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quinta-feira, 17 de maio de 2018

Amor ou Roma - Brigar com quem mais se ama é coisa de romano

  • Razões porque você briga com quem mais ama
      Ao entender por que as brigas entre os casais acontecem, você pode usar isso para o benefício de seu casamento e cortar o mal pela raiz.

     As pessoas possuem o entendimento de que quem ama nunca briga. A verdade é que o amor traz intensidade em todos os outros sentimentos. Entender por que as brigas acontecem pode ajudar a evitá-las e saber o que fazer quando surgem.
  • Observe o seu tom de voz
Fique atento ao tom de sua voz durante a conversa. O uso de um tom inadequado pode dar a impressão de que você está irritado ou até mesmo brigando com o seu interlocutor.

Sendo assim, é importante observar não só o tom, como também a altura da sua voz e a sua dicção enquanto se expressa. A altura da voz deve ser agradável aos ouvidos da pessoa ou do público com quem você está falando: nem muito alta, nem muito baixa.

Já a dicção se refere à capacidade de pronunciar claramente as palavras, de modo a facilitar o entendimento daquilo que se fala. Quem sentir dificuldades na dicção deve procurar a ajuda de um fonoaudiólogo ou fazer um curso de oratória.

Usar o tom de voz correto, na altura adequada e pronunciando claramente as palavras são fatores que ajudam a melhorar a sua forma de se comunicar.
  • Ingredientes que vão transformar seu casamento e acabar com as brigas
    
     1. Temos expectativas irreais

    A lua de mel acabou, o amor romântico ainda existe, mas ele pode fazer com que você idealize seu par como alguém que ele não é. Enquanto alguém está vivo, ele poderá lhe decepcionar. Nós sabemos disso, mas quando isso acontece com alguém que amamos, isso nos choca. Esse tipo de briga acontece muito comumente entre recém-casados ou mesmo namorados. Não é necessário diminuir seus valores para rever suas expectativas e aceitar que o outro é diferente, pois isso é o que nos atrai e completa.

    2. Dúvida se os sentimentos são realmente genuínos

    Nossa eterna insegurança de achar que porque a outra pessoa não ama ou demonstra esse amor da forma como o fazemos, acabamos por duvidar se esse amor é mesmo real. Insegurança leva a brigas. É difícil determinar o que a outra pessoa está sentindo, mas nesses casos apenas confie no que você sente e sabe que é real em relação ao amor.

    3. Frustração de não ser o par perfeito que o outro merece

    Às vezes as brigas acontecem justamente porque não podemos ser exemplos perfeitos de suporte incondicional que nosso parceiro merece. Embora seja um progresso contínuo o fato de melhorarmos a cada dia, conforme aprendemos a viver com outra pessoa, sabemos que não somos perfeitos. Analise seus motivos e reconheça suas dificuldades, abra-se com o outro e estabeleça uma conexão de confiança. Juntos vocês aprenderão o valor do perdão e o amor ganhará com isso.

    4. Preocupação com as coisas que deixamos de fazer

    Uma vez seriamente envolvidos com alguém, a dúvida se aquela pessoa realmente é a certa pode surgir. Isso é normal. Após o casamento, a cada decepção, podemos pensar se com uma pessoa diferente seria diferente, trabalhos, sonhos, projetos que deixamos para trás para constituir uma família, e isso aumenta ainda mais a negatividade na relação. Dê algum tempo à situação e avalie como você se sente, e calmamente relembre o porquê você e seu amor se uniram e os doces sentimentos que lhe fizeram tomar essa decisão.

    5. Você precisa lembrar que vocês são um time

    Observe como você briga. Há muitos "eu" nas palavras? Relações maduras precisam funcionar como um time. As duas partes precisam chegar num acordo que seja bom para os dois, e isso envolve sacrifícios e paciência.

    6. Egoísmo, egocentrismo e narcisismo

    Tudo isso significa que você está focando demais em você mesmo do que no outro. Embora você saiba exatamente o que está sentindo e pensando, você não sabe completamente o que o outro está sentindo e pensando, o que é igualmente importante. Esforce-se para aprender a ouvir e ser mais empático.

    7. O passado ainda está mal resolvido

    Seja o seu ou o da outra pessoa, se houver alguma dúvida ou situação que não foi concluída, não é surpresa que isso se arrastará até que vocês possam conversar, ter certeza como o outro se sente e aprenderem a lidar juntos com a situação. Foque no presente e tenha uma conversa separada sobre o assunto do passado, se necessário.

    8. Falta de um plano a dois

    Vocês já conversaram sobre o que fazer quando os dois estão de cabeça quente? Se vocês não conseguem conversar respeitosamente ou saber qual o ponto onde devem parar até que se acalmem, vocês precisam de um plano. É mais simples dizer "Eu preciso de um tempo agora, podemos conversar mais tarde sobre isso?", do que pensar que o outro tenha a obrigação de saber o que você precisa ou pensa.

    As brigas acontecem justamente quando temos intimidade com as pessoas, mas, ao tentar entender essas razões, podemos nos ajudar a diminuir as brigas e buscar formas mais equilibradas de conviver com o outro e focar no que realmente importa: o amor. Roma, jamais.
  • 10 coisas que você nunca deve dizer ao cônjuge durante uma briga
Aprenda 10 dicas de coisas que você NUNCA deve dizer ao cônjuge durante uma briga que podem destruir seu casamento.

     Nas tentativas de melhorar a comunicação com o cônjuge, as brigas acontecem. E com ela os arrependimentos e desejos de voltar ao tempo e começar de novo. Se o humor não ajudar a evitar um argumento, os desentendimentos escalam.

    Não existe um manual sobre "como brigar corretamente" e também não existe uma relação perfeita onde não haja algum tipo de desentendimento, mas há algumas coisas que não devemos dizer no meio de uma briga. Veja uma lista de 10 delas.

    1. Eu quero o divórcio

    Na hora que os dois estão de cabeça quente, é mais fácil dizer coisas que não têm a intenção de dizer, mas pedir o divórcio é algo que, mesmo se desculpando depois, é difícil de apagar. Isso traz insegurança ao outro.

    2. Eu não estou nervoso(a)

    Então por que trata o outro com rispidez, bate a porta, fecha a cara, despreza e faz de conta que ele não existe? Negar suas emoções não ajuda em nada. Nós queremos ser aceitos e negar nossas reações com quem amamos não adianta. É melhor tentar se controlar e conversar sobre o que o chateia.

