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sexta-feira, 30 de março de 2018

Sexta-feira Santa, conheça as melhores proteínas vegetais


Esta semana comemoramos Sexta-feira Santa, feriado, antecedendo o domingo de Páscoa. 

De maneira geral estas datas se tornaram parte da nossa cultura e de muitas outras, é um feriado nacional comemorado em muitos países ocidentais. O hábito de não comer carne nesta data é bastante seguido por muitas pessoas, fiéis ou não, este ato deixou de ser uma forma de agradecimento aos dizeres bíblicos em que Jesus se sacrificou por nós e passou a se tornar um ato reproduzido pela sua perpetuação.

Independente de crenças religiosas ou não, diminuir o consumo de carne faz bem à saúde, veja bem, você não precisa parar totalmente de consumi-la, mas é interessante repensar nos hábitos alimentares e se perguntar se consumir carne todos os dias é tão necessário assim, uma vez que as proteínas animais podem possuir grandes índices de gordura saturada e colesterol, prejudiciais à saúde. Se você pratica Pilates ou algum outro exercício físico deve saber que devemos consumir bastante proteínas e sempre que pensamos em proteínas, logo nos vem à mente diferentes tipos de carnes e ovos, por isso hoje iremos lhe mostrar justamente o contrário, alimentos que possuem inclusive muito mais proteínas do que um simples pedaço de carne. Conheça agora as fontes mais ricas de proteínas vegetais para consumir nesta Sexta-feira Santa e aderir no cardápio do dia a dia para uma alimentação mais rica, saudável e balanceada.

  • O que são proteínas
As proteínas nada mais são do que uma combinação de aminoácidos onde cada um tem um papel específico no nosso corpo, desde ajudar no metabolismo até desenvolver músculos. O nosso corpo não produz nove tipos de aminoácidos, e estes devem ser supridos na nossa alimentação, as carnes possuem esses nove aminoácidos, nem todas as proteínas vegetais possuem os nove aminoácidos necessários, por isso é sempre bom saber o que exatamente estamos comendo, levando isso em conta preparamos uma lista de proteínas vegetais que irão lhe oferecer os nove aminoácidos necessários no organismo, sozinhas ou combinadas entre si, veja a seguir:
  • Grão-de-Bico
Possui uma fonte de proteína muito completa, em uma xícara, cerca de 100 gramas, o grão oferece 8,8 gramas de proteína e todos os aminoácidos que o nosso organismo precisa. O grão-de-bico é um ótimo alimento para quem quer perder peso, pois possui baixas calorias e também é rico em fibras. É um alimento muito versátil, pode ser comido refogado com legumes, em pasta conhecido como humus, sopas, acrescentar em saladas etc.
  • Cogumelos
Os cogumelos possuem  duas vezes mais proteína do que os outros vegetais, todos os tipos de cogumelos comestíveis possuem os mesmos benefícios, são alimentos de baixo valor calórico e alto valor protéico, contendo polissacarídeos que são compostos poderosos na construção da imunidade.
  • Tofu
Tofu é um derivado da soja muito rico em proteína, em 100 gramas de tofu, 8,2 gramas são de proteína, ele possui também todos os aminoácidos necessários no nosso organismo. O tofu pode vir na versão firme ou soft, o primeiro é ideal para servir grelhado, o segundo é bom para receitas mais cremosas.
  • Lentilha
Em 100 gramas de lentilha, 9 gramas são de proteína completa, com todos os aminoácidos necessários para o organismo. Também é bastante rica em fibras, mantendo a saciedade por mais tempo, sendo um forte aliado para quem quer perder peso. Que tal inovar na receita e experimentar um hambúrguer de ervilha?
  • Folhas verdes escuras
Quanto mais escuro for o verde de algum alimento, maior será o teor dos seus nutrientes, por isso espinafre, couve, brócolis entre outros, estão sempre associados à dieta vegetariana. Com altos teores de proteína estes vegetais também são fontes de todos os aminoácidos necessários para o nosso organismo (porém em menores quantidades), o ideal é combinar estes vegetais com algum tipo de grão ou semente para conseguir uma boa quantidade de aminoácidos.
  • Aveia
Muito presente no café da manhã, geralmente acompanhada de frutas a aveia é rica em proteína, a cada 100 gramas possui 13,9 gramas de proteína, oferecendo também todos os aminoácidos. A aveia crua em flocos melhora a digestão e ajuda a reduzir a o colesterol ruim entre outros benefícios, pode ser consumida também em saladas, farofas e panquecas.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Rivotril - Cuidados com o uso indiscriminado de Rivotril !



Todo mundo tem um refúgio a que costuma recorrer para aliviar o peso dos problemas. Pode ser um lugar tranquilo, talvez a praia. O pensamento em uma pessoa querida. Uma extravagância, como compras ou aquele prato proibido pelo médico. Ou pode ser o armarinho de remédios de casa.

Na farmácia não se encontra produto descrito como "paz em drágeas" ou "xarope de paz". Mas muita gente acha que é isso o que deveria dizer o rótulo do Rivotril, um ansiolítico (ou, popularmente, um calmante). Rivotril é prescrito por psiquiatras a pacientes em crise de ansiedade - nos casos em que o sofrimento tenha causa bem definida. Mas tem sido usado pelos brasileiros como elixir contra as pressões banais do dia a dia: insônia, prazos, conflitos em relacionamentos. Um arqui-inimigo dos dilemas do mundo moderno.
 
Tanto que o Brasil é o maior consumidor do mundo em volume de clonazepam, o princípio ativo do remédio. Serão 2,1 toneladas em 2010, o que coloca o Rivotril no topo das paradas farmacêuticas daqui. É o 2º remédio mais vendido no país, à frente de nomes como Hipoglós e Buscopan Composto - em 2004, era o 4º da lista. Só perde agora para o Microvlar, anticoncepcional com consumo atrelado à distribuição pelo governo via Sistema Único de Saúde (SUS).
 
