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quinta-feira, 29 de março de 2018

Temperos naturais para um cardápio mais saudável

  • Os temperos são determinantes para tornar um prato saboroso e até mesmo inesquecível. 
E, para isso, não é preciso abusar do sal. Pelo contrário:  é a arte de administrar especiarias que confere uma identidade única a uma receita e pode até beneficiar a saúde. O segredo é saber utilizar cada uma das ervas para que valorizem de verdade a preparação.

Os principais temperos naturais


Motivos para investir em alternativas naturais não faltam. O consumo excessivo de sódio, principal componente do sal de cozinha, causa problemas graves, como a elevação da pressão arterial. E o brasileiro adora abusar:  consome 12g de sal por dia,  mais do que o dobro dos 5g diários recomendados pela Organização Mundial da Saúde.


Por isso, apostar em ingredientes como ervas e especiarias é uma excelente opção. Confira temperos clássicos que enriquecem as suas receitas:


Alho: Um dos condimentos mais utilizados na cozinha, é também um aliado da saúde. O alho é um poderoso anti-inflamatório, que ajuda a combater a gripe, a tosse e o resfriado. Ainda ajuda a controlar o colesterol, evita a formação de coágulos no sangue e auxilia na redução da pressão arterial. Você pode consumi-lo cru ou como tempero de arroz, carne e feijão.


Cebola: Difícil achar alguém que não utiliza a cebola na culinária. Ela é rica em vitaminas A e C e ajuda a aliviar problemas respiratórios. Ainda é um poderoso antioxidante e auxilia no controle do colesterol. Uma dica importante é evitar o cozimento excessivo deste tempero: embora seja versátil e saudável, perde grande parte de seus nutrientes se levado a altas temperaturas. O mesmo ocorre com o alho. Por isso, a dica é consumi-los crus ou levemente refogados ou cozidos.


Orégano: Importante para fortalecer o sistema imunológico, porque tem propriedades antioxidantes. É um condimento bem popular na Itália e um clássico nas pizzas e em diferentes tipos de molho. Mas o orégano também é um bom tempero para omeletes e tapiocas.


Manjericão: Outro condimento popular na gastronomia italiana, o manjericão tem sabor bem característico. É o acompanhamento perfeito para molhos de tomate, fazendo par com o orégano. Além de ser um bom tempero, é fonte de vitamina C e, por isso, importante antioxidante.



Cebolinha: Bom tempero natural para cultivar na horta caseira, a cebolinha pode ser usada na finalização de quase todos os pratos. Ela é fonte de minerais, como o cálcio e fósforo, e ajuda no combate à hipertensão arterial.


Salsinha: Outro tempero que merece fazer parte da sua pequena plantação, a salsinha pode ser consumida fresca ou desidratada. Dá frescor a legumes cozidos, frango e bolinhos.


Alho-poró: Este vegetal é rico em fibras, ajuda no controle da pressão arterial, confere maior saciedade e ajuda na digestão. Oferece um sabor especial a saladas, caldos e sopas. Você pode utilizá-lo cru, cozido ou assado.


Louro: Folha aromática que estimula o apetite e ajuda na digestão. O louro é bastante utilizado na preparação de feijão, carnes, ensopados, caldos e sopas.


Pimenta: Para muita gente, a pimenta é ingrediente indispensável em qualquer prato. Ela possui uma substância chamada capsaicina, que é a responsável por sua ardência. Ela ajuda a reduzir o colesterol ruim (LDL) do sangue, acelera o metabolismo e, por consequência, auxilia no emagrecimento.


Os temperos naturais dão um toque especial a qualquer receita. Mas há alguns que fazem par perfeito com diferentes tipos de carne. Confira alguns exemplos:


Temperos naturais para carnes


Curry: Popular na cozinha indiana, o curry possui um sabor marcante e levemente picante. Embora seja resultado de diferentes combinações, alguns dos seus principais componentes são cominho, coentro e cúrcuma. Pode ser usado em carnes cozidas e ensopadas.


Gengibre: Popular na culinária japonesa, o gengibre pode ser consumido seco ou como ralado, dando sabor fresco e levemente picante à receita. Por ser um anti-inflamatório, ele é um aliado para aliviar dores causadas pela artrite e para diminuir sintomas de infecções respiratórias, tosse, asma e bronquite. É uma boa opção para temperar carnes assadas.


Alecrim: É uma erva com sabor leve, que pode ser usada na preparação de carnes vermelhas, especialmente grelhadas. O alecrim ajuda no combate ao vírus da gripe e previne doenças dos rins e dos olhos.


Temperos naturais para frango


Veja quais condimentos mais combinam com a carne de frango.


Açafrão da terra: Também conhecido como cúrcuma, essa especiaria pode ser acrescentada no final da preparação. O açafrão é benéfico para a saúde e atua contra o envelhecimento celular graças às propriedades antioxidantes. Também tem ação anti-inflamatória e auxilia na prevenção do Alzheimer.


Tomilho: O tomilho possui propriedades medicinais, é fonte de vitamina C e ajuda na digestão. As folhas também podem ser usadas para tratar problemas como bronquite e tosse.


Sálvia: Não é apenas um condimento, e sim uma planta medicinal, por ser um potente anti-inflamatório. A sálvia é boa opção para combater a falta de apetite e pode usada não somente em aves como também em massas.


Temperos naturais para peixes


Saiba quais são os melhores temperos para preparar o seu peixe.


Dill: Também conhecido como endro, é muito usado na culinária escandinava e do leste europeu. O dill contém minerais, tem ação diurética e combate cólicas e hiperacidez estomacal. É especialmente usado no preparo de salmão.


Mostarda: Os grãos de mostarda são a parte mais nutritiva da planta e podem ser usados não apenas em peixes como também em molhos e para temperar carne de porco. Têm propriedades digestivas, antibacterianas e antioxidantes.


Estragão: Essas folhas possuem sabor delicado e levemente picante e podem ser frescas ou secas. Também é usado em conservas de legumes e picles.


Coentro: Muito usado na gastronomia do norte e do nordeste do Brasil. Tem sabor peculiar e forte, que não agrada todo mundo. O coentro alivia sintomas de indigestão e ajuda no controle do colesterol.
Temperos ácidos naturais, como o limão, também são boas opções para dar um tempero e consistência ao peixe.


Outro bom tempero natural é o chimichurri, um molho tradicional na Argentina e no Uruguai. É preparado com salsinha, alho, cebola, tomilho, orégano, pimenta vermelha moída, pimentão, louro, pimenta-do-reino preta, mostarda em pó, salsão, vinagre e azeite de oliva. Bem versátil, pode ser usado em carnes e outros pratos.
 

Sugestão  

Uma boa dica é trocar o sal refinado pelo sal marinho, que não passa por processos de branqueamento e refinamento e mantém todos os microminerais e nutrientes.
 

Gersal

Feito com gergelim moído e uma pitada de sal, o gersal é uma boa alternativa para quem deseja reduzir o uso de sal à mesa. Uma das vantagens é que o gergelim potencializa o sabor do sal e evita o seu consumo em excesso. Além de tudo, é um tempero rápido e fácil de preparar.
 

