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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

COLESTEROL - Mito dos Mitos - Verdades Reais


  • Colesterol - Mitos e verdades
  • Dia Nacional do Combate ao Colesterol (08/08)
  • O COLESTEROL SERÁ UM MITO?
Durante anos ouvimos que o colesterol é a encarnação do mal. Que em excesso entope as artérias e abre caminho aos infartes do miocárdio e aos AVCs.
 

Por causa dele passámos a olhar com horror para as alheiras, para as bifanas e para a manteiga. Os ovos passaram a merecer desconfiança. Não mais de um ou dois por semana disseram-nos repetidamente. Para manter o colesterol em níveis aceitáveis, milhões de pessoas tomam regularmente medicamentos conhecidos como estatinas.
 

As estatinas são os medicamentos mais vendidos em todo o mundo e Portugal não é exceção: em 2000 vendiam-se perto de um milhão e 500 mil embalagens. Em 2009 mais de cinco milhões e 400 mil, um aumento de mais de 200% lê-se numa tese de mestrado que fez a avaliação do consumo destas substâncias em Portugal.
 

Pois bem, todas estas ‘provações’ podem ser em vão. Pelo menos a crer nos ‘céticos do colesterol’, um grupo de médicos e investigadores empenhados em acabar com o que garantem ser a crença errada de que o colesterol faz mal à saúde.
 

Existe, desde 2003, uma Liga internacional dos Céticos do Colesterol (www.thincs.org) com uma centena de membros das mais diversas especialidades médicas.
 

São vistos como fanáticos ou adeptos de teorias da conspiração pelos médicos ‘ortodoxos’, mas a sua cruzada ganhou visibilidade com a publicação em França do livro ‘La Verité sur le Cholestérol’, do médico Philippe Even, e, nos EUA, do livro ‘The Great Cholesterol Myth’, do cardiologista Stephen Sinatra e do nutricionista Jonny Bowden.
 

O apoio midiático do médico Mehmet Oz que entrevistou os autores no seu programa de televisão visto por milhões voltou a criar um buzz à volta do tema. As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte em todo o mundo.
 

Os fatores de risco incluem a hipertensão, obesidade, diabetes. E também o colesterol elevado, que os céticos querem reabilitar.
  • O que dizem os céticos?
Um relatório da Escola de Saúde Pública de Harvard aponta o metabolismo, mais do que a dieta, como responsável pelos níveis de colesterol no sangue.
 

Esta ideia reúne consenso na classe médica. Pedro Marques Silva, responsável da Consulta de Hipertensão Arterial e Dislipidemias do Hospital de Santa Marta, em Lisboa, confirma: “Se reduzíssemos o colesterol na dieta de tal maneira que a comida ficasse incomestível, ainda assim a taxa de colesterol que conseguíamos reduzir seria apenas de 20%”.
  • Os vegetarianos também têm colesterol alto?
Os vegans e vegetarianos podem ter níveis de colesterol altos, apesar de não comerem produtos animais, precisamente porque 70 a 80% do colesterol é produzido no nosso fígado e não tem origem na alimentação.
 

E é com este argumento que os céticos incentivam o regresso ao nosso prato das gorduras saturadas tais como as presentes em alimentos de origem animal e algumas de origem vegetal, a saber:
    Manteiga
    Carne vermelha
    Óleo de coco
 

Além de não influenciarem o colesterol no sangue, elas têm um papel importante na absorção do cálcio e manutenção da densidade óssea e são essenciais para o funcionamento do cérebro e do sistema nervoso, dizem.
  • Quer dizer que podemos ingerir colesterol à vontade?
Claro que não! Uma pessoa magra, com colesterol total elevado, mas sem hipertensão ou diabetes, não tem risco cardiovascular, teoria defendida pelos céticos do colesterol. Nestes casos, a alimentação não é um fator decisivo, nem vale a pena andar a fazer restrições radicais ou medicação.
 

O problema é que na maioria dos casos, quem tem o colesterol total aumentado tem também outros fatores de risco, como o excesso de peso, a hipertensão ou a diabetes ou seja tem a chamada síndrome metabólica.
 

Quando é assim, a alimentação é fundamental, porque o simples fato de perder peso ajuda muito. Há casos de pessoas que deixaram a medicação para a hipertensão e para o colesterol com base na reeducação alimentar e no exercício físico como, por exemplo, uma caminhada diária de, pelo menos, 45 minutos. 

Na opinião dos céticos do colesterol os verdadeiros inimigos do coração são as gorduras hidrogenadas, ou trans, presentes nos alimentos processados para ajudar a prolongar o seu tempo de prateleira e o açúcar.
 

A alimentação pode não influenciar o colesterol mas influencia o nível de triglicérides, outro tipo de gordura do sangue, associada sobretudo ao consumo de açúcar simples e de hidratos de carbono, e que é consensualmente um fator de risco para as doenças cardiovasculares e diabetes.
  • Existe relação direta entre colesterol no sangue e as doenças coronárias?
Não existe uma relação direta entre o colesterol no sangue e as doenças coronárias, dizem os céticos do colesterol.
 

O francês Philippe Even, autor do livro ‘La Verité sur le Cholestérol’, enfatiza que analisou mais de 800 publicações científicas, em particular oito estudos epidemiológicos, dez meta-análises e 46 ensaios clínicos concluindo que não é verdade que a responsabilidade do colesterol esteja apoiada em provas sólidas e largamente aceites ou que numerosos estudos tenham mostrado uma relação direta entre o colesterol e a mortalidade cardíaca.
 

O cardiologista norte-americano Jonny Bowden, autor do livro ‘The Great Cholesterol Myth’, subscreve. “Durante 43 anos fiz prática clínica com base nos dados convencionais, mas a certa altura dei-me conta que se metade das pessoas com colesterol alto tinha doenças cardíacas e outra metade não, alguma coisa estava errada na associação de causa-efeito do colesterol às doenças cardíacas”, explicou o cardiologista, no programa te TV do Dr. Oz.

