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quarta-feira, 28 de novembro de 2018
terça-feira, 1 de setembro de 2015
Sol é um Aliado, não um inimigo.
- Sol revela a real beleza que escondes de mim.
- Quando se trata de conhecimentos em saúde, os médicos são surpreendentemente ignorantes.
- O que o seu médico não sabe, realmente, pode prejudicá-lo.
A maioria dos médicos pouco ou nada percebe sobre a diferença nutricional entre alimentos VIVOS e alimentos MORTOS. A maioria dos médicos pensa que são idênticos em termos nutricionais!
- Quando a alimentação está errada a medicina não funciona.
- Quando a alimentação está correta a medicina não é necessária.
Os médicos com formação holística, que foram muito além da escola de medicina e aprenderam, eles próprios, os princípios da nutrição, descrevem muitas vezes a sua formação convencional nas faculdades de medicina como tremendamente inadequada. O Dr. Andrew Weil, por exemplo, descreve os seus colegas da medicina convencional como “nutricionalmente analfabetos”. E tem razão.
A maioria dos médicos convencionais é nutricionalmente analfabeta. E a maioria dos pais também. E se quisermos mudar o futuro da saúde da América, é evidente que esta situação tem de mudar. A nutrição deve ser a base da formação das escolas de medicina, não uma reflexão tardia.
- É impossível criar uma nação saudável se as próprias pessoas que praticam medicina não sabem muito sobre saúde e nutrição.
http://vitaminadbrasil.org/2013/02/16/quando-se-trata-de-conhecimento-em-saude-os-medicos-sao-surpreendentemente-desinformados/
EXEMPLO DE VIDA LAIR RIBEIRO (SOL) por pietro-carvalho
- Dr. LAIR RIBEIRO
- Sol é Aliado, não inimigo.
Uso constante de protetores solares provoca deficiência crítica de vitamina D.
A indústria de protetores solares não quer que você saiba da necessidade de exposição ao sol, porque esta revelação significaria a queda nas vendas de seus produtos.
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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
domingo, 4 de janeiro de 2015
Seca em SP - O drama que ninguém enxerga!
- ″Desmatamento zero já é insuficiente na Amazônia″, alerta pesquisador Antonio Nobre
Foram necessários mais de 50 milhões de anos para que o bioma da Floresta Amazônica se formasse. Durante séculos, ela sobreviveu às intempéries da natureza. Este é um lugar único e insubstituível para o planeta. Diariamente, as árvores da região trabalham num sistema invisível para a manutenção do clima.
Todavia, este importantíssimo serviço ambiental que a floresta nos presta continuamente está sendo negligenciado. A motosserra e o fogo se tornaram os principais inimigos da mata. Cálculos indicam que cerca de 42 bilhões de árvores foram destruídas nas últimas quatro décadas.
"O desmatamento da Amazônia levará a um clima inóspito na região", afirma o pesquisador Antonio Donato Nobre. "Essa procrastinação (para acabar com o desmatamento) é criminosa!"
O cientista do Centro de Ciência do Sistema Terrestre do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) foi responsável por elaborar o relatório "O Futuro Climático da Amazônia"*, a pedido da organização Articulación Regional Amazónica (ARA). Os resultados do estudo foram apresentados na quinta, 30/10, em São Paulo.
Para preparar o documento, Nobre analisou 200 artigos e estudos científicos sobre o papel da Floresta Amazônica no sistema climático, na regulação das chuvas e nos serviços ambientais prestados pelo bioma para aquela e outras regiões do Brasil. "Fiquei assombrado com as mudanças climáticas que já estão ocorrendo", revelou o pesquisador.
A intenção da ARA foi fazer um relatório com linguagem para leigos e não para acadêmicos. A organização acredita que a sociedade precisa ser informada sobre o que está acontecendo. "A ciência precisa ser utilizada por todos", diz Nobre. "Estamos quebrando a bomba biótica da Amazônia* (sistema pelo qual as árvores da floresta injetam água no ar e garantem chuva na América do Sul) e acabando com esta usina de serviços ambientais com o desmatamento". (Leia entrevista do cientista sobre Os rios suspensos da Amazônia)
Antonio Nobre começa o estudo mostrando alguns segredos que garantem que a floresta gere o que ele chama de "clima amigo". Entre outros serviços, as árvores mantêm úmido o ar em movimento, o que leva chuvas para as regiões interiores do continente, mesmo distantes milhares de quilômetros do oceano. As árvores são o que ele considera os gêisers de madeira da Amazônia. E esta umidade é levada para outras regiões do Brasil e da América do Sul através dos rios voadores. "Os rios aéreos levam a água doce por artérias suspensas", explica.
