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segunda-feira, 14 de maio de 2018

IDOSOS - Saiba demonstrar mais paciência com os idosos






  • Reflita sobre a forma como tem dedicado atenção aos idosos em sua trajetória de vida e sobre o exemplo que tem dado a seus filhos, e poderá ter uma ideia de como a velhice será em sua vida.
Aprenda a conviver melhor com os idosos para que eles se sintam respeitados e amados sempre. Idosos devem ser amados, compreendidos e respeitados.

Quem não quer chegar bem à velhice tendo uma convivência prazerosa com filhos, netos e conhecidos? Para ter um futuro bacana desses, você precisa fazer sua parte: enquanto a terceira idade não chega, treine já sua paciência e disponibilidade com seus os mais velhos.
Os 10 mandamentos da boa convivência


1. Dar muito amor e carinho
 

É fundamental demonstrar ao idoso seus sentimentos por ele. Diga, pelo menos uma vez por dia, que o ama, faça um carinho, sorria e demonstre o quanto ele é querido. Com esse comportamento, ele se sentirá seguro e fazendo parte da família.

2. Ter paciência
 

Quem tem uma pessoa mais velha em casa sabe que manias, teimosias e constantes repetições de histórias podem cansar. Quando se vir em uma dessas situações, conte até dez e tenha paciência.

3. Reconhecer a sabedoria do mais experiente
 

Quem viveu muito sabe das coisas. Que tal sempre pedir a opinião, mesmo que seja sobre um assunto banal, a quem chegou à terceira idade? Faça com que ele perceba que é importante e respeitado.

4. Ficar atenta à saúde e à qualidade de vida
 

Muitas vezes, com medo de dar trabalho, o idoso não conta que está se sentindo mal. Em outros casos, pode passar o tempo todo reclamando de algum problema de saúde. Na dúvida, leve-o ao médico regularmente, mesmo que seja apenas para tranquilizá-lo.

5. Respeite-o
 

Nada justifica jogar frustrações ou problemas em cima dos parentes mais velhos. Nunca diga que ele “vive às suas custas”, que você está “fazendo o favor de abrigá-lo” e, muito menos, que ele é um “encostado”.

6. Aceite os limites
 

É claro que pessoas na terceira idade precisam estar em atividade, mas não vá mandá-los fazer serviços pesados ou que demandem raciocínio rápido e ótima memória. Se puderem e quiserem ajudar, maravilha! Mas dentro de suas limitações.

7. Não discuta na frente dele
 

Se você tem algo a discutir com o marido ou os filhos, evite que seja na frente do idoso. É que no calor da conversa, pode sobrar para ele. Mesmo que isso não aconteça, o idoso pode achar que a discussão, na verdade, é por causa da presença dele na casa.

8. Estabeleça uma rotina boa
 

Os hábitos que uma pessoa tem ficam mais rígidos na velhice. Por isso, procure facilitar a vida do idoso que acorda, dorme e faz as refeições mais cedo, que vê sempre o mesmo programa na TV ou passa horas jogando paciência.

9. Estimule-o a ter um lazer
 

Quando notar que alguém da terceira idade está sem ter o que fazer, incentive-o ou convide-o a dar uma volta num parque ou na praia, visitar os amigos, fazer um curso, enfim, a se divertir e se manter em contato com outras pessoas.

10. Inclua-o
 

Chame o idoso para acompanhá-la a vários lugares (shopping, cinema, banca de jornal, padaria, mercado), principalmente se for a pé. Além da atividade física, ele se manterá informado sobre o que está acontecendo.

quinta-feira, 22 de março de 2018

Sabedoria ajuda a evoluir - Diferenças entre sábias e tolas


Sabedorias podem nos ajudar a evoluir e nos tornar as melhores versões de nós mesmos.
  • Habilidade de ouvir
Os sábios estão sempre dispostos a ouvir o que outras pessoas têm a dizer, porque sabem que têm muito a aprender, principalmente com críticas e conselhos sinceros. Os tolos, pelo contrário, estão sempre dispostos a falar e se julgam sempre certos. Por não terem a humildade de aprender com outras pessoas, conquistam poucas coisas em suas vidas.

As pessoas inteligentes são boas para seus pais, despertando neles sentimentos de admiração e orgulho. Já as tolas desonram seus pais, cultivando decepção e tristeza em seus corações.

As pessoas sábias aproveitam todas as oportunidades de se prepararem para o futuro. Não poupam tempo nem energia, porque enxergam os benefícios de seu esforço temporário.
As pessoas tolas são desmotivadas e preguiçosas, e acabam perdendo as oportunidades de evolução por conta de sua falta de iniciativa.
  • Atitude para a lei
“Para o tolo, cometer desordem é divertimento; mas para o homem entendido é ter sabedoria.”
Os tolos se divertem fazendo coisas que prejudicam outras pessoas e até mesmo a si mesmas. É como se sentissem realizadas com vingança, raiva e traição. As pessoas sábias, entretanto, sabem o valor de fazer o bem para o mundo.
  • No final de tudo
“Aquilo que o perverso teme sobrevirá a ele, mas o desejo dos bons será duradouro. Como passa a tempestade, assim desaparece o perverso, mas o bom tem fundamento perpétuo.”

