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sábado, 5 de maio de 2018

VIDA - Viver em Harmonia com os Outros

  • Como criar harmonia no relacionamento com os outros
A felicidade suprema é estar em paz com os que nos são próximos, aqueles com quem temos de conviver todos os dias do ano. Quando as pessoas tentam manusear a complicadíssima máquina dos sentimentos humanos sem qualquer treinamento, os resultados são muitas vezes desastrosos. Poucas pessoas compreendem que o principal para nossa felicidade está na arte de entender as leis do comportamento humano. É por isso que tantas pessoas se encontram frequentemente “em maus lençóis” com seus amigos e, pior ainda, em constante guerra com os entes queridos no seu próprio lar.

A lei básica para um comportamento humano correto é a autorreforma. 


Sempre que houver qualquer dificuldade no nosso relacionamento com amigos ou familiares, deveríamos interiormente nos censurar por nos termos colocado numa situação desagradável e tentar sair dela o mais rápida e elegantemente possível. É inútil agravar o problema reprovando os outros, com gritos, falta de amabilidade e cortesia, mesmo quando achamos que a culpa é deles. Aos entes queridos que sejam geniosos podemos ensinar a corrigirem suas falhas dando-lhes um bom exemplo, e isso é cem vezes melhor do que utilizar palavras ásperas ou presunçosas.

Na maioria das vezes as pessoas falam e agem partindo de seu próprio ponto de vista. Raramente veem ou procuram ver o lado da outra pessoa. Se por falta de compreensão você entrar em conflito com alguém, lembre-se de que é tão culpado quanto o outro, independentemente de quem começou a discussão. “Os tolos altercam, os sábios trocam ideias.”


Ter um temperamento tranquilo não significa que você sempre sorria e concorde com toda gente, não importa o que digam essas pessoas – você contempla a verdade mas não quer aborrecer ninguém com ela. Isso é um exagero. Os que tentam agir dessa maneira para agradar a todos com o desejo de conquistar louvores graças ao seu bom gênio não têm necessariamente o controle dos próprios sentimentos. 


Quem quer que controle os sentimentos segue a verdade, proclama essa verdade sempre que pode e evita aborrecer desnecessariamente quem quer que, de algum modo, não seja receptivo. Sabe quando falar e quando calar mas nunca compromete seus próprios ideais nem sua paz interna. Tal pessoa é uma força em favor do bem neste mundo.


Devemos nos tornar atraentes usando as finas roupagens de uma linguagem genuinamente cortês. Devemos em primeiro lugar ser corteses com nossos parentes próximos. Sendo capazes disso, habitualmente seremos gentis com todas as outras pessoas. A verdadeira felicidade familiar se baseia no altar do entendimento e das palavras gentis. Não é necessário concordar com tudo a fim de exibir amabilidade, Um silêncio tranquilo, sinceridade e palavras amáveis, quer a pessoa esteja concordando, quer esteja discordando, identificam quem sabe se comportar.


Se quer ser amado, comece por amar aqueles que necessitam do seu amor. Se quer que os outros simpatizem com você, comece por mostrar simpatia para com as pessoas ao seu redor. Se quer ser respeitado, você tem de aprender a ser respeitoso para com todos, jovens e idosos. 


Seja o que for que você deseje que os outros sejam, seja isso você primeiro. Verá então que os outros lhe respondem de maneira semelhante.
  • Saiba como Viver em Harmonia com os Outros
Nós temos muito mais em comum com os outros do que diferenças. Isso quer dizer que, se uma pessoa compreende e admira a si mesma, conseguirá compreender e admirar outras pessoas com mais facilidade. Como seres humanos, há muito que podemos fazer para vivermos da melhor maneira possível. Este artigo explora maneiras de garantir uma maior harmonia entre vocês e as pessoas ao seu redor. 

Reconheça que todas as pessoas são semelhantes em algum nível. Feito isso, aprecie a diversidade. Use a razão e as boas intenções para aumentar sua vontade de viver, de ter prazer, de ser superior, de se conectar e ter uma identidade diferenciada.


 Reconheça que é normal cada pessoa visar a auto-preservação, bem como o crescimento e prazer pessoal.


Procure lidar com isso sem entrar em conflito com as pessoas que o cercam. Vise fazer o bem para o maior número de pessoas possível.


Pense em seus objetivos, sonhos, planos, e consiga apoio e encorajamento de outras pessoas, a fim de moldar um futuro melhor.


Reconheça que cada ser humano é potencialmente um trunfo para a humanidade. Você precisa perceber que a maioria dos seres humanos tem a capacidade de acrescentar algo de valor ao mundo e, por isso, deve ter em mente que nós habitamos um planeta muito rico.


Reconheça que cada ser humano pode fazer uma contribuição única para o progresso da humanidade, através da criatividade e trabalho duro. Não se preocupe excessivamente com questões políticas ou religiosas. Em vez disso, questione-se sobre o que você tem feito da maior parte da sua vida. Quando você olha no espelho, que tipo de pessoa você vê. Você é capaz de tratar as outras pessoas com o respeito que trata a si mesmo? Quando você vai dormir, se sente feliz com a maneira que passou seu dia? Você está sempre visando chegar mais longe na vida? Procure aproveitar seu dia ao máximo.


Aprecie seu desejo natural de ser funcional e ter uma boa aparência. Nossa dignidade nos solicita a elevar nossa auto estima. Quando somos o melhor que podemos ser, é como se testemunhássemos que a humanidade pode evoluir constantemente. A incrível oportunidade de viver deve ser comemorada e maximizada amplamente. Esta realidade merece uma expressão livre de remorso.


Reconheça sua capacidade de ser útil a outras pessoas, e vice versa. Não é razoável uma pessoa esperar conseguir algo de qualquer relacionamento sem se dar em alguma medida. Porém, não há nenhum mal em ajudar outra pessoa simplesmente pela satisfação de fazê-lo. O que torna estes gestos incondicionais é justamente não esperar qualquer tipo de reciprocidade. Você perceberá que a maioria das pessoas retribuirão seus gestos de alguma maneira, especialmente quando ambos têm boas intenções.


Reconheça que estamos todos juntos neste planeta. Visto isso, temos muito mais a ganhar quando trabalhamos em conjunto, não uns contra os outros. A humanidade enfrenta desafios incontáveis, nós não precisamos complicar ainda mais as coisas, criando problemas uns com os outros. O amor é o maior catalisador da harmonia, a elevando constantemente. A falta de amor é, reconhecidamente, um dos maiores dificultadores da na vida.


Reconheça que, quando se trada de coisas como alimentação, moda, entretenimento e outras coisas do tipo, as preferências individuais são amplamente divergentes.


Conscientize-se de que somos todos filhos do universo, e permita que seu coração deseje mais vida, felicidade, sucesso e iluminação para todas as pessoas.


Ame a si mesmo e aos outros, baseando-se na ideia de que compartilhamos do mesmo destino neste mundo. Apreciar este fundamento básico é uma das coisas que nos permitirá ter uma felicidade duradoura.


Perceba que, se você estiver em paz consigo mesmo, será bem mais fácil estar em paz com os outros.