    3. Você é exatamente como seu/sua pai/mãe

    As chances de você estar dizendo isso não são focadas nas qualidades do pai ou mãe de seu cônjuge, mas nos defeitos. Além de você não estar vendo seu cônjuge por quem ele realmente é, esse tipo de afirmação o fará ficar automaticamente na defensiva. Afinal, o que você gostaria que seu filho fizesse se acontecer com ele um dia?

    4. Você é (adjetivo depreciativo)

    Seja lá o que for, chamar a pessoa de nomes só aumentam as vulnerabilidades negativamente, seja comparando-a com alguém que você conheceu ou reduzindo-a a tão pouco.

    5. Veja, as crianças estão chorando

    Antes de mais nada, NUNCA brigue em frente às crianças. E jamais use-as para ganhar vantagem numa briga.

    6. Você está SEMPRE atrasado(a), NUNCA faz nada certo, etc

    Tire os advérbios SEMPRE e NUNCA quando evidenciar conotação negativa. Isso demonstra total falta de confiança ou mesmo esperança que a pessoa sequer tenha a vontade de melhorar. Não generalize.

    7. Isso é tudo sua culpa

    Muito raramente o que acontece de errado em sua relação será somente culpa de um só. Assuma suas falhas e responsabilidades.

    8. Você não gosta de mim

    O drama já é o bastante. Não diga ao outro o que ele sente. Foque no que você sente, e se o ama, precisa respeitar os sentimentos dele. Fazer-se de vítima tirando a importância do problema e desviando o assunto não resolve. 

    9. Por que você não age como o(a) esposo(a) de fulana(o)?

    Não compare seu cônjuge a outro homem ou mulher que conhecem. Você já conhecia suas qualidades e defeitos quando se casou. E todo mundo parece perfeito e desejável visto de um ângulo externo. As aparências enganam. Mantenha o problema em casa.

    10. Minha mãe me alertou que você faria isso

    Trazer outra pessoa para dentro de uma discussão já é complicado o suficiente, ainda mais se for sua mãe. Se você é tão devoto(a) à sua mãe e ela lhe alertou sobre o futuro cônjuge, então por que se casou? Não jogue seu cônjuge contra sua família, declarando que eles não gostam dele ou acharam isso ou aquilo dele. Se seu cônjuge já tinha um sentimento ruim quanto à sogra antes, por exemplo, isso só vai ajudar a piorar.

    Agora, se você já disse algo do tipo e não sabe o que fazer, pare agora. Desculpe-se e faça metas de não repetir essas coisas, nem numa briga, nem em nenhuma outra situação, pois nada disso vai ajudar você a salvar seu casamento ou fortalecer sua família, muito pelo contrário. Pratique as boas técnicas de comunicação. Seu casamento é sua relação mais importante para manter a unidade familiar. 
  • Regras “de ouro” da boa comunicação pessoal ou comercial
 Dicas fundamentais que podem ser consideradas as “regras de ouro” da boa comunicação. Confira: 

1 - Atentar ao perfil de quem recebe a mensagem

A pessoa para a qual você está transmitindo a mensagem será capaz de compreende o que você diz? - atentar ao perfil do receptor da mensagem faz toda a diferença nesse caso. Parece óbvio? Mas nem todos estão atentos a isso.

Um exemplo é a clássica dificuldade dos profissionais de tecnologia em explicar detalhes técnicos de um projeto para quem não é da área de TI da empresa. “O problema não é a falta de inteligência ou incapacidade intelectual do leigo, mas a ausência de repertório dele naquele campo do conhecimento. 

Por isso o profissional deve prestar atenção ao perfil sociocultural dos ouvintes, pensando em que palavras compõem o cotidiano deles e também em quais estímulos os deixariam motivados além das abordagens que possam ser as mais adequadas.

O comunicador que desprezar esses passos, não estará dialogando, mas atuando em um verdadeiro monólogo. 

2 - Investir nas três esferas da comunicação

Pesquisas de laboratório de psicologia da UCLA (Universidade da Califórnia) conduzidas pelo professor Albert Mehrabian indicam que a composição da comunicação humana face a face é a seguinte: 55% são mensagens não verbais, 38% acontecem pelo tom de voz e 7% são verbais.

Isso mesmo, ao dirigir a palavra a alguém, muitos profissionais estão concentrados apenas em “uma pequena fração da totalidade da comunicação.

Por isso, preste atenção se a sua postura, o olhar, o aperto de mão, a roupa e o conjunto dos seus movimentos estão de acordo com a mensagem que você está transmitindo verbalmente, seja em uma entrevista de emprego, em uma reunião, em uma palestra.

“Explorar as três esferas da comunicação aumenta a possibilidade de sermos bem-sucedidos e compreendidos em nossas mensagens. 

3 - Saber ouvir

Há uma percepção comum que leva as pessoas a considerarem que quanto mais elas falarem e expuserem suas ideias mais poder de influência vão obter com as pessoas. A boa comunicação desconstrói esse conceito.

Durante uma conversa, quando você se silencia e escuta o outro de maneira focada, envia uma mensagem que é interpretada positivamente pelo receptor: ele me ouve, valoriza as minhas ideias, respeita e me considera como indivíduo.

Ou seja, se o objetivo é aumentar o seu poder de influência e de interação com as pessoas fuja de monólogos, aposte no diálogo. Falar muito, mas ouvir mais, muito mais. 

4 - Apostar na assertividade

Clareza, objetividade e sinceridade são as características de quem é assertivo. É ser uma pessoa transparente em intenções e colocações. Olhar no olho ao conversar, voltar-se à pessoa com quem fala (postura), palavras alinhadas à expressão facial e tom de voz firme, claro e moderado revelam este aspecto durante a comunicação.

São raros os profissionais com estas qualidades já que a capacidade de ser assertivo está sujeita a situações de poder no ambiente corporativo. Como ser sincero, quando tenho medo de sofrer retaliações por dizer o que penso?

Mas, ponderemos, engolir sapos faz mal à saúde. “Quando um colaborador não se permite expressar suas opiniões desenvolve gastrite, dores na coluna, alergias, hipertensão, estresse, entre outros problemas. 

5 - Usar técnicas quando o objetivo é aumentar o impacto da mensagem. 

O impacto da mensagem junto ao receptor pode ser é uma questão de técnica. E publicitários são talvez a categoria que mais se utilize destas ferramentas para atingir o objetivo que é “seduzir” o consumidor.

