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quarta-feira, 21 de setembro de 2016

PAZ - Dia Internacional da Paz



  • A paz começa com o amor
E se todos nós distribuirmos um pouquinho de amor
neste Dia Internacional da Paz?
  • Frases e Mensagens sobre a Paz Mundial
  • A paz não se consegue com força, somente através da compreensão ? Albert Einstein
  • Não existe um caminho para a paz. A paz é o caminho ? Mahatma Gandhi
  • Quer fazer algo para promover a paz mundial? Vá para casa e AME a sua família ? Madre Tesesa de Calcutá

O Dia Internacional da Paz é celebrado anualmente a 21 de setembro.

  • Origem da data
Esta iniciativa mundial foi estabelecida pelas Nações Unidas em 1981 e foi comemorada pela primeira vez em setembro de 1982.
Em 2002 a Assembleia Geral das Nações Unidas declarou oficialmente o dia 21 de setembro como o Dia Internacional da Paz.

  • Objetivos do dia
A comemoração tem como objetivo levar as pessoas a sensibilizaram-se para a necessidade da paz no mundo e para promoverem atos que tenham como resultado o fim dos conflitos entre povos e a consagração da paz mundial. O fim deste dia é que a pessoa faça algo pela paz. Entre outras ideias, pode colocar uma bandeira branca na sua casa, perdoar um amigo, fazer um donativo, juntar-se aos eventos realizados pelo mundo, partilhar a página oficial deste dia ou a música Imagine de John Lennon nas redes sociais ou assinar petições que circulam pela internet pela paz.
  • 21 de Setembro - Dia Mundial da Paz
Dia 21 de setembro é comemorado o Dia Mundial da Paz. Neste dia, milhões de pessoas ao redor do mundo farão algo para criar a paz. Esta data representa uma oportunidade para as pessoas, organizações e nações realizarem ações práticas em prol da paz mundial. Em 1981, no 20º aniversário da Assembleia Geral das Nações Unidas, a ONU resolveu declarar que o Dia Internacional da Paz serviria como um lembrete a todos os povos que nossa Organização, com todas as suas limitações, é um instrumento vivo no serviço da paz e deveria servir a todos nos aqui como um constante sino que relembra que estamos permanentemente comprometidos com a PAZ MUNDIAL, sobrepujando qualquer interesse ou diferença".
 

Para comemorar esta importante data o AFS Intercultura Brasil está fazendo uma grande chamada a todos os brasileiros com acesso a internet para assinem virtualmente a Petição da Paz no site  www.exchanges4peace.org.
 

A Petição pela Paz atingiu até agora 83.510 assinaturas de 198 países. O Brasil é o oitavo país em número de assinaturas, vindo atrás de Tailândia, Malasia, México, Perú, Estados Unidos, República Dominicana e Alemanha e seguido por Belgica e Honduras. A idéia do AFS é atingir 1 milhão de assinaturas em um documento que será entregue para a ONU, em outubro de 2007, na cidade de Nova Iorque, onde também será realizado um Fórum pela Paz. Assine e divulgue a petição da paz.
  • Dia Internacional da Paz
No dia 21 de setembro é comemorado o Dia Internacional da Paz, data em que se celebra a paz mundial entre as nações e a não violência.
  • Origem do Dia Internacional da Paz
Em 1981 a Organização das Nações Unidas (ONU), definiu como sendo o Dia Internacional da Paz a data em que ocorre a abertura das sessões da Assembleia Geral da instituição, onde todas as nações participantes são lembradas da importância da paz. Nesta data existe um ato de cessar-fogo e pacto pela não violência sugerido aos países membros.
 

Em 2001 foi oficializada a data de 21 de Setembro, como o Dia Internacional da Paz, sendo valida a partir do ano de 2002, definindo a partir da resolução 55/282, que todas as nações deverão comemorar a paz e garantir que a mesma seja mantida, seja internamente ou entre as relações entre os outros países.
  • Conscientização sobre a Paz
A ONU também estabeleceu que as nações devem estimular atividades educativas e conscientizadoras para estimular a paz e a não violência entre as gerações atuais e futuras, assim como a meta de cessar-fogo e acabar com conflitos que geram violência e mortes. Através de atividades escolares e debates sobre o tema, busca-se ampliar o conhecimento e por consequência diminuir a incidência de violência em vários níveis.
 