As pessoas tolas, em sua maioria, são más e cruéis, e acabam manifestando aquilo que mais temem, porque seus pensamentos estão focados nisso.

Pessoas sábias são motivadas por justiça, diante das pessoas. Como são focadas no bem, costumam ser bem-sucedidas em seus propósitos. Nos momentos de dificuldades, essas pessoas se tornam ainda mais fortes, porque sabem que não estão sozinhas.
  • Porque sentir-se “mal” não deve ser visto como algo necessariamente ruim
https://osegredo.com.br/porque-sentir-se-mal-nao-deve-ser-visto-como-algo-necessariamente-ruim/

sábado, 20 de janeiro de 2018

Vida generosa e abundante - Quanta beleza ela nos oferece

  •  Oásis
Conta uma popular lenda do Oriente que um jovem chegou à beira de um oásis junto a um povoado e, aproximando-se de um velho, perguntou-lhe:

– Que tipo de pessoa vive neste lugar ?

– Que tipo de pessoa vivia no lugar de onde você vem ? – perguntou por sua vez o ancião.

– Oh, um grupo de egoístas e malvados – replicou o rapaz – estou satisfeito de haver saído de lá.

– A mesma coisa você haverá de encontrar por aqui – replicou o velho.

No mesmo dia, um outro jovem se acercou do oásis para beber água e vendo o ancião perguntou-lhe:

– Que tipo de pessoa vive por aqui?

O velho respondeu com a mesma pergunta: – Que tipo de pessoa vive no lugar de onde você vem?

O rapaz respondeu: – Um magnífico grupo de pessoas, amigas, honestas, hospitaleiras. Fiquei muito triste por ter de deixá-las.

– O mesmo encontrará por aqui – respondeu o ancião.

Um homem que havia escutado as duas conversas perguntou ao velho:

– Como é possível dar respostas tão diferente à mesma pergunta?

Ao que o velho respondeu :

– Cada um carrega no seu coração o  ambiente em que vive. Aquele que nada encontrou de bom nos lugares por onde passou, não poderá encontrar outra coisa por aqui. Aquele que encontrou amigos ali, também os encontrará aqui, porque, na verdade, a nossa atitude mental é a única coisa na nossa vida sobre a qual podemos manter controle absoluto.

  • Se melhorar estraga. Realmente? 
A vida é generosa. É abundante. É imparcial e isso é um fato. Quanta beleza ela insiste em nos oferecer.

Eu, particularmente, acredito que existe um lado dentro de todos os seres humanos, sem exceção, que é capaz de se preencher com um amanhecer rosado, o infinito das ondas num dia nublado, o reflexo do sol num cercado de água. Talvez, para muitos, esse seja um lado ‘romântico’ demais, utópico demais, pollyanna demais. Inclusive nessas pessoas, eu acredito que existe a capacidade de se encantar com pouco. (Pouco?)

Se todos os seres humanos carregam dentro de si esses óculos com lentes positivas, também existe, na mesma proporção, o lado da dúvida, do negativismo e da negatividade em suas mais diversas formas. Sabe quando uma coisa muita boa acontece e você começa a se questionar ‘se merece tudo isso’? Ou quando você está vivendo um momento extremamente prazeroso e sem rodeios exclama: “se melhorar, estraga?’

Esses momentos apenas comprovam a existência desse nosso lado que vive sem questionar, que convive sem cuidar do outro, que sorri sem ter vontade. E é justamente para essa polaridade que eu quero chamar a sua atenção!

Se por um lado temos esse padrão de respostas negativas dentro de nós, temos na mesma intensidade, a capacidade de ver o lado positivo de tudo que nos acontece.

Por que quando algo muito bom acontece, temos que nos questionar se aquilo é verdade? Por que temos que viver sempre em alerta para a próxima ‘artimanha’ do Universo? Um dia alguém ou algo o fez acreditar que só se aprende na dor, que relações são difíceis ou, no mínimo, trabalhosas e que tem que se ralar muito para ter dinheiro ou algo que se quer. Quem sabe, ainda, não te contaram a história de que é errado cobrar pelo seu trabalho, que mulher independente termina sozinha ou que você tem que ser ‘bonzinho’, ou o melhor (da sala, da família, no trabalho) para ser amado e reconhecido?

Entendam, em definitivo, que essas como tantas outras não passam de histórias. Assim como ‘Pedro e o Lobo’ e ‘A Fada do Dente’… Perceba-se como uma criança, aberta às histórias da sociedade, internalizando todos os estímulos da família, da mídia, do inconsciente coletivo. Porém, um dia a criança cresce e pode decidir se acredita que algumas fadas realmente pagam algumas moedas por seus dentes de leite, ou não. Assim é na vida: agora, você está sendo convidado pela sua essência para retomar sua consciência e decidir (por si!) em QUÊ quer acreditar.

