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terça-feira, 20 de setembro de 2016

Brasil e os Perigos ocultos dos seus rios...


  • Fantástico 18.09.2016 - Domingos Montagner - O que realmente aconteceu! (Exclusivo)  

  • Respeitar a natureza é respeitar o próprio corpo”
Bom senso e medo natural são primordiais, já que as pessoas acabam se prendendo à beleza da natureza e esquecem de avaliar o risco do local.

Domingos Montagner, ator, sua morte chama a atenção sobre os perigos a que as pessoas se expõem ao entrar em rios para banho. .
 
O ator morreu na tarde de (15_09_16) por afogamento, ao nadar no Rio São Francisco, no município de Canindé de São Francisco, no sertão de Sergipe, em um local profundo e com forte correnteza. Seu corpo foi localizado preso às pedras a cerca de 30 metros de profundidade, perto da Usina de Xingó.
 
Esta é uma região com graves riscos, decorrentes da formação do fundo do rio. As pedras mudam a direção da erosão da água, com variações circulares, áreas de rotação e formação de correntes não definidas, e  isso acontece em todo local de pedras ao longo do São Francisco.
 
Nos limites de segurança, o banho no local pode ser tranquilo. “Quando se ultrapassa o limite, falta informação, você subestima o rio, bem como sua própria habilidade de natação, isso só faz potencializa os riscos.
 
Em entrevista ao Programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, o prefeito de Canindé do São Francisco, José Heleno da Silva, disse que existe uma obra na orla do local onde Montagner se afogou e que durante as construções o contrato dos dois salva-vidas que trabalhavam ali foi suspenso.
 
“É uma área de muito risco, onde poucos banhistas se arriscam, os pescadores e a população da região sabem disso”, disse Silva, explicando que ao final da obra será retomado o contrato dos salva-vidas. Também não há placas de sinalização no local.
 
O delegado de Canindé de São Francisco, Antônio Francisco Filho, também em entrevista ao Revista Brasil, disse que não houve responsabilidade criminal pela morte de Montagner.
  • Prevenção de afogamentos
A prevenção ainda é a melhor forma de evitar mortes por afogamento, segundo o capitão Oliveira, do Corpo de Bombeiros. Conhecer e se informar sobre o local onde vai entrar, manter a água abaixo da linha da cintura e usar um colete salva-vidas são algumas das orientações.
 
Mesmo assim, caso alguém caia no rio, a orientação é não lutar contra a correnteza e manter a flutuabilidade se direcionando para a margem ou aguardando o socorro. É importante também que as pessoas não treinadas evitem entrar na água para tentar socorrer uma vítima; elas podem jogar algum material para que o outro segure ou flutue e devem chamar o socorro imediatamente.
  • Alguns perigos ocultos dos rios do Brasil
Em 2009 estive na região da Amazônia e naveguei pelos afluentes do Rio Amazonas, onde acontecem vários acidentes.
 
Um que me lembro bem foi um acidente de arraia. Sim, lá tem muitas arraias nos rios e por mais que o animal só esteja tentando se defender, o estrago causado pode ser enorme!
 
O veneno de uma arraia não é fatal, mas provoca uma dor absurda! Nunca vi uma pessoa gritar tanto e uma das explicações de tamanha dor é que os vasos sanguíneos se contraem intensamente (vasoconstrição), daí a dor e na sequência a necrose (morte das células por falta de suprimento sanguíneo).
 
Porém a parte mais destrutiva do mecanismo do ferrão são mesmo as farpas. A ponta afiada penetra no corpo da pessoa facilmente, mas sua saída pode causar graves danos já que vem em direção contrária das farpas (o ferrão é retro-serrilhado) que saem rasgando os tecidos.
 
Dependendo da área atingida e da demora para a vítima receber os primeiros socorros, pode ser necessária até a amputação do membro afetado. Se o veneno penetrar no abdome ou no tórax, a necrose (morte de tecidos) causada pode ser fatal!
O que fazer nesses casos?
 
Se você pretender se aventurar principalmente pela região norte do país, tenha cautela ao caminhar dentro dos rios de água turva e arraste os pés no chão ao invés de andar os levantando. Isso vai fazer com que a arraia note sua presença antes de você pisar nela.
 
