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domingo, 30 de junho de 2019

Vida é algo que começa quando descobrimos que estamos vivos.

Não basta apenas existir neste mundo, também é necessário viver. 

O homem que vive está no presente, este descobre a verdade da vida e passa a existir e viver. O homem do passado está morto em um tempo que passou, apenas existe no tempo presente. O homem do futuro não vive, ele existe como um fantasma a espera de viver o tempo futuro. Há muitas pessoas que existem e nunca vivem, elas morrem sem viver e descobrir a vida. É fundamental para o homem descobrir a verdade da vida, assim, ele existirá e viverá o presente, tendo uma existência muito melhor após compreender e aprender a viver. Como sabemos, de coração, todos nós devemos morrer um dia, mas a morte sempre virá cedo demais para o homem ou a mulher que tem uma intensa sede de viver. É bem melhor ser rico de espírito do que em bens materiais.
  • Será que precisamos de uma filosofia de vida?
Imagine-se chegando a nossa galáxia, a Via Láctea. Durante milhares de anos você voa sem rumo entre as estrelas e os sistemas solares. De vez em quando, gira em torno de um planeta — sem enxergar o menor sinal de vida. Você já está prestes a ir embora da Via Láctea quando, de repente, avista um planeta transbordando de vida no meio de uma das múltiplas espirais da galáxia. Nesse exato momento você acorda. A viagem foi um sonho! Mas você percebe que o planeta que descobriu em seu sonho é o planeta onde você vive. 

Você talvez seja jovem. É bem possível que tenha uma longa vida pela frente. Mas você também sabe que a vida não dura para sempre. De que maneira decidirá viver sua primeira e única viagem ao planeta Terra? Que perguntas fará e que respostas dará? Durante o café da manhã, o estranho sonho não lhe sai da cabeça. 

Você se dá conta de que viver na Terra é uma oportunidade fantástica. Então você abre o jornal. Talvez, em meio a seu maravilhamento e a sua alegria pela vida, lhe ocorram pensamentos sombrios. Você começa a pensar no que está lendo: florestas derrubadas, poluição, buracos na camada de ozônio, armas nucleares, radiação no meio ambiente, AIDS. 

Até que ponto você considera o futuro deste raro planeta responsabilidade sua. Muitas perguntas, mesmo as mais rotineiras, que lhe passam pela cabeça quando você vai para a escola ou para o trabalho nascem em seu íntimo. O amor e o sexo, as relações com os amigos e a família, as notas nas provas e os estudos: tudo está conectado com sua perspectiva, sua visão da vida. A caminho de casa, você pode ir conversando sobre um jogo de futebol, sobre sua próxima viagem nas férias de verão, sobre a chegada do final do ano letivo. Mas até mesmo esses fatos estão relacionados com sua perspectiva de vida. 

De que forma você decide passar seu tempo livre? Entrará numa organização não-governamental? Ou vai trabalhar nos momentos de folga para conseguir algum dinheiro extra? Mas, antes de tudo, há uma montanha de lição de casa para fazer. No entanto, para que serve tudo isso? O que você vai ser quando terminar a escola? A noite, você se encontra com os amigos. Um deles conta que mandou fazer seu mapa astral; acredita firmemente na astrologia. O que será que lhe dá tanta certeza? Outro diz que tinha acabado de pensar numa velha amiga quando ela lhe telefonou. Seria telepatia? Afinal, a chamada percepção extrassensorial é fato ou ficção? A conversa avança para questões sobre a vida e a morte. Existe vida após a morte? 

E nesse ponto que você conta o sonho para eles. Você estava fazendo uma longa viagem pelo espaço sideral. Cansado de tanto gelo, das rochas e do calor escaldante, já ia se afastando da Via Láctea quando, de repente, vislumbrou à distância um planeta azul e branco. E foi nesse planeta que você acordou. Você pergunta: "O que esse sonho significa?". Será que nossos sonhos podem nos dizer algo sobre nós mesmos? Quem sou? De onde venho? Para onde vou? As crianças logo se tornam curiosas. Uma criança de três anos pode fazer perguntas que os adultos não conseguem responder. Uma de cinco anos pode refletir sobre os mesmos enigmas que um idoso. 

A necessidade de se orientar na vida é fundamental para os seres humanos. Não precisamos apenas de comida e bebida, de calor, compreensão e contatos físicos; precisamos também descobrir por que estamos vivos. Nós perguntamos: Quem sou eu? Como foi que o mundo passou a existir? Que forças governam a história? O que acontece conosco quando morremos? 

Essas são as chamadas questões existenciais, pois dizem respeito a nossa própria existência. Muitas questões existenciais são bastante gerais e surgem em todas as culturas. Embora nem sempre sejam expressas de maneira tão sucinta, elas formam a base de todas as religiões. Não existe nenhuma raça ou tribo de que haja registro que não tenha tido algum tipo de religião. Em certos períodos da história, houve gente que colocou questões existenciais numa base puramente humana, não religiosa. Mas foi só há pouco tempo que grandes grupos de pessoas pararam de pertencer a qualquer religião reconhecida. Isso não implica necessariamente que tenham perdido o interesse pelas relevantes questões existenciais. 

Alguém já disse que viver é escolher. Muitas pessoas fazem escolhas sem pensar com seriedade se estas são congruentes, ou se existe alguma coerência em sua atitude com relação à vida. Outras sentem necessidade de moldar a atitude delas de maneira mais abrangente e estável. Cada um de nós tem uma visão da vida. A questão é: até que ponto fomos nós mesmos que a escolhemos, até que ponto ela é nossa própria visão? Até que ponto estamos conscientes de nossa visão?
  • Face a face com a morte
Duas histórias reais demonstram como a vida cotidiana pode estar interligada a profundas questões existenciais. A primeira se passou durante a Segunda Guerra Mundial; a outra, na América Central de nossos dias. Quando Kim Malthe Bruun tinha dezessete anos, a guerra estourou e ele testemunhou a profanação de importantes valores humanos por parte de uma potência estrangeira invasora. Após um ano, em 1941, Kim foi ser marinheiro, mas no outono de 1944 desembarcou na Dinamarca e entrou no movimento ilegal de resistência. Alguns meses depois acabou preso pelos alemães, e em abril de 1945 foi condenado à morte e fuzilado. Não era raro os jovens assumirem a luta contra a ditadura nazista. Se ela acontecesse hoje, talvez você e seus amigos também se envolvessem nessa luta. 