Sal Marinho não passa por processo de refinamento e preserva os nutrientes como magnésio, cálcio, potássio, ferro, zinco, iodo e flúor.
 
https://www.jasminealimentos.com/wiki-natural/curcuma-tempero-medicinal/


https://www.jasminealimentos.com/alimentacao/16-alimentos-anti-inflamatorios/

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Torta integral de atum

 
- Ingredientes
  • Massa:
    2 ovos
    2 xícara de trigo integral
    1 xícara de leite
    1/2 xícara de óleo de girassol
    1 xícara de aveia fina
    1 colher (sopa) de fermento
    sal a gosto

  • Recheio:
    1 cebola picada
    1 tomate picado
    2 ovos cozidos picados
    2 lata de atum natural moído
    1 colher de cheiro-verde
    sal e pimenta a gosto

Modo de Preparo

  • Massa:
Coloque todos os ingredientes no liquidificador menos o fermento e bata tudo até ficar bem homogêneo. Depois acrescente o fermento e bata rapidamente só para misturar a massa com o fermento
  • Recheio:
Misture todos os ingredientes numa tigela e mexa até todos se encorporarem. Em uma forma média unte com azeite coloque metade da massa espalhe o recheio todo por ela, acrescente o restante da massa, polvilhe se quiser orégano por cima para dar um gostinho especial. Leve ao forno médio por mais ou menos 40 a 45 minutos. Bom apetite!

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quarta-feira, 28 de junho de 2017

Magnésio é a luz da vida ...

  • No centro da molécula de clorofila, presente em todas as plantas, está um mineral essencial para a vida, o magnésio. 
É ele que captura a luz solar e a transforma em energia num processo conhecido como fotossíntese. É interessante notar que a clorofila é quase idêntica à hemoglobina, uma molécula presente no nosso sangue e responsável pela oxigenação dos tecidos – a diferença entre estas duas moléculas é que o átomo central da hemoglobina é o ferro, e o coração da clorofila é o magnésio.
Nas plantas é o magnésio que vai transformar a luz em alimento. Deste fato depende toda a vida na face da Terra. Se as plantas não tiverem magnésio, elas não são capazes de se nutrir através dos raios solares. Quando o magnésio está deficiente a planta definha, perde o viço e começa a morrer. Nós somos assim também – não poderíamos respirar, mover os músculos ou usar nosso cérebro sem magnésio suficiente em nossas células.

  • Enzimas e energia
A função principal do magnésio é a ativação enzimática – este mineral está envolvido em mais de 350 reações enzimáticas essenciais à vida, abrangendo todos os aspectos da fisiologia humana. Também tem ação direta na produção de ATP, a molécula de energia do nosso corpo, no funcionamento do músculo cardíaco, na formação de ossos e dentes, no relaxamento de vasos sanguíneos, na função intestinal, e em muitos outros órgãos e tecidos. A ciência moderna e a medicina ignoram o magnésio. Milhares de dólares e euros são gastos em pesquisas de ponta para descobrir novos medicamentos, e o que é simples e eficaz é desprezado. Os médicos na sua quase totalidade não prescrevem magnésio e desconhecem o seu real potencial na cura e prevenção de inúmeras doenças e sintomas.
  • Magnésio no corpo
Aproximadamente 60% do magnésio estão armazenados nos ossos, 26% nos músculos, e os 14% restantes estão distribuídos pelos outros tecidos e fluidos corporais. Há uma alta concentração de magnésio nos órgãos metabolicamente mais ativos, como cérebro, coração, fígado e rins. O magnésio é tão precioso para o corpo que fica quase todo guardado dentro das células, no compartimento intracelular. Somente 1% do nosso magnésio total circula pelo sangue.
Por esta razão quando o médico solicita a dosagem de magnésio no sangue, ele vai ter uma ideia errônea da situação real. Quase sempre o magnésio se encontra dentro dos níveis de referência considerados normais. Se o magnésio presente no sangue estiver baixo, isto significa que a situação está crítica e há uma deficiência crônica e perigosa. Na verdade a deficiência de magnésio deve ser medida pelos sinais e sintomas que o indivíduo apresenta, e as estimativas são de que 80% da população têm carência de magnésio.

  • Pesquisas
No PubMed, um site que publica pesquisas médicas indexadas, pode-se encontrar alguns milhares de estudos científicos sobre os benefícios de vários compostos de magnésio na saúde humana, abrangendo enxaquecas, depressão, ansiedade, insônia, dor, memória, hipertensão arterial, e muitos outros mais, demonstrando a impressionante versatilidade deste mineral curativo.
  • Sinais e sintomas
A deficiência de magnésio pode ser detectada a partir de queixas, desconfortos e diversas doenças presentes no indivíduo:
    dores musculares
    espasmos musculares
    fraqueza muscular
    dores articulares
    artrite
    dor lombar
    osteoporose
    stress
    insônia
    ansiedade
    pânico
    depressão
    nervosismo
    hiperatividade
    desordem de atenção
    doença cardíaca
    trombose
    hipertensão arterial
    batimentos irregulares
    doença hepática
    doença renal
    cálculos
    cistites de repetição
    síndrome metabólica
    diabetes
    hipoglicemia
    fadiga crônica
    doenças intestinais   
    constipação
    soluços
    asma
    pré-eclâmpsia
    eclâmpsia
    tensão pré-menstrual
    infertilidade
    cólica menstrual
    cárie dental
    câimbras
    enxaquecas
    envelhecimento precoce

  • Tipos de magnésio
O magnésio é um sal mineral e está presente na natureza sempre associado a outras moléculas orgânicas ou inorgânicas, como minerais e aminoácidos. 
  • Alguns exemplos:
    cloreto de magnésio
    aspartato de magnésio
    carbonato de magnésio
    sulfato de magnésio
    citrato de magnésio
    óxido de magnésio
    orotato de magnésio
    gluconato de magnésio
Por que cloreto de magnésio?
Tanto o magnésio quanto o cloro tem grande importância na manutenção da saúde e vitalidade. O cloro é necessário para a produção de grandes quantidades diárias de suco gástrico, usado para digerir os alimentos que ingerimos, e ativa enzimas responsáveis pela pré-digestão dos amidos. O magnésio, além de tudo o que foi dito acima, também age no rejuvenescimento ao prevenir a calcificação dos nossos vasos, órgãos e tecidos, um processo característico da degeneração corporal ligada ao envelhecimento.
Se optarmos por outros sais de magnésio, o corpo vai despender energia extra para convertê-los em cloreto de magnésio. Para absorver o óxido ou carbonato de magnésio o corpo vai precisar produzir uma quantidade extra de ácido clorídrico. Em indivíduos idosos, especialmente com doenças crônicas ou em uso de medicamentos que controlam a acidez estomacal, a produção de ácido clorídrico é insuficiente, o que dificulta a absorção destes outros sais de magnésio. Neste caso os íons de cloro são absolutamente necessários para permitir a assimilação do magnésio.

  • Mais benefícios
Além disso, o cloreto de magnésio tem uma ação no combate de infecções, tanto via oral como tópica. Em 1915, um cirurgião francês, Pierre Delbet, descobriu que a aplicação de uma solução de cloreto de magnésio em feridas externas tinha um efeito estimulante na atividade leucocitária e na fagocitose, o que acelerava a cicatrização e prevenia a infecção do ferimento.
Seu interesse foi tão grande que ele começou a pesquisar outros usos e descobriu sua ação imunoestimulante e tonificante geral quando tomado por via oral. Muitos outros pesquisadores, anos depois, chegaram às mesmas conclusões.
Concluindo, o tratamento com cloreto de magnésio visa a suprir deficiências nutricionais sistêmicas, a melhorar o funcionamento de nossas células e do sistema imunológico, além de proteger as células do dano oxidativo.

  • Os “milagres científicos” da Medicina
Apesar de toda a fortuna investida pelos grandes laboratórios na busca de medicamentos fabulosos e mirabolantes, no século 21 a humanidade continua sendo vitimada por doenças crônicas e degenerativas cuja incidência aumenta cada vez mais. Diabetes, doença cardíaca, câncer, obesidade, doenças neurológicas, depressão, osteoporose – estas pragas modernas explodem e fogem do controle de autoridades médicas, sanitárias e governamentais, e o pior é que eles estão perdidos e confusos sobre fatos básicos ligados à saúde.
  • A simplicidade do magnésio
Se estes pesquisadores abrissem um pouco os olhos veriam que a base da verdade científica na medicina está no magnésio, pois ele está no centro exato da vida biológica, assim como o ar e a água. Simples assim.
Sem o magnésio nosso corpo colapsa, entra em pane, perde a energia, não consegue efetuar reparos aos danos sofridos. O cloreto de magnésio pode ser considerado como uma solução médica milagrosa para a humanidade. Quando os níveis celulares baixos são corrigidos é isso que parece, que um milagre ocorreu. Inúmeras queixas se vão sem nenhum dos remédios modernos, que intoxicam e não cumprem o papel de curar. Na minha clínica diária vejo isso acontecer diariamente.

