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sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

DR. LAIR RIBEIRO - Saúde Nutricional - Revelações

  • QUE O TEU ALIMENTO SEJA O TEU REMÉDIO E QUE O TEU REMÉDIO SEJA O TEU ALIMENTO (HIPÓCRATES - 400 anos A.C.)
"Em vez de ver o corpo humano como uma máquina, a medicina está começando a considerar os seres humanos como organismos adaptáveis... Em lugar de tentar controlar a saúde do indivíduo, com a ajuda da medicina de alta tecnologia, há uma nova maneira de ver a saúde que considera o ser como um todo, com mente, corpo e espírito interligados, criado para adaptar-se à saúde, se as circunstâncias estiverem corretas".
https://www.youtube.com/c/DrLairRibeiroOficiall/videos

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

SOJA FAZ MAL

  • PERIGO: SOJA À VISTA 

Despretenciosamente, a soja se infiltrou na dieta como se fosse a fonte mais perfeita de proteína. Mas talvez exista um lado negro escondido, um que tem o poder de minar as características que fazem de você um homem.

James Price, um oficial aposentado do exército americano, virou objeto de um estudo sobre algo que jamais imaginou viver. Durante meses teve sua masculinidade minada por peitos inchados, perda de pelos e redução da libido para depois descobrir que todo esse calvário estava ligado ao consumo excessivo de soja. Ao ler os detalhes, você vai entender por que Price aceitou ser protagonista de um artigo científico após enfrentar um problema tão constrangedor. Para ele era mais que um problemas: era a chance de evitar que outros homens passassem por isso também.

Notar mamas inchadas seria difícil para qualquer homem. No caso dele foi ainda pior devido ao contraste com o resto do corpo magro e definido. Mas não foi o único sintomas. “Meu pênis ficou tão flácido que parecia ter encolhido. Até minhas emoções mudaram.”

Os três primeiros médicos consultados por Price o diagnosticaram com ginecomastia, um aumento anormal das glândulas mamárias masculinas. Exames mais tarde mostraram que os níveis de estrógeno no sangue dele eram oito vezes mais altos do que o limite aceitável para homens, alto demais até para mulheres. Os médicos ficaram perdidos diante desse quadro. Deprimido e com dor, Price procurou outro especialista. Marcou uma consulta com o tenente-coronel Jack E. Lewi, chefe de endocrinologia do Centro Médico Militar de Santo Antônio (EUA). No primeiro encontro nem médico nem paciente tiveram a menor de quão complexo o mistério seria.

Lewi inicialmente procurou por fatores que pudessem desencadear a ginecomastia, como alcoolismo. Até suspeitou de um tumor que produz estrógeno. Após vários exames, o médico ainda não sabia o que deixava os hormônios do paciente fora de controle.

Embora Lewi tivesse perguntado a Price sobre seus hábitos e estilo de vida, decidiu detalhar cada refeição. E logo viu que leite de soja estava sempre presente. Como Price desenvolveu intolerância à lactose anos antes, tomava um suplemento alimentar, que fornecia uma dose grande de minerais, vitaminas, entre outros nutrientes. O mais surpreendente foi quando revelou que consumia 3 litros de leite por dia. Foi aí que tudo mudou.

OS SINTOMAS

Price sempre teve uma vida ativa e uma alimentação saudável. Sua forma física era destaque até mesmo na corporação. Com a morte da mulher, o cenário mudou. Ele ficou muito mais emotivo e apresentou oscilações de humor e redução da libido. Quando começou a namorar novamente, era como se o aspecto sexual tivesse evaporado. Interesse zero!

A ginecomastia em si se tornou algo bastante humilhante para Price. Ele parou de usar camisetas, temendo que as pessoas notassem a saliência similar aos seios de uma menina na puberdade. Mas durante o ano seguinte, em que se submeteu a vários exames para tentar desvendar o mistério, nunca ocorreu a Price que o leite de soja pudesse ser a causa.

Quando Lewi recomendou suspender a bebida, ele obedeceu. E, durante os meses seguintes, exames de sangue revelaram que os níveis de estrógeno em Price estavam voltando ao normal. Melhor ainda, a sensibilidade dos mamilos estava cedendo. Seu médico, que pesquisou a literatura científica enquanto tentava solucionar o caso, não encontrou nenhuma evidência relacionando soja à ginecomastia.

Veja algumas descobertas recentes sobre os estágios de vida dos homens.

Bebês: Alimentados com grão

No Brasil, a onda da soja também chegou a crianças e bebês. Por considerar o grão um alimento saudável, muitas mães acabam oferecendo-o aos filhos. No entanto, os pediatras não recomendam o consumo indiscriminadamente.

Paul Cooke, biólogo reprodutivo da Universidade de lIIinois (EUA), estudou ratos criados com uma quantidade de genisteína suficiente para deixar os níveis sanguíneos comparáveis aos de bebês humanos que tomam leite de soja. Ele observou um encolhimento no timo, glândula importante para o sistema imunológico. É difícil afirmar se o mesmo efeito ocorre nos bebês humanos, mas um estudo publicado no Jaurnal of the American Medical Assaciatian (EUA), em 2001, pesquisou mais de 800 adultos, entre 20 e 34 anos, que receberam leite de soja ou de vaca na infância. Uma das diferenças que surgiram foi que o grupo alimentado com leite de soja usou mais remédios para asma e alergia na vida adulta. Será que isso é apenas uma coincidência ou será que pode indicar uma deficiência na função imunológica?

Ninguém sabe responder à questão. Nos Estados Unidos, há mais de 20 milhões de pessoas que consumiram leite de soja na infância. E há inúmeros centros de pesquisa no país estudando grandes parcelas da população. No resto do mundo, o assunto também levanta polêmica. Em 2005, o ministério da saúde de Israel recomendou reduzir o consumo de produtos à base de soja por crianças e, se possível, evitar completamente por recém-nascidos. Ao fazer tal alerta, Israel se juntou à França, à Nova Zelândia e à Austrália para oficialmente adotar uma postura preventiva.

DA ADOLESCÊNCIA À JUVENTUDE: ALIMENTO FALSO PARA OS MÚSCULOS

A maioria das pessoas reconhece a importância da proteína no desenvolvimento e na recuperação muscular. E pesquisas já mostraram que a hora que você ingere a proteína é tão importante quanto a qualidade do alimento – fato que criou um mercado de suplementos de proteína fáceis de consumir. “É difícil comer um bife na academia”, afirma William Kraemer, pesquisador de treino de força da Universidade de Connecticut (EUA).

