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quinta-feira, 21 de junho de 2018

Exaustão emocional por ter sido forte demais por muito tempo

  • Quando nos forçamos a ser fortes demais por muito tempo, corremos o grande risco de sofrermos de exaustão emocional.
A exaustão emocional pode surgir por diversos tipos de “esforços não saudáveis”: em casa, no trabalho, com amigos, em relacionamentos românticos, no relacionamento consigo mesmo… a lista continua. E não é algo que se manifesta da noite para o dia. Acumula-se por muito tempo, até que chega o momento em que simplesmente “explodimos”, por não conseguirmos mais lidar com tanta coisa guardada em nosso coração.

Nem todas as pessoas conseguem lidar com esse turbilhão de sentimentos vindo à tona, por isso é muito comum que desenvolvam condições de ansiedade, depressão profunda ou doenças crônicas. No entanto, além da esfera emocional, essa exaustão também nos afeta fisicamente, impedindo-nos de seguirmos em frente, em direção a vidas saudáveis e felizes.

A falta de reciprocidade como incentivadora do esgotamento emocional
A principal fonte do esgotamento emocional é a falta de reciprocidade. 

As pessoas que sofrem dessa condição são, geralmente, aquelas que se preocupam em dar sempre o melhor de si em todos os seus relacionamentos, mas nunca são correspondidas com a mesma intensidade.

A falta de reconhecimento somada à renúncia constante de si mesmo, de suas prioridades, sonhos e necessidades, causa uma grande ferida no coração dessas pessoas que aumenta a cada dia, sem previsão de cura.

Os primeiros sintomas da exaustão

Assim como com todas as condições da vida, quando se trata de esgotamento emocional, primeiro apresentamos sintomas de que algo está errado. Se não soubermos identificar esses sinais, não saberemos como tratá-los e, dessa maneira, não poderemos prevenir os efeitos do esgotamento em nossas vidas.

Para ajudá-lo a identificar se você pode estar caminhando para a exaustão emocional, apresentamos abaixo os principais sintomas da condição. Se estiver experimentando esses sintomas em sua vida diária, busque medidas de prevenção o quanto antes.

Os primeiros sintomas de exaustão emocional:

    Cansaço físico: acordar a cada dia parece muito difícil e você já espera que seu novo dia seja repleto de tarefas exaustivas, além de não encontrar motivação em nada.

    Falta de motivação: você não se sente verdadeiramente inspirado para realizar nenhuma tarefa diária. Pelo contrário, apenas faz o que tem que fazer sem nenhuma alegria ou interesse verdadeiro em melhorar.

    Irritabilidade: tudo ao seu redor parece irritá-lo e seu autocontrole diminui um pouco a cada dia, o que o torna mais suscetível a desentendimentos com as pessoas ao seu redor. Além disso, até mesmo as menores críticas e discordâncias parecem ofendê-lo.

    Insônia: com muitas coisas em suas mentes, essas pessoas têm dificuldade em estar em um estado de calma para conseguirem dormir.

    Distanciamento afetivo: suas emoções se tornam cada vez mais longe.

    Problemas de memória: sua memória para estar prejudicada e se torna difícil lembrar até das pequenas coisas.

    Dificuldades para desenvolver pensamentos: O cansaço torna o pensamento mais lento. Dessa maneira, começa a precisar de mais tempo para realizar suas tarefas diárias. 

Como lidar com a exaustão emocional

Naturalmente, a melhor maneira de tratarmos a exaustão emocional é nos permitirmos tempo para descansar. Precisamos aprender a nos priorizar, compreendendo que apenas quando estivermos bem por dentro e fora, podemos melhorar nossas vidas e ajudar aqueles ao nosso redor.

Na busca por paz e tranquilidade, muitas pessoas pedem um tempo de suas responsabilidades para tirar férias ou viajar para algum lugar que lhes proporcione o descanso e inspiração que precisam. Se viajar não é uma opção para você no momento, dedique-se a incluir em sua rotina atividades que lhe causam felicidade e gratificação.

Tenha um tenho para ficar em sua própria companhia, reflita sobre sua vida e reconecte-se com sua verdadeira essência.

Seja bom consigo mesmo, assim como é com as outras pessoas ao seu redor. A mudança deve começar em seu interior. Caso contrário, sua evolução ficará limitada.
  • Podemos nos proteger do stress com o humor?
 Pode ser que a capacidade de ver o lado engraçado das coisas realmente funcione como um escudo psicológico contra o stress? 

Uma série de estudos fornecem suporte experimental para esta ideia.

A pesquisa também mostra por que é tão difícil de se estudar esta questão: o humor na verdade, reduz o stress ou é apenas mais fácil de se ver o lado engraçado das coisas quando você está enfrentando bem a situação?

Heidi Fritz, da Universidade Clarkson, e seus colegas começaram a conduzir um estudo diário com 21 mulheres e 1 homem diagnosticados com fibromialgia. Os participantes preencheram um breve questionário sobre a sua saúde física, estado psicológico e tendência a ver o lado engraçado das coisas (eles pediram por exemplo, se ao passar por situações como caos um homem derramasse água neles, eles conseguiriam rir daquilo), quanta socialização eles tiveram recentemente junto de apoio familiar e interação com amigos e como eles avaliavam seus desafios (olhar para o lado positivo em uma situação difícil).

Então, as pessoas passaram os próximos quatro dias do experimento com a tarefa de fazer anotações em um diário, várias vezes ao dia, o que deveria traduzir estados emocionais e físicos. 

O assunto mais recorrente no início era o senso de humor, menor o estresse e melhora na condição física dos participantes. Mas ao contrário das expectativas dos autores, os aparentes benefícios do humor não foram explicados, eles não puderam associar o que incentivava a tendência para reavaliar situações ou ter melhores relações sociais.

Em um segundo estudo, onde 109 estudantes de graduação participaram, foram feitas perguntas sobre o seu estado psicológico e emocional, sua tendência a encontrar coisas engraçadas e fazer piadas, e finalmente, deveriam se lembrar de um evento estressante e explicar o quanto aquilo os afetou. Em geral, o que os acadêmicos relataram, foi que o trauma que eles tiveram que enfrentar em algum ponto, apontava os indicadores mais altos de estresse psicológico.

No entanto, os alunos que estavam mais inclinados ao humor, apresentaram um caso diferente: eventos traumáticos afetaram suas vidas, mas ainda com base na pontuação emocional, não estavam apresentavam altos níveis de estresse.

Existe um problema óbvio nestes dois primeiros estudos: ele poderia simplesmente indicar que os participantes menos estressados tinham mais facilidade em enxergar o humor das coisas, ao invés de possuírem uma inclinação para a comédia, reduzindo seus níveis de stress ou sintomas físicos. 

