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quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Sonhos - Somos do tamanho de nossos sonhos.

 
Nós somos do tamanho de nossos sonhos. 

É isso aí: quem pensa pequeno, sempre vai ser pequeno. Quem pensa que vai dar errado, já fracassou.
    Mas quem já se imagina com a meta atingida, já venceu. Quem faz a sua parte e dá o melhor de si, sem prejudicar os demais, merece sempre chegar lá. Seja aonde for que alcance o seu desejo.

    Dizem que o otimista é aquele que, porque acha que a rosa é mais bonita que o repolho, dará uma sopa muito melhor. Exageros à parte, me coloco ao lado dos que sempre esperam o melhor depois de dar o melhor de si. 

    Frase de Winston Churchil: quem falha em planejar, planeja falhar.
     


    Faça uma reflexão do que realmente quer. Depois coloque num papel três metas: uma profissional, uma pessoal e outra material. Deixe num local onde você possa ler todos os dias quando se levantar e imagine-se na cena com o sonho já realizado. O prazo para a concretização está diretamente relacionado com você fazer a tua parte neste projeto.

    quinta-feira, 4 de abril de 2019

    Criatividade e a doentia Procrastinação Virtual.

    • (Se quiser ter sucesso em algo, é essencial ter fome de sucesso. O conforto afasta o homem de seus objetivos e o deixa preguiçoso. É necessário desejar nossos objetivos como se fossem o ar que respiramos.)
    Uma das primeiras palavras que encontramos ao começar a estudar Coaching é a palavra “procrastinação”. Sem meta, foco e determinação você pode acabar num território perigoso, onde tudo lhe tira do seu caminho. Os maiores vilões são a televisão e as micro tarefas não urgentes, porém prazerosas, que aparecem ao decorrer do dia.

    Na Era Digital, como tudo é potencializado, isso não seria diferente, e o tal "feed de notícias" do Facebook é o rei da distração. Rolar o mouse para baixo e rumo ao infinito. Posts interessantes, outros nem tanto, e pra piorar a novidade é que o vídeo dá o play automático simplesmente hipnotizando você.


    Todas as ferramentas das telinhas podem distrair sua atenção, incluindo o Google, o Youtube, e toda a infinidade de conteúdo disponível na rede.


    Dois fatores são responsáveis por esse comportamento:


    As empresas querem manter você, o máximo de tempo possível, em suas plataformas para assim gerar renda com publicidade;


    É preciso entender que uma ferramenta é apenas um meio. A ferramenta “faca”, por exemplo, pode ser utilizada, tanto para passar manteiga no pão, quanto para matar alguém. O poder de decisão sobre o que fazer com as ferramentas digitais é somente seu.


    Cada ferramenta, incluindo o Facebook, possui diversas funções que podem e devem impulsionar você e seus projetos. Mapear e contatar pessoas, absorver conteúdo interessante, compartilhar conhecimento e interagir com ideias.


    É preciso ter objetivos bem definidos, organização e foco. Se você sabe para onde está indo saberá por onde navegar.


    Não podemos esquecer de colocar na balança qual o alcance e projeção do seu “Eu Digital” em comparação ao seu “Eu Físico". Portanto, dedique alguns minutos por dia na rede, mas cuidado com a procrastinação!


    Programando seu tempo e reservando um tempinho para seu Eu digital, é hora de criar um método. Sempre responda a todos os seus contatos, mas divida os dias da semana e programe atividades como criar conteúdo, mapear contatos ou pesquisar vídeos e textos relacionados aos seus objetivos.


    Saber o que você faz com seu tempo, seja ele físico, ou virtual é o que irá diferenciar seus resultados. Estar atento às ferramentas e como melhor utilizá-las pode tornar o mundo melhor.


    Portanto, esteja sempre planejado, focado e antenado. Cuide do seu bem mais valioso, a única preciosidade que não se pode recuperar, o seu tempo!


    Se quiser ter sucesso em qualquer área,
    você precisa se manter faminto. É necessário estar motivado, a ponto de querer tanto realizar seus sonhos, que você irá desejar isso tanto quanto respirar.


    É necessário acordar sonhando e planejando, já com energia pra agir. É necessário estar focado e compenetrado naquilo que se faz, pois nossa mente é nossa melhor amiga, mas também é a nossa pior inimiga. É fácil se cercar de dúvidas e abraçar o conforto, mas mesmo que estejamos satisfeitos com a comida de hoje, é necessário estar faminto sempre.


    Isto também vale para o conhecimento.
    Nunca devemos estar saciados com o saber. Devemos nos considerar sempre ignorantes, havendo sempre espaço para aprender mais e mais, pois o mundo é infinito e somos apenas um ponto insignificante. Devemos ser humildes a ponto de não nos considerarmos os melhores. Sempre haverá um longo caminho a frente.

    • O Equilíbrio
    A fome representa a ambição, que por sua vez é contrária à humildade. Tudo ao extremo é melhor ser evitado, pois mesmo a fome em excesso pode ser desvantajosa.

    Acima de tudo, também é preciso ser grato por aquilo que temos. Mesmo famintos, é lei que agradeçamos pelo nosso alimento primeiro, pois assim se valoriza de forma metafórica tudo o que já recebemos. É justamente a humildade em equilíbrio com a ambição que permite esta fome perene, chave para a conquista do sucesso. 
    (Henrique Ferrer e Marcelo Capistrano)
     Alto conhecimento

    quarta-feira, 31 de outubro de 2018

    Evolucionismo existe para agregar ciência e filosofia.



    • Evolucionismo - Resumo do Evolucionismo  

    Desenvolvida através de anos de pesquisa e observação das espécies por Charles Darwin, a teoria da evolução, ou evolucionismo, foi uma importante etapa para a ciência mundial.

    O Evolucionismo surgiu por volta de 1850, e tem como base a ideia de que as características das espécies passam por seleção ao longo das gerações. Essas características não são escolhidas por acaso, mas sim por conseguirem sobreviver ao meio.

    Podemos dizer que em resumo do evolucionismo a teoria foi criada e desenvolvida por diversos cientistas, entre eles destacam-se o naturalista Charles Darwin. Inglês, nascido em 1809 publicou juntamente com Alfred Wallace uma série de estudos sobre os mecanismos de evolução das espécies em 1859, a obra A Origem das Espécies. A obra marcou época por apresentar um diferente ponto de vista, onde os principais tópicos das ideias de Darwin eram os seguintes:

    Evolucionismo

    – Em todas as suas características seres da mesma espécie podem apresentar variações, logo conclui que não são idênticos entre si.

    – Organismo possuem uma enorme capacidade de reprodução, porém isso não significa que todos os descendentes chegarão à idade adulta.

    – A quantidade de seres de uma espécie é relativamente constate ao longo das gerações.

    – Com isso, existe uma grande luta pela vida entre estes seres, porque apesar de nascerem muitos, um número limitado consegue chegar a maturidade o que mantém constate o número de indivíduos.

