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domingo, 27 de março de 2022

Calor excessivo corporal - Homem Hot-dog

  • Metabolismo acelerado faz homens sentirem mais calor do que mulheres.
Imagine esta situação: todos sentem frio e só você está sentindo calor e reclamando sobre ele? Nesse caso, o calor pode ser um sinal de estresse, causado tanto pela carga horária pesada quanto por problemas de relacionamento ou familiares. O jeito, nesse caso, é tentar se controlar e prestar atenção em sua pressão arterial, que pode estar alta.

Na casa dos educadores físicos Mayra Fenner, 30, e Sandro Costa, 38, o verão é sempre motivo de briga: mesmo com a temperatura beirando a casa dos 30 graus, ela insiste em dormir com edredom, pijama comprido e janela fechada, enquanto ele não suporta o calor e tem de se contentar com o sofá da sala.


"Sou superfriorenta, preciso ter o edredom na cama, mesmo que não me cubra completamente. Meu marido não aguenta o calor e vai dormir na sala. Isso já foi motivo de várias brigas", conta Mayra.


Mayra Fenner e Sandro Costa nunca se entendem na hora de dormir; um sente muito calor e outro passa frio durante a noite.


"O excesso de frio dela me incomoda. Para evitar discussão, pego meu travesseiro e vou para a sala. Durmo sem camisa, com as janelas abertas e o ventilador ligado. Meu filho [Théo, de dois anos] está seguindo o mesmo caminho. Vira e mexe ele aparece para dormir comigo na sala", diz Sandro.


A história do casal é comum quando os termômetros sobem tanto e levanta a questão: será verdade que os homens sentem mais calor e toleram melhor o frio do que as mulheres?


A resposta é: geralmente, sim. De acordo com o fisiologista Raul Santo de Oliveira, professor da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), o metabolismo do homem é naturalmente mais acelerado do que o da mulher, por causa da maior quantidade de massa muscular. Isso faz com que ele produza mais calor e, consequentemente, tanspire mais.


"O calor é produzido dentro das células, principalmente nas células musculares, quando o corpo produz energia. Depois, ele sai da célula, vai para o sangue e para a pele, onde será eliminado pela transpiração. 


Como a massa muscular do homem é maior do que a da mulher, naturalmente ele produzirá e sentirá mais calor", explica o fisiologista.

Oliveira ressalta, entretanto, que, apesar da diferença de massa muscular, a capacidade de funcionamento do organismo do homem e da mulher é igualmente eficaz. "Isso não torna a mulher menos eficiente para controlar a temperatura."


Além disso, é preciso lembrar que, se o homem for menor e mais magro do que a mulher, pode ter menos massa muscular e, com isso, sentir menos calor do que ela.


Outra questão a ser levada em conta é que a mulher, quando passa pela menopausa, costuma sentir mais calor do que quando era mais jovem.


A servidora pública Juliana Tolentino de Andrade, 31, e o empresário Ronaldo Ferreira, 46, também enfrentam o dilema frio x calor. "As brigas são sérias e a gente sempre dorme separado", diz ela.

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Cloreto de Magnesio - Complemento Alimentar e Remédio Incríveis...

  • "CLORETO DE MAGNÉSIO - Um Remédio Incrível"
(Preservar sua saúde pode custar muito pouco!)


Está comprovado cientificamente que a grande maioria dos seres humanos apresentam carência do elemento MAGNÉSIO no organismo, sendo este muito importante para o nosso metabolismo.

O stress, a idade, drogas, bebidas alcoólicas, fumo, alimentação deficiente podem levar a uma carência cada vez maior resultando em complicações como artrose, problemas reumáticos, arritmias, infarto e problemas circulatórios.
 
De acordo com instituições nacionais e internacionais, a dose diária de MAGNÉSIO recomendada é de 300mg/dia e isso não se consegue somente com a alimentação comum.
 
O MAGNÉSIO é o 2º elemento mais abundante nos líquidos celulares e é encontrado também nos ossos, músculos esqueléticos e cardíacos, fígado e rins; sendo que atua diretamente em mais de 300 enzimas do nosso corpo e na síntese de ATP (energia). Isso se dá pois a deficiência deste elemento reflete numa demora do suprimento dessa energia (ATP), afetando todas as funções corporais associadas ao consumo deste, havendo decadência celular.

É confirmada a importância do MAGNÉSIO na estabilidade celular junto com o CÁLCIO, pois com a queda dos níveis de MAGNÉSIO no soro sangüíneo, maiores quantidades de CÁLCIO entram nas células promovendo constrição dos vasos sangüíneos, podendo ocasionar arritmias cardíacas pela saída de POTÁSSIO da célula.
 
Observando essa interação, as quantidades de CÁLCIO, POTÁSSIO, MAGNÉSIO E SÓDIO são fundamentais para o perfeito funcionamento das células.
 
O sistema circulatório melhora quando há uma suplementação correta do MAGNÉSIO, facilitando a regeneração celular, colaborando na prevenção de infartos, tromboses coronárias e cerebral.
 
Sua ação a nível da osteoporose se dá pela estreita relação MAGNÉSIO-CÁLCIO nas células (como explicado anteriormente) o que possibilita a maior fixação do CÁLCIO a nível ósseo diminuindo a descalcificação.
 
A cada ano mais e mais estudos científicos apontam o MAGNÉSIO como indispensável nas diversas etapas do funcionamento do organismo.
 
Embora haja outros derivados (aspartato, orato, carbonato) de MAGNÉSIO, ficou demonstrado que o CLORETO DE MAGNÉSIO está entre os mais eficientes.

Já conhecido na forma de sal, é também encontrado na forma líquida que facilita sua administração com a mesma eficácia.
Uma forma tão simples, antiga e eficaz pode melhorar em muito nosso corpo.

ATENÇÃO: Leia e guarde estas informações, são importantes para você.

Os desenganados de bico de papagaio, nervo ciático, coluna e calcificação têm, agora, cura perfeita, indolor, fácil e barato. E ao mesmo tempo cura todas as doenças causadas pela carência de Cloreto de Magnésio, até a artrose.
  • DEPOIMENTO
MINHA CURA: Estando que paralítico, dez anos antes de começar a cura, tendo 61 anos, sentia pontadas aguadas na região lombar - um bico de papagaio que, já antes, dava um peso crescente na barriga da perna direita. Havia 5 anos o peso virou dor que, com todos os tratamentos, só aumentava. Depois de dois anos, atinei com a causa, mal levantando-me da cama, sentia um formigar pela perna, até os pés. Ao abaixar-me, o formigamento cessava; erguia-me, voltava. Repeti as duas posições, só podia ser aquele desgraçado bico de papagaio, que apertava o nervo ciático na terceira vértebra, e quando em pé, curvando-lhe, dava folga! Fiz então meus trabalhos, o mais possível sentado. Havia anos que fazia tudo sentado, menos a Missa, um tormento. E adiava a viagem à Ilha de Marajó, onde devia completar a rede de rádio´telefonia de 48 estações em 6 Estados. Depois de meio ano, viajei, esperando melhorar naquele eterno verão. Mas piorou de vez. Rezava a Missa sentado, acompanhado pelo povo, orientava meus ajudantes a montar os mastros e a esticar as antenas por cima dos telhados. Sem tardar, voltei a Florianópolis, para ir a um especialista, com novas radiografias. Agora, já era um bando de bicos de papagaio, com seus bicos calcificados, duros em grau avançado... "Nada é possível fazer. As dez aplicações de ondas curtas e distensões da coluna não detiveram a dor, a ponto de nem mais deitado poder dormir." Ficava sentado, até quase cair da cadeira de sono, quando atinei que podia dormir enrolado ou sentado fugir da dor. "E então?" Assaz desenganado, apelei ao bom Deus: "Estás vendo a tua criatura? Não lhe custa dar um jeitinho..." Providencialmente, ainda fui ao ENCONTRO DOS JESUÍTAS CIENTISTAS, em Porto Alegre. E Padre Suarez me disse ser fácil a cura com CLORETO DE MAGNÉSIO, e me mostrou escrito no livrinho do Padre Puig, jesuíta espanhol, que descobriu... E que sua mão estava até dura de tão calcificada, mas com este sal ficou móvel como de uma menina. Como também outros parentes seus. E, brincando, disse: " - Com este sal, só vai morrer dando um tiro na cabeça ou por acidente!" Em Florianópolis, logo comecei a tomar uma dose diária. Três dias depois, comecei a tomar uma dose de manhã e uma à noite. Mesmo assim, continuava a dormir enrolado. Até o 20o. dia, quando acordei esticado na cama, sem dor. Mas caminhar ainda era aquela dor. Aos 30 dias, me levantei "todo estranho": "Será que estou sonhando?!" Nada mais me doía, e dei até uma voltinha pela cidade, sentido contudo o peso de dez anos antes. Aos 40 dias, caminhei o dia inteiro com pequeno peso. Aos 3 meses, sentia crescer a flexibilidade. Dez meses já se passaram, e me dobro quase como uma cobra! O Cloreto de Magnésio arranca o Cálcio dos lugares indevidos e o fixa nos ossos. Ainda mais: a pulsação, seguidamente abaixo de 40, já pensando em marca-passo, normalizou. O sistema nervoso ficou notorialmente calmo. Maior lucidez, sangue descalcificado e fluido. As reqüentes pontadas do fígado sumiram. A próstata, a ser operada na primeira folga, já não me incomoda muito. E outros efeitos, a ponto de várias pessoas me perguntarem: " - O que está acontecendo contigo...? Mais jovem?!" É isso mesmo, voltou-me a alegria de viver. Por isso, me vejo obrigado a repartir o "jeitinho" que O Bom Deus me deu. Centenas de pessoas em Santa Catarina, depois de anos de sofrimento de males da coluna, artrose, etc. mandaram também cópias a outros. 
  • RELATO DE CASO - PRÓSTATA: 
Um ancião já não conseguia urinar. Nas vésperas da operação, lhe deram como preparação. Aí começou a melhora. Depois de uma semana, estava curado, sem operação. Há casos em que a próstata regride, às vezes ao normal. Sugere-se 2 doses de manhã, 2 doses no almoço, 2 doses à noite.
  • INDICAÇÕES DEVIDO A MALFORMAÇÕES ORGÂNICAS:
1) Bico de papagaio, obesidade, nervo ciático, coluna, arteriosclerose, rins, calcificação, surdez por calcificação: 1 dose de manhã, 1 dose à tarde, 1 dose à noite. Quando obtida a cura, continuar o uso para não haver reincidência, nas dosagens recomendadas segundo a idade.