E olhe que o Rivotril é um remédio tarja preta. Só pode ser comprado na farmácia com a receita do médico em mãos. "A maior parte das vendas desse medicamento acontece via prescrição. Mas muitos conseguem o remédio com receita em nome de outros pacientes ou até pela internet", afirma Elisardo Carlini, diretor do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, da Unifesp. Em alguns casos, até há a prescrição - mas de um médico não especialista, segundo Alexandre Saadeh, professor do Instituto de Psiquiatria da USP. "Ginecologistas costumam prescrever Rivotril para pacientes que sofrem fortes crises de TPM", diz. Até porque poucos brasileiros vão ao psiquiatra, de acordo com a Roche, laboratório responsável pelo Rivotril. "Grande parte dos brasileiros tem dificuldade de acesso a psiquiatras, e isso está relacionado à prescrição do Rivotril por médicos não especialistas", afirma Maurício Lima, diretor-médico da Roche.
 
Foi assim, por via não ortodoxa, que a popularidade do Rivotril cresceu. Não é difícil ouvir donas de casa recomendando o remédio a uma amiga que tem tido problemas para dormir. "Quem nunca ouviu que uma tia ou uma vizinha toma Rivotril há 20 anos e só dorme com isso?", pergunta o professor de psiquiatria do curso de medicina da PUC de São Paulo, Carlos Hubner. Ou achar relatos do tipo "Rivotril é meu melhor amigo" no Orkut e no Facebook. Nessas histórias, o Rivotril aparece sempre como um freio para sentimentos como medo, rejeição, angústia, tristeza e ansiedade. "Houve Big Brother em que eu estava com muita ansiedade e usava Rivotril para entrar no ar", disse Pedro Bial em entrevista à revista Playboy. O remédio tem sido usado até para cortar o efeito de outras drogas, segundo o psiquiatra André Gustavo Silva Costa, especialista em tratamento de dependentes químicos. "Jovens têm tomado o Rivotril para cortar o efeito de drogas como cocaína. Eles querem dormir bem para conseguir trabalhar no dia seguinte", diz.
  • O que é que o Rivotril tem?
Mas que mágica é essa? Quando somos pressionados, algumas áreas do cérebro passam a trabalhar mais. Vem a ansiedade. O Rivotril age estimulando justamente os mecanismos que equilibram esse estado de tensão - inibindo o que estava funcionando demais. A pessoa passa a responder menos aos estímulos externos. Fica tranquila. Ainda que o bicho esteja pegando no trabalho, o casamento indo de mal a pior e as contas se acumulando na porta. É essa sensação de paz que atrai tanta gente. Afinal, a ansiedade traz muito incômodo: suor, calafrios, insônia, taquicardia... "Muitas vezes o sofrimento se torna insuportável. O remédio é valioso quando o paciente piora", diz Silva Costa. Para a carioca Bruna Paixão, de 32 anos, funcionou. "Um dia tomei uma bronca do meu chefe e fiquei péssima. Só pensava nisso. Aí resolvi tomar Rivotril para dormir. Tinha uma caixa em casa, dada por um amigo médico. Assisti um pouco de TV, conversei com um amigo no telefone e fui ficando bem", diz.
 
Justamente por trazer essa calma toda, o Rivotril não é recomendado a qualquer um. Seu consumo por profissionais que têm de se manter ágeis e em estado de alerta - como pilotos de avião e operadores de máquinas, por exemplo - é desaconselhado por médicos. "O Rivotril dá a falsa impressão de que a pessoa produz mais, mas a verdade é que o remédio só deixa mais calmo", diz José Carlos Galduroz, psiquiatra da Unifesp.
 
Não é só com o Rivotril que isso acontece. Os calmantes da família dele - os chamados benzodiazepínicos - têm o mesmo papel. São remédios como Lexotan, Diazepam e Lorax. Em parte, o Rivotril ficou famoso ao pegar carona na onda dos "benzo". Eles surgiram na década de 1950, e logo viraram os substitutos para os barbitúricos, como o Gardenal. Os barbitúricos têm indicação semelhante à dos benzo. Mas são mais perigosos: a linha entre a dosagem indicada para o tratamento e aquela considerada tóxica é muito tênue. A mais famosa vítima dos excessos de barbitúricos foi Marylin Monroe (embora haja dúvidas sobre o envenenamento acidental da atriz). Quando surgiram os benzodiazepínicos, o mundo achou um combate mais seguro à ansiedade. "Uma overdose de remédios como o Rivotril é praticamente impossível", diz Saadeh, da USP.
 
É verdade, o Rivotril tem berço, vem de uma família benquista pelos médicos. Isso já garante uma popularidade. Mas ele tem uma vantagem extra em relação aos parentes. Seu tempo de ação é de, em média, 18 horas no organismo, entre o início do relaxamento, o pico do efeito e a saída do corpo. É o que os médicos chamam de meia-vida. "A meia-vida do Rivotril é uma das mais confortáveis para o paciente, porque fica no meio-termo em relação aos outros remédios para a ansiedade e facilita a adaptação", diz Saadeh. Na prática, esse meio-termo significa que o efeito do Rivotril não termina nem cedo demais - o que poderia fazer o paciente acordar de uma noite de sono já ansioso - nem tarde demais - o que não prolonga a sedação por um período maior que o desejado.
 
No Brasil, o Rivotril tem ainda outra vantagem importante. Repare: somos os maiores consumidores mundiais do remédio, mas estamos apenas na 51ª colocação na lista global de consumo de benzodiazepínicos. Ou seja: o mundo consome muitos benzo, nós consumimos muito Rivotril. Por quê? Por causa do preço. Uma caixa de Rivotril com 30 comprimidos (considerando a versão de 0,5 miligrama) custa em torno de R$ 8. O principal concorrente, o Frontal, da Pfizer, custa cerca de R$ 29.
 
