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segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Autocrítica - Tchau solidão. Só, estou muito bem acompanhado


  • Em geral, nosso pior inimigo é a gente mesmo. 
Somos incrivelmente duros e críticos conosco e ficamos o tempo todo nos cobrando por melhores resultados. Você sempre poderia ter se esforçado, estudado ou se exercitado mais. Para ter uma vida plena, leve e feliz, no entanto, é preciso ser mais acolhedor, terno e compassivo com você
 
Estávamos trabalhando havia dois meses, Daniel (nome fictício) e eu. Suas emoções o desafiavam a ponto de pedir ajuda. Começamos a nos ver em sessões semanais de psicoterapia. E foi assim, em uma das conversas, que disse: “Sempre penso que nunca está suficientemente bom o que faço, estou sempre me criticando por meu desempenho mediano. Até com você, me esforço para fazer boas análises, mas sempre saio sentindo que não está bom. O que eu faço não está bom”.
 
Ser duro consigo mesmo é algo familiar para muitos de nós. Temos uma tendência a nos distanciar de  emoções como a raiva, o medo e a vulnerabilidade cobrindo-as com autojulgamento. E é assim que alimentamos um pequeno (ou grande) tirano que vive dentro de nós. Ele aparece exatamente quando estamos em sofrimento. Naquele exato momento em que mais merecemos acolhimento, e não crítica. E foi em um desses nossos encontros que sentamos, Daniel e eu, para conhecer mais sobre seu pequeno tirano interno. Visitamos momentos em que ele é realmente duro e frio. Percorremos exemplos de sua vida dos quais, ainda criança, lembrou de ter sido muito duro consigo mesmo, principalmente com as notas da escola. E foi em um desses dias que ele, carinhosamente, apelidou seu pequeno tirano de “Zé”. E se despediu de nosso encontro dizendo: “Vou levar o Zé para dar uma volta”. Nesse dia, Daniel começou a aceitar a existência de uma parte de si. E viu que poderia fazer, a partir dali, uma escolha: amá-lo ou odiá-lo. Daniel passou a ter consciência de quando está julgando a si mesmo e aos outros: “Olha o Zé aí de novo!”.
Um novo relacionamento 

É assim que podemos começar um novo relacionamento com nós mesmos. Levar aceitação e compaixão para nosso tirano interno pode ser o caminho de início para uma nova relação conosco. Conhecendo aquela parte de que não gostamos, de que nos sentimos envergonhados ou raivosos em nós. Certamente nossos “Zés” aparecerão. E aí passaremos a conhecê-los, aprenderemos sobre seus hábitos e costumes. 

Reconheceremos neles, além da crítica e do julgamento, um instinto protetor. De alguém dentro de nós que não quer que a gente se sinta triste por nossas falhas, que se preocupa em ser melhor, em se desenvolver. Esse tirano salvou nossa pele em muitos momentos. Nos fez estudar para as provas, pois senão perderíamos o ano. Nos livrou de algumas broncas e castigos. Nosso desejo por amor, atenção, aprovação e aceitação está na base do que gostaríamos de vivenciar. 

Muitas vezes conseguimos isso através dos outros: um pai, uma mãe, um irmão, um grande amigo ou um cuidador. Mas muitos de nós temos feridas desse desejo não correspondido. Sedentos desse amor não recebido, sentimos mágoa, tristeza e raiva, pois não fomos compreendidos, amados e aceitos como somos. É assim que, através do auto- amor, reavaliamos nossas cobranças para que os outros nos amem, compreendam e aceitem. E esse “outro”, na maioria das vezes, está confuso e atarefado tentando resolver suas questões sobre a falta de amor e de aceitação que também não recebeu.
 
Amar a nós mesmos envolve completo perdão, aceitação e respeito por quem somos, sobre as partes bonitas que nos habitam e também as sombrias. Quando há autoamor, cuidamos de nós mesmos, honramos nossas limitações, estamos atentos às nossas necessidades. Desenvolvemos o mesmo carinho e cuidado que temos com um amigo querido. Como exemplo desse autoamor, podemos suavizar a nossa autocrítica quando erramos, cuidar da nossa alimentação, evitar ações que nos fazem mal ou prejudicam nossa saúde, ir àquela consulta médica que temos postergado, nos afastar de relacionamentos tóxicos ou evitar nos sabotar com ações inconsistentes com nossos valores.
 