É por isso que os cientistas realizaram um terceiro estudo, tentando corrigir esse problema metodológico. A última pesquisa recrutou 105 estudantes que foram afetados pelos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 em Nova Iorque. Eles completaram testes psicológicos de um mês após o ataque, que incluía testar a sua predisposição para o humor, e dois meses depois responderam mais perguntas sobre seus níveis de estresse.

Foi observada que alguns possuíam uma tendência a melhorar o humor (dar uma perspectiva animado sobre a vida). Fritz e seus colegas disseram que um padrão consistente surgiu de seus estudos: “o uso positivo do humor previu redução do sofrimento psicológico em resposta a eventos estressantes”. No entanto, a evidência para esta conclusão parece fraca: apenas o estudo final teve a metodologia longitudinal necessária para identificar um potencial papel causal para o humor na redução do sofrimento, ainda é possível que outras variáveis desconhecidas, como personalidade, fosse o verdadeiro fator causal por trás de mais humor e menor sofrimento.

Uma evidência mais forte para o benefício do estresse provocado pelo humor exigiria um experimento que manipulasse o senso de humor das pessoas e analisasse os efeitos sobre o estresse, algo complicado de se fazer. 

“Dada a persistente crença nos benefícios de saúde física do uso do humor, é fundamental que entendamos a magnitude de seu efeito”, concluíram os pesquisadores.
  • osegredo.com.br

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

TRABALHO - Currículo cego - Tendência mundial

  • “Currículo cego”, pra que todo mundo tenha o mesmo valor
Você já ficou sabendo de alguma história onde uma pessoa foi eliminada de um processo seletivo por ser discriminada? Pode até ser daquelas histórias contadas sobre o Fulano, amigo do Ciclano e vizinho do Beltrano, por exemplo. Se você puxar bem pela memória, temos certeza que você se lembra. Afinal, não é segredo nenhum que a discriminação, seja por gênero, idade, raça e vários outros motivos, ainda está presente no mercado de trabalho.

Mas, e se existisse um método que evita que o preconceito elimine candidatos a uma vaga de emprego? Parece bom demais pra ser verdade, não é mesmo? Acontece que é verdade, ou, no mínimo, está se tornando real.


Sem nome, idade, gênero e endereço. Essa é a proposta do “currículo cego”, uma prática que está se tornando cada vez mais comum em países como França, Espanha, Alemanha, Reino Unido, Suécia e Holanda para impedir que, consciente ou inconscientemente, os recrutadores discriminem os candidatos por características pessoais e avaliem somente suas qualificações e vivências profissionais.


A ideia de excluir os dados pessoais do currículo pode ser, entre tantas as medidas necessárias, uma força a mais para promover a diversidade no mercado de trabalho. Para sintetizar porquê iniciativas como essa são tão importantes.

  • Veja os dados atualizados daqui do Brasil:
    - 54% da população é negra, mas menos de 5% dos cargos de gestão são ocupados por negros;
    - A taxa de desemprego também é maior para essa parcela da população;
    - O salário? Sim, a média para negros é menor;
    - Entre os mais velhos, apenas 1 a cada 5 estão empregados, contra 2 entre os que têm menos de 49 anos;
    - As mulheres, que também são a maioria da população (51%), ocupam apenas 13% das posições de liderança nas empresas;
    - Além disso, elas também ganham menos. Na média, 24% a menos do que a média masculina;
    - Nos cargos de gestão e liderança, 32% a menos.
 

Deu pra sentir um cheiro de como a desigualdade é real no mercado? Pois é! E estes são pouquíssimos dados, mas que nos permitem entender que, por menor que seja, toda forma de promover a inclusão daqueles que sofrem discriminação é válida e essencial.

domingo, 19 de novembro de 2017

Trabalho em Sua Vida - Como Conciliar com Sua Vida Familiar

  • O malabarismo do dia-a-dia entre nossa vida profissional e nossa vida pessoal é um peso que parece não deixar nossas costas, sendo uma das principais fontes de estresse entre as pessoas.
A sociedade de hoje encontra dificuldades de equilibrar com sucesso suas carreiras e suas famílias, acabando por priorizar um ou outro. Esta questão tem gerado  uma série de resultados disfuncionais – tensão nas relações familiares tensas e distantes, a ineficiência no trabalho e problemas na saúde física e mental.

Encontrar uma forma de contrabalançar o nosso trabalho e nossa vida familiar é imprescindível ao mesmo tempo que parece ser uma tarefa muito difícil, mas várias pessoas já conseguiram encontrar seu ponto de equilíbrio, então não deve haver qualquer razão para você não tentar fazer o mesmo.

Confira alguns segredinho que poderão ajudá-lo a tirar maior proveito destes dois mundos tão importantes em nossas vidas e que, juntos, fazem de nós quem somos. 

- Deixe Suas Manhãs Mais Fáceis

Evite começar o dia na correria organizado o que precisa na noite anterior. Lancheira e roupas das crianças, separe também a sua roupa para o dia seguinte. Faça uma lista de tarefas para o dia seguinte e divida o cronograma, determinando se será o pai ou a mãe que irá vestir as crianças, comprar mantimentos necessários, e cozinhar as refeições. Este também é um bom momento para discutir qualquer alteração no cronograma da família. Sabendo que muitas das tarefas já foram concluídas anteriormente permitirá que você gaste alguns minutos tomando café da manhã com as crianças sem apressar todo mundo para fora da casa.

- Organize um Calendário para a Família

Todos nós nos organizamos melhor quando temos uma agenda e um calendário. Por que correr o risco de esquecer uma data importante para seu parceiro, ou seus filhos ou até mesmo o vencimento de uma conta? Isso só gererá descontentamento e estresse ou até brigas familiares. Anotem tudo no calendário, só não esqueçam de conferir e manter sempre atualizado.

- Estabeleça Limites Entre Trabalho e Família

É importante criarmos limites entre o trabalho e a família. Isto significa determinar quais ações são aceitáveis e inaceitáveis. Fronteiras ajudam manter a a proteger o seu trabalho das distrações da família, bem como proteger o seu envolvimento familiar das obrigações no trabalho. Com limites claros, será mais fácil para você identificar quando sua ação não está sendo a favor de um aspecto de sua vida.

- Foco Para Não Desperdiçar Tempo

Defina horários para verificar e-mails ou fazer telefonemas, coisas que você pode fazer quando as crianças estiverem dormindo. Reduza o tempo de assistir TV para maximizar o tempo com seu parceiro durante a noite. Quando passar tempo com seus filhos, evite multitarefa e foque neles. No seu local de trabalho, para tentar evitar o desperdício de tempo. Você precisa sim ter um relacionamento com seus colegas de trabalho, mas evite o excesso de distração. Concentre-se em suas tarefas no trabalho e converse com seus colegas durante os intervalos do café ou almoço.