A cada ano a ONU define temas que devem ser debatidos dentro da discussão da paz, como por exemplo em 2012, onde o tema foi ?Paz Sustentável para um Futuro Sustentável?, observando que diversos conflitos armados contribuem para um uso em massa de recursos naturais, que deveriam servir a sociedade.
  • Importância da Paz Mundial
Conforme informação da ONU, cerca de 1,5 bilhão de pessoas vivem em situações de conflito, ou com altos índices de violência e criminalidade, significando, portanto que cerca de 20% da população mundial vive sem garantia de paz, assim a luta pela diminuição de conflitos internos ou externos se torna essencial para evitar o agravamento dessa situação, e garantir que as pessoas, principalmente os mais frágeis a esse tipo de situação, como crianças e mulheres, possam viver de forma mais segura e a sociedade possa ter harmonia.
 

sexta-feira, 11 de março de 2016

Idiotas, eram assim designados pelos gregos, aqueles que não votavam


  • Acho que por aqui acontece, justo, o contrário.
Pezão critica fala de secretário sobre 'cura gay': 'Vou tomar providências'
Secretário de Direitos Humanos se disse contra a união homoafetiva.
Declarações de Ezequiel Teixeira foram ao jornal 'O Globo'.
 

O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, declarou nesta quarta-feira (17) que não gostou das declarações do secretário de Direitos Humanos do Rio, Ezequiel Teixeira, a respeito de uma suposta "cura gay". Em entrevista ao jornal "O Globo", o secretário afirmou acreditar na "cura gay" assim como na cura de outras doenças, como câncer e Aids.
 

"Eu lamento as declarações dele e vou conversar com ele. Não é o meu posicionamento, eu sou totalmente contra a posição dele. Vou tomar providências. Coloco aqui a minha insatisfação com as declarações dele", disse o governador, como mostrou o RJTV (veja vídeo no final deste post).
  • AMOR E SEXO
Na entrevista, o secretário se disse a favor da "cura gay" e contra a união homoafetiva. "Eu não creio só na cura gay, não. Creio na cura do câncer, na cura da Aids... Sabe por quê? Porque eu sou fruto de um milagre de Deus", disse.
 

Ezequiel também se defendeu das acusações do coordenador do programa Rio Sem Homofobia, Cláudio Nascimento. "Os incomodados que se mudem", respondeu ele ao jornal.
O secretário disse ainda que se sente vítima de "intolerância", por ser identificado apenas por sua tragetória como pastor.

  • Eleito com 35 mil votos
Ezequiel Teixeira se tornou pastor evangélico, segundo o seu site, aos 24 anos de idade. Em 1989 fundou a Associação Missionária Vida Nova, em Irajá, que se espalhou em outros 70 templos no país. Em 2014, ele foi eleito como deputado federal pelo Rio com mais de 35 mil votos.
 

Publicamente favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, Ezequiel Teixeira se afastou do cargo de deputado federal após o convite de Pezão para assumir a secretaria estadual de Assistência Social e Direitos Humanos. Em seu lugar, assumiu Átila Alexandre (PMDB), defensor do governo da presidente.
  • Veja o vídeo da entrevista

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Tv e a cultura de massa - Influências da década de 1980


A década de 1980 é um divisor histórico contemporâneo. Essa época é marcada como a transição da Guerra Fria para uma nova ordem mundial, com os primeiros ensaios para uma economia neoliberal mais abrangente (vide o Consenso de Washington) e o término entre as tensões do mundo bilateral.
 

Um dos principais pontos sobre a compreensão desse período está na exacerbação midiática que veio se construindo (e se desconstruiu e reinventou após o boom da internet e da informatização). Desde a década de 1950 começou a se formar uma cultura de massa mais consolidada, quando surgiu a TV e a música passou a se tornar mais e mais globalizada. Kennedy foi eleito presidente com apoio da força da TV e nomes como Elvis Presley e Beatles extrapolaram as barreiras culturais ainda existentes e começaram a dar início a um processo verdadeiro de aglutinação cultural.
 

A própria cultura de massa já permitiu criar uma definição histórica e social desse período, como na moda, no cinema e em demais mídias. 