Mas caso o acidente ocorra mergulhe o local ferroado na água mais quente que puder por aproximadamente  2 horas. O calor causa uma dilatação dos vasos reduzindo a dor e limitando a quantidade de danos causados.
 
Uma dica prática é enterrar seu pé na areia, se a areia da praia estiver quente. Isso pode ajudar a aliviar a dor e reduzir o inchaço. Uma outra teoria diz que o veneno das arraias são compostos de uma proteína sensível ao calor, o que ajuda a desativar parte do veneno além da vasodilatação.
 
Mas sempre após esse tipo de acidente é recomendado procurar atendimento médico porque, frequentemente, nesses casos há infecção local, sendo necessário o tratamento com antibióticos e às vezes, até limpeza (cirúrgica) da ferida.
  • Saiba mais:
  • Os perigos que um mergulho no rio esconde, não perceptíveis a olho nu, correntezas fortes e pedras no fundo do leito podem transformar o lazer em algo traiçoeiro
http://oglobo.globo.com/rio/os-perigos-que-um-mergulho-no-rio-esconde-20124597
  •  Rio São Francisco é um imenso parque natural para práticas esportivas
 http://globoesporte.globo.com/programas/esporte-espetacular/noticia/2016/03/rio-sao-francisco-e-um-imenso-parque-natural-para-praticas-esportivas.html
  • Domingos Montagner  Confira seu último registro
http://gshow.globo.com/programas/video-show/videos/t/programa/v/confira-o-ultimo-registro-de-domingos-montagner-nos-bastidores/5311435/
  • Equipe de 'Velho Chico' volta a gravar novela
http://gshow.globo.com/programas/video-show/videos/t/programa/v/equipe-de-velho-chico-volta-a-gravar-novela-na-proxima-quarta-feira-2109/5316777/

sábado, 14 de maio de 2016

MULHER - MARIA LACERDA DE MOURA - Anarquista Individualista Brasileira

  • TV ESCOLA - RETROVISOR - Maria Lacerda de Moura 
http://tvescola.mec.gov.br/tve/video?idItem=11492&
  • "Sou "indesejável", estou com os individualistas livres, os que sonham mais alto, uma sociedade onde haja pão para todas as bocas, onde se aproveitem todas as energias humanas, onde se possa cantar um hino à alegria de viver na expansão de todas as forças interiores, num sentido mais alto – para uma limitação cada vez mais ampla da sociedade sobre o indivíduo." (Maria Lacerda de Moura)
Maria Lacerda de Moura é praticamente desconhecida no Brasil, onde um certo feminismo parece querer ocultar aquela que seria uma das primeiras e mais importantes ativistas das causas das mulheres, mas que nunca reconheceu no Estado, no Direito e no acesso profissional burguês a sua causa.

Na verdade, isso acontece porque, antes de tudo, via generosamente a luta feminista como parte integrante do combate social compartilhado igualmente por homens e mulheres engajados na luta pela eliminação de toda exploração, injustiça e preconceito. Talvez por isso mesmo, ela seja ainda um símbolo incômodo para toda a sociedade conservadora, até para o atual conservadorismo feminista, mero arrivismo social de classe média em busca do seu lugar ao sol no Estado e no capitalismo, tal como foi para as sufragistas da classe média e das elites do seu tempo.

Maria Lacerda de Moura, nascida em Minas Gerais a 16 de maio de 1887, desde jovem se interessou pelo pensamento social e pelas ideias anticlericais. Formou-se na Escola Normal de Barbacena, em 1904, começando logo a lecionar nessa mesma escola. Inicia então um trabalho junto às mulheres da região, incentivando um mutirão de construção de casas populares para a população carente da cidade. Participou da fundação da Liga Contra o Analfabetismo. Como educadora, adotou a pedagogia libertária de Francisco Ferrer Guardia. 