- Atividades Especiais em Família

Dedicar tempo para os seus filhos é crucial, tanto nos fins de semana quanto durante a semana, para fortalecer sua família e permitir que todos possam se relacionar melhor. Se você está apertado em tempo, tenha um café da manhã em família ou reserve uma noite em família com jogos de tabuleiro ou filmes. Quando você tem passeios em família, evite falar de trabalho ou verificar o seus e-mails. Concentre-se nos interesses de seus filhos, como amigos, classes e hobbies. Com crianças mais velhas, peça suas sugestões de atividades e tente atender suas sugestões.

- Nunca Se Esqueça da Pessoa Que Está Sempre ao Seu Lado

Lembre-se de alimentar o seu relacionamento com seu parceiro, esta pessoa está sempre ao seu lado, mas muitas vezes por estar ocupado com trabalho e pela correria do dia-a-dia, a negligenciamos. Comece por agendar encontros a dois, mesmo que uma vez ao mês, para terem momentos a sós. Vocês se sentirão mais conectados, envolvidos e poderão desfrutar a companhia um do outro.

- Seja Maleável Pois o Desequilíbrio É As Vezes Inevitável

Em sua luta para atingir o equilíbrio perfeito entre trabalho e família, você irá perceber que sempre haverá momentos em que terá que deixar o trabalho ou a família ter prioridade. Seria impossível para equilibrar perfeitamente tudo em sua vida em todos os momentos. Por exemplo, quando um membro da família está doente, você pode precisar cancelar um evento no trabalho; ou quando um prazo importante deve ser cumprido, talvez você precise perder o jantar em casa e ficar trabalhando no escritório até mais tarde.

O dilema de equilibrar família e trabalho não tem solução fácil. Não há uma regra única. Cada pessoa da família deve encontrar soluções específicas para seus problemas, dependendo de suas próprias preferências e necessidades. Mas é sim possível encontrar um equilíbrio que funcionará bem para você e deixará sua vida profissional e familiar mais saudável.
  • pt.wix.com

terça-feira, 14 de novembro de 2017

FILMES - Mais Estranho Que a Ficção


  • Sinopse:
Certa manhã Harold Crick (Will Ferrell), um funcionário da Receita Federal, passa a ouvir seus pensamentos como se fossem narrados por uma voz feminina. A voz narra não apenas suas ideias, mas também seus sentimentos e atos com grande precisão. Apenas Harold consegue ouvir esta voz, o que o faz ficar agoniado. Esta sensação aumenta ainda mais quando descobre pela voz que está prestes a morrer, o que o faz desesperadamente tentar descobrir quem está falando em sua cabeça e como impedir sua própria morte.
  • Crítica:
Quando somos autores de obras , o maior problema é quando você decide matar o seu personagem. Ficamos dias e dias pensando em como cometer o ato. Vemos vários filmes e tudo o que mais encontramos para nos inspirar. No meu caso não consegui matar, ainda… Mas que diabos você está falando? Estou falando do filme Mais Estranho Que a Ficção.

Antes de qualquer coisa, só vou adiantar que o filme fala sobre a vida comum do auditor da receita federal, Harold Crick (Will Farrel), que subitamente começa a ouvir uma narração em terceira pessoa sobre sua vida, seus atos e pensamentos mais profundos. Inclusive contanto sobre seus TOQUES de contar absolutamente tudo e calcular todas as coisas minuciosamente, tornando-o uma pessoa reclusa e de poucas palavras.


Mas tudo muda com a voz misteriosa que invade seus pensamentos nos momentos mais inoportunos da vida.

O que pude perceber desse filme? Percebi muita coisa boa e que nos remete a pensar sobre nossa vida e como a tratamos… Tipo como estamos levando nossa vida ou como estamos a encarando. Nada mais do que justo, coisas que geralmente passam por nossas mentes, esse filme trata tudo isso de uma maneira que podemos compreender, já que todos nós temos um pouco de esquisitice dentro de nós. A narrativa nos cativa e nos leva ao mundo paralelo de duas pessoas. A autora e o personagem. Dois mundos totalmente divididos em uma parede que não vemos. Já disse sobre o personagem, mas não disse muito sobre o outro personagem, que nada mais é que a autora do livro que está escrevendo sobre a vida de Harold, parece estranho pensarmos sobre dois mundos paralelos no mesmo mundo, mas temos que lembrar que o título é Mais estranho que a Ficção, então temos algo “muito mais estranho que a ficção” mesmo, temos um mundo comum, supernormal, com pessoas normais que enfrentam suas vidas triviais e repleta de cotidiano, não importando de qual lado venha, digo apenas que nem para uma escritora é fácil. Escrever é algo que demanda tempo e muita paciência, muitas vezes sendo necessária inspiração para conclusão de trechos e até finais. E essa parte é o drama vivido pela escritora Karen Eiffel (Emma Thompson) que conta com um histórico de sempre ter seus personagens mortos nos livros.


A relação da vida é na verdade algo delicado, muitas vezes a tratamos como um drama, ou comédia, apenas depende de quem a escreve, na vida real podemos torná-la mais agradável dependendo do que podemos fazer para mudá-la, mas o que nós podemos fazer para deixar toda a tristeza, amargura e raiva que muitas vezes sentimos ao viver nossas vidas? Todos os dias levantamos cedo, corremos para pegar ônibus ou ficamos preso em engarrafamentos. Mas tudo isso para qual finalidade? Apenas nascemos e vivemos para depois terminar em uma vida sem sentido? Afinal, qual o sentido da vida? Por que viver num mundo onde trabalhamos para pagar tudo?


Esse é o sentimentos que temos em metade do filme… Mas há uma mudança? Sim, mas em que o enredo de “Mais Estranho Que a Ficção” muda? Isso vai depender da sua percepção ou visão de mundo que você tem, sua leitura poderá ser diferente do que a que tive e isso dependerá do paróptico que você conseguiu em sua vida. Acredito que a mensagem do filme é a de que devemos fazer coisas salutares que vai nos despertar para ver o mundo de outra forma. Em outras palavras, é primordial que vejamos as maravilhas na simplicidade da vida para acendermos a chama da felicidade em nossas vidas e enxergarmos o que antes não víamos e apenas desacelerando conseguiremos.
- mundodasresenhas
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quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Herança Milionária pode ser uma maldição

 
  • Deixar uma fortuna aos seus filhos, um presente ou uma maldição?
Uma das grandes satisfações de alcançar o sucesso financeiro é o conhecimento de que você pode oferecer oportunidades para seus filhos que você nunca teve. Mas deixá-los uma grande fortuna pode ser uma espada de dois gumes. É um clichê que os filhos de homens bem sucedidos não respeitam o valor do dinheiro - mas este estereótipo parece estar baseado na natureza humana.