Para os céticos do colesterol, a presença de colesterol nas artérias de doentes coronários decorre muitas vezes de uma função pouco conhecida do próprio colesterol: a de molécula reparadora. “Na verdade, ele tem uma função é protetora. Quando as artérias estão danificadas o colesterol LDL viaja até ao local do acidente e ajuda a repará-las.
 

Culpar o colesterol é como culpar os bombeiros de atearem fogos
  • Afinal devo tomar ou não medicamentos para o colesterol quando está alto?
  • A nossa opinião é a seguinte:
    Se tem colesterol LDL (o  mau ) alto mas o colesterol HDL (o bom) também está alto ou normal, tem peso normal, não tem hipertensão nem diabetes, então decididamente NÃO!  Faça exercício físico, que pode ser uma simples caminhada diária mas tem de durar pelo menos 45 minutos.
 

Se tem colesterol LDL alto, HDL baixo e também alguns fatores de risco como peso excessivo, hipertensão ou diabetes, então parece-nos que o risco de não tomar é maior e portanto SIM deve ser colocada essa hipótese se as correções alimentares e o exercício físico não surtirem efeito a curto prazo.
 

Em qualquer dos casos essa é uma decisão que deve ser tomada, sempre, com o apoio do seu médico.

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sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Rivotril - Cuidados com o uso indiscriminado de Rivotril !



Todo mundo tem um refúgio a que costuma recorrer para aliviar o peso dos problemas. Pode ser um lugar tranquilo, talvez a praia. O pensamento em uma pessoa querida. Uma extravagância, como compras ou aquele prato proibido pelo médico. Ou pode ser o armarinho de remédios de casa.

Na farmácia não se encontra produto descrito como "paz em drágeas" ou "xarope de paz". Mas muita gente acha que é isso o que deveria dizer o rótulo do Rivotril, um ansiolítico (ou, popularmente, um calmante). Rivotril é prescrito por psiquiatras a pacientes em crise de ansiedade - nos casos em que o sofrimento tenha causa bem definida. Mas tem sido usado pelos brasileiros como elixir contra as pressões banais do dia a dia: insônia, prazos, conflitos em relacionamentos. Um arqui-inimigo dos dilemas do mundo moderno.
 
Tanto que o Brasil é o maior consumidor do mundo em volume de clonazepam, o princípio ativo do remédio. Serão 2,1 toneladas em 2010, o que coloca o Rivotril no topo das paradas farmacêuticas daqui. É o 2º remédio mais vendido no país, à frente de nomes como Hipoglós e Buscopan Composto - em 2004, era o 4º da lista. Só perde agora para o Microvlar, anticoncepcional com consumo atrelado à distribuição pelo governo via Sistema Único de Saúde (SUS).
 
E olhe que o Rivotril é um remédio tarja preta. Só pode ser comprado na farmácia com a receita do médico em mãos. "A maior parte das vendas desse medicamento acontece via prescrição. Mas muitos conseguem o remédio com receita em nome de outros pacientes ou até pela internet", afirma Elisardo Carlini, diretor do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, da Unifesp. Em alguns casos, até há a prescrição - mas de um médico não especialista, segundo Alexandre Saadeh, professor do Instituto de Psiquiatria da USP. "Ginecologistas costumam prescrever Rivotril para pacientes que sofrem fortes crises de TPM", diz. Até porque poucos brasileiros vão ao psiquiatra, de acordo com a Roche, laboratório responsável pelo Rivotril. "Grande parte dos brasileiros tem dificuldade de acesso a psiquiatras, e isso está relacionado à prescrição do Rivotril por médicos não especialistas", afirma Maurício Lima, diretor-médico da Roche.
 
Foi assim, por via não ortodoxa, que a popularidade do Rivotril cresceu. Não é difícil ouvir donas de casa recomendando o remédio a uma amiga que tem tido problemas para dormir. "Quem nunca ouviu que uma tia ou uma vizinha toma Rivotril há 20 anos e só dorme com isso?", pergunta o professor de psiquiatria do curso de medicina da PUC de São Paulo, Carlos Hubner. Ou achar relatos do tipo "Rivotril é meu melhor amigo" no Orkut e no Facebook. Nessas histórias, o Rivotril aparece sempre como um freio para sentimentos como medo, rejeição, angústia, tristeza e ansiedade. "Houve Big Brother em que eu estava com muita ansiedade e usava Rivotril para entrar no ar", disse Pedro Bial em entrevista à revista Playboy. O remédio tem sido usado até para cortar o efeito de outras drogas, segundo o psiquiatra André Gustavo Silva Costa, especialista em tratamento de dependentes químicos. "Jovens têm tomado o Rivotril para cortar o efeito de drogas como cocaína. Eles querem dormir bem para conseguir trabalhar no dia seguinte", diz.
  • O que é que o Rivotril tem?
Mas que mágica é essa? Quando somos pressionados, algumas áreas do cérebro passam a trabalhar mais. Vem a ansiedade. O Rivotril age estimulando justamente os mecanismos que equilibram esse estado de tensão - inibindo o que estava funcionando demais. A pessoa passa a responder menos aos estímulos externos. Fica tranquila. Ainda que o bicho esteja pegando no trabalho, o casamento indo de mal a pior e as contas se acumulando na porta. É essa sensação de paz que atrai tanta gente. Afinal, a ansiedade traz muito incômodo: suor, calafrios, insônia, taquicardia... "Muitas vezes o sofrimento se torna insuportável. O remédio é valioso quando o paciente piora", diz Silva Costa. Para a carioca Bruna Paixão, de 32 anos, funcionou. "Um dia tomei uma bronca do meu chefe e fiquei péssima. Só pensava nisso. Aí resolvi tomar Rivotril para dormir. Tinha uma caixa em casa, dada por um amigo médico. Assisti um pouco de TV, conversei com um amigo no telefone e fui ficando bem", diz.
 