Por isso, eis algumas táticas que também podem ser úteis aos profissionais de outras áreas. A primeira delas é criar mensagens que chamem a atenção. “Use textos, fotos, símbolos, cores, formas e imagens que despertem a atenção do receptor. Produza algo inédito que quebre o padrão e a rotina.

Em seguida, estude o público que vai receber a mensagem e adeque a comunicação. “Foque com quem está se comunicando e alinhe sua mensagem. Estimular os destinatários é o próximo passo, e entender os motivos que o fariam mudar suas atitudes é o pulo do gato nesse momento. “Ofereça algo que lhe traga satisfação ou que possa resolver um problema que o aflige. 

Por fim colha os frutos do seu investimento. “Em propaganda, significa conquistar o cliente a comprar determinado produto. Na empresa, pode significar vender um projeto ao gestor, aos investidores ou à sua própria equipe. Em família significa desfrutar de uma onda de paz e relacionamento feliz. Tente ouvir mais e a impor-se menos, jogue em equipe, pense no todo. Assim, com certeza, dois grandes clientes baterão na sua porta: a prosperidade acompanhada da sorridente felicidade, ambos aplaudidos por uma enorme plateia de bons negócios e paz familiar.

domingo, 19 de novembro de 2017

Trabalho em Sua Vida - Como Conciliar com Sua Vida Familiar

  • O malabarismo do dia-a-dia entre nossa vida profissional e nossa vida pessoal é um peso que parece não deixar nossas costas, sendo uma das principais fontes de estresse entre as pessoas.
A sociedade de hoje encontra dificuldades de equilibrar com sucesso suas carreiras e suas famílias, acabando por priorizar um ou outro. Esta questão tem gerado  uma série de resultados disfuncionais – tensão nas relações familiares tensas e distantes, a ineficiência no trabalho e problemas na saúde física e mental.

Encontrar uma forma de contrabalançar o nosso trabalho e nossa vida familiar é imprescindível ao mesmo tempo que parece ser uma tarefa muito difícil, mas várias pessoas já conseguiram encontrar seu ponto de equilíbrio, então não deve haver qualquer razão para você não tentar fazer o mesmo.

Confira alguns segredinho que poderão ajudá-lo a tirar maior proveito destes dois mundos tão importantes em nossas vidas e que, juntos, fazem de nós quem somos. 

- Deixe Suas Manhãs Mais Fáceis

Evite começar o dia na correria organizado o que precisa na noite anterior. Lancheira e roupas das crianças, separe também a sua roupa para o dia seguinte. Faça uma lista de tarefas para o dia seguinte e divida o cronograma, determinando se será o pai ou a mãe que irá vestir as crianças, comprar mantimentos necessários, e cozinhar as refeições. Este também é um bom momento para discutir qualquer alteração no cronograma da família. Sabendo que muitas das tarefas já foram concluídas anteriormente permitirá que você gaste alguns minutos tomando café da manhã com as crianças sem apressar todo mundo para fora da casa.

- Organize um Calendário para a Família

Todos nós nos organizamos melhor quando temos uma agenda e um calendário. Por que correr o risco de esquecer uma data importante para seu parceiro, ou seus filhos ou até mesmo o vencimento de uma conta? Isso só gererá descontentamento e estresse ou até brigas familiares. Anotem tudo no calendário, só não esqueçam de conferir e manter sempre atualizado.

- Estabeleça Limites Entre Trabalho e Família

É importante criarmos limites entre o trabalho e a família. Isto significa determinar quais ações são aceitáveis e inaceitáveis. Fronteiras ajudam manter a a proteger o seu trabalho das distrações da família, bem como proteger o seu envolvimento familiar das obrigações no trabalho. Com limites claros, será mais fácil para você identificar quando sua ação não está sendo a favor de um aspecto de sua vida.

- Foco Para Não Desperdiçar Tempo

Defina horários para verificar e-mails ou fazer telefonemas, coisas que você pode fazer quando as crianças estiverem dormindo. Reduza o tempo de assistir TV para maximizar o tempo com seu parceiro durante a noite. Quando passar tempo com seus filhos, evite multitarefa e foque neles. No seu local de trabalho, para tentar evitar o desperdício de tempo. Você precisa sim ter um relacionamento com seus colegas de trabalho, mas evite o excesso de distração. Concentre-se em suas tarefas no trabalho e converse com seus colegas durante os intervalos do café ou almoço.

- Atividades Especiais em Família

Dedicar tempo para os seus filhos é crucial, tanto nos fins de semana quanto durante a semana, para fortalecer sua família e permitir que todos possam se relacionar melhor. Se você está apertado em tempo, tenha um café da manhã em família ou reserve uma noite em família com jogos de tabuleiro ou filmes. Quando você tem passeios em família, evite falar de trabalho ou verificar o seus e-mails. Concentre-se nos interesses de seus filhos, como amigos, classes e hobbies. Com crianças mais velhas, peça suas sugestões de atividades e tente atender suas sugestões.

- Nunca Se Esqueça da Pessoa Que Está Sempre ao Seu Lado

Lembre-se de alimentar o seu relacionamento com seu parceiro, esta pessoa está sempre ao seu lado, mas muitas vezes por estar ocupado com trabalho e pela correria do dia-a-dia, a negligenciamos. Comece por agendar encontros a dois, mesmo que uma vez ao mês, para terem momentos a sós. Vocês se sentirão mais conectados, envolvidos e poderão desfrutar a companhia um do outro.

- Seja Maleável Pois o Desequilíbrio É As Vezes Inevitável

Em sua luta para atingir o equilíbrio perfeito entre trabalho e família, você irá perceber que sempre haverá momentos em que terá que deixar o trabalho ou a família ter prioridade. Seria impossível para equilibrar perfeitamente tudo em sua vida em todos os momentos. Por exemplo, quando um membro da família está doente, você pode precisar cancelar um evento no trabalho; ou quando um prazo importante deve ser cumprido, talvez você precise perder o jantar em casa e ficar trabalhando no escritório até mais tarde.

O dilema de equilibrar família e trabalho não tem solução fácil. Não há uma regra única. Cada pessoa da família deve encontrar soluções específicas para seus problemas, dependendo de suas próprias preferências e necessidades. Mas é sim possível encontrar um equilíbrio que funcionará bem para você e deixará sua vida profissional e familiar mais saudável.
  • pt.wix.com

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Religião sempre foi um negócio muito rentável

 
 Se igrejas pagassem impostos o problema da crise mundial seria resolvido.     
  • Pastores mais ricos do Brasil, pela Forbes:
    "Religião sempre foi um negócio lucrativo." Assim começa uma reportagem da revista americana Forbes sobre os milionários bispos fundadores das maiores igrejas evangélicas do Brasil. A revista fez um ranking com os líderes mais ricos. No topo da lista, está o bispo Edir Macedo, que tem uma fortuna estimada em R$ 2 bilhões, segundo a revista. 