Você realmente acha que existe um Deus que lhe pune? Que dinheiro é um recurso escasso? Que encontrar o amor é muito difícil? Ou que duas almas quando se juntam por amor devem sofrer e brigar para crescerem juntas? 

De verdade: pare, sinta! Você realmente acredita nisso ou é somente o programa que ‘veio de fábrica’ que o faz alimentar essas crenças?

Pense, de fato, se você necessariamente precisa de um corpo perfeito para ser amada(o) e se você é apenas o seu corpo ou muito mais do que isso. Reflita se faz algum sentido acreditar que não dá para ser feliz em tudo. Com base em quê isso seria verdade?

Sugiro docemente que você experimente escolher, por si mesmo, no que vai acreditar daqui para frente. Sugiro isso porque por vezes, quando a vida está ‘linda demais’ me questiono se é possível… e é justamente nesse instante que identifico uma oportunidade de fazer minhas próprias – e novas – escolhas.
Sim, a vida pode ser perfeita! Tudo depende do seu olhar.

Sim, é possível ser feliz em tudo e em todos os aspectos da vida. E isso depende de uma vontade genuína de se autoconhecer, auto-amar e de ressignificar antigos ‘problemas’ como desafios interessantes e iluminados.

Da próxima vez que você se pegar olhando para sua vida com uma expressão pacífica e um sorriso no rosto, simplesmente abençoe! Abençoe e, antes da sua mente começar a questionar, agradeça. Conecte-se nessa frequência e se veja vivendo o que, de fato, é real!

A felicidade é a verdade. A facilidade é o nosso estado natural. Você NÃO tem que sofrer, NÃO tem que passar por perrengue, NÃO precisa prejudicar um setor em detrimento da felicidade em outra área da sua existência.

Eu sei que te disseram o contrário até aqui mas, se era por falta de alguém te dizer que, SIM, pode ser diferente, eu estou te dizendo, de coração para coração: É diferente! Pode ser diferente!!

Permita que ela, sua alma, perceba o quanto isso é real e experimente a sua nova forma de ver a vida!

Amor, Luz e consciência. Sempre.

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Vida - alternativas boas sempre existirão, basta querer evoluir e mudar

  • A nossa maior luta diária é escolher entre o bem e o mal...
Antes de querer mudar o mundo mude a si mesmo 

  • - A Sabedoria de Mudar a Si Mesmo

"Ontem eu era inteligente, queria mudar o mundo. Hoje sou sábio, estou mudando a mim mesmo."


O que a maioria das pessoas faz é tentar mudar as outras. Isso é, na verdade, uma tentativa de alterar a realidade exterior para ter paz interior. 


Tenta-se mudar o comportamento e a forma de pensar de pessoas que nos incomodam, para que finalmente possamos ser felizes. Esse é um caminho certo para gerar sofrimento para si mesmo.

Sempre que alguém se comporta ou deixa de se comportar da maneira que gostaríamos, surge dentro de nós um desconforto. Esse desconforto é simplesmente o nosso julgamento sobre a realidade. É uma reação interna, totalmente nossa. E para que possamos ficar em paz novamente, tentamos fazer com que as pessoas mudem. Mesmo quando não falamos nada e não tomamos nenhuma providência pra que isso aconteça, fica o desejo latente no nosso interior.


O resultado desse querer frustrado de alterar a realidade é o sofrimento. Esse sofrimento pode se manifestar em forma de raiva, impotência, frustração, tristeza e vários outros sintomas físicos, psicológicos, sentimentais, desinteresse, etc.


A partir daí, surge a dependência, o comportamento controlador, a crítica, o julgamento, e, em casos mais graves, a agressão verbal e física.


Quando reclamamos, rebatemos e tentamos mudar as outras pessoas, o outro lado resiste. Isso acontece porque os embates alimentam o nosso ego e vamos construindo um falso eu. Quando estamos discutindo ou tentando convencer alguém, o ego se fortalece. Ele tenta subjugar a outra pessoa pra se sentir superior. E a outra pessoa tenta fazer o mesmo com você. É um jogo que acontece de forma inconsciente. Por isso, quando não é criada uma resistência do outro lado, o ego não tem mais com quem disputar; não há mais alimento que o fortaleça. Assim, o embate acaba.


Talvez você já tenha passado pela experiência de tentar mudar o comportamento do outro por meio da crítica. E provavelmente você deve ter percebido que não funcionou. Se a crítica fosse uma forma eficiente de promover mudança, já teríamos moldado perfeitamente o nosso comportamento para se encaixar com o outro.


A solução é aprofundar o conhecimento de si mesmo, conhecer-se com paciência e resignação, integrar todas as partes de si mesmo, fazer com que coração e razão entrem em harmonia e acolher o outro antes de tudo com o coração, não com a razão. Dar-nos conta da guerra que estamos travando dentro de nós cada vez que conversamos com outras pessoas.


