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terça-feira, 19 de junho de 2018

Filho único não entende a linguagem paterna


  • Certas coisas que seu filho único pode aprender

 Algumas pesquisas dizem que os filhos únicos são mais bem-sucedidas. Outros estudos dizem que são socialmente estranhos. O que importa é que ninguém é igual a ninguém e existem várias maneiras de criar um filho. A melhor é a que mais se encaixa na sua família! Mesmo assim, como filha única, a mãe-norte americana Amy Leibrock fez uma lista para a revista Parents sobre o que gostaria que seu filho, também único, aprendesse.  Você concorda?

- Não deixe ninguém convencer você de que é mimado por ser filho único

Só porque você é um filho único, não significa que você esteja geneticamente conectado para ser mimado ou egoísta. Todo mundo tem momentos estranhos. Aprenda a ignorar graciosamente esses comentários e mostrar ao mundo uma pessoa gentil e generosa.

- Por outro lado, saiba que o mundo não gira em torno do seu umbigo

Com menos crianças na família competindo por atenção, é fácil para os pais de filhos pequenos cultivarem, mesmo sem querer, essa mentalidade de se achar o do universo. Seu filho tem que ter em mente que, quando você tenta entender as lições sobre não ter tudo sempre, está lhe fazendo um favor.

- Os amigos podem ser tão próximos (ou mais) quanto os membros da família

Os relacionamentos que construí com alguns dos meus melhores amigos são tão fortes e ferozes quanto os laços familiares. Espero que você tenha sorte o suficiente para encontrar seus próprios melhores amigos, para serem tipo irmãs e irmãos.

- As crianças com irmãos também ficam entediadas

Não tente me dizer que você está entediado porque você não tem irmãos para brincar. Se você tivesse um irmão mais novo, provavelmente ficaria “entediado” com ele. Períodos de tédio são universais para crianças, e eles são realmente bons para você. Isso desafia você a usar sua criatividade e descobrir o que te interessa – habilidades que o ajudarão a construir uma vida rica e significativa para você.

- Você não me deve nada

Nenhum pai quer se tornar um fardo para o filho enquanto envelhece, mas o único filho não pode deixar de sentir o peso dos pais idosos um pouco mais pesado do que outros. Embora eu não possa prometer que seu pai e eu não precisamos e queremos seu apoio à medida que envelhecemos, também não esperamos que você sacrifique seus próprios objetivos para fazê-lo.

- Você não é melhor ou pior; você é apenas você

No final do dia, sempre senti que esse debate sobre filhos únicos e crianças com irmãos apenas é um pouco bobo. Nós somos quem somos e cada família é diferente. É interessante para nós poder pensar sobre o que seria diferente se tivéssemos irmãos, mas não é nada para se obsessão. Não há pesquisas que digam que há uma maneira certa ou errada de estruturar uma família, mas acho que nossa pequena família é perfeita da maneira que é.

  • Segundo o velho ditado, "Tal pai, tal filho". Mas há outro ditado não menos verdadeiro: "Toda regra tem exceções".

https://pt.aleteia.org/2015/03/04/por-que-muitos-pais-bons-tem-filhos-dificeis/

sábado, 26 de maio de 2018

CRIANCAS - Emoções que Falam


  • Saiba como curar a sua criança interna

O Poder dos Pais 
     
E então você vive a vida sentindo culpa. E raiva. E ansiedade. E carência. E tristeza. Parece um ciclo sem fim, de busca interminável por algo que você não sabe bem o que é. 

Quando o que temos latente são sentimentos negativos, tudo o que fizermos será para alimentar esses sentimentos, o que significará mais ansiedade, mais carência e mais medo.

Pare agora e reflita se você está preenchendo sempre a sua vida com mais do mesmo.

E, como voltar a sentir mais amor, mais prazer, mais liberdade, mais paz? - Se conhecendo melhor, aprendendo a regular as suas emoções e conhecendo a criança que habita em você.

Esses 06 passos para entender melhor a sua criança interior são um excelente caminho. Eles te ajudarão não apenas a se entender, mas a prestar atenção e cuidar da criança do seu filho, que será, um dia, a criança interna dele. Se o seu filho for adolescente e tiver agora um comportamento que você desaprova, pare e pense: Será que a criança dele, em algum momento também não foi ferida?

Se possível, leia esse texto duas vezes. Na primeira, leia tendo você como a criança ferida. Em cada um dos 06 tópicos, pare e reflita sobre a sua própria história e a sua interação com os seus pais, sobre como era essa criança do amor (passo 2) e quando essa criança se desviou para o medo. Depois, leia novamente e avalie como hoje você conduz a vida do seu filho e se os acontecimentos já podem também tê-lo desviado para esse caminho do medo.

1. A SUA CRIANÇA INTERNA ESTÁ VIVA DENTRO DE VOCÊ

"Em todo adulto espreita uma criança - uma criança eterna, algo que está sempre vindo a ser, que nunca está completo, e que solicita, atenção e educação incessantes. Essa é a parte da personalidade humana que quer desenvolver-se e tornar-se completa" - Carl Gustav Jung

Um dia a sua criança vai te gritar. Acontece mais cedo ou mais tarde e você será obrigado a olhar para ela. Comigo aconteceu quando eu me tornei mãe e me vi tendo que reaprender músicas que a minha mãe cantava para mim, fazer gestos que ela fazia para mim e principalmente a brincar (coisa que o mundo corporativo tinha me tirado 100%).

O psicanalista suíço Carl Gustav Jung percebeu que entrar em contato com a sua criança é uma maravilhosa fonte de energia e criatividade interna. É por isso que muitos pais relatam que filhos promovem essa transformação, porque estar em contato o mundo interno infantil e regredir voluntariamente (isso acontece quando brincamos com os nossos filhos) é uma maneira de acessar uma fonte de vitalidade, intuição e possibilidades!

Não paramos para pensar nisso, mas nós temos duas partes, uma que é ainda é criança, e a outra uma parte adulta e amadurecida. E por causa de uma série de fatores, as pessoas ficam muito tempo sem se conectarem com a parte criança. - Até que essa criança resolve gritar...