Porém, a década de 1980 contou com uma expansão nas relações de interação entre pessoas e mídia que levaram esse aspecto a um patamar um pouco mais elevado. E, obviamente, quando se fala em cultura de massa se fala majoritariamente de cultura dos Estados Unidos.
 

Entre as inovações tecnológicas que surgiram podemos destacar o videocassete, o computador pessoal e o vídeo game. Em uma questão estética, temos a elevação do videoclipe a um nível mais artístico e teatralizado e a cultura urbana, ou cultura de rua, entrando para os padrões de cultura de massa e até de uma cultura mais elitizada (caso de Basquiat).
 

Essas alterações de nível tecnológico e estético interagiram com questões políticas, econômicas e sociais. O processo de abertura política da União Soviética, a Revolução Islâmica, o novo mapa da geopolítica se desenhando ao se apontar o fim da Guerra Fria, a contraposição aos movimentos de afirmação das duas décadas anteriores (configurada na figura do yuppie a substituir o hippie), o fim das utopias e o predomínio do capitalismo e do consumismo são algumas das características desse período.
 

Um ponto interessante de se notar é a violência. A década de 1970 começou a registrar índices mais assustadores de violência e essa se tornou uma das características principais da pauta atual de políticas públicas (casos das FARCs, do tráfico no Brasil e a política de Tolerância Zero implantada por Rudolph Giuliani em Nova York). Seu impacto no dia a dia esteve presente nas mais variadas mídias.
 

A indústria de cinema e de TV tornou esse um de seus principais filões do período. Seriados de policiais pegando bandidos ganharam mais popularidade, com uma diferença, que é a perda da inocência. A figura do assaltante de banco ou do contrabandista cedeu espaço para um novo vilão, o traficante de drogas. O crime se tornou organizado, os bandidos tiveram acesso a armas mais pesadas e a figura do bom moço com valores nobres deu lugar a heróis cheios de falhas e dúvidas, que muitas vezes atropelam a bondade em prol de eliminar o mal. São alguns casos a série  Desejo de Matar, Robocop, As Cores da Violência, entre muitos outros.
 

Um clássico dessa época foi The Warriors — Os Selvagens da Noite. A premissa desse filme é uma gangue na cidade de Nova York sendo perseguida ao longo de uma noite, mostrando um aspecto do mundo pós-moderno, que é a identificação juvenil por determinados grupos sociais, com comportamento, gostos e vestimentas similares (vide nos tempos adiantes o hip hop, o surfista, o hipster e as identidade própria de cada estilo). Nesse filme, existe uma figura clássica em narrativas, que é a do excluído enquanto herói, a figura deslocada e perseguida, mas ainda assim com força e alguma nobreza, uma reminiscência de Jean Valjean.
 

No videoclipe, Michael Jackson levou essa configuração da violência a peças como Bad e Beat It. Mais uma vez, a figura do criminoso com uma vestimenta heroica em meio aos conflitos por território e identidades marcadas por cada grupo. O videogame, mídia que dava seus passos iniciais e se afirmava majoritariamente entre os jovens, sempre teve a violência como um de seus pilares. Alguns jogos de destaque foram Double Dragon, Vigilante e também Streets of Regae de maneira tardia (esse último é de 1990, mas toda sua roupagem é anos 80). Nesses três casos há uma mesma premissa, lutadores marciais em combate com gangues de rua que tomam conta da cidade, uma associação com a influência de Bruce Lee, no qual o herói usa apenas das próprias mãos para derrotar o vilão. E nessas obras se vê o visual urbano decadente, o beco, o ferro-velho, as calçadas com suas fachadas de lojas pichadas e tomadas pelos criminosos.
 

Nos quadrinhos, a exacerbação da violência foi um fator notável. Histórias como Demolidor e Watchmen começaram a mostrar o crime com maior crueza. O ambiente escuro, a figura do assassino em série, do traficante, tornaram-se chavões em suas narrativas. Sai aquele mero embate entre bem e mal e criam-se relações mais complexas de poder.
 

Em todos esses casos citados, a mídia retrata a relação entre espaços públicos tomados por bandidos organizados, guiados por uma figura de liderança a ser derrotada ao final. A falência do poder público em combater a violência também costuma abrir espaço a outra figura, a do justiceiro, a da pessoa que precisa recorrer aos próprios recursos para lidar com o crime, seja em um senso de heroísmo individual, seja para se livrar de uma ameaça contra si mesmo.
 