Suplementos de proteína permitem que um atleta misture 1 colher de pó no suco e beba a mistura a qualquer hora. Cada marca alardeia suas melhores qualidades em relação ao desenvolvimento muscular. As fontes de proteína mais usadas em todos eles são soja, whey e caseína. A questão é: será que o preço mais acessível da soja gera algum custo para o desenvolvimento muscular?

Em um estudo de 2005 publicado no Journal of Nutrition (EUA), pesquisadores que compararam a soja à caseína concluíram que “o valor biológico da proteína da soja deve ser considerado inferior ao da proteína da caseína”. Entre outras desvantagens, os cientistas descobriram que uma porção significativamente maior de soja é reduzida ao produto residual uréia. Mais, ela leva a uma menor síntese de proteína no organismo.

“A proteína como a whey é muito mais saudável que a soja”, afirma Kraemer. Há também preocupações de que a soja possa reduzir a produção de testosterona nos homens e aumentar a produção de estradiol, normalmente associado à produção de hormônio feminino. Em relação aos benefícios de força, no entanto, mais pesquisas são necessárias antes de definir diretrizes.

DOS 20 AOS 40: INTIMIDADES EM PERIGO

Em um estudo publicado no periódico Human Reproduction, Jorge E. Chavarro e seus colegas descobriram uma forte associação entre o ­consumo de alimentos de soja e a redução na contagem de espermatozóides nos homens, especialmente os obesos e acima do peso. Noventa e nove homens relataram ingerir 15 tipos diferentes de alimentos à base de soja, em seguida fizeram o exame para contar os espermatozóides. Aqueles que consumiam mais soja por dia tiveram, em média, 32% menos espermatozóides por mililitro de sêmen em comparação aos homens que não tinham soja na dieta.

Chavarro alerta que isso não prova causa e efeito e que ainda é muito cedo para aconselhar aos homens a evitar alimentos à base de soja na esperança de aumentar a fertilidade. “Claramente, essa história está apenas começando”, diz. “Mais estudos ainda precisam ser realizados.” 

De qualquer forma, o sinal de alerta deve ficar ligado desde já. Segundo o urologista Mauro Bibancos, especialista em reprodução assistida do Grupo Huntington, se ficar provado que a soja faz mal para os espermatózoides, ela também será maléfica para o corpo em geral.

Se a fertilidade já causa preocupações, imagina a impotência? Dois outros trabalhos recentes revelaram que pelo menos um componente da soja prejudica a função erétil em animais ­ e pode fazer o mesmo nos homens.

Os estudos, publicados nos periódicos Journal of Andrology (EUA) e Urology respectivamente, analisaram o efeito da daidzeína na função sexual de ratos machos. Doses moderadas do fitoestrógeno consumidas na juventude ou na vida adulta afetaram bastante a qualidade de suas ereções. Entre outras mudanças, os homens que foram expostos à daidzeína produziram menos testosterona, tinham ereções menos poderosas e passaram por mudanças bioquímicas no tecido peniano que deixaram esse tecido menos elástico e menos capaz de se encher de sangue.

Embora saibam que os resultados nos ratos nem sempre equivalem diretamente aos resultados em humanos, os autores do primeiro estudo sugerem que há razão para acreditar que isso vá acontecer. Eles citam uma incidência 10% maior de disfunção erétil em chineses, que consumiam grandes quantidades de soja, em comparação a americanos, que evitavam o alimento.

Yufeng Huang, um dos coautores dos dois trabalhos, diz que a dose “moderada” usada nos estudos com animais leva a aproximadamente o mesmo nível de daidzeína no sangue dos homens que comem soja todos os dias, hábito comum na Ásia. Ele acredita que a soja representa um fator de risco novo e previamente desprezado para disfunção erétil.

A PARTIR DOS 50: FUGA DE CÉREBROS

No ano passado, Eef Hogervorst, da Universidade Loughborough (Inglaterra), e outros pesquisadores publicaram um estudo sobre produtos de soja e o risco de demência. Os pesquisadores focaram em pessoas mais velhas da Indonésia, membros de uma cultura na qual o tofu é um alimento importante na dieta há tempos. Hogervorst afirma que sua equipe começou o trabalho confiante de que encontraria um benefício nos fitoestrógenos do tofu. “Quase tudo que nós aprendemos sobre cultura animal e celular indicava que substâncias similares ao estrógeno protegeriam o cérebro”, diz.

Eles, no entanto, descobriram exatamente o oposto: os participantes com mais de 68 anos que comiam grandes quantidades de tofu regularmente tiveram o risco de demência e problemas de memória dobrado em comparação àqueles que comiam moderadamente. 

“Estamos formando um novo consenso agora: hormônios e derivados não são muito bons para pessoas acima de 65”, diz o pesquisador.

“Agora acho que a tendência é termos cada vez mais pesquisas sobre esse assunto. E, no final, vamos encontrar um equilíbrio”, acredita o urologista Renato Fraietta, da Unifesp (SP). “A soja faz bem? Faz, quando sem exagero. É a mesma história do vinho. Uma taça de vinho tinto faz bem para o coração. Mas uma garrafa, não.”

O relatório feito por Jack E. Lewi sobre o caso de James Price foi publicado na edição de maio e junho de 2008 do Endocrine Practice (EUA), um periódico lido pelos mais influentes endocrinologistas. Graças a isso, os médicos agora contam com mais um documento na hora de avaliar a ginecomastia.

Mesmo assim, Lewi acredita que produtos de soja consumidos com moderação ainda podem ser uma parte saudável da dieta de um homem. “O problema”, diz, “é quando uma coisa como a soja é tida como essa maravilhosa panacéia para a saúde, e as pessoas acabam exagerando na dose”.

Uma questão final no caso de Price, no entanto, mostra a dificuldade de evitar a soja. Alguns meses depois que os níveis de estrógeno voltaram à normalidade, eles subiram novamente. E os efeitos colaterais ressurgiram: dor e inchaço nas mamas, falta de libido, ereções pobres. 

Ao pesquisar o que estaria acontecendo, Price descobriu que estava tomando um leite que não era de soja, mas que continha soja na fórmula. Ele jogou tudo no lixo e a vida voltou ao normal. Infelizmente, as mamas continuam inchadas, uma consequência das mudanças no tecido fibriótico que ocorrem com a ginecomastia de longo prazo. Price ainda se incomoda com a situação, mas não está disposto a remover esse desconforto cirurgicamente. Há muitos riscos, diz – ­sangramento, infecção, problemas com anestesia – para justificar entrar na faca a essa altura da vida.

Embora Price reconheça que seu corpo talvez tenha uma sensibilidade acima da média para os fitoestrógenos da soja, ele sugere a outros homens procurar o médico diante do primeiro sinal de dor ou inchaço. 