Substituiremos o velho e conhecido “eu não sou bom o suficiente”, “tenho que ser mais magro ou mais forte”, “preciso ser mais assim como ele”. As frases geralmente começam com: “tenho que”, “devo”, “é melhor que”. No entanto, a partir de agora, uma voz mais terna e amorosa toma lugar da antiga autocrítica. E é nessa hora que a compreensão de nossas limitações começa a emergir. Um entendimento sobre o quanto somos falhos e o quanto merecemos amor mesmo assim. A descoberta desse amor por si pode vir das maneiras mais improváveis: de uma busca incessante por um relacionamento, a partir do medo da rejeição, pelo medo de ser (novamente) abandonado. Ou de ser bonzinho para que o outro nos aceite. Percebemos essa busca desenfreada pelo outro e não percebemos que nos tornamos mendigos de amor, aceitação e compreensão.
  • Despertar do amor
 Através do autoamor nos tornamos responsáveis por dar, a nós mesmos, todo amor, cuidado e apoio que buscamos no outro sem sucesso. Oferecemos aquele colo e aconchego que almejamos. Desenvolvemos cuidado e atenção por nós. E esse amor sempre esteve dentro de nós, esperando para despertar.
 
Pesquisadores americanos estão em campanha para que as escolas substituam os programas de desenvolvimento de autoestima por programas de autocompaixão.
 
Quando trabalham com a autoestima, eles observam um aumento da autocrítica e da competição. No programa de autocompaixão, o objetivo é suavizar a autocrítica e trabalhar com a cooperação do grupo. Quando estamos aprendendo sobre o auto-amor, geralmente confundimos com autopiedade ou pena. É comum ouvirmos: “Mas se eu for doce e gentil comigo mesmo eu vou me acomodar”. Essa é uma dúvida comum. Apesar do auto-amor, não deixamos de buscar melhorar e nos desenvolver. O que vai mudar é a forma de agir e de se auto desenvolver. As ações serão as mesmas, mas a voz interna é de encorajamento, de persistência carinhosa diante dos desafios.
 
E foi parte desse processo de despertar que Daniel dividiu comigo em uma carta escrita para si mesmo. Ela dizia: “Você é a pessoa que acorda todos os dias comigo. Aquele que respira, anda e também com quem converso ou canto. Aquele que está comigo todo santo dia. É com você que adoeço, choro e divido as situações de raiva e as de alegria. Você é aquele que vai morrer comigo, aquele que me acolhe quando algo não sai como eu gostaria. Você é meu companheiro constante, minha casa e minha razão. Eu escrevo isso para você pois agora temos um ao outro. Você nunca mais estará só”
  • http://vidasimples.uol.com.br/noticias/pensar

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Trabalho em casa - Fazendo seu dia render bem mais ...


  • Truques para fazer seu tempo render mais 
Reuniões, telefonemas, uma infinidade de e-mails a serem respondidos, tarefas que não acabam mais, sem contar os imprevistos... Parece que é coisa demais para uma pessoa só, não é?
 
Administrar bem o tempo é fundamental para dar conta de todas as responsabilidades e ter uma rotina mais produtiva.
 
Alguns especialistas defendem que existem dois tipos de tempo: o do relógio e o real. O primeiro é o que todos conhecem, onde um minuto tem 60 segundos, um dia conta com 24 horas e um ano tem 365 dias. Já o segundo é relativo, visto que às vezes o tempo demora a passar ou voa, dependendo do que você tem para fazer. 