Em questões políticas, a cultura midiática da época foi um palco para o que estava em voga. Isso não é nenhuma novidade, pois em todos os tempos essa correlação existiu. Um dos pontos notórios foi a exacerbação do poderio militar dos Estados Unidos no cinema, em contrapartida com a geração anterior.
 

Durante os tempos da Guerra do Vietnã, boa parte da cultura de massa se posicionou de maneira contrária à ação militar e o escândalo de Watergate chegou a render o filme Todos os Homens do Presidente. Já na década de 1980, houve uma produção cinematográfica menos crítica e voltada mais ao entretenimento, tendo como enredo um militarismo favorável à política externa dos Estados Unidos.
 

Obras como Rambo, Braddock, Comando Delta e Top Gun são alguns dos exemplos mais óbvios. Nesses casos, é nítida a participação do poderio militar dos Estados Unidos em vários continentes, como América Latina, Oriente Média e Sudeste Asiático. O choque de alteridade novamente se percebe, como a figura do civilizado portador de valores a confrontar o vilão em um país bárbaro, normalmente libertando um povo sofrido e atrasado.
 

Na música da época a política não se fez tão presente, pelo menos não de maneira tão escancarada, exceto por uma ou outra voz. Esse é um contraponto interessante, pela alta participação da música ao abordar esse assunto nas décadas anteriores. Os videoclipes seguem a mesma lógica: é uma era de consumo, em que o individualismo se torna um valor mais importante. Apenas um movimento vai na direção contrária, que é o funk e a cultura do hip hop (apesar de igualmente influenciado pela ótica do consumo, expressa nos cordões, tênis e demais objetos).
 

Os videogames fizeram bom uso das questões políticas, principalmente no que diz respeito a guerras e a intervenções militares. São os ambientes típicos da terra do inimigo, como o deserto e a floresta tropical que aparecem em muitos desses jogos, atacados por soldados a pé, helicópteros e aviões, muitas vezes identificando a nação do herói como os Estados Unidos.
 

Os quadrinhos sempre mantiveram seu pé na política. Homem de Ferro teve sua participação na Guerra Fria, Super-Homem e Capitão América envergam as cores dos Estados Unidos em seus uniformes. Na década de 1980 a política foi tônica nessas histórias. No X-Men se acirrou a questão da perseguição aos mutantes com direito a um futuro distópico, Justiceiro enfrentou terroristas islâmicos, intervenções militares foram temas de várias histórias.
 

A política teve um papel complexo nessa época. A politização se tornou menor, mas a disputa de poder continua ocorrendo. Então a indústria de entretenimento se tornou mais próxima aos muitos interesses, se valendo de uma posição menos crítica por parte do público. Portanto exacerbou-se a relação entre diversão com algum grau de politização, geralmente alienada e tendenciosa.
 

Outro aspecto interessante está na maior relevância que grupos minoritários obtiveram após os conturbados anos 1960 e 1970. Tendo por destaque grupos negros e femininos, essas duas figuras tiveram uma dimensão bastante diferenciada nessa década.
 

No cinema, a presença dos dois grupos são um tanto quanto dúbias. Douglas Kellner, em seu livro A Cultura da Mídia, retrata que nessa década o cinema andou na contramão das conquistas existentes nas duas décadas anteriores. A figura da mulher se tornou reduzida diante da masculina, sendo limitada à mocinha salva pelo herói. Um destaque destoante é a figura adolescente nos filmes de John Hughes, que mostra suas personagens imersas em tantos dilemas como a questão da aparência, os estudos e a descoberta sexual.
 

A figura do negro no cinema segue a mesma ótica feminina. Alguns figuras de destaque surgiram, como Richard Pryor e Eddie Murphy, mas ainda assim foi uma presença limitada. Nos filmes de dupla policial, a relevância do policial negro fica aquém do branco. Outro destaque nessa época veio com Spike Lee, que iniciou uma quebra de paradigmas significativa quando lançou Faça a Coisa Certa.
 

Já na música a presença de mulheres e negros foi preponderante. Ícones como Madonna, Cyndi Lauper, Public Enemy e Run-D.M.C conseguiram ter uma presença própria, influenciando no comportamento geral. O impacto da cultura negra foi significativo e sua presença se nota até hoje. Mais do que meramente uma questão musical, a era do videoclipe influenciou também no comportamento.
 

