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segunda-feira, 14 de maio de 2018

IDOSOS - Saiba demonstrar mais paciência com os idosos






  • Reflita sobre a forma como tem dedicado atenção aos idosos em sua trajetória de vida e sobre o exemplo que tem dado a seus filhos, e poderá ter uma ideia de como a velhice será em sua vida.
Aprenda a conviver melhor com os idosos para que eles se sintam respeitados e amados sempre. Idosos devem ser amados, compreendidos e respeitados.

Quem não quer chegar bem à velhice tendo uma convivência prazerosa com filhos, netos e conhecidos? Para ter um futuro bacana desses, você precisa fazer sua parte: enquanto a terceira idade não chega, treine já sua paciência e disponibilidade com seus os mais velhos.
Os 10 mandamentos da boa convivência


1. Dar muito amor e carinho
 

É fundamental demonstrar ao idoso seus sentimentos por ele. Diga, pelo menos uma vez por dia, que o ama, faça um carinho, sorria e demonstre o quanto ele é querido. Com esse comportamento, ele se sentirá seguro e fazendo parte da família.

2. Ter paciência
 

Quem tem uma pessoa mais velha em casa sabe que manias, teimosias e constantes repetições de histórias podem cansar. Quando se vir em uma dessas situações, conte até dez e tenha paciência.

3. Reconhecer a sabedoria do mais experiente
 

Quem viveu muito sabe das coisas. Que tal sempre pedir a opinião, mesmo que seja sobre um assunto banal, a quem chegou à terceira idade? Faça com que ele perceba que é importante e respeitado.

4. Ficar atenta à saúde e à qualidade de vida
 

Muitas vezes, com medo de dar trabalho, o idoso não conta que está se sentindo mal. Em outros casos, pode passar o tempo todo reclamando de algum problema de saúde. Na dúvida, leve-o ao médico regularmente, mesmo que seja apenas para tranquilizá-lo.

5. Respeite-o
 

Nada justifica jogar frustrações ou problemas em cima dos parentes mais velhos. Nunca diga que ele “vive às suas custas”, que você está “fazendo o favor de abrigá-lo” e, muito menos, que ele é um “encostado”.

6. Aceite os limites
 

É claro que pessoas na terceira idade precisam estar em atividade, mas não vá mandá-los fazer serviços pesados ou que demandem raciocínio rápido e ótima memória. Se puderem e quiserem ajudar, maravilha! Mas dentro de suas limitações.

7. Não discuta na frente dele
 

Se você tem algo a discutir com o marido ou os filhos, evite que seja na frente do idoso. É que no calor da conversa, pode sobrar para ele. Mesmo que isso não aconteça, o idoso pode achar que a discussão, na verdade, é por causa da presença dele na casa.

8. Estabeleça uma rotina boa
 

Os hábitos que uma pessoa tem ficam mais rígidos na velhice. Por isso, procure facilitar a vida do idoso que acorda, dorme e faz as refeições mais cedo, que vê sempre o mesmo programa na TV ou passa horas jogando paciência.

9. Estimule-o a ter um lazer
 

Quando notar que alguém da terceira idade está sem ter o que fazer, incentive-o ou convide-o a dar uma volta num parque ou na praia, visitar os amigos, fazer um curso, enfim, a se divertir e se manter em contato com outras pessoas.

10. Inclua-o
 

Chame o idoso para acompanhá-la a vários lugares (shopping, cinema, banca de jornal, padaria, mercado), principalmente se for a pé. Além da atividade física, ele se manterá informado sobre o que está acontecendo.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

VIDA - PAIS QUE CRIAM "BOAS" CRIANÇAS FAZEM ESTAS 5 COISAS

  • Nesta era de tecnologia, descobrimos que a educação dos filhos é um pouco diferente dos tempos antes do iPod, iPhone, computadores, Internet, e todos as outras modernidades incríveis que nos consomem.
As crianças brincavam nas ruas. Jogavam bola nos campos. Brincavam do lado de fora até que as luzes de rua se acendiam e elas sabiam que tinham que ir para dentro de casa. Nós estamos criando crianças muito diferentes agora do que há vinte ou trinta anos atrás. Mas, talvez seja hora de voltar ao básico.
Este é um mundo novo. As crianças nascidas nessa era automaticamente recebem aparelhos para entretê-las. Mas, onde estamos errando? Psicólogos da Universidade de Harvard vêm estudando o que torna uma criança bem criada nestes tempos de mudanças. Eles concluíram que existem vários elementos que ainda são essenciais.

Aqui estão 5 segredos para criar uma “boa” criança, de acordo com psicólogos de Harvard:

1 - Passe tempo com seus filhos

Passar o tempo com seus filhos significa deixar tudo de lado por um tempo, ler um livro, chutar uma bola, caminhar com ele, ou apenas jogar um jogo à moda antiga. Em termos mais simples, isso significa que você interage com sua criança. Estas são as coisas das quais elas vão se lembrar. Elas vão se esquecer do que você comprou. Só querem passar mais tempo com seus pais.

2 - Fale com eles em voz alta

De acordo com os pesquisadores de Harvard, “Mesmo que a maioria dos pais diga que o cuidado com seus filhos é uma prioridade de tempo, muitas vezes as crianças não estão ouvindo a mensagem.” Passe tempo com eles para descobrir o que está acontecendo em sua vida. Verifique com professores, treinadores. Descubra se há uma mudança em seu comportamento. Permita que seu filho se sinta confortável para conversar com você. Seu filho precisa saber que é a prioridade em sua vida. As crianças necessitam de confirmação através de palavras. As palavras são importantes. Converse com elas e compartilhe suas histórias sobre a escola, trabalhos de casa, amigos, e assim por diante.

3 - Mostre ao seu filho como resolver problemas sem estressar sobre o resultado

Um dos maiores presentes que você pode dar ao seu filho é a capacidade de analisar e resolver problemas. Deixe seu filho decidir por si mesmo o que ele quer. Você não pode resolver seus problemas o tempo todo. É saudável lhe permitir experimentar a vida através de suas próprias lentes. Conquistas são importantes e, ao lhe permitir determinar o que quer, você o está presenteando com a consciência. Você quer criar um adulto produtivo. Permita que ele venha até você e compartilhe seus problemas e o oriente a fazer as melhores escolhas possíveis. É difícil dar um passo atrás quando vir filho cometer um erro. Mas faz parte da aprendizagem e da evolução da nossa humanidade. Rick Weissbourd, que conduziu o estudo, diz: “Estamos muito focados na felicidade de nossos filhos. Estamos fazendo-os se concentrarem apenas em casos de sucesso?” A pressão para a realização pode ter muitos resultados negativos”, diz Weissbourd, que é codiretor do projeto.

4 - Mostre a sua gratidão a seu filho regularmente

Os pesquisadores dizem que “os estudos mostram que pessoas que praticam o hábito de expressar gratidão são mais propensas a serem úteis, generosas, compassivas, felizes, saudáveis e perdoarem com mais facilidade.” Os pais devem dar tarefas aos seus filhos e, em seguida, expressarem gratidão por suas realizações. É importante que as crianças vejam que a gratidão é um dom notável. Sempre que fizerem algo, honre-as e as reconheça pelo seu desempenho. Como pais, é nosso devem ensinar nossos filhos a serem compreensivos e compassivos para com os outros. As crianças aprendem pelo exemplo. Leve-as a um abrigo. Permita-lhes testemunharem como têm sorte de terem uma casa. Ajudar seus filhos é não apenas dar-lhes uma chance de serem adultos surpreendentes, mas também remover o preconceito da intolerância e diferença. Tudo começa em casa.