Para organizar melhor o seu tempo e fazê-lo render mais, basta adotar algumas ações simples, mas eficazes. Confira algumas delas:
  • 1. Use agenda
Não importa se ela será a convencional, de papel, ou a eletrônica. O importante é que você tenha um lugar para anotar tudo o que é preciso ser feito e não pule nenhuma tarefa - nem as mais banais, como responder e-mails ou fazer uma pausa para o cafezinho. Tudo que está no papel está fora da sua cabeça. Livre de preocupações, você será mais produtivo.
  • 2. Tenha um planejamento diário
No dia anterior, faça um planejamento de tudo aquilo que você deve fazer no dia seguinte. Pergunte-se sempre se aquela atividade precisa realmente ser feita naquele determinado dia e se é você quem deve executá-la.
Tente programar, também, quanto tempo você gastará para fazer cada tarefa, pois isso impedirá que você agende mais compromissos do que pode cumprir.
  • 3. Eleja as prioridades
Ao fazer a lista proposta no item anterior, você deve saber o que é, ou não, prioridade. Sempre comece o seu dia por aquilo que é mais importante. Dessa forma, você não corre o risco de deixar para trás algo que deveria ter sido feito. Se as atividades do dia forem enormes e demandarem muitas horas, tente dividi-las em pequenas tarefas, para que você consiga resolver uma parte por vez.
  • 4. Evite distrações
Por mais que você seja organizado, se você não eliminar do seu dia as distrações constantes, não conseguirá administrar bem o seu tempo. Na era do Twitter e Facebook está cada vez mais difícil deixar de gastar tempo com o que não é essencial. Se você usa esses minutos para arejar um pouco a cabeça, não há problema. Mas compute o tempo que gasta nas atividades para ver se não está exagerando.
Também dê atenção especial ao e-mail. Muitas vezes você gasta o dia todo apenas respondendo mensagens. O ideal é determinar alguns horários para checar a caixa de entrada e avaliar se um telefonema não seria mais prático para resolver uma determinada questão de uma vez só.
  • 5. Tenha momentos de isolamento
Se tiver que executar uma tarefa que exige muita concentração, procure se isolar para garantir que ninguém vai interrompê-lo. Assim, o seu trabalho renderá muito mais. Nesses momentos, desligue os canais de comunicação e avise os seus colegas de trabalho que você não pode ser interrompido.
  • 6. Concentre-se no que você está fazendo
Quem nunca teve vontade de deixar o pensamento voar durante uma reunião interminável? Pode até ser gostoso na hora, mas isso vai fazer com que você perca minutos preciosos depois para entender tudo o que aconteceu na sala de reunião enquanto você não pensava em nada. Lembre-se de que o retrabalho gasta um tempo desnecessário e faz com que a sua programação diária vá por água abaixo.
  • 7. Fuja do perfeccionismo
Assim como o retrabalho, o perfeccionismo atrapalha o fluxo de produtividade. Você deve focar seus esforços para realizar a tarefa de forma satisfatória e não perfeita. Lembre-se sempre de que o perfeccionismo é um sabotador da boa administração do tempo.
  • 8. Saiba dizer não
Imagine essa cena: você está super concentrado em uma tarefa importante e um colega de trabalho o interrompe para pedir ajuda em uma outra função. Apenas por atendê-lo, você já perde o fio da meada e precisará de mais tempo para retomar o raciocínio. Por isso, não fique preocupado em dizer não em algumas situações. Isso é fundamental para que você consiga dar conta de todas as tarefas programadas para o dia.
  • 9. Chegue mais cedo
Quando você estiver atolado de trabalho, pense em chegar meia hora antes no escritório. Esse tempo poderá ser útil no fim do expediente, já que você conseguirá adiantar tarefas como limpar a caixa de entrada do seu e-mail, por exemplo.
  • 10. Aproveite o tempo perdido
Não tem como fugir da fila do banco, do supermercado ou da espera no médico. Então, aproveite esses momentos para realizar algumas tarefas importantes no seu dia a dia.
 
Você pode, por exemplo, ler o jornal ou planejar as tarefas que devem ser feitas no dia seguinte.
 
Pronto para colocar um fim na “falta de tempo”? Então siga as dicas e parta mais cedo para o happy hour!

domingo, 17 de abril de 2016

APOSENTADORIA - MULHER - Previdência - Como contribuir para a Previdência

  • Previdência - Como contribuir para a Previdência nas categorias de contribuinte individual e facultativo.
Se estiver exercendo atividade remunerada por conta própria, deve inscrever-se e contribuir na categoria de contribuinte individual (autônomo).
 

A referida inscrição está disponível em nosso site http://www.previdencia.gov.br, no item “Inscrição na Previdência Social" ou por meio da Central de Atendimento135.
 

Entretanto, se possuir PIS/PASEP, não precisa se inscrever, devendo utilizar esse número para efetuar as contribuições, mas deve agendar atendimento em uma das Agências da Previdência para incluir a categoria de contribuinte no cadastro do INSS.
 

O agendamento é efetuado pela Central de Atendimento 135 (ligação gratuita de telefone fixo) ou em nosso site, no item Agendamento.
 