Sintomas descobertos – e tratados – no início são mais facilmente revertidos. Mais: sempre leia os rótulos dos alimentos que for consumir. 

As experiências mostraram que eles nem sempre são o que imaginamos. A proteína de soja hoje é um ingrediente rentável, presente em todos os lugares e muitas vezes escondido sob rótulos um tanto confusos.

A ASCENSÃO DA SOJA
Nos últimos anos, alimentos saudáveis e à base de soja se tornaram inextricavelmente associados. Muitos homens, sem saber exatamente a razão, confirmaram em pesquisas que o grão é benéfico à saúde e, portanto, deve ser incluído na dieta.

A soja também ganhou destaque na dieta vegetariana, pois fornece proteína e não provoca a indigestão moral da carne. Mais: na última década, vários trabalhos sugeriram que comer soja pode aumentar a expectativa de vida. Em 1999, a proteína de soja recebeu uma declaração poderosa do FDA, órgão governamental americano que controla os alimentos: Dietas com 25 gramas da proteína do grão – um litro de leite de soja – por dia podem reduzir o risco de doenças do coração. Adicione a isso o número de estudos que sugere que a proteína de soja protege contra o câncer de próstata e, de repente, o grão parece um remédio poderoso.

Como todos os remédios, infelizmente há efeitos colaterais. E, quando você consome muita proteína de soja, você entra em uma zona de risco, pois ingere duas drogas naturais: genisteína e daidzeína. Ambas agem de forma tão parecida com o estrógeno que são conhecidas como fitoestrógenos (substâncias semelhantes aos estrógenos produzidas por plantas). Quando homens consomem essas substâncias em grandes quantidades, eles podem viver pesadelos como aqueles vividos por James Price. “Os fitoestrógenos têm o efeito do hormônio feminino e podem provocar alterações hormonais e até aumento de mama nos homens”, confirma o urologista Renato Fraietta, diretor do Departamento de Andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia e médico do Setor de Reprodução Humana da Unifesp (SP).
  • drpaulomaciel.com.br

Dr. Paulo Maciel | Perigo: Soja à vista

[1] Revista Men’s Health – Edição 39 – Ano 4 – Número 3. Por Jim Thorton Colaborou Sofia Solves 

domingo, 8 de julho de 2018

Amor ao ovo e o consumo de alimentos ricos em colesterol


  • Novas diretrizes americanas liberam consumo de alimentos ricos em colesterol. 
O documento reforça que não existe relação direta entre a dieta rica em colesterol e os níveis da substância no sangue. 

Durante muito tempo considerado um vilão da saúde, o ovo é cada vez mais recomendado na dieta.

Quando o escritor irlandês George Bernard Shaw (1856-1950) afirmou que "a ciência nunca resolve um problema sem criar pelo menos outros 10", ele poderia perfeitamente estar se referindo ao colesterol.

A polêmica que envolve a gordura ao longo das últimas décadas poderia ser a comprovação de sua tese. Desde o início do século passado - quando os primeiros estudos começaram a apontar que os alimentos ricos em colesterol seriam os responsáveis pelo aumento de uma série de doenças cardiovasculares -, ovos, carnes e outros representantes da classe têm entrado em uma verdadeira montanha-russa maniqueísta: ora são apontados por pesquisas como vilões e proibidos no cardápio, ora são considerados bonzinhos e liberados para consumo.

Com dados apontando para todos os lados, nem os especialistas parecem chegar a um consenso. No mais recente capítulo dessa novela (mas não necessariamente o último), estes alimentos acabaram de ser absolvidos de toda e qualquer acusação. No início deste ano, o Dietary Guidelines Advisory Committee (Comitê de Recomendação de Guias Dietéticos, em tradução livre) do governo dos Estados Unidos se posicionou contra a limitação do consumo de colesterol para adultos.

O documento chegou para reforçar o que outras pesquisas vêm apontando há alguns anos: não existe relação direta entre a dieta rica em colesterol e os níveis da substância no sangue. E isso é explicado pelo fato de que uma proporção muito pequena do colesterol presente no sangue vem do prato de comida. É o nosso próprio corpo, a partir do fígado, quem produz sozinho mais de 70% da substância. Aqui, o que conta são fatores como predisposição genética e sedentarismo.

Para amantes de ovos fritos, frango assado e coração de galinha, a notícia é boa. Mas antes de sair comemorando (e enchendo o prato), é preciso lembrar: esses mesmos alimentos são ricos em outras gorduras. E elas, pelo menos até agora, ainda são as grandes inimigas de uma vida saudável.

Vilão ou mocinho?

Foi no início do século passado que a guerra contra o consumo de colesterol começou a ganhar munição. As primeiras pesquisas associando alimentos à elevação dos níveis do colesterol "ruim" no corpo levaram órgãos de referência em todo o mundo a determinar o seu combate.

Quem liderou essa frente foi a Associação Americana do Coração, que apontou o ovo como um dos principais inimigos do coração. Na época, a entidade estabeleceu um limite diário para consumo de 300 miligramas de colesterol - o que corresponde a um ovo e meio - determinação adotada ao redor do mundo e que se mantinha intocada até pouco tempo atrás.

- Isso ocorreu porque estudos foram muito claros em demonstrar uma relação direta dos níveis de colesterol no sangue com doença cardiovascular. Por isso pensávamos que o colesterol de nossa dieta fazia mal para a saúde. No entanto, estas são duas coisas distintas. Uma série de pesquisas mais recentes já demonstrou não haver relação direta entre a quantidade de colesterol ingerido pela alimentação e os níveis presentes no sangue - afirma Fernando Gerchman, professor do Serviço de Endocrinologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.

Foi principalmente a partir da década de 1990 que começaram a surgir os primeiros indícios de que a redução do colesterol na dieta não tinha um papel importante na prevenção de doenças arteriais. Em 2004, Sylvan Lee Weinberg, presidente do Colegiado de Cardiologistas dos Estados Unidos, publicou um editorial na revista da entidade assegurando este posicionamento.

Em um estudo divulgado no British Medical Journal em 2013, com mais de 474 mil participantes, não foi demonstrada relação entre o consumo de ovo e os riscos de infarto, angina e derrame em pessoas sem diabetes.

A questão genética

Como a ciência não entrega respostas sem suscitar outras perguntas, a absolvição dos alimentos ricos em colesterol fez com que pesquisadores passassem a estudar mais a fundo os mecanismos de funcionamento desta gordura para apontar quem é, então, o verdadeiro culpado quando altos índices se apresentam no sangue.