2) Artrose - o ácido úrico se deposita nas articulações do corpo, visivelmente nos dedos, que até incham. Porque os rins estão então falhando, por falta do Cloreto de Magnésio. Tenha cautela na expectativa de cura, porque os rins podem já estar deteriorados irreversivelmente: 1 dose pela manhã - se em 20 dias não obtiver resultados, tomar 1 dose pela manhã e 1 dose à noite. Após a cura, tomar a dose indicada para a idade.

3) ACHAQUES DA VELHICE - Reumatismo, rigidez muscular, impotência sexual, cãimbras, tremores, frigidez, artérias duras, falta de atividade cerebral, sistema nervoso: 1 dose pela manhã, 1 dose no almoço, 1 dose à noite.
  • IMPORTÂNCIA DO CLORETO DE MAGNÉSIO:
O Cloreto de Magnésio produz o equilíbrio mineral, anima os órgãos em suas funções catalizadoras, como os rins para eliminar o ácido úrico nas artroses, descalcifica até as finas membranas nas articulações e as escleroses calcificadas, para evitar enfartes, purificando o sangue, vitaliza o cérebro, desenvolve ou conserva a juventude até alta idade. O Cloreto de Magnésio é de todo o menos dispensável, como o professor na aula.
 
Depois dos 40 anos, o organismo absorve sempre menos Cloreto de Magnésio (dos alimentos), produzindo velhice e doenças. 
  • Por isso deve ser tomado conforme a idade:
dos 20 anos aos 55 anos, 1/2 dose (uma colher de sopa) em jejum;
dos 55 anos aos 70 anos, 1/2 dose de manhã e 1/2 dose à noite;
dos 70 anos aos 100 anos, uma dose pela manhã e uma dose à noite;
Recomenda-se usar a vida inteira, a partir do 20 anos de idade. tomando-se de trimestralmente, durante três meses seguidos, sempre observando-se necessariamente um intervalo de um mês sem uso entre cada trimestre.

As pessoas da cidade, com alimentos de baixa qualidade (refinados e enlatados), podem fazer uso de dosagem um pouco maior; já as pessoas do campo, podem tomar um pouco menos.
 
O Cloreto de Magnésio não cria hábito, mas ao deixarmos de usá-lo perdemos a proteção. Não fugirá a todas as doenças, dores e desgastes naturais, mas serão bem mais atenuados ou eliminados os sintomas da maioria. Se nos deixarmos levar pelo comodismo, poderemos reviver os problemas da sua ausência, até dores, em vez de gozarmos de uma saúde radiante.

O Cloreto de Magnésio não é remédio. Mas alimento sem contra-indicações. É compatível com qualquer medicamento simultâneo. O adulto precisaria obter dos alimentos o equivalente a 3 doses diárias, e não conseguindo deveria complementá-las à parte, para não adoecer.

Dificilmente passará do limite. Por isso, as doses acima indicadas para a partir de 40 anos são mínimas. Tomar as doses para uma doença só favorece à cura das demais ao mesmo tempo, porque o sal se põe em todo o corpo.

ATENÇÃO: Segundo estudos bibliográficos feitos pelo Fitoterapeuta Josué Fransosi, deficientes renais devem ter precaução com o uso do Cloreto de Magnésio nas dosagens aqui indicadas. Podendo tentar aproveitar seus benefícios observando os efeitos em dosagens reduzidas.
  • PREPARO, ACONDICIONAMENTO E CONSERVAÇÃO
Dissolver 33 gramas em 1 litro de água. Acondicionar em um vasilhame de cor escura, de preferência que não deixe passar a luz - pois o produto é fotoreagente. Conservar em geladeira. No Brasil, o Cloreto de Magnésio é adquirido em geral, sem necessidade de receita médica. Como todo produto ou até mesmo alimento, somente deve ser ingerido de acordo com as dosagens ou proporções adequadas ao organismo.
 
* Extraído e adaptado revisadamente de folheto produzido e distribuídio originalmente por Luiz Vilela Mezêncio, Naturalista/CRT 21.226, Avaliação pela Iridologia e Recomendações Terapêuticas.

** O Reverendíssimo Padre Beno veio a falecer em Maio de 2005, aos seus 93 anos de idade, portanto 32 anos após a descoberta que fez da utilidade do Cloreto de Magnésio. Não falecendo entretanto por doença, mas porque simplesmente seu coração parou! No que temos a certeza de que ele está na Comunhão do Reino dos Céus, com todos os Irmãos de Nosso Senhor Jesus Cristo!
  • INDICAÇÕES
CIRCULAÇÃO: angina, arteriosclerose, pressão arterial e colesterol elevado, infartos cardíacos, hipertensão, acidentes vasculares cerebrais, taquicardia (pulso rápido), trombose.

SISTEMA DIGESTIVO: cólicas, constipação, diarreia crónica, malabsorção, pancreatite (inflamação do pâncreas).

SISTEMA NERVOSO: apatia, confusão, depressão, desorientação, epilepsia, alucinações, irritabilidade, doença mental, esclerose múltipla, nervosismo, neurite, paranoia, doença de Parkinson, falta de memória, senilidade.

GERAL: alcoolismo, artrite, ossos quebrados, calcificação em qualquer órgão, o cancro, a Síndrome de Fadiga Crônica, diabetes, dores de cabeça, infecções e inflamações, cirrose hepática, lúpus eritematoso, enxaquecas, a velhice, os problemas da próstata, raquitismo, rigidez -- Mental e física, pele enrugada e dura, rigidez, formação de pedra na vesícula ou rins, tiróide, faringite, amigdalite, rouquidão, resfriado comum, gripe, asma, bronquite, pneumonia, broncoconstrição, enfisema pulmonar, "as doenças das crianças" (tosse, convulsão, sarampo, rubéola, cachumba, febre escarlate ...) , envenenamentos, gastroenterite, furúnculos, abcessos, erisipela, feridas.
  • SAÚDE E REJUVENESCIMENTO TOTAL !
O Magnésio não é nada menos que um mineral milagroso no seu efeito sobre a cicatrização de uma vasta gama de doenças, bem como na sua capacidade de rejuvenescer e evitar o envelhecimento do corpo. Sabemos que é fundamentais para muitas reações enzimáticas, em especial no que diz respeito às celulares de produção de energia, para a saúde do cérebro e o sistema nervoso, e também para os dentes e ossos saudáveis. No entanto, pode constituir uma surpresa que, sob a forma de cloreto o magnésio também é um impressionante lutador contra infecção.
 
O primeiro proeminente pesquisador a investigar e a promover os efeitos antibióticos do magnésio foi um cirurgião francês, Professor Pierre Delbet MD. Em 1915 ele foi à procura de uma solução para limpar feridas dos soldados, porque ele descobriu que os anti-sépticos tradicionalmente utilizados nos tecidos danificados incentivavam as infecções em vez de as prevenir. Em todos os seus testes a solução de cloreto de magnésio foi de longe a melhor. Não somente ele era inofensivo para os tecidos, mas também aumentava enormemente a atividade dos leucócitos e a fagocitose, a destruição de micróbios.
Mais tarde o Prof Delbet também realizou experimentos com aplicações internas de cloreto de magnésio e descobriu ser um poderoso imuno-estimulante. Em suas experiências a fagocitose aumentou em até 333%. Isto significa que após ingestão do cloreto de magnésio o mesmo número de glóbulos brancos destruía até três vezes mais micróbios do que antes.