  • Coração e magnésio
Durante e logo após um infarte acontecem alguns eventos, a saber:
- aumento do dano ao coração devido à concentração de íons de cálcio no músculo cardíaco,
- formação de coágulos que podem bloquear os vasos coronários,
- redução do fluxo de sangue porque os vasos sanguíneos entram em espasmo,
- arritmia devido ao dano ocorrido no músculo cardíaco, produzindo contrações defeituosas.

  • Ação do magnésio:
- dilata os vasos sanguíneos,
- neutraliza a ação do cálcio, prevenindo o vaso espasmo,
- ajuda a dissolver os coágulos,
- reduz dramaticamente o tamanho do dano cardíaco e previne a arritmia,
- age como um antioxidante contra a ação dos radicais livres no local afetado pelo infarte.
Atenção: quando se usa medicamentos para o coração, principalmente diuréticos para reduzir a pressão arterial, ocorre uma depleção de magnésio, que é eliminado junto com o potássio. O magnésio é essencial para estabilizar a atividade do músculo cardíaco.

  • Insulina e magnésio
O magnésio é necessário para a produção de insulina pelo pâncreas, e também ajuda na sua função de metabolizar a glicose sanguínea. Há uma interação entre o mineral e o hormônio – é a insulina que transporta o magnésio para o interior das células.
Em um estudo feito no Gonda Diabetes Center, na Califórnia, 16 voluntários saudáveis foram colocados numa dieta deficiente em magnésio, e a sua insulina tornou-se menos eficiente em mover a glicose do sangue para as células, onde ela é utilizada como fonte de energia ou armazenada para uso futuro.
Por outro lado, quando ocorre a resistência insulínica, primeiro passo no caminho do diabetes tipo 2, ou quando nosso corpo já não produz insulina suficiente, nós não conseguimos estocar o magnésio dentro das células, que é onde ele deve estar, e os rins simplesmente excretam o magnésio circulante no sangue.
Esta relação íntima entre magnésio e insulina determina o status de nossa saúde. Magnésio e insulina precisam um do outro, e nós precisamos dos dois. Níveis baixos de magnésio intracelular e no sangue estão associados com a resistência insulínica, com intolerância à glicose, e com a redução da secreção de insulina pelo pâncreas.
Diabetes, doença cardíaca e magnésio
O magnésio intracelular ajuda a relaxar os músculos, e se nós não conseguimos estocar magnésio, ele vai ser eliminado via urina, o que vai fazer com que os vasos sanguíneos fiquem contraídos, aumentando a pressão arterial e reduzindo o nosso nível de energia. Assim podemos perceber claramente a intima relação entre o diabetes e a doença cardiovascular.

  • Ansiedade, depressão, stress e magnésio
É cada vez mais comum e mais banalizado o uso de drogas psiquiátricas contra a depressão, ansiedade, stress e outros sintomas mentais, como o pânico, a compulsão alimentar, as dependências de álcool e tabaco, e fobias diversas. Drogas pesadas com inúmeros efeitos colaterais, causadoras de dependência e que não curam o problema. Estes sintomas podem estar ligados a uma deficiência de magnésio.
As pessoas não apresentam depressão ou ansiedade porque o corpo tem deficiência de diazepam ou fluoxetina, ou outros medicamentos semelhantes. Estas drogas não são usadas pelo nosso corpo nos importantes processos metabólicos, ao contrário do magnésio, cuja deficiência pode levar ao aparecimento de sintomas na esfera psicológica.
O magnésio relaxa o sistema nervoso por diversos mecanismos. Além de agir na musculatura contraída, ele também é bloqueador natural de um receptor cerebral chamado NMDA. Este receptor é estimulado pelo cálcio levando a uma hiperexcitação do cérebro, com irritabilidade, ansiedade, depressão e stress. O magnésio age como antagonista, impedindo esta hiperexcitação, ajudando a acalmar o sistema nervoso.

  • Osteoporose e magnésio
Existem aproximadamente 18 nutrientes essenciais para ossos fortes e saudáveis, incluindo o magnésio. É um grande erro suplementar somente o cálcio quando se quer tratar ou prevenir a redução da densidade óssea. O cálcio domina soberano no tratamento da osteoporose, e os médicos receitam este mineral sem ter a mínima idéia das consequências bioquímicas do desequilíbrio que estão ajudando a causar.
Se houver deficiência de magnésio, este cálcio, em vez de se fixar no osso, vai se depositar em tecidos moles como as juntas, causando artrite, ou nos rins, contribuindo para a formação de cálculos renais, ou ainda nos vasos do coração, levando ao entupimento das coronárias e enfarte. O magnésio tem múltiplas funções no metabolismo ósseo:
- níveis adequados de magnésio são essenciais para a absorção e utilização do cálcio.
- o magnésio estimula a produção de calcitonina, um hormônio que ajuda a preservar a estrutura óssea e retira o cálcio excedente da circulação sanguínea e dos tecidos moles, fixando-o no osso.
- também suprime a ação de outro hormônio ligado ao metabolismo ósseo, o paratormônio, reduzindo a reabsorção óssea.
- o magnésio é necessário para converter a vitamina D inativa na sua forma ativa, o que ajuda a aumentar a absorção de cálcio.
- as reações enzimáticas necessárias para formação de osso novo são magnésio dependentes.

  • Equilibrando cálcio e magnésio 
Pesquisadores finlandeses associaram uma altíssima incidência de casos de infarte e osteoporose no país a uma dieta em que a proporção entre cálcio e magnésio é de 4 para 1. Isto ocorre também nos Estados Unidos, onde a proporção é de 5 partes de cálcio para 1 parte de magnésio. A conclusão é que a nossa alimentação tem grande ênfase no cálcio sem o cuidado de equilibrar o magnésio. A preocupação com a osteoporose e a suplementação errônea de pílulas de cálcio aumenta ainda mais este desequilíbrio entre os dois minerais.
O correto seria manter a proporção em no máximo 2 partes de cálcio para 1 parte de magnésio. Na dieta do homem paleolítico esta proporção era de 1 para 1. Mesmo uma pequena deficiência de magnésio torna-se um grande fator de risco para o desenvolvimento da osteoporose. Se existe muito cálcio no corpo, especialmente proveniente da suplementação do cálcio, há uma grande redução na absorção do magnésio, o que só piora o quadro da osteoporose. Este cálcio que não se fixa no osso é chamado de cálcio patológico, e vai se depositar nos tecidos moles causando diversas doenças, já citadas acima.