    – Organismos com variações favoráveis ao meio conseguem sobreviver mais do que organismos com variações menos favoráveis.

    – Por suas variações favoráveis estes seres tem mais chances de garantir descendência. Como as características são transmitidas de pais para filhos, os descendentes também ganham essas variações.

    – Podendo se concluir que ao longo das gerações a influência da seleção natural sobre os seres é o que mantém ou melhora o grau de adaptação ao ambiente.

    Charles Darwin chegou a essas conclusões após uma pesquisa feita em várias partes do mundo em uma viagem de circum-navegação entre os anos 1831 e 1836. Foi nesta viagem que o cientista pode notar que diversas espécies parentes tinham diferentes características dependendo de sua localidade.

    Ele ainda pode perceber que entre seres extintos e seres presentes da mesma espécie que vivem no mesmo ambiente há características comuns. Essas observações o levaram a afirmar que havia um caráter mutável entre as espécies e não imutável como era se pensado antes. 

    Chegando à conclusão de que as espécies não se mantinham da mesma forma ao longo do tempo, elas “evoluíam”.

    Mas é preciso salientar que para ele, o significado de evoluir não é necessariamente se tornar algo melhor. Evoluir, em resumo do evolucionismo, é mudar biologicamente com o intuito de se adaptar ao meio em que se vive. Esse processo Darwin, deu o nome de Seleção Natural.
    O conceito de Seleção Natural, em resumo do evolucionismo, proposto por Charles Darwin, parte do primórdio da adequação de um aspecto atraente ao ambiente. O fato deste aspecto se conservar o torna favorável conforme ele é transmitido para as gerações futuras.

    Enquanto esse aspecto ou característica favorável se estabelece na população como uma característica padrão, sendo transmitida para várias gerações, os aspectos que não são favoráveis a esse organismo, se tornam cada vez menos frequentes, até não se perpetuarem reprodutivamente.

    Agindo diretamente no conjunto de características particulares, a Seleção Natural, dá mais importância aos meios favoráveis, o que acaba por provocar adaptação do mesmo. Sendo possível a sobrevivência do organismo portador destas características, pois, essas variações são bem sucedidas. O organismo se torna mais preparado reprodutivamente, com condições para provocar o nascimento de uma nova espécie.

    No meio científico, a teoria da evolução, acabou causando uma grande polêmica. Apesar de existir antigos indícios de cientistas que já acreditavam que todas as mudanças no mundo orgânico e inorgânico eram por causa de uma lei. Contrariando a ideia de que essas mudanças ocorriam por intervenção geradas por algum milagre, como escreveu o naturalista Jean-Baptiste de Lamarck.

    Outra crença bem definida na época era que as características das espécies eram imutáveis, ou seja, desde sua origem eram as mesma. Não existindo o ideal de mudança sem uma intervenção divina apontada por Darwin.

    Essas percepções eram bastantes influenciadas pela religião cristã, onde todos os seres vivos desde o início do mundo foram criados por Deus. Até mesmo Charles Darwin, teve dúvidas sobre suas convicções religiosas após os resultados de seus estudos, o que o fez atrasar a apresentação de sua teoria por 20 anos.

    Outra polêmica que rodeia a teoria é relacionada aos seres humanos. Em resumo do evolucionismo, existe a indicação de que os humanos têm um ancestral comum com algumas espécies de macacos, como o chimpanzé, por exemplo. Alguns recentes estudos de decodificação genética mostram a semelhança de 98% em genes de humanos e chimpanzé. Entretanto é importante destacar que isso não significa que o homem vem do macaco, mas que tem ancestrais em comum.
    • https://evolucionismo.org/
    • https://www.grupoescolar.com/pesquisa/evolucionismo.html
    • http://planeta-terra.info/origem-da-vida/evolucionismo.html
    • https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/evolucionismo.htm

    domingo, 18 de fevereiro de 2018

    Amor de pai. Os pais exercem total influência na boa ou má educação.

    • Os pais exercem influência em nossa personalidade?
    Até que momento da vida se verifica a influência ? Somos herdeiros do que é ruim ou o comportamento pode ser desvio do nosso caráter?
    • PSICÓLOGO: Nossa personalidade é o resultado da influencia de: Genética, ambiente, e você mesmo.
    Genética: Há evidências bastante fortes de que boa parte de nosso comportamento é determinado geneticamente. Gêmeos idênticos criados separados, por exemplo, quando um sofre de depressão há grande probabilidade do outro também sofrer. Filhos de pais depressivos tem mais chance de ser depressivo, etc.
    Ambiente: Aí entra com muita força a influência dos pais. Tudo o que eles ensinaram de forma intencional ou não, falando ou demonstrando, vai formando a sua personalidade. Mas não só os pais, tudo o que você vive na primeira infância, principalmente, é muito importante para a formação da sua personalidade, então professores, tios, colegas, todos tem importância.
    E por fim você mesmo: Ou seja, por mais que tenha vivido desta ou daquela forma, a sua cabeça tem uma boa independência. Ou seja, as sua conclusões, interpretações, percepções são individuais e você tem boa dose de responsabilidade pelo que se tornou.
    OUTRAS PERGUNTAS REFERENTES AO TEMA: ORIGENS DOS PROBLEMAS EMOCIONAIS

    Porque tantos problemas psicológicos atualmente?
    • É o mundo caótico?
    Esses problemas já existiam mas ninguém prestava atenção?
    • PSICÓLOGO: Ansiedade , depressão e cia... sempre existiram.
    Antigamente não havia diagnóstico pra isso, ou a pessoa era louca ou sã. Hoje sabe-se que o sofrimento humano foi abafado por muito tempo pois as pessoas tinham medo de serem vitimas de preconceitos.
    • Por que na época dos nossos antepassados, não se ouvia falar em " Síndrome do Pânico " "Depressão" " Transtorno obsessivo compulsivo "
    Parece que virou moda depois do século XX? Ou somente alteraram os nomes dos diagnósticos?
    • PSICÓLOGO: O que não existia era o nome da coisa. O sofrimento humano existe desde que o homem existe. Graças aos cientistas que o entendimento vem se aprimorando cada vez mais, assim como os tratamentos medicamentosos e psicoterapêuticos.
    Por que uma Pessoa Fica Doida?
    • PSICÓLOGO: Muitas vezes porque a natureza quis.
    Sei que é uma resposta até sem graça, mas veja bem, quem tiver resposta pra essa vai ter a mesma resposta para  as perguntas a;b;c:
    a  - Porque uns tem olhos azuis e outros castanhos?
    b - Porque as pessoas nascem carecas, ficam cabeludas de depois      perdem novamente os cabelos (se for um homem)?
    c - Porque tem gente que nasce com uma habilidade danada pra tocar piano?