Justamente por trazer essa calma toda, o Rivotril não é recomendado a qualquer um. Seu consumo por profissionais que têm de se manter ágeis e em estado de alerta - como pilotos de avião e operadores de máquinas, por exemplo - é desaconselhado por médicos. "O Rivotril dá a falsa impressão de que a pessoa produz mais, mas a verdade é que o remédio só deixa mais calmo", diz José Carlos Galduroz, psiquiatra da Unifesp.
 
Não é só com o Rivotril que isso acontece. Os calmantes da família dele - os chamados benzodiazepínicos - têm o mesmo papel. São remédios como Lexotan, Diazepam e Lorax. Em parte, o Rivotril ficou famoso ao pegar carona na onda dos "benzo". Eles surgiram na década de 1950, e logo viraram os substitutos para os barbitúricos, como o Gardenal. Os barbitúricos têm indicação semelhante à dos benzo. Mas são mais perigosos: a linha entre a dosagem indicada para o tratamento e aquela considerada tóxica é muito tênue. A mais famosa vítima dos excessos de barbitúricos foi Marylin Monroe (embora haja dúvidas sobre o envenenamento acidental da atriz). Quando surgiram os benzodiazepínicos, o mundo achou um combate mais seguro à ansiedade. "Uma overdose de remédios como o Rivotril é praticamente impossível", diz Saadeh, da USP.
 
É verdade, o Rivotril tem berço, vem de uma família benquista pelos médicos. Isso já garante uma popularidade. Mas ele tem uma vantagem extra em relação aos parentes. Seu tempo de ação é de, em média, 18 horas no organismo, entre o início do relaxamento, o pico do efeito e a saída do corpo. É o que os médicos chamam de meia-vida. "A meia-vida do Rivotril é uma das mais confortáveis para o paciente, porque fica no meio-termo em relação aos outros remédios para a ansiedade e facilita a adaptação", diz Saadeh. Na prática, esse meio-termo significa que o efeito do Rivotril não termina nem cedo demais - o que poderia fazer o paciente acordar de uma noite de sono já ansioso - nem tarde demais - o que não prolonga a sedação por um período maior que o desejado.
 
No Brasil, o Rivotril tem ainda outra vantagem importante. Repare: somos os maiores consumidores mundiais do remédio, mas estamos apenas na 51ª colocação na lista global de consumo de benzodiazepínicos. Ou seja: o mundo consome muitos benzo, nós consumimos muito Rivotril. Por quê? Por causa do preço. Uma caixa de Rivotril com 30 comprimidos (considerando a versão de 0,5 miligrama) custa em torno de R$ 8. O principal concorrente, o Frontal, da Pfizer, custa cerca de R$ 29.
 
Tudo isso faz o pessoal se esquecer da tarja preta do remédio. Mas ela está lá por um motivo, é claro. E esse motivo é o risco de dependência.
 
O risco é o mesmo visto em outros benzodiazepínicos. São dois, aliás. O de dependência química e o de dependência psicológica. Na química, o processo é parecido com o gerado por drogas como álcool e cocaína. O uso prolongado torna o cérebro dependente daquela substância para funcionar corretamente. A outra dependência é a psicológica. A pessoa até para de tomar o remédio, mas mantém uma caixa sempre no bolso como precaução. "Cerca de 80% das pessoas que usam benzodiazepínicos ficam dependentes em 2 ou 3 meses de uso", diz Anthony Wong, diretor do Centro de Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas, de São Paulo. "E a maioria tem síndrome de abstinência se o remédio for tirado de uma hora para outra."
 
Em casos mais graves, a abstinência pode levar o paciente a uma internação. A pessoa pode ver, ouvir e sentir coisas que não existem, apresentar delírios (como ser perseguida por extraterrestres), agitação, depressão, apatia, entre outros sintomas. E para cortar a dependência? "O paciente precisa querer parar. Há drogas que tratam os sintomas da abstinência em no máximo 4 semanas", afirma Carlo Hubner, da PUC. 

Livrar-se do Rivotril é duro porque é preciso enfrentar todos os fantasmas de que o paciente queria se livrar quando buscou o remédio. Afinal, o remédio só esconde os problemas. Eles continuarão lá, à espera de solução. O verdadeiro adeus é o momento em que se aprende a lidar com a ansiedade. Sozinho. Ou talvez com uma passadinha rápida na praia. Pensando no namorado. Ou com a ajuda daquela lasanha (bem gorda).
 
  • Coisas que ninguém te conta sobre o Rivotril
Enquanto o Rivotril é enaltecido e utilizado por toda uma geração de forma indiscriminada como se fosse remédio para dor de cabeça, as pessoas que fazem uso desse medicamento pouco sabem sobre os efeitos de longo prazo desse psicofármaco.
 
O Rivotril é um remédio da classe dos benzodiazepínicos que  são drogas psicotrópicas, isto é, medicamentos que afetam a mente e o humor. Eles também são popularmente conhecidos como tarjas pretas, tranquilizantes, calmantes, ansiolíticos, medicamentos anti-ansiedade, sedativos, pílulas para dormir e hipnóticos. São prescritos principalmente nos quadros de ansiedade e problemas de sono.
 
Segundo dados da OMS cerca de 10% da população mundial utiliza os benzos. Desse montante, um terço faz uso regular e o restante ou  dois terços utilizam os benzos a mais de 180 dias. No Brasil, entre 2006 e 2010, o número de caixinhas vendidas de clonazepam saltou de 13,57 milhões para 18,45 milhões, um aumento de 36%. O Rivotril domina esse mercado, respondendo por 77% das vendas em unidades (14 milhões por ano). Esses números não contam os outros campeões de venda como o alprazolam e o bromazepam.
 