Como você acha que reagiria se fosse condenado a morte? O que escreveria quando os guardas da prisão lhe dessem lápis e papel para que você deixasse uma última carta a seus parentes mais próximos? O que Kim escreveu, nós sabemos. A última carta para sua mãe contém a seguinte passagem: Hoje Jörgen, Niels, Ludvig e eu nos apresentamos diante de um tribunal militar. 

Fomos condenados à morte. Sei que você é uma mulher forte e conseguirá suportar tudo isso, mas quero que compreenda. Eu sou apenas uma coisa insignificante, e como pessoa logo serei esquecido; mas a ideia, a vida, a inspiração de que estou imbuído continuarão a viver. Você as verá em todo lugar — nas árvores na primavera, nas pessoas que encontrar, num sorriso carinhoso. 

Em março de 1983, Marianella Garcia Villas foi assassinada pelos militares na república centro-americana de El Salvador. Fazia vários anos que as forças do governo e os guerrilheiros rebeldes travavam uma feroz guerra civil. Durante essa guerra, uma facção do Exército, juntamente com extremistas, havia raptado e assassinado milhares de pessoas. A jovem advogada Marianella formou um comitê de direitos humanos para investigar casos de desaparecimento e tortura. Em decorrência, acabou indo para a "lista negra" dos terroristas. Ela sabia que sua vida corria perigo. Como você teria reagido a uma ameaça desse tipo? A reação de Marianella foi continuar a luta. No início de 1983, ela visitou uma das zonas de guerra, numa missão do Comitê de Direitos Humanos. Ela nunca mais voltou. 

Porém, uma carta que escreveu em 1980 nos conta qual era o impulso que a movia: Eu luto pela vida: um trabalho real, que vale a pena. Não tenho nenhum desejo de morrer, mas já vivi tão perto da morte e de suas consequências que a vejo agora como algo natural. Todos nós devemos morrer um dia, mas a morte sempre virá cedo demais para o homem ou a mulher que tem uma intensa sede de viver. Cada minuto que passa tem um significado, uma profundidade maior do que qualquer outra coisa, mesmo que pareça comum e rotineiro. Cada rajada de vento, cada canto da cigarra, cada revoada de pombos é como um poema. Sei que os que trabalham pela justiça sempre terão o direito a seu lado e receberão ajuda; estes irão prevalecer, e a verdade resplandecerá. É melhor ser rico de espírito do que em bens materiais. 

Alegria de viver Marianella e Kim lutaram por ideias e valores em que acreditavam. Chegaram até a sacrificar a vida pelo que consideravam certo. Contudo, uma filosofia de vida não se manifesta somente em guerras e situações de tensão. Não se associa apenas a feitos heróicos e a grandes ideias. Nossa visão da vida também trata de coisas íntimas — como nossa atitude para com a família e os amigos, para com o trabalho e o lazer. Nossa perspectiva está ligada ao próprio modo como desfrutamos a vida. "Cada revoada de pombos é como um poema", escreveu Marianella em sua carta. E Kim, sentado em sua cela à espera da morte, escreveu sobre as árvores na primavera e um sorriso carinhoso. Se esses dois defensores da liberdade tinham alguma coisa em comum, era a experiência de que a vida é algo infinitamente precioso. As cartas de Kim e Marianella irradiam a experiência de valores fundamentais que para nós, na nossa vida diária, podem por vezes passar despercebidos. 

Será que precisamos enfrentar a morte cara a cara antes de podermos experimentar a vida? Será que precisamos ver nossas ideias e nossos ideais ameaçados e pisoteados para que possamos compreendê-los? 

"Os que nunca vivem o momento presente são os que não vivem nunca — e o que dizer de você?", escreve o poeta dinamarquês Piet Hein, num de seus poemas. O pintor e escritor finlandês Henrik Tikkanen expressa uma ideia semelhante na seguinte máxima, ou aforismo, que nos dá o que pensar: "A vida começa quando descobrimos que estamos vivos".

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

E-BOOK - A IDADE DOS MILAGRES - Karen Thompson Walker



 
 
Em um sábado aparentemente comum, na Califórnia, Julia e sua família acordam e descobrem, com o resto do mundo, que a velocidade de rotação da Terra está diminuindo. 

Os dias e as noites vão ficando mais longos, fazendo que a gravidade seja afetada e o meio ambiente entre em colapso. 

Pássaros desorientados caem mortos do céu, centenas de baleias encalham na praia, as marés saem de controle. Enquanto alguns entram em pânico, outros procuram viver como se nada estivesse acontecendo, agarrando-se a qualquer custo à sua rotina e ignorando a evidência de que o fim do mundo se aproxima.

Ao mesmo tempo que luta para se adaptar à nova “normalidade”, Julia tem que lidar com os problemas típicos da adolescência e os desastres do cotidiano: a crise no casamento de seus pais, a perda de antigos amigos, as amarguras do primeiro amor e o estranho comportamento de seu avô, que acredita que tudo se trata de uma conspiração do governo e passa os dias catalogando suas posses obsessivamente.  

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Deus e Natureza são Sinônimos ...


Deus e Natureza são Sinônimos, para minha própria convicção e interpretação desta palavra em si, uma vez que, como detetor de vasto conhecimentos científicos, ao ponto de considerar-me um homem de ciências, não poderia eu jamais admiti-lo como tradicionalmente o fazem os seguidores de doutrinas diversas, que o consideram como um mágico, uma divindade espiritual empírica virtualizada, com poderes de ação tal qual um super homem ou coisa que o valha, podendo, inclusive, em desacordo com a própria Natureza e já contrariando suas Leis, estas sim Sagradas, agir em desacordo com as Leis físicas Desta, desobedecendo, inclusive, a de maior ação de força, a Gravidade, que ninguém jamais ousou desrespeitar sem ter sérias frustrações pessoais. Isto para meu entendimento pessoal e próprio, torna-se impreterivelmente inadmissível. 

