigado a fazer a receita num formulário amarelo, numerado. Para obtê-lo precisa se cadastrar numa repartição pública no centro da cidade, pessoalmente, de preferência. De posse da prescrição, começa a via sacra dos familiares atrás de uma farmácia que venda morfina. Mesmo nos grandes centros urbanos é muito difícil encontrá-la; nos bairros pobres e nas pequenas cidades, então, impossível.
    Isso acontece porque as farmácias que vendem morfina obedecem a uma legislação que impõe fiscalização rígida. De fato, esses estabelecimentos são os mais fiscalizados. Se você fosse dono de farmácia, ia preferir vender morfina, que custa barato, e trazer o fiscal para dentro da sua casa ou os medicamentos que a indústria põe à venda a preços pirotécnicos sem qualquer fiscalização?
    As dificuldades nessa área são de tal ordem, que o Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Sul entrou com uma ação na Justiça contra a Vigilância Sanitária por cercear o exercício da medicina.
    Embora seja a pior, a burocracia não é a única barreira para impedir que a morfina chegue às mãos dos que precisam dela. Tradicionalmente, a ênfase do ensino nas faculdades é colocada na cura das doenças, e não no alívio da dor. Como consequência, a maioria dos médicos conhece mal a farmacologia da morfina e se esquiva de prescrevê-la.
    A terceira barreira é criada pelos próprios familiares do doente com dor crônica, que hesitam em aceitar a prescrição por achar que morfina só é indicada quando o caso está perdido.