Essas preocupações são a razão pelas quais muitos magnatas, incluindo Warren Buffett e Bill Gates, não deixarão suas vastas riquezas para a família. Como Buffett ficou famoso em 1986, a herança perfeita é "dinheiro suficiente para que eles sintam que poderiam fazer qualquer coisa, mas não tanto que não poderiam fazer nada".


Mas a herança é uma questão notoriamente pegajosa, e pode ser muito difícil tentar dar a seus filhos o dom da responsabilidade junto com seu presente financeiro .


Se você está pensando em deixar seus filhos uma grande herança isto é o que você precisa considerar.

  • Definir Expectativas Realistas
Algo sobre a possibilidade de herdar uma grande quantidade de dinheiro pode trazer o pior para as pessoas, o que ajuda a explicar por que há muitas discussões familiares depois que alguém rico morre. O problema real é a expectativa e a insatisfação dos herdeiros.

Em famílias como Warren Buffett e Bill Gates, as crianças já sabem o que está reservado para elas. Eles sabem o quanto eles vão receber e por quê.


Infelizmente, nem todas as famílias funcionam assim. De acordo com Roxanne Roberts, do The Washington Times , "muitas pessoas não gostam de falar de dinheiro porque não querem que as crianças saibam o quanto elas realmente valem ou o que elas podem herdar".


Os pais podem pensar que menos informações manterão as expectativas de seus filhos baixas, mas as coisas raramente funcionam desse jeito. É mais provável que as crianças vão sonhar muito sobre sua herança, e depois se comportam mal quando estão desapontadas.

  • Usar Estratégias Estrategicamente
Uma maneira comum de deixar seus filhos ficarem satisfeitos é criar relações de confiança para promover a responsabilidade. por exemplo, muitas confianças distribuirão uma herança uma vez que a criança atinge idades pré-determinadas.

Uma família nomeou curadores que só liberará dinheiro da confiança de $2,5 milhões de cada criança para educação, cuidados de saúde, uma compra de casa ou início de negócios até que as crianças cheguem aos 40 anos. Nesse ponto, o dinheiro é livre, é claro.


Outras heranças são configuradas como "fiduciários de incentivo", com provisões que exigem qualquer coisa, desde a graduação da faculdade até o casamento, antes que o dinheiro seja liberado. Esses tipos de trusts oferecem aos pais um senso de controle (do túmulo), mas eles estão cheios de lacunas e ainda podem fazer relacionamentos familiares muito repletos.


Mas colocar o seu dinheiro em algum tipo de confiança, especialmente se você tiver filhos menores, pode ajudar a garantir que seus filhos ainda possam aproveitar as oportunidades que você lhes daria, mesmo depois de você ter ido embora.

  • O fim da linha
Não saber como distribuir sua grande fortuna é a definição de como ter um bom problema. Mas o dinheiro tem uma maneira de agravar os relacionamentos e desmotivar os destinatários. Comunicar suas intenções claramente, tanto diretamente aos seus filhos quanto através do uso de uma confiança, é a chave para fazer uma herança se tornar uma maldição.


   http://moneyning.com/kids-and-money/is-leaving-a-fortune-to-your-kids-a-gift-or-a-curse/

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Contador - Dia do Contador - 22 de Setembro

  • O Dia do Contador é comemorado em 22 de setembro no Brasil.
Comemora-se nesta data, em homenagem a criação do primeiro curso de Ciências Contábeis no Brasil.

O Decreto de Lei nº 7.988, de 22 de setembro de 1945, assinado pelo Presidente Getúlio Vargas, regulamenta e torna oficial a criação do primeiro curso de ensino superior em Ciências Contábeis, na Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG.


O contador é um profissional responsável por estudar os patrimônios de pessoas e organizações, procurando também saber sobre suas variações e registrar os fatos que afetam a dinâmica financeira.


Ser contador é zelar pelo patrimônio público e privado. Ser contador é contribuir com a responsabilidade social e ambiental. Ser contador é também entender que o crescimento econômico do Brasil depende da nossa atuação eficaz. Ser contador é acompanhar a mudança tecnológica sem medo. Ser contador é atuar com ética e sabedoria para que possamos ter um futuro mais digno e socialmente mais justo.


Parabéns a todos os Contadores!


segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Cérebro e Estresse - Receita infalível para o estresse

  • Tara Swart, Neurocientista do MIT tem uma receita infalível para o estresse.
Para Tara Swart, a ciência provou que conviver durante muito tempo com incertezas reduz a produtividade. Deve-se tomar mais água e andar antes de reuniões importantes.

Em meio a qualquer crise, ninguém escapa à rotina de incertezas. Eis uma receita infalível para o estresse.  “A sensação de falta de controle faz o organismo produzir o hormônio cortisol em maior quantidade”, diz a psiquiatra britânica Tara Swart.

“Quando esse cenário se prolonga, cria-se o chamado ‘modo de sobrevivência’.” Uma das consequências é a queda da capacidade de ter empatia e de ser criativo, dois efeitos nefastos para profissionais e empresas que, mais do que nunca, precisam ganhar produtividade.

Formada em medicina na Universidade de Oxford e doutora em neurociência, Tara trocou o trabalho em hospitais há quase dez anos para fundar uma consultoria especializada em atender companhias que passam por grandes mudanças e executivos submetidos a elevados níveis de pressão.

Segundo ela, para desenvolver resiliência, é preciso entender e cuidar da saúde cerebral. Tara tem clientes como a empresa de tecnologia Google, a fabricante de bebidas SAB Miller e a companhia de mídia BBC.  

Nos dois cursos de extensão que leciona desde 2014 na faculdade de administração do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT), promete ensinar a criar um padrão mental voltado para o crescimento e para a resiliência. De Londres, Tara deu a entrevista a seguir.

Exame – O que acontece quando as pessoas são submetidas a períodos prolongados de incertezas?

Tara – A sensação de falta de controle e as incertezas fazem o organismo produzir maior quantidade de cortisol, hormônio do estresse. Quando esse cenário se prolonga, o corpo tende a se retirar ao que é chamado de “modo de sobrevivência”. Isso significa que o cérebro responde ao  perigo percebido extraindo o sangue de todas as funções que não julga estritamente necessárias para a sobrevivência.

Exame – Quais as consequências dessa condição?