Agora sim, já sem os devidos constrangimentos, poderei, em paz, interpretar os chavões populares que, tal qual o fazem os papagaios, repetem tudo que lhes é em suas mentes incutido, dizer, como o povo: graças a Deus, interpretando como: graças a Natureza, e assim por diante, para não ser tido, pela maioria bitolada em ensinamentos, para mim desnecessários, como alguém desumano e descrente. Creio sim, na Natureza e em tudo que dela possa vir, pois sem as Leis Naturais da Física e da Química, nada e ninguém poderá criar-se ou jamais existir, a não ser num mundo paralelo virtual, fantasmagórico, Televisivo, "Midiúnico Lucrativo". A criação dar-se-á sempre num meio físico corporal, como fomos todos feitos, os animais. O resto, para mim, é coisa bem infundada, desnecessária e incoerente com as devidas necessidades da humanidade, feita de carne e osso, a maioria com bem mais ossos e pobre do que carne. 

A minoria que segue e preserva os Altos Conhecimentos da já tão evoluída Ciência, este mundo sim, o Científico, presta infindáveis favores a humanidade sem, ao meu ver, ter um vasto reconhecimento e veneração populares, como costumam fazer com suas honoráveis divindades, jogadores e políticos abastados, mantendo-os em sacrossanto altar, como se eles pudessem, de fato, influenciar, benéfica e positivamente,  em suas miseráveis vidas, seja aqui ou no Taiti.

    Milagres e Azar vencem sempre que a sorte obtêm mau resultado.

    • SORTE OU ACASO, QUANDO NÃO ATUAM, SEMPRE PREMIAM O AZAR
    A pressa conquista sempre duas inimigas costumazes, em virtude do mau desempenho de seus estressados executores: a perfeição e a sorte, que deixam de existir, apesar de terem grandes probabilidades de acontecerem. 

    Uma pelo bom desempenho e trabalho bem feito, outra pelo preponderante papel exercido pelas leis infalíveis da natureza, onde imperam a química e a física. Daí surge como vencedor o famigerado azar, que, como muitos preguiçosos, sempre vence pela falta de resultados positivos de seus oponentes, e não por méritos próprios.
    • Correlatos:
    • Obra do acaso

    terça-feira, 20 de setembro de 2016

    Brasil e os Perigos ocultos dos seus rios...


    • Fantástico 18.09.2016 - Domingos Montagner - O que realmente aconteceu! (Exclusivo)  

    • Respeitar a natureza é respeitar o próprio corpo”
    Bom senso e medo natural são primordiais, já que as pessoas acabam se prendendo à beleza da natureza e esquecem de avaliar o risco do local.

    Domingos Montagner, ator, sua morte chama a atenção sobre os perigos a que as pessoas se expõem ao entrar em rios para banho. .
     
    O ator morreu na tarde de (15_09_16) por afogamento, ao nadar no Rio São Francisco, no município de Canindé de São Francisco, no sertão de Sergipe, em um local profundo e com forte correnteza. Seu corpo foi localizado preso às pedras a cerca de 30 metros de profundidade, perto da Usina de Xingó.
     
    Esta é uma região com graves riscos, decorrentes da formação do fundo do rio. As pedras mudam a direção da erosão da água, com variações circulares, áreas de rotação e formação de correntes não definidas, e  isso acontece em todo local de pedras ao longo do São Francisco.
     
    Nos limites de segurança, o banho no local pode ser tranquilo. “Quando se ultrapassa o limite, falta informação, você subestima o rio, bem como sua própria habilidade de natação, isso só faz potencializa os riscos.
     
    Em entrevista ao Programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, o prefeito de Canindé do São Francisco, José Heleno da Silva, disse que existe uma obra na orla do local onde Montagner se afogou e que durante as construções o contrato dos dois salva-vidas que trabalhavam ali foi suspenso.
     
    “É uma área de muito risco, onde poucos banhistas se arriscam, os pescadores e a população da região sabem disso”, disse Silva, explicando que ao final da obra será retomado o contrato dos salva-vidas. Também não há placas de sinalização no local.
     
    O delegado de Canindé de São Francisco, Antônio Francisco Filho, também em entrevista ao Revista Brasil, disse que não houve responsabilidade criminal pela morte de Montagner.
    • Prevenção de afogamentos
    A prevenção ainda é a melhor forma de evitar mortes por afogamento, segundo o capitão Oliveira, do Corpo de Bombeiros. Conhecer e se informar sobre o local onde vai entrar, manter a água abaixo da linha da cintura e usar um colete salva-vidas são algumas das orientações.
     
    Mesmo assim, caso alguém caia no rio, a orientação é não lutar contra a correnteza e manter a flutuabilidade se direcionando para a margem ou aguardando o socorro. É importante também que as pessoas não treinadas evitem entrar na água para tentar socorrer uma vítima; elas podem jogar algum material para que o outro segure ou flutue e devem chamar o socorro imediatamente.
    • Alguns perigos ocultos dos rios do Brasil
    Em 2009 estive na região da Amazônia e naveguei pelos afluentes do Rio Amazonas, onde acontecem vários acidentes.
     
    Um que me lembro bem foi um acidente de arraia. Sim, lá tem muitas arraias nos rios e por mais que o animal só esteja tentando se defender, o estrago causado pode ser enorme!
     
    O veneno de uma arraia não é fatal, mas provoca uma dor absurda! Nunca vi uma pessoa gritar tanto e uma das explicações de tamanha dor é que os vasos sanguíneos se contraem intensamente (vasoconstrição), daí a dor e na sequência a necrose (morte das células por falta de suprimento sanguíneo).
     
    Porém a parte mais destrutiva do mecanismo do ferrão são mesmo as farpas. A ponta afiada penetra no corpo da pessoa facilmente, mas sua saída pode causar graves danos já que vem em direção contrária das farpas (o ferrão é retro-serrilhado) que saem rasgando os tecidos.
     