Nessa inicial era de videogames a presença feminina se viu em algumas séries, como no caso de Metroid. Nesse caso, há a correlação com o cinema. No filme Alien — O oitavo Passageiro, Sigourney Weaver interpreta Ripley, uma militar em uma nave especial (há quem considere esse o primeiro filme feminista, por colocar uma mulher em um papel de liderança e em posição de superioridade aos homens). A personagem da série Metroid recebe daí alguma influência. Por outro lado, boa parte do enredo de jogos eletrônicos tinham a premissa do herói correndo para salvar a mocinha do vilão. Apenas na década seguinte surgiria uma gama mais vasta de mulheres em ação.
 

A figura do negro é igualmente escassa, apesar de existente. Uma aparição mais constante é como inimigo em jogos em que tenha a perspectiva de luta de rua, configurado como membro da gangue. Com papel de herói, pode-se citar Adam Hunter, em Street of Rage.
 

Já os quadrinhos viveram um terreno bem mais fértil. Na década de 1980 começaram a surgir vários personagens negros e femininos de destaque, muitos deles quebrando esteriótipos correntes. Sua presença já existia anteriormente e nesse período se tornou ainda maior.
 

Nesse aspecto, a questão midiática foi dúbia. Houve maior presença de negros e mulheres, em alguns aspectos atrelados a esteriótipos, em outros de maneira mais autorrepresentativa. Foi um primeiro passo para uma geração diferenciada, funcionando como meio termo. No caso do cinema a situação foi de maior retrocesso, não correspondendo a um padrão de mudanças que vinha se desenhando.
 

Por último, pensar também na questão de cultura urbana e moda. Talvez esses sejam aspectos que se tornam mais emblemáticos através da cultura de massa, influenciando no jeito de vestir e de se comportar. E a década de 1980 contou com alguns fatores que influenciaram muito os anos seguintes, como o hip hop, os ícones femininos, Basquiat.
 

O cinema dos anos 1980 possivelmente foi o que mais mostrou a diversidade cultural de seus tempos nas telonas. O adolescente revoltado, o nerd, o yuppie, o rapper, foram figuras bastante comuns (a Sessão da Tarde deixou isso muito marcado na mente dos brasileiros). E sua repercussão massiva foi bastante influente sobre a população, principalmente na juventude.
 

A mesma lógica se aplica aos videoclipes. Neles se estampam a nova cultura, mais moderna e urbana, até em contraponto ao desapego que o movimento hippie procurou promover. A música Girls Just Want To Have Fun mostrou bastante disso, desde a revolta juvenil e o empoderamento feminino até um hedonismo que deixava de lado a politização. Nos quadrinhos e nos jogos eletrônicos, a estética urbana se fez cada vez mais presente. Os traços retratam uma nova estética, um novo modo de se vestir e de se portar.
 

O impacto desse período foi muito extenso. Ele simbolizou uma reviravolta completa na geopolítica e essa relação se refletiu nas sociedades, juntamente à ascensão de grupos populares e sua inserção na grande mídia com um senso de alienação política e foco no consumo. Foi uma mudança de paradigma, do fim da utopia e do afastamento das questões públicas, ponto fundamente da construção do mundo atual. Os anos seguintes vieram como um reflexo seu: o nível de participação política não sofreu mudanças para melhor e as expressões agora contam com as redes sociais e a a grande mídia cada vez mais se influencia pelo baixo clero. A mesma dualidade se mantém, em um mundo ainda pautado pelo consumo, dessa vez mais assoberbado através das ferramentas de web 2.0.
  • Fonte - Guilherme Carvalhal - http://www.digestivocultural.com/colunistas/coluna.asp?codigo=4157&titulo=Influencias_da_decada_de_1980
Saiba mais um pouco:
 
  • Educação, TV e Hegemonia

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Assassinos, somos todos nós?