Gradualmente o Prof Delbet descobriu que o cloreto de magnésio era benéfico para uma ampla gama de doenças. Estes incluíram doenças do aparelho digestivo, tais como colite e problemas na vesícula, doença de Parkinson, tremores e cãibras musculares, acne, eczema, psoríase, verrugas e prurido cutâneo, impotência, hipertrofia prostática, cerebral e problemas circulatórios, asma, febre, urticária e reações anafiláticas. 

Cabelo e unhas ficaram mais fortes e saudáveis e doentes tinham mais energia.
 
Prof. Delbet também descobriu um efeito preventivo muito bom sobre o câncer e em condições pré-cancerosas, tais como leucoplasia, hiperqueratose e mastite crônica. Estudos epidemiológicos confirmou que as regiões ricas em magnésio no solo tinham menos câncer do que aqueles com baixos níveis magnésio.
 
Outro médico francês, A. Neveu, curou vários doentes com difteria utilizando o Cloreto de Magnésio em dois dias. Ele também publicou 15 casos de poliomielite que foram curados dentro de dias se o tratamento foi iniciado imediatamente, ou dentro de meses se paralisia já tivesse progredido. Neveu também descobriu que o cloreto de magnésio era eficaz com asma, bronquite, pneumonia e enfisema; faringite, amidalite, rouquidão, frio comum, gripe, coqueluche, sarampo, rubéola, caxumba, escarlatina; envenenamento, gastrenterite, furúnculos, abscessos, feridas infectadas e osteomielite.
 
Em anos mais recentes o Dr. Vergini e outros já confirmaram estes resultados já publicados anteriormente e têm mais doenças adicionadas à lista de utilizações bem sucedidas: asma aguda, choque, tétano, herpes zoster, conjuntivite aguda e crônica, neurite óptica, as doenças reumáticas, muitas doenças alérgicas, Síndrome de cansaço crônico e efeitos benéficos no tratamento do câncer. Em todos estes casos, o cloreto de magnésio tinha sido utilizado e deram resultados muito melhores do que outros compostos magnésio.
  • Magnésio para os Nervos
O Magnésio tem um efeito calmante sobre o sistema nervoso. Com isto, é freqüentemente utilizado para promover o bom sono. Mas mais importante que pode ser usado para acalmar nervos irritados. É especialmente útil, em crises epilépticas, convulsão em mulheres grávidas e no alcoolismo. Os níveis de Magnésio são geralmente baixos nos alcoólatras, contribuindo ou causando muitos dos seus problemas de saúde. Se os níveis de Magnésio são baixos, os nervos perdem o controle sobre a atividade muscular, respiração e processos mentais. Fadiga Nervosa, tiques e câimbras, tremores, irritabilidade, hipersensibilidade, espasmos musculares, agitação, ansiedade, confusão, desorientação e batimento cardíaco irregular respondem em todos os níveis com o aumento do magnésio. Um fenômeno comum na deficiência do magnésio é uma reação muscular inesperada e um forte barulho. Pílulas de Memória que têm sido comercializadas consistem principalmente de magnésio.
 
Muitos dos sintomas da doença de Parkinson podem ser superadas com alta suplementação de magnésio, (Injetável) agitação pode ser prevenida e rigidez flexibilizada. Mulheres grávidas podem desenvolver convulsões, náuseas, tonturas e dores de cabeça. Nos hospitais isto é tratado com infusões de magnésio. Por causa de seu forte efeito relaxante, magnésio contribui não só para ter um sono melhor, mas também é útil no tratamento de dores de cabeça e enxaquecas. Quanto mais baixo for o teor de magnésio do solo e da água em uma determinada região, maiores são as taxas de suicídios.
 
A epilepsia é marcada por níveis anormalmente baixos magnésio no sangue, fluido espinhal e cérebro, causando hiper-excitabilidade em regiões do cérebro. Há muitos casos de epilepsia que melhoram significativamente ou desaparecem com suplementação de magnésio. Em uma pesquisa com 30 epilépticos, 450 mg de magnésio oferecidos diariamente, controlou com sucesso as convulsões. Outro estudo constatou que os níveis baixos de magnésio no sangue mais grave era à epilepsia. Na maioria dos casos, o magnésio funciona melhor em combinação com vitamina B6 e Zinco. Em concentrações suficientes, o magnésio inibe convulsões, limitando ou retardando a propagação da descarga elétrica de um grupo isolado de células cerebrais para o resto do cérebro. Os estudos realizados mostram que mesmo a primeira explosão das células nervosas que inicia um ataque epiléptico pode ser reprimida com magnésio.
  • Magnésio para o Coração
Níveis adequados de magnésio são essenciais para o músculo cardíaco. Aqueles que morrem de ataques cardíacos, tem muito baixo o nível de magnésio e elevados níveis de cálcio em seus músculos cardíacos. Os pacientes com doença coronariana que foram tratados com grandes quantidades de magnésio (Injeções) sobreviveram mais e melhor do que aqueles com tratamento convencional. Magnésio dilata as artérias do coração e reduz o colesterol e níveis de gordura.

Altos níveis de cálcio, por outro lado, comprime as artérias do coração e aumenta os riscos de ataques cardíacos. O cálcio depositado nas paredes das artérias contribui para o desenvolvimento de arteriosclerose. As artérias tornam-se duras e rígidas, o que restringe o fluxo de sangue e provocando a pressão arterial elevada. Além disso, essa falta de elasticidade dos vasos sangüíneos pode facilmente causar ruptura e acidentes vasculares cerebrais. Os países com a taxa mais alta cálcio do que de magnésio (elevados níveis de cálcio e de magnésio baixo) no solo e na água têm a maior incidência de doenças cardiovasculares. No topo da lista está na Austrália.

Mundialmente a ingestão do magnésio foi reduzida e de cálcio aumentada devido à forte utilização de adubos com alta concentração de cálcio e de magnésio baixo. Com isso, a ingestão de magnésio em nossos alimentos tem diminuído constantemente nos últimos cinqüenta anos, enquanto que o uso de adubos, ricos em cálcio, as doenças cardiovasculares tem aumentado bastante, ao mesmo tempo.
 
Diabéticos são propensos a arterioscleroses, degeneração do fígado e doenças cardíacas. Diabéticos têm baixos níveis magnésio nos tecidos. Eles muitas vezes desenvolvem problemas oculares – retinopatia. Diabéticos com níveis baixos de magnésio tiveram a maior parte retinopatia. Quanto mais baixo for o teor de magnésio na água, maior será a taxa de mortalidade nos diabéticos por doença cardiovascular. Em um estudo americano a taxa de mortalidade devido a diabetes foi quatro vezes superior em áreas com baixos níveis de magnésio na água comparada a áreas com elevados níveis de magnésio na água.
  • Magnésio para a saúde dos ossos e Dentes
As autoridades Médicas afirmam que as incidências de osteoporose e de cárie dentária nos países ocidentais podem ser prevenidas com uma elevada ingestão de cálcio, mas o oposto é verdadeiro. Africanos e Asiáticos a população com uma ingestão muito baixa, cerca de 300mg de cálcio por dia, têm muito pouco incidência de osteoporose. Mulheres Bantu com uma dose de 200 a 300 mg de cálcio por dia têm a menor incidência de osteoporose em todo o mundo. Nos países ocidentais, com um elevado consumo de produtos lácteos a média de cálcio é de cerca de 1000 mg. Quanto maior o uso de cálcio, especialmente sob a forma de leite de vaca e seus derivados (exceto manteiga), maior a incidência da osteoporose.
 
Níveis de cálcio, magnésio e fósforo são mantidos em uma balança oscilante pelos hormônios da paratireóide. Se subir o cálcio, o magnésio vai para baixo e vice-versa. Com uma baixa ingestão de magnésio, cálcio sai dos ossos para aumentar os níveis nos tecidos, ao mesmo tempo uma elevada ingestão magnésio faz com que o cálcio vá para fora dos tecidos e vá para os ossos. Uma alta ingestão de fósforo, sem um elevado nível de cálcio ou magnésio provoca a lixiviação de cálcio dos ossos e deixa o corpo com a urina. Uma alta ingestão de fósforo com cálcio e magnésio elevado conduz a mineralização óssea.

Dr. Barnett, um cirurgião ortopedista clinicando em dois condados diferentes nos E.U.A., com níveis muito diferentes do mineral no solo e na água. No Condado de Dallas com uma elevada concentração de cálcio e de magnésio baixa, osteoporose e fraturas nos quadris eram muito comuns, enquanto que em Hereford com alta concentração de magnésio e cálcio baixos estes eram quase inexistentes. No Condado de Dallas o teor de magnésio nos ossos foi de 0,5%, enquanto em Hereford, foi 1,76% Em outra comparação do conteúdo do magnésio nos ossos de quem sofre de osteoporose foi 0,62%, enquanto que em indivíduos saudáveis era de 1,26%.