Tudo isso faz o pessoal se esquecer da tarja preta do remédio. Mas ela está lá por um motivo, é claro. E esse motivo é o risco de dependência.
 
O risco é o mesmo visto em outros benzodiazepínicos. São dois, aliás. O de dependência química e o de dependência psicológica. Na química, o processo é parecido com o gerado por drogas como álcool e cocaína. O uso prolongado torna o cérebro dependente daquela substância para funcionar corretamente. A outra dependência é a psicológica. A pessoa até para de tomar o remédio, mas mantém uma caixa sempre no bolso como precaução. "Cerca de 80% das pessoas que usam benzodiazepínicos ficam dependentes em 2 ou 3 meses de uso", diz Anthony Wong, diretor do Centro de Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas, de São Paulo. "E a maioria tem síndrome de abstinência se o remédio for tirado de uma hora para outra."
 
Em casos mais graves, a abstinência pode levar o paciente a uma internação. A pessoa pode ver, ouvir e sentir coisas que não existem, apresentar delírios (como ser perseguida por extraterrestres), agitação, depressão, apatia, entre outros sintomas. E para cortar a dependência? "O paciente precisa querer parar. Há drogas que tratam os sintomas da abstinência em no máximo 4 semanas", afirma Carlo Hubner, da PUC. 

Livrar-se do Rivotril é duro porque é preciso enfrentar todos os fantasmas de que o paciente queria se livrar quando buscou o remédio. Afinal, o remédio só esconde os problemas. Eles continuarão lá, à espera de solução. O verdadeiro adeus é o momento em que se aprende a lidar com a ansiedade. Sozinho. Ou talvez com uma passadinha rápida na praia. Pensando no namorado. Ou com a ajuda daquela lasanha (bem gorda).
 
  • Coisas que ninguém te conta sobre o Rivotril
Enquanto o Rivotril é enaltecido e utilizado por toda uma geração de forma indiscriminada como se fosse remédio para dor de cabeça, as pessoas que fazem uso desse medicamento pouco sabem sobre os efeitos de longo prazo desse psicofármaco.
 
O Rivotril é um remédio da classe dos benzodiazepínicos que  são drogas psicotrópicas, isto é, medicamentos que afetam a mente e o humor. Eles também são popularmente conhecidos como tarjas pretas, tranquilizantes, calmantes, ansiolíticos, medicamentos anti-ansiedade, sedativos, pílulas para dormir e hipnóticos. São prescritos principalmente nos quadros de ansiedade e problemas de sono.
 
Segundo dados da OMS cerca de 10% da população mundial utiliza os benzos. Desse montante, um terço faz uso regular e o restante ou  dois terços utilizam os benzos a mais de 180 dias. No Brasil, entre 2006 e 2010, o número de caixinhas vendidas de clonazepam saltou de 13,57 milhões para 18,45 milhões, um aumento de 36%. O Rivotril domina esse mercado, respondendo por 77% das vendas em unidades (14 milhões por ano). Esses números não contam os outros campeões de venda como o alprazolam e o bromazepam.
 
Se pensar bem, provavelmente o seu vizinho de baia no trabalho ou seu vizinho de residência tem grandes chances de ser um usuário de Rivotril.
 
Existe um risco significativo de dependência de “benzos”, por exemplo, mesmo se você seguiu as ordens do seu médico e nunca abusou sua receita, você poderá experimentar sintomas de abstinência significativos caso suspenda o uso do remédio de forma abrupta. A duração recomendada de uso é de não mais do que duas ou três semanas de uso diário. A dependência física estabelece-se após seis semanas de uso, mesmo que moderado. O uso crônico cria tolerância obrigando a aumentar a dose para obter os mesmos efeitos. Entretanto, algumas pessoas podem utilizar a mesma dose mais de 10, 20 anos.
 
O fato é que ao contrário de uma droga ilícita como a cocaína, a heroína ou de drogas lícitas como o álcool e o cigarro,  os prejuízos na vida da pessoa podem ser vistos de forma menos clara. O prejuízos acontecem de  forma lenta e nebulosa.
 
Os “benzos” são prescritos para a ansiedade e sono. Mas, a longo prazo, algumas pessoas poderão ter sua ansiedade aumentada e sua qualidade do sono prejudicada. Quadros depressivos também tem grandes chances de se instalar nos dependentes a longo prazo. Alguns usuários de longo prazo relatam  não notar nenhum efeito dessas drogas em suas vidas já tendo tomado a medicação durante alguns anos. Entretanto, quando questionados do porquê de não procurarem um médico e fazerem o “desmame” ou substituição por outro tipo de medicação mais eficaz, esses optam por continuar ingerindo a droga seja por comodidade ou medo. Na realidade, o medo da retirada mantém o indivíduo tomando esse tipo de remédio. A maioria com certeza já experimentou ficar um dia sem e remédio por diversos motivos e se viu completamente desestabilizado emocionalmente nos dias posteriores.
 
Os problemas de dependência e abstinência/privação são comparáveis aos de outras substâncias que causam dependência como cocaína e, tendo-se transformado, nos países aonde há um uso mais generalizado, num problema de saúde pública, que só agora começa a ser reconhecido na sua verdadeira escala. Os países desenvolvidos receitam cada vez menos benzos em função de suas consequências e de processos médicos.
 
Pesquisa da Drug Abuse Warning Network (DAWN) do departamento de saúde dos EUA,  indica que em 2009 mais de 300.00 pessoas fizeram uso da emergência dos hospitais nos EUA por abuso de abuso de benzodiazepínicos. Se você tem problemas de compulsão com outras substâncias, isso aumenta a também sua probabilidade de compulsão  com “benzos”.
 