Se pensar bem, provavelmente o seu vizinho de baia no trabalho ou seu vizinho de residência tem grandes chances de ser um usuário de Rivotril.
 
Existe um risco significativo de dependência de “benzos”, por exemplo, mesmo se você seguiu as ordens do seu médico e nunca abusou sua receita, você poderá experimentar sintomas de abstinência significativos caso suspenda o uso do remédio de forma abrupta. A duração recomendada de uso é de não mais do que duas ou três semanas de uso diário. A dependência física estabelece-se após seis semanas de uso, mesmo que moderado. O uso crônico cria tolerância obrigando a aumentar a dose para obter os mesmos efeitos. Entretanto, algumas pessoas podem utilizar a mesma dose mais de 10, 20 anos.
 
O fato é que ao contrário de uma droga ilícita como a cocaína, a heroína ou de drogas lícitas como o álcool e o cigarro,  os prejuízos na vida da pessoa podem ser vistos de forma menos clara. O prejuízos acontecem de  forma lenta e nebulosa.
 
Os “benzos” são prescritos para a ansiedade e sono. Mas, a longo prazo, algumas pessoas poderão ter sua ansiedade aumentada e sua qualidade do sono prejudicada. Quadros depressivos também tem grandes chances de se instalar nos dependentes a longo prazo. Alguns usuários de longo prazo relatam  não notar nenhum efeito dessas drogas em suas vidas já tendo tomado a medicação durante alguns anos. Entretanto, quando questionados do porquê de não procurarem um médico e fazerem o “desmame” ou substituição por outro tipo de medicação mais eficaz, esses optam por continuar ingerindo a droga seja por comodidade ou medo. Na realidade, o medo da retirada mantém o indivíduo tomando esse tipo de remédio. A maioria com certeza já experimentou ficar um dia sem e remédio por diversos motivos e se viu completamente desestabilizado emocionalmente nos dias posteriores.
 
Os problemas de dependência e abstinência/privação são comparáveis aos de outras substâncias que causam dependência como cocaína e, tendo-se transformado, nos países aonde há um uso mais generalizado, num problema de saúde pública, que só agora começa a ser reconhecido na sua verdadeira escala. Os países desenvolvidos receitam cada vez menos benzos em função de suas consequências e de processos médicos.
 
Pesquisa da Drug Abuse Warning Network (DAWN) do departamento de saúde dos EUA,  indica que em 2009 mais de 300.00 pessoas fizeram uso da emergência dos hospitais nos EUA por abuso de abuso de benzodiazepínicos. Se você tem problemas de compulsão com outras substâncias, isso aumenta a também sua probabilidade de compulsão  com “benzos”.
 
Dentre as mortes de celebridades envolvidas com coquetéis de drogas contendo “benzos”  podemos citar:  Elvis Presley (diazepam, codeína, morfina e petidina), o cantor Michael Jackson (propofol, diazepam, lorazepam e midazolam), o ator Heath Ledger que fez o papel de “coringa” do filme Batman (oxicodona, hidrocodona, diazepam, temazepam, alprazolam e doxilamina), a atriz e modelo Anna Nicole Smith (clonazepam, lorazepam, oxazepam e diazepam), entre muitos outros
 
Não há dúvida da eficácia e ajuda que esses remédios podem ter a curto prazo, entretanto se tiver que tomar a droga,tome a curto prazo, mas não deixe de lembrar que a longo prazo ela pode ter efeitos danosos na vida de qualquer pessoa. O potencial para danos cerebrais orgânicos e comprometimento cognitivo podem ser permanentes segundo diversas pesquisas. Todas disponíveis na internet ou em artigos científicos.
 
Os pacientes que tomam altas doses de “benzos” por longos períodos de tempo apresentam fraco desempenho em tarefas visuais e espaciais e atenção sustentada. Isso implica que esses pacientes não funcionam bem na vida no dia a dia e que eles não estão conscientes de sua capacidade reduzida de performance.
 
O ideal é que você desenvolva novas estratégias para lidar com os eventos estressantes da vida que não estejam baseadas somente no uso do remédio. Essas estratégias podem envolver o desenvolvimento pessoal, psicoterapia, mudança de vida, exercícios físicos, meditação, técnicas alternativas de relaxamento, yoga, mais lazer, etc, de modo a gerenciar de forma eficaz a sua ansiedade. Com certeza isso dá mais trabalho do que apenas tomar pílulas todos os dias.
 
  • Cuidado com o Rivotril!
Ansiedade, depressão, efeitos colaterais do Rivotril, pânico, Prescrição indiscriminada do Rivotril, psicoterapia, remédio para pânico, Rivotril, etc.
  •  Rivotril pode causar dependência!
Rivotril NÃO é inócuo como tentam fazer crer  alguns psiquiatras que o prescrevem sem muito critério. E Rivotril não é a solução ideal na maioria dos casos. Ninguém fica curado de pânico apenas tomando Rivotril. Recorrer a esse medicamento ao se manifestar a tristeza ou risco de depressão e uma ansiedade persistente também pode não ser o melhor caminho. Há que se tomar cuidado com os remédios, em especial os psicofármacos. É preciso descobrir as causas dos sintomas, isto é, o que está por trás, por exemplo, do entristecimento ou  do pânico,concomitantemente  ao uso do remédio ou  antes de começar a tomá-lo .
 