5 - Ensine seus filhos a expandirem a sua visão

Isso remonta à mostrar-lhes gratidão. Deixe seu filho experimentar o mundo através de sua compaixão. Os pesquisadores dizem que “quase todas as crianças empatizam e se preocupam com seu pequeno círculo de familiares e amigos.” Ensine seu filho a ser um bom ouvinte, a interagir sem o uso de tecnologia, ser compreensivo com outras pessoas fora de sua família, e não julgar qualquer pessoa com base em sua religião ou nacionalidade. Estamos em tempos cruciais da evolução humana, e esta nova geração tem a capacidade de mudar o nosso mundo. Expor seu filho a diferentes culturas ajuda a desenvolver uma pessoa amorosa, gentil e feliz. Você é responsável por criar almas amorosas. Ajude-as a navegarem neste mundo através da compaixão, amor e bondade.

“Criar uma criança respeitosa, carinhosa e ética sempre pode parecer um trabalho árduo. Mas é algo que todos nós podemos fazer. E nenhum trabalho é mais importante ou mais gratificante.”

  • – Fonte: Power of Positivity - Traduzido pela equipe de O Segredo



quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL - AÇÕES FAVORÁVEIS PARA O SEU DESENVOLVIMENTO ...

  • AÇÕES FAVORÁVEIS PARA  O DESENVOLVIMENTO DA  INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
Se você tem um certo preconceito quando o assunto é etiqueta, comportamento social e boas maneiras, esse pode ser um indício de que você necessita dar mais atenção a esse assunto. Comportar-se adequadamente não significa ser “esnobe”. Ao contrário, é um sinal que você sabe relacionar bem com pessoas dos mais diversos níveis.
 
Se você já passou por alguma situação em que não sabia como agir ou se comportar, ou se você já foi a uma festa ou reunião e se sentiu deslocado, provavelmente, foi porque você não conhecia algumas das regras de comportamento. Quando sabemos como nos comportar, ficamos mais seguros, confiantes e à vontade.
 
Em breve transmitiremos algumas informações necessárias para que você se sinta mais à vontade e possa agir naturalmente nas mais diversas situações do dia a dia. Afinal, quando as regras básicas de comportamento social são conhecidas, o medo de cometer alguma gafe é substituído pela segurança, e as chances de sucesso são muito maiores.
 
As emoções dizem muito sobre quem somos. Alguns de nós, mais contidos, outros, mais explosivos. No entanto, todos emocionais. Ao longo da história, as emoções têm sido essenciais para a sobrevivência humana e para a orientação do comportamento moral. Portanto, ainda que fosse possível, elas não podem e nem devem ser anuladas.
  • INTELIGÊNCIA EMOCIONAL 
A inteligência emocional deve ser exercitada e aprimorada constantemente por meio de algumas ações que só dependem de você mesmo.
 
Veja algumas sugestões: O jornalista e psicólogo Daniel Goleman, publicou em 1995 o best-seller “Inteligência Emocional”. Para ele, o conceito se traduz na capacidade de identificar, perceber e nomear os próprios sentimentos e necessidades, de adequá-los às diferentes situações interpessoais e de conectá-los aos objetivos pessoais de longo prazo.  
  • 1. Refine o autoconhecimento
 Conheça como você realmente é.  Tome consciência das suas qualidades e defeitos, dos seus pontos fortes e daqueles que podem ser aprimorados. Reflita, por exemplo, a respeito do que o irrita, angústia, entristece, empolga, envaidece e como você reage frente a cada um desses sentimentos. Se tiver dúvidas ou dificuldades nessa tarefa, peça dicas a familiares e pessoas mais próximas.
  • 2. Pratique o autocontrole
 Em momentos conturbados, respire fundo e pense por alguns segundos antes de falar qualquer coisa – é o tempo que o cérebro precisa para ativar seu “lado racional”.
 Pratique esse exercício constantemente. Com autoconhecimento mais apurado, você saberá identificar os momentos que exigem cuidado adicional (ou alguns minutos a mais de respiração!)
  •  3. Crie laços interpessoais
 Não há como ser emocionalmente inteligente assumindo uma posição de distanciamento daqueles que o cercam. É preciso criar laços e investir no relacionamento interpessoal. Para isso, amplie seu  networking, converse, ouça, peça opiniões, incentive o diálogo e o  feedback.
  •  4. Aguce a sua atenção
 Para se aproximar das pessoas e compreender contextos, é preciso estar atento, observar e ouvir. Profissionais distraídos tendem a limitar seu campo de visão e, com isso, assumem posições mais individualistas. Perceber as pessoas ao redor é uma atitude que favorece a inteligência emocional.
  •  5. Desenvolva a empatia
 Depois de aguçar sua atenção, desenvolva a empatia. Pessoas empáticas têm a capacidade psicológica de imaginar-se em outras posições e olhar o fato sob diferentes óticas. Pergunte- se sempre: “Como eu reagiria se estivesse nessa posição?” Assim, você exercita a flexibilidade, a tolerância e conquista a confiança dos outros.
  •  6. Assuma a responsabilidade por suas ações
Você é responsável por suas ações, mas comporta-se como tal? Diante de erros e falhas, não deixe de pedir desculpas aos envolvidos, reconhecer decisões ruins e refletir sobre elas. Além de se sentir mais “leve”, atitudes assim são percebidas e valorizadas nas empresas.
  •  7. Exercite a tolerância
 Seja tolerante com os outros. Você pode exercitar essa habilidade no dia a dia, em situações comuns, como fila de banco, reunião de condomínio e discussões em família. Profissionalmente, ainda que certas atitudes de outros o incomodem, é preciso tolerá-las e “virar a página” o quanto antes.
  •  8. Seja otimista
 Procure pensar positivamente e estimule esse comportamento nos outros. Tenha em mente que crises são temporárias e que as situações difíceis são as que mais contribuem para o crescimento. Enxergue os desafios como uma oportunidade para adquirir experiência e procure passar por eles de forma menos estressante.
  •  DICA
 Pratique o otimismo em sua comunicação e prefira palavras que tenham conotação positiva. Ao invés de dizer, por exemplo: “esse projeto é ruim”, diga “vamos melhorar o projeto”; evite dizer “essa tarefa é complexa demais para mim”. Prefira: “vou me dedicar e conseguirei realizar a tarefa”. Assim, você se habitua a apostar na própria capacidade.
  •  9. Escreva (ou converse) sobre os sentimentos
Alguns especialistas sugerem essa técnica como forma de desenvolver a reflexão, organizar os pensamentos e, assim, tomar melhores decisões. É mais uma forma de “colocar as ideias em ordem” antes de agir. Você pode registrar seus sentimentos em um caderno, por exemplo, ou falar sobre eles com pessoas em quem confia.
  •  10. Encontre um hobby
Use regularmente alguns minutos do seu dia para praticar uma atividade que lhe dê prazer. Pode ser cozinhar, praticar exercício físico, ler, ouvir música, meditar, cuidar do jardim, etc. Esses momentos são essenciais para descarregar tensões e calibrar a inteligência emocional.
  • FIQUE ATENTO
 Sua inteligência emocional será exigida em:

 •  Reuniões
 •  Processos seletivos
 •  Negociações
 •  Sessões de  Feedback
 •  Exposições em público
  •  ANOTE
 Quem almeja “algo a mais” na carreira, visando o crescimento profissional contínuo, deve ter consciência da importância de saber lidar com as emoções em prol de uma atmosfera mais harmoniosa e produtiva.
  • CPDEC





domingo, 20 de novembro de 2016

Vida sem amor é como um jardim sem sol, onde as flores estão mortas

  • Amor, de que forma ele transforma seu cérebro?
    Quando nos apaixonamos, o amor que sentimos é capaz até de transformar o nosso cérebro; veja como.
        "Guarde o amor no seu coração. Uma vida sem amor é como um jardim sem sol, onde as flores estão mortas." Oscar Wilde
    Quando o amor enche o nosso coração parece que algo muda. O mundo torna-se mais alegre; o sol torna-se mais brilhante, e a voz da pessoa que amamos é como uma melodia das mais belas sinfonias. Quando amamos, o nosso coração parece que quer saltar do nosso peito, mas o amor também tem grandes efeitos no nosso cérebro.
    •    Podemos encontrar sete formas de como o amor causa mudanças até no nosso cérebro:
    •     1. Começamos a pensar em "nós" ao invés de apenas "eu"
    Quando o amor começa a crescer, nós deixamos de pensar no eu e começamos a pensar mais na pessoa que amamos. Este efeito é notado desde que somos crianças e o demonstramos com os nossos pais, quando estamos com a pessoa que desejamos partilhar a nossa vida e, não esquecer, é algo que também envolve os filhos. O amor começa logo por mudar a nossa forma de pensar; o que nós desejamos deixa de ser uma prioridade e começamos a ficar mais preocupados com o que a pessoa que amamos deseja e precisa.
    •     2. Nós nos sentimos viciados
        Há quem compare o amor a uma droga, e existe uma razão para isso. Os sistemas que se tornam ativos quando estamos apaixonados são os mesmos que ficam ativos quando estamos sob o efeito de uma droga. Por exemplo, a euforia que nos faz desejar mais, desejar estar mais tempo com a pessoa que amamos é, na sua essência, parecida com o desejo que uma pessoa viciada sente quando quer usar o seu vício. Apesar disso, o vício do amor é, com certeza, um vício muito saudável e recomenda-se!
    •     3. Quanto mais amamos, mais saudáveis e sábios ficamos
        Quando nos apaixonamos e cuidamos de um amor que está crescendo, o efeito que isso tem no nosso coração é muito benéfico. Sabem aquela sensação que sentem no peito, que parece que o coração quer saltar do peito para fora? Essa sensação é parecida com a que sentimos quando estamos fazendo exercício e, por isso, estar apaixonado é um bom exercício para o coração. No que toca ao cérebro, estar apaixonado liberta uma hormona chamada dopamina, e essa hormona está ligada ao prazer, desejo e euforia. Devido a essa hormona, nós nos sentimos mais felizes e, quem se sente mais feliz vive relações mais saudáveis e, além disso, o efeito dessa alegria faz com que fiquemos mais sábios e com uma melhor saúde mental.
    •     4. Nós ficamos mais relaxados
        Apesar de todos nós lembrarmos da sensação de borboletas voando no nosso estômago na altura do primeiro beijo que demos com a pessoa que amamos, não é desse nervosismo a que me refiro quando falo de precisar relaxar. Quando estamos com a pessoa que amamos, durante uma relação saudável, basta apenas dar a mão para que, mesmo depois de um dia estressante, o nosso corpo relaxe, a nossa pressão sanguínea abaixe, as dores físicas que podemos sentir são atenuadas e a nossa mente acalme.
    •     5. Nós protegemos mais e também auxiliamos mais
        Quando amamos alguém, nós aprendemos algo que é maravilhoso – a importância de apoiar e de proteger alguém que é muito importante para nós. Este desejo cresce a medida que nós permitimos que uma relação de confiança cresça entre nós e a pessoa que amamos. Também é de notar que, segundo o Professor Semir Zeki, da University College London, que promoveu estudo realizados usando MRI (imagem por ressonância magnética), a atividade na zona frontal do nosso cérebro, responsável pelo julgamento, é diminuída, o que nos faz ser menos críticos e negativos em relação à pessoa que amamos; o que nos permite apoiar mais e ser mais carinhosos em vez de ser negativos e deitar abaixo.
    •     6. Nós brilhamos
        Bem, tecnicamente não somos nós que brilhamos, mas sim os locais do nosso cérebro responsáveis pelo que é chamado de recompensas (quando fazemos algo bom, esses locais nos fazem sentir bem e quando fazemos algo mau, então esses locais nos fazem sentir mal). Esse efeito está muito ligado ao que falamos no ponto três, sobre a dopamina. Pessoas que dizem estar muito apaixonadas mostram que estão cheias de alegria e com sorrisos mais bonitos que o normal – elas parecem brilhar.
    •     7. Nós nos sentimos seguros
        Este sentimento é análogo ao que os bebês sentem em relação à sua mãe. Quanto mais o amor entre duas pessoas cresce, então mais seguras elas irão se sentir na relação. Segundo o mesmo estudo do ponto cinco, esse amor que está crescendo é capaz até de anular a parte do nosso cérebro que é responsável pelo sentimento de medo e pelas emoções negativas em geral.
        O amor é o único sentimento forte o suficiente para mudar corações e alterar até a nossa forma de pensar. Quando amamos, nós deixamos de pensar no eu e começamos a pensar mais nos outros, principalmente em quem amamos. Quando vivemos esse sentimento maravilhoso, o nosso corpo fica mais saudável, o nosso coração bate com mais força, como se a motivação para bater fosse viver para sempre com aquela pessoa especial.
        Aproveitando a citação de Oscar Wilde, vamos permitir que a luz do sol aclare o nosso jardim e ilumine as flores que querem florescer como nos primeiros dias da primavera.
    • Formas de demonstrar por ações que você ama alguém
    •     Um autor desconhecido disse certa vez:
  •     "Amar não é só dizer "eu te amo", é demonstrar isso sem precisar usar palavras."
    Hoje em dia, a palavra amor é usada com demasiada frequência o que a tornou cada vez mais banal. Quantas vezes ouvimos dizer, ou até nós próprios dissemos, que amamos uma música, um cantor, um ator, ou atriz de cinema, que amamos uma comida ou que simplesmente amamos um bom dia de Sol? Quando usamos a palavra amar de uma forma tão banal, como podemos esperar que dizer que realmente amamos alguém irá ter aquela mesma força que esperávamos? A palavra amor é um verbo e, como tal, implica uma ação. Não basta dizer que se ama quando não demonstramos esse amor.     "Do amor verdadeiro nunca estão ausentes a abnegação e o sacrifício." ― Carlos Bernardo González Pecotche
    A citação de Carlos Pecotche é interessante, pois fala de duas pedras fundamentais de uma relação: A abnegação, isto é, a pessoa vai deixar de pensar apenas em si própria e vai começar a pensar mais em quem ama. Deixa de existir um eu e você e passa a existir um nós. O sacrifício, que está muito ligado à abnegação. Nós, muitas vezes, vamos ter de sacrificar o nosso bem-estar, o nosso orgulho e ego, em defesa da pessoa que amamos.
  •     "O verdadeiro amor é um processo..."
    Já dizia Marvin J. Ashton. Desde que os olhares se cruzam, o amor começa a crescer e necessita ser nutrido; necessita ser demonstrado. Quando dois jovens namoram, as demonstrações de amor são constantes. Andam de mãos dadas, trocam olhares e falam sobre todas as coisas, vão ao cinema e passeiam juntos. Quando a relação se torna mais madura, quando já namoram há algum tempo ou até estão casados, as coisas começam a mudar um pouco. Já não namoram como antes, já não conversam como antigamente. Parece que cada um tem as suas coisas e elas se tornam mais importantes; o espaço próprio parece que se torna um tema de conversa mais usual. Por vezes, o amor torna-se mais frio quando as pessoas deixam de namorar, ou seja, deixam de demonstrá-lo.
  •     Devemos trabalhar cinco formas de demonstração de amor para que, a pessoa que mais amamos, não se esqueça desse maravilhoso sentimento e acredite nesse amor. Elas são:
  •     1. Comunicação
    A comunicação é um alicerce essencial para uma relação. Como eu posso dizer que amo alguém quando não converso com essa pessoa? Ou quando eu não ouço, com toda a atenção, o que ela tem para me dizer? Demonstramos o nosso amor quando nós somos capazes de ouvir com toda a atenção. Demonstramos o nosso amor quando nós conversamos em vez de discutir bem alto. Nós demonstramos amor quando somos capazes de conversar sem atacar a pessoa que nós amamos. É interessante ver que as pessoas pelas quais nós somos mais agressivos são, curiosamente, as pessoas que nós mais amámos. Mesmo que se esteja discutindo um problema grave na vida do casal, devemos sempre falar com amor, com carinho; devemos sempre evitar atacar, apontar o dedo e as falhas da outra parte. Quando amamos alguém, nós o demonstramos quando confiamos nessa pessoa para contar tudo o que nos vai na alma e também somos capazes de fazer o mesmo com ela.
  •     2. Tempo
    Nós demonstramos que amamos alguém quando arranjamos tempo para estar com essa pessoa. A não ser um grande desastre ou emergência nos impossibilitaria de estar com quem mais amamos, de ter tempo para essa pessoa. Mesmo quando um casal está separado por oceanos, ele encontrará sempre tempo para estarem mais perto - nem que seja uma conversa por telefone ou através da internet. Quem ama, está disposto a sacrificar o seu tempo - até de descanso - para ouvir, para aconchegar e para apoiar quem mais ama. Vivemos tempos em que o emprego, a escola, a correria da vida, nos tira cada vez mais tempo que poderíamos passar com quem mais amamos. O tempo é cada vez mais valioso e usá-lo com quem mais amamos, quando poderia ser só nosso, é uma das mais nobres demonstrações de amor.
  •     3. Carinho
    O carinho é uma parte essencial da vida de duas pessoas que se amam, ou talvez deveria ser. É normal ver demonstrações de afeto entre jovens namorados, mas, quando a relação fica mais madura, muitas vezes essas demonstrações se tornam mais escassas. Uma excelente forma de demonstração de amor é um simples abraço apertado depois de um dia complicado e cansativo. Um sorriso e palavras de elogio e amor são, também, formas de carinho. Um dia torna-se mais brilhante quando vemos o sorriso de quem mais amamos.
  •     4. Serviço
    Quantas vezes não ouvimos histórias de casais onde a mulher cozinha, arruma a casa e ajuda os filhos nos deveres de casa e o pai, confortável, vê televisão? Este é um exemplo, entre muitos outros, que demonstra que por vezes nós nos desleixamos e obrigamos a pessoa que amamos a fazer um trabalho que nós poderíamos estar ajudando. A vida a dois, ou mais que dois quando envolve filhos, é complicada e o cansaço é sempre elevado, principalmente depois de um dia de trabalho. Mas há um provérbio, que gosto muito, que diz assim: "Onde todos ajudam, nada custa" e isto é tão verdade. Por vezes, o tempo que nos falta para demonstrar o nosso afeto com quem amamos pode ser encontrado quando nós ajudamos, quando nós servimos mais.
  •     5. Surpreender
    Muitas relações tornam-se mais frias também devido à rotina; talvez essa até seja a principal causa de muitas discussões. Quando se começa um namoro, é normal surpreender quem amamos com presentes, com flores, com saídas e passeios, até surpreender com um beijo que veio do nada. Continuar a surpreender é uma excelente forma de manter a chama do amor acesa, de demonstrar que amamos e que essa pessoa é muito importante para nós.
    Dizer "eu te amo" é algo que todos gostam de ouvir, principalmente quando vem de quem amamos. Essa simples frase deve estar incluída no nosso vocabulário diário; devemos dizer "eu te amo" desde a hora em que nos levantamos até ao momento em que nos deitamos para dormir. 
  •  Essa simples frase, no entanto, deverá estar sempre acompanhada por ações; por demonstrações desse amor.