    • Mas a gente só se questiona quando o resultado da aleatoriedade da natureza não é o que gostaríamos.
    A razão de nossas neuroses pode estar no passado?
    • PSICÓLOGO: Você se refere a origem de nossas dificuldades, inseguranças e ansiedades de hoje.
    Sim, muitas vezes sim. Principalmente na infância, este é o momento onde estamos mais vulneráveis e somos verdadeiras "esponjas", absorvemos tudo com muita intensidade. Se fomos negligenciados, isolados ou qualquer situações assim, isto pode ficar marcado de forma a nos influenciar por toda uma vida.... se não fizermos nada para eliminarmos essa "carga".
    • Entrevista cedida pela psicóloga Marisa de Abreu para Jornal da APCD - Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas
    • Amor de pai
    De acordo com uma pesquisa norte-americana (http://hypescience.com/amor-de-pai-e-uma-das-principais-influencias-na-personalidade-humana/) o amor do pai tem grande influência na personalidade dos filhos. Qual a opinião da senhora sobre o assunto?
    • Psicóloga: A personalidade de cada pessoa é composta tanto por herança genética, como as informações recebidas das pessoas próximas mas também tem uma boa dose da própria pessoa, ou seja, independente da forma como a família seja ou ds informações que recebeu cada pessoa tem sua própria expressão.
    O pai é uma das figuras mais importantes, junto com a mãe correspondem a um grande “centro de informações” sobre como lidar com as diversas situações da vida. Isso não quer dizer que quem não foi criado com seu pai tenha uma lacuna em sua formação, pois o papel do pai ou as informações que um pai passaria para criança pode, e será, transmitidas por outras pessoas de seu convívio.

    Qual a importância da figura masculina (paterna) no desenvolvimento dos filhos?

    • Psicóloga: O pai costuma ser aquele que mostra aos filhos como ser proativo, como ir atrás de suas metas. O homem costuma ser o provedor e esta posição dá exemplos de comportamento aos filhos quanto a responsabilidade e comprometimento com a família. Uma criança que tenha recebido estas informações, mesmo ninguém tenha dito a ela que ele deve ser responsável, apenas ver a postura do pai e preocupação em estar empenhado no bem estar da família já transforma esta criança.
    De que forma as crianças podem ser afetadas quando não têm o amor paterno e o materno?
    • Psicóloga: A falta de amor pode fazer com que a criança se sinta menos merecedora de atenção. Se esta falha não for superada, a psicoterapia pode ajudar neste processo, esta pessoa poderá crescer e se tornar uma pessoa depressiva e sem motivação, entusiasmo e empenho para conquistar coisas boas em sua vida como por exemplo um bom emprego e uma família estruturada.
    Em sua experiência como psicóloga clínica a senhora recebe pacientes com problemas relacionados à falta de amor dos pais? Quais são os principais problemas? De que forma são tratados?
    • Psicóloga: A falta de amor pode provocar muitas consequências. Para algumas pessoas pode até ser produtivo, pois nada impede que uma pessoa que não teve amor de seus pais decida compensar em sua vida adulta e promover o máximo de amor entre as pessoas com quem formar novas famílias.
    Mas as consequências negativas podem ser bem desastrosas pois algumas pessoas podem concluir (erroneamente) que o fato de não receberem amor de seus pais seria uma prova de que eles são de alguma forma “defeituosos” e culpados pela rejeição. Esta pessoa podem tornar-se um fóbico social (timidez exagerada) pois haverá muito medo em se relacionar com outras pessoas – pois o fantasma da rejeição estará presente.

    terça-feira, 12 de setembro de 2017

    Deus e Natureza são Sinônimos ...


    Deus e Natureza são Sinônimos, para minha própria convicção e interpretação desta palavra em si, uma vez que, como detetor de vasto conhecimentos científicos, ao ponto de considerar-me um homem de ciências, não poderia eu jamais admiti-lo como tradicionalmente o fazem os seguidores de doutrinas diversas, que o consideram como um mágico, uma divindade espiritual empírica virtualizada, com poderes de ação tal qual um super homem ou coisa que o valha, podendo, inclusive, em desacordo com a própria Natureza e já contrariando suas Leis, estas sim Sagradas, agir em desacordo com as Leis físicas Desta, desobedecendo, inclusive, a de maior ação de força, a Gravidade, que ninguém jamais ousou desrespeitar sem ter sérias frustrações pessoais. Isto para meu entendimento pessoal e próprio, torna-se impreterivelmente inadmissível. 

    Agora sim, já sem os devidos constrangimentos, poderei, em paz, interpretar os chavões populares que, tal qual o fazem os papagaios, repetem tudo que lhes é em suas mentes incutido, dizer, como o povo: graças a Deus, interpretando como: graças a Natureza, e assim por diante, para não ser tido, pela maioria bitolada em ensinamentos, para mim desnecessários, como alguém desumano e descrente. Creio sim, na Natureza e em tudo que dela possa vir, pois sem as Leis Naturais da Física e da Química, nada e ninguém poderá criar-se ou jamais existir, a não ser num mundo paralelo virtual, fantasmagórico, Televisivo, "Midiúnico Lucrativo". A criação dar-se-á sempre num meio físico corporal, como fomos todos feitos, os animais. O resto, para mim, é coisa bem infundada, desnecessária e incoerente com as devidas necessidades da humanidade, feita de carne e osso, a maioria com bem mais ossos e pobre do que carne. 

    A minoria que segue e preserva os Altos Conhecimentos da já tão evoluída Ciência, este mundo sim, o Científico, presta infindáveis favores a humanidade sem, ao meu ver, ter um vasto reconhecimento e veneração populares, como costumam fazer com suas honoráveis divindades, jogadores e políticos abastados, mantendo-os em sacrossanto altar, como se eles pudessem, de fato, influenciar, benéfica e positivamente,  em suas miseráveis vidas, seja aqui ou no Taiti.

      segunda-feira, 27 de março de 2017

      Massa muscular - Vilões invisíveis no fracasso das pessoas que começam a treinar musculação.

      • Neste vídeo são apresentadas  
      • 03 deliciosas receitas para ganho de massa muscular.
      • Três vilões invisíveis no fracasso da grande maioria das pessoas que começam a treinar musculação com o objetivo de ganhar massa muscular, etc ...

      quinta-feira, 17 de novembro de 2016

      Vida - A importância do conhecimento total

      • Tenho tanta saudade de livros antigos como tenho da máquina de escrever antiga. 
      Jovens, não leiam só notícias curtas, leiam, principalmente, conteúdos relevantes, aprendendo, sobretudo a filtrar e entender se o conteúdo vale a pena ser lido ou ignorado. Declinem de ensinamentos políticos e religiosos que só tenham por objetivo te encantar para então te explorar, te fazendo perder teu precioso tempo com coisas realmente inúteis. Ame e respeite o outro, pois, em sua origem celular, ele é igual a você. Respeite a ordem, as leis, o direito alheio e os bons costumes. Isto é necessário para que a vida flua favoravelmente para todos, para assim podermos gozar de melhor bem estar coletivo social, e estarmos todos em perfeita harmonia e paz.
      • Teoria do Conhecimento
      A teoria do conhecimento tem por objetivo buscar a origem, a natureza, o valor e os limites do conhecimento, da faculdade de conhecer. Às vezes o termo é usado ainda como sinônimo  de epistemologia, o que não é exato, pois a mesma é mais ampla, abrangendo todo tipo de conhecimento, enquanto que a epistemologia limita-se ao estudo sistemático do conhecimento científico, sendo por isso mesmo chamada de filosofia da ciência.