No caso do Rivotril, está havendo uma onda de prescrição dele, nem sempre à luz de criteriosa análise, a ponto de as vendas terem aumentado 37%  de 2006 a 2010. Em quatro anos,  subiram de 13 milhões e meio para 18 milhões e meio a venda de caixinhas de Rivotril. Ao todo são vendidos 14 milhões de caixas por ano, no Brasil,de acordo com levantamento do IMS Health, instituto que audita a indústria farmacêutica. Só perde para o anticoncepcional Microvlar.
 
E tanto sucesso só acontece no Brasil. Nos EUA, os médicos têm medo de receitá-lo, temendo serem processados. Isso porque, entre outros efeitos maléficos, o Rivotril provoca queda em idosos. Os psiquiatras sérios consideram que há abuso na indicação desse medicamento tarja preta, que causa dependência e pode provocar, também, sonolência, dificuldade de concentração e falhas da memória – verdadeiros “apagões” ou os famosos “brancos”. Uma psiquiatra veterana me explicou que o Rivotril é mais indicado para momentos de crises de alguns transtorno, mas para uso contínuo deve haver mais rigor na prescrição. No entanto, não é isso que se observa na prática.
 
Algumas das prováveis explicações para o uso exagerado do Rivotril pode ser o preço baixo, a ineficiência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e até um possível conluio entre médicos e a indústria farmacêutica,sempre preocupada com lucro e nunca com a saúde das pessoas.
 
O psiquitra Ronaldo Laranjeira, professor na Unifesp e coordenador da Uniad (Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas), alerta que três meses de uso do Rivotril já são suficientes para criar uma dependência da droga.
 
O psiquiatra Mauro Aranha de Lima, conselheiro do Cremesp (Conselho Regional de Medicina), afirma ser “evidente” que existe indicação inapropriada do remédio, especialmente por parte de médicos generalistas, não familiarizados com a saúde mental.
 
Segundo esse especialista, muitas pessoas já chegam ao consultório com queixas de ansiedade e pedindo o Rivotril. “As pessoas trabalham até tarde, chegam em casa ansiosas e querem dormir logo. Não relaxam, não se preparam para o sono. Tomar Rivotril ficou mais fácil”, diz ele, também presidente do Conselho Estadual Sobre Drogas.
 
Mas o corpo pode pagar um preço alto por esse comodismo e negligência com a saúde.
 
Reforçando: depressão, ansiedade, pânico e  outros distúrbios psicoemocionais NÃO DEVEM SER TRATADOS APENAS COM REMÉDIOS. Se há uma causa de fundo psicológico, obviamente é necessário psicoterapia para atacar a causa, e não apenas os sintomas. Psicofármaco não cura doenças, só atua sobre os sintomas.
 
Como medida preventiva, os laboratórios incluem todas as possibilidades de reações adversas dos medicamentos produzidos por eles. Mesmo sabendo disso, vale a pena ler a descrição os efeitos colaterais atribuídos ao Rivotril, listados na bula do próprio medicamento:
 
.  Pode causar lentidão de reações, prejudicando a  habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas.  Esse efeito é agravado pelo consumo de álcool. Portanto, quem toma Rivotril deve evitar dirigir, operar máquinas e exercer outras atividades que requeiram atenção, principalmente  nos primeiros dias do tratamento – masdepois também, em muitos casos.
 
. Pode causar convulsões:  em alguns estudos, até 30% dos pacientes apresentaram perda da atividade anticonvulsivante, sobretudo nos  três meses iniciais da administração. Em alguns casos, o ajuste de dose pode restabelecer a eficácia. Quando usado em pacientes nos quais coexistem vários tipos de distúrbios epilépticos, Rivotril pode aumentar a incidência ou precipitar o aparecimento de crises tônico-clônicas generalizadas (grande mal). Isso pode requerer a adição de anticonvulsivantes adequados ou aumento das dosagens deles.
. É desaconselhável para mulheres grávidas.
  • Tem mais efeitos colaterais:
“Distúrbios psiquiátricos: foram observados amnésia, alucinações, histeria, libido aumentada ou diminuída, insônia, psicose, tentativa de suicídio (os efeitos sobre o comportamento podem ocorrer com maior probabilidade em pacientes com história de distúrbios psiquiátricos), ataque de ansiedade, despersonalização, disforia, labilidade emocional, distúrbio de memória, desinibição orgânica, ideias suicidas, lamentações, diminuição da concentração, inquietação, confusão mental  e desorientação. A amnésia anterógrada pode ocorrer durante o uso de benzodiazepinas em doses terapêuticas, sendo que o risco aumenta com doses mais elevadas.
 
Foram observadas, ainda, as seguintes reações paradoxais: excitabilidade, irritabilidade, agressividade, agitação, nervosismo, hostilidade, ansiedade, distúrbios do sono, pesadelos e sonhos anormais. Em casos raros, pode ocorrer perda da libido. Distúrbios do sistema nervoso: sonolência, lentidão de reações, hipotonia muscular, tonturas, ataxia.
 
Também foram relatados: movimentos anormais dos olhos, afonia, movimentos coreiformes, coma, disdiadococinesia, aparência de “olho vítreo”, enxaqueca, hemiparesia, depressão respiratória, fala mal articulada, tremor, vertigem, perda do equilíbrio, coordenação anormal, sensação de cabeça leve, letargia, parestesia. Distúrbios oculares: distúrbios reversíveis da visão (diplopia), particularmente no tratamento a longo prazo ou de alta dose. Distúrbios cardiovasculares: palpitações, dor torácica. Foi relatada insuficiência cardíaca, incluindo parada cardíaca. Distúrbios do sistema respiratório: congestão pulmonar, rinorreia, respiração ofegante, hipersecreção nas vias respiratórias superiores, infecções das vias respiratórias superiores, tosse, bronquite, dispneia, rinite, congestão nasal, faringite. Pode ocorrer depressão respiratória.”
 
Bom, não é pouca coisa! E há mais reações adversas (efeitos colaterais). 
 