  • Comendo magnésio
Como melhorar a alimentação para obter mais magnésio? O teor de magnésio de todas as folhas verdes, nozes e sementes, grãos e leguminosas, é dependente da qualidade do solo. Seria muito importante que este solo fosse rico em magnésio, o que não ocorre de modo geral, porque os fertilizantes utilizados são à base de nitrogênio, fósforo e potássio, que fazem a planta crescer muito e parecer saudável, mas a depleção crônica de minerais essenciais no solo empobrece os nossos alimentos. E por isso vivemos num estado carencial crônico, cujas consequências são mais evidentes à medida que envelhecemos.
Suplementando magnésio
Se 80% da população é deficiente em magnésio, está na hora de suplementar o magnésio. E o cloreto de magnésio é uma forma barata, segura e eficaz de se obter ou recuperar a boa saúde. Quem mais precisa deste mineral:
    idosos
    diabéticos e pré-diabéticos
    pessoas em dietas restritivas
    uso crônico de bebidas alcoólicas
    usuários de medicamentos para o coração
    usuários de antiácidos
    praticantes de atividade física intensa
    hipertensos
    portadores de osteoporose
    portadores de doenças cardíacas
    indivíduos com grande stress mental

  • Quanto magnésio tomar?
O cloreto de magnésio em pó deve ser diluído em água filtrada ou mineral. Para 1 litro de água coloque 2 colheres de sopa rasas, o equivalente a 30 gramas de cloreto de magnésio. Misture até dissolver e guarde na geladeira. A dose básica a ser tomada é 50 ml (1 xícara pequena de café) 1 a 2 vezes por dia. Para o tratamento de deficiências mais sérias esta dose pode ser aumentada para 3 a 4 vezes por dia. Se houver qualquer reação adversa, como diarreia, náusea ou sonolência, reduza a dose.
Para a limpeza de feridas a proporção é de 1 colher de sopa rasa em 1 litro de água filtrada ou fervida. Além do efeito bactericida, esta solução de cloreto de magnésio estimula a imunidade local, o que ajuda a acelerar a cicatrização.

sábado, 18 de fevereiro de 2017

ALIMENTAÇÃO - Dieta Sem Carne - Benefícios e Dicas importantes

  • Independente dos objetivos das pessoas, as proteínas sempre devem ser consumidas regularmente para manter os músculos nutridos para o ganho de massa magra ou redução de percentual de gordura. 
Sabemos que fazer dieta não é uma tarefa fácil, as restrições muitas vezes se tornam ainda mais difíceis quando não possuímos alternativas para substituições. Uma das dietas mais populares atualmente é a dieta das proteínas, a qual restringe o consumo de carboidratos e baseia a alimentação basicamente em alimentos de fontes proteicas.
 

A dieta sem carne pode favorecer sua saúde de forma diferenciada, pois acredite, seu corpo poderá se comportar de uma forma melhor e longe dos efeitos colaterais que o consumo de carne pode proporcionar ao seu organismo. 

Todos estamos preparados para consumir bastante salada e dosar o consumo de carboidratos, mas eliminar a carne do cardápio pode ser uma das tarefas mais difíceis. A partir de agora, você entenderá como se planejar para uma dieta sem carne a ainda assim manter seu corpo nutrido com diversas alternativas de proteínas.
  • Objetivo
O objetivo central de uma alimentação sem carne é reduzir peso e restringir o consumo de alimentos de origem animal. Dessa forma, a dieta já deve ser iniciada com o objetivo de evitar o consumo de carnes vermelhas, carnes de frango, porco e peixes.
 

O segundo objetivo é restringir a ingestão de carboidratos. O consumo deve ser limitado e é fundamental que você opte pelos carboidratos complexos. Mantenha-se distante dos carboidratos simples, principalmente doces e frituras.
 

Ao conhecer os fundamentos da dieta sem carne, a reflexão mais comum diante de tanta restrição é: O que é permitido comer? Nós esclareceremos dúvidas e analisaremos alternativas para você se manter nutrido e motivado para emagrecer saudável.
 

Nutricionistas afirmam que, se você não sabe qual a quantidade diária ideal de proteínas para ingestão, basta multiplicar o seu peso em quilos por 0,6 a 1,0.
  • Aminoácidos
Você pode acreditar que sua nutrição estará em risco, mas você pode obter proteínas não só em alimentos de origem animal, muito pelo contrário. Os demais alimentos proteicos ainda contribuirão com quantidades significativas de aminoácidos, eles são fundamentais para a construção das proteínas, dessa forma você poderá desfrutar melhor de uma alimentação sem carne para sua construção muscular.
  • Beneficios de uma dieta sem carne
    - Ajuda no controle de hipertensão
    - Melhor controle de colesterol
 
- Comer carne pode endurecer os vasos sanguíneos, então ao retirá-las de suas refeições, você poderá contar com uma circulação sanguínea muito mais eficiente e saudável. A carnitina contida na carne pode também entupir as artérias, além de se converter posteriormente em uma substância prejudicial ao coração;
 

- O preparo de carnes pode aumentar os níveis de toxinas, como nitrosaminas. A carbonização pode resultar posteriormente em câncer no estômago;
 

- Ao excluir a carne de suas refeições, você estará ingerindo menos conservantes e aditivos;
 

- Ao excluir a carne de suas refeições, você estará reduzindo as possibilidades de contrair diabetes tipo 2;
 

- O excesso de Ferro contido na carne aumenta a probabilidade de Alzheimer, ao reduzir o consumo desse alimento você estará reduzindo a possibilidade de ocorrência da doença;
 

- Ao reduzir o consumo de carne, você estará reduzindo a ingestão de hormônios prejudiciais, o que reduz a probabilidade de contrair câncer de mama e tumores específicos;
  • Dica 1: Nozes
Nozes são fontes ricas de proteínas, elas são ricas em diversos nutrientes, mas o seu consumo deve ser muito dosado, pois elas possuem alta quantidade de calorias. Você pode consumir nozes, castanha de caju, avelãs e muito mais.
  • Dica 2: Sementes
As sementes são alternativas muito ricas de proteínas para uma dieta sem carne. Elas possuem gorduras insaturadas que podem ser benéficas ao seu organismo. Os fitoquímicos contribuem para efeito preventivo contra câncer e doenças cardíacas. Você pode adicionar as sementes em saladas e bebidas.
    Gergelim (Leite vegetal)
    Sementes de abóbora (Semi torrada na frigideira)
    Sementes de girassol (Leite vegetal)
    Linhaça (Leite vegetal)

  • Dica 3: Leguminosas
Assemelham-se à soja, pois possuem quantidades significativas de proteínas, ferro e fibras. Uma xícara desses grãos pode conter em média 15 gramas de proteínas. Você pode adicionar as leguminosas em sopas, saladas, molhos, omeletes e até fazer sanduíches e salgadinhos.     Grão-de-bico
    Feijão
    Lentilhas
    Ervilhas

  • Dica 4: Espinafre
Não pense que apenas carnes são fontes ricas de proteínas. Você pode não concordar com a inserção do espinafre em sua dieta sem carne, mas saiba que ele é muito beneficio para a saúde, não só pelas proteínas, mas pode oferecer vitamina A e diversas fibras. (Afervente-o por dois minutos, escorra a agua, só então use)
  • Dica 5: Quinoa
Ela é livre de glúten e pode contribuir com quantidades significativas de proteínas. Uma porção de Quinoa pode conter até 7 gramas de proteínas, as quais podem ser somadas a uma refeição com mais alimentos proteicos.
  • Dica 6: Ovos
Os ovos são os favoritos de dietas de atletas e praticantes de exercícios físicos. Eles podem ser incorporados nas refeições principais e também nas intermediárias. O consumo do alimento deve ser dosado, principalmente quando falamos sobre a gema, em excesso.
  • Dica 07: Não exagere nos carboidratos
Muitas pessoas acabam exagerando nas dosagens diárias de carboidratos. É importante refletir e não transferir a restrição de consumo de proteínas para o consumo de carboidratos. É importante buscar o equilíbrio na alimentação para não resultar em consequências à sua saúde ou em ganho de peso, que é o oposto do objetivo da dieta sem carne.
  • Dica 08: Faça um planejamento
Antes de iniciar a dieta sem carne, é fundamental que você faça um planejamento e se organize para refletir sobre as possíveis refeições que você poderá preparar daí em diante. Se você não se planejar e ainda assim insistir em iniciar essa dieta, pode ocorrer erros e desmotivação antes mesmo que você imagina.
  •  LEITES VEGETAIS NATURAIS, FONTE DA JUVENTUDE ...