Tara – Entre as principais funções suprimidas  pelo cérebro nesse modo de sobrevivência estão as relacionadas à capacidade de regular as emoções, bem como ter empatia e pensar de forma criativa. Isso leva a um desempenho profissional mais fraco ou, na melhor das hipóteses, impede que as pessoas deem o melhor de si mesmas. Além disso, é comum ter aquela voz negativa em sua cabeça que diz coisas como “eu deveria ir embora do país”, “minha empresa vai quebrar”, “não confio em minha equipe ou em meu chefe”.

Exame – O que a ciência já descobriu a respeito de como manter o cérebro mais produtivo e ter um comportamento resiliente, mesmo em condições adversas?

Tara – A ciência provou que, para manter o cérebro em alto desempenho, só existe um caminho. É preciso prover descanso, combustível, hidratação, oxigenação e adotar um padrão de hábitos que chamo de simplificação. A primeira condição é ter um sono de qualidade que passe pelos diferentes ciclos de ondas cerebrais, e não do tipo que acorda várias vezes durante a noite. Caso contrário, isso vai afetar sua capacidade cognitiva no dia seguinte.

Eis um aspecto comumente impactado em momentos de estresse. Combustível é muito importante para a tomada de decisão porque o cérebro usa de um quarto a um terço da energia oriunda do que você come. Cerca de 2 horas depois da digestão, ele já não consegue ter seu melhor desempenho. Há pesquisas sobre juízes tomando decisões mais severas em relação aos réus quanto mais distantes estavam do horário em que haviam feito uma refeição. Logo que se alimentavam, estavam mais abertos a ouvir e ponderar. Mas não vale qualquer combustível.

Certos alimentos são mais eficientes nesse sentido. Alguns exemplos são peixes gordurosos, como o salmão, ovos, abacate, nozes, sementes e bons óleos, como o de coco e o azeite de oliva. Hidratação, basicamente, é beber meio litro de água para cada 15 quilos de peso corporal.

Quem sua muito, bebe café ou álcool precisa de mais água ainda. Ninguém dirige seu carro sem checar a água e o óleo. Mas muitos trabalham sem estar hidratados o suficiente, e isso não é bom, especialmente para quem é pago para usar o cérebro. Há ainda a oxigenação, o que significa não estar sedentário durante todo o dia.

Num nível mais simples, pode-se caminhar para reuniões, entre salas ou ao lado de um colega enquanto conversam. Se tiver uma reunião ou uma decisão importante a fazer, caminhe antes ao redor da sala ou faça dez respirações profundas. E, finalmente, simplifique sua rotina. Nesse aspecto, refiro-me a duas coisas: praticar e manter a atenção plena e ter um regime de redução de escolhas.

Exame – Como essa filosofia minimalista pode ser aplicada à rotina de uma pessoa?

Tara – Ter uma rotina fixa pela manhã ajuda a economizar energia. Essa é a razão pela qual Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, usa a mesma roupa todos os dias.  Parece algo anedótico, quase caricato, mas tem uma função: preservar seu poder de decisão para o que realmente interessa ou fará a diferença naquele momento.

Aos que têm filhos e trabalham, sugiro escolher suas roupas e a dos filhos na noite anterior, no momento em que o poder de seu cérebro está baixo, de qualquer forma. A atenção plena ao que é enfrentado no momento presente ajuda a lidar com as emoções e a preparar o cérebro para resolver múltiplas decisões difíceis.

Cerca de 80% das pessoas bem-sucedidas têm algum tipo de prática regular de mindfullness, a aplicação da atenção plena, com exercícios inspirados na meditação. Muitos usam algum aplicativo para smartphones, como o Calm ou Headspace. Basta colocar os fones de ouvido, escutar o que a voz lhe fala e seguir as instruções.

Exame – Na prática, como as empresas podem ajudar as pessoas a lidar com as dificuldades do dia a dia e ainda gerenciar o próprio estresse?

Tara – Uma vez por ano eu coordeno um grande projeto de bem-estar em empresas que envolve exames de sangue para checar quão estressados os funcionários estão.  Com o uso de um equipamento medimos como anda a qualidade do sono das pessoas, sua resiliência, quanto estão fazendo de exercícios físicos. E fazemos com que elas percebam como o estresse afeta o comportamento delas. Isso é possível com uma experiência.

Deixamos à disposição comidas e bebidas de todos os tipos durante uma semana. Então, conseguimos identificar tendências e relacionar, por exemplo, um grau mais alto de estresse ao costume de comer mais porcarias e beber mais álcool. Em seguida, verificamos o impacto dessa mudança de hábitos no comportamento e na capacidade de concentração e de tomada de decisão. Assim fica mais fácil mostrar a relação de causa e efeito entre os hábitos e a produtividade cerebral e provar que vale a pena tentar mudar alguns padrões.

Exame – O que mais é possível fazer, além de monitorar e tentar incentivar um comportamento mais saudável?

Tara – As companhias podem facilitar a escolha desse estilo de vida, colocando à disposição água de qualidade e alimentação saudável. Algumas empresas, como o Google, têm aulas de ioga e meditação guiada ou lugares onde os funcionários possam cochilar ou ficar em silêncio e dar um tempo dos equipamentos digitais em algum momento do expediente. As empresas também podem oferecer aos gestores treinamentos em noções de neurociência, como fez o banco britânico Standard Chartered e a companhia anglo-sul-africana de bebidas SAB Milller. Entender o funcionamento do cérebro afeta o estilo de gestão e a dinâmica como as equipes são conduzidas. São políticas e infraestrutura que têm de fazer parte da cultura das empresas.

Exame – Nos últimos anos, novos cursos e consultorias passaram a aplicar a neurociência aos negócios. Por que esse se tornou um assunto corporativo?

Tara – As pessoas precisam estar com a saúde cerebral em forma. Sobretudo na indústria do conhecimento. E a ciência avançou nesse sentido. O primeiro exame de ressonância magnética funcional, que  mostra a reação cerebral a variados estímulos e experiências, surgiu há 26 anos. E vem sendo aperfeiçoado rapidamente, principalmente nos últimos anos. Antes disso, tínhamos a psicologia. Agora, além de saber como as pessoas pensam e sentem, compreende-se o impacto de hormônios e neurotransmissores no comportamento.

Exame – Qual é a nova fronteira desse tipo de análise da neurociência nas empresas?

Tara – Algumas empresas começam a aplicá-la no recrutamento e na construção de equipes. De certa maneira, conhecer a neurociência ajuda a entender as diferentes formas de pensar das pessoas. Há cada vez mais evidências de que times com diversidade cognitiva têm melhor desempenho. Um estudo realizado por David Lewis, diretor da Escola de Negócios de Londres, e Alison Reynolds, da Escola de Negócios Ashridge, na Inglaterra, mostrou que times mais diversos no aspecto cognitivo terminaram uma determinada tarefa em 22 minutos, em média.