Em breve, acredita-se, uma  importante face do Brasil será conhecida e divulgada: a que usa medicamentos. Esse retrato será revelado por meio de uma pesquisa do IBGE a pedido do Ministério da Saúde, a  PNAUM ( Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos). Serão levantados dados sobre o acesso da população a medicamentos, aos produtos no Sistema Único de Saúde (SUS), o  uso racional de medicamentos e a automedicação.
 
A medida foi lançada em setembro do ano passado (2013) e efetivamente já foi iniciada na Bahia, no Espírito Santo, Piauí e em outros estados. “A pesquisa será dividida em duas etapas. A primeira, será realizada nos domicílios dos 26 estados e no Distrito Federal”, informa o Blog Saúde,   do Ministério da Saúde.  A segunda etapa do levantamento consistirá na aplicação de questionário nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e nos locais de entrega dos medicamentos nesses serviços.
 
Minha expectativa é de que os resultados alertem as instâncias governamentais para a prática exagerada, senão abusiva, de prescrições e do uso de remédios, sobretudo os psicotrópicos.  No jogo de força e de interesses, a indústria farmacêutica tem levado vantagem, a um elevado custo para a população, inclusive pelo adoecimento provocado, que redunda em elevados gastos com saúde pública.
 
A preocupação minha e de outros profissionais de saúde reside, entre outras variáveis, no fato de que o Brasil é o maior consumidor do mundo de clonazepam, o princípio ativo do Rivotril, um famoso “tranquilizante”. O problema com o uso desse remédio começa quando se instala a dependência e surgem os efeitos colaterais, que são bem preocupantes, conforme descritos em post anterior e largamente comentados por leitores. Muitas pessoas publicaram relatos  de suas experiências com esse remédio. Em “Cuidado com o Rivotril”
 
O que estaria por trás do sucesso desse medicamento, além, claro, das estratégias de marketing do laboratório fabricante, a Roche? Reposta: a natureza humana. As pessoas naturalmente tendem a buscar soluções rápidas e aparentemente fáceis – ainda que o preço a médio e longo prazo seja alto. É da natureza humana também o mecanismo de fuga. As pessoas optam por usar um psicotrópico, quando estão ansiosas e perceptivelmente alteradas no equilíbrio psico-emocional, para fugir de entrar em contato com o problema real, tentando resolver suas dificuldades com estratégias de esquiva. Afinal, reconhecer falhas de percurso, equívocos paradigmáticos, limitações e entrar em contato com a própria “Sombra” é tarefa que exige coragem e empenho genuíno na direção do autoconhecimento e da autocura.
 
As pessoas queixam-se, não totalmente sem razão, de que a alternativa apregoada para os psicotrópicos, as psicoterapias, são caras. Mas na maioria dos casos isso é apenas uma “desculpa”; porque, atualmente, nas grandes cidades as faculdades de Psicologia e as escolas de especialização em psicologia clínica oferecem psicoterapias a preços simbólicos, nos centros de formação de psicólogos, podendo isso ser a saída para quem não tem dinheiro. Os convênios médicos ajudam pouco nessa necessidade, por razões que a população já conhece: limitar número de sessões e pagar valores pouco atrativos aos profissionais.
 
A verdade é que não se pode negar a existência de uma tendência generalizada para a  ‘medicalização’, em detrimento de ações mais saudáveis. Inclusive sem que haja os necessários esclarecimentos acerca dos riscos e das complicações que o uso de remédios pode trazer. Como também não é esclarecido que remédios alopáticos tratam dos sintomas, nunca das causas. Amenizar a dor em momento de crise é compreensível e, às vezes, até necessário. Um dos grandes problemas, como já disse também no outro post,  está em prescrever remédios indicados ao manejo de crises para uso contínuo, sem os necessários esclarecimentos em torno dos riscos e das reais possibilidades de ajuda do remédio.
 
A mim se afigura como exigência ética informar ao paciente de que muitas perturbações emocionais e mentais não podem ser “curadas” com medicação, mas com exaustiva análise do que vai na alma.
 
Voltando à pesquisa, me ocorrem questionamentos do tipo:  a quantas anda esse levantamento? Em que fase está? Em quantas cidades os trabalhos já foram iniciados efetivamente? Quando começará a segunda etapa, se é que ainda não começou? Há previsão para divulgação dos  primeiros resultados? São questões que gostaria de ter respondidas pelo Ministério da Saúde ou por algum veículo de comunicação. 

  • (Fontes: Medicina Net, G1)

