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quarta-feira, 15 de abril de 2015

PAPACÁRIE - Produto originário do mamão trata cáries.




O Papacárie é mais indicado para cáries primárias, pois em situações de reincidência é necessário remover a restauração antiga, o que normalmente é feito com a ajuda da broca. “Mas vale a pena usar o produto e sem dúvida teremos grandes benefícios, não só por sua eficácia, mas também pela possibilidade real de lidarmos com pacientes bem mais tranquilos no gabinete odontológico, dado a eliminação do medo cultural da dor”, afirma Silvana.

A novidade não encarece o tratamento, até porque o produto é nacional. Ela lembra haver no mercado um similar, suíço, de custo relativamente alto, comparado com o brasileiro, ambos, no entanto, equiparam-se em termos de qualidade.

Outro detalhe ressaltado pela dentista, que está satisfeita com o resultado do tratamento, na Cliny Baby, é que além de as crianças se comportarem calmamente durante todo o procedimento no gabinete odontológico, as mães estão podendo cuidar da dentição dos filhos sem o estresse de antes, consequentemente, a dentição de leite terá um tempo de vida mais prolongado, devido ao cuidado. Assim, os dentes permanentes nascerão praticamente na adolescência, tendo maior chance de se preservarem sadios por um período mais longo.

O medo do dentista, agora, pode ser considerado coisa do passado. Isso graças a uma enzima extraída da casca do mamão papaia, a papaína, que pode se tornar a salvação para as pessoas que, frequentemente, adiam a ida ao dentista por medo do “motorzinho” e de todos os demais desconfortos comuns no tratamentos de cáries.

Com o lançamento do papa-cárie, como ficou conhecido o produto, cujo o princípio ativo amolece a cárie quando associada ao antiséptico cloramina, em menos de 1 minuto podemos proporcionar mais conforto ao paciente, pois não existe a necessidade de anestesiar e nem de usar broca, como afirma a cirurgiã- dentista Elisa Zanella.

O papa-cárie é um produto brasileiríssimo, criado pela pesquisadora Sandra Kalil Bussadore, doutora em Odontopediatria pela USP, que após anos de pesquisa conseguiu confirmar que o gel a base de papaína faz a remoção química da cárie e pode assim receber liberação para sua comercialização (uso Odontológico) pelo ministério da saúde.

Baseada na experiência pioneira com o uso do papacárie em Passo Fundo, a cirurgiã-dentista Elisa Zanella ressalta que o novo produto é um grande avanço na Odontologia, porque apresenta como grande diferencial a não necessidade de anestesiar e nem de usar brocas como no método tradicional. Além de que a broca retira tanto tecido dentário doente quanto o sadio, fragilizando muitas vezes o dente. Já com o uso do papacárie, o cirurgião-dentista não corta a dentina, e sim raspa a dentina. Isso significa que os pacientes não sentem dor, ou seja, o profissional vai trabalhar raspando só o tecido dentário amolecido, porque o produto só vai ser efetivo em tecido contaminado.

Assim o papacárie pode ser usado com sucesso em pacientes com necessidades especiais, crianças (odontopediatria), adultos fóbicos, cáries muito próximas à polpa, ou em qualquer tipo de lesão de cárie. Além disso, não há qualquer risco se o gel entrar em contato com os tecidos moles bucais ( gengiva, língua, bochecha), pois o mesmo não é tóxico e não apresenta contra indicações.

O gel é capaz de remover até mesmo as cáries mais profundas, sendo somente ineficaz quando a cárie encontra-se “escondida”.

O produto após removido da cavidade não deixa resíduos que possam interferir na restauração, podendo assim o cirurgião-dentista optar por qualquer material para restaurar o dente.

Cáries - Endocardite bacteriana mata!