    Dependendo da área atingida e da demora para a vítima receber os primeiros socorros, pode ser necessária até a amputação do membro afetado. Se o veneno penetrar no abdome ou no tórax, a necrose (morte de tecidos) causada pode ser fatal!
    O que fazer nesses casos?
     
    Se você pretender se aventurar principalmente pela região norte do país, tenha cautela ao caminhar dentro dos rios de água turva e arraste os pés no chão ao invés de andar os levantando. Isso vai fazer com que a arraia note sua presença antes de você pisar nela.
     
    Mas caso o acidente ocorra mergulhe o local ferroado na água mais quente que puder por aproximadamente  2 horas. O calor causa uma dilatação dos vasos reduzindo a dor e limitando a quantidade de danos causados.
     
    Uma dica prática é enterrar seu pé na areia, se a areia da praia estiver quente. Isso pode ajudar a aliviar a dor e reduzir o inchaço. Uma outra teoria diz que o veneno das arraias são compostos de uma proteína sensível ao calor, o que ajuda a desativar parte do veneno além da vasodilatação.
     
    Mas sempre após esse tipo de acidente é recomendado procurar atendimento médico porque, frequentemente, nesses casos há infecção local, sendo necessário o tratamento com antibióticos e às vezes, até limpeza (cirúrgica) da ferida.
    • Saiba mais:
    • Os perigos que um mergulho no rio esconde, não perceptíveis a olho nu, correntezas fortes e pedras no fundo do leito podem transformar o lazer em algo traiçoeiro
    http://oglobo.globo.com/rio/os-perigos-que-um-mergulho-no-rio-esconde-20124597
    •  Rio São Francisco é um imenso parque natural para práticas esportivas
     http://globoesporte.globo.com/programas/esporte-espetacular/noticia/2016/03/rio-sao-francisco-e-um-imenso-parque-natural-para-praticas-esportivas.html
    • Domingos Montagner  Confira seu último registro
    http://gshow.globo.com/programas/video-show/videos/t/programa/v/confira-o-ultimo-registro-de-domingos-montagner-nos-bastidores/5311435/
    • Equipe de 'Velho Chico' volta a gravar novela
    http://gshow.globo.com/programas/video-show/videos/t/programa/v/equipe-de-velho-chico-volta-a-gravar-novela-na-proxima-quarta-feira-2109/5316777/

    sábado, 20 de agosto de 2016

    Vida eterna - Imortalidade das bactérias e da agua viva

    • Tudo o que é vivo morre. 
    A máxima é do clássico teatral O Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna, mas não é preciso ser um gênio literário para enunciá-la. Só faltou combinar a coisa com uma água-viva conhecida pelo nome científico de Turritopsis nutricula. Nos últimos anos, a criatura gelatinosa, que mede apenas uns poucos centímetros, virou uma praga em vários oceanos. Em geral, as águas-vivas passam por um rápido envelhecimento após alcançar a maturidade sexual e se reproduzir, mas não a T. nutricula. Experimentos em laboratório mostraram que todos os indivíduos do bicho, após um tempo de vida adulta, espontaneamente revertem à forma que tinham quando jovens (que é um pólipo, ou seja, um tubo fixo com tentáculos, parecido com uma anêmona). Deixe-me frisar isso, caso você ainda esteja meio confuso. Nenhuma, pelo que se sabe, morre de morte morrida. Zero.

    Não pense que a água-viva é uma exceção completa. Em condições ideais, as bactérias também são potencialmente imortais - continuam a fazer sua divisão sem parar, sem qualquer sinal de envelhecimento. Esses dados malucos sugerem que não há nada de intrinsecamente inevitável na mortalidade. Qualquer um está sujeito à "morte matada", ligada a acidentes e predadores, mas é possível conceber modos de barrar os processos lentos que levam ao envelhecimento e à morte natural.
    • Subproduto
    Um dos cientistas que mais botam fé nessa ideia é o britânico Aubrey de Grey, gerontologista da Universidade de Cambridge. Ao menos parte do que sabemos sobre a biologia do envelhecimento está do lado de Grey. Ao contrário do que se vê em relação ao crescimento e à maturação, que é um processo programado pelos genes, o envelhecimento parece ser o acúmulo de erros aleatórios no organismo, minando a capacidade do corpo de se consertar, até que ele finalmente acaba dando pau.

    "É por isso que temos de adotar uma estratégia de dividir e conquistar", argumenta Grey. Ele explica que, quando somos jovens, o corpo consegue contrabalançar os erros que se acumulam com processos naturais de "conserto". "Em vez de tentar impedir que tais danos surjam, coisa que seria muito mais complicada, temos de fazer com que as mudanças continuem sendo inofensivas", afirma.

    Considerando que os danos se acumulam em 3 frentes distintas - no nível das células, que não se dividem mais, no das proteínas, que se acumulam como se fossem "lixo tóxico", e no do DNA, que sofre mutações indesejadas -, Grey propõe um tipo de ataque diferente para cada inimigo. No caso do "esgotamento" de células indispensáveis, as famosas células-tronco, capazes de assumir a função de qualquer tecido do organismo, poderiam servir como peças de reposição. Vírus modificados fariam um passeio pelo DNA, consertando o material genético quando houvesse falhas. E bactérias especializadas ficariam encarregadas de navegar pelo organismo e digerir restos proteicos tóxicos.

    Além da abordagem sugerida pelo britânico, estudos mais apurados sobre a água-viva "imortal" certamente nos reservam surpresas. Os pesquisadores já sabem que um de seus principais truques para rejuvenescer envolve o fenômeno conhecido como transdiferenciação, ou seja, a arte de fazer uma célula adulta, já especializada em determinada função, voltar a adquirir a versatilidade que tinha quando ainda era uma célula-tronco. É claro que, se não quisermos todos virar um bando de Benjamins Buttons, vai ser preciso intervir com muito cuidado num mecanismo tão fundamental da vida multicelular. O prêmio de quem conseguir fazer isso é a fonte da juventude, versão 2.0.
    • Super.abril.com.br
    • Saiba mais em:
    TV ESCOLA - O MICROMUNDO DOS ARTRÓPODES  

    http://tvescola.mec.gov.br/tve/videoteca-series!loadSerie?idSerie=11665

    quarta-feira, 25 de maio de 2016

    Sabedoria, Esperteza ou Inteligência?