O endocrinologista Airton Golbert, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e professor de Endocrinologia na Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UCSPA), afirma que, como mais de 70% do colesterol circundante em nosso corpo é derivado de produção endógena, ou seja, pelo próprio organismo, quem determina seus níveis são principalmente fatores genéticos:
- Quem tem, por exemplo, um nível de colesterol "bom" alto, o que é genético, tem muito menos risco de desenvolver doenças relacionadas ao colesterol e, portanto, não tem necessidade de tantos cuidados alimentares na sua dieta.

Entretanto, não é toda a população que pode respirar aliviada e se atirar em um prato de ovos fritos. Assim como a genética favorece alguns, ela impõe limites mais severos para outros, que devem redobrar os cuidados à mesa.

- Hoje se sabe que algumas pessoas teriam mais propensão a ter influência dos alimentos no seu nível de colesterol e, consequentemente, no risco de doenças cardiovasculares - resume Golbert.

É o que Gerchman também defende. Para ele, quem tem propensão genética ao colesterol "ruim" alto não deve consumir alimentos ricos em gordura.

Verdadeiros inimigos

Se, por um lado, os limites de consumo diário de alimentos ricos em colesterol estão sendo mais contestados do que nunca, o mesmo não se pode dizer dos limites referentes àqueles ricos em gordura saturada e trans. De acordo com especialistas, a ingestão dessas gorduras produz muito mais colesterol no sangue do que os próprios alimentos que são ricos nesse tipo de gordura. E é principalmente aí que as pessoas devem ficar atentas.

O consumo de carne vermelha, por exemplo, tem sido associado a um aumento na incidência de diabetes, principalmente quando a carne é do tipo processada.

- O balanço adequado do consumo de gorduras é uma das questões mais relevantes para evitar alterações nos níveis de colesterol. As gorduras saturadas são os componentes da dieta que mais elevam os níveis de colesterol, por reduzirem a capacidade de remoção do colesterol da circulação. As gorduras trans fazem o mesmo papel, além de diminuírem o "bom" colesterol, sendo um componente alimentar ainda mais prejudicial à saúde - destaca a cardiologista Maria Cristina de Oliveira Izar, professora do Setor de Lipídios, Aterosclerose e Biologia Vascular da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

É importante ressaltar que 60% dos alimentos ricos em colesterol também apresentam gordura saturada e trans, como salsichas, bacon e queijos. Airton Golbert, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), afirma que a recomendação para se manter saudável ainda é o consumo de muitas fibras, saladas e frutas, mantendo restrição a gorduras saturadas.

Sem benefícios

Enquanto alguns alimentos ricos em colesterol deixam de ser vilões segundo as pesquisas mais recentes, outros - os "mocinhos" que ajudam a regularizar os níveis de colesterol "bom" no sangue - tiveram também seu papel relativizado. A profissional de Educação Física Patrícia Vieira, presidente da Associação de Hipercolesterolemia Familiar (AHF), explica que, para a formação do colesterol bom, são necessárias as boas gorduras vindas da dieta e, também, as fibras.

Entretanto, grande parte dos alimentos que contêm essas propriedades também apresentam outros compostos que não são tão bons assim para a saúde, diz o endocrinologista Fernando Gerchman.

Óleo de oliva, chocolate amargo, nozes e castanhas podem fazer bem, mas quem determina o quanto de benefícios eles trarão para cada pessoa é a genética Até o momento, para aumentar os níveis do colesterol bom, a recomendação mais prevalente é manter uma rotina de exercícios físicos.

O que é

O colesterol é um tipo de lipídio, uma gordura que faz parte da membrana de nossas células e que participa de diversas funções no organismo.

O "bom" e o "ruim"

Quando se fala em níveis de colesterol bom e ruim, na verdade se faz referência à quantidade de dois tipos de lipoproteínas que transportam o colesterol no sangue.

O LDL - ou colesterol "ruim" - transporta o lipídio do fígado até as células dos tecidos e favorece o seu acúmulo nas paredes internas das artérias, diminuindo o fluxo do sangue, o que está diretamente relacionado a doenças cardíacas.

O HDL - ou colesterol "bom" é responsável por retirar o lipídio dos tecidos, removendo-o das artérias e transportando-o de volta ao fígado para ser eliminado.

As funções do colesterol

- Compõe 20% das membranas celulares. Por isso a importância dele na manutenção da integridade destas estruturas.

- Ajuda na formação dos ácidos biliares, que atuam na absorção de gorduras pelo intestino.
- Age na produção de hormônios sexuais. Nos testículos, está envolvido na produção de testosterona. Nos ovários, participa da síntese de progesterona e estrogênio.

A Verdade Assustadora Sobre o Óleo De Cozinha (e Como Ele Pode te Prejudicar)
  
A vida inteira você e eu ouvimos as pessoas ¨informadas¨ falando mal das gorduras saturadas, não foi?

Gordura saturada não faz mal. Essa é uma verdade científica sustentada hoje com  o melhor do melhor da ciência moderna. Praticamente irrefutável cientificamente.

A vida inteira nós também ouvimos a indústria alimentícia e as pessoas ¨informadas¨ falando bem dos óleos vegetais. Na teoria esses eram de verdade as gorduras boas. Certo?

Longe disso!

As gorduras que até pouco tempo nos vendiam como ¨gorduras saudáveis¨ não são tão saudáveis assim. Aliás, os óleos vegetais não são NADA Saudáveis. Em algumas circunstâncias em que a maioria de nós usa esses óleos, por exemplo, eles são na verdade extremamente tóxicos e inflamatórios para o seu organismo.

O Que São Os Óleos Vegetais

Os óleos vegetais surgiram a menos de 100 anos, com processos industriais de extração de óleo de sementes e grãos utilizando calor e pressão.

Se você já viu uma semente de milho ou um grão de soja seco, deve imaginar o trabalho que dá extrair óleo de algo tão seco, não é?

Portanto, o processo de extração desses óleos envolve solventes, calor e pressão, o que faz com que o óleo saia escuro. Então é necessário mais uma série de processos químicos para clarificar e a refinar esse óleo, que sai limpinho e bonito com o nome de ¨Óleo Virgem.¨  

Até 100 anos atrás, NENHUM ser humano havia consumido essas formas de óleo vegetal, ainda mais na quantidade de óleos vegetais que consumimos hoje. Até então, infartos e derrames eram coisas muito raras de acontecer.

Porquê os óleos vegetais industrializados Fazem tanto Mal?

Os óleos vegetais contém grande quantidade de gordura polinsaturada. É aqui que começa outro problema, não das gorduras polinsaturadas em si, mas do estado e proporção que elas estão nesses óleos.

As gorduras polinsaturadas são os ácidos graxos essenciais: Omega3 e Omega6 que tanto se fala por aí.

Numa dieta ideal a ingestão destes óleos deveria ser na proporção entre 2(omega3) pra 1(omega6) ou no máximo de 1(omega3) pra 4(omega6).