Após se mudar para São Paulo, começou a dar aulas particulares e a colaborar na imprensa operária e anarquista brasileira e internacional. No jornal A Plebe (SP) escreveu principalmente sobre pedagogia e educação. Seus artigos foram também publicados por jornais independentes e progressistas, como O Combate, de São Paulo e O Ceará (1928), de Fortaleza, de onde se extraiu o texto Feminismo? Caridade?, bem como em diferentes jornais operários e anarquistas de todo o Brasil.

Em Fevereiro de 1923, lançou a revista Renascença, publicação cultural divulgada no movimento anarquista e entre setores progressistas e livre pensadores. A importância desta militante pode ser avaliada, entre outros, pelo fato de que, em 1928, jovens estudantes e trabalhadores paulistas terem invadido o jornal pró fascista italiano Il Piccolo, como resposta a um artigo que caluniava violentamente a pensadora libertária. Na mesma época, Rachel de Queiroz polemizou acaloradamente, nas páginas d’ O Ceará, com um jornalista cearense que atacou Maria Lacerda.

Ativa conferencista, tratava de temas como educação, direitos da mulher, amor livre, combate ao fascismo e antimilitarismo, tornando-se conhecida não só no Brasil, mas também no Uruguai e Argentina, onde esteve convidada por grupos anarquistas e sindicatos locais. Entre 1928 e 1937, a ativista libertária viveu numa comunidade em Guararema (SP), no período mais intenso da sua atividade intelectual, tendo descrito esse período como uma época em que esteve "livre de escolas, livre de igrejas, livre de dogmas, livre de academias, livre de muletas, livre de prejuízos governamentais, religiosos e sociais".

Maria Lacerda de Moura pode ser considerada uma das pioneiras do feminismo no Brasil e uma das poucas ativistas que se envolveu diretamente com o movimento operário e sindical. 

Entre os seus numerosos livros destacam-se: Em torno da educação (1918); A mulher moderna e o seu papel na sociedade atual (1923); Amai e não vos multipliqueis (1932); Han Ryner e o amor plural (1928) e Fascismo: filho dileto da Igreja e do Capital (s/d).

O texto de Maria Lacerda de Moura que transcrevemos de seguida foi publicado no jornal independente O Ceará (1928), de Fortaleza, a pedido da então jovem escritora Rachel de Queiroz, que se consagraria como uma das grandes romancistas brasileiras contemporâneas. Esse texto expressa o pensamento de Maria Lacerda de Moura sobre o feminismo e sua visão anarco-individualista. Uma filosofia libertária bastante influenciada por Han Ryner, um pensador libertário original que se destacou em França como ativista antimilitarista, anticlerical e defensor do amor livre. Outra influência notória no texto é a de Emile Armand.

É certo que ele não representa todo o pensamento da anarquista brasileira. Como todo militante, com larga atividade literária, passou por diferentes fases e sua reflexão abordou temas tão diversos como a guerra, o malthusianismo e a pedagogia libertária.

Polêmica na literatura e na militância, Maria Lacerda de Moura passou pela Maçonaria e pela Fraternidade Rosa Cruz, com quem rompeu denunciando-a como agente do nazismo. Atravessou algumas fases de maior envolvimento social e outras de isolamento, umas de otimismo e outras de declarado pessimismo. E, se no fim da vida, permanecia num certo pessimismo, isso deve-se certamente às divergências e rupturas que, no fim da década de 20, confrontavam anarquistas e comunistas ao mesmo tempo em que acontecia a ameaçadora ascensão do fascismo. No entanto, quando após a fundação do Partido Comunista dirigentes desse partido, fizeram várias tentativas para aliciá-la, a pensadora libertária recusou-se a abandonar sua visão de mundo, mantendo até ao fim da vida o seu anarquismo individualista.

Um dos temas da história do movimento operário e, particularmente, do anarquismo, que até hoje tem sido pouco pesquisado é o da presença feminina. Na história do anarquismo, e do socialismo no seu conjunto, a atuação das mulheres, mesmo não sendo rara, é significativamente menor do que a masculina. Existem razões de sobra que explicam esse fato. Em primeiro lugar, na composição do operariado que viria a gerar esses movimentos, a percentagem de mulheres foi, ao longo de muitas décadas, muito inferior à dos homens. Um fato ainda mais evidente nos círculos da intelectualidade independente que esteve associada ao nascimento das ideias socialistas. Por outro lado, a cultura familiar reacionária, ou revestida de valores conservadores, estava bem presente no mundo operário do século XIX e primeira metade do século XX, fazendo com que as mulheres acabassem, mesmo nos movimentos sociais, adotando - ou sendo empurradas em alguns casos - para uma posição subalterna, ligada a velhos preconceitos associados a ideias como "fragilidade feminina", papel "maternal" das mulheres ou da sua "passividade".