2. PALAVRAS CONSTROEM OU DESTROEM

"A criança que fui chora na estrada. 
Deixei-a ali quando vim ser quem eu sou. 
Mas hoje, vendo que o que sou é nada, 
Quero ir buscar quem fui onde ficou”
Fernando Pessoa

A criança é feita de Amor. Quando você nasceu, você era puro amor (sim, você já foi uma criança, embora talvez tenha se esquecido). Existe dentro de uma criança a bondade, a curiosidade, a entrega, a coragem e a espontaneidade natural. A criança vivencia o amor em tudo e em todos, inclusive em si mesma.

A autoestima dessa criança está preservada e ela sabe que pode simplesmente ser.

Essa criança é livre, porém possui necessidades básicas, como carinho, proteção e alimento. Mas também tem a necessidade de fantasiar, brincar, estar com outras crianças, aprender e ter limites definidos que não sejam muito rígidos.

E o que acontece quando os sentimentos são reprimidos na infância? Como essa criança fica dentro de um adulto que se formou a partir dela?

A resposta que eu mais me identifico é: - Essa criança sai do Amor e vai para o Medo.

Uma das emoções mais fortes que eu já senti foi o real momento em que eu descobri quando eu saí desse estado natural de Amor da criança e fui para o medo.

Cada dia mais, pesquisas revelam que a criança interior ferida, negligenciada e silenciada é a maior causa de infelicidade do mundo.

Quando acontecem traumas na infância, guardamos uma criança ferida dentro de nós. E esse trauma não precisa ser necessariamente algo trágico, como muitos imaginam. Na maioria das vezes estão disfarçados de frases dos pais, como: “você é desatento”, “você não aprende nada mesmo”, “você não vai conseguir”, “você não faz nada certo”, “você é tímido”, “você é um covarde”, “não chore por bobeira” e tantas outras.

A psicologia positiva já veio para provar que os pais precisam educar os filhos com palavras positivas (que constroem) e não com palavras negativas (que destroem). Humberto Maturana (biólogo e cientista) diz que somos seres biologicamente vindos do amor e que o verdadeiro amor é aquele aceita o outro como um verdadeiro outro na relação, ou seja, o aceita como ele é e não como gostaria que fosse.

Rotular, moldar, generalizar e proibir nunca foram a melhor opção. 

Negligenciar as emoções dos filhos também não. A diferença é que os nossos pais não sabiam, mas nós sim!

3. A CO-DEPENDÊNCIA COMEÇA NA FAMILIA

O comportamento co-dependente indica que as carências da infância não foram atendidas, e que a criança não sabe quem é.

As crianças precisam de exemplo de emoções saudáveis para compreender os próprios sinais interiores. Precisam, também, de ajuda para separar os pensamentos dos sentimentos, além de nomear esses sentimentos e expressar para o mundo da maneira correta.

Quando o ambiente familiar é composto por pais que não educam os filhos para a emoção, com o tempo essa criança se tornará um adolescente (e futuro adulto) desconectado com suas características internas – os próprios sentimentos, carências e desejos.

Não sabendo quem ela é, essa criança vai crescer achando que identidade dela depende de algo que está fora: brinquedo, roupas, viagens. E mais tarde, quando adultos, acharão que a felicidade também está associada a dinheiro, carro, emprego, ter alguém, reconhecimento, etc.

Reconheça que tipo de co-dependencia você criou na sua tragetória. 

Quais muletas (quais fatores externos) você tem usado para justificar a "falta de" ou a "necessidade de" alguma coisa na sua vida? Quando o que me basta não está dentro de mim é grande um sinal de desconexão.

4. IDENTIFICAR COMPORTAMENTOS É ESSENCIAL

 "Não importa o que fizeram conosco, o que importa é aquilo que fazemos com o que fizeram de nós". - Jean Paul Sartre

As pessoas com vidas adultas aparentemente racionais podem estar levando também uma vida de tempestade emocionais internas. Suas tempestades continuam porque sua dor original não foi resolvida.

Eu venho sempre falando que o primeiro passo para a resolução de qualquer questão é a consciência. 

Se você identifica um (ou mais) dos comportamentos abaixo, o conselho é descobrir em qual idade essa sua criança se feriu e onde ela se desviou para o medo:

01. Perda de Identidade, do contato com os próprios sentimentos, carências e desejos guiados pelo sentimento de culpa ou de vergonha. 

Tendência a se afastar ou a sempre se envolver em problemas (extremos);

02. Comportamento Agressivo, seja violência física ou emocional;

03. Carência Profunda, necessidade de ter os pais sempre por perto, sede insaciável de amor, atenção e afeto e, mesmo tendo, não se sentir preenchido.

04. Desconfiança ou excesso de confiança, necessidade de estar no controle, ingenuidade, choro histérico, etc;

05. Repetição das violências do passado com autopunição, distúrbios físicos, acidentes frequentes, etc;

06. Atribuir a responsabilidade sempre a terceiros, ou seja, o outro é sempre o responsável pelas situações e com isso não acreditar que precisa mudar o próprio comportamento;

07. Distúrbios de intimidade, dificuldade em acreditar, confiar ou desenvolver relacionamentos íntimos (de amor ou até amizade);

08. Comportamentos indisciplinados, agir por impulso ou rigidez, obsessão, necessidade constante de “agradar” os outros (mas, no fundo, espera algo em troca); sentimento de culpa e vergonha, dificuldade para dar uma boa risada, dançar ou cantar;

09. Comportamentos viciados ou compulsivos, como o álcool, drogas, alimentos, trabalho, compras, jogo, sexo, etc. Sentimentos latentes e recorrentes, como a raiva, medo, lamentação, tristeza, alegria, falsa felicidade;

10. Pensamentos distorcidos, como perfeccionismo, egocentrismo, falta de lógica, pessimismo (medo de desgraças imaginárias);

11. Sensação de Vazio, com a sensação de viver uma farsa (viver representando), apatia, depressão, falta de contato consigo próprio, vida desinteressante e sem sentido. O interesse pela vida é mínimo porque acredita que ela é um problema a ser resolvido e não uma aventura a ser vivida.

5. ACOLHA, ACEITE E CUIDE DA SUA CRIANÇA INTERIOR

Para que você possa cuidar dessa criança interna ferida é preciso reconhecer a sua presença e perceber as suas necessidades.

O processo é mágico e esquisito ao mesmo tempo e pode ser muito doloroso.

Não fique triste ao perceber alguns comportamentos em você ou no seu filho. Não é fácil recordar, mas se você aprender como acolher essa criança e lamentar com ela as suas dores reprimidas, deixá-la chorar livremente, você terá a incrível possibilidade de criar uma conexão poderosa com ela.