O contribuinte individual efetua contribuição com alíquota de 20% sobre os ganhos com o exercício de sua atividade por conta própria, ou 11% sobre a remuneração obtida em uma ou mais empresas, respeitando o limite mínimo (salário mínimo) e o teto previdenciário (atualmente R$ 5.189,82). O código de pagamento para preenchimento de GPS para recolhimento mensal é 1007.
 

O contribuinte individual (autônomo), sem relação de trabalho com empresa ou equiparada, poderá contribuir somente 11% sobre o salário mínimo.
 

A contribuição efetuada dessa forma não dá direito a aposentar-se por tempo de contribuição, somente aposentadoria por idade, exceto se indenizar os 9% restantes, incidentes sobre o salário mínimo.
 

O código a ser utilizado na Guia de recolhimentos da Previdência Social - GPS para pagamento mensal nesta modalidade é 1163.
 

Caso não esteja exercendo atividade remunerada por conta própria (como autônomo), poderá inscrever-se como contribuinte facultativo (desempregado).
 

O contribuinte facultativo contribui com alíquota de 20% sobre o valor por ele declarado, observando os limites acima citados, e o código de pagamento para preenchimento de GPS para recolhimento mensal é 1406.
 

Entretanto, se vier a contribuir apenas sobre o salário mínimo, poderá efetuar sua contribuição com a alíquota de 11% sobre esse mínimo.
 

Esta forma de contribuição não dá direito a aposentar-se por tempo de contribuição (somente por idade), exceto se indenizar os 9% restantes incidentes sobre o salário mínimo.
 

O código para pagamento mensal é 1473. 
 

A data do referido recolhimento dá-se no dia 15 do mês seguinte àquele a que as contribuições se referirem, prorrogando-se o vencimento para o dia útil subseqüente, quando não houver expediente bancário.
 

F.A.Q. - O segurado quer saber se pode aposentar-se por idade

- Para a aposentadoria por idade, além da idade de 60 anos para a mulher e 65 anos para o homem, é exigida também a carência de 15 anos de contribuição.
 

Se o período em que esteve em auxílio-doença é considerado como tempo de contribuição
 

- O período no qual o segurado ficou em auxílio-doença será considerado como tempo de contribuição se entre períodos de atividade, ou seja, se houver contribuição após a alta do auxílio-doença.
 

São exemplos de segurado facultativo mais usuais o desempregado, a dona-de-casa, o estagiário, o síndico de condomínio que não recebe remuneração, etc.
 

Por fim, é importante ressaltar que a condição de segurado facultativo é ato volitivo do interessado, só gerando efeitos a partir do primeiro recolhimento sem atraso, não havendo possibilidade de retroação de contribuições.
  •  Contribuições do segurado facultativo
O segurado facultativo possui, em síntese, as mesmas características de recolhimento que foram abordadas no tópico sobre o contribuinte individual.
 

A regra geral, é que o segurado facultativo faça suas contribuições no porcentual de 20% sobre o salário-de-contribuição que desejar, limitado o limite mínimo e máximo da previdência social, conforme tabela postada no tópico sobre o segurado empregado (para rever, clique aqui).
 

Além disso, há a possibilidade de contribuição de 11% sobre o salário-mínimo pelo plano simplificado de previdência social, obedecendo as mesmas regras já descritas no tópico de contribuinte individual.
 

A grande inovação, é a contribuição de 5% do salário-mínimo para a dona-de-casa de baixa renda. Tal possibilidade foi possível após sanção da Lei 12.470/2011, que institui tal direito.
 

De acordo com a lei, a dona-de-casa que dedique-se exclusivamente as atividades domésticas poderá efetuar o recolhimento de 5% do salário mínimo, fazendo jus aos benefícios de aposentadoria por idade, auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, além de deixar para seus dependentes os benefícios de pensão por morte auxílio-reclusão.
 

Para que a dona-de-casa possa se valer desta contribuição, deve estar cadastrada no CadÚnico – Cadastro Único dos Programas Assistenciais do Governo Federal. Tal cadastrado é operacionalizado nos municípios pelas Secretarias de Assistências Sociais, geralmente através dos CRAS – Centros de Referência em Assistência Social.
 

Além do cadastro no CadÚnico, a família deve possuir renda inferior a 2 salários mínimos.
 


F.A.Q.
http://www.mtps.gov.br/perguntas-frequentes?catid=20
http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/previdenciasocial.htm
  • Como Será?
Sabia que quem trabalha cuidando da casa e da família pode se aposentar?