O mesmo se aplica aos dentes saudáveis. Na Nova Zelândia um estudo descobriu que os dentes resistentes a cáries tinham, em média, o dobro da quantidade de magnésio do que os dentes propensos à cárie. A concentração média de fosfato de magnésio nos ossos é dada como cerca de 1%, em dentes cerca de 1,5%, nas presas dos elefantes 2% e nos dentes de animais carnívoros feitos para esmagar ossos 5%. No que diz respeito à resistência dos ossos e dentes pensar no cálcio como giz e no magnésio como super cola. A super cola do magnésio liga e transforma o giz em ossos e dentes.
  • Câncer e Envelhecimento
Muitos estudos têm demonstrado um aumento da taxa de câncer em regiões com baixos níveis de magnésio do solo e na água potável. No Egito a taxa de câncer era de apenas cerca de 10% do que na Europa e América. Na zona rural eram praticamente inexistentes. A principal diferença foi uma extrema ingestão de magnésio de 2,5 a 3 g. Esta população era livre de câncer , dez vezes mais do que na maioria dos países ocidentais.

Dr. Budwig SEEGER na Alemanha tem mostrado que o câncer é principalmente o resultado de uma falha no metabolismo energético das células, as mitocôndrias. Uma redução semelhante na produção de energia tem lugar quando estamos com idade avançada. A grande maioria das enzimas envolvidas na produção de energia exige o magnésio Uma célula saudável tem um elevado nível de magnésio e baixo nível de cálcio. Cerca 30% da energia das células é usado para bombear o cálcio das células. 

Quanto mais alto for o nível de cálcio e baixo de magnésio, mais difícil para as células bombearem o cálcio para fora. O resultado é que com baixos níveis magnésio gradualmente as mitocôndrias se calcificam e a produção de energia diminui. Nós podemos dizer que a nossa idade bioquímica é determinada pela relação entre o magnésio e do cálcio dentro das nossas células. Em testes com a Síndrome da Fadiga Crônica, demonstrou que a suplementação de magnésio resultou em melhora nos níveis energéticos.
 
Nós usamos nossos músculos seletivamente contraindo-os. Sobre o nível bioquímico, a contração muscular é desencadeada por íons de cálcio que flui nas células musculares. Para relaxar os músculos o cálcio é bombeado para fora novamente. No entanto, como estamos envelhecendo, mais e mais cálcio ficam retidos nos músculos e estes se tornam mais tempo contraídos, levando ao aumento da tensão muscular e espasmos. 

Juntamente com calcificação das articulações, rigidez e a inflexibilidade que são doenças típicas da velhice. A nossa maior ingestão de cálcio em relação ao magnésio, mais rápido nós calcificamos e envelhecemos. A maior parte do excesso de cálcio na nossa dieta acaba em nossos tecidos moles em torno das articulações e levando a calcificação com doenças artríticas, deformações, arteriosclerose, catarata, pedras nos rins e senilidade. Dr. Seyle provou experimentalmente que bioquímicas do stress pode levar à calcificação patológica de praticamente qualquer órgão. Quanto mais stress, mais a calcificação, o mais rápido o envelhecimento.
  • O mineral do rejuvenescimento
Com sua ação anti-microbiana e propriedades imuno-estimulantes, o cloreto de magnésio, tem como outras funções importantes manter-nos jovens e saudáveis. O Cloreto , é naturalmente, necessária para produzir uma grande quantidade de ácido gástrico cada dia e é também necessária para estimular as enzimas digestivas do amido. O magnésio é o mineral do rejuvenescimento e impede a calcificação dos nossos órgãos e tecidos que são características da velhice relacionadas à degeneração do nosso corpo.

Usando outros sais magnésio é menos vantajoso porque estas têm de ser convertidos em cloreto no corpo de qualquer maneira. Podemos usar como óxido ou carbonato de magnésio, mas, depois, temos de produzir mais ácido clorídrico para absorvê-las. Muitos indivíduos na fase de envelhecimento sofrem especialmente com doenças crônicas que necessitam desesperadamente de mais magnésio e não são produzidos suficientemente pelo ácido clorídrico e, depois, não pode absorver o óxido ou carbonato. O Cloreto de Magnésio combate a infecção.

Cálcio e magnésio são opostos nos seus efeitos sobre a nossa estrutura corporal. Como regra geral, a estrutura do nosso corpo com mais cálcio, torna-se a mais rígida e inflexível, é de menos de cálcio e de mais magnésio que precisamos. Magnésio pode inverter as doenças relacionadas com a idade, por calcificação degenerativa do nosso corpo e nos ajudam a rejuvenescer.

Jovens mulheres, crianças e bebês têm a maior parte de todas as estruturas corpo mole e pele lisa com baixos teores de cálcio e de magnésio elevado nas suas células e tecidos moles. Esta é a bioquímica da juventude. Quanto mais acentuada a idade principalmente em homens e mulheres pós-menopáusicas, tornamo-nos mais e mais rígidas. As artérias endurecem e causam a arteriosclerose, o sistema esquelético calcifica causando a fusão da coluna vertebral e das articulações, rins e outros órgãos e glândulas cada vez mais calcificados, calcificação causam cataratas nos olhos e até mesmo a pele endurece, tornando-se duras e amassadas. Desta forma cálcio está na mesma linha dos radicais livres de oxigênio e, ao mesmo tempo em que trabalha em conjunto com hidrogênio do magnésio e os antioxidantes para manter a nossa estrutura corpo mole.

Um ginecologista relatou que um dos primeiros órgãos a se calcificar são os ovários levando a tensão pré-menstrual. Quando ele colocou seus pacientes com uma elevada ingestão de magnésio sua TPM desapareceu e elas se sentiram muito mais jovem. A maior parte destas mulheres disse perderam peso, aumentou sua energia, se sentiram menos deprimidas e o sexo ficou novamente mais prazeroso, muito mais que antes. Para os homens, é igualmente benéfica para os problemas decorrentes de próstata. Os sintomas geralmente desaparecem após um período de suplementação com cloreto de magnésio.
 
O aumento da ingestão magnésio também tem sido demonstrado que é uma maneira eficaz de prevenir ou dissolver pedras nos rins e da vesícula. A ativação da produção de enzimas digestivas e biliares, bem como ajuda a restaurar flora intestinal e a mantém saudável podem ser os fatores que tornam o cloreto de magnésio tão benéfico em normalizar os nossos processos digestivos, reduzindo qualquer desconforto digestivo, inchaço e odores das fezes. Isto está em linha com a redução de todos os odores corporais, incluindo chulé dos pés.

Prof Delbet utilizava a solução de cloreto de magnésio em doentes com infecções e durante vários dias antes de qualquer cirurgia planejada e ficou surpreso porque muitos destes doentes foram atacados com euforia e grande energia.. Cloreto de magnésio supostamente tem uma ação específica sobre o vírus do tétano e seus efeitos sobre o corpo. Suínos não morreram após injeções letais de veneno de serpentes e um coelho sobreviveu ao veneno de cascavel quando administrada a solução de cloreto de magnésio.

Por ser o mineral mais essencial na produção da nossa energia celular, o magnésio, também é necessário para a ingestão de vitaminas B tornem-se metabolicamente ativas. Magnésio também é essencial para a síntese dos ácidos nucléicos, para a divisão celular que podem ocorrer, para a síntese de DNA e RNA nosso material genético, de proteínas, bem como na síntese dos ácidos graxos. Infelizmente a deficiência do magnésio a nível celular onde ela é importante, não é fácil de diagnosticar. Em vez de tentar a difícil análise do magnésio nos tecidos para verificar se o seu problema de saúde pode ser devido ao baixo nível de magnésio, é muito mais fácil e eficaz, apenas tomar mais magnésio e ver o que acontece.
 
Rejuvenescimento por ingerir mais magnésio é um processo lento, especialmente porque a quantidade de magnésio que podemos tomar é limitado por seu efeito laxante e da necessidade de mantê-lo em um equilíbrio razoável com a ingestão de cálcio e fósforo. Por isso, podem acelerar bastante o processo rejuvenescimento através do aumento da circulação mantendo permanentemente os músculos contraídos com massagem profunda nos tecidos, com aplicações de água quente e fria, exercícios de relaxamento, drenagem linfática.
  • Quanto?
Cloreto de magnésio hidratado contém cerca de 120 mg de magnésio por grama ou 600 mg por colher de chá. Ele tem um leve efeito laxante. Com uma boa ingestão para manutenção de se manter saudável você pode tomar uma colher de chá por dia em doses repartidas, com as refeições. 

 No entanto, com uma pressão arterial baixa uma suplementação com cálcio poderá ser exigida, juntamente com cerca de 300 mg de magnésio, para completar duas partes de cálcio para uma parte de magnésio. (Iogurte é suficiente!)
 
Indivíduos com paladares sensíveis começar a usá-lo em pequenas quantidades misturado com alimentos e aumentar as doses com doces aromatizados gradualmente. Alternativamente, se beber em um gole dissolvido em água, feche seu nariz e rapidamente beber alguma coisa agradável depois.

Com infecções agudas dissolver 40 g ou 8 colheres de chá de cloreto de magnésio em 1 litro de água. Com as crianças geralmente um pequeno copinho ou 125 ml tem sido utilizado cada 6 horas. Adultos necessitam de dose dupla , ou seja a cada 3 horas ou se der diarréia diminua a quantidade, depois, cortar a ingestão de alimentos, logo que baixar o nível da infecção ou até que a diarreia pare.