Nesse contato você pode descobrir que não é verdade o que fizeram você acreditar sobre quem você é. Em alguns casos mais graves, você precisará perdoar e seguir em frente (e nesses casos poderá precisar de ajuda especializada).

O reencontro com a criança interior diminui o stress, nos oferece coragem, entusiasmo e, principalmente, a CURA de muitas doenças e feridas emocionais.

Você pode cuidar dessa criança com um exercício diário de visualização. 

Imagine-se quando criança (se for difícil pode pegar uma foto e olhar para ela), entre em um ambiente da sua infância e veja uma cena (como em um filme) em que essa criança está lá. Agora coloque na cena você adulto se aproximando dessa criança e acolhendo. Essa criança está triste, pegue-a no colo, abrace-a, dê atenção e carinho. Diga a ela que a partir de agora você cuidará dela, que a visitará com frequência. 

Pergunte a essa criança o que ela sente e como você pode ajudá-la.

Veja com ela modos de fazê-la se sentir melhor, brinque com essa criança. Depois, despeça-se dela, dizendo-lhe que cada vez que ela precisar você irá ajudá-la, compreendendo e dando amor.

Você também pode escrever essas experiências em um diário. Ou escrever para a sua criança sempre que sentir vontade.

6. CUIDAR EMOCIONALMENTE DO SEU FILHO É PRESERVAR A CRIANÇA DELE

O melhor presente que podemos dar para os nossos filhos é a educação emocional. Aprender a como cuidar dessas emoções será, para ele, aprender a cuidar dessa criança em todas as fases da vida.

A consciência nos transforma. Passar pelo processo doloroso de curar as nossas crianças pode ser um aprendizado e tanto, especialmente quando temos filhos.

O melhor presente que podemos dar para os nossos filhos é a educação emocional. Você já deve ter percebido o quanto conhecer sobre si e sobre os sentimentos impede que deixemos para trás questões não resolvidas por medo.

Eu tenho levantado a bandeira com frequência sobre a importância de cuidar as emoções dos filhos.

Aprender a como cuidar dessas emoções será, para o seu filho(a), aprender a cuidar dessa criança em todas as fases da vida.

Estamos sujeitos aos imprevistos, a fracassos, a pessoas querendo nos colocar para baixo. Estamos sujeitos a conflitos familiares, a perdas. O grande aprendizado da vida não é evitar a todo custo situações assim, mas aprender a lidar com eles e com as emoções que provocam.

Os sentimentos não podem mais ser deixados para um segundo plano. 

Decida cuidar da sua criança, de você e do seu filho para que o seu 2016 seja repleto de crianças e adultos felizes.

Programa Pais Parceiros

Ajude seu filho a se tornar um adulto feliz. Promova uma verdadeira organização na sua vida e aprenda a exercer a paternidade e maternidade conscientes, transformando o ambiente familiar em um verdadeiro porto seguro de amor, cumplicidade e muita união. 
Se você quer: 
Aprender a como reinventar a sua vida familiar e a proporcionar um verdadeiro ambiente de amor para o seu filho; 

Deixar de se sentir frustado(a) como mãe ou pai por não saber como equilibrar os diversos papeis que você exerce; 

Ser o pilar de sustentação do seu filho e o grande mestre da jornada dele; Ajudar o seu filho a descobrir os talentos, lidar com as emoções e a fazer escolhas certas que farão a diferença no futuro dele; 

Resolver conflitos familiares, aprender a como enfrentar as crises e a como ter propósitos para a sua família para construir relacionamentos saudáveis; 

Se transformar na sua melhor versão, conciliando o papel de mãe ou pai com os seus desejos pessoais e com as necessidades da família e ser absolutamente feliz.

Você pode ajudar o seu filho a fugir dessas estatísticas:

20% dos estudantes do 2º grau sentem-se profundamente infelizes ou têm algum tipo de problema emocional, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS)

21% dos jovens entre 14 e 25 anos têm sintomas indicativos de depressão e utilizam algum ansiolítico ou antidepressivo, que pode causar dependências (a venda do popular ansiolítico Rivotril cresceu 25% e a venda de antidepressivos cresceu 7%);

77% dos adultos com depressão tinham histórico de sintomas também na infância ou adolescência;

60% dos nossos calouros de universidade estão na faixa entre 16 e 20 anos. Boa par¬¬te dos estudantes pensa num curso e depois vê que não é bem aquilo que imaginava e ficam infelizes e frustados;

72% das pessoas estão insatisfeitas no trabalho.

A solução está na Família

69% dos brasileiros atribuem a felicidade ao tempo com a família e não ao dinheiro. A felicidade está na convivência familiar, portanto seja aquela mãe ou aquele pai que apoiará o filho e o ensinará a ser um adulto mais feliz. Experimente a incrível sensação de dever cumprido, sabendo que criou filhos que serão também pais/mães espetaculares e que você deixou o seu legado positivo na vida deles. Transforme-se junto ao processo e daqui a alguns anos você perceberá que se tornou também uma pessoa mais feliz e realizada! Transformando seu filho feliz:

Você criará um ambiente familiar capaz de ser a sustentação do seu filho;

Ele crescerá cercado de bons ensinamentos, cheio de vida e energia;

Ele estará cercado por pais que saberão identificar e potencializar os talentos dele;

Você o ajudará a crescer com confiança e ser uma pessoa segura;

Ele terá a capacidade de fazer escolhas que ajudarão no seu futuro.

Transforme-se através dos seus filhos.

Eu também me transformei profunda e completamente.

Eu sei que todo o processo funciona porque eu me transformei com a maternidade. Eu era workaholic assumida, trabalha dia e noite e tinha uma vida profissional estável. Até que eu resolvi engravidar e acabei sofrendo um aborto espontâneo. Ali, naquele momento, quando o médico disse que não ouvia mais o coração do bebê, meu mundo perfeito desabou. Eu percebi que dinheiro nenhum no mundo conseguia suprir o vazio que eu sentia na alma.

Eu comecei a me questionar sobre o que realmente importava na minha vida, quais tinham sido as minhas prioridades e como eu estava colocando o trabalho no centro de tudo, quando o centro deveria ser a família. Nesse período de reflexões eu engravidei novamente e tive a minha filha, que hoje está com 07 anos.