      A necessidade de procurar explicar o mundo dando-lhe um sentido e descobrindo-lhe as leis ocultas é tão antiga como o próprio Homem, que tem recorrido para isso quer ao auxílio da magia, do mito e da religião, quer, mais recentemente, à contribuição da ciência e da tecnologia.

      Mas é sobretudo nos últimos séculos da nossa História, que se tem dado a importância crescente aos domínios do conhecimento e da ciência. E se é certo que a preocupação com este tipo de questões remonta já à Grécia antiga, é porém a partir do séc. XVIII que a palavra ciência adquire um sentido mais preciso e mais próximo daquele que hoje lhe damos.

      É também sobretudo a partir desta época que as implicações da atividade científica na nossa vida quotidiana se têm tornado tão evidentes, que não lhe podemos ficar indiferentes. O que é o conhecimento científico, como se adquire, o que temos implícito quando dizemos que conhecemos determinado assunto, em que consiste a prática científica, que relação existe entre o conhecimento científico e o mundo real, quais as consequências práticas e éticas das descobertas científicas, são alguns dos problemas com que nos deparamos frequentemente.

      Diante desses questionamentos, este trabalho pretende fazer um apanhado geral acerca da Teoria do Conhecimento, suas correntes e representantes, de modo que se torne mais fácil a sua compreensão.
      • Conceito
      A teoria do conhecimento, se interessa pela investigação da natureza, fontes e validade do conhecimento. Entre as questões principais que ela tenta responder estão as seguintes. O que é o conhecimento? Como nós o alcançamos? Podemos conseguir meios para defendê-lo contra o desafio cético?

      Essas questões são, implicitamente, tão velhas quanto a filosofia. Mas, primordialmente na era moderna, a partir do século XVII em diante – como resultado do trabalho de Descartes (1596-1650) e Jonh Locke (1632-1704) em associação com a emergência da ciência moderna – é que ela tem ocupado um plano central na filosofia.

      Basicamente é conceituada como o estudo de assuntos que outras ciências não conseguem responder e se divide em quatro partes, sendo que três delas possuem correntes que tentam explica-las: I – O conhecimento como problema, II – Origem do Conhecimento e III – Essência do Conhecimento e IV – Possibilidade do Conhecimento.
      • Veja abaixo as principais correntes e seus representantes:
      A) O Conhecimento Quanto à Origem

      A polêmica racionalismo-empirismo tem sido uma das mais persistentes ao longo da história da filosofia, e encontra eco ainda hoje em diversas posições de epistemólogos ou filósofos da ciência. Abundam, ao longo da linha constituída nos seus extremos pelo racionalismo e pelo empirismo radicais, as posições intermédias, as tentativas de conciliação e de superação, como veremos a seguir.

      • Empirismo

      “O empirismo pode ser definido como a asserção de que todo conhecimento sintético é baseado na experiência.” (Bertrand Russell).
      Conceitua-se empirismo, como a corrente de pensamento que sustenta que a experiência sensorial é a origem única ou fundamental do conhecimento.

      Originário da Grécia Antiga, o empirismo foi reformulado através do tempo na Idade Média e Moderna, assumindo várias manifestações e atitudes, tornando-se notável as distinções e divergências existentes. Porém, é notório que existem características fundamentais, sem as quais se perde a essência do empirismo e a qual, todos os autores conservam, que é a tese de que todo e qualquer conhecimento sintético haure sua origem na experiência e só é válido quando verificado por fatos metodicamente observados, ou se reduz a verdades já fundadas no processo de pesquisa dos dados do real, embora, sua validade lógica possa transcender o plano dos fatos observados.

      Como já foi dito anteriormente, existe no empirismo divergência de pensamentos, e é exatamente esse aspecto que abordaremos a seguir. São três, as linhas empíricas, sendo elas: a integral, a moderada e a científica.

      O empirismo integral reduz todos os conhecimentos – inclusive os matemáticos – à fonte empírica, àquilo que é produto de contato direto e imediato com a experiência. Quando a redução é feita à mera experiência sensível, temos o sensismo (ou sensualismo). É o caso de John Stuart Mill, que na obra Sistema da Lógica diz que todos os conhecimentos científicos resultam de processos indutivos, não constituindo exceção as verdades matemáticas, que seriam resultado de generalizações a partir de dados da experiência. Ele apresenta a indução como único método científico e afirma que nela resolvem-se tanto o silogismo quanto os axiomas matemáticos.

      O empirismo moderado, também denominado genético-psicológico, explica que a origem temporal dos conhecimentos parte da experiência, mas não reduz a ela a validez do conhecimento, o qual pode ser não-empiricamente valido (como nos casos dos juízos analíticos). Uma das obras baseadas nessa linha é a de John Locke (Ensaios sobre o Entendimento Humano), na qual ele explica que as sensações são ponto de partida de tudo aquilo que se conhece. Todas as idéias são elaborações de elementos que os sentidos recebem em contato com a realidade.

      Como já foi dito, para os moderados há verdades universalmente validas, como as matemáticas, cuja validez não assenta na experiência, e sim no pensamento. Na doutrina de Locke, existe a admissão de uma esfera de validade lógica a priori e, portanto não empírica, no que concerne aos juízos matemáticos.

      Por fim, há o empirismo científico, que admite como válido, o conhecimento oriundo da experiência ou verificado experimentalmente, atribuindo aos juízos analíticos significações de ordem formal enquadradas no domínio das fórmulas lógicas. Esta tendência está longe de alcançar a almejada “unanimidade cientifica”.

      • Racionalismo

      É a corrente que assevera o papel preponderante da razão no processo cognoscitivo, pois, os fatos não são fontes de todos os conhecimentos e não nos oferecem condições de “certeza”.

      Um dos grandes representantes do racionalismo, Gottfried Leibniz, afirma em sua obra Novos Ensaios sobre o Entendimento Humano, que nem todas as verdades são verdades de fato; ao lado delas, existem as verdades de razão, que são aquelas inerentes ao próprio pensamento humano e dotadas de universalidade e certeza (como por exemplo, os princípios de identidade e de razão suficiente), enquanto as verdades de fato são contingentes e particulares, implicando sempre a possibilidade de correção, sendo válidas dentro de limites determinados.