  •  Ovos - Benefícios dos ovos de galinha numa alimentação saudável
  • COLESTEROL - Mito dos Mitos - Verdades Reais


sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Rivotril - Cuidados com o uso indiscriminado de Rivotril !



Todo mundo tem um refúgio a que costuma recorrer para aliviar o peso dos problemas. Pode ser um lugar tranquilo, talvez a praia. O pensamento em uma pessoa querida. Uma extravagância, como compras ou aquele prato proibido pelo médico. Ou pode ser o armarinho de remédios de casa.

Na farmácia não se encontra produto descrito como "paz em drágeas" ou "xarope de paz". Mas muita gente acha que é isso o que deveria dizer o rótulo do Rivotril, um ansiolítico (ou, popularmente, um calmante). Rivotril é prescrito por psiquiatras a pacientes em crise de ansiedade - nos casos em que o sofrimento tenha causa bem definida. Mas tem sido usado pelos brasileiros como elixir contra as pressões banais do dia a dia: insônia, prazos, conflitos em relacionamentos. Um arqui-inimigo dos dilemas do mundo moderno.
 
Tanto que o Brasil é o maior consumidor do mundo em volume de clonazepam, o princípio ativo do remédio. Serão 2,1 toneladas em 2010, o que coloca o Rivotril no topo das paradas farmacêuticas daqui. É o 2º remédio mais vendido no país, à frente de nomes como Hipoglós e Buscopan Composto - em 2004, era o 4º da lista. Só perde agora para o Microvlar, anticoncepcional com consumo atrelado à distribuição pelo governo via Sistema Único de Saúde (SUS).
 
E olhe que o Rivotril é um remédio tarja preta. Só pode ser comprado na farmácia com a receita do médico em mãos. "A maior parte das vendas desse medicamento acontece via prescrição. Mas muitos conseguem o remédio com receita em nome de outros pacientes ou até pela internet", afirma Elisardo Carlini, diretor do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, da Unifesp. Em alguns casos, até há a prescrição - mas de um médico não especialista, segundo Alexandre Saadeh, professor do Instituto de Psiquiatria da USP. "Ginecologistas costumam prescrever Rivotril para pacientes que sofrem fortes crises de TPM", diz. Até porque poucos brasileiros vão ao psiquiatra, de acordo com a Roche, laboratório responsável pelo Rivotril. "Grande parte dos brasileiros tem dificuldade de acesso a psiquiatras, e isso está relacionado à prescrição do Rivotril por médicos não especialistas", afirma Maurício Lima, diretor-médico da Roche.
 
Foi assim, por via não ortodoxa, que a popularidade do Rivotril cresceu. Não é difícil ouvir donas de casa recomendando o remédio a uma amiga que tem tido problemas para dormir. "Quem nunca ouviu que uma tia ou uma vizinha toma Rivotril há 20 anos e só dorme com isso?", pergunta o professor de psiquiatria do curso de medicina da PUC de São Paulo, Carlos Hubner. Ou achar relatos do tipo "Rivotril é meu melhor amigo" no Orkut e no Facebook. Nessas histórias, o Rivotril aparece sempre como um freio para sentimentos como medo, rejeição, angústia, tristeza e ansiedade. "Houve Big Brother em que eu estava com muita ansiedade e usava Rivotril para entrar no ar", disse Pedro Bial em entrevista à revista Playboy. O remédio tem sido usado até para cortar o efeito de outras drogas, segundo o psiquiatra André Gustavo Silva Costa, especialista em tratamento de dependentes químicos. "Jovens têm tomado o Rivotril para cortar o efeito de drogas como cocaína. Eles querem dormir bem para conseguir trabalhar no dia seguinte", diz.
  • O que é que o Rivotril tem?
Mas que mágica é essa? Quando somos pressionados, algumas áreas do cérebro passam a trabalhar mais. Vem a ansiedade. O Rivotril age estimulando justamente os mecanismos que equilibram esse estado de tensão - inibindo o que estava funcionando demais. A pessoa passa a responder menos aos estímulos externos. Fica tranquila. Ainda que o bicho esteja pegando no trabalho, o casamento indo de mal a pior e as contas se acumulando na porta. É essa sensação de paz que atrai tanta gente. Afinal, a ansiedade traz muito incômodo: suor, calafrios, insônia, taquicardia... "Muitas vezes o sofrimento se torna insuportável. O remédio é valioso quando o paciente piora", diz Silva Costa. Para a carioca Bruna Paixão, de 32 anos, funcionou. "Um dia tomei uma bronca do meu chefe e fiquei péssima. Só pensava nisso. Aí resolvi tomar Rivotril para dormir. Tinha uma caixa em casa, dada por um amigo médico. Assisti um pouco de TV, conversei com um amigo no telefone e fui ficando bem", diz.
 
Justamente por trazer essa calma toda, o Rivotril não é recomendado a qualquer um. Seu consumo por profissionais que têm de se manter ágeis e em estado de alerta - como pilotos de avião e operadores de máquinas, por exemplo - é desaconselhado por médicos. "O Rivotril dá a falsa impressão de que a pessoa produz mais, mas a verdade é que o remédio só deixa mais calmo", diz José Carlos Galduroz, psiquiatra da Unifesp.
 
Não é só com o Rivotril que isso acontece. Os calmantes da família dele - os chamados benzodiazepínicos - têm o mesmo papel. São remédios como Lexotan, Diazepam e Lorax. Em parte, o Rivotril ficou famoso ao pegar carona na onda dos "benzo". Eles surgiram na década de 1950, e logo viraram os substitutos para os barbitúricos, como o Gardenal. Os barbitúricos têm indicação semelhante à dos benzo. Mas são mais perigosos: a linha entre a dosagem indicada para o tratamento e aquela considerada tóxica é muito tênue. A mais famosa vítima dos excessos de barbitúricos foi Marylin Monroe (embora haja dúvidas sobre o envenenamento acidental da atriz). Quando surgiram os benzodiazepínicos, o mundo achou um combate mais seguro à ansiedade. "Uma overdose de remédios como o Rivotril é praticamente impossível", diz Saadeh, da USP.
 
É verdade, o Rivotril tem berço, vem de uma família benquista pelos médicos. Isso já garante uma popularidade. Mas ele tem uma vantagem extra em relação aos parentes. Seu tempo de ação é de, em média, 18 horas no organismo, entre o início do relaxamento, o pico do efeito e a saída do corpo. É o que os médicos chamam de meia-vida. "A meia-vida do Rivotril é uma das mais confortáveis para o paciente, porque fica no meio-termo em relação aos outros remédios para a ansiedade e facilita a adaptação", diz Saadeh. Na prática, esse meio-termo significa que o efeito do Rivotril não termina nem cedo demais - o que poderia fazer o paciente acordar de uma noite de sono já ansioso - nem tarde demais - o que não prolonga a sedação por um período maior que o desejado.
 
No Brasil, o Rivotril tem ainda outra vantagem importante. Repare: somos os maiores consumidores mundiais do remédio, mas estamos apenas na 51ª colocação na lista global de consumo de benzodiazepínicos. Ou seja: o mundo consome muitos benzo, nós consumimos muito Rivotril. Por quê? Por causa do preço. Uma caixa de Rivotril com 30 comprimidos (considerando a versão de 0,5 miligrama) custa em torno de R$ 8. O principal concorrente, o Frontal, da Pfizer, custa cerca de R$ 29.
 
Tudo isso faz o pessoal se esquecer da tarja preta do remédio. Mas ela está lá por um motivo, é claro. E esse motivo é o risco de dependência.
 