Para o uso diário, pode ser mais conveniente, dissolver o cloreto de magnésio na água. Você pode dissolver 10 colheres dos cristais em um copo de água de tamanho médio, mais precisamente, 50 g em 150 ml de água. Misture uma colher de chá de esta solução três vezes por dia com alimentos ou bebidas para uma ingestão diária de cerca de 600 mg de magnésio. Essa ou uma solução mais concentrada pode também ser usado para tumores e feridas infectadas, inflamadas e doloridas, articulações rígidas ou calcificadas, músculos ou cicatrizes. É também excelente esfregar e relaxar os músculos tensos em qualquer lugar e até mesmo para rejuvenescer a pele dos olhos. Para a pele sensível utilizá-lo em uma forma bem diluída. Em feridas comumente é usado uma solução de 4%, ou seja, 4g em 100 ml de água ou um pequeno copo de água.

Para resultados mais rápidos com pele mais forte usar em massagem: esfregar forte o suficiente a fim de que a pele torna-se quente e vermelha. Após fazer isto por vários dias uma erupção cutânea pode desenvolver ao longo do local e a pele torna-se muito sensível. Quando isso acontece apenas levemente umedecer a pele com uma solução de Cloreto de Magnésio bem diluída. Repetir se necessário após o local estar em boas condições e ou cicatrizado.

Embora uma alta ingestão magnésio é benéfica para a maioria dos indivíduos, as pessoas com pressão arterial baixa geralmente necessitam de mais cálcio. Pressão arterial normal é de cerca 120/80; e quando for mais baixa deve ser regularizada com a ingestão diária de cálcio. Enquanto que as pessoas com pressão arterial elevada, tem os benefícios decorrentes da ingestão do dobro de magnésio em relação ao cálcio, e aqueles com baixa pressão arterial podem consumir duas vezes mais cálcio do que magnésio, mas ambos os minerais em quantidades relativamente elevadas. Aqueles com pressão arterial baixa e uma tendência para inflamações também deve reduzir fortemente a sua ingestão de fósforo. 
  • DISSOLVER O CONTEÚDO DE  33 GRS EM 1 LITRO E MEIO DE ÁGUA FILTRADA.
Um elevado nível de fósforo no sangue tende a causar níveis reduzidos de magnésio e cálcio.
 
Tenha cuidado com a fraqueza da supra-renal grave ou pressão arterial muito baixa.
 
Converse com seu paciente antes de recomendar este importante suplemento !
  •  Magnésio é a luz da vida ...

    domingo, 1 de setembro de 2019

    ESQUISOFRENIA - Sintomas, Diagnósticos, Tratamentos e Causas


    Saiba tudo sobre esse transtorno psiquiátrico mais comum do que se imagina. 

    Quais os sinais que ele apresenta? Há remédio e como tratar?

    Sintomas da esquizofrenia e o que é:

    Manias de perseguição e teorias da conspiração são sinais típicos da esquizofrenia.  

    Os cientistas do final do século 19 foram buscar inspiração na língua grega arcaica para caracterizar um transtorno psiquiátrico que, até então, ficava jogado no limbo da loucura. Por meio da junção dos termos esquizo, “dividir” no idioma dos filósofos clássicos, e frenia, algo próximo de “mente”, eles deram um nome perfeito para a doença. A esquizofrenia, ou distúrbio da mente dividida, é marcada por surtos em que o mundo real acaba substituído por delírios e alucinações. O transtorno afeta 2 milhões de brasileiros, mas a falta de conhecimento sobre ele só reforça estigmas. Hora de saber tudo sobre a condição que afeta 1% da população no planeta, dos sintomas ao tratamento.

    Os sintomas

    Geralmente a esquizofrenia se inicia com uma simples apatia no final da adolescência e no começo da vida adulta, na faixa dos 18 aos 30 anos.

    Aos poucos, o indivíduo abandona as atividades rotineiras e se isola. Suas reações ficam estranhas e desajustadas – ele não esboça os sentimentos esperados diante de fatos tristes ou felizes.

    Do nada, surge uma sensação de que algo está errado e alguém prejudica a sua vida. O passo seguinte é a transformação dessa inquietação nas fantasias sensoriais e nas teorias da conspiração. São as alucinações e os delírios que mencionamos antes.

    Fique atento a estes sinais:

    Dificuldades no aprendizado desde a infância

    Apatia

    Pouca vontade de trabalhar, estudar ou interagir com os outros

    Não reagir diante de situações felizes ou tristes

    Vozes que surgem na cabeça e outras alterações nos órgãos dos sentidos

    Mania de perseguição inexplicável

    O que causa esquizofrenia e como diagnosticar?

    Ela é investigada há décadas, mas segue cheia de mistérios. Ainda não se sabe, por exemplo, o que acontece no cérebro desses sujeitos. 

    “Estudos apontam que ocorre algum defeito na produção ou na ação de um neurotransmissor chamado dopamina”, conta o psiquiatra Ary Gadelha de Alencar, da Universidade Federal de São Paulo. O especialista participou de uma conferência sobre o tema no último Congresso Cérebro, Comportamento e Emoções (Brain 2018), realizado em junho na cidade gaúcha de Gramado.

    Na busca por explicações mais certeiras para a doença, algumas pesquisas foram vasculhar o DNA dos pacientes à procura de mutações genéticas. Não acharam nada que fosse significativo. Levantamentos até mostraram uma relação entre infecções ao longo da gestação ou traumas no parto a um maior risco de desenvolver a esquizofrenia. Mas nenhum desses achados é considerado decisivo na gênese do problema.

    Tamanha falta de informação é um dos fatores que contribuem para um terrível atraso no diagnóstico. “Há uma demora de sete anos entre os primeiros sinais e a detecção do transtorno”, calcula o psiquiatra Wagner Gattaz, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo (IPq-HC).

    Um flagra precoce leva a um tratamento mais efetivo e com um prognóstico favorável no longo prazo. Mas, infelizmente, essa não é a realidade na grande maioria dos casos. Ficar atento a algumas características, como uma repentina perda de vontade ou uma exagerada mania de perseguição, especialmente em jovens, é a melhor atitude para ir atrás da ajuda profissional, se necessário.

    O tratamento

    Os remédios que silenciam a paranoia existem desde os anos 1970 e evoluíram enormemente de lá para cá. Os antipsicóticos do passado causavam muitos efeitos colaterais. “Como mexem com a dopamina, esses fármacos estão relacionados a manifestações típicas do Parkinson, como tremor involuntário e rigidez muscular”, esclarece a geriatra Maira Tonidandel Barbosa, da Universidade Federal de Minas Gerais.

    As medicações mais recentes, conhecidas genericamente como segunda geração, provocam menos eventos adversos graves – isso porque interferem em outras substâncias da química cerebral, como a serotonina, o que traria uma proteção neuronal extra. Por essa razão, o ideal é dar preferência a essas opções mais novas durante as primeiras incursões terapêuticas.

    Caso a tentativa inicial não dê conta do recado, aí, sim, o médico parte para as drogas antigas (primeira geração). Se nem mesmo essas funcionarem, o plano C é a clozapina, a medicação pioneira no campo da esquizofrenia. Como ela pode afetar os glóbulos brancos, o protocolo de uso exige fazer um exame de sangue todas as semanas para ver se está tudo ok.

    Uma boa-nova na luta contra a esquizofrenia foi a chegada das injeções de longa ação. Elas utilizam os mesmos princípios ativos dos comprimidos, que foram por muito tempo a única alternativa disponível na farmácia. Uma simples picada fornece uma dose que dura duas semanas ou até um mês, dependendo do tipo e do fabricante.

    No exterior, já existe uma versão aprovada desses produtos que atua por 90 dias. Além delas, uma opção, que está na última fase de testes antes da liberação, fica no organismo ao longo de um semestre inteiro. 

    Por mais que a ideia de tomar agulhadas periódicas não seja lá muito agradável para alguns, a certeza de que o paciente recebeu o remédio e está devidamente medicado por um período mais prolongado é uma garantia contra a desistência do tratamento e futuras recaídas.

    Inclusive, uma pesquisa assinada por especialistas do Instituto Karolinska, na Suécia, com apoio do laboratório Janssen, reuniu dados de 29 mil esquizofrênicos e concluiu que os fármacos injetáveis reduzem a mortalidade em 33% na comparação aos comprimidos tomados diariamente. “Seguir a terapia à risca ajuda a estabilizar o quadro e permite cuidar melhor de outros parâmetros de saúde, prevenindo a obesidade e as doenças cardiovasculares“, afirma Gattaz.

    Quando pílulas ou injeções não foram capazes de equilibrar o cérebro, resta ainda a eletroconvulsoterapia, que envolve a aplicação de correntes elétricas em determinadas regiões da cabeça. O método mudou demais e não é mais aquele festival de choques do passado, que novelas e filmes teimam em repetir. Hoje em dia ela é segura, fica restrita a algumas áreas do crânio e produz muito menos traumas.

