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domingo, 10 de junho de 2018

Cão intelectual.


Um indivíduo vai com o seu cão ao cinema. O sujeito da cadeira ao lado, começa a ficar espantado ao ver que o cão ria e batia palmas, como se tivesse realmente a compreender o filme. Diz o sujeito para o dono do cão:

- Estou admirado, o seu cão percebe o filme todo.
- Ai está admirado?! Mais admirado estou eu!
- Então... mas por que?
- É que o meu cão... leu o livro e não gostou!

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Memória - De cabeça.

Discurso ouvido no encerramento de um Curso de Memória:
— Senhoras e senhores, em nome de toda a nossa equipe gostaria de agradecê-los pela presença e ressaltar que, se precisarem de mais alguma informação, por favor nos contate através do telefone 560-7390. Repetindo: 605-7832. Muito obrigado e até a próxima!
Depois de uma pausa de cinco segundos:
— Ah! Só um minuto por favor, eu já ia esquecendo de dar o nosso telefone de contato...

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Prefeito - Novo prefeito.

O novo prefeito de uma cidadezinha mineira ordena aos secretários:
- Tragam as folha de pagamento, que quero ver se tem alguém ganhando mais do que eu!
Com os papéis na mão, examinou tudo direitinho e esbravejou:
- Tão vendo? Bem do jeito que imaginei. Um baita de um marajá sugando o dinheiro do povo!
- Quem? - pergunta o pessoal.
- Esse tal de Total, que nunca vi trabalhando aqui!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

AMOR INCONDICIONAL - Pai previdente - Mais uma chance.


  • O pai previdente 
Havia outrora um homem viúvo muito rico, que tinha um único filho. Ele estava muito preocupado com o futuro de seu filho, com efeito, o moço tinha muitos amigos com os quais dilapidava a fortuna do pai. Só pensava em farrear cercados dos amigos que sem nenhum escrúpulo, aproveitavam das suas larguezas.

O pai tentava aconselhá-lo e implorava que renunciasse a esta vida ociosa. Dizia que enquanto se proporcionavam festanças, os amigos se multiplicavam, mas ao primeiro sinal de pobreza eles desapareceriam. Mas não adiantava.

Gradativamente o dinheiro escoava pelo ralo e o pai pensava no que fazer quando sua fortuna acabasse.

Pressentindo o seu fim, o ancião tenta encontrar um meio para que, após sua morte, seu filho não ficasse na miséria.

Um dia, ele retira duas ripas do teto do seu quarto, enche um jarro com moedas de ouro e o coloca no vão do teto. A seguir, recoloca as duas ripas no seu devido lugar e usa dois preguinhos para fixá-los. Colocando também, entre as ripas um pequeno aro de metal ao qual amarra uma corda. Por fim chama o filho e diz:

– "Meu querido filho, estou morrendo. Vou te dar o meu último conselho, imploro que você o siga. Quando você perceber que ficará pobre de verdade e sem dinheiro e teus amigos desaparecerem, no momento de desespero, enforca-te com essa corda e pense no seu pai, que tanto gosta de você."

  • Pouco tempo depois, o pai faleceu.
Após alguns dias de luto e de lágrimas, o filho retorna ao antigo modo de vida.
Em um belo dia, o que o pai temia, acontece. E todos os bens que o pai tinha acumulado com tanto sacrifício, se dissiparam.
E o filho aturdido se pergunta, como iria viver daqui para frente.

Então, começa a pedir auxílio aos seu amigos de farra aos quais tanto ajudara. Mas, os falsos amigos esquecendo da liberalidade do companheiro, zombaram dele e o abandonaram e foram à procura de um outro otário endinheirado.

O moço se viu na obrigação de trabalhar, e encontra um emprego como carregador de caminhão para poder sobreviver. Mas esta vida, à qual não estava acostumado, torna-se insuportável.

Então, o desespero chega ao clímax, e ele recorda das últimas recomendações de seu pai e decide: "Não há melhor dia para me enforcar."

Vai até o quarto, sobe num banquinho, enfia a corda no pescoço e sem seguida afasta o banquinho com o pé para enforcar-se. Mas antes da corda se esticar por completo, as duas ripas que estavam presas pelos dois preguinhos cedem, e o moço se espatifa no chão junto com o jarro das moedas de ouro.

Nesse instante, ele entende o intuito de seu pai, que colocou esse tesouro prevendo os dias difíceis e o agradece do fundo do coração.

E no final, ele decide mudar de vida e tornar-se o moço que o seu pai tanto sonhara.
  • TOUMANIAN, Hovhannes. Contos, 12/04, www.armenia.brasil.nom.br/contos.htm