      Ainda retratando o pensamento racionalista, encontramos Reneé Descartes, adepto do inatismo, que afirma que somos todos possuidores, enquanto seres pensantes, de uma série de princípios evidentes, ideias natas, que servem de fundamento lógico a todos os elementos com que nos enriquecem a percepção e a representação, ou seja, para ele, o racionalismo se preocupa com a idéia fundante que a razão por si mesma logra atingir.

      Esses dois pensadores podem ser classificados como representantes do racionalismo ontológico, que consiste em entender a realidade como racional, ou em racionalizar o real, de maneira que a explicação conceitual mais simples, se tenha em conta da mais simples e segura explicação da realidade.

      Existe também uma outra linha racionalista, originada de Aristóteles, denominada intelectualismo, que reconhece a existência de “verdades de razão” e, além disso, atribui à inteligência função positiva no ato de conhecer, ou seja, a razão não contém em si mesma, verdades universais como idéias natas, mas as atinge à vista dos fatos particulares que o intelecto coordena. Concluindo: o intelecto extrai os conceitos ínsitos no real, operando sobre as imagens que o real oferece.

      Hessen, um dos adeptos do intelectualismo, lembra que há nele uma concepção metafísica da realidade como condição de sua gnoseologia, que é conceber a realidade como algo de racional, contendo no particularismo contingente de seus elementos, as verdades universais que o intelecto “lê” e “extrai”, realizando-se uma adequação plena entre o entendimento e a realidade, no que esta tem de essencial.

      Por fim, devemos citar uma ramificação do racionalismo que alguns autores consideram autônoma, que é o Criticismo.

      O criticismo é o estudo metódico prévio do ato de conhecer e dos modos de conhecimento, ou seja, uma disposição metódica do espírito no sentido de situar, preliminarmente o problema do conhecimento em função da relação “sujeito-objeto”, indagando as suas condições e pressupostos. Ele aceita e recusa certas afirmações do empirismo e racionalismo, por isso, muitos autores acreditam em sua autonomia. Entretanto, devemos entender tal posição como uma análise crítica e profunda dos pressupostos do conhecimento.

      Seu maior representante, Immanuel Kant, tem como marca a determinação a priori das condições lógicas das ciências. Ele declara que o conhecimento não pode prescindir da experiência, a qual fornece o material cognoscível e nesse ponto coincide com o empirismo. Porém, sustenta também que o conhecimento de base empírica não pode prescindir de elementos racionais, tanto que só adquire validade universal quando os dados sensoriais são ordenados pela razão. Segundo palavras do próprio autor, “os conceitos sem as intuições são vazios; as intuições sem os conceitos são cegas”.

      Para ele, o conhecimento é sempre uma subordinação do real à medida do humano.

      Conclui-se então, que pela ótica do criticismo, o conhecimento implica sempre numa contribuição positiva e construtora por parte do sujeito cognoscente em razão de algo que está no espírito, anteriormente à experiência do ponto de vista gnosiológico.

      B) O Conhecimento Quanto à Essência

      Nessa parte do estudo, analisaremos o ponto da Teoria do Conhecimento em que há mais divergências, sendo estas fundamentais pra o pleno conhecimento do assunto, que é o realismo e o idealismo.

      • Realismo

      Sabendo que a palavra realismo vem do latim res (coisa), podemos conceituar essa corrente como a orientação ou atitude espiritual que implica uma preeminência do objeto, dada a sua afirmação fundamental de que nós conhecemos coisas. Em outras palavras, é a independência ontológica da realidade, ou seja, o sujeito em função do objeto.

      O realismo é subdividido em três espécies. O realismo ingênuo, o tradicional e o crítico.

      O realismo ingênuo, também conhecido como pré-filosófico, é aquele em que o homem aceita a identidade de seu conhecimento com as coisas que sua mente menciona, sem formular qualquer questionamento a respeito de tal coisa. É a atitude do homem comum, que conhece as coisas e as concebem tais e quais aparecem.

      Já o realismo tradicional é aquele em que há uma indagação a respeito dos fundamentos, há uma procura em demonstrar se as teses são verdadeiras, surgindo uma atitude propriamente filosófica, seguindo a linha aristotélica.

      Por último, podemos citar o realismo cientifico, que é a linha do realismo que acentua a verificação de seus pressupostos concluindo pela funcionalidade sujeito-objeto e distinguindo as camadas conhecíveis do real como a participação – não apenas criadora –  do espírito no processo gnosiológico. Para os seguidores desse pensamento, conhecer é sempre conhecer algo posto fora de nós, mas que, se há conhecimento de algo, não nos é possível verificar se o objeto – que nossa subjetividade compreende – corresponde ou não ao objeto tal qual é em si mesmo.

      Há portanto, no realismo, uma tese ou doutrina fundamental de que existe uma correlação ou uma adequação da inteligência a “algo” como objeto do conhecimento, de maneira que nós conhecemos quando a nossa sensibilidade e inteligência se conformam a algo de exterior a nós. De acordo com o modo de compreender-se essa “referibilidade a algo”, bifurca-se o realismo em tradicional e o crítico, que são as duas linhas pertinentes à filosofia.
      • Idealismo

      Surgiu na Grécia Antiga com Platão, denominado de idealismo transcendente, onde as idéias ou arquétipos ideais representam a realidade verdadeira, da qual seriam as realidades sensíveis, meras copias imperfeitas, sem validade em si mesmas, mas sim enquanto participam do ser essencial. O idealismo de Platão reduz o real ao ideal, resolvendo o ser em idéia, pois como ele já dizia, as idéias são o sol que ilumina e torna visíveis as coisas.

      Alguns autores entendem que a doutrina platônica poderia ser vista como uma forma de realismo, pois para eles, o idealismo “verdadeiro” é aquele desenvolvido a partir de Descartes.

      O que interessa à Teoria do Conhecimento, é o idealismo imanentista, que afirma que as coisas não existem por si mesmas, mas na medida e enquanto são representadas ou pensadas, de maneira que só se conhece aquilo que se insere no domínio de nosso espírito e não as coisas como tais, ou seja, há uma tendência a subordinar tudo à formas espirituais ou esquemas. No idealismo, que é a compreensão do real como idealidade (o que equivale dizer a realidade como espírito), o homem cria um objeto com os elementos de sua subjetividade, sem que algo preexista ao objeto (no sentindo gnosiológico).

      Sintetizando, o idealismo é a doutrina ou corrente de pensamento que subordina ou reduz o conhecimento à representação ou ao processo do pensamento mesmo, por entender que a verdade das coisas está menos nelas do que em nós, em nossa consciência ou em nossa mente, no fato de serem “percebidas” ou “pensadas”.

      Dentro dessa concepção existem duas orientações idealistas. Uma é a do idealismo psicológico ou conscienciológico, onde o que se conhece não são as coisas e sim a imagem delas. Podemos conceituá-lo como aquele em que a realidade é cognoscível se e enquanto se projeta no plano da consciência, revelando-se como momento ou conteúdo de nossa vida interior. Também chamado de idealismo subjetivo, este diz que o homem não conhece as coisas, e sim a representação que a nossa consciência forma em razão delas. Seus representantes são Hume, Locke e Berkeley.