Foi assim, procurando um processo sério, transformador, mas com base cientificas, que eu conheci o coaching.

Depois de fazer um MBA em Coaching, que durou 1 ano e meio de pura transformação, eu me senti preparada para dar a guinada na minha vida.

E o momento do nascimento da minha filha foi aquele que me impulsionou a querer ser a melhor versão de mim. E o meu processo da maternidade passou por momentos de muito medo (desde um novo aborto, até histórias mirabolantes que escutamos quando estamos grávidas) até o medo de não ser uma boa mãe, de não ter características que uma boa mãe teria que ter, de não ter tempo, de não conseguir dar conta.

O mais importante que o processo me trouxe, foi o de perceber que eu não tinha as respostas para tudo. E mais: Que dentro de mim estava todas as respostas que eu precisava, bastou apenas alguém me ajudar a acessar.

Hoje a minha maior alegria é ouvir a minha filha falar: - Que vida maravilhosa mamãe; - Nossa, como eu sou feliz;

E ouvir as pessoas elogiarem como a minha família é estruturada e harmoniosa.

E sim, ela é. E se tornou desde que eu tomei as rédeas, assumi a responsabilidade e decidi que eu quero criar a minha filha para ser uma adulta feliz e conectava com o propósito de vida dela e que eu também quero ser feliz e conectada com a minha família e o meu propósito.
  • Você pode ser uma mãe ou um pai maravilhoso, sendo exatamente quem você é.

quinta-feira, 17 de maio de 2018

Amor ou Roma - Brigar com quem mais se ama é coisa de romano

  • Razões porque você briga com quem mais ama
      Ao entender por que as brigas entre os casais acontecem, você pode usar isso para o benefício de seu casamento e cortar o mal pela raiz.

     As pessoas possuem o entendimento de que quem ama nunca briga. A verdade é que o amor traz intensidade em todos os outros sentimentos. Entender por que as brigas acontecem pode ajudar a evitá-las e saber o que fazer quando surgem.
  • Observe o seu tom de voz
Fique atento ao tom de sua voz durante a conversa. O uso de um tom inadequado pode dar a impressão de que você está irritado ou até mesmo brigando com o seu interlocutor.

Sendo assim, é importante observar não só o tom, como também a altura da sua voz e a sua dicção enquanto se expressa. A altura da voz deve ser agradável aos ouvidos da pessoa ou do público com quem você está falando: nem muito alta, nem muito baixa.

Já a dicção se refere à capacidade de pronunciar claramente as palavras, de modo a facilitar o entendimento daquilo que se fala. Quem sentir dificuldades na dicção deve procurar a ajuda de um fonoaudiólogo ou fazer um curso de oratória.

Usar o tom de voz correto, na altura adequada e pronunciando claramente as palavras são fatores que ajudam a melhorar a sua forma de se comunicar.
  • Ingredientes que vão transformar seu casamento e acabar com as brigas
    
     1. Temos expectativas irreais

    A lua de mel acabou, o amor romântico ainda existe, mas ele pode fazer com que você idealize seu par como alguém que ele não é. Enquanto alguém está vivo, ele poderá lhe decepcionar. Nós sabemos disso, mas quando isso acontece com alguém que amamos, isso nos choca. Esse tipo de briga acontece muito comumente entre recém-casados ou mesmo namorados. Não é necessário diminuir seus valores para rever suas expectativas e aceitar que o outro é diferente, pois isso é o que nos atrai e completa.

    2. Dúvida se os sentimentos são realmente genuínos

    Nossa eterna insegurança de achar que porque a outra pessoa não ama ou demonstra esse amor da forma como o fazemos, acabamos por duvidar se esse amor é mesmo real. Insegurança leva a brigas. É difícil determinar o que a outra pessoa está sentindo, mas nesses casos apenas confie no que você sente e sabe que é real em relação ao amor.

    3. Frustração de não ser o par perfeito que o outro merece

    Às vezes as brigas acontecem justamente porque não podemos ser exemplos perfeitos de suporte incondicional que nosso parceiro merece. Embora seja um progresso contínuo o fato de melhorarmos a cada dia, conforme aprendemos a viver com outra pessoa, sabemos que não somos perfeitos. Analise seus motivos e reconheça suas dificuldades, abra-se com o outro e estabeleça uma conexão de confiança. Juntos vocês aprenderão o valor do perdão e o amor ganhará com isso.

    4. Preocupação com as coisas que deixamos de fazer

    Uma vez seriamente envolvidos com alguém, a dúvida se aquela pessoa realmente é a certa pode surgir. Isso é normal. Após o casamento, a cada decepção, podemos pensar se com uma pessoa diferente seria diferente, trabalhos, sonhos, projetos que deixamos para trás para constituir uma família, e isso aumenta ainda mais a negatividade na relação. Dê algum tempo à situação e avalie como você se sente, e calmamente relembre o porquê você e seu amor se uniram e os doces sentimentos que lhe fizeram tomar essa decisão.

    5. Você precisa lembrar que vocês são um time

    Observe como você briga. Há muitos "eu" nas palavras? Relações maduras precisam funcionar como um time. As duas partes precisam chegar num acordo que seja bom para os dois, e isso envolve sacrifícios e paciência.

    6. Egoísmo, egocentrismo e narcisismo

    Tudo isso significa que você está focando demais em você mesmo do que no outro. Embora você saiba exatamente o que está sentindo e pensando, você não sabe completamente o que o outro está sentindo e pensando, o que é igualmente importante. Esforce-se para aprender a ouvir e ser mais empático.

    7. O passado ainda está mal resolvido

    Seja o seu ou o da outra pessoa, se houver alguma dúvida ou situação que não foi concluída, não é surpresa que isso se arrastará até que vocês possam conversar, ter certeza como o outro se sente e aprenderem a lidar juntos com a situação. Foque no presente e tenha uma conversa separada sobre o assunto do passado, se necessário.

    8. Falta de um plano a dois

    Vocês já conversaram sobre o que fazer quando os dois estão de cabeça quente? Se vocês não conseguem conversar respeitosamente ou saber qual o ponto onde devem parar até que se acalmem, vocês precisam de um plano. É mais simples dizer "Eu preciso de um tempo agora, podemos conversar mais tarde sobre isso?", do que pensar que o outro tenha a obrigação de saber o que você precisa ou pensa.