Só que nesses óleos tem muito mais Omega6. Essa proporção vem altamente desequilibrada, chegando a 1 para 16(1). Um americano médio chega a consumir de 1 pra 20 a 1 pra 50.

Esse omega 6 em excesso se acumula nas membranas das nossas células, o que contribui  para o desenvolvimento de praticamente todas as doenças ¨que estão na moda¨ e de uma série de outras que nem cabe citar aqui. Quanto mais Omega6 excessivo você tem no sangue e nas células, maior o risco de morrer de doenças cardíacas.

Resumindo, esse excesso de Omega6 ¨te detona¨. Você literalmente constrói as suas células com algo que te faz mal.

Bom, Mas Isso é Só O Começo.

Quando você cozinha com óleos polinsaturados, o óleo se oxida a medida que esquenta e interage com o oxigênio. Esse óleo gera colesterol oxidado que atua como um radical livre no seu corpo. O colesterol oxidado está diretamente ligado às doenças cardíacas. Se você reutiliza esse óleo, a cada vez que o reutiliza o ponto de queima dele se torna menor, ou seja, mais tóxico e perigoso ele se torna. O óleo de canola então, se torna tóxico antes mesmo de chegar na temperatura de queima.

Estes óleos também podem estar contaminados com pesticidas e agrotóxicos. Podem ser produzidos de grãos transgênicos. Podem conter gordura trans.

O óleo de cozinha para o consumo, cozimento e para fritura é impróprio em QUALQUER QUANTIDADE. Seja ele de soja, milho, canola, girassol, etc., salvo o óleo de coco, pois ele consegue atingir altas temperaturas sem saturar.

Veja bem, isso não é uma verdade absoluta nem uma recomendação médica/nutricional.

Se tem uma frase que eu não canso de dizer e de ouvir é:

DUVIDE DE TUDO. QUESTIONE TUDO.

O problema MESMO é se você não for atrás da informação. 

Vá atrás da informação e veja com seus próprios olhos como somos ENGANADOS  COM MENTIRAS REVOLTANTES.

Quanto mais eu procuro encontrar a verdade, mais indignado eu fico.

 Tem coisa muito mais séria em jogo aqui. Essas mentiras estão literalmente NOS MATANDO, é isso que realmente importa e precisa ser mudado. Nossas diferenças não são NADA em comparação a isso.

https://www.youtube.com/watch?v=DwhClK9I1vw

  • Qual a diferença entre ovo caipira orgânico e de granja? O mito do ovo  


https://www.youtube.com/watch?v=_d8OX79zDxE

quarta-feira, 24 de maio de 2017

IOGURTE Desnatado Caseiro (BOM)


  • Ingredientes
  1 litro de leite desnatado
  1 Envelope de Fermento lácteo com Lactobacilos especiais - Bio Rich, (sem conservantes).
ou 1 copo de iogurte natural.
  • Modo de Preparo
Existem algumas maneiras de se preparar o seu iogurte natural Bio Rich, são elas:
Possuo iogurteira
Não possuo iogurteira
     - com termômetro culinário
     - sem termômetro culinário
Possuo iogurteira
Se você possui iogurteira, basta seguir as recomendações do modo de preparo de sua iogurteira, é muito simples e fácil de preparar o seu delicioso iogurte natural.
Consumir preferencialmente dentro de 7 dias.

  • ESTAMOS PRECISANDO ECONOMIZAR TUDO, AINDA MAIS, ÁGUA E ENERGIA ELÉTRICA!
Não possuo iogurteira
Se você não possui uma iogurteira, veja como é fácil preparar o seu iogurte natural. Existem duas maneiras: com ou sem termômetro culinário. Confira o modo de preparo.
Preparo com termômetro culinário
Passo 1
Leite pasteurizado:
Ferva 1 litro de leite e deixe esfriar até 45°C.
Leite longa vida:
Aqueça 1 litro de leite até 45°C.
Passo 2
Adicione 1 envelope de Bio Rich. Mexa até dissolver completamente.
Passo 3
Despeje a mistura em um pote grande ou em vários pequenos, tampe-os e coloque-os em um local
que mantenha a temperatura.
*Para manter a temperatura do recipiente pode-se utilizar uma bolsa térmica ou caixa de isopor.
Passo 4
Aguarde de 4 a 6 horas até adquirir consistência. Após esse período, leve-o à geladeira.
Passo 5
Consumir preferencialmente dentro de 7 dias.
Se preferir, você pode adquirir a sua iogurteira e
dar mais praticidade ao preparo de seu iogurte!
Acesse www.biorich.com.br e clique em Onde comprar. 
 
  • Preparo sem termômetro culinário
Passo 1
Leite longa vida:
- Misture 500 ml de leite fervido com 500 ml de leite gelado ou
- Misture 400 ml de leite fervido com 600 ml de leite em temperatura ambiente.
Passo 2
Adicione 1 envelope de Bio Rich. Mexa até dissolver completamente.
Passo 3
Despeje a mistura em um pote grande ou em vários pequenos, tampe-os e coloque-os em um local bem morninho, caixa de isopor ou forno desligado. No frio melhor será se preaquecê-lo, desligá-lo e então colocar lá dentro a sua leiteira, de vidro ou não.
 
  • Eu sempre obtenho bons resultados, na simplicidade, fazendo assim:  
IOGURTE COM PROBIÓTICOS  - http://loja.izumi.com.br/fermento-bio-rich_3
1 litro de Leite longa vida. 

Corto com a tesoura na metade do biquinho para abrir. 
1 vidro de azeite vazio de 500 ml, limpo e lavado, que já fica me esperando, lá na geladeira.
Coloco sobre ele meu funil de plástico, pequeno, limpo.
Despejo, um de cada vez, 2 copos (desses peq, de geleia) mais dois dedos, de leite, de cada vez, sobre o funil, o que faz encher o vidro, deixando um pequeno espaço, para não entornar.
Falo assim, explicadinho, pois alguém talvez não possua o tal vidro de 500 ml e queira colocar em outro recipiente, Então: 
2 copos vazios de geleia, mais dois dedos de leite, correspondem os 500 ml da garrafa cheia.
Agora sim, guardo este meio litro de leite na geladeira, umas 3 horas antes de fazer o iogurte.
É claro que o leite que ficou na embalagem, os outros 500 ml, do longa vida, vão também para a geladeira, retirando-o, somente, na hora de aquecê-lo, e tão logo comece a levantar fervura, uns quatro minutos após ligar em fogo médio.
Despejo os 500ml de leite, aquele guardado, na embalagem original, retirado agora da geladeira, na minha vasilha de ferver leite de 2 litros, em aluminio inox.
 