Reconheça o potencial abundante que existe na cooperação, bem como na gestão inteligente de nossos recursos.


Estenda seu amor ao próximo em todas as oportunidades que tiver.
Procure resolver seus conflitos com paciência, tolerância e comunicação.


Pense na humanidade como uma grande equipe, e lembre-se de que a melhor maneira de liderar é através do exemplo. Nossa experiência de vida pode ser uma influência útil aos outros.


Perceba que você recebe de volta tudo que envia ao mundo. Procure ser uma influência positiva no mundo, através de suas ações e palavras.
Procure aproveitar a vida, e permita que outros façam o mesmo.


Tenha sempre em mente as semelhanças entre todos os seres humanos, a fim de aprender a respeitar e superar as diferenças.


Ao enxergar uma pessoa, lembre-se de que há um universo dentro dela, composto de memórias, sonhos, dignidade e opiniões. Perceba que as pessoas são muito mais do que aparentam.


Em seus relacionamentos, faça sempre o seu melhor para viver situações mutuamente benéficas.

  • Avisos:
Não há problemas em perceber algumas pessoas como possíveis ameaças; viva a realidade, garanta que o objeto do seu medo é real, e aja de acordo com a situação.

Evite pessoas que possam odiá-lo categoricamente, seja por sua raça, sexo, religião, etnia ou classe social, a menos que você tenha a base emocional necessária para ser amigo delas e ajudá-las a derrotar a intolerância. Isso não é fácil e, se você não está realmente preparado para algo assim, pode ser contraproducente. A intolerância tem raízes sociais e culturais; a única cura é a educação e desconstrução do fanatismo em si.


O vínculo da humanidade é tão forte quanto seu elo mais fraco.
Ninguém é perfeito. Isso pode ser frustrante, mas o lado positivo é que sempre há espaço para melhorias.


Só porque a violência eventualmente pode ser necessária para proteger a si mesmo, isso não significa que não devamos nos esforçar para vivermos em harmonia.

pt.wikihow.com

sexta-feira, 4 de maio de 2018

Mente sã. Controle sua própria mente

  • Pensamento é como um pássaro, você decide se ele voa ou fica fazendo ninho em sua cabeça.
Difícil pensar em algo tão volátil quanto nossos pensamentos. Quando os deixamos soltos, parecem bater asas – ora nos rodeiam, ora fogem sem que possamos nos dar conta do momento exato em que se aproximam ou se afastam. Mesmo se temos uma linha clara de raciocínio, volta e meia ideias e lembranças inesperadas nos atravessam como pios, arrulhos e cantos. Alguns são mais barulhentos e até melodiosos, é verdade, mas é quase sempre inevitável que nos remetem a súbitos voos.

Feito aves, têm formas e tons variados. Por vezes se misturam e nos confundem suas “asas coloridas”. Há os arredios; os insistentes, que sempre estão por perto (como se fizessem ninho em nossa mente); os estranhos (que subitamente surgem como se emergissem da pré-história psíquica de cada um); e ainda os furtivos, que preferíamos não alimentar ou que, de tão sombrios, se confundem com a penumbra de cantos recônditos da mente.

Por onde voam neste momento seus pássaros particulares? Eu, por algum motivo, exatamente enquanto escrevo esta palavra, fui visitado pela imagem de uma praia translúcida, de areia macia, pontilhada de espelhos d’água...

Felizmente, a neurociência traz uma boa notícia: achados recentes sugerem que a atividade cerebral durante a divagação, ainda que breve, é um indício de raciocínio criativo. Ou seja, inspirações preciosas parecem habitar os devaneios. Melhor assim, já que ao fazermos associações temos a possibilidade de entrever algo de nós mesmos. Por via das dúvidas, vale deixar a porta da gaiola aberta. Assim como pássaros, pensamentos são mais interessantes quando estão em liberdade.

- Dicas de felicidade e saúde:

  • É PRECISO COMEÇAR POR VOCÊ MESMO
Se deseja se relacionar bem com os outros, você precisa ser uma pessoa de bem com a vida. Ou, no mínimo, estar no caminho que leva à realização e à felicidade. Não dá para negar isso William James, o primeiro psicólogo americano, disse: "O inferno que deveremos suportar na outra vida, do qual nos fala a teologia, não é pior do que o inferno que criamos para nós mesmos neste mundo ao moldarmos nossa personalidade da maneira errada."

Se não construirmos uma personalidade saudável, com certeza enfrentaremos problemas com os outros. Na verdade, um bom relacionamento depende primeiro de nós mesmos.
  • NÃO SE PODE SER FELIZ SEM SER SAUDÁVEL
Os psicólogos costumavam pensar que era essencial se concentrar
nas emoções negativas - e então eliminá-las. 

Sabemos hoje que existe um jeito melhor de buscar a felicidade. Uma nova geração de pesquisas mudou o foco da psicologia, deslocando-o do sofrimento para a compreensão do bem-estar.

Estudos modernos revelam que não basta estar livre de depressão, estresse ou ansiedade. Não - você não pode ser feliz a menos que seja saudável. E ser saudável não significa simplesmente não estar doente. A saúde emocional é mais do que a ausência de disfunções emocionais. Ela é fundamental para que você possa se relacionar bem com as pessoas. 
  • Dicas ou ensinamentos que servem para manter uma mente feliz e saudável:
Principais ensinamentos fundamentais do budismo para transmitir e compartilhar.

Esses ensinamentos são capazes de: cessar o mal, fazer o bem e limpar sua mente.

Acreditamos fielmente que muitos desses ensinamentos podem te ajudar em todas as áreas da sua vida!

Se você  quer ser um verdadeiro guerreiro, estes 10 ensinamentos te ajudarão fortemente.

Viva de maneira mais simples e gaste menos energia emocional com os problemas do dia-dia!

Buda Gautama foi um mestre espiritual e fundador da doutrina budista na Índia antiga. Seus ensinamentos foram reunidos e publicados por seus seguidores.  

Propomos que você dê atenção a estes ensinamentos a seguir. Ainda que eles não te obriguem a nada, podem mudar sua vida para melhor.

1. Começar aos poucos é algo normal

Uma jarra se enche pouco a pouco, gota a gota. Assim como uma pessoa sábia é preenchida aos poucos com o bem.

Ralph Waldo Emerson, famoso poeta americano, diz: "todo mestre, um dia, foi um aprendiz"

Todos nós começamos aos poucos, não se esqueça. Se você é organizado e paciente, alcançará o sucesso. Ninguém conquista nada bom do dia para a noite. É preciso começar aos poucos e trabalhar com afinco até que a jarra esteja cheia.

2. Os pensamentos são materiais

"Tudo o que somos surge com nossos pensamentos. Com nossos pensamentos, construímos o mundo. Fale ou aja com a mente pura e a felicidade irá te perseguir como se fosse uma sombra, inseparável."

Buda assegurava: "Tudo está na mente. Nós nos transformamos naquilo que pensamos". Para viver corretamente, é preciso preencher a mente com pensamentos "corretos".