Os demais, menos variados, levaram até 1 hora e ainda assim nem concluíram a mesma atividade. A explicação é que há tipos complementares. Pessoas com diferentes estilos de processar informações, como um detalhista e um generalista, trabalhando juntos tendem a resolver desafios mais rapidamente. Não é simples, no entanto, determinar o estilo de comportamento de uma pessoa e colocá-la numa caixa. Menos ainda dizer que ela sempre permanecerá da mesma maneira. É importante considerar que é possível mudar padrões de comportamento. O cérebro tem uma plasticidade muito grande — eis outra descoberta recente. 

- Veja também:
  •     Aprenda a reconhecer os sintomas do esgotamento nervoso
  •    Sintomas de estresse físico e emocional

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Ansiedade – A Humanidade adoeceu coletivamente

  • A tese de Sartre: condenados a ser livres
Somos livres para pensar? Pensamos o que queremos e quando queremos? Espere, não se apresse em responder. Pense o pensamento, pense no que você pensa e em como pensa. Alguém pode questionar: "Sou livre em minha mente, meus pensamentos submetem a minha vontade". Será? O filósofo francês Jean-Paul Sartre defendeu uma das teses mais inteligentes da filosofia: o ser humano está condenado a ser livre.

Sartre estava correto ou foi ingenuamente romântico ao defender essa tese? Somos livres dentro de nós mesmos? Se olharmos para o comportamento externo, não há dúvida de que Sartre estava correto.

Um presidiário pode ter seu corpo confinado atrás das grades, mas sua mente é livre para pensar, fantasiar, sonhar, imaginar. Se o seu Eu não for treinado para refletir sobre seus erros, a punição não será em hipótese alguma pedagógica. Pelo contrário, os fenômenos que constroem cadeias de pensamentos farão uma leitura multifocal da memória ao longo de dias, meses e anos, construindo imagens mentais sobre fuga, túneis, abreviamento da pena; enfim, tudo para escapar de um cárcere mais grave que o cárcere físico: o cárcere da angústia, do tédio, da ansiedade asfixiante.

Quem construiu as prisões ao longo da história não estudou o processo de construção de pensamentos, não entendeu que a mente jamais pode ser aprisionada. Por que os ditadores, por mais brutais que sejam, por mais que controlem seu povo com mão de ferro, caem? Porque ninguém pode controlar a movimentação do Eu e seus anseios pela liberdade. Um bebê terá vontade de sair dos braços da mãe para explorar o ambiente. Um adolescente se arriscará a fazer novos amigos, ainda que seja tímido. Uma pessoa marcada por uma fobia desviará do objeto fóbico; enfim, irá ao encontro da sua liberdade. Por esse ângulo, Sartre estava corretíssimo: o ser humano está condenado a ser livre.

A sua tese alicerça, inclusive, os direitos e deveres civis dos cidadãos nas sociedades democráticas. Nelas, temos a liberdade de expressar nossos pensamentos, de ir e vir. Mas se, por um lado, ansiamos desesperadamente ser livres, por outro, ao observarmos atentamente o processo de construção de pensamentos e as sofisticadas armadilhas que ele encerra, veremos que a tese de Sartre é ingênua e romântica. Infelizmente, não somos livres como gostaríamos de ser no âmago do intelecto.
 

Aliás, os piores cárceres, as piores masmorras, as mais apertadas algemas podem estar dentro de nós.
  • O Eu é refém de uma base de dados
Nós construímos pensamentos a partir do corpo de informações arquivado em nossa memória. Todas as idéias, a criatividade e a imaginação nascem do casamento entre um estímulo e a leitura da memória, que opera em milésimos de segundo. O Eu não tem consciência dessa leitura e organização de dados em alta velocidade que ocorre nos bastidores da mente, somente do produto final encenado no palco, ou seja, dos pensamentos já elaborados.

Um quadro, os personagens do cinema ou de um livro, por mais incomuns que sejam, foram gestados com base na leitura de elementos contidos na memória do seu autor. E a memória é um produto de nossa carga genética, do útero materno, do ambiente social, do meio educacional e das relações do nosso Eu com a própria mente.

Milhares de experiências que fazem parte do nosso banco de dados da primeira infância, como rejeições, perdas, contrariedades, medos, foram produzidas sem que pudéssemos controlá-las, filtrá-las, rejeitá-las. Claro que hoje, como adultos, fazemos escolhas, tomamos atitudes, mas nossas escolhas são pautadas pela base de dados que já temos, e, portanto, nossa liberdade não é plena como Sartre pensava.

Um homem, que talvez seja o maior educador da história, enxergava essa limitação de maneira clara e assombrosa. Quando estava morrendo sobre o madeiro, há mais de 2 mil anos, disse algo surpreendente: "Pai, perdoa-os, pois eles não sabem o que fazem!". Uma análise não religiosa, mas psicológica e sociológica, demonstra que a afirmação carrega um altruísmo sem precedente. Mas, ao mesmo tempo, parece inaceitável sua atitude de proteger os carrascos. 


Os soldados romanos sabiam o que faziam, cumpriam a peça condenatória de Pilatos. Entretanto, para o mestre dos mestres, os pensamentos que eles construíam eram, por um lado, fruto da livre escolha e, por outro, reféns da base de dados da sua memória, da cultura tirânica do Império Romano. Cumpriam ordens, não eram completamente autônomos nem donos do próprio destino. Eram prisioneiros do seu passado, "escravos" de sua cultura.

A cultura é fundamental para a identidade de um povo, mas, se ela nos impede de nos colocar no lugar do outro e pensar antes de reagir, torna-se escravizante. Para o mestre da Galileia, por detrás de uma pessoa que fere, há sempre uma pessoa ferida. Isso não resolvia o problema dos seus opositores, mas resolvia o problema dele. Protegia a sua mente. Seu Eu não carregava as loucuras e agressividades que não lhe pertenciam. Sua tolerância o aliviava, mesmo quando o mundo desabava sobre ele.



  • 11 Sinais Que Você Pode Ter Transtorno de Ansiedade
 Todo mundo fica nervoso ou ansioso de tempos em tempos – ao falar em público, por exemplo, ou quando está passando por dificuldade financeira.

Para algumas pessoas, porém, a ansiedade se torna tão frequente, ou tão forte, que começa a tomar conta da vida delas.


Como saber se a ansiedade normal do dia a dia ultrapassou os limites e se transformou em transtorno? Não é fácil.


A ansiedade vem em diferentes formas – tais como ataques de pânico, fobias, ansiedade social… e a distinção entre um diagnóstico oficial e ansiedade “normal” não está sempre muito claro.