      A outra é a orientação idealista de natureza lógica, que parte da afirmação de que só conhecemos o que se converte em pensamento, ou é conteúdo de pensamento. Ou seja, o ser não é outra coisa senão ideia.

      Seu maior representante, Hegel, diz em uma de suas obras que nós só conhecemos aquilo que elevamos ao plano do pensamento, de maneira que só há realidade como realidade espiritual.
      • Resumindo: na atitude psicológica, ser é ser percebido e na atitude lógica, ser é ser pensado.
      C) Possibilidade do Conhecimento

      Essa parte da teoria do conhecimento é responsável por solucionar a seguinte questão: qual a possibilidade do conhecimento?

      Para que seja possível respondê-la, muitos autores recorrem a duas importantes posições: o dogmatismo e o ceticismo, os quais veremos abaixo.

      • Dogmatismo

      É a corrente que se julga em condições de afirmar a possibilidade de conhecer verdades universais quanto ao ser, à existência e à conduta, transcendendo o campo das puras relações fenomenais e sem limites impostos a priori à razão.
      • Existem duas espécies de dogmatismo: o total e o parcial.
      O primeiro é aquele em que a afirmação da possibilidade de se alcançar a verdade ultima é feita tanto no plano da especulação, quanto no da vida pratica ou da Ética. Esse dogmatismo intransigente, quase não é adotado, devido à rigorosidade de adequação do pensamento. Porém, encontramos em Hegel a expressão máxima desse tipo de dogmatismo, pois, existe em suas obras uma identificação absoluta entre pensamento e realidade. 

      Como o próprio autor diz “o pensamento, na medida em que é, é a coisa em si, e a coisa em si, na medida em que é, é o pensamento puro”.

      Já o parcial, adotado em maior extensão, tem um sentido mais atenuado, na intenção de afirmar-se a possibilidade de se atingir o absoluto em dadas circunstâncias e modos quando não sob certo prisma. Ou seja, é a crença no poder da razão ou da intuição como instrumentos de acesso ao real em si.

      Alguns dogmáticos parciais se julgam aptos para afirmar a verdade absoluta no plano da ação. Entretanto, outros somente admitem tais verdades no plano especulativo. Daí origina-se a distinção entre dogmatismo teórico e dogmatismo ético.

      O dogmatismo ético tem como adeptos Hume e Kant, que duvidavam da possibilidade de atingir as verdades últimas enquanto sujeito pensante (homo theoreticus) e afirmavam as razões primordiais de agir, estabelecendo as bases de sua Ética ou de sua Moral.

      Por conseguinte, temos como adepto do dogmatismo teórico, Blaise Pascal, que não duvidava de seus cálculos matemáticos e da exatidão das ciências enquanto ciências, mas era assaltado por duvidas no plano do agir ou da conduta humana.

      • Ceticismo

      Consiste numa atitude dubitativa ou uma provisoriedade constante, mesmo a respeito de opiniões emitidas no âmbito das relações empíricas. 

      Essa atitude nunca é abandonada pelo ceticismo, mesmo quando são enunciados juízos sobre algo de maneira provisória, sujeitos a refutação à luz de sucessivos testes.

      Ou seja, o ceticismo se distingue das outras correntes por causa de sua posição de reserva e de desconfiança em relação às coisas.
      Há no ceticismo – assim como no dogmatismo – uma distinção entre absoluto e parcial, ressaltando que este último não será discutido nesse trabalho.

      O ceticismo absoluto é oriundo da Grécia e também denominado pirronismo. Prega a necessidade da suspensão do juízo, dada a impossibilidade de qualquer conhecimento certo. Ele envolve tanto as verdades metafísicas (da realidade em si mesma), quanto as relativas ao fundo dos fenômenos. Segundo essa corrente, o homem não pode pretender nenhum conhecimento por não haver adequação possível entre o sujeito cognoscente e o objeto conhecido. Ou seja, para os céticos absolutos, não há outra solução para o homem senão a atitude de não formular problemas, dada a equivalência fatal de todas as respostas.

      Um dos representantes do ceticismo de maior destaque na filosofia moderna é Augusto Comte.
      • Resumo dos principais problemas da Teoria do Conhecimento
      A questão do conhecimento: Para compreender a si mesmo e o mundo os homens querem entender a sua própria capacidade de entender.
          
      Sujeito e objeto: Os dois elementos do processo de conhecimento – Conhecer é representar cuidadosamente o que é exterior à mente. Para que exista conhecimento, sempre será necessária a relação entre dois elementos básicos: Um sujeito conhecedor (nossa consciência, nossa mente) e um objeto conhecido (a realidade, o mundo, os inúmeros fenômenos).
          
      As possibilidades do conhecimento: O ceticismo prega a impossibilidade de conhecermos a verdade. O dogmatismo defende a possibilidade de conhecermos a verdade.
          
      Ceticismo absoluto: Tudo é ilusório e passageiro. Consiste em negar de forma total nossa possibilidade de conhecer a verdade. Assim, o homem nada pode afirmar, pois nada pode conhecer. Ao dizer que nada é verdadeiro, o ceticismo absoluto anula a si próprio, pois diz que nada é verdadeiro, mas acaba afirmando que pelo menos existe algo de verdadeiro.
          
      O ceticismo relativo: Nega apenas parcialmente nossa capacidade de conhecer a verdade.
          
      Dogmatismo: É uma doutrina que defende a possibilidade de conhecermos a verdade. Dogmatismo ingênuo: Consiste em acreditar plenamente nas possibilidades do nosso conhecimento.
          
      Dogmatismo crítico: Acredita em nossa capacidade de conhecer a verdade mediante um esforço conjugado de nossos sentidos e nossa inteligência.
          
      Empirismo: Defende que todas  as nossas  ideias são provenientes de nossas percepções sensoriais (visão, audição, tato, olfato e paladar).
          
      Racionalismo crítico e materialismo dialético: A experiência e o trabalho da razão depositam total e exclusiva confiança na razão humana como instrumento capaz de conhecer a verdade.

      Se há conhecimento humano, existe a verdade, porque esta nada mais é do que a adequação da inteligência com a coisa.  Com a experiência da verdade, há consequentemente  a existência da certeza, que é passar a inteligência à verdade conhecida. A inteligência humana tende a fixar-se na verdade conhecida. Metodologicamente, há primeiro o conhecimento, depois a verdade, e finalmente a certeza. Tal tomada de posição perante o primeiro problema da critica é chamado dogmatismo. Sendo defendida por filósofos realistas, como por exemplo: Aristóteles e Tomás de Aquino.