Pensamentos ruins são destrutivos. Sua forma de pensar define suas ações, e suas ações definem o resultado. Ao mudar sua forma de pensar, sua vida também muda.

Buda disse: "Os atos equivocados dependem da mente. Se a maneira de pensar muda, haverá espaço para atos errados?"

3. Perdoar

"O ódio não diminui com ódio, e sim com amor".

Quando livramos aqueles que estão na cadeia da falta de perdão, livramos a nós mesmos. Não é possível oprimir alguém sem oprimir a si mesmo. Aprenda a perdoar o mais rapidamente possível.

Palavras de Buda: "Não existe no mundo um fogo mais forte que o da paixão, não há tubarão mais feroz que o ódio e não existe furacão mais destruidor do que a cobiça".

4. Seus atos têm importância

"Se precisa fazer algo, faça de todo coração".

Para crescer, é preciso trabalhar todos os dias. O provérbio diz "Deus dá uma larva a cada pássaro, mas não joga dentro do ninho". Caso você tenha se comprometido a fazer algo, faça de todo coração.

5. Tente entender o outro

"Responda sempre com o bem; só assim, é possível fazer deste mundo um lugar melhor. Responda com bondade ou não responda. Se responder com a maldade, só haverá mais maldade".

O autor americano de negócios Stephen Covey diz "Tente primeiro compreender, e só depois tente ser entendido".

Falar é fácil, mas fazer nem sempre o é: é preciso usar todas as nossas forças para entender o ponto de vista do outro.

Quando se sentir irritado, tente esquecer. Escute os outros e tente entender seu ponto de vista. Assim, você receberá tranquilidade em troca. Concentre-se em ser feliz, e não em ter razão.

6. Controlar a própria mente

"Domine suas palavras, domine seus pensamentos, não machuque ninguém. Siga fielmente essas orientações e avance no caminho dos sábios."

A maior vitória que se conquista é sobre si mesmo. Para isso, é preciso controlar a própria mente. Você deve controlar seus pensamentos, eles não devem ir e vir como ondas no mar.

Talvez acredite que é incapaz de fazer isso. Mas há uma resposta para isso: você não pode proibir uma ave de voar sobre você, mas certamente pode evitar que ela faça um ninho em sua cabeça.

7. Viver em harmonia

"A vitória dá espaço ao rancor, que dá espaço ao ódio quando o vencido não dá espaço à felicidade. A maior vitória possível é sobre si mesmo" . 

Não busque fora o que só pode estar em seu coração. Com muita frequência, tendemos a nos perder procurando fora para não ver a verdade em nosso interior. A harmonia não está num novo trabalho, nem num novo carro nem num novo relacionamento. A harmonia está dentro de nós.

8. Ser agradecido

"A saúde é o maior presente, e a alegria, a maior riqueza".

Sempre existe algo pelo qual vale a pena agradecer. Nem todos puderam acordar esta manhã. E na noite passada, alguém dormiu pela última vez.

9. Ser fiel àquilo que sabe

"Assim como o vento não abala uma enorme rocha, também não abala a pessoa sábia, o afago ou a reprovação".

Sabemos muitas coisas, mas nem sempre fazemos o que sabemos. Se você precisou superar a derrota, certamente isso aconteceu não porque você não soube como agir; aconteceu porque você não fez o que sabia. Seja fiel àquilo que sabe.

10. Compartilhe a felicidade

"Milhares de velas podem ser acesas com uma única vela, e a vida da primeira vela não se acabará. A felicidade nunca diminui quando é compartilhada."

A felicidade não apenas não diminui, mas cresce. Por isso, não a esconda das pessoas, leve felicidade a quem está ao seu redor.

E por último: "Não aceite o que eu digo apenas pelo respeito que tem a mim: do mesmo modo que o ouro é testado quando colocado ao fogo, submeta minhas palavras ao fogo da sua experiência espiritual".

Esperamos que estes 10 grandiosos ensinamentos te levem a força de um guerreiro para você.

Fonte: https://incrivel.club/

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Vida - Ponte sobre o rio da vida - Destino - Solidão

  • Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o inicio deste milênio.
As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor. O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.

A ideia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo, está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos. Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher. Ela abandona suas características para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se sou manso, ele deve ser agressivo e assim por diante. Uma ideia prática de sobrevivência e pouco romântica por sinal.


A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente.


Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficarem sozinhas e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro de viagem.


O ser humano é um animal que vai mudando o mundo e depois tem de ir se reciclando para se adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral.


A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado. Visa a aproximação de dois inteiros e não a união de duas metades. E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade. 


Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva.

A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém. Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.


Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal. Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo e não a partir do outro. Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.


O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado. (Dr. Flávio Gikovate)

  • Ser solitário e estar sozinho - Várias são as diferenças
Não importa com quantas pessoas nos relacionamos, diariamente ou sazonalmente, todos nós nos sentimos sozinhos, em várias circunstâncias da vida, por períodos curtos ou prolongados, com menor ou maior intensidade.

Mudanças de residência, alterações no estilo de vida, novos hábitos, trocas de emprego, rupturas de relacionamento, transferências de escolas ou universidades. Por algum tempo, nós caminhamos com determinadas pessoas no curso da vida. Porém, quando fazemos desvios de rota durante o caminho, muitas delas não nos acompanham, ou delas nos afastamos, por incontáveis motivos: longa distância, desinteresse, perda de afeto, falta de comprometimento, indiferença, ódio, ressentimento, inveja. Que seja.


Parece que, quando passamos por certas transformações, para o bem ou para o mal, para benefício ou prejuízo, somente em seguida conseguimos identificar as pessoas que realmente sentem nossa falta e, dentre essas, aquelas especiais que, naturalmente, permanecem em nossas vidas de forma incondicional.


Cedo ou tarde, bem resolvidos ou não, descobrimos que somos indignos da lembrança da maioria de quem já nos relacionamos, mas honrados pela minoria que nos é preponderante.


O grupo de pessoas que se mantêm próximo a nós – apesar dos acasos da vida – será maior ou menor dependendo da nossa capacidade de diferenciá-lo dos grupos restantes.


No curso da existência, e para seguir em frente, muitos devem ser deixados para trás, quando não prosseguem por própria deliberação. O problema é que alguns acabam acometidos pela solidão, ao invés de compreender que as suas melhores companhias são só reconhecidas, de fato, após diferidas das piores. É como um processo de eliminação, ao final do qual se sente sozinho quem julga que quantidade vale mais do que qualidade.
Não que devamos ser prepotentes ao selecionar apenas aqueles que pensamos ser menos ruins do que nós, mas sim abraçar quem aceita integralmente as nossas diferenças e não nos crucifica apesar de todas as piores considerações possíveis.


É fácil gostar de alguém quando os interesses são iguais, os costumes e valores são parecidos e os objetivos são os mesmos. Difícil é gostar de alguém apesar das escolhas e ações confrontantes. Em geral, as pessoas agem por próprio interesse. Engraçado como uma grande massa da população evita a solidão, mas age como se a superestimasse.