    Outra ideia estudada em algumas universidades é o emprego da estimulação transcraniana, um aparelho emissor de ondas magnéticas que traria um efeito parecido. Mas ainda faltam evidências para comprovar que a proposta é realmente boa. Deve demorar mais alguns anos para que ela vire uma realidade.

    A psicologia e os ajustes no estilo de vida

    O contato com o psicólogo é outro pilar fundamental no controle e na recuperação da esquizofrenia. As sessões de terapia cognitivo-comportamental são indicadas para entender as emoções, ponderar os pensamentos e, principalmente, identificar os gatilhos que podem desencadear os surtos.

    “O estresse e o uso de drogas como o álcool e a maconha são os dois dos principais disparadores dos novos episódios de paranoia”, aponta o psiquiatra Helio Elkis, coordenador do Programa de Esquizofrenia do IPq-HC.

    Nesse contexto, não dá pra se esquecer do raciocínio desses indivíduos. Eles apresentam perda de memória e baixa concentração, o que dificulta a realização de tarefas ou o aprendizado de novas informações.

    A psicóloga inglesa Til Wykes, do King”s College de Londres, criou um programa de computador que mira justamente essas funções prejudicadas. Ela veio ao Brain 2018 para compartilhar os resultados inéditos de seu experimento. “Vimos melhoras não só nas habilidades cognitivas mas nos próprios sintomas”, relata. Além dos treinamentos mentais regulares, a atividade física também é indicada por estimular a liberação de neurotransmissores benéficos.

    Porém, de nada vai adiantar esse monte de estratégias se a sociedade, da qual eu e você fazemos parte, não se despir de preconceitos e passar a acolher e respeitar quem tem esquizofrenia. Imagine que eles descobrem a doença numa fase de formação universitária e entrada no mercado de trabalho. Sem essa base, fica difícil para qualquer um arranjar emprego e viver com as próprias pernas.

    Por outro lado, se o distúrbio está bem controlado, é possível ter uma vida praticamente normal. O suporte da comunidade é a cereja no bolo do tratamento. É assim que a mente, antes dividida, volta a ser uma coisa só.

    Visão Geral Sobre O que é Esquizofrenia:

    A esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico em que uma alteração cerebral dificulta o correto julgamento sobre a realidade, a produção de pensamentos simbólicos e abstratos e a elaboração de respostas emocionais complexas.

    Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, a esquizofrenia não é um distúrbio de múltiplas personalidades. É uma doença crônica, complexa e que exige tratamento por toda a vida.

    A esquizofrenia é uma doença mental que acomete aproximadamente 1% da população mundial. Normalmente, o transtorno aparece entre o final da adolescência e começo da vida adulta.

    O transtorno foi um termo cunhado pelo psiquiatra suíço E. Bleuler, no início do século XX e tem origem nas raízes gregas schizo (cindir, dividir) e phren (mente), no sentido de que as funções mentais se encontrariam divididas nesses pacientes.

    Tipos

    Existem alguns tipos de esquizofrenia:

    Esquizofrenia paranoide: com predomínio de alucinações e delírios

    Esquizofrenia desorganizada ou heberfrênica: com predominante pensamento e discurso desconexo

    Esquizofrenia catatônica: em que o paciente apresente mais alterações posturais, com posições bizarras mantidas por longos períodos e resistência passiva e ativa a tentativas de mudar a posição do indivíduo
    Esquizofrenia simples: em que a pessoa, sem ter delírios, alucinações ou outras alterações mais floridas, progressivamente ia perdendo sua afetividade, capacidade de interagir com pessoas, ocorrendo um progressivo prejuízo de seu desempenho social e ocupacional, por vezes levando os indivíduos afetados a uma vida de sem-teto e vagando pelas ruas.

    Causas

    Ainda não se conhecem todos os mecanismos cerebrais que promovem os sintomas relacionados à esquizofrenia, mas hoje sabe-se que se trata de uma doença química cerebral decorrente de alterações em vários sistemas bioquímicos (neurotransmissores) e vias neuronais cerebrais.

    Esquizofrenia: entenda a doença que provoca delírios e alucinações

    Vários genes em combinação são responsáveis por estas alterações cerebrais. O ambiente, ou seja, as relações vitais que a pessoa estabelece funcionam como fatores estressores que contribuem para que estes genes ligados se ativarem e a doença apareça. Não existem fatores psicológicos ou ambientais que causam a esquizofrenia, mas sim fatores de vida que são gatilhos para o início das alterações cerebrais da doença.

    Várias substâncias químicas, denominadas de neurotransmissores, estão alteradas no cérebro do esquizofrênico, principalmente dopamina e glutamato. Estudos recentes mostram diferenças na estrutura do cérebro e do sistema nervoso central das pessoas com esquizofrenia em comparação aos de pessoas saudáveis.

    Fatores de risco

    Sabe-se que alguns fatores são gatilhos importantes para o início das alterações neuroquímicas cerebrais e para o posterior aparecimento dos sintomas da doença no comportamento do indivíduo:

    História familiar de esquizofrenia: as chances são de 10% se tiver um irmão com esquizofrenia, 18% se tiver um irmão gêmeo não-idêntico com esquizofrenia, 50% se tiver um irmão gêmeo idêntico com esquizofrenia e 80% se os dois pais forem afetados por esquizofrenia.

    Ser exposto a toxinas, vírus e à má nutrição dentro do útero da mãe, especialmente nos dois primeiros trimestres da gestação.

    Problemas no parto como falta de oxigênio (hipóxia neonatal)

    Ter um pai com idade mais avançada

    Uso de maconha

    Tabagismo.

    Sintomas de Esquizofrenia

    Os sintomas de esquizofrenia no sexo masculino costumam aparecer entre os 15 e 20 anos. Já em mulheres, os sinais da doença são mais comuns beirando os 30 anos de idade. Embora seja raro, também é possível o aparecimento da esquizofrenia em crianças e adultos com mais de 50 anos.

    A esquizofrenia é a principal doença de um grupo de transtornos psiquiátricos denominados de transtornos psicóticos. Psicose é quando uma pessoa tem alterações na apreensão e no juízo sobre a realidade (delírios) e na sensopercepção (alucinações). Além da psicose, que geralmente ocorre no momento de crise da doença, é comum o paciente apresentar alterações comportamentais decorrentes das lesões cerebrais que este quadro agudo provocou como por exemplo distúrbios cognitivos (pensamento, atenção, tomada de decisão, raciocínio abstrato, linguagem, etc) e emocionais (apatia, falta de motivação, falta de prazer, depressão, etc).

    Delírios

    São alterações decorrentes da forma como o cérebro está captando a realidade e produzindo a crítica sobre a mesma. As alterações nestas áreas do cérebro produzem crenças convictas em fatos e percepções que não são compartilhadas pelas outras pessoas. Uma pessoa delirante tem certeza que está sendo prejudicada de alguma forma ou capta sinais em coisas que estão acontecendo à sua volta e chega a conclusões que não são racionais (por exemplo, achar que os sinais de trânsito estão vermelhos porque são um sinal de uma emboscada que está sendo armada para ele ou mesmo acreditar que mensagens subliminares estão sendo enviadas a ela através de apresentadores de TV a partir da forma como eles estão se comportando no programa).

    A pessoa com esquizofrenia pode acreditar também que seu pensamento está sendo controlado por algo ou alguém que está distante ou que ela própria consiga controlar o pensamento das outras pessoas. Os delírios mais comuns são os de estarem sendo vigiados ou perseguidos por alguém, mas existem delírios de vários outros tipos como por exemplo: de estarem controlando os outros, de estarem sendo controlados, de terem criado fui inventado algo, de estarem sendo traídos, de serem culpados por alguma catástrofe ou de estarem sendo infestados por parasitas dentro do corpo.

    Alucinações

    São alterações na forma como o cérebro percebe os estímulos do meio e se caracterizam pela percepção de estímulos que não existem ou que não estão sendo percebidos pelas outras pessoas como por exemplo ver coisas que só ela vê ou ouvir coisas que apenas ela escuta. No entanto, para a pessoa com esquizofrenia, essas coisas têm toda a força e o impacto de uma experiência normal. As alucinações podem estar em qualquer um dos sentidos, mas ouvir vozes é a alucinação mais comum de todas. A pessoa pode também falar sozinha interagindo com vozes que esteja ouvindo ou com imagens ou pessoas que esteja vendo.

    Pensamento desorganizado

    Esse sintoma pode ser refletido na fala, que também sai desorganizada e com pouco ou nenhum nexo. A ideia de que pensamento desorganizado é um sintoma da esquizofrenia surgiu a partir do discurso desorganizado de alguns pacientes. Para os médicos, os problemas na fala só podem estar relacionadas à incapacidade de a pessoa formar uma linha de pensamento coerente. Neste sentido, a comunicação eficaz de uma pessoa portadora de esquizofrenia pode ser prejudicada por causa deste problema, e as respostas às perguntas feitas podem ser parcial ou completamente alheias e desconexas.

    Habilidade motora desorganizada ou anormal

    O comportamento de uma pessoa com esse tipo de disfunção não é focado em um objetivo, o que torna difícil para ela executar tarefas. 