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

PAZ - Dia Internacional da Paz



  • A paz começa com o amor
E se todos nós distribuirmos um pouquinho de amor
neste Dia Internacional da Paz?
  • Frases e Mensagens sobre a Paz Mundial
  • A paz não se consegue com força, somente através da compreensão ? Albert Einstein
  • Não existe um caminho para a paz. A paz é o caminho ? Mahatma Gandhi
  • Quer fazer algo para promover a paz mundial? Vá para casa e AME a sua família ? Madre Tesesa de Calcutá

O Dia Internacional da Paz é celebrado anualmente a 21 de setembro.

  • Origem da data
Esta iniciativa mundial foi estabelecida pelas Nações Unidas em 1981 e foi comemorada pela primeira vez em setembro de 1982.
Em 2002 a Assembleia Geral das Nações Unidas declarou oficialmente o dia 21 de setembro como o Dia Internacional da Paz.

  • Objetivos do dia
A comemoração tem como objetivo levar as pessoas a sensibilizaram-se para a necessidade da paz no mundo e para promoverem atos que tenham como resultado o fim dos conflitos entre povos e a consagração da paz mundial. O fim deste dia é que a pessoa faça algo pela paz. Entre outras ideias, pode colocar uma bandeira branca na sua casa, perdoar um amigo, fazer um donativo, juntar-se aos eventos realizados pelo mundo, partilhar a página oficial deste dia ou a música Imagine de John Lennon nas redes sociais ou assinar petições que circulam pela internet pela paz.
  • 21 de Setembro - Dia Mundial da Paz
Dia 21 de setembro é comemorado o Dia Mundial da Paz. Neste dia, milhões de pessoas ao redor do mundo farão algo para criar a paz. Esta data representa uma oportunidade para as pessoas, organizações e nações realizarem ações práticas em prol da paz mundial. Em 1981, no 20º aniversário da Assembleia Geral das Nações Unidas, a ONU resolveu declarar que o Dia Internacional da Paz serviria como um lembrete a todos os povos que nossa Organização, com todas as suas limitações, é um instrumento vivo no serviço da paz e deveria servir a todos nos aqui como um constante sino que relembra que estamos permanentemente comprometidos com a PAZ MUNDIAL, sobrepujando qualquer interesse ou diferença".
 