Dentre as mortes de celebridades envolvidas com coquetéis de drogas contendo “benzos”  podemos citar:  Elvis Presley (diazepam, codeína, morfina e petidina), o cantor Michael Jackson (propofol, diazepam, lorazepam e midazolam), o ator Heath Ledger que fez o papel de “coringa” do filme Batman (oxicodona, hidrocodona, diazepam, temazepam, alprazolam e doxilamina), a atriz e modelo Anna Nicole Smith (clonazepam, lorazepam, oxazepam e diazepam), entre muitos outros
 
Não há dúvida da eficácia e ajuda que esses remédios podem ter a curto prazo, entretanto se tiver que tomar a droga,tome a curto prazo, mas não deixe de lembrar que a longo prazo ela pode ter efeitos danosos na vida de qualquer pessoa. O potencial para danos cerebrais orgânicos e comprometimento cognitivo podem ser permanentes segundo diversas pesquisas. Todas disponíveis na internet ou em artigos científicos.
 
Os pacientes que tomam altas doses de “benzos” por longos períodos de tempo apresentam fraco desempenho em tarefas visuais e espaciais e atenção sustentada. Isso implica que esses pacientes não funcionam bem na vida no dia a dia e que eles não estão conscientes de sua capacidade reduzida de performance.
 
O ideal é que você desenvolva novas estratégias para lidar com os eventos estressantes da vida que não estejam baseadas somente no uso do remédio. Essas estratégias podem envolver o desenvolvimento pessoal, psicoterapia, mudança de vida, exercícios físicos, meditação, técnicas alternativas de relaxamento, yoga, mais lazer, etc, de modo a gerenciar de forma eficaz a sua ansiedade. Com certeza isso dá mais trabalho do que apenas tomar pílulas todos os dias.
 
  • Cuidado com o Rivotril!
Ansiedade, depressão, efeitos colaterais do Rivotril, pânico, Prescrição indiscriminada do Rivotril, psicoterapia, remédio para pânico, Rivotril, etc.
  •  Rivotril pode causar dependência!
Rivotril NÃO é inócuo como tentam fazer crer  alguns psiquiatras que o prescrevem sem muito critério. E Rivotril não é a solução ideal na maioria dos casos. Ninguém fica curado de pânico apenas tomando Rivotril. Recorrer a esse medicamento ao se manifestar a tristeza ou risco de depressão e uma ansiedade persistente também pode não ser o melhor caminho. Há que se tomar cuidado com os remédios, em especial os psicofármacos. É preciso descobrir as causas dos sintomas, isto é, o que está por trás, por exemplo, do entristecimento ou  do pânico,concomitantemente  ao uso do remédio ou  antes de começar a tomá-lo .
 
No caso do Rivotril, está havendo uma onda de prescrição dele, nem sempre à luz de criteriosa análise, a ponto de as vendas terem aumentado 37%  de 2006 a 2010. Em quatro anos,  subiram de 13 milhões e meio para 18 milhões e meio a venda de caixinhas de Rivotril. Ao todo são vendidos 14 milhões de caixas por ano, no Brasil,de acordo com levantamento do IMS Health, instituto que audita a indústria farmacêutica. Só perde para o anticoncepcional Microvlar.
 
E tanto sucesso só acontece no Brasil. Nos EUA, os médicos têm medo de receitá-lo, temendo serem processados. Isso porque, entre outros efeitos maléficos, o Rivotril provoca queda em idosos. Os psiquiatras sérios consideram que há abuso na indicação desse medicamento tarja preta, que causa dependência e pode provocar, também, sonolência, dificuldade de concentração e falhas da memória – verdadeiros “apagões” ou os famosos “brancos”. Uma psiquiatra veterana me explicou que o Rivotril é mais indicado para momentos de crises de alguns transtorno, mas para uso contínuo deve haver mais rigor na prescrição. No entanto, não é isso que se observa na prática.
 
Algumas das prováveis explicações para o uso exagerado do Rivotril pode ser o preço baixo, a ineficiência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e até um possível conluio entre médicos e a indústria farmacêutica,sempre preocupada com lucro e nunca com a saúde das pessoas.
 
O psiquitra Ronaldo Laranjeira, professor na Unifesp e coordenador da Uniad (Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas), alerta que três meses de uso do Rivotril já são suficientes para criar uma dependência da droga.
 
O psiquiatra Mauro Aranha de Lima, conselheiro do Cremesp (Conselho Regional de Medicina), afirma ser “evidente” que existe indicação inapropriada do remédio, especialmente por parte de médicos generalistas, não familiarizados com a saúde mental.
 
Segundo esse especialista, muitas pessoas já chegam ao consultório com queixas de ansiedade e pedindo o Rivotril. “As pessoas trabalham até tarde, chegam em casa ansiosas e querem dormir logo. Não relaxam, não se preparam para o sono. Tomar Rivotril ficou mais fácil”, diz ele, também presidente do Conselho Estadual Sobre Drogas.
 
Mas o corpo pode pagar um preço alto por esse comodismo e negligência com a saúde.
 
Reforçando: depressão, ansiedade, pânico e  outros distúrbios psicoemocionais NÃO DEVEM SER TRATADOS APENAS COM REMÉDIOS. Se há uma causa de fundo psicológico, obviamente é necessário psicoterapia para atacar a causa, e não apenas os sintomas. Psicofármaco não cura doenças, só atua sobre os sintomas.
 
Como medida preventiva, os laboratórios incluem todas as possibilidades de reações adversas dos medicamentos produzidos por eles. Mesmo sabendo disso, vale a pena ler a descrição os efeitos colaterais atribuídos ao Rivotril, listados na bula do próprio medicamento:
 
.  Pode causar lentidão de reações, prejudicando a  habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas.  Esse efeito é agravado pelo consumo de álcool. Portanto, quem toma Rivotril deve evitar dirigir, operar máquinas e exercer outras atividades que requeiram atenção, principalmente  nos primeiros dias do tratamento – masdepois também, em muitos casos.
 