Há pessoas que se sentem solitárias apenas quando estão sozinhas, e aquelas que se sentem solitárias o tempo todo. Algumas personalidades são inclinadas à introversão extrema, enquanto outras vertem à extroversão aguda, mas a grande maioria delas não é propensa a uma coisa nem outra, e sim à ambiguidade da ambiversão, em que ora desejamos estar sozinhos, ora ansiamos por contato com outros, estando isolados ou acompanhados (para mais informações).


Nós compramos a ideia de que estar sozinho é um mal a ser evitado a todo custo. No entanto, não existe uma alma viva que não precise solicitar ao menos alguns instantes de solidão. A socialização também sufoca se não for aliviada.


Uma vez disse o excelentíssimo escritor Charles Bukowski:


“A solidão é algo que nunca me incomodou, eu sempre tive essa coceira terrível por ela […] Solidão real não está necessariamente limitada a quando você está sozinho.”


Há obstáculos demais ao reconhecimento do valor da solidão. Em 1654, o cientista e filósofo francês Blaise Pascal escreveu:


“Todos os problemas da humanidade resultam da incapacidade do homem de sentar-se calmamente em uma sala sozinho.”


Ora, o desejo de estar sozinho acompanha a si mesmo. Mas, como o prazer decorre da falta, a satisfação da própria companhia nunca é duradoura – na verdade, é sempre menor do que se pensava –, e por isso deve ser constantemente renovada.


Estar sozinho é, antes de qualquer coisa, uma escolha, e essa deve ser feita tendo-se a consciência de que a solidão é uma provável consequência.


É ridícula a atribuição popular de que uma pessoa que escolheu estar sozinha deve ser solitária, ou, então, deve ter algo de errado: essa estupidez do senso comum é infestada em uma sociedade que enfatiza casais como símbolos de satisfação final.


Muitos não se sentem sozinhos quando estão sozinhos, pois estão repletos de uma vida suficientemente enérgica, a sua própria, na qual permanecem conectados de várias formas. Para esses, há um forte senso interno de autoestima, vitalidade e esperança. É claro que é necessário e prudente se reforçar na coletividade, mas a verdadeira força motivacional advém de si, uma vez que não pode ser ajudado ou inspirado aquele que não quer ser ajudado ou inspirado.


Passar o tempo sozinho é mais divertido se for por opção. Quando se está realmente ligado a si mesmo, percebe-se uma potência internalizada tão forte que repercute para muito além da interioridade.


Em suma, há pessoas que se sentem solitárias quando estão sozinhas, e há aquelas que optam por estar sozinhas, mas não são necessariamente solitárias.


Atualmente, em um mundo digital globalizado onde, diariamente, há 24 horas de conectividade, é surpreendente saber que muitas pessoas sofrem de solidão? Não. Essa solidão se torna cada vez mais evidente com a influência da tecnologia. Há desculpas suficientes para se evitar contato presencial, e motivos o bastante para se buscar mais conexões líquidas.


O advento tecnológico possibilita inúmeras oportunidades de relacionamento em vários espectros – social, romântico, profissional – mas elas não são mais aproveitadas hoje do que em outrora, salvo exceções. A interação online menos aproxima semelhantes do que os divide.


Hoje em dia, a ânsia por interatividade social esbarra na necessidade de autocentrismo. Para algumas pessoas, experimentar a solidão é como assistir a um filme de terror: procura-se o medo como método de prazer e entretenimento.


Enquanto a solidão pode estimular a criatividade, imaginação e promover maior capacidade de foco e concentração, também pode gerar consequências mortais. Uma pesquisa de 2013, publicada na revista Psychological Science, revelou que pessoas que preferem isolamento social a interatividade presencial têm probabilidade de morte 26% maior do que aqueles que preferem estar cercados de outras pessoas. 


Isolamento social e viver sozinho foram dois fatores considerados como mais devastadores para a saúde do que ser solitário. Isso é óbvio. A mortalidade é solitária. Mas e se a vida também for, qual o problema?

Sozinhos, não temos ajuda em situações de necessidade emergencial, não compartilhamos experiências, não maximizamos oportunidades, não procriamos, não desenvolvemos. Somos passíveis de definhar. Tudo bem que, independente de nosso grau de convívio social, morremos sozinhos. 


Entretanto, essa sina pode ser esquecida, se em vida tivermos a sabedoria para aceitá-la, o que requer desprendimento do ego. Isso faz com que a solidão deva ser justificada socialmente, do contrário é vista como sinal de anormalidade.

A solidão é tão demonizada que a escolha de estar sozinho é percebida como uma apologia à decadência.


A escritora Olivia Laing, em sua obra The Lonely City: Adventures In The Art Of Being Alone, diz o seguinte:


“A solidão é difícil de confessar, difícil demais para categorizar. Assim como a depressão, um estado com o qual muitas vezes se cruza, a solidão pode ser encontrada no fundo do tecido de uma pessoa, constituindo uma grande parte de nosso ser, como rir com facilidade ou ter o cabelo vermelho. Então, novamente, pode ser transitória, cíclica e reacionária às circunstâncias externas, como a solidão que segue na esteira do luto ou na mudança de círculos sociais. Da mesma forma que a depressão, tristeza ou inquietação, a solidão também está sujeita à patologização, de ser considerada como uma doença.”


Na espécie humana, depende-se de outros para sobreviver, desde muito antes do nascimento. Somos criaturas sociais que necessitam de outras para prosperar, inevitavelmente, por mais que existam relacionamentos degradantes.


Além das diferenças entre ser solitário e estar sozinho, muitas pessoas também alegam interesse em saber as distinções entre solidão e solitude, se por um erro de cálculo acharem que são a mesma coisa.


Paul Tillich, um filósofo da religião, afirmou em seu livro The Eternal Now:


“A linguagem criou a palavra ‘solidão’ para expressar a dor de estar sozinho. E criou a palavra ‘solitude’ para expressar a glória de estar sozinho.”


Solidão é o afastamento que vem de uma expectativa não atendida. 


Solitude é encontrar um senso particular de autonomia e liberdade a partir de um sentimento não correspondido. Solidão é uma forma de abandono emocional. Solitude é estar física e emocionalmente livre.

Solidão é querer buscar distrações para suportar o vazio das horas. 

Solitude é esquecer as distrações. Solidão causa culpa e arrependimento. 

Solitude cultiva amor próprio e deleitamento. Solidão provoca uma sensação de desconexão. Solitude é um efeito da autoconexão. Solidão é chorar sem ninguém ouvir. Solitude é sorrir em silêncio. Solidão depende de alguém para felicidade. Solitude encontra felicidade em si. Solidão é desejar o inexistente. Solitude é aproveitar o que existe. Solidão gera medo e pavor. Solitude promove paz e tranquilidade. Solidão é desencontro. Solitude é encontro. Solidão é corrosiva. Solitude é reparadora. Solidão é tédio. Solitude é entretenimento. Solidão é angústia. 

Solitude é serenidade. Na solidão, acuamo-nos. Na solitude, exaltamo-nos.