Augusto Cury - 12 Semanas para mudar uma vida

https://app.box.com/s/h0txp7n9dr48e1c28vglw02ckd1i5oy8

sábado, 7 de novembro de 2015

ALIMENTAÇÃO - Colcha de bertalhas

  • Bertalha é uma verdura rica em cálcio, fósforo e ferro.
A bertalha é uma planta bem parecida com o espinafre e é usada nas mesmas receitas. Suas folhas são verde escuras, carnosas e geralmente têm uma porta pontuda. Fica muito gostosa em saladas, refogados só com agua, sopas e omeletes.
A bertalha é uma verdura rica em cálcio, fósforo e ferro. Como contém poucas calorias, é recomendada em regimes de emagrecimento.
A bertalha fresca, boa para o consumo, tem folhas de cor verde bem escuro, tenras, limpas, sem manchas nem marcas de insetos. Não compre maços com folhas amareladas, murchas ou rasgadas, isso indica que a verdura foi colhida há muito tempo.
Um pequeno galho dessa planta colocado num copo com agua vai criar raízes em poucos dias, devendo, então ser plantada definitivamente na terra ou em vasos maiores. Pense na grande vantagem de não estar ingerindo agrotóxicos.
De preferência, a bertalha deve ser consumida logo após ser colhida, pois se deteriora com muita facilidade. Se quiser conservá-la por 2 ou 3 dias, embrulhe em papel ou plástico e guarde na gaveta de verduras da geladeira.
Evite fazer o famigerado refogado de óleo super saturado, como fazemos com as couves, arroz, feijão, etc. O cheirinho do alho e cebola queimando e super saturando de qualquer tipo de óleo faz com que, inocentemente, dia a dia, por anos a fio, consigamos ingerir quantidade viscosa e colante de óleo suficiente para entupir o grosso cano d´água das adutoras que levam agua às cidades, imagina então os finíssimos capilares cerebrais ou veias das pernas e do coração, sem falar no males que ocasionam aos rins, baço, pele e fígado, contribuindo para os famosos pneuzinhos das coxas e abdomes.
Você acha chic comer fora não imagina o que se passa nos bastidores das mais famosas cozinhas do mundo, sem falar nas grandes lojas americanas de produtos fritos, pense e descobrirá. Baseado neste mesmo assunto, imagina nestes botecos  "pés sujos" que você frequenta.
Não é de se estranhar o enorme caso de derrames, cânceres e infartos nos últimos 50 anos, depois que inventaram ganhar dinheiro fácil com essas porcarias viscosas. Melhor usar, em primeiro lugar, o óleo de coco caseiro, fácil de apurar. Se a preguiça for grande, faça como nossos bisavós, use banha ou manteiga pura. O mito do colesterol já foi desfeito, felizmente.
O índice de derrames e infartos nos anos 20 a 30 era quase nenhum. Com o refinamento e desnaturalização dos alimentos, para te iludir e faturar mais é que começamos a adoecer em larga escala, daí é que os hospitais não conseguirem dar mais conta do recado, pois, infelizmente, somos escravos reféns da televisão que nos entope de falsas informações, diuturnamente, seja ensinando-nos a comprar os venenos da indústria moderna, bem como, a famosa faculdade do crime, através dos maus exemplos dos noticiários locais e internacionais, impregnando a mente da maioria de despreparados menores pobres e sem educação que absorvem os exemplos, que para nós é mau, mas para esses tais, serve de incentivo e estímulo, pois, na cabecinha deles, se fizeram é por que está na moda e passam a fazer pelo país inteiro, alastrando-se, dia a dia mais o número crescente de crimes de toda natureza. Alguém está fazendo, apareceu na telinha, então, automaticamente, muitos despreparados e vítimas da pobreza de dinheiro e do próprio Estado ausente, absorvem em seus subconscientes a informação e, entre o repasse de um crack ou baseado, surgem as trocas das novidades televisivas, gerando o nefasto estímulo de ideias criativas, daquele tipo de vida e sobrevivência. Afinal, nem todas tiveram o bom acaso de nascerem de boa família e de ter bons estudos.
Todos sabem disso. Mas quem devia pensar no assunto e tentar mudar o rumo das coisas não o faz, seguem empurrando o carro com a barriga, é a lei do menor esforço.
O estresse, a má qualidade dos alimentos ingeridos e a falta de amor ao próximo, nunca pregada, mormente em péssimas novelas, fonte mor de maus exemplos, faz-nos assumir uma postura comportamental cada vez mais desumana, tendo como consequência a banalização da vida em prol da porca miséria desta inútil sobrevivência. Ah, estão anunciando mais um filme novo nacional, e toma-lhe assassinato, vingança e sangue. É bonito isso? É assim que desejamos formar uma futura humanidade de boa gente, honesta e ordeira? Chega de causar gente! Mão na consciência, senão viraremos todos zumbis sanguinários. A polícia não está aguentando mais, seremos,  obrigados a também matar para termos o mínimo de sossego em nossas ruas, trabalho e casas. Esse modelito de falseantes leis em defesa dos meliantes e desonestos está saturando nossas vidas e a bomba está prestes a estourar. Alguém já viu, pessoalmente, um estouro da boiada? Já estive bem próximo, em uma de minhas viagens por esse interiorzão do país, é amedrontador, sensação de impotência total. Agora imaginem um estouro de humanos, ocasionalmente, inteligentes, numa explosão coletiva de raiva, por não suportarem mais a pressão. Vai ser um ninguém nos acuda!
Por mais imbecis que pareçamos, não o somos de fato, somos apenas resilientes ao extremo, mas o que são os extremos senão o próprio fim? Uma verdadeira colcha de bertalhas.

  • COLESTEROL - Mito dos Mitos - Verdades Reais

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Ratos causam doenças - combata-os de forma efetiva e definitiva


Nos últimos meses circulou pela internet uma receita caseira para matar ratos, que consistia em colocar feijão cru moído como isca para os roedores – o pó, que é tóxico, mataria as pragas ao ser ingerido. Essa e outras tantas maneiras amadoras de acabar com os ratos não são recomendadas por especialistas, que insistem em afirmar a ineficiência dessas técnicas.
Nos feijões crus existem substâncias anti-nutricionais (como a antitripsina e a lectina – essas duas substâncias tóxicas estão presentes em todos os feijões crus ainda não deixados de molho de um dia para o outro e ainda não cozidos.)