    Em seguida, vem Valdemiro Santiago, com R$ 400 milhões; Silas Malafaia, com R$ 300 milhões; R. R. Soares, com R$ 250 milhões, e Estevan Hernandes Filho e a bispa Sônia, com R$ 120 milhões juntos. 

    A Forbes também destaca o crescimento dos evangélicos no Brasil – de 15,4% para 22,2% da população na última década –, em detrimento dos católicos. 

    Hoje, os católicos romanos somam 64,6% da população, ou 123 milhões de brasileiros. Os evangélicos, por sua vez, já somam 42 milhões, em uma população total de 191 milhões de pessoas.

    quinta-feira, 8 de setembro de 2016

    Temer por que? talvez a gente precise de Temer !

    • Precisamos de Temer, não porque ele nos represente, mas porque ele representa o que não queremos mais na política brasileira.
    Veja você, eu não fui a rua pra pedir o Impeachment. Eu achei aquilo tudo muito confuso, e a cada matéria que lia, ou relia, mais confusas as informações ficavam. Eu também não pedi pra Dilma ficar. Porque sabe, sei lá, tava tudo tão estranho e eu nem achava isso ou aquilo dela. E na moral, ela também não me representa.
     

    A coisa tava toda tão bagunçada, e as redes cheias de opiniões tortas, que qualquer pessoa em sã consciência haveria de esperar pra bradar qualquer tipo de bandeira ou grito de guerra. Mas aí vieram as imagens das ruas tomadas de pensamentos no mínimo, curiosos. Vieram as notícias do jornal, as fotos, Lava Jato voando, gente sendo presa, uma falsa ilusão de resolução.
     

    O dólar caindo a cada possibilidade de que a Dilma caísse, aquela cena da votação no Senado que se não te deu vergonha, deu nojo!O povo bradando nomes de juízes, de militares, de pessoas de boa índole, de má índole. E talvez eu esteja assistindo a muitos filmes, mas tudo aquilo continuou me parecendo muito, muito estranho.
     

    Veja, tá difícil acreditar em um país melhor, com as vozes do preconceito ecoando a cada esquina. Tá difícil acreditar em uma melhora significativa na política, porque esse ou aquele representante foi afastado. Porque parece pra nós, que a luta contra a corrupção é contra Hidras gigantes, onde a cada cabeça cortada, aparecem mais duas.
     

    E a conclusão a que chego, é que precisamos de Temer. Precisamos sim, da sua cara de tacho, das suas decisões econômicas "afiadas", dos seus cortes nos benefícios dos trabalhadores, de retrocessos nas leis, de cancelamento de benefício.
     

    Precisamos de Temer, pra começar a temer o que está por vir. Pra começar a entender que as nossas decisões equivocadas, descompassadas, solitárias, não vão nos levar a uma solução, e sim a mais Dilmas, mais Aécios, mais Temers.
     

    Não acho que o Brasil vá se unir numa voz só e cantar em coro o nome do novo presidente. Essa pessoa, nem existe. Acho também que a divergência é boa, e que trás boas discussões, ainda que acaloradas e inflamadas. Ela é boa, porque é boa. Boa pra democracia, boa pra vida em sociedade.
     

    Mas precisamos de Temer pra sentir a alfinetada do que não estamos vendo. O conluio de pessoas que não sabemos o nome, de gente que entra e sai da política sem que façamos ideia. Precisamos ouvir o sussurro desses gabinetes apinhados de gente maluca e despreparada. São eles, que articulam e falam por nós.
     

    Temer, Cunha, Dilma, Lula.. são só a superfície de um mar profundo e cheio de predadores. O que me preocupa é que enquanto nos digladiamos em apontar os erros e as incoerências dos outros, possamos estar perdendo a oportunidade de mergulhar de submarino nessa fauna corrupta que se aglomera nos anais da política brasileira.

    LUCIANA LANDIM - obviousmag.org

    sexta-feira, 3 de junho de 2016

    Riqueza - Você nunca vai ficar rico — sabe por quê?