Por que isso? Não há encontro com o outro se partirmos armados com 70 pedras, prontos para atirar. O silêncio é a melhor resposta nestes casos. É melhor silenciar, aquietar nosso furor, aquietar nossa mente, respirar profundamente.

Por isso o processo psicoterapêutico é importante, é um processo de se deixar discutir conscientemente para descobrir todas as nossas defesas, todos os nossos medos, os boicotes internos que nos impomos, as fugas, as racionalizações e o infantilismo, caprichos e culpas que usamos para blindar nosso ego, nosso falso eu.


A cada dia, novos problemas surgem ou ressurgem por meio de sofrimentos ou angústias, dificuldades de relacionamento interpessoal, profissional e amoroso e outras situações traumáticas. Isso até aprendermos a nos conduzir, até aprendermos a lição: estamos aqui para aprender, para evoluir. Enquanto não aprendermos, os problemas só pioram. 


A vida é exata: ou é ou não é. Não tem meio termo, não tem o ficar em cima do muro.

Depressão, fobias, ansiedade, pânico e questões neurológicas e psiquiátricas; sentimento de inferioridade, tristeza, medos, agressividade, insônia, insegurança, irritação exagerada, ciúme excessivo e sintomas físicos sem justificativa aparente são mensagens que o "em si" de cada um envia para avisar a incoerência constatada. Tudo isso são mensagens que precisam ser compreendidas e administradas.


A primeira tarefa de cada um é ser um bom administrador, gestor de si mesmo, de seus sonhos e aspirações. É mais do que estar de acordo com padrões culturais; é estar de bem consigo mesmo, com a sua vida, de bem com as pessoas.


Deixar-se discutir em psicoterapia é descobrir se seus hábitos e atitudes são promotores de vida e de saúde ou de disfunções e doenças. É conhecer os inimigos internos, os boicotes de si mesmo, de seu êxito e de sua felicidade. Você pode estar cultivando muitos deles. Maus hábitos determinam o fracasso pessoal e profissional.

  • Conheça e aprimore a si mesmo!
Toda a mudança que você quer ver no mundo deve começar dentro de você. Essa frase pode parecer um clichê de um filme qualquer mas é a mais pura verdade. Se quer um mundo melhor tem que ser uma pessoa melhor. 

E essa mudança não precisa ser um ato grandioso para que centenas de pessoas aplaudam ou para sair nas manchetes de todos os jornais, um simples gesto de afeto pode começar uma revolução.

Dê bom dia para as pessoas na rua, chame aquele amigo que não conversa há muito tempo, escute aquela música que te deixa mais feliz, perdoe aquela pessoa que te magoou um dia. Todos esses feitos, apesar de parecerem pequenos, são importantes para tornar você uma pessoa melhor e tornar o mundo um lugar com mais compaixão.


Muitas pessoas querem que sua vida mude, porém elas não mudam o modo com que elas levam suas vidas. Não adianta querer que o resultado seja diferente se você continua apertando as mesmas teclas. Se livre dos velhos hábitos que são prejudiciais, descubra coisas novas que te façam mais feliz. De passo a passo, vamos fazendo a mudança acontecer.

  • Seja a mudança que quer ver nos outros
Não jogue lixo na rua porque todos jogam, não trate aquele colega de sala mal porque todos fazem isso, não espere que o outro seja gentil para você ser gentil também. Nós temos controle apenas por nossas ações, então não espere que o outro mude, a mudança tem que partir da gente.

Se não acha legal que as pessoas te julguem sem te conhecer, não faça isso com os outros. Se gosta de ser tratado de maneira respeitosa, respeite os outros. Trate as pessoas da maneira que quer que elas tratem. Seja você o exemplo de como quer que as pessoas sejam.


Seja altruísta, faça as coisas para os outros sem pensar em uma recompensa por isso. Procure sempre ajudar o máximo de pessoas que puder. Quando você muda, as pessoas ao seu redor mudam e isso provoca uma reação em cadeia e o seu pequeno feito de fazer o dia de uma pessoa mais feliz vira um ato grandioso.

  • Meditar para mudar
O primeiro passo para a mudança é conhecer a si mesmo e a meditação pode ser um meio para se fazer isso. Hoje em dia, em um mundo que está em constante movimento pode parecer inútil que ficar parado por meia hora tentando apenas relaxar e aquietar a mente, mas não é.

Tirar um tempo para cuidar de você mesmo, apenas para relaxar e contemplar a sua própria existência e a do universo ao seu redor é um meio de promover mudanças. Já foi comprovado que a meditação alivia o estresse e a ansiedade, além de permitir que a pessoa tenha um maior conhecimento do seu próprio corpo e de seus pensamentos. Uma pesquisa do núcleo de neurocientistas de Harvard descobriu que a meditação não só ajuda no combate ao estresse mas também amplia a capacidade sensorial. 


Os meditadores de longa data têm a massa cinzenta aumentada na região da ínsula e regiões sensoriais do córtex auditivo e o sensorial. Logicamente, seus sentidos ficam ampliados.