  • O feijão perde quase toda sua toxidade ao ser deixado de molho e cozido. Portanto, a ingestão do alimento pronto não faz mal.
  • Posso dar feijão cru pra matar os ratos?
Sim! Pode dar à vontade. E se você conseguir fazer com que o rato coma essa farinha, ele irá morrer, com certeza.
  • Os únicos problemas nesse plano são:
A) Convencer o rato a comer essa farinha;
B) Caso consiga fazê-lo comer, terá que esperar vários dias até ele morrer;
C)  Evitar que crianças e outros animais comam o veneno;
No caso do problema “A”, eles odeiam feijão cru. Esses roedores são muito espertos e conhecem bem os perigos que os cercam. Não é a toa que estão acompanhando o ser humano há tantos anos…
Quanto à questão “B”, para matar um rato seria necessário que ele passasse vários dias comendo somente o “veneno ecológico” até que, depois de uma semana ou duas, ele batesse as botas. E em duas semanas, um punhado de ratos pode fazer um estrago danado em uma residência.
Como dissemos alguns parágrafos acima, o feijão cru pode fazer mal a outros bichos e às crianças. O cuidado que temos com o raticida convencional teria que ser o mesmo com o “ecológico”.
  • Conclusão
O veneno feito com feijão cru moído não é eficaz no combate aos ratos. Existem outros métodos mais efetivos para erradicar esses roedores. História totalmente falsa!
  • Então como fazer para combater os roedores?
Em uma reportagem publicada no site de notícias UOL o veterinário sanitarista e mestre em saúde pública, Constâncio de Carvalho Neto, explica que o primeiro passo é identificar o tipo de espécie que invadiu sua casa. Existem duas: as residentes, como o camundongo e o rato preto que se abrigam no interior das casas e nos telhados; e as não residentes, como as ratazanas que vivem nos esgotos ou em tocas subterrâneas de terrenos baldios.
Rato preto é da espécie residente e se abriga nos telhados, como na imagem acima.
Depois de identificar a espécie, o veterinário recomenda que a pessoa descubra de onde eles estão vindo, onde fizeram ninhos (no caso dos residentes) e as fontes de alimentos que facilitam a permanência dessas pragas. Além da prevenção, é fundamental manter o ambiente limpo. O farmacêutico bioquímico Eduardo Sayegh recomenda, por exemplo, que o lixo seja muito bem embalado e colocado na rua em horário próximo ao da coleta, a fim de que não fique exposto por muito tempo e atraia pragas urbanas. Para quem tem animais de estimação o especialista recomenda não deixar restos de ração nos vasilhames, que devem ser esvaziados e lavados todas as noites para evitar que o resto de alimento dos bichos seja um atrativo para os roedores.


Além das dicas acima, os especialistas recomendam o combate profissional aos ratos. Evite as receitas caseiras como o chumbinho (cuja venda inclusive é proibida em todo o país por ser extremamente tóxico) e outros venenos improvisados. As pessoas podem recorrer aos raticidas vendidos em supermercados, mas a recomendação dos profissionais entrevistados na reportagem é unânime: para um controle efetivo a melhor alternativa é contratar uma empresa séria, que execute um trabalho de desratização coordenado por profissionais especializados e comprometidos. Então se você estiver precisando de uma ajuda para combater os ratos e outras pragas em sua casa ou empresa, não pense duas vezes: procure um profissional, chame uma empresa especializada neste assunto e pronto, durma sem más companhias.

sábado, 1 de agosto de 2015

VENENOS NATURAIS - Chá de saquinho faz mal

(Dos males o menor: corto o saquinho com uma tesoura, despejo o conteúdo em um copo, 
coloco a agua fervente deixo vinte minutos, depois é só usar o coador)

  • Chá de saquinho faz mal
Responda rápido: Qual é a bebida mais consumida no mundo depois da água? Errou quem respondeu “Coca-Cola”! A resposta correta é: chá!
A cada dia que passa, os cientistas vem comprovando aquilo que nossas avós já sabiam: os chás tem excelentes propriedades para curar desde uma simples dor de barriga até prevenir câncer. E para quem está de dieta então? Alguns tipos podem dar um “up” no metabolismo.
  • Mas será que você sabe o que vem dentro do saquinho?
Uma pesquisa divulgada pelo U.S Pharmacopeial Convention, um laboratório independente norte-americano, revelou que diversos alimentos industrializados continham ingredientes que não estavam na lista. Sucos que se diziam 100% fruta vinham misturados com água ou outras frutas, azeites de oliva “extra virgem” misturados com óleos vegetais mais baratos…. Os temperos e os saquinhos de chá também entraram na mira do laboratório. Dentro deles foram encontrados desde talos (que não contém as mesmas propriedades benéficas) até grama comum!!!
Além dos aromatizantes artificiais e corantes químicos, aquilo que faz do chá de saquinho extremamente prático pode sabotar a nossa saúde. 
Hoje, a maioria é feita de papel (fibras vegetais) e para ficarem branquinhos e esteticamente “apresentáveis”, algumas empresas empregam o uso de substância chamada epicloridrina para alvejá-los.
A epicloridrina, em contato com a água, transforma-se numa substância comprovadamente cancerígena. Existem alguns outros tipos de clareamento, mas que também podem deixar resíduos, como a dioxina. Essa substância é absorvida pelas células de gordura do nosso corpo e pode permanecer entre 7 a 11 anos. A dioxina afeta o sistema hormonal e imunológico. O efeito dessa substância é ainda mais preocupante em mulheres grávidas, podendo afetar o desenvolvimento do bebe. Um estudo divulgado em 2003 pela Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, mostrou que não existem níveis seguros para o consumo de dioxina.
Até o fechamento desta matéria (sempre quis falar isso!) nenhuma empresa havia respondido meus emails sobre o processo de fabricação dos saquinhos. E eu não encontrei nenhuma marca no supermercado que falasse – na embalagem – sobre o tipo de saquinho utilizado. Assim que todas empresas tiverem respondido, farei um update deste post!
Enquanto isso, que tal fazer seu chazinho de forma mais saudável? A variedade “fora do saquinho” é muito maior e usando flores, folhas e até cascas você consegue extrair mais sabor e propriedades funcionais dos chás. E até onde eu sei a água demora o mesmo tempo para ferver, seja para fazer chá de saquinho ou chá de verdade. Então larga de desculpa! Tudo que você vai precisar é de um bom e velho coador!
  • http://santadieta.com.br/dicas/cha-de-saquinho/