. Pode causar convulsões:  em alguns estudos, até 30% dos pacientes apresentaram perda da atividade anticonvulsivante, sobretudo nos  três meses iniciais da administração. Em alguns casos, o ajuste de dose pode restabelecer a eficácia. Quando usado em pacientes nos quais coexistem vários tipos de distúrbios epilépticos, Rivotril pode aumentar a incidência ou precipitar o aparecimento de crises tônico-clônicas generalizadas (grande mal). Isso pode requerer a adição de anticonvulsivantes adequados ou aumento das dosagens deles.
. É desaconselhável para mulheres grávidas.
  • Tem mais efeitos colaterais:
“Distúrbios psiquiátricos: foram observados amnésia, alucinações, histeria, libido aumentada ou diminuída, insônia, psicose, tentativa de suicídio (os efeitos sobre o comportamento podem ocorrer com maior probabilidade em pacientes com história de distúrbios psiquiátricos), ataque de ansiedade, despersonalização, disforia, labilidade emocional, distúrbio de memória, desinibição orgânica, ideias suicidas, lamentações, diminuição da concentração, inquietação, confusão mental  e desorientação. A amnésia anterógrada pode ocorrer durante o uso de benzodiazepinas em doses terapêuticas, sendo que o risco aumenta com doses mais elevadas.
 
Foram observadas, ainda, as seguintes reações paradoxais: excitabilidade, irritabilidade, agressividade, agitação, nervosismo, hostilidade, ansiedade, distúrbios do sono, pesadelos e sonhos anormais. Em casos raros, pode ocorrer perda da libido. Distúrbios do sistema nervoso: sonolência, lentidão de reações, hipotonia muscular, tonturas, ataxia.
 
Também foram relatados: movimentos anormais dos olhos, afonia, movimentos coreiformes, coma, disdiadococinesia, aparência de “olho vítreo”, enxaqueca, hemiparesia, depressão respiratória, fala mal articulada, tremor, vertigem, perda do equilíbrio, coordenação anormal, sensação de cabeça leve, letargia, parestesia. Distúrbios oculares: distúrbios reversíveis da visão (diplopia), particularmente no tratamento a longo prazo ou de alta dose. Distúrbios cardiovasculares: palpitações, dor torácica. Foi relatada insuficiência cardíaca, incluindo parada cardíaca. Distúrbios do sistema respiratório: congestão pulmonar, rinorreia, respiração ofegante, hipersecreção nas vias respiratórias superiores, infecções das vias respiratórias superiores, tosse, bronquite, dispneia, rinite, congestão nasal, faringite. Pode ocorrer depressão respiratória.”
 
Bom, não é pouca coisa! E há mais reações adversas (efeitos colaterais). 
 
Em breve, acredita-se, uma  importante face do Brasil será conhecida e divulgada: a que usa medicamentos. Esse retrato será revelado por meio de uma pesquisa do IBGE a pedido do Ministério da Saúde, a  PNAUM ( Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos). Serão levantados dados sobre o acesso da população a medicamentos, aos produtos no Sistema Único de Saúde (SUS), o  uso racional de medicamentos e a automedicação.
 
A medida foi lançada em setembro do ano passado (2013) e efetivamente já foi iniciada na Bahia, no Espírito Santo, Piauí e em outros estados. “A pesquisa será dividida em duas etapas. A primeira, será realizada nos domicílios dos 26 estados e no Distrito Federal”, informa o Blog Saúde,   do Ministério da Saúde.  A segunda etapa do levantamento consistirá na aplicação de questionário nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e nos locais de entrega dos medicamentos nesses serviços.
 
Minha expectativa é de que os resultados alertem as instâncias governamentais para a prática exagerada, senão abusiva, de prescrições e do uso de remédios, sobretudo os psicotrópicos.  No jogo de força e de interesses, a indústria farmacêutica tem levado vantagem, a um elevado custo para a população, inclusive pelo adoecimento provocado, que redunda em elevados gastos com saúde pública.
 
A preocupação minha e de outros profissionais de saúde reside, entre outras variáveis, no fato de que o Brasil é o maior consumidor do mundo de clonazepam, o princípio ativo do Rivotril, um famoso “tranquilizante”. O problema com o uso desse remédio começa quando se instala a dependência e surgem os efeitos colaterais, que são bem preocupantes, conforme descritos em post anterior e largamente comentados por leitores. Muitas pessoas publicaram relatos  de suas experiências com esse remédio. Em “Cuidado com o Rivotril”
 
O que estaria por trás do sucesso desse medicamento, além, claro, das estratégias de marketing do laboratório fabricante, a Roche? Reposta: a natureza humana. As pessoas naturalmente tendem a buscar soluções rápidas e aparentemente fáceis – ainda que o preço a médio e longo prazo seja alto. É da natureza humana também o mecanismo de fuga. As pessoas optam por usar um psicotrópico, quando estão ansiosas e perceptivelmente alteradas no equilíbrio psico-emocional, para fugir de entrar em contato com o problema real, tentando resolver suas dificuldades com estratégias de esquiva. Afinal, reconhecer falhas de percurso, equívocos paradigmáticos, limitações e entrar em contato com a própria “Sombra” é tarefa que exige coragem e empenho genuíno na direção do autoconhecimento e da autocura.
 
As pessoas queixam-se, não totalmente sem razão, de que a alternativa apregoada para os psicotrópicos, as psicoterapias, são caras. Mas na maioria dos casos isso é apenas uma “desculpa”; porque, atualmente, nas grandes cidades as faculdades de Psicologia e as escolas de especialização em psicologia clínica oferecem psicoterapias a preços simbólicos, nos centros de formação de psicólogos, podendo isso ser a saída para quem não tem dinheiro. Os convênios médicos ajudam pouco nessa necessidade, por razões que a população já conhece: limitar número de sessões e pagar valores pouco atrativos aos profissionais.
 