Tão logo começe a subir o leite, desligo o fogo e despejo o meio litro de leite pré-guardado na geladeira, (sempre faço de véspera), coloco, a seguir o saquinho cortado do Bio Rich, rosinha granulado ou 1 das duas iscas (2 potinhos do Iogurte Bio Rich pronto, reservados anteriormente.) (Acho que mais de duas ele perde em muito suas propriedades probióticas.) 
Caro era o que gastávamos no boteco ou na farmácia !
Pronto, agora mexo, com uma colher, para lá e para cá, fazendo espumas, para dissolver bem os grãozinhos rosados. (há quem os dissolva, a parte, em 3 colheres de sopa de leite), para depois juntá-los ao leite pre-fervido e já misturado com o gelado.
Pronto, nesta altura pode colocar o termômetro, só para conferir, 45 graus, certinhos, nem mais, nem menos. É lógico que estou brincando. Vai ficar entre 40 e 46 graus. O importante é que faço assim, há meses, e nunca deu errado.
A seguir, coloco um pano de prato bem limpinho, dobrado em dois, sobre a LEITEIRA, abro a porta do forno e coloco a Leiteira bem lá no meio, cubro com três sacolas de supermercado, dobradas, e coloco por cima da Leiteira já coberta com o pano. Fecho a porta do forno e aguardo entre 10 a 12 horas. 
Pronto, pode abrir e sentir o doce aroma do seu azedinho iogurte, de veras, natural. (Ufa, cansa mais falar editando, do que fazê-lo, na prática)
  • CONSISTÊNCIA, APARÊNCIA, BELEZURA.
  • TUDO ISTO É ILUSÃO DE ÓTICA. (EXCETO COM AS MULHERES, É claro.)
No caso do Iogurte o importante é o conteúdo bacteriológico dos lactobacilos existentes lá na coalhada pronta, e não se está mole ou dura. (Em alguns, isto é necessário). Para confecção de queijinhos, aí sim, necessário se faz escorrê-la, para obtenção de uma massa mais firme.
http://minhateca.com.br/Pietro.Carvalho/E-BOOKS/RECEITAS/V*c3*8dDEO+RECEITAS/QUEIJINHOS+DE+COALHADA,262514649.avi(video)

USE SEMPRE LEITES DESNATADOS. QUANTO MAIS GORDURA RUIM, MENOR TEMPO DE VIDA, OU MENOR QUALIDADE DE VIDA NA SUPOSTA MELHOR IDADE, PRINCIPALMENTE PARA AQUELES QUE INGERIRAM ÁLCOOL OU DROGAS OU MUITO DOCE E SAL.
 
  • EVITEM TOMAR LEITE PURO, MUITO MENOS O INTEGRAL!
PELA AÇÃO DOS LACTOBACILOS SAUDÁVEIS, O IOGURTE CASEIRO, COMO FAZEMOS AQUI, NÃO FAZ MAL, (TUDO QUE É INDUSTRIALIZADO TENDE A FAZER MAL A ALGUMA COISA, SEJA POR EXCESSOS DE CONSERVANTES, AÇÚCAR OU SAL (SÓDIO), ASSIM COMO O TOFU DE SOJA, FERMENTADO. TAMBÉM NÃO O FAZ, MAS TUDO, É CLARO, SEM EXAGEROS, POIS ATÉ ÁGUA PODE TE MATAR AFOGADO, NÃO ESQUEÇAS!

  • SEM O MAGNÉSIO O IOGURTE NÃO TEM MUITO POUCA UTILIDADE!
 http://minhateca.com.br/Pietro.Carvalho/V*c3*8dDEOS/Dr+Lair+Ribeiro+Fala+Tudo+Sobre+Leite+de+Vaca!+Descubra+o+Que+a+M*c3*addia+n*c3*a3o+Mostra!,262695146.mp4(video)


  • Magnésio no tratamento da arritmia cardíaca, hipertensão e diabetes
http://minhateca.com.br/Pietro.Carvalho/V*c3*8dDEOS/Magn*c3*a9sio+no+tratamento+da+arritmia+card*c3*adaca*2c+hipertens*c3*a3o+e+diabetes,262741349.mp4(video)
  • Síndrome de Brugada
http://minhateca.com.br/Pietro.Carvalho/E-BOOKS/SA*c3*9aDE/ALIMENTA*c3*87*c3*83O/S*c3*adndrome+de+Brugada,262730172.pdf
  • PARA OS QUE PRATICARAM EXERCÍCIOS MODERADOS, ALIMENTARAM-SE COM O CÉREBRO E NÃO COM A BOCA, AÍ SIM, BOA VELHICE NA MELHOR IDADE.
  • SAÚDE É O QUE INTERESSA, O RESTO NÃO TEMOS PRESSA. ISSA!
  • Dicas interessantes
  • Atenção: Se o leite é desnaturado, ou não, não importa, só viso os benefícios dos probióticos para o bom funcionamento do estômago, etc.
Uso só meio copo misturado a meio copo de leite vegetal, pela manhã e à tarde. Leite puro me faz mal, mas o iogurte não.
Se desejar uma consistência mais firme, adicione uma colher (sopa) de leite em pó integral ou desnatado, antes de aquecer o leite.
Se desejar adoçar, adicione açúcar, adoçante ou mel depois de pronto.
Você também pode adicionar frutas, cereais ou outros ingredientes de sua preferência.
O fermento contido no sachê foi desenvolvido para a quantidade exata indicada na embalagem (1 litro).
Fazendo a reprodução de Bio Rich, o produto final perderá uma média proporção das propriedades probióticas, 30%, talvez.

  • Para fazer iogurte de soja, substitua o leite comum por bebida à base de soja. Não gostei, fica azedinho demais, além da soja, sem ser fermentada, como os queijinhos, faz mal a saúde, causando disfunções tiroidianas as vezes severas, e nos homens crescem-lhes as mamas e lhes baixam também a libido!
  • Os malefícios da soja - Por que devemos evitar? Por Dr. Lair Ribeiro
  • SAIBA MAIS SOBRE O MAGNÉSIO

sábado, 18 de fevereiro de 2017

ALIMENTAÇÃO - Dieta Sem Carne - Benefícios e Dicas importantes

  • Independente dos objetivos das pessoas, as proteínas sempre devem ser consumidas regularmente para manter os músculos nutridos para o ganho de massa magra ou redução de percentual de gordura. 
Sabemos que fazer dieta não é uma tarefa fácil, as restrições muitas vezes se tornam ainda mais difíceis quando não possuímos alternativas para substituições. Uma das dietas mais populares atualmente é a dieta das proteínas, a qual restringe o consumo de carboidratos e baseia a alimentação basicamente em alimentos de fontes proteicas.
 