É certo que em muitos casos era tão-só a histórica divisão de papéis sociais que relegava as mulheres para uma função doméstica que contrariava, ou dificultava, a sua militância social. Talvez por isso, entre as mulheres que mais se destacaram no movimento anarquista, exista um número importante de personagens femininas que optaram por uma vida pessoal independente, onde o casamento e uma relação familiar mais tradicional, ou até a maternidade, foram recusadas em nome da liberdade e da autonomia.

Evidente que o papel das companheiras e cúmplices - sentimentais e de ideias - dos anarquistas, e dos militantes operários em geral, foi de tal forma relevante que constituiu, por si mesmo, uma destacada presença feminina no movimento. Ainda que um feminismo pseudoradical, incapaz de situar histórica e culturalmente as relações de gênero, veja nessa relação ou em aspectos tradicionais das relações dentro das famílias dos militantes operários e anarquistas a prova irrefutável da manutenção de valores machistas e de sujeição das mulheres nos movimentos antiburgueses.

A cultura operária anticapitalista sempre procurou valorizar os direitos intrínsecos e específicos das mulheres. Era também comum, na imprensa e literatura libertárias, a crítica das instituições familiares, do casamento burguês e a defesa do amor livre, tematização que alguns pensadores individualistas chegaram a dar um relevo especial. Foi o caso de Emile Armand e Han Ryner. Mulheres libertárias, como Emma Goldman, também deram uma particular atenção ao tema.

Mesmo sendo assim, há que se reconhecer, a presença efetiva, marcante e autônoma das mulheres, no movimento operário e no anarquismo, foi limitada. O que não impediu que em alguns setores operários, particularmente no têxtil, tecelãs e costureiras tivessem um papel determinante na organização e nas lutas sindicais, a partir das quais se destacaram importantes militantes libertárias e socialistas que contribuíram para o anarcosindicalismo e para o sindicalismo revolucionário internacional. É no contexto da época e das sociedades onde desenvolveram sua militância que poderemos explicar as diferenças de presença, de importância ou de destaque entre mulheres e homens no movimento operário anarquista ou no movimento socialista em geral. Por essa mesma razão, não é de estranhar a ausência de um número mais significativo de teóricas do anarquismo e do socialismo, principalmente no século XIX.

Apesar de tudo isso, nomes como Mary Wollstonecraft, companheira de William Godwin e precursora do feminismo, Flora Tristán, Louise Michel, Emma Goldman, Voltarine de Cleyre, Lucy Parsons, Tereza Mané, Federica Monteseny, May Picqueray, Giovanna Caleffi e Luce Fabri, deixaram profundas marcas nos movimentos sociais e no pensamento libertário de seus respectivos países. Em Portugal, alguns nomes se destacam: Miquelina Sardinha, Virgínia Dantas e Luisa Franco Adão. No Brasil, Edgar Rodrigues, na sua obra Os Companheiros, que reúne em cinco volumes uma ampla pesquisa biográfica de militantes anarquistas, lista o nome de 52 mulheres que tiveram especial relevância no movimento social, no período que vai do final do século XIX à metade do século XX.

Entre estas mulheres, Maria Lacerda de Moura merece um lugar à parte, não só pela sua personalidade combativa, pela sua múltipla atividade de escritora e conferencista, como pelo destaque que chegou a ter, não só no Brasil, como em outros países da América do Sul, tendo os seus textos divulgados em Portugal, na França e, principalmente, na Espanha.