A verdade é que não se pode negar a existência de uma tendência generalizada para a  ‘medicalização’, em detrimento de ações mais saudáveis. Inclusive sem que haja os necessários esclarecimentos acerca dos riscos e das complicações que o uso de remédios pode trazer. Como também não é esclarecido que remédios alopáticos tratam dos sintomas, nunca das causas. Amenizar a dor em momento de crise é compreensível e, às vezes, até necessário. Um dos grandes problemas, como já disse também no outro post,  está em prescrever remédios indicados ao manejo de crises para uso contínuo, sem os necessários esclarecimentos em torno dos riscos e das reais possibilidades de ajuda do remédio.
 
A mim se afigura como exigência ética informar ao paciente de que muitas perturbações emocionais e mentais não podem ser “curadas” com medicação, mas com exaustiva análise do que vai na alma.
 
Voltando à pesquisa, me ocorrem questionamentos do tipo:  a quantas anda esse levantamento? Em que fase está? Em quantas cidades os trabalhos já foram iniciados efetivamente? Quando começará a segunda etapa, se é que ainda não começou? Há previsão para divulgação dos  primeiros resultados? São questões que gostaria de ter respondidas pelo Ministério da Saúde ou por algum veículo de comunicação. 

  • (Fontes: Medicina Net, G1)

Augusto Cury - 12 Semanas para mudar uma vida

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quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Maus Hábitos, deixe-os Antes de Adoecer ...


  • Mudar de hábitos dá trabalho, mas é compensador.
Todo mundo tem algum mau hábito. Seja enrolar demais na cama pela manhã, nunca terminar aquele livro (ou começar a academia), roer unha, tomar café demais. E só a gente sabe o trabalho que dá para mudar, mesmo aquelas coisinhas pequenas, mas que atrapalham a vida. O que nem sempre temos em mente é a diferença que quebrar os maus hábitos pode fazer na nossa vida.
  • 7 dicas para superar as suas expectativas
Baseada na Programação Neurolinguística (PNL), especialista ensina o que deve ser feito para que suas aspirações não se percam no ano: é preciso definir os objetivos e dedicar-se a eles de forma positiva.
 

Nosso comportamento e todas as atitudes que tomamos estão interligados por uma programação do cérebro, que consiste em sequências de pensamentos e diálogos internos. Segundo a psicóloga neurolinguística, especialista em comportamento humano, Márcia Dolores Rezende, não costumamos perceber racionalmente essa programação, ela acontece de maneira automática. Mas se a desenvolvemos, ela pode nos ajudar a alcançar nossas metas.
 

Na prática, é como se este funcionamento determinasse as ações. “Quando monto uma estratégia, ela se efetiva no cérebro e ele origina as atitudes. Toda vez que você toma uma atitude, o seu corpo inteiro se comunica coerentemente de acordo com o que você está sentindo”, explica Márcia, que enfatiza a fala como a linguagem mais importante na programação do cérebro.
 

A PNL propõe, principalmente, que, para realizar objetivos, é preciso primeiro defini-los e dedicar-se a ele com uma perspectiva positiva. Segundo a especialista, “ela ajuda a direcionar a força do pensamento para alcançar o desejado”. Portanto, para o início de qualquer ano novo, as dicas abaixo podem trazer um poder maior de realização. E um ano melhor, consequentemente.

1 – Saiba que a mente, ao lado da positividade, pode dar maior potência no caminho das realizações. Mantenha este conhecimento vívido.
2 – Realize um balanço de tudo o que aconteceu no ano anterior e avalie o deu certo e o que não deu; assim, será possível tomar uma atitude diferente da próxima vez.
3 – Diga o que você quer, e não o que você não quer. Ao dizer “não quero sofrer” e “não quero ficar sem dinheiro”, por exemplo, o cérebro desconsidera a palavra negativa e você vai continuar vivendo aquilo. É como se te pedissem para não imaginar uma pizza de marguerita: automaticamente, será o pensamento seguinte que o seu cérebro terá. Portanto, fique atenta.
4 – Estruture seus objetivos e separe-os por setores como profissional, de desenvolvimento, de lazer, afetivo. Defina as metas para cada grupo e foque em uma de cada vez. Não faça tudo ao mesmo tempo, pois a eficácia acaba diminuindo.
5 – Estabeleça parâmetros para acompanhar suas metas, seja num caderno, num diário, ou até no quadro de recados da geladeira. O importante é acompanhá-las, passo a passo, para não ficarem esquecidas de nenhuma forma.
6 – Defina um prazo que, de preferência, seja atingível e coerente. Se, por acaso, você estabeleceu que irá guardar 5% de seu salário durante o período de um ano, siga um tempo especificado: de 15 de janeiro a 15 de dezembro. Isto favorece o alcance do objetivo e não permite que ele seja deixado para trás.
7 – Abuse da imaginação. Visualize seu desejo intensamente, pois se ele for representado dentro do cérebro é possível fazer uma avaliação ainda maior da importância dele. É uma maneira de se aproximar do valor – ou falta de – daquilo que se almeja, facilitando o conhecimento de que você realmente quer aquilo.

  • A fotógrafa Juliana Nallini largou o cigarro e adotou a bike: vida mais saudável.
Aos 25 anos, fumava desde os 15. “Já tinha tentado parar várias vezes. Diminuía, ia parando, e voltava quando tinha vontade de matar alguém de tanta ansiedade. Melhor eu fumar do que morrer de úlcera nervosa”, brinca. Em novembro de 2010, vários fatores de stress pesavam tanto na rotina dela que a conta chegava fácil nos dois maços diários.
 