    • Sabedoria é não usar de esperteza; e esperteza é não ter sabedoria, mas ser inteligente.
    • O que é Inteligência:
    Inteligência é um conjunto que forma todas as características intelectuais de um indivíduo, ou seja, a faculdade de conhecer, compreender, raciocinar, pensar e interpretar.
     

    A inteligência é uma das principais distinções entre o ser humano e os outros animais.
     

    Etimologicamente, a palavra "inteligência" se originou a partir do latim intelligentia​, oriundo de intelligere, em que o prefixo inter significa "entre", e legere quer dizer "escolha". Assim sendo, o significado original deste termo faz referência a capacidade de escolha de um indivíduo entre as várias possibilidades ou opções que lhe são apresentadas.
     

    Para a escolha da melhor e mais adequada oportunidade, entre as várias opções, uma pessoa precisa avaliar ao máximo todas as vantagens e desvantagens das hipóteses, necessitando para isso da capacidade de raciocinar, pensar e compreender, ou seja, a base do que forma a inteligência.
     

    Entre as faculdades que constituem a inteligência, também está o funcionamento e uso da memória, do juízo, da abstração, da imaginação e da concepção.
     

    Os conceitos e definições da inteligência variam de acordo com o grupo a que se referem. Por exemplo, na psicologia, a chamada "inteligência psicológica" é a capacidade de aprender e relacionar, ou seja, a cognição de um indivíduo; enquanto que no ramo da biologia, a "inteligência biológica" seria a capacidade de se adaptar a novos habitats ou situações.
    • Teste de inteligência
    Os testes de inteligência surgiram entre os séculos XIX e XX, na tentativa de "medir" o tamanho da inteligência dos indivíduos.
     

    O primeiro teste desenvolvido para medir a capacidade intelectual foi criado pelo psicólogo francês Alfred Binet (1859-1911), que era aplicado nas escolas francesas para identificar os alunos com dificuldades de aprendizado.
     

    Alguns anos mais tarde, o psicólogo alemão William Stern (1871-1938) criou a expressão Quociente de Inteligência, conhecido pela sigla QI (Intelligenz-Quotient, em alemão), introduzindo os termos "IM (Idade Mental)" e "IC (Idade Cronológica)", para relacionar a capacidade intelectual de uma pessoa e a sua idade. 

    A Evolução do Conceito de Inteligência

    • Tipos de inteligência
    No entanto, o conceito empregado pelo Quociente de Inteligência começou a ficar desacreditado quando foram observados indivíduos com QI baixo, mas com grande sucesso na vida profissional, enquanto que pessoas consideradas "mais inteligentes", apresentavam situações inferiores.
     

    O psicólogo Howard Gardner apresentou a Teoria das Inteligências Múltiplas, que alegar ser a inteligência um conjunto de no mínimo 8 processos mentais diferentes existentes dentro do cérebro.
     

    De acordo com esta teoria, cada ser humano possui um pouco de cada uma dessas "inteligências", sendo que, em algumas pessoas, sempre há um tipo de processo específico que pode ser mais desenvolvido do que em outras, fazendo com que de destaque em determinadas campos ou áreas de atividade.
    • Inteligência linguística:
    Pessoas com facilidade em se expressar, oralmente e através da escrita. Pessoas com este tipo de inteligência mais desenvolvido têm tendência a aprender outros idiomas com mais facilidade, além de possuir um alto grau de atenção.
    • Inteligência lógica:
    Pessoas com facilidade em trabalhar com a lógica em geral, como operações matemáticas ou trabalhos científicos, por exemplo. Normalmente, possuem uma boa memória e conseguem solucionar problemas complexos facilmente. Podem ainda ser consideradas mais organizadas e disciplinadas.
    • Inteligência espacial:
    Pessoas com facilidade em entender e manipular o mundo visual, como imagens em 2D ou 3D. São bem desenvolvidos por arquitetos e profissionais ligados à arte gráfica.
    • Inteligência motora:
    Pessoas que conseguem realizar movimentos complexos com o próprio corpo, tendo para isso uma espantosa noção de espaço, distância e profundidade dos ambientes.
    • Inteligência musical:
    Pessoas com facilidade em identificar e reproduzir diferentes tipos de padrões sonoros, além de criar músicas ou harmonias inéditas. Este é um dos tipos raros de inteligência presentes entre as pessoas.
    • Inteligência interpessoal:
    Pessoas com facilidade de liderar, a partir do entendimento do ponto de vista e intenções dos outros. São considerados indivíduos muito ativos, que gostam de responsabilidades e que têm facilidade em conseguir convencer os demais a fazer aquilo que desejam.
    • Inteligência intrapessoal:
    Pessoas com facilidade em observar, analisar e compreender a si próprias. Também podem exercer influência sobre as pessoas, mas de maneira mais subjetiva, utilizando ideias e não ações.
    •  Inteligência naturalista:
    São as pessoas com facilidade de identificar e diferenciar diferentes padrões presentes na natureza.
    • Inteligência emocional
    O conceito de inteligência emocional está presente dentro da psicologia e foi criado pelo psicólogo estadunidense Daniel Goleman.
     

    Um indivíduo considerado emocionalmente inteligente é aquele que consegue identificar as suas emoções, motivando a si mesmo a persistir em situações de frustração, por exemplo.
     

    Entre as outras características da inteligência emocional está a capacidade de controlar impulsos, canalizar emoções para situações adequadas, motivar as pessoas, praticar a gratidão, entre outras qualidades que podem ajudar a encorajar os outros.
    • Inteligência artificial
    A inteligência artificial ou I.A é um ramo de estudo da ciência da computação que se ocupa em desenvolver mecanismos e dispositivos tecnológicos que consigam simular o sistema de raciocínio dos seres humanos, ou seja, a sua inteligência.
     

    As pesquisas relacionadas a inteligência artificial são lentas, mas já mostraram significativos resultados de como aparelhos podem interpretar e sintetizar a voz ou os movimentos humanos, por exemplo. Mas, ainda falta muito para que máquinas atinjam o conceito mais próximo possível do que seria a inteligência humana.

    segunda-feira, 7 de março de 2016

    MAR LENE? NEM SEMPRE. Correntes de Retorno podem matar !