 
 
 
O que é que leva uma pessoa a acabar com a vida de outra pessoa?
O que é que leva uma pessoa a tirar a vida de outra pessoa? É necessário ser um tipo especial de humano para matar, ou já nascemos com esse potencial? Será que depende de situações e cenários adequados? Nascemos todos assassinos que reprimem os impulsos, ou devemos quebrar as barreiras sociais e psicológicas antes que possamos tirar uma vida?
Estas são perguntas que as pessoas têm tentado responder durante séculos. Há muitos tipos diferentes de assassinos. Há assassinos mentalmente instáveis ​​que mostram tendências psicopatas ou sociopatas. Essas pessoas parecem ter resistência limitada a matar se eles têm alguma delas. Então, há assassinos e pistoleiros que matam ou com fins lucrativos ou para manter o status dentro de um grupo. Há aqueles que matam por autodefesa. E há os soldados, cujo trabalho inclui matar os inimigos em combate.
Existe um elemento comum entre todos estes tipos de assassinos? Ou será que cada categoria tem suas próprias circunstâncias especiais? Há um grande debate sobre esta questão. Um soldado provavelmente se oporia a ser colocado na mesma categoria que um serial killer. Mas, no íntimo, partindo do princípio que o soldado está disposto e é capaz de matar um inimigo, como é ele ou ela diferente de alguém que mata compulsivamente?
O assunto é difícil de identificação sem qualquer sensacionalismo ou minimizando os elementos envolvidos. A verdade da questão é que não temos respostas definitivas para essas perguntas. Mas cientistas, psicólogos, psiquiatras e neurologistas propuseram hipóteses para o porquê de matarmos.
Vamos quebrar esses argumentos em duas grandes categorias: natureza e criação. O argumento de natureza sugere que todos nós possuímos a capacidade de matar, porque nós evoluímos assim e basta darmos uma olhada, para trás, nas histórias antiga, média e também na contemporânea para chegarmos a uma linha satisfatória de entendimento sobre este assunto. Quanto a criação, esta não cessa nunca, tivemos nossas bases fortes adquiridas na infância e aprendemos, atualmente, com o próprio desenrolar da nossa história, lutando pela sobrevivência, em nosso dia a dia, nas imensas selvas de pedras, onde, tal qual na da antiga pré-história, o importante é sobreviver, se não temos sorte, colocamos logo em prática tudo o que aprendemos até os dias atuais, seja pelas educações de berço ou pela mídia, seguindo sempre o que for mais divulgado e que se faça virar moda, como ensinam os vídeos para aqueles que possuem mentes pequenas, mal educadas e desamparadas pelo poder público de anos e anos de má conduta e péssimas administrações.

  • Assuntos correlatos da importância de menores:
  • JN flagra homem sendo esfaqueado e outros ataques no Centro do Rio.
Flagrantes foram feitos no mesmo local de reportagens anteriores.
  • Equipe do JN acompanhou menores durante dois dias no Centro.
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2015/05/jn-flagra-homem-sendo-esfaqueado-e-outros-ataques-no-centro-do-rio-veja.html
  • Morte de ciclista no Rio repercute nas redes sociais
Páginas fazem homenagem a médico esfaqueado durante assalto.
  • Internautas criticam falta de segurança na Lagoa Rodrigo de Freitas.
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2015/05/morte-de-ciclista-no-rio-repercute-nas-redes-sociais.html
  • E--Books - Melhores livros de Agatha Christie ...

domingo, 22 de março de 2015

Rio, Eu Te Amo - D.R. de fé, oh raios!

 
  • D.R. de fé, oh raios!
  • Sinopse e detalhes
  • Não recomendado para menores de 12 anos
Novo episódio da série de filmes Cidades do Amor.
  • Rio, Eu Te Amo reúne dez curtas de dez diretores brasileiros e internacionais.
Cada uma das histórias revela um bairro e uma característica marcante da cidade maravilhosa.
  • 01 - inicio - Dona Fulana, por Andrucha Waddington
Leandro acreditava que sua avó, que conheceu quando criança, estava morta, até encontrá-la um dia na rua. Dona Fulana mora na rua, e de lá não quer sair. Mesmo com os apelos do neto, ela se recusa a voltar para casa, e ainda o leva numa experiência inesquecível pelo Rio de Janeiro.
  •  02 - La Fortuna, por Paolo Sorrentino
Uma ex-modelo e seu marido vêm para o Rio de Janeiro passar férias em uma linda casa de praia. Mas ele esta cansado da atitude controladora da mulher, e decide por um fim nessa situação.
 