A crise explodiu quando a gastrite fez com que ela passasse uma semana vomitando. “Emagreci seis quilos em seis dias. Fui internada para receber soro”, conta. Foi o empurrão que ela precisava para mudar de hábito. “Parei de fumar de vez. Acordei e não fumei mais”, conta a fotógrafa. Ela já tinha começado a tentar incluir a bicicleta na rotina, e sem o cigarro, ficou mais fácil mudar esse hábito também. “Agora é meu transporte até para ir à esquina. Foi uma válvula de escape ótima para aliviar a ansiedade que eu descontava no cigarro. Saio de bicicleta e dou uma volta.”
  • Troca com troco
Contando assim, parece mágica. Mas é óbvio que dá trabalho. O que Juliana fez é o que recomendam os coachs e especialistas em desenvolvimento pessoal: para se livrar de um hábito ruim, é preciso criar uma nova rotina positiva. Não que o hábito velho não bata na porta, mas passa a ser controlável: “Depois do almoço ainda tenho vontade de fumar, mas não rola mais”, conta Juliana.
 

“Se uma pessoa que rói a unha liga a televisão e a mão automaticamente vai à boca, ela pode fazer outra coisa com esse mesmo estímulo, até formar um novo hábito”, diz Alexandre Bortoletto, especialista da Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística.
 

Outro passo é identificar que recompensa o mau hábito traz à pessoa - como aliviar a ansiedade, por exemplo. “Aí ela pode usar outros mecanismos para ter aquele ganho”, diz Rosângela Casseano, hipnoterapeuta e psicóloga. De acordo com ela, cada hábito precisa de uma estratégia diferente, mas o mecanismo básico é comum. É preciso se perguntar como se adquiriu o mau hábito, criar uma nova rotina e persistir, até esse novo hábito se tornar natural. “Muitas coisas a gente faz sem nem saber o porquê, e segue pelo pensamento automatizado. A primeira grande força é o processo do autoconhecimento”, diz Rosângela.
  •  Turbinando a mudança
Para acelerar a mudança, recomenda-se começar com hábitos mais fáceis antes de desafios complexos. “Parar de fumar ou roer unha é bem difícil. 

Mas parar de comer fritura é mais fácil, é só substituir por outras coisas. Aprender com os pequenos maus hábitos ajuda a mudança para grandes hábitos. Atacar tudo de uma vez pode gerar muito estresse e frustração, porque é muito difícil dar conta”.
 

Outro truque é eliminar elementos sabotadores. “O ser humano é biopsicossocial: biológico, social e emocional. Andar com pessoas que desejam o bem para você é a melhor coisa que você pode fazer. É o caso de selecionar na rotina as pessoas que podem te ajudar no objetivo”. Em outras palavras, vale a pena combinar a corrida com um amigo que adore esportes, tanto quanto evitar por um tempo almoços com colegas de trabalho que não estão preocupados em contar calorias. Tudo que ajude a manter o foco durante o processo é bem-vindo. “Todo hábito pode ser quebrado, porque é apenas uma forma de pensar repetitiva. A palavra-chave é perseverança”.
 

Há dez anos atrás resolvi adotar uma VIDA BEM MAIS SAUDÁVEL, após quinze dias sem usar açúcar, e ele nunca me trouxera mal aparente, comecei a notar que meu cafezinho amargo ficara gostoso, a partir de então, nunca mais o usei, em nenhum alimento, só o natural das frutas, que passaram a ter um sabor incrível. Assim, deixei de usar o cancerígeno e nefasto óleo, leite de animais, pois sou humano e não bezerro, faço de dois em dois dias, meu suculento e saudável suco de cereais, combinando três ou dois em um só, acompanhado de pedaços de gengibre, maçã, cenoura e beterraba, desde então, nem sequer uma simples dor de cabeça eu sinto. 

Uso a internet com sabedoria, filtrando todas as informações nefastas ou desnecessárias, absorvendo todo o seu potencial de bom ensino, pois trata-se da maior e melhor biblioteca do universo, ao alcance de seu mouse. Qual maravilha já existiu, em qualquer tempo do passado, em qual reino ou reinado de quem? Somos mais felizes e sábios do que qualquer soberano rico de qualquer antigo reinado. Contanto, é claro, que não sejamos nefastos o suficiente para postarmos coisas odiosas, tipo preconceitos, pornografias, entre outras, ou desperdicemos nosso precioso tempo com joguinhos inúteis, mensagens instantâneas ou com falsos e desnecessários amigos no Facebook.
 

É claro que para desfrutarmos disto temos que mudar nosso maior e pior inimigo que habita nosso EU.  
  • O pior inimigo são nossos próprios pensamentos
“Os piores inimigos não são capazes de lhe fazer tanto mal quanto teus próprios pensamentos.” (Buddha)
 

Os fatos e acontecimentos existem por si só. A reação que temos, o valor que damos aos mesmos, é o que os torna melhores ou piores.
 

Assim, são os nossos pensamentos, a nossa mente e espírito é que transforma tudo em bom ou mal, que valoriza os acontecimentos para nós.
 

Claro que há limites, não podemos deixar de morrer, deixar de respirar por ordem de nossos pensamentos. Assim nem tudo nosso pensamento pode mudar de valor. Há também nossas deficiências mentais e espirituais, nem sempre podemos ter o controle. Também há as deficiências físicas, não podemos em princípio mudar uma forte dor de cabeça, uma topada, a dor de uma ferida, etc. Entram aí os remédios. Mas um pouco ainda vem de nossa mente.
 

Então trate de mudar você, seu relacionamento, suas más companhias, seu falso e nefasto lazer, seu desperdício de tempo, enfim, suas falsa e desnecessária maneira de desfrutar a sua própria, única e adorável vida.



  • CIGARRO - Dia de dizer não ao cigarro (SEMPRE!)
  • DICAS SAUDÁVEIS. (Todas as postagens)

sábado, 31 de outubro de 2015

Vegan 2015 - 1º de novembro é o Dia Mundial Vegan !