"O Futuro Climático da Amazônia" apresenta alguns dados impressionantes. Uma árvore grande pode evaporar mais de 1 mil litros de água por dia. Estima-se que a floresta toda - 5,5 milhões de km2 - libere no ar nada menos que 20 trilhões de litros de água diariamente. Para se ter ideia da grandiosidade deste número, o Rio Amazonas despeja no Oceano Atlântico algo em torno de 17 trilhões de água.
Mas com as árvores no chão, esta água toda sumirá. O relatório comprova que a extensão do desmatamento na Amazônia brasileira na última década equivale ao território inteiro da Costa Rica, algo em torno de 50 mil km2. Segundo Nobre, os números que apontam para a queda do desmatamento são um grande efeito de ilusionismo. O que deve ser levado em conta é o acumulado e não a taxa anual. "Em 40 anos, até 2013, foram desmatados a corte raso 762 mil km2 de floresta - isto é o mesmo que três estados de São Paulo e duas Alemanhas".
A situação é muito grave. Não só para a regulação do clima, mas também para a biodiversidade da floresta que está sendo exterminada pelo fogo. "Estamos cremando todas nossas riquezas vivas", lamenta o cientista. "E estamos secando as nuvens".
A recomendação do relatório é clara: será necessário um esforço de guerra para reverter este cenário alarmante. A publicação elenca cinco passos para recuperar a Floresta Amazônica e não permitir que a vegetação brasileira se transforme em uma savana:
1. Popularizar a ciência da floresta: saber é poder;
2. Desmatamento zero para anteontem;
3. Abolir fogo, fumaça e fuligem;
4. Recuperar o passivo do desmatamento e;
5. Governantes e sociedade precisam despertar: choque de realidade.
A principal conclusão a que chega a publicação é que desmatamento zero não é mais suficiente. Para Nobre, a Amazônia já mostra sinais de pane. "A única saída é replantar a floresta", diz.
Todavia, este importantíssimo serviço ambiental que a floresta nos presta continuamente está sendo negligenciado. A motosserra e o fogo se tornaram os principais inimigos da mata. Cálculos indicam que cerca de 42 bilhões de árvores foram destruídas nas últimas quatro décadas.
"O desmatamento da Amazônia levará a um clima inóspito na região", afirma o pesquisador Antonio Donato Nobre. "Essa procrastinação (para acabar com o desmatamento) é criminosa!"
O cientista do Centro de Ciência do Sistema Terrestre do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) foi responsável por elaborar o relatório "O Futuro Climático da Amazônia"*, a pedido da organização Articulación Regional Amazónica (ARA). Os resultados do estudo foram apresentados na quinta, 30/10, em São Paulo.
Para preparar o documento, Nobre analisou 200 artigos e estudos científicos sobre o papel da Floresta Amazônica no sistema climático, na regulação das chuvas e nos serviços ambientais prestados pelo bioma para aquela e outras regiões do Brasil. "Fiquei assombrado com as mudanças climáticas que já estão ocorrendo", revelou o pesquisador.
A intenção da ARA foi fazer um relatório com linguagem para leigos e não para acadêmicos. A organização acredita que a sociedade precisa ser informada sobre o que está acontecendo. "A ciência precisa ser utilizada por todos", diz Nobre. "Estamos quebrando a bomba biótica da Amazônia* (sistema pelo qual as árvores da floresta injetam água no ar e garantem chuva na América do Sul) e acabando com esta usina de serviços ambientais com o desmatamento". (Leia entrevista do cientista sobre Os rios suspensos da Amazônia)
Antonio Nobre começa o estudo mostrando alguns segredos que garantem que a floresta gere o que ele chama de "clima amigo". Entre outros serviços, as árvores mantêm úmido o ar em movimento, o que leva chuvas para as regiões interiores do continente, mesmo distantes milhares de quilômetros do oceano. As árvores são o que ele considera os gêisers de madeira da Amazônia. E esta umidade é levada para outras regiões do Brasil e da América do Sul através dos rios voadores. "Os rios aéreos levam a água doce por artérias suspensas", explica.
"O Futuro Climático da Amazônia" apresenta alguns dados impressionantes. Uma árvore grande pode evaporar mais de 1 mil litros de água por dia. Estima-se que a floresta toda - 5,5 milhões de km2 - libere no ar nada menos que 20 trilhões de litros de água diariamente. Para se ter ideia da grandiosidade deste número, o Rio Amazonas despeja no Oceano Atlântico algo em torno de 17 trilhões de água.
Mas com as árvores no chão, esta água toda sumirá. O relatório comprova que a extensão do desmatamento na Amazônia brasileira na última década equivale ao território inteiro da Costa Rica, algo em torno de 50 mil km2. Segundo Nobre, os números que apontam para a queda do desmatamento são um grande efeito de ilusionismo. O que deve ser levado em conta é o acumulado e não a taxa anual. "Em 40 anos, até 2013, foram desmatados a corte raso 762 mil km2 de floresta - isto é o mesmo que três estados de São Paulo e duas Alemanhas".