  •  03 - A Musa, por Fernando Meirelles e Cesar Charlone
O escultor José reproduz nas areias de Copacabana obras mundialmente conhecidas, até o dia em que vê passar uma linda jovem no calçadão. Sonhando com sua nova musa, ela o inspira a criar uma escultura original.
  •  04 - Acho que Estou Apaixonado, por Stephan Elliott
Jay está no Brasil para divulgar seu novo filme no Festival do Rio. Após o evento, ele não vê a hora de voltar para o hotel e descansar, mas seu motorista não para de puxar conversa. Quando Jay se depara com o Pão de Açúcar, fica deslumbrado e é atraído até o ponto turístico.
  •  05 - Quando Não Há Mais Amor, por John Turturro
Um casal viaja até a ilha de Paquetá, mas percebe que, na verdade, seu casamento esta chegando ao fim. Então, eles aproveitam a ocasião para fazer uma bela despedida.
  •   06 - Texas, por Guillermo Arriaga
Após um acidente de carro, Texas, um ex-lutador de boxe, perde um braço e sua esposa não consegue mais andar. Movido pelo sentimento de culpa, ele está disposto a fazer de tudo para arrecadar o dinheiro necessário para a cirurgia que pode curar sua mulher. Com isso, acaba se envolvendo em uma rede lutas clandestinas no Rio de Janeiro.
  •  07 - O Vampiro do Rio, por Im Sang Soo
Fernando é um garçom de meia-idade que trabalha num movimentado restaurante turístico. Ele mora no Vidigal, guarda um grande segredo e é apaixonado por Isabel, sua vizinha. Ela é uma mulher bonita e batalhadora, que trabalha como prostituta para sustentar a filha.
  •  08 - Pas de Deux (Dança para duas pessoas), por Carlos Saldanha
Um casal de bailarinos esta ensaiando um novo espetáculo, quando ele recebe um convite para se apresentar no exterior. O jovem hesita em aceitar a proposta com medo de prejudicar seu relacionamento com a parceira. Faltando poucos minutos para entrar no palco, a discussão se agrava, mas o show tem que continuar.

  • 09 - Inútil Paisagem, por José Padilha
Um instrutor de asa-delta analisa sua relação com as pessoas e a cidade durante um voo na Pedra Bonita.

  • 10 - O Milagre, por Nadine Labaki
Durante uma filmagem no Rio, um casal de atores famosos conhecem um menino que acredita receber telefonemas de Jesus. No início, eles o encaram com desconfiança, mas depois percebem que o "Jesus" com quem ele fala não é quem o menino esta pensando.

terça-feira, 17 de março de 2015

Militares no poder e Diretas já. Lula no poder e o que deu ?

  • Militares no poder e Diretas já ...
  •  Não temos mais tempo para desperdiçar !
 Perdemos 15 anos com lula e sua secretária exterminando, além de nossas economias, o controle da inflação, com a desvalorização do $Real inteligentemente criado por aqueles que os petistas mentem dizendo serem melhores, ou equivalentes. 
Se formos perder mais 20 anos vocês poderão comemorar mais de meio século de tentativas inúteis na escolha de um bom e honesto presidente.
Acontece que dois bons já foram substituídos por esta dupla dinâmica, incompetente e facilitadora de falcatruas mil, levando nosso país ao seu lugar de partida, o décimo mundo.
Talvez daqui há mais um século exista mais coesão entre o povo que será mais responsável, não votando como se fosse uma brincadeira de circo. 
Afinal, para o que servem os anos a não ser para serem contados ?

segunda-feira, 16 de março de 2015

Rio Por Eles - O Rio de Janeiro que os brasileiros nunca viram na tela

O Rio Por Eles - O projeto “O Rio por Eles – O Rio de Janeiro que os brasileiros nunca viram na tela” é uma série que está sendo produzida, editada e finalizada pela Bizum para ser exibida pela TV Globo e que fará um resgate inédito e emocionante: as imagens, os personagens e os acontecimentos da história do Rio de Janeiro que nunca foram vistos no Brasil e que estão em  registros jornalísticos feitos, na cidade, ao longo do século 20, em película ou videoteipe, por emissoras, instituições, documentaristas e jornalistas estrangeiros.
O projeto oferece uma perspectiva inédita e instigante: a de sabermos e sentirmos o que o Rio de Janeiro é e o que foi aos olhos de outras nações e culturas contemporâneas.
  • O Rio Por Eles - EP1
  •  O Rio Por Eles - EP2
  •  O Rio Por Eles - EP3
  •   O Rio Por Eles - EP4
  •   O Rio Por Eles - EP5
  •  A série documental é um resgate histórico, sentimental e diferente da cidade do Rio. Nele, o público vai descobrir como documentaristas, repórteres e emissoras de televisão do exterior viram a cidade ao longo do século 20. É um registro do Rio pelos olhos estrangeiros e em diferentes idiomas. Em cores e em preto-e-branco.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Rio 450 anos - Mesclando o antigo com o atual...