Para comemorar esta importante data o AFS Intercultura Brasil está fazendo uma grande chamada a todos os brasileiros com acesso a internet para assinem virtualmente a Petição da Paz no site  www.exchanges4peace.org.
 

A Petição pela Paz atingiu até agora 83.510 assinaturas de 198 países. O Brasil é o oitavo país em número de assinaturas, vindo atrás de Tailândia, Malasia, México, Perú, Estados Unidos, República Dominicana e Alemanha e seguido por Belgica e Honduras. A idéia do AFS é atingir 1 milhão de assinaturas em um documento que será entregue para a ONU, em outubro de 2007, na cidade de Nova Iorque, onde também será realizado um Fórum pela Paz. Assine e divulgue a petição da paz.
  • Dia Internacional da Paz
No dia 21 de setembro é comemorado o Dia Internacional da Paz, data em que se celebra a paz mundial entre as nações e a não violência.
  • Origem do Dia Internacional da Paz
Em 1981 a Organização das Nações Unidas (ONU), definiu como sendo o Dia Internacional da Paz a data em que ocorre a abertura das sessões da Assembleia Geral da instituição, onde todas as nações participantes são lembradas da importância da paz. Nesta data existe um ato de cessar-fogo e pacto pela não violência sugerido aos países membros.
 

Em 2001 foi oficializada a data de 21 de Setembro, como o Dia Internacional da Paz, sendo valida a partir do ano de 2002, definindo a partir da resolução 55/282, que todas as nações deverão comemorar a paz e garantir que a mesma seja mantida, seja internamente ou entre as relações entre os outros países.
  • Conscientização sobre a Paz
A ONU também estabeleceu que as nações devem estimular atividades educativas e conscientizadoras para estimular a paz e a não violência entre as gerações atuais e futuras, assim como a meta de cessar-fogo e acabar com conflitos que geram violência e mortes. Através de atividades escolares e debates sobre o tema, busca-se ampliar o conhecimento e por consequência diminuir a incidência de violência em vários níveis.
 

A cada ano a ONU define temas que devem ser debatidos dentro da discussão da paz, como por exemplo em 2012, onde o tema foi ?Paz Sustentável para um Futuro Sustentável?, observando que diversos conflitos armados contribuem para um uso em massa de recursos naturais, que deveriam servir a sociedade.
  • Importância da Paz Mundial
Conforme informação da ONU, cerca de 1,5 bilhão de pessoas vivem em situações de conflito, ou com altos índices de violência e criminalidade, significando, portanto que cerca de 20% da população mundial vive sem garantia de paz, assim a luta pela diminuição de conflitos internos ou externos se torna essencial para evitar o agravamento dessa situação, e garantir que as pessoas, principalmente os mais frágeis a esse tipo de situação, como crianças e mulheres, possam viver de forma mais segura e a sociedade possa ter harmonia.
 

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Inteligente é aquele que sabe perder e ganhar

  • Discordar é uma coisa, mas desrespeitar é outra coisa bem diferente. 
Saber ganhar é bom e aflora o ego. Mas, saber perder, levar tombos, recolher os cacos e ir a luta são para poucos. Feliz aquele que consegue receber com a mesma naturalidade o ganho e a perda, o acerto e o erro, o triunfo e a queda, a vida e a morte.
  • Ensine ao seu filho como saber perder
Vamos ser sinceros: ninguém gosta de perder. Mesmo nós, adultos, quando a gente perde sente o gosto amargo da derrota. E pode acontecer da gente levar muito tempo para conseguir superar esse sentimento.

Mas agora vamos nos colocar no lugar dos nossos filhos. Quando eles perdem, eles só conseguem sentir frustração por não terem conseguido o que queriam. É um duro golpe para a a autoestima e um desafio enfrentar o sentimento de ser derrotado.

Isso não significa que a gente deve tolerar os acessos de raiva dos filhos, a choradeira ou até mesmo a agressividade, quando eles perdem.  Mas você deve ensinar como perder porque ser competitivo significa justamente aceitar a vitória e a derrota.

A lição não é simples, mas é o preço para que as crianças desfrutem de uma atividade compartilhada e compreendam que a vida tem muitas alternativas e que nem sempre acontece o que a gente espera.

Para ensinar seu filho a ser um bom perdedor é necessário definir limites. Como por exemplo: não entregar tudo, cedendo a chantagens quando eles ficam com raiva ou choram; e fazê-los se acostumar a ouvir a palavra “não” de vez em quando.

Como em muitos casos, o exemplo é algo básico nessa história. Quando você brinca com o seu filho e perde, demonstre que apesar de você ter perdido, você está feliz pelo tempo de diversão que tiveram juntos. E quando você ganhar, não fique se gabando de ter se saído melhor.

Ao começar um jogo com seu filho, considere dar uma pequena vantagem, afinal você tem mais capacidades do que ele. E não se esqueça de sempre motivá-lo com comentários como “nossa, como você está indo bem" ou " você é bom nesse jogo."

Também é importante que você explique que perder não é uma coisa ruim, mas é uma oportunidade para se tornar melhor. Conte uma historinha sua. De quanto, por exemplo, você ralou o joelho até aprender a andar de bicicleta sem rodinha. Ou de quando você começou a chutar bola e ela nem ia tão longe e foi preciso muito tempo de prática para isso melhorar. Fale com seu filho sobre as consequências de não saber perder, porque se todas as vezes houver um chilique as outras crianças não vão querer jogar com ele.

E não se esqueça de que é preciso respeitar as regras do jogo. Nada de dar “um jeitinho” para que a derrota fique mascarada. Perdeu, faz parte. Transmitir a ideia de que a derrota é algo que pode ser superado é fundamental porque no jogo e na vida, às vezes você ganha, às vezes você perde. Mas você sempre é capaz de aprender.

Este texto é uma livre adaptação do texto em espanhol: "Enséñale a saber perder".

  • Como convencer uma criança a comer frutas


sexta-feira, 15 de abril de 2016

BRASIL INFANTIL - ETERNA ALIANÇA - O Sapo que virou Príncipe


Era uma vez uma bondosa princesa muito bonita, que vivia num reino muito distante.
 

Um dia, sem querer, a princesa deixou cair uma bola dentro de um lago. 

Pensando que a bola estivesse perdida, começou a chorar.
 

— Princesa, não chore. Vou devolver a bola para você. — disse um sapo. — Pode fazer isso? – perguntou a princesa. — Claro, mas, só farei em troca de um beijo. A princesa concordou....
 

Então, o sapo apanhou a bola, levou-a até os pés da princesa e ficou esperando o beijo. Mas, a princesa pegou a bola e correu para o castelo. O sapo gritou: — Princesa, deve cumprir a sua palavra! O sapo passou a perseguir a princesa em todo lugar. Quando ia comer, lá estava o sapo pedindo a sua comida. O rei, vendo sua filha emagrecer, ordenou que pegassem o sapo e o levassem de volta ao lago.
 

Antes que o pegassem, o sapo disse ao rei: — Ó, Rei, só estou cobrando
uma promessa. — Do que está falando, sapo? Disse o rei, bravo.
 

— A  princesa prometeu dar-me um beijo depois que eu recuperasse uma bola perdida no lago. O rei, então, mandou chamar a filha. O rei falou à filha que uma promessa real deveria ser cumprida. Arrependida, a princesa começou a chorar e disse que ia cumprir a palavra dada ao sapo.
 