Em seu livro Alegria: A Felicidade Que Vem de Dentro, o orador e escritor indiano Osho afirma que, quando estamos sozinhos, insistentemente costumamos procurar alguém ou alguma atividade para preencher o vazio do tempo. Ansiamos por algo que não existe mais ou, em alguns casos, nem mesmo existiu. Esperamos que uma pessoa, uma empresa, um lugar fará silenciar os gritos de viver apartados. Essa solidão configura um estado de espírito negativo, em que buscamos mais do que precisamos, e queremos nos sentir mais significativos do que achamos ser. Agimos, assim, como eternos insatisfeitos.


A solitude, por outro lado, é um estado de espírito positivo, uma condição muito gratificante de estar. Há uma regularidade de prazer, mesmo que não seja intenso. Basicamente, é não saber explicar por que se está feliz.


Digamos que, para uns solitários, o preço de investir em si mesmo é maior do que suportam. Se os riscos não compensam os benefícios, a solitude passa a ser solidão.


Segundo a editora do site Psychology Today, Hara Estroff Marano:


“Como o mundo gira cada vez mais rápido – ou talvez ele só pareça assim quando um e-mail pode viajar ao redor do mundo em frações de segundos – nós, mortais, precisamos de uma variedade de maneiras para lidar com as pressões resultantes. Precisamos manter uma aparência de equilíbrio e algum sentido de que estamos a governar o navio de nossas vidas. Caso contrário, nos sentimos sobrecarregados, reagimos de forma exagerada a pequenos aborrecimentos e pensamos que nunca podemos alcançar nada. 


Uma das melhores maneiras de lidar com tudo isso é procurar, e aproveitar, a solitude.”

Muitos se sentem envergonhados por sentir-se sozinhos, especialmente quando esse sofrimento é comparativo com o dos outros. Essa vergonha nasce no reconhecimento de que isolamento social é prejudicial à saúde física e psicológica, mas também de uma compreensão errada sobre solidão, a de que é uma ameaça iminente. Também é comum (e precipitado) associar que uma pessoa solitária seja mais distante, estranha, egoísta, frívola ou insensível do que aquela que mantém vínculos afetivos altruísticos.


Sentimentos de solidão costumam emergir principalmente após término de relacionamentos: amizade, trabalho, romance. Não mais existe o contato que se tinha, e queremos que retorne. Queremos tanto que isso nos afeta catastroficamente. É uma falha de desapego. Assim, solitários, esperamos que o próximo passo seja superar essa triste sensação insuportável de isolamento.


Todavia, antes de iniciar um novo relacionamento, seja qual for, devemos estrategicamente reconhecer a felicidade em nós mesmos. Se não a identificamos, é porque faltaram três coisas: autoconhecimento, gratidão e desejo de vontade.


Se, solitários, procuramos alguém só e somente só para suprir um vazio existencial da perda ou da falta, estamos investindo numa relação fadada à derrocada final: solidão.


Não há nada que possa fazer evitar o vazio da existência, a não ser que se conviva com isso sem se enganar. Ninguém deveria começar um relacionamento enquanto está solitário: essa é uma receita para o desastre.


Uma vez que estamos sozinhos e sinceramente felizes em estar sozinhos, sem sentirmo-nos solitários, curtindo a solitude, somos capazes de construir (e manter) relacionamentos com irmãos e amados.


Por estarmos sozinhos, às vezes sentimos carência, e então pensamos que outro alguém poderá suprir a falta. Essa possibilidade é tão atrativa que as pessoas se agarram a ela com unhas e dentes. Mas não deixa de ser um perigo. Ao buscarmos suprir um vazio interno em outra pessoa, através de uma relação amorosa, por exemplo, talvez tornemo-nos dependentes dela a um nível que, passada essa relação de dependência, ampliamos o vazio. 


Dessa maneira, é mais sensato que dois inteiros se aliem do que duas metades se complementem.

A cura para a solidão não está em encontrar alguém, não necessariamente. 


Muitas das coisas que nos afligem, como ser solitários, são, na verdade, resultados de forças maiores do que estigma, carência e exclusão, que podem (e devem) ser resistidos. A solidão é pessoal e filosófica.

Em seu livro Loneliness: Human Nature And The Need For Social Connection, William Patrick e John Cacioppo discutem suas descobertas a partir de pesquisas sobre pessoas que se subvertem à solidão. Um achado é que as pessoas solitárias não discriminam direito enquanto estão fazendo comparações sobre o que é verdade entre elas e o resto do mundo. Suas lentes são subjetivas como a de qualquer um, mas também distorcidas. Não reconhecem beleza, valor e competência em si próprias da mesma forma que percebem tais atributos nos outros.


Outro achado dos autores é que uma pessoa acometida pela solidão por extensões consideráveis de tempo tem sua capacidade de empatia e autocompaixão prejudicada; a dor da solidão as priva disso ao consumirem-nas silenciosamente. A solidão dirigida se transforma em entendimento humano precário. Necessitamos de conexões sociais, do contrário, cedemos à selvageria. Segundo Patrick e Cacioppo:


“Qualquer que seja a sensibilidade individual, o bem-estar sofre quando a nossa necessidade particular de conexão não é cumprida.”


Bom, não é preciso estar sozinho para se sentir assim. Alguém sozinho num deserto há 200 dias obviamente perderá a noção de que é preciso se isolar. A necessidade de solitude aparece em meio à multidão, mas é suprida fora dela.


A dor de ser solitário ressoa no peito de forma consistente. São sensações que perduram por mais tempo do que se espera. Normalmente, esses sentimentos são mais proeminentes quando perdemos alguém ou algo que nos oferecia uma razão de viver. É excepcionalmente importante lembrar o seguinte: o fato de uma pessoa ser solitária não quer dizer que ela vá deixar de o ser quando reencontrar essa razão de viver. A solidão é pessoal e filosófica.


A escolha de estar sozinho acompanha uma responsabilidade deletéria por sustentar essa condição, do que se percebe que independência pode ser ilegítima. Na realidade, o indivíduo que se considera (ou é considerado) independente nunca poderá negar que dependeu da ajuda de outros, poucos ou muitos, para construir seu império. Ele até pode se convencer com a ideia de pertencimento total, contudo, essa ilusão pesará na sua consciência, até que deixe um legado significativo o bastante para se julgar merecedor do que lhe foi legado.


Evidentemente, existem aqueles momentos em que estar sozinho cruza o caminho de ser solitário. Esse caminho se divide em vários trechos, nos quais precisamos decidir para onde seguir. E nos confundimos, muitas vezes, ao fazer essas escolhas.


Há múltiplas pessoas que absolutamente adoram a ideia de permanecer sozinhas, valorizando seu silêncio e admirando suas introspecções criativas. Uma autora britânica chamada Sara Maitland escreveu um livro, How To Be Alone, no qual relatou:


“Eu me tornei fascinada pelo silêncio; pelo que acontece ao espírito humano, a identidade e personalidade quando a conversa para, quando você pressiona o botão de desligar, quando você se aventura nesse enorme vazio. Eu estava interessada no silêncio como um fenômeno cultural perdido, como uma coisa de beleza e como um espaço que havia sido explorado e usado uma vez ou outra por diferentes indivíduos, por razões diferentes e com resultados radicalmente diferentes. Comecei a usar minha própria vida como uma espécie de laboratório para testar algumas ideias e ver o que senti. Quase para minha surpresa, descobri que amava o silêncio. Ele me convinha. Eu estava ávida por mais dele. Na minha busca por mais silêncio, eu encontrei este vale e construí uma casa nele.”