A endocardite bacteriana mata e pode surgir de uma simples dor de dente. Seguindo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), a doença é responsável por uma alta morbidade e por significativas taxas de mortalidade. Em torno de 20% dos doentes não sobrevivem. Porém, quando a endocardite bacteriana tem foco dentário ela chega a ser responsável por cerca de 10% dos casos de morte, de vítimas de doenças no coração, em todo o mundo.
Para quem ainda não conhece, a endocardite é o nome dado às afecções, infecciosas ou não, do endocárdio, camada interna do coração da qual fazem parte as válvulas cardíacas. O comprometimento da saúde bucal está diretamente associado à endocardite infecciosa. A doença afeta o coração com rapidez e pode comprometer as funções vitais, exigindo uma internação prolongada. Em 6 de novembro deste ano o atleta norte-americano Laurence Young, Ala-armador da Internacional/Santos, aos 30 anos, morreu em um hospital do Litoral Norte Paulista vítima de uma endocardite bacteriana de origem em uma infecção bucal. O Incor, que é um centro de referência na doença, registra a cada mês dez a doze pacientes com endocardite. Cerca de 40% destes casos têm origem bucal e são descobertos tanto por infecções espontâneas, resultantes de dentes ou gengivas em mau estado, quanto pela manipulação de área infectada para tratamento odontológico. Nestes casos, o que provoca a doença é a bactéria Streptococcus viridans, que habita normalmente a boca, sem provocar qualquer dano. Mas, ao entrar na circulação, esta bactéria vai parar no coração e pode provocar a endocardite.
Fique atento: A boca é a maior cavidade do corpo em contato com o mundo exterior. Porta de entrada do tubo digestivo e auxiliar da respiração. Por suas características e funções, a boca é um ninho de bactérias. Em apenas um mililitro de saliva pululam 150 milhões de bactérias. Quando o equilíbrio entre essas bactérias se quebra podem surgir o que dentistas e médicos chamam de doenças periodontais (gengivite e periodontite), inflamações na gengiva ou no tecido que une os dentes ao osso. Em suas formas mais graves, elas contribuem para o desenvolvimento de distúrbios cardíacos. De cada dez brasileiros, nove sofrem em algum grau desse tipo de afecção. Na maioria dos casos, ela decorre de uma higiene bucal inadequada e da falta de visitas periódicas ao dentista.
As implicações da gengivite e da periodontite seguem basicamente o seguinte caminho: inflamados, os tecidos se tornam irritáveis e sangram durante a mastigação, pela ação da escova de dentes ou do fio dental. Essa hemorragia, por sua vez, possibilita que os micróbios que desencadearam o processo entrem na corrente sanguínea e cheguem a outras partes do organismo. É relativamente fácil que isso aconteça porque a gengiva e o periodonto têm irrigação sanguínea abundante. Por este motivo, a endocardite bacteriana está mais presentes em vítimas de doença periodontal. Para evitar esse mal as sociedades americanas de cardiologia e odontologia estabelecem que, antes de se submeter a uma cirurgia na boca, todo paciente propenso a ter uma endocardite bacteriana deve tomar, uma hora antes, uma dose de antibióticos. O objetivo é evitar os riscos de infecção durante a operação.
- 90% dos brasileiros sofrem de algum grau de doença periodontal, inflamações na gengiva ou no tecido que une o dente ao osso
- 1 mililitro de saliva contém 150 milhões de bactérias
- 1 grama de placa bacteriana abriga 100 bilhões de micróbios
- O risco de problemas cardíacos é 25% maior entre pacientes com doença periodontal
Causa
A causa da endocardite bacteriana é a presença de agentes infecciosos no sangue, que pode decorrer de uma atividade normal, como espremer uma espinha ou escovar os dentes, o diagnóstico se faz por métodos de ecocardiografia, e pela demonstração de infecção sanguínea, através de hemocultura, a demonstração de bactérias livres no sangue.
Tratamento:
O tratamento visa controlar a infecção e a correção do fator que predispôs a endocardite. São longos tratamentos, com muitas semanas de internação hospitalar, com uso de um grande número de medicamentos, inclusive antibióticos, e muitas vezes necessitando de cirurgia cardíaca.
Sintomas
Febre de longa duração, suores noturnos persistentes, baço aumentado de volume, alterações cardíacas ou agravamento súbito de uma doença cardíaca previamente existente.
http://apcd.com.br/site/index.php/noticias/endocardite-bacteriana-mata