A dieta sem carne pode favorecer sua saúde de forma diferenciada, pois acredite, seu corpo poderá se comportar de uma forma melhor e longe dos efeitos colaterais que o consumo de carne pode proporcionar ao seu organismo. 

Todos estamos preparados para consumir bastante salada e dosar o consumo de carboidratos, mas eliminar a carne do cardápio pode ser uma das tarefas mais difíceis. A partir de agora, você entenderá como se planejar para uma dieta sem carne a ainda assim manter seu corpo nutrido com diversas alternativas de proteínas.
  • Objetivo
O objetivo central de uma alimentação sem carne é reduzir peso e restringir o consumo de alimentos de origem animal. Dessa forma, a dieta já deve ser iniciada com o objetivo de evitar o consumo de carnes vermelhas, carnes de frango, porco e peixes.
 

O segundo objetivo é restringir a ingestão de carboidratos. O consumo deve ser limitado e é fundamental que você opte pelos carboidratos complexos. Mantenha-se distante dos carboidratos simples, principalmente doces e frituras.
 

Ao conhecer os fundamentos da dieta sem carne, a reflexão mais comum diante de tanta restrição é: O que é permitido comer? Nós esclareceremos dúvidas e analisaremos alternativas para você se manter nutrido e motivado para emagrecer saudável.
 

Nutricionistas afirmam que, se você não sabe qual a quantidade diária ideal de proteínas para ingestão, basta multiplicar o seu peso em quilos por 0,6 a 1,0.
  • Aminoácidos
Você pode acreditar que sua nutrição estará em risco, mas você pode obter proteínas não só em alimentos de origem animal, muito pelo contrário. Os demais alimentos proteicos ainda contribuirão com quantidades significativas de aminoácidos, eles são fundamentais para a construção das proteínas, dessa forma você poderá desfrutar melhor de uma alimentação sem carne para sua construção muscular.
  • Beneficios de uma dieta sem carne
    - Ajuda no controle de hipertensão
    - Melhor controle de colesterol
 
- Comer carne pode endurecer os vasos sanguíneos, então ao retirá-las de suas refeições, você poderá contar com uma circulação sanguínea muito mais eficiente e saudável. A carnitina contida na carne pode também entupir as artérias, além de se converter posteriormente em uma substância prejudicial ao coração;
 

- O preparo de carnes pode aumentar os níveis de toxinas, como nitrosaminas. A carbonização pode resultar posteriormente em câncer no estômago;
 

- Ao excluir a carne de suas refeições, você estará ingerindo menos conservantes e aditivos;
 

- Ao excluir a carne de suas refeições, você estará reduzindo as possibilidades de contrair diabetes tipo 2;
 

- O excesso de Ferro contido na carne aumenta a probabilidade de Alzheimer, ao reduzir o consumo desse alimento você estará reduzindo a possibilidade de ocorrência da doença;
 

- Ao reduzir o consumo de carne, você estará reduzindo a ingestão de hormônios prejudiciais, o que reduz a probabilidade de contrair câncer de mama e tumores específicos;
  • Dica 1: Nozes
Nozes são fontes ricas de proteínas, elas são ricas em diversos nutrientes, mas o seu consumo deve ser muito dosado, pois elas possuem alta quantidade de calorias. Você pode consumir nozes, castanha de caju, avelãs e muito mais.
  • Dica 2: Sementes
As sementes são alternativas muito ricas de proteínas para uma dieta sem carne. Elas possuem gorduras insaturadas que podem ser benéficas ao seu organismo. Os fitoquímicos contribuem para efeito preventivo contra câncer e doenças cardíacas. Você pode adicionar as sementes em saladas e bebidas.
    Gergelim (Leite vegetal)
    Sementes de abóbora (Semi torrada na frigideira)
    Sementes de girassol (Leite vegetal)
    Linhaça (Leite vegetal)

  • Dica 3: Leguminosas
Assemelham-se à soja, pois possuem quantidades significativas de proteínas, ferro e fibras. Uma xícara desses grãos pode conter em média 15 gramas de proteínas. Você pode adicionar as leguminosas em sopas, saladas, molhos, omeletes e até fazer sanduíches e salgadinhos.     Grão-de-bico
    Feijão
    Lentilhas
    Ervilhas

  • Dica 4: Espinafre
Não pense que apenas carnes são fontes ricas de proteínas. Você pode não concordar com a inserção do espinafre em sua dieta sem carne, mas saiba que ele é muito beneficio para a saúde, não só pelas proteínas, mas pode oferecer vitamina A e diversas fibras. (Afervente-o por dois minutos, escorra a agua, só então use)
  • Dica 5: Quinoa
Ela é livre de glúten e pode contribuir com quantidades significativas de proteínas. Uma porção de Quinoa pode conter até 7 gramas de proteínas, as quais podem ser somadas a uma refeição com mais alimentos proteicos.
  • Dica 6: Ovos
Os ovos são os favoritos de dietas de atletas e praticantes de exercícios físicos. Eles podem ser incorporados nas refeições principais e também nas intermediárias. O consumo do alimento deve ser dosado, principalmente quando falamos sobre a gema, em excesso.
  • Dica 07: Não exagere nos carboidratos
Muitas pessoas acabam exagerando nas dosagens diárias de carboidratos. É importante refletir e não transferir a restrição de consumo de proteínas para o consumo de carboidratos. É importante buscar o equilíbrio na alimentação para não resultar em consequências à sua saúde ou em ganho de peso, que é o oposto do objetivo da dieta sem carne.
  • Dica 08: Faça um planejamento
Antes de iniciar a dieta sem carne, é fundamental que você faça um planejamento e se organize para refletir sobre as possíveis refeições que você poderá preparar daí em diante. Se você não se planejar e ainda assim insistir em iniciar essa dieta, pode ocorrer erros e desmotivação antes mesmo que você imagina.
  •  LEITES VEGETAIS NATURAIS, FONTE DA JUVENTUDE ...

  •  Ovos - Benefícios dos ovos de galinha numa alimentação saudável
  • COLESTEROL - Mito dos Mitos - Verdades Reais


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

COLESTEROL - Mito dos Mitos - Verdades Reais


  • Colesterol - Mitos e verdades
  • Dia Nacional do Combate ao Colesterol (08/08)
  • O COLESTEROL SERÁ UM MITO?
Durante anos ouvimos que o colesterol é a encarnação do mal. Que em excesso entope as artérias e abre caminho aos infartes do miocárdio e aos AVCs.
 