Pratique meditação todos os dias e vai ver como sua vida pode se tornar mais leve.

  • Ler livros não transforma a sua vida
No artigo de hoje, vou ser bem direto e sincero com você. Ler livros não transforma a sua vida. Fazer cursos não transforma a sua vida. Aprender técnicas de autoconhecimento não muda em nada a sua vida. Aprender coisas novas também não transforma a sua vida.

Mas antes que você comece a achar que eu fiquei maluco, eu explico. O que transforma a sua vida é verdadeiramente colocar em PRÁTICA aquilo que você aprende nos livros, nos cursos e através das experiências de vida. Sim, isso é óbvio. Entretanto, mesmo sabendo disso, quantas vezes você já aprendeu coisas muito legais, que você fala “Nossa, que incrível aprender tudo isso”, mas não adiantou nada por que você não colocou em prática? Tem razões inconscientes pra isso que eu vou explicar mais adiante.


Tem pessoas que estão no grupo do que eu chamo de ”aprendedores não praticantes”. São pessoas que compram muitos livros e fazem muitos cursos, só que não colocam em prática nem uma pequena fração do que aprenderam. Tem avidez por novos conhecimentos por que acham que isso vai transformar suas vidas. Mas ainda não caiu a ficha de que, o que realmente importa, não é o conhecimento e, sim, o que você faz com ele.


E o que eu estou falando aqui não é com o intuito de julgar ninguém. Até por que eu também já comprei cursos e livros e aprendi muitas coisas que eu sei que são boas, mas que eu não coloquei em prática. Ainda bem que tem que muitas outros que eu coloquei, e foram essas que transformaram a minha vida.
E por que será que as pessoas fazem isso, deixando de lado as coisas que elas sabem que podem mudar a sua vida? Devido a processos inconscientes sabotadores. Esses processos nos levam a agir de uma forma um tanto absurda. Deixam-nos cegos pra coisas que são tão óbvias. Ao mesmo tempo que nós queremos melhorar a nossa vida, existem vários medos, crenças e sentimentos negativos contrários à mudança.


Por exemplo. Você pode ter um relacionamento destrutivo, sabe que seria melhor romper, mas se mantém nele por medo de ficar só, de não conseguir um novo relacionamento. Talvez você queira melhorar sua vida financeira, ou fazer algo que você verdadeiramente ama, mas tem medo de arriscar e por isso passa a vida toda fazendo a mesma coisa. E se você fizer a mesma coisa sempre, os resultados serão sempre os mesmos.


Existem ainda sentimentos sutis que podem sabotar suas ações, como, por exemplo, um sentimento de rejeição. Crianças que foram muito criticadas, pouco apoiadas, ou que se sentiram abandonadas, acabam desenvolvendo um sentimento de rejeição e se tornam adultos com baixa autoestima. Esse sentimento rejeição leva a pessoa a desenvolver crenças inconscientes de que ela não é boa o suficiente, não tem valor e não merece coisas boas.


Com essas informações gravadas no inconsciente, quando a pessoa aprender algo que possa melhorar sua vida, a tendência é que ela se sabote não colocando em prática, pois não sente que merece ou que tem capacidade. Mas isso não acontece de uma forma assim tão óbvia. 


Normalmente, a pessoa nem percebe. Ela simplesmente não coloca em prática o que aprende e não tem a mínima ideia por que faz isso.

Tenho vários tipos de alunos. Tem aqueles que compram os cursos, e, pasmem, nem sequer fazem. E alguns desses cursos tem um investimento bem razoável… Tem uma outra categoria que são os que compram, fazem, mas não colocam em prática. E tem a terceira categoria que são os que compram, fazem, e colocam em prática. Invariavelmente, são esses que transformam suas vidas e enviam depoimentos incríveis.


A autossabotagem acontece de diversas maneiras que seria impossível explicar em um artigo. Mas, o primeiro passo pra se libertar dela, é tomar consciência de que ela acontece. Quando o processo sabotador fica mais claro, se torna mais fácil superá-lo.


Outra coisa que vai ajudar a acabar com os processos de autossabotagem é limpar as emoções negativas que você vem acumulando ao longo da sua vida. Mágoa, culpa, medo, tristeza, ressentimentos, rejeição, abandono… Não importa qual seja o sentimento negativo, todos eles levam você a sabotar sua vida de alguma forma.


E a forma mais rápida, simples e eficaz de curar essas emoções, é através da prática da EFT (Técnica para autolimpeza emocional), uma técnica que você mesmo pode se auto-aplicar pra liberar emoções negativas, até mesmo as mais intensas. 


Mas é claro que esse conhecimento só vai fazer diferença na sua vida, se você realmente praticar, assim como fez Angélica Cruz:
 

*EFT - Emotional Freedom Techniques - Técnica que ensina a desbloquear a energia estagnada nos meridianos, de forma fácil, rápida e extremamente eficaz, proporcionando a cura para questões físicas e emocionais. Você mesmo pode se auto-aplicar o método. 