    Comportamento motor anormal pode incluir resistência a instruções, postura inadequada e bizarra ou uma série de movimentos inúteis e excessivos.

    Sintomas em adolescentes

    Os sintomas de esquizofrenia nos adolescentes são semelhantes aos dos adultos, mas a condição pode ser mais difícil de reconhecer. Isso pode ser em parte porque alguns dos primeiros sintomas da esquizofrenia nos adolescentes são comuns para o desenvolvimento típico durante a adolescência, como:

    Pouca socialização com amigos e familiares

    Queda no desempenho na escola

    Problemas para dormir

    Irritabilidade ou humor deprimido

    Falta de motivação.

    Em comparação com sintomas de esquizofrenia em adultos, os adolescentes podem ser:

    Menos propensos a ter delírios

    Mais propensos a ter alucinações visuais.

    Outros sintomas

    Além dos sinais citados, outros parecem estar relacionados com a esquizofrenia. Uma pessoa com a doença pode:

    Não aparentar emoções ou apresentar apatia emocional (indiferença afetiva)

    Não alterar as expressões faciais

    Ter fala monótona e sem adição de quaisquer movimentos que normalmente dão ênfase emocional ao discurso

    Diminuição da fala e prejuízo da linguagem

    Negligência na higiene pessoal

    Perda de interesse em atividades cotidianas

    Isolamento social

    Incapacidade de conseguir sentir prazer.

    Buscando ajuda médica

    A pessoa com esquizofrenia em virtude dos sintomas da própria doença não apresentará crítica acerca do seu quadro, já que a principal característica da psicose é a apreensão incorreta da realidade. Neste caso, um familiar que identifique o problema deve saber que muitas vezes será difícil convencer a pessoa sobre os sintomas já que a própria natureza do quadro leva a pessoa a estar convicta de que o que está dizendo é a verdade sobre a realidade. Por isso, muitas vezes algum parente ou amigo próximo deve ser responsável por levar a pessoa doente a um especialista ou para a internação se for o caso.

    Diagnóstico e Exames

    Na consulta médica

    Especialistas que podem diagnosticar a esquizofrenia são:

    Clínico geral

    Psiquiatra

    Psicólogo.

    Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:

    Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram

    Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade

    Se possível, peça para uma pessoa te acompanhar.

    O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:

    Quais são seus sintomas e quando você os notou pela primeira vez?

    Alguém mais na sua família foi diagnosticado com esquizofrenia?

    Os sintomas foram contínuos ou ocasionais?

    Você já pensou em suicídio?

    Você está comendo regularmente, indo ao trabalho ou à escola, tomando banho regularmente?

    Você já foi diagnosticado com alguma outra condição médica?

    Quais medicamentos você está tomando atualmente?

    Também é importante levar suas dúvidas para a consulta por escrito, começando pela mais importante. Isso garante que você conseguirá respostas para todas as perguntas relevantes antes da consulta acabar. 

    Para gordura no fígado, algumas perguntas básicas incluem:

    O que provavelmente está causando os sintomas?

    Quais são outras possíveis causas para os sintomas?

    Que tipos de testes são necessários?

    Esta condição é provavelmente temporária ou vitalícia?

    Qual o melhor tratamento?

    Não hesite em fazer outras perguntas, caso elas ocorram no momento da consulta.

    Diagnóstico de Esquizofrenia

    Não há exames médicos disponíveis capazes de diagnosticar a esquizofrenia. Para que o paciente seja diagnosticado com esquizofrenia, um psiquiatra deve examinar o paciente para confirmar se é um caso da doença ou não. O diagnóstico é feito com base em uma entrevista minuciosa com a pessoa e seus familiares e após descartar outras doenças que também podem cursar com os mesmos sintomas psicóticos da esquizofrenia, mas que decorrem de outras doenças que atingem o cérebro.

    A esquizofrenia é diagnosticada quando a psicose ocorre por uma alteração no próprio cérebro e não por psicose decorrente de outras causas. Exames que avaliam a imagem do cérebro como tomografia ou ressonância magnética e exames de sangue podem ajudar a descartar outras doenças que podem também se apresentar com psicose como por exemplo:

    1) Doença de Wilson: doença genética relacionada ao metabolismo do cobre (presença de sintomas psicóticos em 10-20% dos casos); 2) Consumo de álcool, maconha, cocaína, alucinógenos e outras; 3) Tumores cerebrais que atingem o lobo temporal (todo primeiro surto psicótico necessita de um exame como uma tomografia para afastar este tipo de causa de psicose); 4) Doença de Alzheimer (até 60% dos casos apresentam psicose); 5) Demência fronto-temporal; 6) Doença de Parkinson; 7) Doença de Huntington; 8) Esclerose múltipla; 9) Encefalite límbica (inflamação imunológica do cérebro); 10) Lúpus Eritematoso Sistêmico; 11) Síndrome do X-frágil; 12) Encefalite do HIV (inflamação do cérebro pelo vírus HIV); 13) Medicamentos como esteróides anabolizantes, corticóides e anfetaminas; 14) Epilepsia; 15) Acidente vascular cerebral (AVC) principalmente no lado direito do cérebro; 16) Traumatismo cranioencefálico (TCE).

    Tratamento e Cuidados

    Esquizofrenia requer tratamento durante toda a vida, mesmo após o desaparecimento de sintomas. O tratamento com medicamentos e terapia psicossocial podem ajudar a controlar a doença. Durante os períodos de crise ou tempos de agravamento dos sintomas, a hospitalização pode ser necessária para garantir a segurança, alimentação adequada, sono adequado e higiene básica do paciente.

    O psiquiatra é o médico responsável pelo diagnóstico e pelo tratamento que é principalmente medicamentoso. A equipe multidisciplinar composta por psicólogo, assistente social e enfermeiro auxilia no manejo e nas abordagens psicossociais e psicoterápicas da doença.

    O tratamento deve ser sempre medicamentoso (remédios antipsicóticos e outros medicamentos adjuvantes) e não medicamentoso (terapia comportamental e abordagens psicossociais de reintegração do indivíduo).

    Medicamentos antipsicóticos

    Medicamentos antipsicóticos são os medicamentos mais comumente prescritos para o tratamento da esquizofrenia. Eles são usados para controlar os sintomas, agindo diretamente sobre a desregulação dos neurotransmissores.

    A escolha do medicamento ministrado ao paciente dependerá, também, da vontade do paciente em cooperar com o tratamento. Alguém que seja resistente a tomar a medicação, por exemplo, pode precisar de injeções, em vez de tomar um comprimido.

    Psicoterapia

    A terapia com um psicólogo pode ajudar o paciente a entender os fatores do dia a dia que desencadeiam a esquizofrenia, reduzir seus sintomas e trabalhar os eventos que o levaram a desenvolver este problema.

    Hospitalização

    Durante períodos de crise ou períodos de sintomas graves, a hospitalização pode ser necessária para garantir a segurança, alimentação adequada, sono adequado e higiene básica.

    Terapia eletroconvulsiva

    Para adultos com esquizofrenia que não respondem à terapia medicamentosa, a terapia eletroconvulsiva (ECT) pode ser considerada. 

    A ECT pode ser útil para alguém que também tenha depressão. Saiba mais sobre a técnica e por que ela não é do mal.

    Como posso ajudar alguém que conheço com esquizofrenia?

    Cuidar e apoiar um familiar com esquizofrenia pode ser difícil, especialmente por ter que responder a alguém que faz declarações estranhas ou claramente falsas. É importante entender que a esquizofrenia é uma doença biológica.

    Aqui estão algumas coisas que você pode fazer para ajudar seu ente querido:

    Incentive-os a permanecer em tratamento

    Lembre-se de que suas crenças ou alucinações parecem muito reais para eles

    Diga-lhes que você reconhece que todos têm o direito de ver as coisas de sua maneira

    Seja respeitoso, solidário e gentil sem tolerar comportamento perigoso ou inadequado

    Verifique se há algum grupo de suporte na sua área.

    Medicamentos para Esquizofrenia

    Os medicamentos mais usados para o tratamento de alguns sintomas da esquizofrenia são:

    Anafranil
    Aripiprazol
    Bromazepam
    Clomipramina
    Clozapina
    Equilid 50mg
    Haldol
    Haloperidol
    Lexotan
    Olanzapina
    Risperidona

    Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. 

    Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.

    Convivendo (prognóstico) - Esquizofrenia tem cura?

    Os resultados para uma pessoa com esquizofrenia são muito difíceis de prever. Na maior parte do tempo, os sintomas melhoram com medicamento. Entretanto, outras pessoas podem apresentar dificuldade funcional e correm o risco de apresentar episódios repetidos, principalmente durante os estágios iniciais da doença.

    As pessoas com esquizofrenia podem precisar de moradia assistida, treinamento profissional e outros programas de apoio social. Pessoas com as formas mais graves da doença podem ser incapazes de viver sozinhas. Podem ser necessárias casas coletivas ou outras moradias de longo prazo com a estrutura adequada.