Por causa dele passámos a olhar com horror para as alheiras, para as bifanas e para a manteiga. Os ovos passaram a merecer desconfiança. Não mais de um ou dois por semana disseram-nos repetidamente. Para manter o colesterol em níveis aceitáveis, milhões de pessoas tomam regularmente medicamentos conhecidos como estatinas.
 

As estatinas são os medicamentos mais vendidos em todo o mundo e Portugal não é exceção: em 2000 vendiam-se perto de um milhão e 500 mil embalagens. Em 2009 mais de cinco milhões e 400 mil, um aumento de mais de 200% lê-se numa tese de mestrado que fez a avaliação do consumo destas substâncias em Portugal.
 

Pois bem, todas estas ‘provações’ podem ser em vão. Pelo menos a crer nos ‘céticos do colesterol’, um grupo de médicos e investigadores empenhados em acabar com o que garantem ser a crença errada de que o colesterol faz mal à saúde.
 

Existe, desde 2003, uma Liga internacional dos Céticos do Colesterol (www.thincs.org) com uma centena de membros das mais diversas especialidades médicas.
 

São vistos como fanáticos ou adeptos de teorias da conspiração pelos médicos ‘ortodoxos’, mas a sua cruzada ganhou visibilidade com a publicação em França do livro ‘La Verité sur le Cholestérol’, do médico Philippe Even, e, nos EUA, do livro ‘The Great Cholesterol Myth’, do cardiologista Stephen Sinatra e do nutricionista Jonny Bowden.
 

O apoio midiático do médico Mehmet Oz que entrevistou os autores no seu programa de televisão visto por milhões voltou a criar um buzz à volta do tema. As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte em todo o mundo.
 

Os fatores de risco incluem a hipertensão, obesidade, diabetes. E também o colesterol elevado, que os céticos querem reabilitar.
  • O que dizem os céticos?
Um relatório da Escola de Saúde Pública de Harvard aponta o metabolismo, mais do que a dieta, como responsável pelos níveis de colesterol no sangue.
 

Esta ideia reúne consenso na classe médica. Pedro Marques Silva, responsável da Consulta de Hipertensão Arterial e Dislipidemias do Hospital de Santa Marta, em Lisboa, confirma: “Se reduzíssemos o colesterol na dieta de tal maneira que a comida ficasse incomestível, ainda assim a taxa de colesterol que conseguíamos reduzir seria apenas de 20%”.
  • Os vegetarianos também têm colesterol alto?
Os vegans e vegetarianos podem ter níveis de colesterol altos, apesar de não comerem produtos animais, precisamente porque 70 a 80% do colesterol é produzido no nosso fígado e não tem origem na alimentação.
 

E é com este argumento que os céticos incentivam o regresso ao nosso prato das gorduras saturadas tais como as presentes em alimentos de origem animal e algumas de origem vegetal, a saber:
    Manteiga
    Carne vermelha
    Óleo de coco
 

Além de não influenciarem o colesterol no sangue, elas têm um papel importante na absorção do cálcio e manutenção da densidade óssea e são essenciais para o funcionamento do cérebro e do sistema nervoso, dizem.
  • Quer dizer que podemos ingerir colesterol à vontade?
Claro que não! Uma pessoa magra, com colesterol total elevado, mas sem hipertensão ou diabetes, não tem risco cardiovascular, teoria defendida pelos céticos do colesterol. Nestes casos, a alimentação não é um fator decisivo, nem vale a pena andar a fazer restrições radicais ou medicação.
 

O problema é que na maioria dos casos, quem tem o colesterol total aumentado tem também outros fatores de risco, como o excesso de peso, a hipertensão ou a diabetes ou seja tem a chamada síndrome metabólica.
 

Quando é assim, a alimentação é fundamental, porque o simples fato de perder peso ajuda muito. Há casos de pessoas que deixaram a medicação para a hipertensão e para o colesterol com base na reeducação alimentar e no exercício físico como, por exemplo, uma caminhada diária de, pelo menos, 45 minutos. 

Na opinião dos céticos do colesterol os verdadeiros inimigos do coração são as gorduras hidrogenadas, ou trans, presentes nos alimentos processados para ajudar a prolongar o seu tempo de prateleira e o açúcar.
 

A alimentação pode não influenciar o colesterol mas influencia o nível de triglicérides, outro tipo de gordura do sangue, associada sobretudo ao consumo de açúcar simples e de hidratos de carbono, e que é consensualmente um fator de risco para as doenças cardiovasculares e diabetes.
  • Existe relação direta entre colesterol no sangue e as doenças coronárias?
Não existe uma relação direta entre o colesterol no sangue e as doenças coronárias, dizem os céticos do colesterol.
 

O francês Philippe Even, autor do livro ‘La Verité sur le Cholestérol’, enfatiza que analisou mais de 800 publicações científicas, em particular oito estudos epidemiológicos, dez meta-análises e 46 ensaios clínicos concluindo que não é verdade que a responsabilidade do colesterol esteja apoiada em provas sólidas e largamente aceites ou que numerosos estudos tenham mostrado uma relação direta entre o colesterol e a mortalidade cardíaca.
 

O cardiologista norte-americano Jonny Bowden, autor do livro ‘The Great Cholesterol Myth’, subscreve. “Durante 43 anos fiz prática clínica com base nos dados convencionais, mas a certa altura dei-me conta que se metade das pessoas com colesterol alto tinha doenças cardíacas e outra metade não, alguma coisa estava errada na associação de causa-efeito do colesterol às doenças cardíacas”, explicou o cardiologista, no programa te TV do Dr. Oz.

Para os céticos do colesterol, a presença de colesterol nas artérias de doentes coronários decorre muitas vezes de uma função pouco conhecida do próprio colesterol: a de molécula reparadora. “Na verdade, ele tem uma função é protetora. Quando as artérias estão danificadas o colesterol LDL viaja até ao local do acidente e ajuda a repará-las.
 

Culpar o colesterol é como culpar os bombeiros de atearem fogos
  • Afinal devo tomar ou não medicamentos para o colesterol quando está alto?
  • A nossa opinião é a seguinte:
    Se tem colesterol LDL (o  mau ) alto mas o colesterol HDL (o bom) também está alto ou normal, tem peso normal, não tem hipertensão nem diabetes, então decididamente NÃO!  Faça exercício físico, que pode ser uma simples caminhada diária mas tem de durar pelo menos 45 minutos.
 

Se tem colesterol LDL alto, HDL baixo e também alguns fatores de risco como peso excessivo, hipertensão ou diabetes, então parece-nos que o risco de não tomar é maior e portanto SIM deve ser colocada essa hipótese se as correções alimentares e o exercício físico não surtirem efeito a curto prazo.
 

Em qualquer dos casos essa é uma decisão que deve ser tomada, sempre, com o apoio do seu médico.

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