    As brigas acontecem justamente quando temos intimidade com as pessoas, mas, ao tentar entender essas razões, podemos nos ajudar a diminuir as brigas e buscar formas mais equilibradas de conviver com o outro e focar no que realmente importa: o amor. Roma, jamais.
  • 10 coisas que você nunca deve dizer ao cônjuge durante uma briga
Aprenda 10 dicas de coisas que você NUNCA deve dizer ao cônjuge durante uma briga que podem destruir seu casamento.

     Nas tentativas de melhorar a comunicação com o cônjuge, as brigas acontecem. E com ela os arrependimentos e desejos de voltar ao tempo e começar de novo. Se o humor não ajudar a evitar um argumento, os desentendimentos escalam.

    Não existe um manual sobre "como brigar corretamente" e também não existe uma relação perfeita onde não haja algum tipo de desentendimento, mas há algumas coisas que não devemos dizer no meio de uma briga. Veja uma lista de 10 delas.

    1. Eu quero o divórcio

    Na hora que os dois estão de cabeça quente, é mais fácil dizer coisas que não têm a intenção de dizer, mas pedir o divórcio é algo que, mesmo se desculpando depois, é difícil de apagar. Isso traz insegurança ao outro.

    2. Eu não estou nervoso(a)

    Então por que trata o outro com rispidez, bate a porta, fecha a cara, despreza e faz de conta que ele não existe? Negar suas emoções não ajuda em nada. Nós queremos ser aceitos e negar nossas reações com quem amamos não adianta. É melhor tentar se controlar e conversar sobre o que o chateia.

    3. Você é exatamente como seu/sua pai/mãe

    As chances de você estar dizendo isso não são focadas nas qualidades do pai ou mãe de seu cônjuge, mas nos defeitos. Além de você não estar vendo seu cônjuge por quem ele realmente é, esse tipo de afirmação o fará ficar automaticamente na defensiva. Afinal, o que você gostaria que seu filho fizesse se acontecer com ele um dia?

    4. Você é (adjetivo depreciativo)

    Seja lá o que for, chamar a pessoa de nomes só aumentam as vulnerabilidades negativamente, seja comparando-a com alguém que você conheceu ou reduzindo-a a tão pouco.

    5. Veja, as crianças estão chorando

    Antes de mais nada, NUNCA brigue em frente às crianças. E jamais use-as para ganhar vantagem numa briga.

    6. Você está SEMPRE atrasado(a), NUNCA faz nada certo, etc

    Tire os advérbios SEMPRE e NUNCA quando evidenciar conotação negativa. Isso demonstra total falta de confiança ou mesmo esperança que a pessoa sequer tenha a vontade de melhorar. Não generalize.

    7. Isso é tudo sua culpa

    Muito raramente o que acontece de errado em sua relação será somente culpa de um só. Assuma suas falhas e responsabilidades.

    8. Você não gosta de mim

    O drama já é o bastante. Não diga ao outro o que ele sente. Foque no que você sente, e se o ama, precisa respeitar os sentimentos dele. Fazer-se de vítima tirando a importância do problema e desviando o assunto não resolve. 

    9. Por que você não age como o(a) esposo(a) de fulana(o)?

    Não compare seu cônjuge a outro homem ou mulher que conhecem. Você já conhecia suas qualidades e defeitos quando se casou. E todo mundo parece perfeito e desejável visto de um ângulo externo. As aparências enganam. Mantenha o problema em casa.

    10. Minha mãe me alertou que você faria isso

    Trazer outra pessoa para dentro de uma discussão já é complicado o suficiente, ainda mais se for sua mãe. Se você é tão devoto(a) à sua mãe e ela lhe alertou sobre o futuro cônjuge, então por que se casou? Não jogue seu cônjuge contra sua família, declarando que eles não gostam dele ou acharam isso ou aquilo dele. Se seu cônjuge já tinha um sentimento ruim quanto à sogra antes, por exemplo, isso só vai ajudar a piorar.

    Agora, se você já disse algo do tipo e não sabe o que fazer, pare agora. Desculpe-se e faça metas de não repetir essas coisas, nem numa briga, nem em nenhuma outra situação, pois nada disso vai ajudar você a salvar seu casamento ou fortalecer sua família, muito pelo contrário. Pratique as boas técnicas de comunicação. Seu casamento é sua relação mais importante para manter a unidade familiar. 
  • Regras “de ouro” da boa comunicação pessoal ou comercial
 Dicas fundamentais que podem ser consideradas as “regras de ouro” da boa comunicação. Confira: 

1 - Atentar ao perfil de quem recebe a mensagem

A pessoa para a qual você está transmitindo a mensagem será capaz de compreende o que você diz? - atentar ao perfil do receptor da mensagem faz toda a diferença nesse caso. Parece óbvio? Mas nem todos estão atentos a isso.

Um exemplo é a clássica dificuldade dos profissionais de tecnologia em explicar detalhes técnicos de um projeto para quem não é da área de TI da empresa. “O problema não é a falta de inteligência ou incapacidade intelectual do leigo, mas a ausência de repertório dele naquele campo do conhecimento. 

Por isso o profissional deve prestar atenção ao perfil sociocultural dos ouvintes, pensando em que palavras compõem o cotidiano deles e também em quais estímulos os deixariam motivados além das abordagens que possam ser as mais adequadas.

O comunicador que desprezar esses passos, não estará dialogando, mas atuando em um verdadeiro monólogo. 

2 - Investir nas três esferas da comunicação

Pesquisas de laboratório de psicologia da UCLA (Universidade da Califórnia) conduzidas pelo professor Albert Mehrabian indicam que a composição da comunicação humana face a face é a seguinte: 55% são mensagens não verbais, 38% acontecem pelo tom de voz e 7% são verbais.

Isso mesmo, ao dirigir a palavra a alguém, muitos profissionais estão concentrados apenas em “uma pequena fração da totalidade da comunicação.

Por isso, preste atenção se a sua postura, o olhar, o aperto de mão, a roupa e o conjunto dos seus movimentos estão de acordo com a mensagem que você está transmitindo verbalmente, seja em uma entrevista de emprego, em uma reunião, em uma palestra.

“Explorar as três esferas da comunicação aumenta a possibilidade de sermos bem-sucedidos e compreendidos em nossas mensagens. 

3 - Saber ouvir

Há uma percepção comum que leva as pessoas a considerarem que quanto mais elas falarem e expuserem suas ideias mais poder de influência vão obter com as pessoas. A boa comunicação desconstrói esse conceito.