    • Perigos do Mar – Como sobreviver em uma corrente de retorno

      O mar, ao mesmo tempo em que é fonte de alimento e até de encantamento para o ser humano, é também bastante conhecido pelos perigos que pode oferecer. Um perigo bastante comum é a Corrente de Retorno.

      Correntes de Retorno acontecem quando duas correntes marítimas se chocam paralelamente à linha da areia (à costa), criando uma corrente que flui da praia para o mar, ou seja, origina um fluxo de arraste para dentro do mar. 

      Isso significa que, se uma pessoa entra nesta corrente, poderá ser arrastada da praia para mar à dentro. Portanto, em primeiro lugar, é importante que se saiba identificar uma região com corrente de retorno formada. Em praias onde há guarda-vidas, estes profissionais fazem marcas com bandeiras vermelhas onde se formaram essas correntes. Em praias onde não há uma equipe de guarda-vidas, é possível identificá-las através de alguns sinais bem característicos:
      • Ondas que, ao se aproximarem da praia, se dividem em duas metades observando-se uma região sem quebra de onda, ao lado de duas regiões onde a onda que se dividiu sofre a arrebentação. Essa região sem arrebentação é a região onde o fluxo de água está na direção mar à dentro. As figuras abaixo ajudam na visualização deste efeito:
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      •  Observar pontos onde a espuma, dejetos ou areia estão sendo arrastados em direção ao mar, em oposição ao movimento das ondas nas proximidades, que estão indo na direção da praia.
      •  
      • É importante que se saiba identificar uma região com Corrente de Retorno formada.
        • Essas são medidas preventivas, de modo a evitar que se acabe entrando em uma corrente como esta. No entanto, ser arrastado por uma corrente de retorno pode ainda acontecer, e é possível sobreviver a isso. 
        •  
        • Tentar nadar de volta para a praia não é uma opção, estas correntes são muito fortes, e esta tentativa causará grande exaustão, pode ainda causar câimbra, levando a grandes chances de morte por afogamento. 
        •  
        • Em primeiro lugar, como em toda situação de risco, deve-se manter a calma e decidir qual é a mais adequada dentre as duas opções possíveis:
        •  
      • Manter-se boiando até que chegue o resgate (a corrente não arrasta indefinidamente para mar à dentro, ela perde força em determinada altura e cessa o efeito de arraste)
      •  
      • Nadar paralelamente à areia até que consiga sair da região da correnteza. Ao notar-se fora da região de arraste, pode-se então voltar a nadar na direção da praia.
       
      O mar pode ser tão assustador quanto encantador, e manter a calma em uma situação de risco no mar é extremamente difícil. Por isso, a melhor opção é sempre comportar-se de forma preventiva, observando os sinais e respeitando os limites de profundidade onde a força do corpo em contato com a areia sobrepõe-se à força da corrente do mar.


      Fonte:  http://www.cbmerj.rj.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1024

    sábado, 13 de fevereiro de 2016

    Dieta Mental, com certeza, podem traçar seu destino.

    • Destino é ficar sentado à espera que as coisas aconteçam por si só. 
    É não ter vida própria, pois seríamos como marionetes, comandadas por algum ser mágico, virtualmente existente apenas  em possibilidade, sem efeito real  e supostamente superior a nós? Destino é a mesma coisa que dizer que a vida não passa de uma brincadeira, que não é nada. É não acreditar em sonhos, não lutar por eles. Afinal, o que tiver de acontecer, acontece, certo? - Errado! Se quiseres pensar assim, por mim, ok.  Mas eu prefiro acreditar que a vida é muito mais que isso. É algo pela qual temos de lutar. Vida é lutar para ser feliz. Vencer batalhas, tornar sonhos realidade, apaixonar-se e fazer amigos. Amigos verdadeiros, com uma relação de confiança e cooperação mútua.
    • E se achas que a vida é injusta, estás tremendamente enganado. 

    O que seria a felicidade se a tristeza não existisse? Para que serviriam os amigos se a vida fosse um mar de rosas?  Por enquanto, o meu único interesse nela é ser feliz e ajudar os outros a alcançar a verdadeira felicidade.

    Cientificamente falando, porque é o que realmente importa, isto sim,  pois  é inteligente e real, para desvendar-se a natureza, as fatias do futuro, só com uma máquina maior que a própria natureza - uma máquina sobrenatural, mas, para alguns (poucos) cientistas, esse artefato existe, sim. - É você. Nosso cérebro seria capaz de sentir o futuro. Um desses pesquisadores é o psicólogo americano Daryl Bem, da Universidade Cornell, uma das mais respeitadas dos EUA.
     
    Espero que este conteúdo ajude muito na construção de sua melhor versão. 

    • Saiba bem mais, não se contente só com figurinhas:
    • Pratique a Dieta Mental e assuma o controle sobre os seus pensamentos. 
    •  
    •  Dieta Mental…
       1 - Vigie seus pensamentos, são eles que traçam seu destino. 
      2 - Comece hoje mesmo a pensar positivo sobre você próprio e sobre os outros.  
      3 - Mantenha uma atitude otimista, acredite que tudo vai dar certo.  
      4 - Tenha fé em si, mas aquela que remove montanhas…  
      5 - Tenha grandes sonhos.  
      6 - Foque na solução e não nos problemas. Tudo o que você põe foco, expande, aumenta.  
      7 - Extinga da sua vida: ciúme, inveja, falar mal dos outros, murmurações, reclamações, culpar terceiros…  
      8 - Elogiar sempre. Criticar jamais!  
      9 - Você é responsável por tudo o que te acontece. 
        10 - Acredite no próprio potencial.  
      11 - Tenha iniciativa, deixe de esperar sempre pelos outros.  
      12 - Viva com humildade e simplicidade.  
      13 - Cultive a gratidão.  
      14 - Seja generoso.  
      15 - A cada dia responda essa pergunta: o que posso fazer hoje para melhorar a minha vida e a vida das pessoas?   
      Pratique com disciplina, persistência e entusiasmo a dieta mental acima e desfrute dos benefícios de uma vida com sentido e felicidade. Aquilo que você plantar, isso mesmo colherá, e colherá em abundância! Pense nisso!
      •  Que você viva feliz e mais feliz!
      http://www.blogviverfeliz.com.br/assuma-o-controle-dos-seus-pensamentos-praticando-dieta-mental/