A princesa fechou os olhos e deu um beijo no sapo, que logo pulou ao chão. Diante dos olhos de todos, o sapo se transformou em um belo rapaz com roupas de príncipe. Ele contou que uma bruxa o havia transformado em sapo e somente o beijo de uma donzela acabaria com o feitiço. 

Assim, ele se apaixonou pela princesa e a pediu em casamento. A princesa aceitou. Fizeram uma grande festa de casamento, que durou uma semana inteira. A princesa e o príncipe juntaram dois reinos e foram felizes para sempre.
 

  • 10 coisas que você não sabia sobre a relação entre o PT e o PSDB
PT e PSDB são os irmãos Karamazov da política nacional. Nas últimas décadas, ambos os partidos travaram duelos apaixonados e transformaram o debate público brasileiro num imenso caldeirão, um Fla-Flu. De um lado os azuis, do outro os vermelhos. De um lado o tucano, do outro a estrela. De um lado o professor, do outro o operário.
 

O que poucas pessoas sabem é que há mais coisas em comum entre o Partido dos Trabalhadores e o Partido da Social Democracia Brasileira do que julga nossa vã filosofia. PT e PSDB nasceram no mesmo lugar, no coração da esquerda paulistana, com concepções políticas e econômicas muito parecidas, e com duas figuras históricas – Lula e Fernando Henrique Cardoso – que não teriam ascendido sem o outro. E tudo isso nunca foi negado por seus criadores. Pelo contrário.

    “Nós estamos que nem dois jogadores de futebol, somos amigos, somos até irmãos e estamos jogando em times diferentes”, já disse Lula sobre a relação entre os partidos.


    “Nossas diferenças com o PT são muito mais em relação à disputa de poder do que sobre ideologia”, já assumiu Fernando Henrique Cardoso.
De fato, é muito difícil desassociar a história de ambos. O sociólogo francês Alain Touraine, de esquerda, ex-professor e amigo pessoal de Fernando Henrique, chegou a afirmar que o futuro do Brasil seria a união dos partidos. Em 2004, Touraine disse que os governos de FHC e Lula faziam parte de um mesmo projeto. E tal cenário é assumido por seu pupilo. Para FHC, há uma massa política atrasada no país e a polarização entre PT e PSDB serve para tirá-lo desse atraso.


    “Os dois partidos que têm capacidade de liderança para mudar isso são o PT e o PSDB. Em aliança com outros partidos. No fundo, nós disputamos quem é que comanda o atraso”, disse.
Aqui, 10 coisas que você não sabia sobre a relação entre os dois partidos que mais pediram o seu voto nos últimos tempos.
Foi em 1978.
 

Fernando Henrique Cardoso era o príncipe dos sociólogos, um membro ativo da comunidade acadêmica paulistana que havia deixado a universidade para abraçar a vida pública. Era sua estreia de gala, o candidato de esquerda na corrida ao Senado pelo maior estado do país, a nova aposta do MDB.
 

Lula era o sapo dos operários, um líder do movimento sindical que tinha “ojeriza” à política partidária. Convencido por alguns amigos, abriu uma exceção para a candidatura do sociólogo do Morumbi. Pediu em troca sua adesão às bandeiras econômicas dos sindicatos, prontamente atendidas. Tal qual FH, era sua primeira vez nas corridas eleitorais. E a meta era clara: somar o máximo de votos possíveis para Fernando Henrique Cardoso.
  

Como conta o próprio Lula: “Acontece que em 78, primeiro ano das greves do ABC, o MDB estava lançando sua chapa de senadores. Algumas pessoas, alguns jornalistas cujos nomes não vou dizer, queriam que a gente apoiasse Cláudio Lembo, da Arena. Fui apresentado a Fernando Henrique Cardoso. Aí fomos para a campanha. Fui representar Fernando Henrique Cardoso em vários comícios.”
 

Lula levou FHC às portas de fábrica e rodou com ele pelo interior do estado. 

Era o príncipe e o sapo unidos em torno da criação do mesmo reino – a maior figura daquilo que viria a ser o PSDB com a maior figura daquilo que viria a ser o PT. Num palanque do MDB, com artistas e figuras ilustres da esquerda paulistana, o líder operário irritou-se com a festividade. Virou-se para Ulysses Guimarães e esbravejou: “O trato é que iria pedir votos só para o Fernando Henrique Cardoso. Todo mundo sabe que sou o principal cabo eleitoral do Fernando Henrique Cardoso. Agora querem que eu peça votos também pro Montoro. Eu não vou pedir. Se não me deixarem fazer o que eu quero, eu desço e levo o palanque todo comigo, e vamos fazer o comício em outro lugar.”
 

Era o início de tudo. Fernando Henrique acabaria eleito primeiro suplente do senador Franco Montoro e, quatro anos depois, quando Montoro virou governador, assumiu a vaga, dando princípio à carreira política que o levaria ao cume do poder nacional. Sem o apoio de Lula em seus primeiros passos, nada disso seria possível.
 

Na década de setenta, Fernando Henrique Cardoso tinha uma casa de praia em Picinguaba, Ubatuba, litoral norte de São Paulo. Em 1976, entre as indas e vindas de sua vida acadêmica dentro e fora do país, deixou o imóvel nas mãos de um amigo de longa data que conhecia desde os tempos de garoto – um sujeito chamado Eduardo Matarazzo Suplicy. “Em 1976, aluguei uma casa em Paraty e fui conhecer Picinguaba. O Fernando Henrique Cardoso tinha uma casa lá, que acabou me emprestando por seis meses quando ele foi para a França. O filho da caseira me mostrou um terreno, onde acabei construindo minha casa, dois anos depois”, conta Suplicy.
 

Um ano depois, o fundador do PSDB abriria as portas para o fundador do PT e sua esposa – Lula e Marisa – passarem um final de semana no imóvel. Lula ficou extasiado com a paisagem. Só reclamou dos mosquitos.
 

No final da década de 1970, Fernando Henrique e Lula participaram de uma reunião no ABC paulista, com intelectuais e dirigentes sindicais, para discutir o que fazer diante da iminente redemocratização no país. Nesse espaço, discutiram a criação de um partido socialista. Mas a ideia não foi pra frente. Como conta o sociólogo Francisco Weffort, fundador do PT e posteriormente ministro do governo FHC: “Apesar das muitas afinidades, prevaleceu a divergência. Daquele grupo, uns saíram para criar o PT e outros, anos depois, o PSDB.”
Segundo Eduardo Suplicy, que reuniu Lula e Fernando Henrique diversas vezes em sua casa para discutir o futuro do país e a possível criação de uma nova legenda, ela só não nasceu pelo conflito de liderança entre os dois: “Cada um avaliava que seria o líder maior da organização que se formasse. Tinham dificuldade de aceitar a liderança um do outro, e ficava muito difícil para ambos ficar no mesmo partido”, conta.
 

Por muito pouco, PT e PSDB não se tornaram um único partido.
 

A história dos principais caciques tucanos se confunde com a história dos principais caciques petistas. Juntos, ajudaram a construir a esquerda brasileira.
 