Durante uma conversa, quando você se silencia e escuta o outro de maneira focada, envia uma mensagem que é interpretada positivamente pelo receptor: ele me ouve, valoriza as minhas ideias, respeita e me considera como indivíduo.

Ou seja, se o objetivo é aumentar o seu poder de influência e de interação com as pessoas fuja de monólogos, aposte no diálogo. Falar muito, mas ouvir mais, muito mais. 

4 - Apostar na assertividade

Clareza, objetividade e sinceridade são as características de quem é assertivo. É ser uma pessoa transparente em intenções e colocações. Olhar no olho ao conversar, voltar-se à pessoa com quem fala (postura), palavras alinhadas à expressão facial e tom de voz firme, claro e moderado revelam este aspecto durante a comunicação.

São raros os profissionais com estas qualidades já que a capacidade de ser assertivo está sujeita a situações de poder no ambiente corporativo. Como ser sincero, quando tenho medo de sofrer retaliações por dizer o que penso?

Mas, ponderemos, engolir sapos faz mal à saúde. “Quando um colaborador não se permite expressar suas opiniões desenvolve gastrite, dores na coluna, alergias, hipertensão, estresse, entre outros problemas. 

5 - Usar técnicas quando o objetivo é aumentar o impacto da mensagem. 

O impacto da mensagem junto ao receptor pode ser é uma questão de técnica. E publicitários são talvez a categoria que mais se utilize destas ferramentas para atingir o objetivo que é “seduzir” o consumidor.

Por isso, eis algumas táticas que também podem ser úteis aos profissionais de outras áreas. A primeira delas é criar mensagens que chamem a atenção. “Use textos, fotos, símbolos, cores, formas e imagens que despertem a atenção do receptor. Produza algo inédito que quebre o padrão e a rotina.

Em seguida, estude o público que vai receber a mensagem e adeque a comunicação. “Foque com quem está se comunicando e alinhe sua mensagem. Estimular os destinatários é o próximo passo, e entender os motivos que o fariam mudar suas atitudes é o pulo do gato nesse momento. “Ofereça algo que lhe traga satisfação ou que possa resolver um problema que o aflige. 

Por fim colha os frutos do seu investimento. “Em propaganda, significa conquistar o cliente a comprar determinado produto. Na empresa, pode significar vender um projeto ao gestor, aos investidores ou à sua própria equipe. Em família significa desfrutar de uma onda de paz e relacionamento feliz. Tente ouvir mais e a impor-se menos, jogue em equipe, pense no todo. Assim, com certeza, dois grandes clientes baterão na sua porta: a prosperidade acompanhada da sorridente felicidade, ambos aplaudidos por uma enorme plateia de bons negócios e paz familiar.

sábado, 5 de maio de 2018

VIDA - Viver em Harmonia com os Outros

  • Como criar harmonia no relacionamento com os outros
A felicidade suprema é estar em paz com os que nos são próximos, aqueles com quem temos de conviver todos os dias do ano. Quando as pessoas tentam manusear a complicadíssima máquina dos sentimentos humanos sem qualquer treinamento, os resultados são muitas vezes desastrosos. Poucas pessoas compreendem que o principal para nossa felicidade está na arte de entender as leis do comportamento humano. É por isso que tantas pessoas se encontram frequentemente “em maus lençóis” com seus amigos e, pior ainda, em constante guerra com os entes queridos no seu próprio lar.

A lei básica para um comportamento humano correto é a autorreforma. 


Sempre que houver qualquer dificuldade no nosso relacionamento com amigos ou familiares, deveríamos interiormente nos censurar por nos termos colocado numa situação desagradável e tentar sair dela o mais rápida e elegantemente possível. É inútil agravar o problema reprovando os outros, com gritos, falta de amabilidade e cortesia, mesmo quando achamos que a culpa é deles. Aos entes queridos que sejam geniosos podemos ensinar a corrigirem suas falhas dando-lhes um bom exemplo, e isso é cem vezes melhor do que utilizar palavras ásperas ou presunçosas.

Na maioria das vezes as pessoas falam e agem partindo de seu próprio ponto de vista. Raramente veem ou procuram ver o lado da outra pessoa. Se por falta de compreensão você entrar em conflito com alguém, lembre-se de que é tão culpado quanto o outro, independentemente de quem começou a discussão. “Os tolos altercam, os sábios trocam ideias.”


Ter um temperamento tranquilo não significa que você sempre sorria e concorde com toda gente, não importa o que digam essas pessoas – você contempla a verdade mas não quer aborrecer ninguém com ela. Isso é um exagero. Os que tentam agir dessa maneira para agradar a todos com o desejo de conquistar louvores graças ao seu bom gênio não têm necessariamente o controle dos próprios sentimentos. 


Quem quer que controle os sentimentos segue a verdade, proclama essa verdade sempre que pode e evita aborrecer desnecessariamente quem quer que, de algum modo, não seja receptivo. Sabe quando falar e quando calar mas nunca compromete seus próprios ideais nem sua paz interna. Tal pessoa é uma força em favor do bem neste mundo.


Devemos nos tornar atraentes usando as finas roupagens de uma linguagem genuinamente cortês. Devemos em primeiro lugar ser corteses com nossos parentes próximos. Sendo capazes disso, habitualmente seremos gentis com todas as outras pessoas. A verdadeira felicidade familiar se baseia no altar do entendimento e das palavras gentis. Não é necessário concordar com tudo a fim de exibir amabilidade, Um silêncio tranquilo, sinceridade e palavras amáveis, quer a pessoa esteja concordando, quer esteja discordando, identificam quem sabe se comportar.


Se quer ser amado, comece por amar aqueles que necessitam do seu amor. Se quer que os outros simpatizem com você, comece por mostrar simpatia para com as pessoas ao seu redor. Se quer ser respeitado, você tem de aprender a ser respeitoso para com todos, jovens e idosos. 


Seja o que for que você deseje que os outros sejam, seja isso você primeiro. Verá então que os outros lhe respondem de maneira semelhante.
  • Saiba como Viver em Harmonia com os Outros
Nós temos muito mais em comum com os outros do que diferenças. Isso quer dizer que, se uma pessoa compreende e admira a si mesma, conseguirá compreender e admirar outras pessoas com mais facilidade. Como seres humanos, há muito que podemos fazer para vivermos da melhor maneira possível. Este artigo explora maneiras de garantir uma maior harmonia entre vocês e as pessoas ao seu redor. 