Abaixo estão 11 sinais que sua ansiedade virou transtorno e buscar ajuda com os tratamentos disponíveis pode ser necessário:


01 - Preocupação Excessiva


A marca do transtorno da ansiedade generalizada (TAG) – o tipo mais amplo da ansiedade – é se preocupar demais com as coisas do dia a dia, grandes ou pequenas. Mas o que significa “demais”?


No caso do transtorno da ansiedade generalizada, significa ter pensamentos ansiosos persistentes em quase todos os dias da semana, por seis meses. E a ansiedade tem que ser tão forte a ponto de interferir no seu dia-a-dia e estar acompanhada de sintomas notáveis, como fatiga.


“A distinção entre transtorno da ansiedade e ansiedade normal é se suas emoções estão causando muito sofrimento e disfunção”, diz Sally Winston, PhD, co-diretor do transtorno da ansiedade e estresse do instituto de Maryland-EUA.


02 - Problemas de sono


Dificuldade em adormecer ou manter o sono está associado a uma ampla gama de condições de saúde, tanto físicos como psicológicos. E, claro, não é incomum ficar girando e tossindo em antecipação à um discurso importante ou entrevista de emprego.


Mas se você encontrar-se frequentemente deitado e acordado, preocupado ou agitado com problemas específicos (como dinheiro), ou nada em particular – pode ser um sinal de transtorno da ansiedade.


Segundo algumas estimativas, Metade de todas as pessoas com transtorno da ansiedade generalizada experimentam problemas com sono.


03 - Medos Irracionais


Alguns casos de ansiedade não são generalizados, pelo contrário, está ligada à alguma situação ou coisa, como voar, animais ou multidões.


Se o medo se torna opressivo, disruptivo e muito fora de proporção do real risco envolvido, então é um sinal de fobia.


Apesar das fobias serem incapacitantes, elas não são óbvias à todo instante. De fato, elas não podem vir à tona até que você enfrente uma situação específica e descobre que você é incapaz de superar o seu medo.


“Uma pessoa que tem medo de cobras pode passar anos sem ter problema”, diz Winston. “Mas, de repente, seu filho quer ir acampar, e eles percebem que precisam de tratamento.

04 - Tensão muscular


A tensão muscular quase constante, quer se trate de apertar sua mandíbula, tensionando os punhos, ou flexionando os músculos por todo o corpo, muitas vezes acompanha os transtornos de ansiedade. Este sintoma pode ser tão persistente e generalizado que as pessoas que viveram com isso por um longo tempo pode parar de perceber depois de um tempo.


O exercício regular pode ajudar a manter a tensão muscular sob controle.


05 - Indigestão crônica


A ansiedade pode começar na mente, mas muitas vezes se manifesta no corpo através de sintomas físicos, como problemas digestivos crônicos. Síndrome do intestino irritável (IBS), uma condição caracterizada por dores de estômago, cólicas, inchaço, gases, constipação e / ou diarreia, “é basicamente uma ansiedade no trato digestivo”, diz Winston.


IBS nem sempre está relacionada com a ansiedade, mas os dois ocorrem frequentemente em conjunto e podem piorar. O intestino é muito sensível ao estresse psicológico, e vice-versa, o desconforto físico e social dos problemas digestivos crônicos pode fazer uma pessoa sentir-se mais ansioso.


06 - Medo de falar em público


A maioria das pessoas sentem pelo menos um frio na barriga antes de abordar um grupo de pessoas ou estar no centro das atenções. Mas se o medo é tão forte que nenhuma quantidade de treinamento ou prática vai aliviá-lo, ou se você gasta muito tempo pensando e se preocupando com isso, você pode ter uma forma de transtorno de ansiedade social (também conhecido como fobia social).


As pessoas com ansiedade social tendem a se preocupar por dias ou semanas antes de um determinado evento ou situação. E mesmo se elas conseguirem passar pela situação, elas tendem a ficar profundamente desconfortáveis e ficar pensando por um bom tempo depois sobre como elas foram julgadas pelas outras pessoas.


07 - Autoconsciência


Transtorno de ansiedade social nem sempre envolve falar para uma multidão ou ser o centro das atenções. Na maioria dos casos, a ansiedade é provocada por situações do cotidiano, como puxar conversa em uma festa, ou beber e comer em frente até mesmo de um pequeno número de pessoas.


Nestas situações, as pessoas com transtorno de ansiedade social tendem a se sentir como se todos os olhos estão voltados para elas, e elas muitas vezes ficam vermelhas, tremem, tem náuseas, suam ou tem dificuldade para falar. Estes sintomas podem ser tão perturbadores que eles tornam difícil conhecer novas pessoas, manter relacionamentos, e progredir no trabalho ou na escola.


08 - Pânico


Ataques de pânico podem ser assustadores. Imagine uma sensação repentina de medo extremo que pode durar vários minutos, acompanhados por sintomas físicos assustadores como aperto na garganta e peito, coração acelerado, mãos frias, tontura e fraqueza, dores no estômago e no peito.


Nem todo mundo que tem um ataque de pânico tem um transtorno de ansiedade, mas as pessoas que os experimentam repetidamente podem ser diagnosticados com transtorno de pânico. Pessoas com transtorno do pânico vivem com medo sobre quando, onde e por que seu próximo ataque pode acontecer, e elas tendem a evitar lugares onde os ataques ocorreram no passado.


Estas lições poderosas vão deixar você autoconfiante para dirigir, voar, viajar ou falar em público.


09 - Flashbacks


Reviver um evento traumático – um assalto, morte repentina de um ente querido – é uma marca do transtorno do estresse pós-traumático, que compartilha algumas características do transtorno da ansiedade.


Mas flashbacks podem ocorrer em outros tipos de ansiedade também. 


Algumas pesquisas, incluindo um estudo de 2006 no Jornal dos Transtornos de Ansiedade, sugere que algumas pessoas com ansiedade social tem flashbacks do tipo pós-traumático, mas de experiências que não são obviamente traumáticas, como ser ridicularizado publicamente. Estas pessoas podem até evitar lembrar da experiência.

10 - Perfeccionismo


A mentalidade obsessiva conhecida como perfeccionismo “anda de mãos dadas com transtornos de ansiedade”, diz Winston. “Se você está constantemente a julgar a si mesmo ou você tem um monte de ansiedade antecipatória de cometer erros ou aquém de suas normas, então você provavelmente tem um transtorno de ansiedade.”


Perfeccionismo é especialmente comum no transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), que, como o estresse pós-traumático, tem sido visto como um transtorno de ansiedade. “TOC pode acontecer sutilmente, como no caso de alguém que não pode sair de casa durante três horas, porque a maquiagem tem que estar absolutamente impecável”, diz Winston.