    • 01_11 - Introdução
    Existe um ditado que diz "pai rico, filho nobre, neto pobre". Ele resume como fortunas inteiras viram pó de uma geração para a outra. Infelizmente, o contrário não é válido: a pobreza parece perpetuar-se de geração em geração. A riqueza é um sonho que se concretiza para poucos. Mas, segundo especialistas, uma vida confortável está mais ao alcance do que se costuma acreditar; basta se livrar ou controlar alguns impulsos, tendências e maus hábitos. Sabe quais são?
    • 02_11 - Você não economiza tanto quanto deveria
    Um estudo encomendado pelo SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) e divulgado em março de 2014 apontou que o brasileiro não tem o hábito de guardar dinheiro e, quando poupa, é para gastar. A pesquisa questionou os entrevistados sobre o que eles fariam se recebessem um salário cinco vezes maior. Nessa situação hipotética, 68% dos consumidores disseram que gastariam o valor reformando a casa, comprando um carro ou fazendo uma viagem. Para construir um pé de meia, poupar deve ser uma prioridade na sua vida. Primeiro, faça um fundo de emergência. Depois, invista na compra de uma casa ou na abertura de um negócio.
    • 03_11 - Você não é paciente
        Algumas dívidas são resultado da construção de um patrimônio: a compra de uma casa, a abertura ou ampliação de um negócio, por exemplo. Mas isso não vale para os cartões de crédito. Eles têm algumas das taxas de juros mais altas do mercado. Se você precisou recorrer a ele é porque não foi paciente para economizar e comprar em dinheiro vivo ou porque não poupou para uma emergência. Se você está muito endividado, comece liquidando as contas dos cartões. Depois, livre-se deles.
    • 04_11 - Você não planeja
    Para chegar "lá", primeiro você precisa descobrir onde fica. Estabeleça uma meta clara e realista. Do contrário, ficar rico, seja lá o que isso significar para você, parecerá um sonho inatingível e você vai usar isso como justificativa para desistir antes de tentar. Há um ditado que diz "Aqueles que fracassam em planejar, planejam fracassar". Não cometa esse erro. Defina um plano financeiro para alcançar seus objetivos de vida. Pode parecer chato, mas logo o planejamento vai se tornar parte do seu cotidiano e cada pequena conquista vai incentivá-lo a buscar objetivos mais ambiciosos.
    • 05_11 - Você não tem uma poupança para casos de emergência
    A busca pelo seu primeiro milhão pode naufragar na primeira emergência financeira que você enfrentar. Por isso, antes de construir sua fortuna, faça um pé de meia. Economize um pouco todos os meses até acumular o equivalente a seis meses de salários. Se acontecer algum tropeço no caminho, esse dinheiro será sua rede de proteção. Essas economias devem ser sagradas para você. Somente depois que chegar lá você estará preparado para dar o próximo passo: construir uma fortuna que lhe permita realizar seus planos de vida.
    • 06_11 - Você tem maus hábitos
        Pare de reclamar das dívidas, do salário baixo e dos seus problemas de saúde. O consumo de bebidas alcoólicas, o tabagismo, o jogo e outros maus hábitos podem escoar uma parte considerável da sua renda. Para ter uma noção disso, contabilize quantos maços de cigarro você consome por semana, quantas vezes vai a bares e boates por mês e faça as contas. Enquanto você não rever os velhos hábitos e se livrar deles, não conseguirá sair do lugar. Você é o responsável por seus maus costumes e depende de você superá-los.
    • 07_11 - Você não pensa no amanhã
    Não pensar no futuro leva ao consumo excessivo e isso resulta em dívidas. Pare de comprar por impulso. Crediário e cartão de crédito não combinam com seus objetivos de vida. A aposentadoria parece muito distante? Ótimo, comece já a planejá-la e será mais fácil ter um estilo de vida confortável no futuro. Dar o primeiro passo não é fácil: comece poupando um pouquinho por mês. Mesmo que você tenha dívidas, reveja seus hábitos, corte excessos, quite suas dívidas e guarde algum dinheiro, mesmo que a quantia seja mínima.
    • 08_11 - Você se preocupa com as aparências
        As pessoas que buscam riqueza têm algum em comum: querem conquistar um estilo de vida luxuoso de mansões, carrões, viagens, roupas caras, restaurantes sofisticados, etc. Por isso, "torram" o dinheiro muito antes de construir uma poupança, realizar investimentos e abrir ou expandir um negócio. Esses "alpinistas sociais" competem com vizinhos, colegas, familiares e amigos por quem têm as melhores roupas ou eletrônicos. O resultado: gastam rios de dinheiro em brinquedinhos para impressionar os outros e acabam se endividando quando deveriam poupar.
    • 09_11 - Você é medroso ou arrojado demais
    Não aposte todas suas fichas no mesmo número. Pôr todos seus recursos em um tipo de investimento não é muito diferente de jogar na loteria. Nos dois casos, você vai depender da sorte para obter retorno. Esse é um erro comum entre pessoas medrosas e arrojadas. Diversifique seus investimentos em fundos com diferentes níveis de risco e de retorno. Consulte seu gerente ou analista financeiro para definir uma carteira de investimentos.
    • 10_11 - Você não cai na real
    Você vive esperando que a grande oportunidade da sua vida o encontre ao dobrar a esquina, seja uma oferta de trabalho, um aumento de salário ou uma herança. Mas nada disso está sob seu controle. Você tem 50 vezes mais chances de ser atingido por um raio do que de ganhar a Mega-Sena. Se você percebe isso, então por que não tomar as rédeas do que realmente está sob seu controle? Ajude a si mesmo, em caso de que outras pessoas ou o acaso não o façam.
    • 11_11 - Você não quer (e não há nada de mau nisso)
    Com uma fortuna estimada em US$ 80 bilhões, Bill Gates atualmente se dedica à Bill & Melinda Gates Foundation, instituição de caridade que dirige junto com sua esposa. Apesar da conta bancária, o fundador da Microsoft não incentiva outras pessoas a buscar a riqueza. Em conversa com estudantes da Universidade de Washington, em outubro de 2011, ele concordou que o dinheiro dá certa "liberdade", mas que pouca coisa muda na vida de um milionário. Para ele, "ser ambicioso é bom. Você só precisa definir o que gosta de fazer". Por isso, lembre-se: a riqueza é um resultado, não uma razão — e as razões importam se seu objetivo for ser feliz.
     http://www.ehow.com.br

    domingo, 15 de maio de 2016

    NEGÓCIOS - Pequenas Empresas e Grandes Negócios


    • Pequenas Empresas e Grandes Negócios

    • Empresário investe em 'hobby' e cria mini-hortas para apartamentos

    http://g1.globo.com/economia/pegn/videos/t/edicoes/v/empresario-investe-em-hobby-e-cria-mini-hortas-para-apartamentos/5025523/

    • Barraquinha de churros ganha 'banho de loja' e tem versão inovadora

    http://g1.globo.com/economia/pegn/videos/t/edicoes/v/barraquinha-de-churros-ganha-banho-de-loja-e-tem-versao-inovadora/5009542/

    • Aprenda a vender cachorro-quente como ninguém

    http://g1.globo.com/economia/pegn/videos/t/edicoes/v/aprenda-a-vender-cachorro-quente-como-ninguem/4993675/

    • Jovem empresário do Rio cria rede de fast food vegetariana

    http://g1.globo.com/economia/pegn/videos/t/edicoes/v/jovem-empresario-do-rio-cria-rede-de-fast-food-vegetariana/4962859/

    • Estudante do RN cria aparelho que monitora consumo de energia

    http://g1.globo.com/economia/pegn/videos/t/edicoes/v/estudante-do-rn-cria-aparelho-que-monitora-consumo-de-energia/4946608/

    • Com maior poder de consumo, idosos são o novo alvo de empresários do Brasil e do mundo

    http://g1.globo.com/economia/pegn/videos/t/edicoes/v/com-maior-poder-de-consumo-idosos-sao-o-novo-alvo-de-empresarios-do-brasil-e-do-mundo/4946605/

    • Totens para carregar celular fazem sucesso em shoppings

    http://g1.globo.com/economia/pegn/videos/t/edicoes/v/totens-para-carregar-celular-fazem-sucesso-em-shoppings/4930664/

    • Empresários apostam na tecnologia para deslanchar negócios

    http://g1.globo.com/economia/pegn/videos/t/edicoes/v/empresarios-apostam-na-tecnologia-para-deslanchar-negocios/4928602/

    • Veja dica de como abrir o próprio negócio com pouco dinheiro para investir

    http://g1.globo.com/economia/pegn/videos/t/edicoes/v/veja-dica-de-como-abrir-o-proprio-negocio-com-pouco-dinheiro-para-investir/4928603/