O risco é o mesmo visto em outros benzodiazepínicos. São dois, aliás. O de dependência química e o de dependência psicológica. Na química, o processo é parecido com o gerado por drogas como álcool e cocaína. O uso prolongado torna o cérebro dependente daquela substância para funcionar corretamente. A outra dependência é a psicológica. A pessoa até para de tomar o remédio, mas mantém uma caixa sempre no bolso como precaução. "Cerca de 80% das pessoas que usam benzodiazepínicos ficam dependentes em 2 ou 3 meses de uso", diz Anthony Wong, diretor do Centro de Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas, de São Paulo. "E a maioria tem síndrome de abstinência se o remédio for tirado de uma hora para outra."
 
Em casos mais graves, a abstinência pode levar o paciente a uma internação. A pessoa pode ver, ouvir e sentir coisas que não existem, apresentar delírios (como ser perseguida por extraterrestres), agitação, depressão, apatia, entre outros sintomas. E para cortar a dependência? "O paciente precisa querer parar. Há drogas que tratam os sintomas da abstinência em no máximo 4 semanas", afirma Carlo Hubner, da PUC. 

Livrar-se do Rivotril é duro porque é preciso enfrentar todos os fantasmas de que o paciente queria se livrar quando buscou o remédio. Afinal, o remédio só esconde os problemas. Eles continuarão lá, à espera de solução. O verdadeiro adeus é o momento em que se aprende a lidar com a ansiedade. Sozinho. Ou talvez com uma passadinha rápida na praia. Pensando no namorado. Ou com a ajuda daquela lasanha (bem gorda).
 
  • Coisas que ninguém te conta sobre o Rivotril
Enquanto o Rivotril é enaltecido e utilizado por toda uma geração de forma indiscriminada como se fosse remédio para dor de cabeça, as pessoas que fazem uso desse medicamento pouco sabem sobre os efeitos de longo prazo desse psicofármaco.
 
O Rivotril é um remédio da classe dos benzodiazepínicos que  são drogas psicotrópicas, isto é, medicamentos que afetam a mente e o humor. Eles também são popularmente conhecidos como tarjas pretas, tranquilizantes, calmantes, ansiolíticos, medicamentos anti-ansiedade, sedativos, pílulas para dormir e hipnóticos. São prescritos principalmente nos quadros de ansiedade e problemas de sono.
 
Segundo dados da OMS cerca de 10% da população mundial utiliza os benzos. Desse montante, um terço faz uso regular e o restante ou  dois terços utilizam os benzos a mais de 180 dias. No Brasil, entre 2006 e 2010, o número de caixinhas vendidas de clonazepam saltou de 13,57 milhões para 18,45 milhões, um aumento de 36%. O Rivotril domina esse mercado, respondendo por 77% das vendas em unidades (14 milhões por ano). Esses números não contam os outros campeões de venda como o alprazolam e o bromazepam.
 
Se pensar bem, provavelmente o seu vizinho de baia no trabalho ou seu vizinho de residência tem grandes chances de ser um usuário de Rivotril.
 
Existe um risco significativo de dependência de “benzos”, por exemplo, mesmo se você seguiu as ordens do seu médico e nunca abusou sua receita, você poderá experimentar sintomas de abstinência significativos caso suspenda o uso do remédio de forma abrupta. A duração recomendada de uso é de não mais do que duas ou três semanas de uso diário. A dependência física estabelece-se após seis semanas de uso, mesmo que moderado. O uso crônico cria tolerância obrigando a aumentar a dose para obter os mesmos efeitos. Entretanto, algumas pessoas podem utilizar a mesma dose mais de 10, 20 anos.
 
O fato é que ao contrário de uma droga ilícita como a cocaína, a heroína ou de drogas lícitas como o álcool e o cigarro,  os prejuízos na vida da pessoa podem ser vistos de forma menos clara. O prejuízos acontecem de  forma lenta e nebulosa.
 
Os “benzos” são prescritos para a ansiedade e sono. Mas, a longo prazo, algumas pessoas poderão ter sua ansiedade aumentada e sua qualidade do sono prejudicada. Quadros depressivos também tem grandes chances de se instalar nos dependentes a longo prazo. Alguns usuários de longo prazo relatam  não notar nenhum efeito dessas drogas em suas vidas já tendo tomado a medicação durante alguns anos. Entretanto, quando questionados do porquê de não procurarem um médico e fazerem o “desmame” ou substituição por outro tipo de medicação mais eficaz, esses optam por continuar ingerindo a droga seja por comodidade ou medo. Na realidade, o medo da retirada mantém o indivíduo tomando esse tipo de remédio. A maioria com certeza já experimentou ficar um dia sem e remédio por diversos motivos e se viu completamente desestabilizado emocionalmente nos dias posteriores.
 
Os problemas de dependência e abstinência/privação são comparáveis aos de outras substâncias que causam dependência como cocaína e, tendo-se transformado, nos países aonde há um uso mais generalizado, num problema de saúde pública, que só agora começa a ser reconhecido na sua verdadeira escala. Os países desenvolvidos receitam cada vez menos benzos em função de suas consequências e de processos médicos.
 
Pesquisa da Drug Abuse Warning Network (DAWN) do departamento de saúde dos EUA,  indica que em 2009 mais de 300.00 pessoas fizeram uso da emergência dos hospitais nos EUA por abuso de abuso de benzodiazepínicos. Se você tem problemas de compulsão com outras substâncias, isso aumenta a também sua probabilidade de compulsão  com “benzos”.
 
Dentre as mortes de celebridades envolvidas com coquetéis de drogas contendo “benzos”  podemos citar:  Elvis Presley (diazepam, codeína, morfina e petidina), o cantor Michael Jackson (propofol, diazepam, lorazepam e midazolam), o ator Heath Ledger que fez o papel de “coringa” do filme Batman (oxicodona, hidrocodona, diazepam, temazepam, alprazolam e doxilamina), a atriz e modelo Anna Nicole Smith (clonazepam, lorazepam, oxazepam e diazepam), entre muitos outros
 
Não há dúvida da eficácia e ajuda que esses remédios podem ter a curto prazo, entretanto se tiver que tomar a droga,tome a curto prazo, mas não deixe de lembrar que a longo prazo ela pode ter efeitos danosos na vida de qualquer pessoa. O potencial para danos cerebrais orgânicos e comprometimento cognitivo podem ser permanentes segundo diversas pesquisas. Todas disponíveis na internet ou em artigos científicos.
 
Os pacientes que tomam altas doses de “benzos” por longos períodos de tempo apresentam fraco desempenho em tarefas visuais e espaciais e atenção sustentada. Isso implica que esses pacientes não funcionam bem na vida no dia a dia e que eles não estão conscientes de sua capacidade reduzida de performance.
 
O ideal é que você desenvolva novas estratégias para lidar com os eventos estressantes da vida que não estejam baseadas somente no uso do remédio. Essas estratégias podem envolver o desenvolvimento pessoal, psicoterapia, mudança de vida, exercícios físicos, meditação, técnicas alternativas de relaxamento, yoga, mais lazer, etc, de modo a gerenciar de forma eficaz a sua ansiedade. Com certeza isso dá mais trabalho do que apenas tomar pílulas todos os dias.
 
  • Cuidado com o Rivotril!
Ansiedade, depressão, efeitos colaterais do Rivotril, pânico, Prescrição indiscriminada do Rivotril, psicoterapia, remédio para pânico, Rivotril, etc.
  •  Rivotril pode causar dependência!
Rivotril NÃO é inócuo como tentam fazer crer  alguns psiquiatras que o prescrevem sem muito critério. E Rivotril não é a solução ideal na maioria dos casos. Ninguém fica curado de pânico apenas tomando Rivotril. Recorrer a esse medicamento ao se manifestar a tristeza ou risco de depressão e uma ansiedade persistente também pode não ser o melhor caminho. Há que se tomar cuidado com os remédios, em especial os psicofármacos. É preciso descobrir as causas dos sintomas, isto é, o que está por trás, por exemplo, do entristecimento ou  do pânico,concomitantemente  ao uso do remédio ou  antes de começar a tomá-lo .
 