    quinta-feira, 11 de junho de 2015

    VIDA - Qualidade de Vida - Fazer da Vida uma Festa, Uma Grande Aventura

    • Minha trajetória como pesquisador científico e produtor de conhecimento sobre o fantástico mundo do funcionamento da nossa mente me convenceu de que a nossa espécie, em particular as sociedades modernas, está adoecendo coletivamente. 
    • A tristeza e a angústia estão aumentando.
    A indústria do lazer está expandindo. Nunca tivemos uma fonte de estímulos para excitar a energia emocional como na atualidade. A indústria da moda, os parques temáticos, os jogos esportivos, a Internet, a televisão, os estilos musicais e a literatura explodiram nas últimas décadas. Esperávamos que nossa geração fosse a que vivesse o mais intenso oásis de prazer e tranquilidade. Nós nos enganamos, jamais fomos tão tristes e inseguros.
    • A solidão está se expandindo. 
    As sociedades estão adensadas. No começo do século XX, éramos um pouco mais de um bilhão de pessoas. Hoje, só a China e a Índia têm cada uma, mais de um bilhão de pessoas. Por vivermos tão próximos fisicamente, a solidão seria estancada. Mas nos enganamos novamente, a solidão nos contaminou. As pessoas estão sós nos elevadores, no ambiente de trabalho, nas ruas, nas praças esportivas. Estão sós no meio da multidão.
    • O diálogo está morrendo. 
    Muitos só sabem falar de si mesmos quando estão diante de um psiquiatra ou psicólogo. Pais e filhos não cruzam suas histórias, raramente trocam experiências de vida. A família moderna está se tornando um grupo de estranhos, todos vivem ilhados em seu próprio mundo.
    • As discriminações chegaram a patamares insuportáveis. 
    Perdemos o sentido de espécie, estamos indo contra o grito de mais de 100 bilhões de células e contra o clamor do fantástico funcionamento da mente que nos acusam de sermos uma única e intrigante espécie. Mas, infelizmente, nos dividimos, discriminamos e excluímos. Não honramos o espetáculo das ideias, nossa capacidade de pensar.
    • Os pensadores estão morrendo. 
    Os estudantes no mundo todo estão se tornando, em sua grande maioria, do ensino fundamental a universidade, uma massa de repetidores de informações e não de pensadores que amam a arte da crítica e da dúvida. Aprendemos a explorar os detalhes dos átomos e as forças que regem o Universo, mas não sabemos explorar o mundo de dentro. Temos informações que uma geração jamais teve, mas não sabemos pensar, transformar a informação em conhecimento e o conhecimento em experiência.
    • A qualidade de vida está se deteriorando. 
    Quanto pior a qualidade da educação, mais importante será o papel da psiquiatria no terceiro milênio. Apesar dos avanços da medicina, da psicologia e da psiquiatria, o normal tem sido ser ansioso e estressado e o anormal tem sido ser tranquilo e relaxado. As ciências da psique têm enfocado o tratamento e não a prevenção. Nada é tão injusto como produzir um ser humano doente para depois tratá-la, produzir as lágrimas para depois aliviá-las.
    Esses seis argumentos não são pessimistas, mas realistas. Muitos se importam com sua própria vida; eu, apesar de ter vários defeitos, tenho aprendido a me apaixonar pela espécie humana e a amar as pessoas. Por isso, me importo com a qualidade de vida delas, mesmo daquelas que não conheço.
    A crise das sociedades modernas expressa nesses seis argumentos me tirou o sono muitas vezes. Mas, por acreditar na vida, tive o desejo ardente de produzir um programa que contribuísse para resolvê-la, pelo menos em parte. Um programa que, se aplicado, expandisse o prazer de viver, superasse a solidão, promovesse o diálogo interpessoal, estimulasse a formação de pensadores, enriquecesse a arte de pensar, debelasse o câncer da Discriminação e prevenisse a depressão, a síndrome do pânico, os transtornos ansiosos, o estresse, a violência social. Enfim, um programa que promovesse os amplos aspectos da qualidade psíquica e social.

    • Por isso, durante longos anos, produzi o PAIQ
    Programa da Academia de Inteligência de Qualidade de Vida, que é o instituto que dirijo. Na Apresentação, você verá os fundamentos, a metodologia, os conteúdos e os objetivos desse programa.
    Meu desejo é democratizar a ciência e torná-la acessível ao maior número possível de pessoas, para que elas possam ter ferramentas para serem líderes de si mesmas e se tornarem grandes investidoras em qualidade de vida.
    O que me motiva não é o dinheiro ou a fama, pois tenho mais do que mereço, mas a paixão pela vida. Todos nós que trabalhamos no PAIQ consideramos cada ser humano, independente de sua raça, status social, cultura, condição financeira e até de suas falhas, não mais um número na multidão, mas uma joia única no teatro da existência. 

    • Há duas maneiras de se fazer uma fogueira: com as sementes ou com a madeira seca. Qual você prefere? A grande maioria opta pela madeira seca, pois é mais fácil e os efeitos são imediatos, logo se aquece. A madeira representa desejos, motivações e intenções de mudar a personalidade que não são acompanhados de ferramentas psicológicas. A madeira rapidamente termina e o frio retoma.
    O PAIQ usará as sementes para plantar no coração psíquico dos leitores doze leis da qualidade de vida: a semente de "ser autor da própria história", de "contemplar o belo para expandir o prazer de viver", de "gerenciar os pensamentos", da "arte do diálogo", da "proteção da memória", e muitas outras.
    Quando essas fantásticas sementes crescerem, surgirá a mais bela floresta. A consequência? Nunca faltará madeira para se aquecer... Você não será mais o mesmo e nem a sociedade. Faça diferença no mundo. Participe desse sonho.