    • 448 ideias de negócios para você empreender em 2016

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    • 15 ideias de negócios para montar em casa
    • Existem formas simples de ganhar dinheiro trabalhando dentro da própria residência. Confira

    http://revistapegn.globo.com/Como-comecar/noticia/2015/02/15-ideias-de-negocios-para-montar-em-casa-home.html

    • 5 dicas para faturar com um canal no YouTube

    http://revistapegn.globo.com/Dia-a-dia/noticia/2015/04/5-dicas-para-faturar-com-um-canal-no-youtube.html

    sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

    Tv e a cultura de massa - Influências da década de 1980


    A década de 1980 é um divisor histórico contemporâneo. Essa época é marcada como a transição da Guerra Fria para uma nova ordem mundial, com os primeiros ensaios para uma economia neoliberal mais abrangente (vide o Consenso de Washington) e o término entre as tensões do mundo bilateral.
     

    Um dos principais pontos sobre a compreensão desse período está na exacerbação midiática que veio se construindo (e se desconstruiu e reinventou após o boom da internet e da informatização). Desde a década de 1950 começou a se formar uma cultura de massa mais consolidada, quando surgiu a TV e a música passou a se tornar mais e mais globalizada. Kennedy foi eleito presidente com apoio da força da TV e nomes como Elvis Presley e Beatles extrapolaram as barreiras culturais ainda existentes e começaram a dar início a um processo verdadeiro de aglutinação cultural.
     

    A própria cultura de massa já permitiu criar uma definição histórica e social desse período, como na moda, no cinema e em demais mídias. 

    Porém, a década de 1980 contou com uma expansão nas relações de interação entre pessoas e mídia que levaram esse aspecto a um patamar um pouco mais elevado. E, obviamente, quando se fala em cultura de massa se fala majoritariamente de cultura dos Estados Unidos.
     

    Entre as inovações tecnológicas que surgiram podemos destacar o videocassete, o computador pessoal e o vídeo game. Em uma questão estética, temos a elevação do videoclipe a um nível mais artístico e teatralizado e a cultura urbana, ou cultura de rua, entrando para os padrões de cultura de massa e até de uma cultura mais elitizada (caso de Basquiat).
     

    Essas alterações de nível tecnológico e estético interagiram com questões políticas, econômicas e sociais. O processo de abertura política da União Soviética, a Revolução Islâmica, o novo mapa da geopolítica se desenhando ao se apontar o fim da Guerra Fria, a contraposição aos movimentos de afirmação das duas décadas anteriores (configurada na figura do yuppie a substituir o hippie), o fim das utopias e o predomínio do capitalismo e do consumismo são algumas das características desse período.
     

    Um ponto interessante de se notar é a violência. A década de 1970 começou a registrar índices mais assustadores de violência e essa se tornou uma das características principais da pauta atual de políticas públicas (casos das FARCs, do tráfico no Brasil e a política de Tolerância Zero implantada por Rudolph Giuliani em Nova York). Seu impacto no dia a dia esteve presente nas mais variadas mídias.
     

    A indústria de cinema e de TV tornou esse um de seus principais filões do período. Seriados de policiais pegando bandidos ganharam mais popularidade, com uma diferença, que é a perda da inocência. A figura do assaltante de banco ou do contrabandista cedeu espaço para um novo vilão, o traficante de drogas. O crime se tornou organizado, os bandidos tiveram acesso a armas mais pesadas e a figura do bom moço com valores nobres deu lugar a heróis cheios de falhas e dúvidas, que muitas vezes atropelam a bondade em prol de eliminar o mal. São alguns casos a série  Desejo de Matar, Robocop, As Cores da Violência, entre muitos outros.
     

    Um clássico dessa época foi The Warriors — Os Selvagens da Noite. A premissa desse filme é uma gangue na cidade de Nova York sendo perseguida ao longo de uma noite, mostrando um aspecto do mundo pós-moderno, que é a identificação juvenil por determinados grupos sociais, com comportamento, gostos e vestimentas similares (vide nos tempos adiantes o hip hop, o surfista, o hipster e as identidade própria de cada estilo). Nesse filme, existe uma figura clássica em narrativas, que é a do excluído enquanto herói, a figura deslocada e perseguida, mas ainda assim com força e alguma nobreza, uma reminiscência de Jean Valjean.
     

    No videoclipe, Michael Jackson levou essa configuração da violência a peças como Bad e Beat It. Mais uma vez, a figura do criminoso com uma vestimenta heroica em meio aos conflitos por território e identidades marcadas por cada grupo. O videogame, mídia que dava seus passos iniciais e se afirmava majoritariamente entre os jovens, sempre teve a violência como um de seus pilares. Alguns jogos de destaque foram Double Dragon, Vigilante e também Streets of Regae de maneira tardia (esse último é de 1990, mas toda sua roupagem é anos 80). Nesses três casos há uma mesma premissa, lutadores marciais em combate com gangues de rua que tomam conta da cidade, uma associação com a influência de Bruce Lee, no qual o herói usa apenas das próprias mãos para derrotar o vilão. E nessas obras se vê o visual urbano decadente, o beco, o ferro-velho, as calçadas com suas fachadas de lojas pichadas e tomadas pelos criminosos.
     

    Nos quadrinhos, a exacerbação da violência foi um fator notável. Histórias como Demolidor e Watchmen começaram a mostrar o crime com maior crueza. O ambiente escuro, a figura do assassino em série, do traficante, tornaram-se chavões em suas narrativas. Sai aquele mero embate entre bem e mal e criam-se relações mais complexas de poder.
     

    Em todos esses casos citados, a mídia retrata a relação entre espaços públicos tomados por bandidos organizados, guiados por uma figura de liderança a ser derrotada ao final. A falência do poder público em combater a violência também costuma abrir espaço a outra figura, a do justiceiro, a da pessoa que precisa recorrer aos próprios recursos para lidar com o crime, seja em um senso de heroísmo individual, seja para se livrar de uma ameaça contra si mesmo.
     

    Em questões políticas, a cultura midiática da época foi um palco para o que estava em voga. Isso não é nenhuma novidade, pois em todos os tempos essa correlação existiu. Um dos pontos notórios foi a exacerbação do poderio militar dos Estados Unidos no cinema, em contrapartida com a geração anterior.
     