  • Uma Vida Interligada (A Life Connected)
  • Carnes, couros e derivados de animais, medicamentos e cosméticos testados nas espécies, e diversas outras coisas são as exclusões cotidianas na vida de quem comemora o 1° de novembro: Os vegans!
Para quem não está muito familiarizado com o assunto, ser vegan é ter uma ideologia de vida baseada no direito dos animais.
A vida dos vegans não é anormal como muitas pessoas pensam. Todos eles vivem muito bem e são felizes com a ideologia que seguem. Além do que, são saudáveis e protetores de um sistema planetário mais ecológico e sustentável.
A data foi criada em 1944, quando a Vegan Society da Inglaterra comemorou 50 anos de criação. Em 2004 o evento marcou o 60° aniversário da sociedade, e o 10° aniversário do feriado vegano.
Simplificando, todo ou qualquer tipo de alimento, produto, vestimentas, ações, eventos e qualquer outra coisa que seja proveniente do abuso, maus tratos, exploração e comercialização de animais, não faz parte da vida dos veganos, além de serem contra, lutam na tentativa de banir essas ações cruéis para com os animais ‘não-humanos’ (como alguns os chamam).
Ser vegan é a forma mais sincera onde consigo colocar em prática o respeito e o amor que temos para com os animais não humanos, sou vegano por questões éticas e luto pelo abolicionismo animal e faço de minhas ações, diariamente, uma revolução pessoal, falo por aqueles que não podem falar por si só, em meio a uma sociedade especista onde exploram milhões de animais todos os dias em prol do consumismo desenfreado, tratando animais como "coisas que não sentem dor, medo e que não possuem interesses", transformando-os em "objetos de lucro". 
Esta é uma forma simples e direta, que visa passar a mensagem do vegetarianismo e veganismo para todas as pessoas”. 
Ser vegan não é sinônimo de vida parada, como muitos costumam pensar e sim, ter condições saudáveis de viver, sendo feliz como qualquer outra pessoa. Sobretudo, ajudando o planeta para que seja mais ecologicamente correto e consciente.
Feliz dia Mundial do Veganismo a todos que vivem nessa prática espontânea de vida, e ao vegetarianismo, que foi comemorado em 01-10. 
  • Dia Mundial Vegan 2015
1º de novembro é o Dia Mundial Vegan, comemorado nos países que têm comunidades de pessoas veganas. A data foi estabelecida pela The Vegan Society, grupo que criou a definição de veganismo em 1944, no Reino Unido.
Em São Paulo não podia ser diferente: vamos nos unir para divulgar ainda mais essa causa tão especial!
Na mais paulista das avenidas, em frente ao MASP, venha mostrar seu orgulho vegan! Traga panfletos da sua ONG preferida, imprima folders, traga um cartaz!
 

Vamos distribuir aos transeuntes material sobre veganismo e direitos dos animais. Seja pontual!   Esteja um pouco antes das 14h no MASP. Página do evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/1689752987979004/   

  •  Vegetarianismo
 http://www.namu.com.br/
Vegetarianismo - 1º de Outubro: Dia Mundial do Vegetarianismo 
 http://www.svb.org.br/
Vegetarianismo - Verdura sem frescura 

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Animais são mortos inutilmente. Isso tem que parar !

"Os animais do mundo existem para os seus próprios propósitos.
Não foram feitos para os seres humanos, do mesmo modo que
os negros não foram feitos para os brancos,
nem as mulheres para os homens." (Alice Walker)
Número de animais mortos em todo o mundo
pela indústria da carne, leite e ovos desde que
você acessou esta página.
Este contador não inclui os bilhões de peixes
e animais marinhos mortos anualmente.

 Sou Iogurte-ovo-vegetariano e me sinto saudável e feliz.

quarta-feira, 10 de junho de 2015

VEGETARIANO - Não basta ser vegano, e pronto.

  •  Curau Diet (vegana)
Ingredientes

400 g de milho natural em grão cru
4 copos de leite de soja
4 colheres (sopa) de adoçante para forno e fogão
1 colher (sopa) de creme vegetal
3 colheres (sopa) de amido de milho
50 ml de suco de laranja
Quante baste de canela em pó para polvilhar

  • Preparo
No liquidificador adicione o milho com dois copos de leite de soja. Passe por uma peneira, depois adicione o resto do leite de soja, o suco de laranja, o adoçante, o creme vegetal e o amido de milho. Cozinhe em fogo brando até obter um creme. Divida em taças e polvilhe com canela em pó. Sirva bem gelado.
Rendimento: 8 porções

  • Ressalvas quanto aos benefícios desta receita:
  • Não basta ser vegano, e pronto. Não é bem assim que as coisas funcionam.
Desinformações, por falta de estudos aprofundados, devido a nossas pressa em absorver informações, levam-nos a absorver maus costumes alimentares, sem citar os demais, bem mais perniciosos, hoje em dia.
  • *** Soja faz mal a saúde:
  • O Ácido Fítico Está Presente Na Soja
O ácido fítico, conhecido também como fitato é um anti-nutriente encontrado em diversos grãos e leguminosas, inclusive na soja.

  • * Adoçantes fazem mal, sem contar o sódio que contém:
Usar  o mel, agave ou extrato de frutas, que têm origem natural e trazem consigo benefícios adicionais à saúde, é o melhor a se fazer.

  • Na receita acima retire o soja, substitua por iogurte natural caseiro feito com lactobacilos Biorich, por exemplo.
Substitua sempre - Creme de leite, soja, e o próprio leite, por IOGURTE CASEIRO, SEM ADOÇANTES.
  •  O importante é manter o equilibrio e estar sempre atualizado com as notícias sérias, a respeito.
  • Uso, há mais de 10 anos, o regime lacto(Iogurte) ovo - Vegetariano, azeite, etc, e tomo suplementos regularmente. 
  • Possuo uma saúde invejável, pele e ossos sãos.
  • SAIBA BEM MAIS: - Dr. Lair Ribeiro Oficial