      Se, ao contrário, se sustentar que a inteligência permanece, em tudo e sempre, sem nada afirmar e sem nada negar, sem admitir nenhuma verdade e nenhuma certeza, sendo a dúvida universal e permanente o resultado normal da inteligência humana, está se defendendo o ceticismo.

      O problema crítico representa um passo além do dogmatismo e do ceticismo. Uma vez que admite-se a existência da verdade (valor do conhecimento), e da certeza, pergunta-se então: Onde estão as coisas: Só na inteligência? Só na matéria? No intelecto humano e na matéria? Ou só na razão? (como dizem os grandes filósofos – idealistas, racionalistas e realistas).
      Para o idealismo o ente transcendental compõe-se somente de ideias. Para o materialismo, somente matéria. Para o realismo, idéias e matéria. Para o racionalismo, é razão. A crítica é a base necessária de todo o saber cientifico e filosófico, inclusive da própria ontologia.
      • Conclusão
      Esse trabalho buscou de forma concisa reunir informações gerais acerca da Teoria do Conhecimento, baseando-se na visão de Miguel Reale, reunindo conceitos e origem de algumas correntes, seus objetivos e representantes. (coladaweb.com)

      - Bibliografia
      Reale, Miguel, Introdução à filosofia. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. p. 65-76;85-89; 119-123.
      • Veja também:
           https://leiturasredigidas.blogspot.com.br/

      segunda-feira, 10 de outubro de 2016

      Deus existiu a partir do momento que o homem o inventou.


      • DESDE OS SEUS PRIMÓRDIOS, ENCURRALADOS EM ESCURAS E TENEBROSAS CAVERNAS, ONDE TENTAVAM SE PROTEGER DE TODOS OS SEUS MENORES MEDOS, PRINCIPALMENTE O DAS ATERRORIZANTES TEMPESTADES, SURGIU UMA IMAGEM PATERNA, PODEROSA E PATERNAL, QUE PODERIA NOS PROTEGER E CONFORTAR TODAS AS NOSSAS ANGÚSTIAS, POR MENORES QUE FOSSEM, MESMO QUE NO ÂMBITO VIRTUAL E IMAGINATIVO, AQUELE MESMO QUE EMBALA E ALIMENTA O DOM CRIATIVO DE QUALQUER CRIANÇA AMEDRONTADA, QUE PASSA A VIVER EM UM MUNDO LÚDICO COM AMIGUINHOS IMAGINÁRIOS, PARA ASSIM PODER CONVERSAR E COMPARTILHAR SUAS ANGÚSTIAS PUERIS.
      • FOI JUSTAMENTE AÍ, NESTE EXATO MOMENTO QUE TIVEMOS A GRANDE IDEIA, ALIÁS, A MAIOR E MAIS LUCRATIVA DE TODAS, QUE, APADRINHADA POR CONSTANTINO, TORNAR-SE-IA A GALINHA DOS OVOS DE OURO, QUE ENRIQUECE, ANOS APÓS ANOS, OS MAIS OUSADOS, ASTUTOS E BEM FALANTES MAUS PASTORES OU OS MAIS LOUCOS FANÁTICOS RELIGIOSOS.
      • O UNIVERSO EM ETERNA EXPANSÃO CONSTITUIU OS PLANETAS DE MATÉRIAS ORGÂNICAS DIVERSAS, ONDE A FÍSICA, A BIOLOGIA E A QUÍMICA IMPERAM. SEM UM PONTO DE APOIO NÃO SE PODE FAZER FORÇA OU ALAVANCAR ALGO. SEM A TRANSFORMAÇÃO DOS  ÁTOMOS, MOLÉCULAS E CÉLULAS NADA PODE EXISTIR. LOGO, A EXISTÊNCIA DE COISAS INVISÍVEIS SÃO MERAMENTE FANTASIOSAS E PRODUTO DA CRIAÇÃO DO NOSSO SUPER CÉREBRO QUE NESSES BILHÕES DE ANOS DE PLENA EVOLUÇÃO CONSEGUIU  EVOLUIR TANTO,  PARA O BEM E PARA O MAL, UM NUNCA VIVERÁ SEM O OUTRO, TAL QUAL O AMOR E O ÓDIO. ISTO FAZ PARTE DA NATUREZA HUMANA. É NECESSÁRIO PARA A SOBREVIVÊNCIA DAS ESPÉCIES, PORTANTO  TOTALMENTE NATURAL, COMO NA VIDA DA MÃE NATUREZA, COM  SEUS ANIMAIS, SUAS PLANTAS E SEUS ARTRÓPODES.
      • COMO O HOMEM CRIOU SEU DEUS
      Como o homem criou deus? Por que o mundo todo se tornou religioso? O homem criou deus ao tentar explicar o animal imaginário que sempre assustou os animais. A religiosidade no mundo inteiro decorre de o homem ter criado deuses muito antes de se espalhar pelos continentes.

      Ao ouvir um rugido nas savanas africanas, todos os animais sabem que há um leão nas proximidades.  Mas, se for solto um leão na caatinga ou no serrado brasileiro, aos ouvir seu rugido, os outros animais ficarão assustados, deduzindo que há um animal estranho nas proximidades, podendo ser perigoso, mas não saberão como é ele enquanto ele não estiver em ponto visível.

      Semelhantemente, ao ouvir um trovão, os animas devem imaginar existir por perto um animal descomunal. Devem passar a vida temendo que um dia ele apareça para atacá-los. Aí deve estar a origem dos deuses, entre eles esse deus único em que judeus, cristãos e muçulmanos acreditam.
      Não acho que a origem das religiões seja a simples intenção humana de manipular os povos.  Serviu e sempre serve para isso; mas os deus devem ter origem em imaginação sincera.  Os primatas que se tornaram homo sapiens e criaram a fala só tentaram explicar a autoria dos fenômenos da natureza e idealizaram esses seres sobrenaturais.

      As análises arqueológicas nos informam que os mais remotos ancestrais da espécie homo tinham concepções religiosas. Isso se deve ao fato de, antes de evoluir para nosso espécie, os nossos ascendentes já terem na mente a existência de seres sobrenaturais, que imaginavam serem os autores dos fenômenos da natureza. O vento deveria ser o sopro de um ser invisível, o trovão seria a sua voz, e assim por diante. É bem provável que os raios expliquem a suposta existência dos dragões que expeliam fogo pela boca.

      Enquanto os outros animais continuaram simplesmente temendo o animal invisível, o homem tentou torná-lo um pouco amigável, criando sacrifícios de vidas para aplacar a sua ira e conseguir a sua proteção.  É por isso que muitos povos primitivos, em todos os continentes, criaram o ritual de sacrificar até os próprios filhos em honra a diversos deuses.  Como a concepção divina foi mudando de forma diversa no espaço ao logo da história, em cada parte da Terra encontramos as mais variadas explicações sobre as divindades e a origem da Terra, do homem e dos outros seres vivos.