    Durante os tempos da Guerra do Vietnã, boa parte da cultura de massa se posicionou de maneira contrária à ação militar e o escândalo de Watergate chegou a render o filme Todos os Homens do Presidente. Já na década de 1980, houve uma produção cinematográfica menos crítica e voltada mais ao entretenimento, tendo como enredo um militarismo favorável à política externa dos Estados Unidos.
     

    Obras como Rambo, Braddock, Comando Delta e Top Gun são alguns dos exemplos mais óbvios. Nesses casos, é nítida a participação do poderio militar dos Estados Unidos em vários continentes, como América Latina, Oriente Média e Sudeste Asiático. O choque de alteridade novamente se percebe, como a figura do civilizado portador de valores a confrontar o vilão em um país bárbaro, normalmente libertando um povo sofrido e atrasado.
     

    Na música da época a política não se fez tão presente, pelo menos não de maneira tão escancarada, exceto por uma ou outra voz. Esse é um contraponto interessante, pela alta participação da música ao abordar esse assunto nas décadas anteriores. Os videoclipes seguem a mesma lógica: é uma era de consumo, em que o individualismo se torna um valor mais importante. Apenas um movimento vai na direção contrária, que é o funk e a cultura do hip hop (apesar de igualmente influenciado pela ótica do consumo, expressa nos cordões, tênis e demais objetos).
     

    Os videogames fizeram bom uso das questões políticas, principalmente no que diz respeito a guerras e a intervenções militares. São os ambientes típicos da terra do inimigo, como o deserto e a floresta tropical que aparecem em muitos desses jogos, atacados por soldados a pé, helicópteros e aviões, muitas vezes identificando a nação do herói como os Estados Unidos.
     

    Os quadrinhos sempre mantiveram seu pé na política. Homem de Ferro teve sua participação na Guerra Fria, Super-Homem e Capitão América envergam as cores dos Estados Unidos em seus uniformes. Na década de 1980 a política foi tônica nessas histórias. No X-Men se acirrou a questão da perseguição aos mutantes com direito a um futuro distópico, Justiceiro enfrentou terroristas islâmicos, intervenções militares foram temas de várias histórias.
     

    A política teve um papel complexo nessa época. A politização se tornou menor, mas a disputa de poder continua ocorrendo. Então a indústria de entretenimento se tornou mais próxima aos muitos interesses, se valendo de uma posição menos crítica por parte do público. Portanto exacerbou-se a relação entre diversão com algum grau de politização, geralmente alienada e tendenciosa.
     

    Outro aspecto interessante está na maior relevância que grupos minoritários obtiveram após os conturbados anos 1960 e 1970. Tendo por destaque grupos negros e femininos, essas duas figuras tiveram uma dimensão bastante diferenciada nessa década.
     

    No cinema, a presença dos dois grupos são um tanto quanto dúbias. Douglas Kellner, em seu livro A Cultura da Mídia, retrata que nessa década o cinema andou na contramão das conquistas existentes nas duas décadas anteriores. A figura da mulher se tornou reduzida diante da masculina, sendo limitada à mocinha salva pelo herói. Um destaque destoante é a figura adolescente nos filmes de John Hughes, que mostra suas personagens imersas em tantos dilemas como a questão da aparência, os estudos e a descoberta sexual.
     

    A figura do negro no cinema segue a mesma ótica feminina. Alguns figuras de destaque surgiram, como Richard Pryor e Eddie Murphy, mas ainda assim foi uma presença limitada. Nos filmes de dupla policial, a relevância do policial negro fica aquém do branco. Outro destaque nessa época veio com Spike Lee, que iniciou uma quebra de paradigmas significativa quando lançou Faça a Coisa Certa.
     

    Já na música a presença de mulheres e negros foi preponderante. Ícones como Madonna, Cyndi Lauper, Public Enemy e Run-D.M.C conseguiram ter uma presença própria, influenciando no comportamento geral. O impacto da cultura negra foi significativo e sua presença se nota até hoje. Mais do que meramente uma questão musical, a era do videoclipe influenciou também no comportamento.
     

    Nessa inicial era de videogames a presença feminina se viu em algumas séries, como no caso de Metroid. Nesse caso, há a correlação com o cinema. No filme Alien — O oitavo Passageiro, Sigourney Weaver interpreta Ripley, uma militar em uma nave especial (há quem considere esse o primeiro filme feminista, por colocar uma mulher em um papel de liderança e em posição de superioridade aos homens). A personagem da série Metroid recebe daí alguma influência. Por outro lado, boa parte do enredo de jogos eletrônicos tinham a premissa do herói correndo para salvar a mocinha do vilão. Apenas na década seguinte surgiria uma gama mais vasta de mulheres em ação.
     

    A figura do negro é igualmente escassa, apesar de existente. Uma aparição mais constante é como inimigo em jogos em que tenha a perspectiva de luta de rua, configurado como membro da gangue. Com papel de herói, pode-se citar Adam Hunter, em Street of Rage.
     

    Já os quadrinhos viveram um terreno bem mais fértil. Na década de 1980 começaram a surgir vários personagens negros e femininos de destaque, muitos deles quebrando esteriótipos correntes. Sua presença já existia anteriormente e nesse período se tornou ainda maior.
     

    Nesse aspecto, a questão midiática foi dúbia. Houve maior presença de negros e mulheres, em alguns aspectos atrelados a esteriótipos, em outros de maneira mais autorrepresentativa. Foi um primeiro passo para uma geração diferenciada, funcionando como meio termo. No caso do cinema a situação foi de maior retrocesso, não correspondendo a um padrão de mudanças que vinha se desenhando.
     

    Por último, pensar também na questão de cultura urbana e moda. Talvez esses sejam aspectos que se tornam mais emblemáticos através da cultura de massa, influenciando no jeito de vestir e de se comportar. E a década de 1980 contou com alguns fatores que influenciaram muito os anos seguintes, como o hip hop, os ícones femininos, Basquiat.
     

    O cinema dos anos 1980 possivelmente foi o que mais mostrou a diversidade cultural de seus tempos nas telonas. O adolescente revoltado, o nerd, o yuppie, o rapper, foram figuras bastante comuns (a Sessão da Tarde deixou isso muito marcado na mente dos brasileiros). E sua repercussão massiva foi bastante influente sobre a população, principalmente na juventude.
     

