sexta-feira, 11 de março de 2016

Idiotas, eram assim designados pelos gregos, aqueles que não votavam


  • Acho que por aqui acontece, justo, o contrário.
Pezão critica fala de secretário sobre 'cura gay': 'Vou tomar providências'
Secretário de Direitos Humanos se disse contra a união homoafetiva.
Declarações de Ezequiel Teixeira foram ao jornal 'O Globo'.
 

O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, declarou nesta quarta-feira (17) que não gostou das declarações do secretário de Direitos Humanos do Rio, Ezequiel Teixeira, a respeito de uma suposta "cura gay". Em entrevista ao jornal "O Globo", o secretário afirmou acreditar na "cura gay" assim como na cura de outras doenças, como câncer e Aids.
 

"Eu lamento as declarações dele e vou conversar com ele. Não é o meu posicionamento, eu sou totalmente contra a posição dele. Vou tomar providências. Coloco aqui a minha insatisfação com as declarações dele", disse o governador, como mostrou o RJTV (veja vídeo no final deste post).
  • AMOR E SEXO
Na entrevista, o secretário se disse a favor da "cura gay" e contra a união homoafetiva. "Eu não creio só na cura gay, não. Creio na cura do câncer, na cura da Aids... Sabe por quê? Porque eu sou fruto de um milagre de Deus", disse.
 

Ezequiel também se defendeu das acusações do coordenador do programa Rio Sem Homofobia, Cláudio Nascimento. "Os incomodados que se mudem", respondeu ele ao jornal.
O secretário disse ainda que se sente vítima de "intolerância", por ser identificado apenas por sua tragetória como pastor.

  • Eleito com 35 mil votos
Ezequiel Teixeira se tornou pastor evangélico, segundo o seu site, aos 24 anos de idade. Em 1989 fundou a Associação Missionária Vida Nova, em Irajá, que se espalhou em outros 70 templos no país. Em 2014, ele foi eleito como deputado federal pelo Rio com mais de 35 mil votos.
 

Publicamente favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, Ezequiel Teixeira se afastou do cargo de deputado federal após o convite de Pezão para assumir a secretaria estadual de Assistência Social e Direitos Humanos. Em seu lugar, assumiu Átila Alexandre (PMDB), defensor do governo da presidente.
  • Veja o vídeo da entrevista