Maitland ressalta que, em geral, a palavra “solitário” implica em infelicidade. É como se o contrário – ser sociável implicar em felicidade – fosse verdadeiro, e sabemos que nem sempre é. De acordo com a autora, “vivemos em uma sociedade que diz que quem está sozinho é, de alguma forma, uma pessoa que falhou como humano”. Mas é preciso falhar para ser humano, não uma, duas, mas infinitas vezes.


A grande maioria talvez discorde, mas estar sozinho pode ser uma das experiências mais poderosas de uma vida inteira. Só que, se deixarmos a solidão nos consumir, perderemos a chance de experimentar desse poder. E, ao perder essa chance, nos tornamos mal acostumados à singularidade.


Apesar de a solidão nos forçar a encontrar um sentido existencial em outras pessoas, sempre seremos capazes de encontrar tal sentido em nós mesmos, se estivermos dispostos a encontrar-nos, o que envolve sofrer e aprender.


Ter tempo para estar sozinho não significa que se estará sozinho para sempre. Quanto mais tempo trabalhamos a confiança na solitude, menos dependente estaremos de fontes externas.


Em seu livro Em Busca de Sentido: Um Psicólogo no Campo de Concentração, o médico, psicólogo e psiquiatra austríaco Viktor Frankl relata suas tocantes experiências de trabalho como escravo nos campos de concentração nazistas, compreendidas por três longos anos. No ínterim desse tempo, ele conta que nunca se sentiu tão sozinho na vida. 


Para sobreviver, no entanto, Frankl reuniu uma força motivacional tão extraordinária que foi capaz de encontrar significado a partir de um sofrimento inimaginável (saiba mais).

Nietzsche, por exemplo, acreditava que abraçar a dificuldade é indispensável a uma vida cheia de sentido, e pensava que a solitude, se bem aproveitada, nos permite galgar a existência até o fim. Segundo o filósofo:


“Ninguém pode construir uma ponte sobre a qual você, e somente você, tem que atravessar o rio da vida. Pode haver inúmeras trilhas, pontes e semideuses que de bom grado o ajudam a atravessá-lo, mas apenas ao preço de penhora e renúncia a si mesmo. Não há um caminho no mundo que alguém pode andar além de você. Aonde isso vai levar? Não pergunte, ande!”

- Netsurfing

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Viver Bem Eu Preciso - (É PRECISO SABER VIVER)

  • O ânimo tranquilo de um justo pode descobrir mais coisas que todos os sábios. (Sófocles )
“Quem espera que a vida Seja feita de ilusão Pode até ficar maluco, ou morrer na solidão. É preciso ter cuidado para mais tarde não sofrer. Toda pedra do caminho você pode retirar, numa flor que tem espinhos você pode se arranhar“ ...
Nos dias de hoje é muito difícil encontrar uma pessoa que viva bem. Quando se fala em viver bem as pessoas pensam que isto significaria ter dinheiro para comprar o que quisermos, ter um casarão, carros, bens materiais... Estão enganadas! Muitas pessoas têm muito dinheiro e tudo o que desejaram, porém não são felizes, pois sabem que viver bem não depende unicamente disso.
 
Viver bem é ter alegria, ânimo, paz de espírito, fazer aquilo que gosta, ser livre de preocupações e aborrecimentos. Se você acha que é impossível viver assim é porque não conhece a verdadeira paz interior. O que você conhece são ensinamentos errados tanto da mídia quanto de igrejas que ensinam as pessoas a viverem iludidas e sempre inconformadas.
 
Muitos estão cheios de problemas em suas vidas, mas não deixam de fazer mal nem de julgar os outros.  Muitas pessoas tratam mal umas às outras, são orgulhosas, humilham e pisam os mais simples e por isso não conseguem conviver bem.
 
Hoje o que mais vemos no mundo é a falta de amor e respeito pelo próximo: as pessoas quando passam umas pelas outras, ao invés de darem “bom dia,” cumprimentarem-se, olham-se sisudos, com desprezo, como se um fosse culpado pelo sofrimento do outro. O ser humano anda com o semblante feio e isso é o reflexo da falta interna de amor-próprio. Amar primeiro a si próprio, o resto será apenas rastro de felicidade. Se você tem o coração cheio de raiva, rancor e inveja, como poderá ter um semblante bonito e olhar as pessoas com amor?
 
Por causa da falta de amor os seres humanos não se toleram mais; os casais vivem desunidos; os irmãos vivem brigando; os parentes se tornam os piores inimigos; os colegas são falsos e querem se aproveitar uns dos outros; as pessoas não têm paciência no trânsito, nas filas, em casa. Ou seja, em nenhum lugar as pessoas encontram paz ou se dão bem uma com as outras. Será que aprendemos isso em filmes e novelas?

SOMOS DOUTRINADOS, diretamente, pela MIDIA TELEVISIVA.
 
A tendência é que as coisas piorem ainda mais, pois as novas gerações se comportarão ainda pior, pois a corda sempre puxa a caçamba. Vemos jovens sem educação e respeito pelos mais velhos. Tipo: se uma pessoa idosa ou grávida entra no ônibus, não se levantam mais, como outrora, para ceder, voluntariamente, o lugar, simplesmente, debocham das pessoas, ou as ignoram. Até em desenhos na Tv já vemos alguns ensinando bullying, como se isso fosse engraçado e natural.
 
Nas escolas as crianças põem apelidos umas nas outras e já aprendem a desprezar umas as outras. Tudo isso é falta da educação que deveriam receber em casa, falta amor em seus corações. Mas como poderão ser boas pessoas se seus próprios pais são ignorantes, soberbos e sem educação?  Não responda mal, seja qual for a situação, não xingue e não se aborreça. Conte até dez, é sempre preciso saber se controlar. Cumprimente as pessoas, não despreze ninguém. Se alguém precisar da sua ajuda, ajude sem esperar nada em troca. Se alguém te fizer algum mal, mesmo involuntariamente, não deixe sua natureza humana ter raiva dessa pessoa. Lembre-se que você também comete erros com os outros, mesmo sem querer. Não fale mal dos outros, não seja falso nem maltrate as pessoas, não seja grosseiro.
 
Se a nossa maneira de viver agrada aos outros é sinal que o profeta estava certo: gentileza gera gentileza. Absolutamente certo.
 
Muitos de nós vivemos preocupados com contas a pagar, pois não sabemos administrar nosso próprio dinheiro. Gastamos muito mais do que recebemos e por isso somos obrigados a pegar empréstimos com os outros ou com financeiras onde imperam juros muito altos. Mas alguém desesperado, nunca achará outra saída. Tivemos muita compulsão de comprar e acabamos gastando nosso suado dinheirinho com futilidades. 