A militante anarquista morreu em 1945, no Rio de Janeiro.  
  • Fonte: http://libertariosufpel.blogspot.com.br/2014/03/serie-educadoras-libertarias-maria.html 

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Liberdade - Espontaneidade - Como Ser Espontâneo

  • Espontaneidade - Como Ser Espontâneo
Você já sentiu que os dias sempre se repetem, sem qualquer novidade? Se achar que está preso na rotina, dê um "up" em tudo. Aprenda a se desprender de agendas e cronogramas estreitos e rígidos e leve uma vida mais espontânea.

  • Parte 1 de 2: Liberando e administrando seu tempo
 

    1 - Pare de planejar cada minuto que vive.
Fica mais fácil atingir a espontaneidade quando não se tem uma meta ou um objetivo final preconcebido para determinada experiência. Se quiser ser mais espontâneo, pare de viver como se seguisse um roteiro. A vida não possui regras.
        Vai à praia com seus amigos em um dia ensolarado? Não é preciso planejar cada minuto. O que vão comer? Quem vai dirigir? Que roupa usarão? Preocupe-se com essas questões conforme elas surgem. Não delineie cada detalhe das experiências que vive.
    2 - Elimine responsabilidades desnecessárias.
Para ser mais espontâneo, é preciso ter o tempo a seu favor para fazer tudo o que quiser, sem amarras. Comece examinando seu dia a dia e cortando tudo o que não é necessário. Há pessoas, responsabilidades e atividades sem importância na sua vida? Deixe-as para trás.
        Tente pensar em tudo o que costuma fazer, mesmo que não consiga eliminar essas coisas da rotina. Anotar tudo poderá ajudá-lo a se lembrar e a visualizar seus horários (caso viva ocupado).
        É claro que você não precisa deixar para trás passatempos, atividades e locais de que goste. Tenha bom senso quando decidir o que eliminar.
    3 - Tente descobrir do que gosta e como você é.
Imagine um dia ideal: descompromissado, possibilitando que faça o que bem entender. Como ele seria? Você iria à praia dar um mergulho? Jogaria futebol ou basquete com seus amigos? Relaxaria com um bom livro e um refresco na varanda de casa? Tocaria violão em um local cheio de pessoas? Use sua imaginação.
        O que pode deixá-lo contente? De que época da sua vida você se lembra e se imagina plenamente feliz ou relaxado? Tente priorizar essas lembranças e torne-as uma prioridade.
    4 - Descubra o que está no seu caminho.
que o impede de levar a vida espontânea que tanto busca? Tem medo de "se jogar"? Está em um emprego que o deixa trancafiado em um escritório, à frente do computador, e não tem tempo livre? Está preso em um relacionamento sem futuro?
        Ao tentar descobrir o que o impede de levar a vida que deseja, tente promover mudanças. Elimine tudo aquilo que estiver em seu caminho.
    5 - Separe bem seu tempo livre e seu horário de trabalho.
Caso se organize bem, você poderá terminar todas as suas funções no momento certo. Tente padronizar sua rotina para reservar pelo menos um dia por semana em que não tenha compromissos. Esta é uma ótima estratégia, já que você poderá acordar pela manhã e escolher o que quer fazer nesse dia.
        Muitas pessoas criam cronogramas e agendas para seus dias. Mesmo que você queira ser espontâneo, é importante ter uma vaga ideia do que fará após acordar — ou pode ficar horas sofrendo com a indecisão.
    6 - Tome suas próprias decisões. Quem controla sua vida?
É muito comum deixarmos que nossos amigos tomem decisões por nós. Se você sempre recorrer ao grupo para formular planos, pode significar que é "tranquilo"; mas também pode indicar que é passivo e não escolhe seus próprios trajetos. Forme opiniões e ponha-as em prática.
        Faça um experimento. Em vez de "seguir o fluxo", deixe clara sua opinião da próxima vez que tentar tomar uma decisão com seu grupo. Por exemplo: mesmo que não se importe sobre o local do jantar entre amigos, tente escolher um restaurante e convença as pessoas. Você se sentirá bem.
        Ao mesmo tempo, "seguir o fluxo" é parte importante de ser espontâneo. Tente não ficar muito apegado a decisões de pouca relevância.