Reconheça que todas as pessoas são semelhantes em algum nível. Feito isso, aprecie a diversidade. Use a razão e as boas intenções para aumentar sua vontade de viver, de ter prazer, de ser superior, de se conectar e ter uma identidade diferenciada.


 Reconheça que é normal cada pessoa visar a auto-preservação, bem como o crescimento e prazer pessoal.


Procure lidar com isso sem entrar em conflito com as pessoas que o cercam. Vise fazer o bem para o maior número de pessoas possível.


Pense em seus objetivos, sonhos, planos, e consiga apoio e encorajamento de outras pessoas, a fim de moldar um futuro melhor.


Reconheça que cada ser humano é potencialmente um trunfo para a humanidade. Você precisa perceber que a maioria dos seres humanos tem a capacidade de acrescentar algo de valor ao mundo e, por isso, deve ter em mente que nós habitamos um planeta muito rico.


Reconheça que cada ser humano pode fazer uma contribuição única para o progresso da humanidade, através da criatividade e trabalho duro. Não se preocupe excessivamente com questões políticas ou religiosas. Em vez disso, questione-se sobre o que você tem feito da maior parte da sua vida. Quando você olha no espelho, que tipo de pessoa você vê. Você é capaz de tratar as outras pessoas com o respeito que trata a si mesmo? Quando você vai dormir, se sente feliz com a maneira que passou seu dia? Você está sempre visando chegar mais longe na vida? Procure aproveitar seu dia ao máximo.


Aprecie seu desejo natural de ser funcional e ter uma boa aparência. Nossa dignidade nos solicita a elevar nossa auto estima. Quando somos o melhor que podemos ser, é como se testemunhássemos que a humanidade pode evoluir constantemente. A incrível oportunidade de viver deve ser comemorada e maximizada amplamente. Esta realidade merece uma expressão livre de remorso.


Reconheça sua capacidade de ser útil a outras pessoas, e vice versa. Não é razoável uma pessoa esperar conseguir algo de qualquer relacionamento sem se dar em alguma medida. Porém, não há nenhum mal em ajudar outra pessoa simplesmente pela satisfação de fazê-lo. O que torna estes gestos incondicionais é justamente não esperar qualquer tipo de reciprocidade. Você perceberá que a maioria das pessoas retribuirão seus gestos de alguma maneira, especialmente quando ambos têm boas intenções.


Reconheça que estamos todos juntos neste planeta. Visto isso, temos muito mais a ganhar quando trabalhamos em conjunto, não uns contra os outros. A humanidade enfrenta desafios incontáveis, nós não precisamos complicar ainda mais as coisas, criando problemas uns com os outros. O amor é o maior catalisador da harmonia, a elevando constantemente. A falta de amor é, reconhecidamente, um dos maiores dificultadores da na vida.


Reconheça que, quando se trada de coisas como alimentação, moda, entretenimento e outras coisas do tipo, as preferências individuais são amplamente divergentes.


Conscientize-se de que somos todos filhos do universo, e permita que seu coração deseje mais vida, felicidade, sucesso e iluminação para todas as pessoas.


Ame a si mesmo e aos outros, baseando-se na ideia de que compartilhamos do mesmo destino neste mundo. Apreciar este fundamento básico é uma das coisas que nos permitirá ter uma felicidade duradoura.


Perceba que, se você estiver em paz consigo mesmo, será bem mais fácil estar em paz com os outros.


Reconheça o potencial abundante que existe na cooperação, bem como na gestão inteligente de nossos recursos.


Estenda seu amor ao próximo em todas as oportunidades que tiver.
Procure resolver seus conflitos com paciência, tolerância e comunicação.


Pense na humanidade como uma grande equipe, e lembre-se de que a melhor maneira de liderar é através do exemplo. Nossa experiência de vida pode ser uma influência útil aos outros.


Perceba que você recebe de volta tudo que envia ao mundo. Procure ser uma influência positiva no mundo, através de suas ações e palavras.
Procure aproveitar a vida, e permita que outros façam o mesmo.


Tenha sempre em mente as semelhanças entre todos os seres humanos, a fim de aprender a respeitar e superar as diferenças.


Ao enxergar uma pessoa, lembre-se de que há um universo dentro dela, composto de memórias, sonhos, dignidade e opiniões. Perceba que as pessoas são muito mais do que aparentam.


Em seus relacionamentos, faça sempre o seu melhor para viver situações mutuamente benéficas.

  • Avisos:
Não há problemas em perceber algumas pessoas como possíveis ameaças; viva a realidade, garanta que o objeto do seu medo é real, e aja de acordo com a situação.

Evite pessoas que possam odiá-lo categoricamente, seja por sua raça, sexo, religião, etnia ou classe social, a menos que você tenha a base emocional necessária para ser amigo delas e ajudá-las a derrotar a intolerância. Isso não é fácil e, se você não está realmente preparado para algo assim, pode ser contraproducente. A intolerância tem raízes sociais e culturais; a única cura é a educação e desconstrução do fanatismo em si.


O vínculo da humanidade é tão forte quanto seu elo mais fraco.
Ninguém é perfeito. Isso pode ser frustrante, mas o lado positivo é que sempre há espaço para melhorias.


Só porque a violência eventualmente pode ser necessária para proteger a si mesmo, isso não significa que não devamos nos esforçar para vivermos em harmonia.

pt.wikihow.com

sexta-feira, 20 de abril de 2018

Adolescentes e relacionamentos familiares

4 Formas de Lidar com sua Filha Adolescente
  • Método 1
- Conversando com sua filha

    1 - Converse de verdade.


    Perguntar como foi o dia na escola é uma porta de entrada, mas não é o suficiente; é necessário ter um papo real para conhecê-la e entendê-la.


        Comece a conversa com perguntas abertas simples, como “Fale sobre seu dia”. Caso ela não responda imediatamente, deixe claro que estará à disposição quando ela quiser falar.


        Quando iniciar com perguntas amplas, complemente-as com questões específicas. Tente algo assim: “Como foi seu dia? E aquela prova de química, você acha que foi bem? Por quê?”


        Tenha cuidado para não parecer um interrogatório; ela pode se retrair.


        Sempre deixe claro que ela pode falar sobre o que quiser, sem ser julgada ou criticada.