A situação é muito grave. Não só para a regulação do clima, mas também para a biodiversidade da floresta que está sendo exterminada pelo fogo. "Estamos cremando todas nossas riquezas vivas", lamenta o cientista. "E estamos secando as nuvens".
A recomendação do relatório é clara: será necessário um esforço de guerra para reverter este cenário alarmante. A publicação elenca cinco passos para recuperar a Floresta Amazônica e não permitir que a vegetação brasileira se transforme em uma savana:
1. Popularizar a ciência da floresta: saber é poder;
2. Desmatamento zero para anteontem;
3. Abolir fogo, fumaça e fuligem;
4. Recuperar o passivo do desmatamento e;
5. Governantes e sociedade precisam despertar: choque de realidade.
A principal conclusão a que chega a publicação é que desmatamento zero não é mais suficiente. Para Nobre, a Amazônia já mostra sinais de pane. "A única saída é replantar a floresta", diz.
- O drama que ninguém enxerga!
- ÁGUA NO MUNDO:
No Norte de Pequim os poços já estão a dois quilômetros de profundidade (em São Paulo ainda a 100-200 metros se acha água) . Não tem uso definido de uma água fóssil, ela tem que ter algum tipo de recarga. É um estoque como petróleo. Usa e acaba. Só tem um lugar que não acaba, o oceano, mas é salgado.
40 BILHÕES DE ÁRVORES:
Nos últimos 40 anos foram destruídas 40 bilhões de árvores na floresta. Equivale a três Estados de São Paulo, duas Alemanhas ou dois Japões. São 184 milhões de campos de futebol, quase um campo por brasileiro. A velocidade do desmatamento na Amazônia, em 40 anos, é de um trator com uma lâmina de três metros se deslocando a 726 km/hora, uma espécie de trator do fim do mundo.
A FLORESTA E UM SEGURO:
A floresta é um seguro, um sistema de proteção, uma poupança. O que estamos sentindo agora são os efeitos da destruição de 500 anos da Mata Atlântica. Tínhamos a “costa quente” da Amazônia, sua sombra úmida nos protegia. Já não mais.
UMA ÁRVORE DÁ MIL LITROS DE ÁGUA POR DIA:
Uma árvore grande da Amazônia, com 10 metros de raio de copa, coloca mais de mil litros de água em um dia, pela transpiração. A bacia Amazônica toda tem 5,5 milhões de km2, saem desses gêiseres de madeira, 20 bilhões de toneladas de água diária. O Rio Amazonas, o maior rio da Terra, que joga 20% de toda água doce nos oceanos, despeja 17 bilhões de toneladas de água por dia. Esse fluxo de vapor que sai das árvores da floresta é ainda maior que o Amazonas. E isso faz chover nas cidades.
FLORESTA SEM FURACÃO E TORNADO:
Onde tem floresta não tem furacão nem tornado. Ela tem um papel de regularização do clima, atenua os excessos, não deixa que se organizem esses eventos destrutivos. É um seguro.
SEM FLORESTA A SOJA MORRE:
O clima não dá a mínima para a soja, para o clima importa a árvore. Soja tem raiz de pouca profundidade, não tem dossel, tem raiz curta, não é capaz de bombear água. Os sistemas agrícolas são extremamente dependentes da floresta. Se não chegar chuva ali, a plantação morre.
REPLANTAR FLORESTAS:
Frente a crise hídrica, São Paulo deve fazer um programa massivo de replantio de florestas. São Paulo tem que erradicar totalmente a tolerância com relação ao desmatamento. Tem que fazer um esforço de guerra no replantio de florestas. Não é replantar eucaliptos. Monocultura de eucalipto não tem este papel em relação ao ciclo hidrológico, tem que replantar florestas e acabar com o fogo.
Alguém escutou algo disto durante a recente campanha das eleições de outubro? Algum candidato falou disto? Nem os chamados ambientalistas falaram nada. A falta de água era problema da SABESP, e não é, o problema é muito mais complexo: SEM FLORESTA AMAZÔNICA NUNCA MAIS TEREMOS ÀGUA e os nossos netos vão viver no Deserto!
Para aqueles que desejam aprofundar neste tema, leiam a reportagem de Daniela Chiaretti, do Jornal Valor, de 31 de outubro de 2014, pág A5, com o Agrônomo Antonio Donato Nobre, do INPE, na publicação por ele compilada: “O Futuro Climático da Amazônia”. Nobre resume: “a mudança do clima já não é mais previsão científica, mas realidade. Estamos indo para o matadouro …”.
- Nobre liga a seca em SP com desmatamento de florestas na Amazônia _ Valor Econômico
- O Futuro Climático da Amazônia
“Estamos indo direto para o matadouro”, diz Antonio Donato Nobre