Compramos coisas, na maioria das vezes parceladas, passamos sufoco para pagar coisas que, daqui há algum tempo, nem usaremos mais, porém o que realmente precisamos comprar para nossa casa ou para nosso bem-estar, não compramos nunca.
 
Outros economizam tanto dinheiro, que vivem sempre fazendo contas e controlando cada centavo. isso faz surgir inflação e desencadear uma falsa crise nacional, pois, se ninguém investir, não haverá empregos para ninguém, daí surge a recessão. Isto faz com que soframos e vivamos preocupados, estressados, pensando que nosso dinheiro não vai ser suficiente para nada. Ledo engano.
 
Façamos girar novamente a roda presa da economia, invistamos para sermos investidos, apliquemos para sermos aplicados, trabalhemos para gerarmos trabalhos.
  •  Gentileza gera mais gentileza

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Vida - alternativas boas sempre existirão, basta querer evoluir e mudar

  • A nossa maior luta diária é escolher entre o bem e o mal...
Antes de querer mudar o mundo mude a si mesmo 

  • - A Sabedoria de Mudar a Si Mesmo

"Ontem eu era inteligente, queria mudar o mundo. Hoje sou sábio, estou mudando a mim mesmo."


O que a maioria das pessoas faz é tentar mudar as outras. Isso é, na verdade, uma tentativa de alterar a realidade exterior para ter paz interior. 


Tenta-se mudar o comportamento e a forma de pensar de pessoas que nos incomodam, para que finalmente possamos ser felizes. Esse é um caminho certo para gerar sofrimento para si mesmo.

Sempre que alguém se comporta ou deixa de se comportar da maneira que gostaríamos, surge dentro de nós um desconforto. Esse desconforto é simplesmente o nosso julgamento sobre a realidade. É uma reação interna, totalmente nossa. E para que possamos ficar em paz novamente, tentamos fazer com que as pessoas mudem. Mesmo quando não falamos nada e não tomamos nenhuma providência pra que isso aconteça, fica o desejo latente no nosso interior.


O resultado desse querer frustrado de alterar a realidade é o sofrimento. Esse sofrimento pode se manifestar em forma de raiva, impotência, frustração, tristeza e vários outros sintomas físicos, psicológicos, sentimentais, desinteresse, etc.


A partir daí, surge a dependência, o comportamento controlador, a crítica, o julgamento, e, em casos mais graves, a agressão verbal e física.


Quando reclamamos, rebatemos e tentamos mudar as outras pessoas, o outro lado resiste. Isso acontece porque os embates alimentam o nosso ego e vamos construindo um falso eu. Quando estamos discutindo ou tentando convencer alguém, o ego se fortalece. Ele tenta subjugar a outra pessoa pra se sentir superior. E a outra pessoa tenta fazer o mesmo com você. É um jogo que acontece de forma inconsciente. Por isso, quando não é criada uma resistência do outro lado, o ego não tem mais com quem disputar; não há mais alimento que o fortaleça. Assim, o embate acaba.


Talvez você já tenha passado pela experiência de tentar mudar o comportamento do outro por meio da crítica. E provavelmente você deve ter percebido que não funcionou. Se a crítica fosse uma forma eficiente de promover mudança, já teríamos moldado perfeitamente o nosso comportamento para se encaixar com o outro.


A solução é aprofundar o conhecimento de si mesmo, conhecer-se com paciência e resignação, integrar todas as partes de si mesmo, fazer com que coração e razão entrem em harmonia e acolher o outro antes de tudo com o coração, não com a razão. Dar-nos conta da guerra que estamos travando dentro de nós cada vez que conversamos com outras pessoas.


Por que isso? Não há encontro com o outro se partirmos armados com 70 pedras, prontos para atirar. O silêncio é a melhor resposta nestes casos. É melhor silenciar, aquietar nosso furor, aquietar nossa mente, respirar profundamente.

Por isso o processo psicoterapêutico é importante, é um processo de se deixar discutir conscientemente para descobrir todas as nossas defesas, todos os nossos medos, os boicotes internos que nos impomos, as fugas, as racionalizações e o infantilismo, caprichos e culpas que usamos para blindar nosso ego, nosso falso eu.


A cada dia, novos problemas surgem ou ressurgem por meio de sofrimentos ou angústias, dificuldades de relacionamento interpessoal, profissional e amoroso e outras situações traumáticas. Isso até aprendermos a nos conduzir, até aprendermos a lição: estamos aqui para aprender, para evoluir. Enquanto não aprendermos, os problemas só pioram. 


A vida é exata: ou é ou não é. Não tem meio termo, não tem o ficar em cima do muro.

Depressão, fobias, ansiedade, pânico e questões neurológicas e psiquiátricas; sentimento de inferioridade, tristeza, medos, agressividade, insônia, insegurança, irritação exagerada, ciúme excessivo e sintomas físicos sem justificativa aparente são mensagens que o "em si" de cada um envia para avisar a incoerência constatada. Tudo isso são mensagens que precisam ser compreendidas e administradas.


A primeira tarefa de cada um é ser um bom administrador, gestor de si mesmo, de seus sonhos e aspirações. É mais do que estar de acordo com padrões culturais; é estar de bem consigo mesmo, com a sua vida, de bem com as pessoas.


Deixar-se discutir em psicoterapia é descobrir se seus hábitos e atitudes são promotores de vida e de saúde ou de disfunções e doenças. É conhecer os inimigos internos, os boicotes de si mesmo, de seu êxito e de sua felicidade. Você pode estar cultivando muitos deles. Maus hábitos determinam o fracasso pessoal e profissional.

  • Conheça e aprimore a si mesmo!
Toda a mudança que você quer ver no mundo deve começar dentro de você. Essa frase pode parecer um clichê de um filme qualquer mas é a mais pura verdade. Se quer um mundo melhor tem que ser uma pessoa melhor. 

E essa mudança não precisa ser um ato grandioso para que centenas de pessoas aplaudam ou para sair nas manchetes de todos os jornais, um simples gesto de afeto pode começar uma revolução.

Dê bom dia para as pessoas na rua, chame aquele amigo que não conversa há muito tempo, escute aquela música que te deixa mais feliz, perdoe aquela pessoa que te magoou um dia. Todos esses feitos, apesar de parecerem pequenos, são importantes para tornar você uma pessoa melhor e tornar o mundo um lugar com mais compaixão.


Muitas pessoas querem que sua vida mude, porém elas não mudam o modo com que elas levam suas vidas. Não adianta querer que o resultado seja diferente se você continua apertando as mesmas teclas. Se livre dos velhos hábitos que são prejudiciais, descubra coisas novas que te façam mais feliz. De passo a passo, vamos fazendo a mudança acontecer.

  • Seja a mudança que quer ver nos outros
Não jogue lixo na rua porque todos jogam, não trate aquele colega de sala mal porque todos fazem isso, não espere que o outro seja gentil para você ser gentil também. Nós temos controle apenas por nossas ações, então não espere que o outro mude, a mudança tem que partir da gente.

Se não acha legal que as pessoas te julguem sem te conhecer, não faça isso com os outros. Se gosta de ser tratado de maneira respeitosa, respeite os outros. Trate as pessoas da maneira que quer que elas tratem. Seja você o exemplo de como quer que as pessoas sejam.