11 - Comportamento compulsivo


Para ser diagnosticado com transtorno obsessivo-compulsivo, os pensamentos obsessivos e intrusivos de uma pessoa devem ser acompanhados de comportamento compulsivo, seja mental (dizendo-se: Vai dar tudo certo repetidamente) ou física (lavar as mãos, endireitando itens, etc).


Pensamentos obsessivos e comportamento compulsivo se tornam ansiedade quando a necessidade de terminar o comportamento – também conhecido como “rituais” – começa a controlar sua vida, diz Winston. “Se você gosta do seu rádio no volume 3, por exemplo, e ele quebra e fica parado no volume 4, você entraria em pânico até consertar o rádio”?

  • O que causa ansiedade, As 4 Causas Principais!
  • Ansiedade Passo a Passo
  • 21 Maneiras de Tratar a Ansiedade Naturalmente ÚLTIMA DICA (A Mais Importante)
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terça-feira, 20 de setembro de 2016

Brasil e os Perigos ocultos dos seus rios...


  • Fantástico 18.09.2016 - Domingos Montagner - O que realmente aconteceu! (Exclusivo)  

  • Respeitar a natureza é respeitar o próprio corpo”
Bom senso e medo natural são primordiais, já que as pessoas acabam se prendendo à beleza da natureza e esquecem de avaliar o risco do local.

Domingos Montagner, ator, sua morte chama a atenção sobre os perigos a que as pessoas se expõem ao entrar em rios para banho. .
 
O ator morreu na tarde de (15_09_16) por afogamento, ao nadar no Rio São Francisco, no município de Canindé de São Francisco, no sertão de Sergipe, em um local profundo e com forte correnteza. Seu corpo foi localizado preso às pedras a cerca de 30 metros de profundidade, perto da Usina de Xingó.
 
Esta é uma região com graves riscos, decorrentes da formação do fundo do rio. As pedras mudam a direção da erosão da água, com variações circulares, áreas de rotação e formação de correntes não definidas, e  isso acontece em todo local de pedras ao longo do São Francisco.
 
Nos limites de segurança, o banho no local pode ser tranquilo. “Quando se ultrapassa o limite, falta informação, você subestima o rio, bem como sua própria habilidade de natação, isso só faz potencializa os riscos.
 
Em entrevista ao Programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, o prefeito de Canindé do São Francisco, José Heleno da Silva, disse que existe uma obra na orla do local onde Montagner se afogou e que durante as construções o contrato dos dois salva-vidas que trabalhavam ali foi suspenso.
 
“É uma área de muito risco, onde poucos banhistas se arriscam, os pescadores e a população da região sabem disso”, disse Silva, explicando que ao final da obra será retomado o contrato dos salva-vidas. Também não há placas de sinalização no local.
 
O delegado de Canindé de São Francisco, Antônio Francisco Filho, também em entrevista ao Revista Brasil, disse que não houve responsabilidade criminal pela morte de Montagner.
  • Prevenção de afogamentos
A prevenção ainda é a melhor forma de evitar mortes por afogamento, segundo o capitão Oliveira, do Corpo de Bombeiros. Conhecer e se informar sobre o local onde vai entrar, manter a água abaixo da linha da cintura e usar um colete salva-vidas são algumas das orientações.
 
Mesmo assim, caso alguém caia no rio, a orientação é não lutar contra a correnteza e manter a flutuabilidade se direcionando para a margem ou aguardando o socorro. É importante também que as pessoas não treinadas evitem entrar na água para tentar socorrer uma vítima; elas podem jogar algum material para que o outro segure ou flutue e devem chamar o socorro imediatamente.
  • Alguns perigos ocultos dos rios do Brasil
Em 2009 estive na região da Amazônia e naveguei pelos afluentes do Rio Amazonas, onde acontecem vários acidentes.
 
Um que me lembro bem foi um acidente de arraia. Sim, lá tem muitas arraias nos rios e por mais que o animal só esteja tentando se defender, o estrago causado pode ser enorme!
 
O veneno de uma arraia não é fatal, mas provoca uma dor absurda! Nunca vi uma pessoa gritar tanto e uma das explicações de tamanha dor é que os vasos sanguíneos se contraem intensamente (vasoconstrição), daí a dor e na sequência a necrose (morte das células por falta de suprimento sanguíneo).
 
Porém a parte mais destrutiva do mecanismo do ferrão são mesmo as farpas. A ponta afiada penetra no corpo da pessoa facilmente, mas sua saída pode causar graves danos já que vem em direção contrária das farpas (o ferrão é retro-serrilhado) que saem rasgando os tecidos.
 
Dependendo da área atingida e da demora para a vítima receber os primeiros socorros, pode ser necessária até a amputação do membro afetado. Se o veneno penetrar no abdome ou no tórax, a necrose (morte de tecidos) causada pode ser fatal!
O que fazer nesses casos?
 
Se você pretender se aventurar principalmente pela região norte do país, tenha cautela ao caminhar dentro dos rios de água turva e arraste os pés no chão ao invés de andar os levantando. Isso vai fazer com que a arraia note sua presença antes de você pisar nela.
 
Mas caso o acidente ocorra mergulhe o local ferroado na água mais quente que puder por aproximadamente  2 horas. O calor causa uma dilatação dos vasos reduzindo a dor e limitando a quantidade de danos causados.
 
Uma dica prática é enterrar seu pé na areia, se a areia da praia estiver quente. Isso pode ajudar a aliviar a dor e reduzir o inchaço. Uma outra teoria diz que o veneno das arraias são compostos de uma proteína sensível ao calor, o que ajuda a desativar parte do veneno além da vasodilatação.
 
Mas sempre após esse tipo de acidente é recomendado procurar atendimento médico porque, frequentemente, nesses casos há infecção local, sendo necessário o tratamento com antibióticos e às vezes, até limpeza (cirúrgica) da ferida.
  • Saiba mais:
  • Os perigos que um mergulho no rio esconde, não perceptíveis a olho nu, correntezas fortes e pedras no fundo do leito podem transformar o lazer em algo traiçoeiro
http://oglobo.globo.com/rio/os-perigos-que-um-mergulho-no-rio-esconde-20124597
  •  Rio São Francisco é um imenso parque natural para práticas esportivas
 http://globoesporte.globo.com/programas/esporte-espetacular/noticia/2016/03/rio-sao-francisco-e-um-imenso-parque-natural-para-praticas-esportivas.html
  • Domingos Montagner  Confira seu último registro
http://gshow.globo.com/programas/video-show/videos/t/programa/v/confira-o-ultimo-registro-de-domingos-montagner-nos-bastidores/5311435/
  • Equipe de 'Velho Chico' volta a gravar novela
http://gshow.globo.com/programas/video-show/videos/t/programa/v/equipe-de-velho-chico-volta-a-gravar-novela-na-proxima-quarta-feira-2109/5316777/