    • Dr. Augusto Cury - Canadá

    quinta-feira, 30 de abril de 2015

    VIDA SIMPLES - SÓ O NECESSÁRIO PRA VIVER BEM.

    • Conheça homens e mulheres que optaram por uma vida mais simples
    • SOMENTE O NECESSÁRIO
    Carro, só ser for para locomoção. Telefone é para se comunicar, não precisa de touch screen nem aplicativos mirabolantes. Roupas ou sapatos novos somente quando forem de extrema necessidade, afinal, para quê mais? Comer bem não é ir a restaurante refinado, mas aquilo que é feito em casa. Ter uma vida simples passa por muitas dessas posturas, que não são regras.

    quarta-feira, 15 de abril de 2015

    FILOSOFIA - DIFERENÇAS ENTRE SENSO COMUM E A CIÊNCIA.

    • O senso comum sobre as coisas em uma sociedade define as regras básicas do que é certo ou errado. Isto quer dizer que se a maioria ou pessoas influentes entenderem que algo deve ser feito de uma maneira, isto se torna certo. No entanto, as percepções e opiniões podem ser diferentes daquela aceita por todos os demais em uma sociedade.
    Do senso comum fazem parte conhecimentos comuns mas muito úteis na vida quotidiana (saber cozinhar, conhecer a cidade onde se vive, saber que no Verão há mais calor que na Primavera, etc.).
    Pode também incluir superstições, isto é, crenças falsas ou injustificadas (acreditar que o número 13 dá azar, acreditar que uma mulher durante o período menstrual não deve fazer bolos pois estes não ficarão bons, etc.).
    Vejamos algumas das características distintivas entre senso comum e ciência.
    As crenças que fazem parte do senso comum adquirem-se com base na experiência quotidiana das pessoas, na chamada experiência de vida (que se distingue da experiência científica por ser feita sem um planeamento rigoroso, sem método). Em alguns casos trata-se de experiências pessoais, em outros são experiências partilhadas pelos membros da comunidade – no decurso do processo de socialização. Em suma, é um conhecimento que se adquire sem estudos, sem investigações.
    Por exemplo: para aprender onde fica a padaria mais próxima de casa ou para aprender a dar laço nos sapatos não é preciso efetuar uma investigação metódica, basta a experiência de vida.
    Pelo contrário, a ciência implica investigações, estudos efetuados metodicamente.
    Por exemplo: De outra forma, como se poderia descobrir a temperatura média de um planeta tão distante como Mercúrio? Como é que a simples experiência de vida podia permitir a descoberta de que a luz do Sol leva 8,33 minutos a chegar à Terra?
    O senso comum é assistemático, na medida em que constitui um conjunto disperso e desorganizado de crenças (algumas constituem conhecimentos e outras não), não implicando por parte dos seus detentores um esforço de organização. Por isso, algumas das crenças podem ser contraditórias.
    Por exemplo: as mesmas pessoas podem acreditar que “Quem espera desespera” e “Quem espera sempre alcança”.
    Ciência é um saber sistemático na medida em constitui um conjunto organizado de conhecimentos, havendo da parte dos cientistas um esforço para que as diversas teorias se articulem entre si e sejam coerentes.
    Por exemplo: Os historiadores ficariam preocupados se descobrissem que, nas suas análises de um fenômeno do passado como um acontecimento em algum lugar específico, havia afirmações sobre o relevo da zona incompatíveis com as informações fornecidas pela Geografia.
    O senso comum é impreciso, na medida em que normalmente não se exprime de modo rigoroso e quantificado.
    A ciência é um saber mais preciso que o senso comum. As diversas ciências, naturais ou sociais, recorrem sempre que possível à matemática, na tentativa de apresentar resultados rigorosos. Mesmo nas investigações em que não é possível quantificar (a observação psicológica de uma certa pessoa, por exemplo) existe essa procura do rigor.
    Por exemplo: Seria de conhecimento geral que no Norte de um Estado qualquer chova mais do que no Sul. O conhecimento científico desse fenômeno é muito mais exato: no mês de Janeiro de 2003 a precipitação em determinado lugar situou-se entre os 20 e os 40 mm, enquanto no mesmo período em outro situou-se entre os 350 e os 400 mm (de acordo com o Instituto de Meteorologia).
    O senso comum é acrítico. Acrítico significa não refletido, não examinado. É compreensível que assim seja, pois trata-se de crenças cuja aprendizagem é informal: aprende-se à medida que se vai vivendo e tendo experiências, aprende-se vendo, ouvindo e imitando os outros. Muitas vezes essa aprendizagem é inconsciente: as pessoas não têm noção de que estão aprendendo, mas vão interiorizando tradições, costumes, saberes práticos, etc. Tanto podem aprender crenças verdadeiras como crenças falsas e injustificadas (superstições).
    Por exemplo: Algumas crianças, ao observarem muitas vezes os pais e outros adultos jogarem lixo no chão, aprendem fazer o mesmo e interiorizam a ideia de que esse comportamento é correto. Outras crianças – talvez em menor número – ao observarem muitas vezes os pais e outros adultos colocarem o lixo em um caixote aprendem a fazer o mesmo e interiorizam a ideia de que esse comportamento é correto. Na maior parte dos casos, tanto umas como outras realizam essas aprendizagens sem refletir, sem discutir: limitam-se a imitar. Ou seja: aprendem acriticamente.
    A ciência não pode ser acrítica como o senso comum. Pelo contrário, implica uma atitude crítica por parte dos cientistas. Ou seja: para fazer ciência é preciso refletir, pensar pela própria cabeça, e ter uma preocupação permanente com a fundamentação das ideias. Os cientistas devem ter essa atitude crítica relativamente às suas próprias ideias e relativamente às ideias dos outros.
    Por exemplo: um cientista que queira publicar um artigo científico numa revista tem de submetê-lo a um processo de avaliação que costuma ser chamado “refereeing”: o artigo tem de ser lido primeiro por especialistas da área; o nome destes não é divulgado e estes também não sabem quem é o autor do artigo, para que a crítica possa ser mais livre e imparcial.

    • Fonte: "Pérolas da Net"