EFT - "Um  dia  a  medicina  vai  acordar  e  compreenderá  que  fatores emocionais são a causa de 85% de todas as doenças. Quando isso ocorrer, a EFT será uma ferramenta básica de cura, assim como é pra mim” - Eric Robins,Médico
 

O que é EFT?

O EFT Oficial é um método terapêutico que procura cuidar do sofrimento humano em todas suas formas: física, emocional e comportamental. Ele é único e revolucionário porque consegue ao mesmo tempo dissolver as raízes do que nos trava para a vida (nossas negatividades) e acessar nossos recursos internos para realizar o que dá sentido à nossa existência.
  • EFT Oficial no Brasil - Centro Gary Craig de Treinamento
http://www.emofree.com.br/eft.html#

http://www.eftbrasil.com.br/

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Vida boa é aquela vivida com sabedoria

  • Sabedoria de vida
Sabedoria de vida é a arte de percorrer a vida em todas  suas nuances e cores do modo mais agradável e feliz possível. Os homens distinguem-se  entre si em três grandes aspectos. O primeiro, pelo que cada um é, ou seja, sua personalidade no sentido amplo, incluindo saúde, força, beleza, temperamento, caráter moral, inteligência e educação. O segundo, pelo que cada um tem, ou seja, propriedades e posses em todos os sentidos. O terceiro, pelo que cada um representa, ou seja, o que representa aos olhos dos demais, a opinião desses a seu respeito nos aspectos de honra, posição social e sucesso.

As diferenças a serem consideradas em relação ao primeiro aspecto são aquelas que a própria natureza estabeleceu entre os homens. Assim, a felicidade ou infelicidade da humanidade será mais preponderante por estas diferenças estabelecidas pela natureza do que os demais aspectos. Estes nada mais são que o efeito de planos e decisões humanas. Assim, a causa da felicidade que provêm das próprias pessoas é maior que aquela proveniente das coisas. O elemento principal de bem-estar de uma pessoa, em todo o seu modo de existir, é aquilo que o constitui e que ocorre dentro dela própria.  Isto constitui a fonte primeira de sua satisfação ou insatisfação pessoal, resultante de todo o seu sentir, desejar e pensar. Assim, tudo o que nos cerca exerce somente uma influência indireta e os acontecimentos ou circunstâncias afetam de forma diferente a cada um de nós. Podemos dizer que até em ambientes exatamente iguais, cada qual vive o seu próprio mundo.  


O homem tende a se preocupar diretamente  com suas próprias ideias, sentimentos, vontades, sonhos e realizações. O mundo exterior somente pode influenciá- lo na medida em que  o afetem.  O mundo em que cada um vive depende, principalmente, de sua própria interpretação e, assim, pode se mostrar diferentemente entre homens diferentes. Assim, para um homem rico pode o mundo parecer monótono e desinteressante, enquanto para um pobre pode parecer interessante e importante, e vice- versa. Uma cena de um beija-flor que deslumbra um amante da natureza ou um biologista pode parecer corriqueira à mente de um homem comum. Os homens devem atentar mais para o seu dom de interpretação dos acontecimentos à sua volta, desenvolvendo continuamente sua capacidade de valorizar a sua significância.


Ah, que missão difícil e complicada o estabelecimento de uma sabedoria de vida! Um pobre pode invejar o rico empresário por sua casa majestosa, seu carro de luxo e seu dinheiro à vontade para comprar tudo o que deseja, como o rico empresário pode invejar o pobre pelos seus sonos  tranquilos e despreocupados, livre de tantos compromissos e responsabilidades! Então, como podemos desenvolver uma sabedoria de vida que nos leve a tão almejada felicidade e paz de espírito, saúde e bem estar? Não há uma fórmula geral a ser aplicada. Cabe a cada  ser humano desenvolver a  sua sabedoria de vida com base em seus valores mais íntimos, seus sonhos e seus planos. Mas, com certeza, pode contar com a ajuda de livros, artigos e mensagens escritas por filósofos, pensadores e sábios. Outro  recurso é analisar as experiências bem ou mal sucedidas de outras pessoas. E, principalmente, incorporar à sua sabedoria de vida os valores que, efetivamente, se mostraram eficazes e verdadeiros na busca de sua felicidade e bem estar. O fato é que toda realidade se apresenta  de forma objetiva e subjetiva. Assim, apesar da forma objetiva de uma realidade, exatamente a mesma, a forma subjetiva é diferente, a realidade presente é distinta aos olhos de cada indivíduo, como se os fatores objetivos fossem diferentes. Estamos todos confinados à nossa própria consciência. Diferenças de posição social e riqueza determinam o papel de cada homem na sociedade. Mas, não existe  uma diferença interna de felicidade e satisfação correspondente a este papel. Tudo o que existe ou acontece para um homem, existe somente em sua consciência. Assim, a coisa mais essencial para um homem é a formação de sua consciência. A nossa felicidade depende daquilo que somos, de nossa individualidade, embora normalmente levemos em consideração apenas nossa sorte ou destino, apenas aquilo que possuímos ou representamos. Assim, para a felicidade de nossa vida, aquilo que somos  e nossa personalidade são  absolutamente mais importantes e essenciais  porque é um fator constante, influente em quaisquer circunstâncias. Além  disto, diferente dos bens dos outros dois aspectos, não está sujeita à sorte e não nos pode ser subtraída. 


quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Sabedoria é uma das portas abertas pela passagem do tempo

  • O tempo é um recurso escasso que não pode ser reposto, sendo o único que controla nosso tempo de validade.
Os gregos, que encontravam explicação para tudo pelas forças emanadas pelo monte Olimpo, não se contentavam em ter um deus do tempo, tinham logo dois: Cronos e Kairós. Um só deus grego não seria suficiente para explicar a relação do homem com o tempo, tamanha a tensão que existe entre ambos.

A única proeza em que o homem teve sucesso, a respeito do tempo, foi conseguir medi-lo. Para isso, analisou ciclos, como os movimentos da Lua e do Sol, observou seu efeito sobre a natureza e, então, padronizou os tempos do ano, das estações e dos dias, posteriormente divididos em frações, chamadas horas, minutos, segundos. Em sua arrogância, o humano acreditou que, ao medir o tempo, o controlaria. Doce ilusão. As medidas só serviram para aumentar a sensação da passagem veloz do tempo, que escorre pelas mãos, como a água.


Mas nem tudo está perdido. Nós, humanos, podemos ser apenas pobres mortais, mas temos uma ferramenta que nos permite controlar, se não o tempo, nossa própria existência. Essa ferramenta se chama consciência. E ela nos permite conviver com o tempo com base em três visões: da física, da metafísica e da ética. Do ponto de vista físico, o tempo pode ser medido. No âmbito da metafísica, o tempo pode ser sentido. E, de acordo com a ética, o tempo deve ser vivido.


A física é a relação mais óbvia, e é com um instrumento físico que nós passamos a medir o tempo: o relógio. Contudo, ele apenas nos avisa que o tempo passa - o que faremos com essa informação é problema nosso. Do ponto de vista do que está além da física, o tempo é um sentimento, portanto ele tem duração variável, contrariando os relógios. Veja só: dois minutos de broca do dentista são mais longos do que 16 minutos escutando o Bolero de Ravel ao lado da pessoa amada.


E, quanto à ética, ela nos alerta para um fato óbvio só para os mais conscientes: o tempo é um recurso escasso que não pode ser reposto, e sua qualidade dependerá do que fizermos com ele. Como disse Marcel Proust: "O amor é o espaço e o tempo tornados sensíveis ao coração". E ele entendia do assunto, pois dedicou mais de uma década para escrever cerca de 4 mil páginas, que foram publicadas em sete volumes dedicados à relação humana com seus valores, entre eles o tempo. A essa obra completa, o escritor francês chamou Em Busca do Tempo Perdido. No último volume, O Tempo Reencontrado, o autor faz várias voltas ao passado e descobre que só a memória poderá se defrontar com o tempo e nossa paz interior será proporcional ao que a memória encontrar na volta ao passado, ou seja, a qualidade que demos ao tempo que nos foi dado viver.


Podemos sentir o tempo e medi-lo. Então ele está à nossa disposição?


O tempo está à nossa disposição, mas é ele que dispõe de nós, por isso, estabelecer com ele uma relação de paz é um ato de sabedoria. Sentir e medir o tempo são aparentados, pois ambos nos permitem perceber seu andar ininterrupto. Como? Bem, sentir e medir o passar das horas são iniciativas úteis, pois nos ajudam a decidir o que faremos com o tempo de que dispomos. Assim, nossa paz com o tempo será diretamente proporcional à paz que estabelecemos com nossas escolhas e nossas decisões. E essas são pessoais, relativas aos valores de cada um.


O cientista inglês Stephen Haw-king, que ocupa na Universidade de Cambridge a mesma cadeira que já foi de Newton, escreveu um livro chamado Uma Breve História do Tempo. Em dado momento, em meio a intrincados conceitos científicos, ele pondera que o tempo tem que ser analisado com base em três setas: a seta cosmológica, que explica a expansão do Universo, a seta termodinâmica, que explica a modificação constante das coisas, e a seta psicológica.


Sim, o físico mais importante da atualidade não consegue analisar os fatos do tempo sem recorrer à psicologia. Os enigmas intrincados da matéria se relacionam com os mistérios do tempo desde sempre, mas, quando o homem passou a protagonizar essa peça no palco do Universo, seus pensamentos e sentimentos acrescentaram novos ingredientes ao roteiro, às vezes de comédia, às vezes de tragédia.