  • Antonio Carlos Jobim - Samba do Avião
  • Fotógrafo mescla imagens do Rio antigo com o atual; veja o resultado: 
Arcos da Lapa há quase 100 anos
Augusto Malta registrou os Arcos da Lapa há quase 100 anos, quando ainda havia linha de bonde nas ruas (Foto: Augusto Malta e Marcello Cavalcanti / Divulgação)

Foram usados registros de Augusto Malta do início do século 20. Marcello Cavalcanti achou mesmos ângulos para clicar e fazer a montagem.
Da demolição de cortiços à abertura da Avenida Rio Branco. Fotógrafo oficial do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, o alagoano Augusto Malta documentou, a pedido do prefeito Pereira Passos, as transformações da capital no início do século 20. Quase 100 anos depois, o fotógrafo e designer Marcello Cavalcanti, de 34 anos, decidiu juntar o antigo e o novo mesclando a obra de Augusto com fotografias atuais da cidade, prestes a completar 450 anos.
 Marcello conta que a ideia nasceu a partir de sua paixão pela imagem fotográfica da cidade onde nasceu e cresceu. Conhecedor do trabalho de Augusto Malta em feiras de antiguidades, diz que o projeto não tem fins lucrativos e que foi uma "feliz coincidência" ser divulgado próximo à data de aniversário. Para expor as montagens, ele abriu há 3 semanas uma conta no Instagram (@augustomaltarevival), onde contrasta as paisagens de antes e de agora.
"É uma bênção para os cariocas ter acesso a este trabalho do Augusto. Ele foi muito objetivo no seu propósito: retratar as mudanças que a capital passava na época, com um olhar bastante pragmático, documental. Ver estas imagens e viver na mesma cidade onde isso ocorreu é incrível, passar pelas mesmas ruas, ver que ainda existem prédios da época... Para mim, Augusto Malta e o Marc Ferrez [fotógrafo franco-brasileiro que registrou a transição do século 19 para o 20] são os que melhor traduzem essa imagem do Rio antigo.”
Dificuldades
O designer, que para começar as montagens buscou fotos de Augusto na internet, conta que muitas imagens são de propriedade do Museu da Imagem e do Som (MIS), da Prefeitura do Rio e da Light, entre outros. Para expor essas fotografias, ele tenta apoio dessas instituições. Por enquanto, o material funciona apenas nas redes sociais.
Para construir as montagens, quanto mais referências antigas ainda existirem no local, mais fácil é o trabalho.
“Escolhida a foto que quero reproduzir, faço uma pesquisa sobre ela em blogs e sites sobre o assunto para tentar ter o máximo de certeza sobre a sua localização exata e detalhes sobre os prédios retratados. Vou até a localidade, com a foto impressa ou no celular, e tento reproduzir com a minha câmera, o mesmo ângulo, ou o mais próximo possível, analisando a foto original, tentando entender como foi feita, distância focal etc. Faço algumas fotos variando ângulo e distância. Depois, no computador, é feito um minucioso trabalho de tratamento”, explica.
Cidade menos arborizada
A ausência de verde no Rio antigo chamou a atenção do designer. Segundo ele, nas fotos é possível ver uma cidade muito menos densa e edificações mais baixas.
“As fotos antigas têm poucas árvores. Por outro lado, fotos em ruas que pareciam super-tranquilas, como a Rua Riachuelo, na Lapa, com poucas pessoas na calçada e o trilho do bonde no chão, foram difíceis de reproduzir porque o movimento de carros e ônibus hoje é caótico. As fotos no Centro ainda conservam muitos prédios da época, então fica mais fácil acertar o local”, revela ele, acrescentando sua opinião sobre o produto final: “É como se a foto final fosse uma reprodução da passagem do tempo, que não vemos, apenas vivemos”.

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