    Os sintomas retornarão se a pessoa com esquizofrenia não tomar sua medicação.

    Complicações possíveis

    Se não for tratada, a esquizofrenia pode resultar em problemas emocionais, comportamentais e de saúde graves, assim como problemas jurídicos e financeiros que afetam quase que totalmente a vida da pessoa. Complicações que a esquizofrenia pode causar incluem:

    Suicídio

    Qualquer tipo de autolesão

    Ansiedade e fobias

    Depressão

    Consumo excessivo de álcool e abuso de drogas ou medicamentos de prescrição

    Perda de dinheiro

    Conflitos familiares

    Improdutividade no trabalho e nos estudos

    Isolamento social

    Outros problemas de saúde, incluindo aqueles associados com medicamentos antipsicóticos e tabagismo

    Ser vítima de comportamento agressivo

    Agressividade. - Convivendo/ Prognóstico

    A terapia de apoio pode ser útil para muitas pessoas com esquizofrenia. 

    Técnicas comportamentais, como o treinamento de habilidades sociais, podem ser usadas para melhorar as atividades sociais e profissionais. 

    Aulas de treinamento profissional e construção de relacionamentos são importantes.
    Os familiares de uma pessoa com esquizofrenia devem ser informados sobre a doença e receber apoio. Os programas que destacam os serviços de apoio social para pessoas necessitadas podem ajudar aqueles que não recebem apoio da família ou de conhecidos.

    Os familiares e cuidadores são frequentemente incentivados a ajudar as pessoas com esquizofrenia a continuar seguindo o tratamento.

    É importante que a pessoa com esquizofrenia aprenda a:

    Tomar os medicamentos corretamente e lidar com os efeitos colaterais

    Reconhecer os sinais iniciais de uma recaída e saber como reagir se os sintomas retornarem.

    Lidar com os sintomas que se manifestam mesmo com o uso de medicamentos. Um terapeuta pode ajudar a:

    Administrar dinheiro

    Usar o transporte público.

    Prevenção

    Não existe uma forma conhecida de prevenir a esquizofrenia.

    Após o diagnóstico, os sintomas podem ser prevenidos por meio do uso correto da medicação. O paciente deve tomar os medicamentos prescritos exatamente como o médico recomendou. Os sintomas retornarão caso a medicação seja interrompido.

    É importante que o paciente sempre converse com o médico, principalmente se estiver pensando em mudar ou interromper o uso dos medicamentos. Fazer visitas regulares ao médico e ao terapeuta são medidas essenciais para se prevenir a recorrência dos sintomas.

    Aprofundando mais o conhecimento, sabe-se que a esquizofrenia é uma doença mental grave e incapacitante que afeta cerca de 1% da população.

    Essa frase se tornou um início padrão para os artigos científicos sobre esquizofrenia e traduz a imagem negativa que predomina entre profissionais da saúde e na população em geral sobre a doença. No entanto, dados recentes têm demonstrado uma realidade diferente, em que parcelas crescentes de pessoas com esquizofrenia conseguem atingir melhoras significativas em termos de funcionamento e conquistas pessoais. Esse choque entre as expectativas dos profissionais da saúde mental e o real potencial de recuperação da doença, assim como a evidência de que as abordagens terapêuticas em uso são limitadas na promoção de uma vida plena para as pessoas com o transtorno, tem direcionado a busca de novos paradigmas tanto na pesquisa como na prática clínica.

    No campo da prática clínica, novas metas de tratamento foram estabelecidas, incorporando outras dimensões de sintomas/prejuízos (p. ex., negativos ou cognitivos) como parâmetros de resposta ao tratamento e definindo conceitos de melhora que integrassem melhor a avaliação clínica à perspectiva funcional e de enfrentamento da doença. 

    Nesse sentido, tem sido proposto um conceito paralelo à recuperação clínica, no qual ganha centralidade o desenvolvimento pessoal e a esperança, tendo origem nas publicações de diversas narrativas em primeira pessoa por portadores de transtornos mentais graves, mostrando a possibilidade de desenvolver um papel além da doença mental.

    Este conceito, chamado de superação (tradução proposta para o termo em inglês recovery), tem sido definido como um modo de viver uma vida satisfatória e esperançosa, com uma contribuição efetiva para a sociedade, mesmo convivendo com limitações causadas pela doença.

    Uma atenção crescente vem sendo dada a esse conceito, o qual tem orientado a prática em saúde mental nas últimas décadas e recebido destaque nas políticas de saúde mental, principalmente em países de língua inglesa.

    Um extensa revisão e síntese narrativa da literatura internacional sobre recovery revelou que esse fenômeno ocorre por meio do estabelecimento de cinco processos principais, reunidos no acrônimo em inglês CHIME: conexão com os outros (connectedness); esperança (hope); identidade positiva (identity); significado na vida (meaning in life); e empoderamento (empowerment). Nesse contexto, o clínico também ganha um novo papel, o de facilitador.

    Dos processos que movem a pessoa para além da doença, deixando de focar apenas na redução dos sintomas e dos prejuízos funcionais. Para o desempenho desse papel, quatro tarefas principais têm sido propostas como facilitadoras do recovery pelos clínicos: o fomento da relação com o paciente, o oferecimento de tratamentos que potencializem os processos de recovery, a promoção da inclusão social e do bem-estar.

     Desse modo, várias ferramentas que tenham como foco promover o bem-estar podem ser utilizadas na promoção do recovery, que traduz mais um processo do que uma metodologia específica.

    Entre as possíveis ferramentas, têm sido destacados a terapia cognitivo-comportamental, a psicologia narrativa, a psicoterapia positiva e o mindfulness.

    Entretanto, um dos principais obstáculos para a implantação do recovery na prática clínica é o estigma associado à doença. Levantamento recente demonstrou que os psiquiatras no Brasil tinham uma visão mais pessimista e estigmatizada da esquizofrenia quando comparados à população em geral.

     Como a perspectiva do tratamento por parte do profissional tem impacto no desfecho clínico, esse dado é preocupante.

    Essa visão negativa é derivada da evolução histórica do conceito clínico e do fenômeno da ilusão do clínico. Kraepelin, ao dar contornos mais próximos dos atuais às psicoses endógenas, propôs que uma das principais diferenças entre a dementia praecox e a insanidade maníaco-depressiva seria a evolução desfavorável inexorável da primeira.

    Apesar de críticas de outros autores, como Eugen Bleuler, esse conceito passou a fazer parte da visão do clínico sobre esquizofrenia. No DSM-III, por exemplo, havia uma observação de que se esperava uma evolução pior para a maior parte dos pacientes.

    Assim, o psiquiatra considera o paciente prototípico com esquizofrenia como um paciente grave e com poucas perspectivas de recuperação, pois a tendência será a de evolução com deterioração adicional.

    Essa visão direciona o olhar do clínico, que busca essas características nos pacientes. 

    E as encontra, pois o treinamento psiquiátrico é feito em unidades de internação e instituições para casos graves que precisem de suporte intensivo. De modo geral, os pacientes em tratamento são os mais graves. Isso facilita a ocorrência do fenômeno chamado de ilusão do clínico, que formula sua visão da doença como um todo a partir de sua experiência com esses pacientes de maior gravidade.

    Dados epidemiológicos e de neurociência recentes também têm sugerido interpretação diferente das perspectivas de superação em esquizofrenia. A revisão das estimativas de emprego tem demonstrado que uma parcela significativamente maior dos pacientes com esquizofrenia tem conseguido trabalho ou voltar a estudar. Estudos de imagem têm demonstrado que nem todos os pacientes apresentam perdas volumétricas e que a perda está associada ao número de crises e ao tempo total de psicose. Assim, aumenta-se a relevância do tratamento como um modificador da trajetória de doença. Explica-se também a visão kraepeliniana, uma vez que, na falta de tratamento efetivo, a tendência para a maioria dos pacientes seria a deterioração.

    Chega-se então a um paradoxo. O tratamento modifica a evolução da doença, mas, para ser efetivo, depende, em grande parte, de um profissional que foi treinado a ter baixas expectativas em relação a pessoas com esquizofrenia. Como mudar esse cenário?

    Estratégias de combate ao estigma enfatizam que conhecer pessoas com esquizofrenia é mais eficaz que basear-se somente em informações sobre o transtorno. Lançamos, então, um pedido a vários colegas: será que eles teriam histórias de boa evolução de pacientes com esquizofrenia? Fomos prontamente surpreendidos com os inúmeros relatos reunidos em alguns livros. Esperamos que isto ajude a formar uma nova visão da esquizofrenia, que reconhece a possibilidade de superação e sua busca ativa. Também esperamos, ao trazer diferentes experiências, identificar estratégias e práticas associadas a uma melhor evolução no tratamento do transtorno. É importante ressaltar que o foco na superação não se propõe a negar a dificuldade que representa ter o diagnóstico de esquizofrenia, mas a reforçar a importância de enfrentá-lo com uma atitude de esperança realista. Essa parece ser a atitude mais adequada para o desafio que nos é colocado como clínicos, bem como às pessoas com esquizofrenia e suas famílias.

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