A maior contribuição da física, nesse assunto, é a ideia da relatividade. As sofisticadas descobertas de Einstein sobre a velocidade da luz nos levaram a abandonar a ideia de tempo único e absoluto. Então: "O tempo se tornou um conceito mais pessoal, relativo ao observador que o está medindo", diz Hawking. Nossa relação com o tempo se faz baseada em nossos valores, opções, decisões e culpas. É o tempo psicológico. Eu dedico mais tempo àquilo que tem mais valor para mim. O problema é conhecer seus valores.


Voltando aos gregos, Cronos é o deus do tempo medido, por isso usamos expressões como cronograma, cronologia, cronômetro. Nos livros de mitologia, ele é representado como um deus malvado, que come seus próprios filhos, simbolizando o que o tempo faz conosco atualmente - parece que ele nos devora. Já Kairós é o deus do tempo vivido, das escolhas que fazemos, da maneira como nós aproveitamos a vida. Cronos é quantitativo, e Kairós é qualitativo.


A primeira sensação é a de que Cronos é inimigo e Kairós amigo. O primeiro quer subjugar, e o segundo libertar. Mera sensação, pois, na prática, nós precisamos de ambos, uma vez que não podemos escolher a felicidade sem nos organizarmos para alcançá-la. Kairós nos estende a mão, Cronos nos empurra. Mas é necessário que saibamos o que queremos e que consigamos nos organizar.


A sabedoria consiste em estabelecer uma conexão entre os valores pessoais e a gestão do tempo disponível?


A mitologia ilustra bem essa angústia humana. Zeus, o mais poderoso deus do Olimpo grego, era filho de Cronos, mas nenhum dos dois conhecia esse parentesco, mantido em segredo por Réa, mãe dos filhos de Cronos. Mas Zeus só assume a posição de poder quando enfrenta Cronos e o vence em uma batalha. Ele havia sido sabiamente aconselhado a não matar seu oponente, pois assim ele estaria matando o próprio tempo e ficaria, então, aprisionado no instante, sem futuro nem memória.


A estratégia de Zeus foi vencer Cronos, cortando seus tendões e amarrando sua cabeça aos pés, criando um círculo com seu corpo. A partir de então, o deus do tempo passou a ser também o deus das ações repetitivas, como o dia e a noite e as estações do ano, eventos cíclicos.


Na prática, Zeus conquistou Cronos e o dominou, administrou. Nossa vida moderna não difere disso. Todos temos 24 horas por dia à nossa disposição, mas estou certo de que você conhece pessoas que aproveitam bem essas horas, produzem, trabalham, estudam, se cuidam, se divertem, cultivam as relações. E também conhece outros, que se queixam da falta de tempo, da velocidade dos acontecimentos, da sensação de impermanência e da falta de controle. Na prática, o que acontece mesmo é exatamente a falta de controle, de ação da lógica na organização de suas prioridades. A agenda não escraviza - ao contrário, liberta, confere autonomia, possibilidades, alcances.


Mas gestão é a segunda palavra -chave. A primeira é escolha. Fazemos nossas escolhas com base em nossos valores e criamos uma estratégia para atingir nossos propósitos. Estratégias dependem de recursos, entre eles, o mais caro e raro: o tempo.


O ideal seria estabelecer uma relação lógica entre presente, passado e futuro?


Muito se fala que a única coisa real é o presente, pois o passado não existe mais e o futuro ainda está por vir. Há uma lógica nessa observação, mas é uma lógica primitiva, pois esses tempos são totalmente interligados e interdependentes.


É verdade que o presente é a única realidade prática, mas também é verdade que é nesse instante que se inserem o passado e o futuro. Na dimensão temporal atual, o passado recebe o nome de memória e o futuro tem vários pseudônimos, como sonho, desejo, medo e esperança.


O futuro não é algo que vai existir. O futuro existe agora. Aliás, o futuro só existe no presente, pois, quando no futuro, o futuro virar presente, ele deixará de ser futuro. Parece óbvio, mas escapa da percepção cotidiana da maioria das pessoas. E escapa também o fato de que o futuro virará presente e, quando isso acontecer, ele será melhor ou pior, a depender das providências tomadas no presente, neste exato momento.


Em outras palavras, só vivemos no presente, mas estamos fortemente conectados ao passado, que nos ensina, e ao futuro, que nos motiva. Viver é estar atado a essa tríade temporal, doce ou amarga, dependendo da consciência de cada um. Fazer as pazes com o tempo é a verdadeira sabedoria. Só que "a sabedoria não se transmite, é preciso que nós a descubramos fazendo uma caminhada que ninguém pode fazer em nosso lugar e que ninguém nos pode evitar, porque a sabedoria é uma maneira de ver as coisas", também disse Proust.


Sim, a sabedoria é uma maneira de ver as coisas, mas isso exige intenção, disposição e coragem. O problema é que desenvolvemos essas três qualidades em épocas diferentes de nossa vida, por isso a maturidade às vezes tarda, depende do tempo.


O mesmo tempo que exige maturidade para ser bem escolhido e controlado, em outras palavras, para ser muito bem vivido.

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