Seja altruísta, faça as coisas para os outros sem pensar em uma recompensa por isso. Procure sempre ajudar o máximo de pessoas que puder. Quando você muda, as pessoas ao seu redor mudam e isso provoca uma reação em cadeia e o seu pequeno feito de fazer o dia de uma pessoa mais feliz vira um ato grandioso.

  • Meditar para mudar
O primeiro passo para a mudança é conhecer a si mesmo e a meditação pode ser um meio para se fazer isso. Hoje em dia, em um mundo que está em constante movimento pode parecer inútil que ficar parado por meia hora tentando apenas relaxar e aquietar a mente, mas não é.

Tirar um tempo para cuidar de você mesmo, apenas para relaxar e contemplar a sua própria existência e a do universo ao seu redor é um meio de promover mudanças. Já foi comprovado que a meditação alivia o estresse e a ansiedade, além de permitir que a pessoa tenha um maior conhecimento do seu próprio corpo e de seus pensamentos. Uma pesquisa do núcleo de neurocientistas de Harvard descobriu que a meditação não só ajuda no combate ao estresse mas também amplia a capacidade sensorial. 


Os meditadores de longa data têm a massa cinzenta aumentada na região da ínsula e regiões sensoriais do córtex auditivo e o sensorial. Logicamente, seus sentidos ficam ampliados.

Pratique meditação todos os dias e vai ver como sua vida pode se tornar mais leve.

  • Ler livros não transforma a sua vida
No artigo de hoje, vou ser bem direto e sincero com você. Ler livros não transforma a sua vida. Fazer cursos não transforma a sua vida. Aprender técnicas de autoconhecimento não muda em nada a sua vida. Aprender coisas novas também não transforma a sua vida.

Mas antes que você comece a achar que eu fiquei maluco, eu explico. O que transforma a sua vida é verdadeiramente colocar em PRÁTICA aquilo que você aprende nos livros, nos cursos e através das experiências de vida. Sim, isso é óbvio. Entretanto, mesmo sabendo disso, quantas vezes você já aprendeu coisas muito legais, que você fala “Nossa, que incrível aprender tudo isso”, mas não adiantou nada por que você não colocou em prática? Tem razões inconscientes pra isso que eu vou explicar mais adiante.


Tem pessoas que estão no grupo do que eu chamo de ”aprendedores não praticantes”. São pessoas que compram muitos livros e fazem muitos cursos, só que não colocam em prática nem uma pequena fração do que aprenderam. Tem avidez por novos conhecimentos por que acham que isso vai transformar suas vidas. Mas ainda não caiu a ficha de que, o que realmente importa, não é o conhecimento e, sim, o que você faz com ele.


E o que eu estou falando aqui não é com o intuito de julgar ninguém. Até por que eu também já comprei cursos e livros e aprendi muitas coisas que eu sei que são boas, mas que eu não coloquei em prática. Ainda bem que tem que muitas outros que eu coloquei, e foram essas que transformaram a minha vida.
E por que será que as pessoas fazem isso, deixando de lado as coisas que elas sabem que podem mudar a sua vida? Devido a processos inconscientes sabotadores. Esses processos nos levam a agir de uma forma um tanto absurda. Deixam-nos cegos pra coisas que são tão óbvias. Ao mesmo tempo que nós queremos melhorar a nossa vida, existem vários medos, crenças e sentimentos negativos contrários à mudança.


Por exemplo. Você pode ter um relacionamento destrutivo, sabe que seria melhor romper, mas se mantém nele por medo de ficar só, de não conseguir um novo relacionamento. Talvez você queira melhorar sua vida financeira, ou fazer algo que você verdadeiramente ama, mas tem medo de arriscar e por isso passa a vida toda fazendo a mesma coisa. E se você fizer a mesma coisa sempre, os resultados serão sempre os mesmos.


Existem ainda sentimentos sutis que podem sabotar suas ações, como, por exemplo, um sentimento de rejeição. Crianças que foram muito criticadas, pouco apoiadas, ou que se sentiram abandonadas, acabam desenvolvendo um sentimento de rejeição e se tornam adultos com baixa autoestima. Esse sentimento rejeição leva a pessoa a desenvolver crenças inconscientes de que ela não é boa o suficiente, não tem valor e não merece coisas boas.


Com essas informações gravadas no inconsciente, quando a pessoa aprender algo que possa melhorar sua vida, a tendência é que ela se sabote não colocando em prática, pois não sente que merece ou que tem capacidade. Mas isso não acontece de uma forma assim tão óbvia. 


Normalmente, a pessoa nem percebe. Ela simplesmente não coloca em prática o que aprende e não tem a mínima ideia por que faz isso.

Tenho vários tipos de alunos. Tem aqueles que compram os cursos, e, pasmem, nem sequer fazem. E alguns desses cursos tem um investimento bem razoável… Tem uma outra categoria que são os que compram, fazem, mas não colocam em prática. E tem a terceira categoria que são os que compram, fazem, e colocam em prática. Invariavelmente, são esses que transformam suas vidas e enviam depoimentos incríveis.


A autossabotagem acontece de diversas maneiras que seria impossível explicar em um artigo. Mas, o primeiro passo pra se libertar dela, é tomar consciência de que ela acontece. Quando o processo sabotador fica mais claro, se torna mais fácil superá-lo.


Outra coisa que vai ajudar a acabar com os processos de autossabotagem é limpar as emoções negativas que você vem acumulando ao longo da sua vida. Mágoa, culpa, medo, tristeza, ressentimentos, rejeição, abandono… Não importa qual seja o sentimento negativo, todos eles levam você a sabotar sua vida de alguma forma.


E a forma mais rápida, simples e eficaz de curar essas emoções, é através da prática da EFT (Técnica para autolimpeza emocional), uma técnica que você mesmo pode se auto-aplicar pra liberar emoções negativas, até mesmo as mais intensas. 


Mas é claro que esse conhecimento só vai fazer diferença na sua vida, se você realmente praticar, assim como fez Angélica Cruz:
 

*EFT - Emotional Freedom Techniques - Técnica que ensina a desbloquear a energia estagnada nos meridianos, de forma fácil, rápida e extremamente eficaz, proporcionando a cura para questões físicas e emocionais. Você mesmo pode se auto-aplicar o método. 

EFT - "Um  dia  a  medicina  vai  acordar  e  compreenderá  que  fatores emocionais são a causa de 85% de todas as doenças. Quando isso ocorrer, a EFT será uma ferramenta básica de cura, assim como é pra mim” - Eric Robins,Médico
 

O que é EFT?

O EFT Oficial é um método terapêutico que procura cuidar do sofrimento humano em todas suas formas: física, emocional e comportamental. Ele é único e revolucionário porque consegue ao mesmo tempo dissolver as raízes do que nos trava para a vida (nossas negatividades) e acessar nossos recursos internos para realizar o que dá sentido à nossa existência.
  • EFT Oficial no Brasil - Centro Gary Craig de Treinamento
http://www.emofree.com.br/eft.html#

http://www.eftbrasil.com.br/