      Hoje, não convivemos com aquele abominável banho de sangue primitivo, porque o conhecimento levou o homem perceber que um ser justo com dizem ser deus não poderia consentir com tamanho absurdo.  Todavia, muitos absurdos ainda persistem, mesmo entre as religiões mais civilizadas. 

      O Cristianismo libertou a maior parte do mundo dessa ideia imbecil de que derramar sangue e queimar animais é algo necessário para se conseguir o favor desse ser imaginário, graças ao mito de que o deus todo-poderoso deu o seu próprio filho em sacrifício pelos pecados da humanidade.  Esse hábito de pagar pelos próprios erros com as vidas de animais inocentes ainda subsiste no Judaísmo e no Islamismo.  Mas não é menos grotesco do que um deus que pode tudo tenha dado seu próprio filho em sacrifício.

      O pior mal da religião, no entanto, não é queimar cordeiros, bodes, bezerros e aves, uma vez que todos eles tende a morrer despedaçados por outros animais.  O mais nocivo procedimento religioso, que sobreviveu ao avanço civilizatório do Século XXI, é a crença que leva aos mais cruéis massacres humanos em nome da vontade desse ser imaginário, que estamos presenciando, não só nos atrasados meios africanos e indianos, mas até infiltrado entre os povos mais desenvolvidos do planeta.  Isso é que é o mais danoso e preocupante, que exige a reação violenta do mundo inteligente antes que sejamos submetidos pelo poder da barbárie.

      O homem primitivo não viu nenhum deus.  Mas não foi por desonestidade e interesse de manipulação, mas por ignorância, que o ser inteligente criou essa coisa estúpida. Imaginando um ser ou vários seres autores dos fenômenos naturais, é que o homem criou esse monstro que absurdamente continua sendo adorado e provocando tantas barbaridades até os nossos dias.
      • Fonte: www.nossopensamento.com.br
      •  RELIGIÃO E SUA ORIGEM
      http://www.nossopensamento.com.br/indice-sistematico-sobre-religiao#religiao
      • ÍNDICE SISTEMÁTICO SOBRE RELIGIÃO
      http://www.nossopensamento.com.br/indice-sistematico-sobre-religiao
      •   COMO O HOMEM CRIOU DEUS
      http://www.nossopensamento.com.br/como-o-homem-criou-deus
      • Em busca de soluções, o homem inventou Deus - Ferreira Gullar
      http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ferreiragullar/2016/07/1796840-em-busca-de-solucoes-o-homem-inventou-deus.shtml 
      •  Homem é o criador de deus, afirma Morgan Freeman
      http://www.paulopes.com.br/2014/05/homem-e-o-criador-de-deus-afirma-morgan.html#.V_s-rPT9txA 
      • O HOMEM CRIOU DEUS À SUA IMAGEM E SEMELHANÇA 
      http://www.anticristo.net.br/homem-criou-deus-a-sua-imagem.htm 
      • Por que o homem criou Deus?
      http://lanyy.jusbrasil.com.br/artigos/245910674/por-que-o-homem-criou-deus 

      sábado, 20 de agosto de 2016

      Vida eterna - Imortalidade das bactérias e da agua viva

      • Tudo o que é vivo morre. 
      A máxima é do clássico teatral O Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna, mas não é preciso ser um gênio literário para enunciá-la. Só faltou combinar a coisa com uma água-viva conhecida pelo nome científico de Turritopsis nutricula. Nos últimos anos, a criatura gelatinosa, que mede apenas uns poucos centímetros, virou uma praga em vários oceanos. Em geral, as águas-vivas passam por um rápido envelhecimento após alcançar a maturidade sexual e se reproduzir, mas não a T. nutricula. Experimentos em laboratório mostraram que todos os indivíduos do bicho, após um tempo de vida adulta, espontaneamente revertem à forma que tinham quando jovens (que é um pólipo, ou seja, um tubo fixo com tentáculos, parecido com uma anêmona). Deixe-me frisar isso, caso você ainda esteja meio confuso. Nenhuma, pelo que se sabe, morre de morte morrida. Zero.

      Não pense que a água-viva é uma exceção completa. Em condições ideais, as bactérias também são potencialmente imortais - continuam a fazer sua divisão sem parar, sem qualquer sinal de envelhecimento. Esses dados malucos sugerem que não há nada de intrinsecamente inevitável na mortalidade. Qualquer um está sujeito à "morte matada", ligada a acidentes e predadores, mas é possível conceber modos de barrar os processos lentos que levam ao envelhecimento e à morte natural.
      • Subproduto
      Um dos cientistas que mais botam fé nessa ideia é o britânico Aubrey de Grey, gerontologista da Universidade de Cambridge. Ao menos parte do que sabemos sobre a biologia do envelhecimento está do lado de Grey. Ao contrário do que se vê em relação ao crescimento e à maturação, que é um processo programado pelos genes, o envelhecimento parece ser o acúmulo de erros aleatórios no organismo, minando a capacidade do corpo de se consertar, até que ele finalmente acaba dando pau.

      "É por isso que temos de adotar uma estratégia de dividir e conquistar", argumenta Grey. Ele explica que, quando somos jovens, o corpo consegue contrabalançar os erros que se acumulam com processos naturais de "conserto". "Em vez de tentar impedir que tais danos surjam, coisa que seria muito mais complicada, temos de fazer com que as mudanças continuem sendo inofensivas", afirma.

      Considerando que os danos se acumulam em 3 frentes distintas - no nível das células, que não se dividem mais, no das proteínas, que se acumulam como se fossem "lixo tóxico", e no do DNA, que sofre mutações indesejadas -, Grey propõe um tipo de ataque diferente para cada inimigo. No caso do "esgotamento" de células indispensáveis, as famosas células-tronco, capazes de assumir a função de qualquer tecido do organismo, poderiam servir como peças de reposição. Vírus modificados fariam um passeio pelo DNA, consertando o material genético quando houvesse falhas. E bactérias especializadas ficariam encarregadas de navegar pelo organismo e digerir restos proteicos tóxicos.

      Além da abordagem sugerida pelo britânico, estudos mais apurados sobre a água-viva "imortal" certamente nos reservam surpresas. Os pesquisadores já sabem que um de seus principais truques para rejuvenescer envolve o fenômeno conhecido como transdiferenciação, ou seja, a arte de fazer uma célula adulta, já especializada em determinada função, voltar a adquirir a versatilidade que tinha quando ainda era uma célula-tronco. É claro que, se não quisermos todos virar um bando de Benjamins Buttons, vai ser preciso intervir com muito cuidado num mecanismo tão fundamental da vida multicelular. O prêmio de quem conseguir fazer isso é a fonte da juventude, versão 2.0.
      • Super.abril.com.br
      • Saiba mais em:
      TV ESCOLA - O MICROMUNDO DOS ARTRÓPODES  

      http://tvescola.mec.gov.br/tve/videoteca-series!loadSerie?idSerie=11665