No caso do Rivotril, está havendo uma onda de prescrição dele, nem sempre à luz de criteriosa análise, a ponto de as vendas terem aumentado 37%  de 2006 a 2010. Em quatro anos,  subiram de 13 milhões e meio para 18 milhões e meio a venda de caixinhas de Rivotril. Ao todo são vendidos 14 milhões de caixas por ano, no Brasil,de acordo com levantamento do IMS Health, instituto que audita a indústria farmacêutica. Só perde para o anticoncepcional Microvlar.
 
E tanto sucesso só acontece no Brasil. Nos EUA, os médicos têm medo de receitá-lo, temendo serem processados. Isso porque, entre outros efeitos maléficos, o Rivotril provoca queda em idosos. Os psiquiatras sérios consideram que há abuso na indicação desse medicamento tarja preta, que causa dependência e pode provocar, também, sonolência, dificuldade de concentração e falhas da memória – verdadeiros “apagões” ou os famosos “brancos”. Uma psiquiatra veterana me explicou que o Rivotril é mais indicado para momentos de crises de alguns transtorno, mas para uso contínuo deve haver mais rigor na prescrição. No entanto, não é isso que se observa na prática.
 
Algumas das prováveis explicações para o uso exagerado do Rivotril pode ser o preço baixo, a ineficiência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e até um possível conluio entre médicos e a indústria farmacêutica,sempre preocupada com lucro e nunca com a saúde das pessoas.
 
O psiquitra Ronaldo Laranjeira, professor na Unifesp e coordenador da Uniad (Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas), alerta que três meses de uso do Rivotril já são suficientes para criar uma dependência da droga.
 
O psiquiatra Mauro Aranha de Lima, conselheiro do Cremesp (Conselho Regional de Medicina), afirma ser “evidente” que existe indicação inapropriada do remédio, especialmente por parte de médicos generalistas, não familiarizados com a saúde mental.
 
Segundo esse especialista, muitas pessoas já chegam ao consultório com queixas de ansiedade e pedindo o Rivotril. “As pessoas trabalham até tarde, chegam em casa ansiosas e querem dormir logo. Não relaxam, não se preparam para o sono. Tomar Rivotril ficou mais fácil”, diz ele, também presidente do Conselho Estadual Sobre Drogas.
 
Mas o corpo pode pagar um preço alto por esse comodismo e negligência com a saúde.
 
Reforçando: depressão, ansiedade, pânico e  outros distúrbios psicoemocionais NÃO DEVEM SER TRATADOS APENAS COM REMÉDIOS. Se há uma causa de fundo psicológico, obviamente é necessário psicoterapia para atacar a causa, e não apenas os sintomas. Psicofármaco não cura doenças, só atua sobre os sintomas.
 
Como medida preventiva, os laboratórios incluem todas as possibilidades de reações adversas dos medicamentos produzidos por eles. Mesmo sabendo disso, vale a pena ler a descrição os efeitos colaterais atribuídos ao Rivotril, listados na bula do próprio medicamento:
 
.  Pode causar lentidão de reações, prejudicando a  habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas.  Esse efeito é agravado pelo consumo de álcool. Portanto, quem toma Rivotril deve evitar dirigir, operar máquinas e exercer outras atividades que requeiram atenção, principalmente  nos primeiros dias do tratamento – masdepois também, em muitos casos.
 
. Pode causar convulsões:  em alguns estudos, até 30% dos pacientes apresentaram perda da atividade anticonvulsivante, sobretudo nos  três meses iniciais da administração. Em alguns casos, o ajuste de dose pode restabelecer a eficácia. Quando usado em pacientes nos quais coexistem vários tipos de distúrbios epilépticos, Rivotril pode aumentar a incidência ou precipitar o aparecimento de crises tônico-clônicas generalizadas (grande mal). Isso pode requerer a adição de anticonvulsivantes adequados ou aumento das dosagens deles.
. É desaconselhável para mulheres grávidas.
  • Tem mais efeitos colaterais:
“Distúrbios psiquiátricos: foram observados amnésia, alucinações, histeria, libido aumentada ou diminuída, insônia, psicose, tentativa de suicídio (os efeitos sobre o comportamento podem ocorrer com maior probabilidade em pacientes com história de distúrbios psiquiátricos), ataque de ansiedade, despersonalização, disforia, labilidade emocional, distúrbio de memória, desinibição orgânica, ideias suicidas, lamentações, diminuição da concentração, inquietação, confusão mental  e desorientação. A amnésia anterógrada pode ocorrer durante o uso de benzodiazepinas em doses terapêuticas, sendo que o risco aumenta com doses mais elevadas.
 
Foram observadas, ainda, as seguintes reações paradoxais: excitabilidade, irritabilidade, agressividade, agitação, nervosismo, hostilidade, ansiedade, distúrbios do sono, pesadelos e sonhos anormais. Em casos raros, pode ocorrer perda da libido. Distúrbios do sistema nervoso: sonolência, lentidão de reações, hipotonia muscular, tonturas, ataxia.
 
Também foram relatados: movimentos anormais dos olhos, afonia, movimentos coreiformes, coma, disdiadococinesia, aparência de “olho vítreo”, enxaqueca, hemiparesia, depressão respiratória, fala mal articulada, tremor, vertigem, perda do equilíbrio, coordenação anormal, sensação de cabeça leve, letargia, parestesia. Distúrbios oculares: distúrbios reversíveis da visão (diplopia), particularmente no tratamento a longo prazo ou de alta dose. Distúrbios cardiovasculares: palpitações, dor torácica. Foi relatada insuficiência cardíaca, incluindo parada cardíaca. Distúrbios do sistema respiratório: congestão pulmonar, rinorreia, respiração ofegante, hipersecreção nas vias respiratórias superiores, infecções das vias respiratórias superiores, tosse, bronquite, dispneia, rinite, congestão nasal, faringite. Pode ocorrer depressão respiratória.”
 
Bom, não é pouca coisa! E há mais reações adversas (efeitos colaterais). 
 
Em breve, acredita-se, uma  importante face do Brasil será conhecida e divulgada: a que usa medicamentos. Esse retrato será revelado por meio de uma pesquisa do IBGE a pedido do Ministério da Saúde, a  PNAUM ( Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos). Serão levantados dados sobre o acesso da população a medicamentos, aos produtos no Sistema Único de Saúde (SUS), o  uso racional de medicamentos e a automedicação.
 
A medida foi lançada em setembro do ano passado (2013) e efetivamente já foi iniciada na Bahia, no Espírito Santo, Piauí e em outros estados. “A pesquisa será dividida em duas etapas. A primeira, será realizada nos domicílios dos 26 estados e no Distrito Federal”, informa o Blog Saúde,   do Ministério da Saúde.  A segunda etapa do levantamento consistirá na aplicação de questionário nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e nos locais de entrega dos medicamentos nesses serviços.
 
Minha expectativa é de que os resultados alertem as instâncias governamentais para a prática exagerada, senão abusiva, de prescrições e do uso de remédios, sobretudo os psicotrópicos.  No jogo de força e de interesses, a indústria farmacêutica tem levado vantagem, a um elevado custo para a população, inclusive pelo adoecimento provocado, que redunda em elevados gastos com saúde pública.
 