    A mesma lógica se aplica aos videoclipes. Neles se estampam a nova cultura, mais moderna e urbana, até em contraponto ao desapego que o movimento hippie procurou promover. A música Girls Just Want To Have Fun mostrou bastante disso, desde a revolta juvenil e o empoderamento feminino até um hedonismo que deixava de lado a politização. Nos quadrinhos e nos jogos eletrônicos, a estética urbana se fez cada vez mais presente. Os traços retratam uma nova estética, um novo modo de se vestir e de se portar.
     

    O impacto desse período foi muito extenso. Ele simbolizou uma reviravolta completa na geopolítica e essa relação se refletiu nas sociedades, juntamente à ascensão de grupos populares e sua inserção na grande mídia com um senso de alienação política e foco no consumo. Foi uma mudança de paradigma, do fim da utopia e do afastamento das questões públicas, ponto fundamente da construção do mundo atual. Os anos seguintes vieram como um reflexo seu: o nível de participação política não sofreu mudanças para melhor e as expressões agora contam com as redes sociais e a a grande mídia cada vez mais se influencia pelo baixo clero. A mesma dualidade se mantém, em um mundo ainda pautado pelo consumo, dessa vez mais assoberbado através das ferramentas de web 2.0.
    • Fonte - Guilherme Carvalhal - http://www.digestivocultural.com/colunistas/coluna.asp?codigo=4157&titulo=Influencias_da_decada_de_1980
    Saiba mais um pouco:
     
    • Educação, TV e Hegemonia

    domingo, 7 de fevereiro de 2016

    INVEJA - Como se ver livre da inveja alheia

    • Segredos para lidar com pessoas invejosas. A inveja leva a sentir tristeza diante da felicidade ou sucesso dos outros.
    O pior dano que os invejosos podem nos causar é encher-nos de medo e de rancor. Se não tivéssemos medo e não estivéssemos tão preocupados com os invejosos, nós nos sentiríamos mais fortes e poderíamos nos defender destas circunstâncias sem sofrer tanto. O temor nos debilita e perturba, chegando inclusive a nos deixar doentes.

    Segredos para resistir à inveja dos outros.

    Enquanto vamos crescendo e construindo nossa felicidade, também começam a surgir as ondas negativas, tão comuns ao ser humano, quiçá presentes também em nós.

    Para poder estar em paz, é preciso que nos livremos daquilo que nos tira a confiança. Como, então, defender-nos da inveja, para que a confiança não seja prejudicada?   

    Perdoar sempre. A primeira coisa a ser feita é perdoar, porque, se alimentamos o rancor e desejamos o mal aos invejosos, isso só complicará as coisas e gerará uma espiral de violência. Não devemos nos alimentar com este terrível veneno.

    É importante procurar, na medida do possível e no que depender de nós, viver em paz com todos. Se buscamos compreender a fraqueza do outro, se formos fortes o suficiente para perdoar, ele acabará desatando os nós da convivência e paramos de sofrência.

    É importante recordar as faltas de perdão que produziram em mim muita angústia no passado, porque ainda podem me deixar doente hoje. 

    Descansar e repousar em paz, mesmo antes de apagar completamente, ao morrer, só é possível quando nos livramos desses sentimentos escondidos em nosso subconsciente, mas com força e determinação.

    Também o é tentar compreender que aquele que me inveja vive coisas muito dolorosas e, por isso, faz de mim um bode expirratório. Sim, porque ele não só olha ou paga por algo, como também faz baixar suas imunidades, causando ataque de enxaquecas e alergias em geral.

    Dê a si mesmo a possibilidade de ir além, enxergar um pouco mais alto, de perdoar e se auto-engrandecer, só por estar fazendo um enorme bem a si mesmo.

    Devemos, com jeitinho e calma tentar ver o lado bom da outra pessoa. É um sair da tempestade e voar por cima, com cautela, partindo da auto-compreensão e chegando até a simpatia, quem sabe? Não custa nada lembrar: gentileza gera gentileza e tudo o que acontece de ruim é só para poder melhorar depois. É uma simples questão de resiliência e tempo, maior curador de todas as dores e males de todo o universo.

    A autoestima elevada, a níveis normais é claro, pois tudo de mais é veneno, produz no coração um grande efeito de libertação. Ela nos ajuda a debilitar nossa angústia e temor, nos tornando fortes para que os outros não possam, psicologicamente, nos enfraquecer com suas atitudes de malícia. Quando fortalecemos nossa autoestima, estamos mais protegidos do que nunca do ciúme e da inveja.

    O nosso auto-fortalecimento tem um poder misterioso para desarmar os maldosos e impedir que seus desejos invejosos se cumpram. 

    A autossugestão, tipo, pensando o que os outros estão pensando, cria um monstro interior dentro de nosso sistema celular capaz de minar nossas forças e atos de prosperidade, pois deixa-nos adoentados pela baixa da imunidade e surgimento da depressão. Porém isto só ocorre no plano imaginativo.

    Pensar é poder.  Por isso o povão é fraco. Só se deixa levar por disse-me-disse, fofocas políticas e da mídia televisiva, assimilando, sem saber filtrar, só aquilo que existe de pior: crime, violência e crises infundadas, pois se todos ficam segurando a bufunfa com medo de gastar é claro que a suposta crise aparecerá, pois o dinheiro está parado, aí surge a super inflação e ninguém ganha nada. Dinheiro manda buscar dinheiro. Falta de um simples pensar.

    Desejar a prosperidade de uma pessoa que nos trata mal, que nos inveja ou prejudica é desejar-lhe o bem, sendo assim, ela não precisará mais nos invejar. Malandragem nossa.

    O verdadeiro malandro deve desejar o bem dos outros para poder se dar bem, contrariando a velha e nefasta, de há muito obsoleta e já superada, lei de Gerson.

    Quando odiamos, alimentamos o fogo da violência e acabamos cada dia mais prejudicados. Quando desejamos o bem de alguém, estamos desejando que esta pessoa resolva a dificuldade do seu coração, que cure suas tristezas. Se nela ressurgir a alegria interior, verdadeira, então surgirão todas as coisas boas que estavam reservadas para esta pessoa. 

    Tudo isto porque ela vai descobrir que também é querida e amada. Cessadas a carência pessoal e o rancor ela reviverá também.
    Adeus inveja, viva o compartilhamento e a compreensão. Quando todos dividimos, acabamos, na verdade, multiplicando as chances de sermos todos felizes.

    Às vezes, cuidado, percebemos que estas situações de inveja estão presentes em nosso interior; outras vezes, elas se manifestam externamente, quando começam a surgir visíveis estragos. Aí, amigo,  procure rápido por ajuda médica, de um profissional humano e competente.
    • Para melhor conhecer as pessoas