  • Parte 2 de 2: Abrindo-se para as oportunidades repentinas

    1 - Conheça pessoas novas.
Está cansado dos rostos costumeiros? Se precisar de uma mudança, tente passar tempo com grupos novos, conhecendo mais indivíduos sempre que puder. Não se associe a apenas um conjunto social; alterne entre vários deles para criar uma rede extensa.
        Na escola ou faculdade, não ande apenas com seus colegas de sala. Sempre que possível, tente se sentar próximo a alunos diferentes. Faça amizade com pessoas de vários tipos.
        Toda vez que sair, encare essa oportunidade como a chance de conhecer novas pessoas e fazer amizades que, possivelmente, durem a vida toda. Não fique calado na fila no banco; converse com quem estiver próximo a você e descubra mais sobre suas vidas. Expanda seus horizontes.
    2 - Tente fazer algo que ache desagradável.
O mistério pode ser assustador. Se nunca tiver experimentado determinado prato ou nunca tiver ido a certo lugar, essas possibilidades podem deixá-lo com um pé atrás. No entanto, após começar a explorar o mundo, você poderá ficar com vontade de saber mais e de realizar novas atividades.
        Experimente um prato novo uma vez por semana. Use um livro de receitas para cozinhar algo que tenha ingredientes desconhecidos ou vá a um restaurante novo. Mergulhe de cabeça.
        Experimente uma atividade, um passatempo, um livro ou um filme que não sabe se faz seu estilo. Explore algo estranho ou complicado por diversão. Talvez, você goste da novidade.
    3 - Diga "sim" com mais frequência.
Quer experimentar sushi? Ir a uma partida de basquete? Fazer aulas de natação? Por que não? É claro! Com certeza! Costumamos encontrar maneiras de dizer "não" às oportunidades que recebemos. Se algo parecer interessante e divertido, tente encontrar um modo de fazê-lo dar certo — mesmo que não saiba se isso se encaixará nos seus horários ou planos.
        Não é preciso concordar com coisas que você não quer fazer ou de que não gosta. No entanto, pode ser uma boa ideia deixar a mente aberta para atividades desconhecidas.
    4 - Guarde seu telefone.
Quer ficar mais aberto a experiências espontâneas? Tire os olhos da tela do celular e observe seus arredores. Muitas vezes, ficamos presos a nossos e-mails a redes sociais mesmo quando estamos passeando ou fazendo atividades recreativas. Concentre-se no local onde está e no que está fazendo. Pare de tentar realizar mil coisas simultaneamente e guarde os aparelhos eletrônicos.
        Se achar que está muito preso ao telefone, tente colocá-lo em modo silencioso. Se for uma emergência, as pessoas poderão enviar mensagens ou afins.
        Desative todos os alertas, à exceção dos mais importantes. O celular precisa mesmo apitar toda vez que alguém envia uma mensagem ao seu perfil do Facebook ou compartilha seus posts no Twitter?
    5 - Faça um trajeto diferente a cada dia.
Sente que está em piloto automático? Mude. Opte por andar ou dirigir por um caminho diferente para o trabalho ou para o local que deseja visitar. Mesmo que essas rotas sejam um pouco mais longas ou esses métodos de locomoção sejam diferentes, qual o problema? Aproveite tudo ao máximo.
        Você costuma dirigir? Use o transporte público ou vá de bicicleta. Explore métodos diferentes de chegar aos seus destinos.
    6 - Tente fazer uma coisa nova a cada dia.
Escolha de supetão o que quer tomar. Vá ao cinema ver um filme novo em um dia útil (desde que não vá dormir muito tarde).
        Retome seus passatempos ou desenvolva atividades novas. Descobriu que gosta de ler histórias em quadrinhos? Continue alimentando esse hábito.
    7 - Tome decisões delicadas de modo espontâneo.
Ser espontâneo não dá vazão para comportamentos descuidados ou perigosos, nem permite que você abuse de álcool, drogas ou cigarro. Tome decisões inteligentes e informadas se quiser manter o controle da sua vida.
  • Avisos
- Algumas pessoas podem pegar no seu pé.
- Não aja de modo muito espontâneo em público; você pode até ser preso.
- Você pode perder alguns amigos.
- Se "perder a noção" ou for preso, culpe a si mesmo pelo seu descuidado!

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