Fernando Henrique Cardoso sempre foi um estudioso do marxismo, por influência de Florestan Fernandes. Na década de 50, auxiliava a edição da revista “Fundamentos”, do Partido Comunista Brasileiro. Também integrava um grupo de estudos dedicado à leitura e discussão da obra O Capital, de Marx. Em 1981, ao lado de Eduardo Suplicy, ingressou numa lista da Polícia Federal. Era tratado como comunista pela ditadura.
 

O economista José Serra foi uma das principais lideranças estudantis de seu tempo, presidente da UNE e um dos fundadores da Ação Popular, grupo de esquerda que revelaria os petistas Plínio de Arruda Sampaio e Cristovam Buarque. Serra é amigo pessoal e conviveu por anos no exílio com a economista petista Maria da Conceição Tavares, uma das principais influências intelectuais do Partido dos Trabalhadores e referência particular de Dilma.
 

O tucano Aloysio Nunes, vice de Aécio Neves na última eleição, foi membro da Ação Libertadora Nacional (ALN), organização guerrilheira liderada por Carlos Marighella – era seu motorista e guarda-costa. Aloysio realizou inúmeros assaltos à mão armada em nome da revolução socialista.
 

José Aníbal, uma das figuras mais proeminentes do PSDB paulista, foi amigo de adolescência de Dilma Rousseff, com quem estudava matemática depois das aulas, e seu parceiro na Organização Revolucionária Marxista Política Operária, também conhecida como POLOP. Aníbal foi um dos fundadores do PT, antes de ser presidente do PSDB.
 

Juntos, eles fundariam os dois partidos políticos mais relevantes do país.
O recém formado PSDB, criado por dissidentes de esquerda do MDB, lançou o senador Mario Covas candidato à presidência em 1989. Covas alcançou pouco mais de 7 milhões de votos no primeiro turno e terminou a corrida na quarta colocação. O que pouca gente se lembra é que o PSDB apoiou Lula no segundo turno – o PMDB, de Ulysses Guimarães, tentou seguir o mesmo caminho, mas acabou rejeitado pelo Partido dos Trabalhadores. Os tucanos, por outro lado, foram acolhidos. Em almoço com o prefeito de Belo Horizonte eleito pelo PSDB, Pimenta da Veiga, Lula ouviu do tucano: “Eu tenho também a alegria de saber que, pela primeira vez, aqui se reúnem representantes de todas as forças progressistas do país, nesta tarde, neste almoço. Eu estou certo que isso terá desdobramentos. E acho que deve ser assim, porque o Brasil deseja mudanças em profundidade. E só essas forças progressistas podem fazer essas mudanças.”
 

Lula perderia a eleição para Collor em poucas semanas.
 

Em 1993, o Brasil passou por um plebiscito sobre a forma e o sistema de governo do país. De um lado, o PT articulava a formação de uma Frente Presidencialista. De outro, o PSDB defendia a implementação do parlamentarismo. Numa conversa informal, Lula e FHC chegaram a conversar sobre um plano em que o operário se tornaria presidente e o sociólogo primeiro-ministro.
 

Em 1998, como revela numa conversa com o ex-senador petista Cristovam Buarque, FHC recebeu Lula no Palácio do Alvorada e arriscou uma nova previsão. “Cristovam Buarque: Em novembro de 1998, acompanhei o Lula para visitá-lo. Quando o senhor abriu a porta do apartamento residencial no Alvorada, disse: “Lula, venha conhecer a casa onde você um dia vai morar”. Foi generosidade ou previsão? 

Fernando Henrique Cardoso: Não creio que tenha sido uma previsão, mas sempre achei uma possibilidade. E também um gesto de simpatia. Eu disse ao Lula naquele dia: “Temos uma relação de amizade há tantos anos, não tem cabimento que o chefe do governo não possa falar com o chefe da oposição”. Era uma época muito difícil para o Brasil. Eu disse lá, não sei se você se lembra: “Algum dia nós podemos ter de estar juntos”. Eu pensava numa crise. E disse ao Lula: “Não quero nada de você. Só conversar. É para você ter realmente essa noção de que num país, você não pode alienar uma força”. Lula conversou comigo no dia da posse. E foi bonita aquela posse… Na hora de ir embora, o Lula levou a mim e a Ruth até o elevador. E aí ele grudou o rosto em mim, chorando. E disse: “Você deixa aqui um amigo”. Foi sincero, não é?”
 

Em 1999, Fernando Henrique relatou o quanto respeitava Lula. Numa conversa com Eduardo Suplicy, revelou que quando Lula aparecia na televisão falando mal dele, simplesmente desligava o aparelho. “Fico triste, perco até o humor. Para vocês terem uma ideia do quanto eu gosto e admiro o Lula. Você sabe, Eduardo, o que eu fiz com Lula quando ele esteve comigo no Alvorada, mostrei a ele o meu quarto e disse: “Um dia isso aqui vai ser os seus aposentos”. A gente faz isso com adversário, nem com todos os amigos a gente faz isso. Pois eu mostrei a Lula as dependências da residência oficial em que moro. Mostrei o meu quarto.”
 

Em três anos, Lula viraria presidente. A profecia tucana se cumpriu.
 

Nas eleições de 2002, FHC retaliou José Serra, candidato pelo PSDB à sucessão presidencial, por ataques feitos a Lula durante a campanha. Fernando Henrique disse também, em conversas reservadas, que foi um erro o ataque direto ao presidente do PT, o então deputado federal José Dirceu. Dirceu era o petista mais próximo de seu governo e a ordem era que se suspendesse imediatamente as críticas a ele. Seu puxão de orelha foi transmitido ao comando do marketing da campanha de Serra.
 

Com Lula eleito, FHC iniciou uma campanha secreta em sua defesa. A história é narrada no livro ”18 Dias — Quando Lula e FHC se uniram para conquistar o apoio de Bush”, escrito por Matias Spektor, doutor em relações internacionais pela Universidade de Oxford e colunista da Folha de São Paulo. Como conta Spektor: “Lula despachou José Dirceu [que viria a ser o chefe de sua Casa Civil] para os Estados Unidos e acionou grupos de mídia e banqueiros brasileiros que tinham negócios com a família Bush. Disciplinou as mensagens de sua tropa e abriu um canal reservado com a embaixada americana em Brasília. Lula não fez isso sozinho. Operando junto a ele estava o presidente brasileiro em função – Fernando Henrique Cardoso. FHC enviou seu ministro-chefe da Casa Civil, Pedro Parente, em missão à Casa Branca para avalizar o futuro governo petista. O presidente também instruiu seu ministro da Fazenda, Pedro Malan, a construir uma mensagem comum junto ao homem forte de Lula, Antonio Palocci.

Eles fizeram uma dobradinha para dialogar com o Tesouro dos Estados Unidos, o Fundo Monetário Internacional e Wall Street. Fernando Henrique ainda orientou Rubens Barbosa, seu embaixador nos Estados Unidos, a prestar todo o apoio a Lula.”
 

Sem esse apoio, Lula certamente não conseguira a estabilidade internacional que teve. Não fosse FHC, sua história teria tomado outros rumos. E a do Brasil também.
 

No início dos anos 2000, Henrique Meirelles deixou de lado uma vida bem sucedida como executivo do setor financeiro para candidatar-se a deputado federal por Goiás. Recebeu 183 mil votos e se tornou o deputado mais votado do estado. Seu partido era o PSDB. Com o sucesso eleitoral e o respeito do mercado financeiro, foi convidado por Lula para ser o primeiro presidente do Banco Central de seu governo, cargo que ocuparia por longos 7 anos. Meirelles ainda receberia as bençãos de FHC, antes de se desfiliar do PSDB e deixar o cargo que havia sido eleito. Lula telefonou para Fernando Henrique para avisar a escolha.
 