A preocupação minha e de outros profissionais de saúde reside, entre outras variáveis, no fato de que o Brasil é o maior consumidor do mundo de clonazepam, o princípio ativo do Rivotril, um famoso “tranquilizante”. O problema com o uso desse remédio começa quando se instala a dependência e surgem os efeitos colaterais, que são bem preocupantes, conforme descritos em post anterior e largamente comentados por leitores. Muitas pessoas publicaram relatos  de suas experiências com esse remédio. Em “Cuidado com o Rivotril”
 
O que estaria por trás do sucesso desse medicamento, além, claro, das estratégias de marketing do laboratório fabricante, a Roche? Reposta: a natureza humana. As pessoas naturalmente tendem a buscar soluções rápidas e aparentemente fáceis – ainda que o preço a médio e longo prazo seja alto. É da natureza humana também o mecanismo de fuga. As pessoas optam por usar um psicotrópico, quando estão ansiosas e perceptivelmente alteradas no equilíbrio psico-emocional, para fugir de entrar em contato com o problema real, tentando resolver suas dificuldades com estratégias de esquiva. Afinal, reconhecer falhas de percurso, equívocos paradigmáticos, limitações e entrar em contato com a própria “Sombra” é tarefa que exige coragem e empenho genuíno na direção do autoconhecimento e da autocura.
 
As pessoas queixam-se, não totalmente sem razão, de que a alternativa apregoada para os psicotrópicos, as psicoterapias, são caras. Mas na maioria dos casos isso é apenas uma “desculpa”; porque, atualmente, nas grandes cidades as faculdades de Psicologia e as escolas de especialização em psicologia clínica oferecem psicoterapias a preços simbólicos, nos centros de formação de psicólogos, podendo isso ser a saída para quem não tem dinheiro. Os convênios médicos ajudam pouco nessa necessidade, por razões que a população já conhece: limitar número de sessões e pagar valores pouco atrativos aos profissionais.
 
A verdade é que não se pode negar a existência de uma tendência generalizada para a  ‘medicalização’, em detrimento de ações mais saudáveis. Inclusive sem que haja os necessários esclarecimentos acerca dos riscos e das complicações que o uso de remédios pode trazer. Como também não é esclarecido que remédios alopáticos tratam dos sintomas, nunca das causas. Amenizar a dor em momento de crise é compreensível e, às vezes, até necessário. Um dos grandes problemas, como já disse também no outro post,  está em prescrever remédios indicados ao manejo de crises para uso contínuo, sem os necessários esclarecimentos em torno dos riscos e das reais possibilidades de ajuda do remédio.
 
A mim se afigura como exigência ética informar ao paciente de que muitas perturbações emocionais e mentais não podem ser “curadas” com medicação, mas com exaustiva análise do que vai na alma.
 
Voltando à pesquisa, me ocorrem questionamentos do tipo:  a quantas anda esse levantamento? Em que fase está? Em quantas cidades os trabalhos já foram iniciados efetivamente? Quando começará a segunda etapa, se é que ainda não começou? Há previsão para divulgação dos  primeiros resultados? São questões que gostaria de ter respondidas pelo Ministério da Saúde ou por algum veículo de comunicação. 

  • (Fontes: Medicina Net, G1)

Augusto Cury - 12 Semanas para mudar uma vida

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quarta-feira, 21 de setembro de 2016

PAZ - Dia Internacional da Paz



  • A paz começa com o amor
E se todos nós distribuirmos um pouquinho de amor
neste Dia Internacional da Paz?
  • Frases e Mensagens sobre a Paz Mundial
  • A paz não se consegue com força, somente através da compreensão ? Albert Einstein
  • Não existe um caminho para a paz. A paz é o caminho ? Mahatma Gandhi
  • Quer fazer algo para promover a paz mundial? Vá para casa e AME a sua família ? Madre Tesesa de Calcutá

O Dia Internacional da Paz é celebrado anualmente a 21 de setembro.

  • Origem da data
Esta iniciativa mundial foi estabelecida pelas Nações Unidas em 1981 e foi comemorada pela primeira vez em setembro de 1982.
Em 2002 a Assembleia Geral das Nações Unidas declarou oficialmente o dia 21 de setembro como o Dia Internacional da Paz.

  • Objetivos do dia
A comemoração tem como objetivo levar as pessoas a sensibilizaram-se para a necessidade da paz no mundo e para promoverem atos que tenham como resultado o fim dos conflitos entre povos e a consagração da paz mundial. O fim deste dia é que a pessoa faça algo pela paz. Entre outras ideias, pode colocar uma bandeira branca na sua casa, perdoar um amigo, fazer um donativo, juntar-se aos eventos realizados pelo mundo, partilhar a página oficial deste dia ou a música Imagine de John Lennon nas redes sociais ou assinar petições que circulam pela internet pela paz.
  • 21 de Setembro - Dia Mundial da Paz
Dia 21 de setembro é comemorado o Dia Mundial da Paz. Neste dia, milhões de pessoas ao redor do mundo farão algo para criar a paz. Esta data representa uma oportunidade para as pessoas, organizações e nações realizarem ações práticas em prol da paz mundial. Em 1981, no 20º aniversário da Assembleia Geral das Nações Unidas, a ONU resolveu declarar que o Dia Internacional da Paz serviria como um lembrete a todos os povos que nossa Organização, com todas as suas limitações, é um instrumento vivo no serviço da paz e deveria servir a todos nos aqui como um constante sino que relembra que estamos permanentemente comprometidos com a PAZ MUNDIAL, sobrepujando qualquer interesse ou diferença".
 

Para comemorar esta importante data o AFS Intercultura Brasil está fazendo uma grande chamada a todos os brasileiros com acesso a internet para assinem virtualmente a Petição da Paz no site  www.exchanges4peace.org.
 

A Petição pela Paz atingiu até agora 83.510 assinaturas de 198 países. O Brasil é o oitavo país em número de assinaturas, vindo atrás de Tailândia, Malasia, México, Perú, Estados Unidos, República Dominicana e Alemanha e seguido por Belgica e Honduras. A idéia do AFS é atingir 1 milhão de assinaturas em um documento que será entregue para a ONU, em outubro de 2007, na cidade de Nova Iorque, onde também será realizado um Fórum pela Paz. Assine e divulgue a petição da paz.
  • Dia Internacional da Paz
No dia 21 de setembro é comemorado o Dia Internacional da Paz, data em que se celebra a paz mundial entre as nações e a não violência.
  • Origem do Dia Internacional da Paz
Em 1981 a Organização das Nações Unidas (ONU), definiu como sendo o Dia Internacional da Paz a data em que ocorre a abertura das sessões da Assembleia Geral da instituição, onde todas as nações participantes são lembradas da importância da paz. Nesta data existe um ato de cessar-fogo e pacto pela não violência sugerido aos países membros.
 

Em 2001 foi oficializada a data de 21 de Setembro, como o Dia Internacional da Paz, sendo valida a partir do ano de 2002, definindo a partir da resolução 55/282, que todas as nações deverão comemorar a paz e garantir que a mesma seja mantida, seja internamente ou entre as relações entre os outros países.
  • Conscientização sobre a Paz
A ONU também estabeleceu que as nações devem estimular atividades educativas e conscientizadoras para estimular a paz e a não violência entre as gerações atuais e futuras, assim como a meta de cessar-fogo e acabar com conflitos que geram violência e mortes. Através de atividades escolares e debates sobre o tema, busca-se ampliar o conhecimento e por consequência diminuir a incidência de violência em vários níveis.
 

A cada ano a ONU define temas que devem ser debatidos dentro da discussão da paz, como por exemplo em 2012, onde o tema foi ?Paz Sustentável para um Futuro Sustentável?, observando que diversos conflitos armados contribuem para um uso em massa de recursos naturais, que deveriam servir a sociedade.
  • Importância da Paz Mundial
Conforme informação da ONU, cerca de 1,5 bilhão de pessoas vivem em situações de conflito, ou com altos índices de violência e criminalidade, significando, portanto que cerca de 20% da população mundial vive sem garantia de paz, assim a luta pela diminuição de conflitos internos ou externos se torna essencial para evitar o agravamento dessa situação, e garantir que as pessoas, principalmente os mais frágeis a esse tipo de situação, como crianças e mulheres, possam viver de forma mais segura e a sociedade possa ter harmonia.