Em 2003, Marcos Lisboa, outro homem forte da economia do primeiro governo Lula, declarou que a equipe econômica do governo Fernando Henrique Cardoso merecia uma “estátua em praça pública” por ter promovido os acordos com os governos estaduais e municipais na negociação da dívida e também por ter criado a Lei de Responsabilidade Fiscal.
 

Anos mais tarde, Fernando Henrique revelou comemorar as conquistas do governo Lula. “Eu também comemoro a melhoria na distribuição de renda. A política dele é a minha”, disse.
 

Durante todo governo Lula, duas figuras construíram uma ponte entre o presidente operário e o ex-presidente sociólogo: os então ministros Antonio Palocci, da Fazenda, e Márcio Thomaz Bastos, da Justiça. Os encontros foram confirmados por ambos – Palocci confirmou que esteve pessoalmente com FHC “pelo menos cinco vezes”; Bastos disse ter conversado pessoalmente com o ex-presidente apenas uma vez, em junho de 2005, mas confirmou que os contatos por telefone eram muito frequentes. Lula sempre soube das conversas e, mais de uma vez, em momentos difíceis, sugeria a Palocci: “Vai conversar com Fernando Henrique”.
 

Em 2005, no auge do escândalo do Mensalão e com a pressão por impeachment, Lula orientou seus dois homens fortes para pedirem a FHC que aplacasse os ânimos da oposição. O tucano aceitou de prontidão. Na conversa com Thomaz Bastos, FHC concordou que um impeachment de Lula, à época uma ameaça real, “tornaria o país ingovernável”. Fernando Henrique dizia que não queria criar “uma cisão no Brasil”. Os tucanos acataram a ordem e a história do impeachment perdeu força.
 

PT e PSDB são tratados como antagonista no cenário político nacional, mas a verdade é que em pelo menos 999 cidades (o correspondente a 18% das 5.569 cidades brasileiras), os partidos fizeram parte da mesma coligação nas últimas eleições municipais. Só no estado de São Paulo, esse número foi de 54 municípios.
 

Em Schroeder, Santa Catarina, por exemplo, o prefeito eleito foi o tucano Osvaldo Jurck; seu vice foi o petista Moacir Zamboni. Em 149 casos, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as chapas que contaram com o PT foram encabeçadas por candidatos a prefeito pelo PSDB.
 

Tudo como se fossem feitos um para o outro.
  • EM DEFESA DA DEMOCRACIA
Este texto deve, por certo, desagradar algumas pessoas, mas como não me importa agradar e sim alertar, vou correr esse risco.
Assusta-me ver pessoas marchando pelas ruas empunhando cartazes pedindo uma intervenção militar, a maioria agindo inocentemente, convencida de que a ditadura em nosso país foi um período maravilhoso e que era necessária para salvar-nos da eterna “ameaça comunista”.  Vejo algumas pessoas mais maduras seguirem esse mesmo embalo, talvez porque fizessem parte daquela minoria bem nascida que nunca teve problemas para comprar o que bem quisesse, ou talvez porque foram formados nas escolas infestadas da bactéria do militarismo e não se preocuparam em conhecer a história quando a ditadura enfim acabou.
 
Os mais jovens por certo não viveram esse período, no qual tive a oportunidade de passar minha infância adolescência e até mesmo o início de minha vida adulta. Nunca estive envolvido com a luta armada e nem tinha uma visão política da realidade, como boa parte dos brasileiros que procurava sobreviver e levar sua vida.  Na verdade éramos uma sociedade submetida a uma verdadeira lavagem cerebral, obrigados a saber na ponta da língua todos os hinos marciais, com a desculpa de aprendermos música, e a idolatrar todos os heróis militares que nos pudessem empurra goela abaixo.
 
A imprensa era impedida de noticiar qualquer coisa negativa sobre o regime (bem diferente de hoje em dia) e os “inocentes” álbuns de figurinhas eram cheios de palavras de ordem e propaganda militarista. Foi a época áurea de Don e Ravel, que só fizeram sucesso nessa época, cantando loas ufanistas ao Brasil. Foi também a época áurea da EXPOEX- Exposição do Exército que pretendia incutir nos jovens o desejo de tornar-se soldado. As escolas montavam excursões para ir até elas.
 
A ditadura foi combatida em várias frentes, desde a luta armada até à resistência pacífica e cultural, bem como por vários exilados políticos que a combatiam de fora do país.
 
É claro que me causa horror ver alguns “artistas” de hoje, conscientemente ou não, reproduzirem o discurso do medo que ecoou nos idos dos anos 60. Claro que me causa espanto ver pessoas anônimas de bem, caírem no conto da ditadura branda.
 
Pior do que isso me causa náuseas, ver pessoas usarem de uma liberdade de expressão para justamente dizerem que não temos liberdade de expressão. É muita ignorância ou preguiça de pensar. Afinal, se estivéssemos impedidos de nos expressarmos, em qualquer grau de censura, essas mesmas pessoas já estariam presas há muito tempo. Queria ver essas pessoas, que tem horror à democracia, falarem um centésimo do que dizem sobre o governo atual, se fosse algum general que lá estivesse. 

Por certo a sua valentia acabaria em segundos.
 
Pior do que isso é ver as mesmas forças “de direita” usarem os mesmos argumentos que levaram Getúlio Vargas ao suicídio, para tentar nos enfiar goela abaixo uma nova ditadura.
 
Pior ainda é ver partidos políticos, emitirem notinhas sem sentido, fingindo não concordar com o caos que se está instalando, simplesmente porque pretendem levar vantagem com isso.
 
Mas, um partido político que abriga em seu cerne, descendentes de ministros da ditadura e de famílias tradicionais, acostumados a mandar e desmandar sem serem contrariados, só pode mesmo fingir-se de inocente neste momento.
 
Para alguns desses senhores um golpe militar apenas serviria para garantir seus direitos de propriedade e riqueza, não conquistados pela meritocracia que tanto apregoam, mas por herança.
 
Não, não estou pregando nenhuma guerra de classes, esse é outro discurso batido e sem sentido, estou apenas dizendo que para “meia dúzia” de políticos fracassados, um novo golpe militar seria uma redenção, uma volta às capitanias hereditárias das quais não querem abrir mão.
 
As pessoas vivem repetindo frases do tipo: Mostre-me um país onde o comunismo de certo!
 
Pois bem, eu faço outra pergunta: Em que país um regime militar deu certo?
 
O mais incrível é que, em tempos de internet, onde se pode facilmente tomar conhecimento do que ocorreu na ditadura militar, as pessoas se neguem o direito de pesquisar e conhecer a história deste país.  Parece-me inconcebível que educadores não procurem conhecer a história de Paulo Freire e Anísio Teixeira. Que estudantes de jornalismo não se importem em conhecer sobre a morte de Vladimir Herzog...
 
Enfim: Um povo que não conhece sua história está fadado a repetir os mesmos erros do passado. - Jorge Linhaça

  • REFERÊNCIAS:

  • Patriotismo ou Ilusionismo?