        Aproveite o tempo que tiverem juntos no carro. Nessas horas nenhum dos dois terá tantas distrações, além de ser um momento propício para achar inspiração para um bate papo.


        Faça a mesma coisa quando estiverem vendo TV. Usem a hora do comercial para trocar uma ideia.


    2 - Saiba do que sua filha gosta.


    Conhecê-la é uma das melhores partes de ser mãe/pai e você ficará abismado com a evolução dos interesses dela desde que era uma criança. Saber como conversar sobre as coisas que a empolgam desenvolverá um laço bem mais forte entre vocês.


        Por exemplo, se você perceber que ela curte música, pergunte quais são as bandas ou cantores que mais gosta, peça para escutar as músicas favoritas dela. Aprenda a letra para cantarem juntos, mesmo que você ache o som ruim. Não diga que as músicas são horríveis, encoraje-a.


        Caso o interesse dela seja moda, peça para ela mostrar as lojas online que mais gosta. Passe seu tempo descobrindo as peças favoritas dela. Vocês poderiam fazer compras juntos, se for o caso.


        Caso ela seja apaixonada por informática, converse sobre isso também. Se quiser fazer um esforço a mais, conheça um pouco sobre as mágicas da informática para vocês debaterem juntos.


        Se ela gostar de videogames, pergunte sobre seus jogos favoritos e discutem sobre eles. Façam uma boa conversa sobre os níveis e se os gráficos são bons.


        A intenção em conhecer sua filha é saber o que a estimula e o que a faz feliz, ou seja, saber quais são seus desejos, objetivos e o que os inspira. Fique por dentro de quem ela admira, pode ser o irmão mais velho, uma celebridade ou um amigo.


    3 - Converse honestamente sobre redes sociais.


    Jovens gostam de passar o tempo todo na internet, falando com os amigos, ouvindo música, etc. Descubra qual é a rede que ela usa, como funciona e faça parte disso. Tenham um diálogo que mostre qual é o papel que essa rede deve cumprir, para que sua filha saiba priorizar essa atividade de acordo.


        Quando começarem a conversar sobre os sites que ela gosta, tente não parecer um delegado fazendo perguntas a um suspeito. Ela provavelmente conhece páginas que você nunca ouviu falar.


        Em sites que nunca viu, peça para ela ensiná-lo a usar. Pergunte sobre as principais funções e suas características positivas.


        Conversem sobre experiências desagradáveis que já tiveram na internet, a questão de se preservar de atenção indesejada e sobre como manter a privacidade.


        Um assunto comumente ignorado é a educação no ambiente virtual. Fale sobre o tipo de linguagem que ela deveria usar, o que é bullying virtual e como se proteger disso. Assédio moral virtual também é crime.


    4 - Tenha aquela conversa sobre álcool e drogas.


    Não se esqueça de mencionar os riscos de dirigir embriagada, mas sem dar sermão. Além disso, por lei menores de idade não devem ter acesso a bebidas e outras substâncias.


        Ela está passando por aquela fase em que o cérebro não é muito bom em calcular riscos. Ajude-a a entender algumas das consequências negativas causadas pelo álcool.


        Você pode até contar algumas coisas que você mesmo passou quando era mais novo, para ela ficar mais à vontade para se abrir.


        Frise que ela não deve beber. No entanto, fale também que você está à disposição para buscá-la em qualquer lugar se ela não estiver em condições de voltar para casa.


        Repita à exaustão que ela não pode entrar no carro de um motorista embriagado e, se isso acontecer, ela está encrencada para sempre.

  • Método 2
- Validando seus sentimentos

    1 - Mostre que os sentimentos dela importam.


    Seja por vergonha, medo ou frustração, diga que o que ela sente também é importante. 


        Não faça cara de tédio e não fale que ela está exagerando. Prefira algo mais compreensivo, como “Você parece bem chateada com os seus amigos e isso é uma droga.”


        Quando estiverem conversando, debatendo e até brigando, dê espaço para ela falar. Não ignore o que ela diz, faça contato visual, mostre que está prestando atenção e escute de verdade.


        Repita o que foi dito, para ela perceber que o que sente tem valor e é levado a sério.


    2 - Responda com um abraço.


    Um dos gestos mais importantes para ela se sentir respeitada e amparada é um abraço. Há momentos em que ela não quer conversar, mas precisa do seu amor e atenção.


        Quando ela estiver realmente arrasada por algo, diga “Você está passando por um momento realmente difícil. Posso abraçar você?”


        Um abraço também tem o poder de acabar com uma briga. Pare de brigar por um momento e esfrie a cabeça. Volte a falar resumindo o que ela disse por último e peça um abraço, para mostrar que a ama e apoia.


    3 - Entenda a gravidade dos distúrbios mentais.


    Embora adolescentes sejam dramáticos por natureza e pareçam muito jovens para passar por isso, problemas como anorexia e depressão acontecem. Aja imediatamente se ela disser que está deprimida ou se você perceber que ela se mutila e tem pensamentos suicidas.


        Segundo a OMS, 20% dos adolescentes do mundo todo sofrem de depressão, portanto fique atento a isso.


        Ter momentos de tristeza repentina e alterações de humor são coisas típicas da adolescência e é justamente por isso que você tem que conhecer sua filha. Perceba se ela está se afastando de familiares e amigos, ou se perdeu interesse por algo que realmente gostava de fazer.


        Seja presente, mostre que ela tem seu total apoio e amor incondicional. Seja qual for o problema pelo qual está passando, diga que seu tempo é dela.


        Fale que está preocupado com tudo que ela vem dizendo e por isso agendou uma consulta com um terapeuta. Frise que ela não é obrigada a ir se não quiser e, se a resposta for positiva, pergunte se pode ir à consulta. Tire dúvidas e faça perguntas quanto ao que deve ser feito a seguir.

  • Método 3
- Respeitando sua necessidade por autonomia

    1 - Compreenda que adolescentes testam os adultos para manifestar sua independência.


    Há dias que ela só quer colocar você em cheque e isso é completamente normal. Isso é sinal de que sua menina está virando uma pessoa adulta. 


        Não é somente o corpo passando por grandes mudanças nessa fase, mentalmente ela está um turbilhão. É agora que ela está formando o ponto de vista dela sobre o mundo e ele pode ser contrário ao seu em mais de uma ocasião.


        Escolha algumas coisas que não faria mal deixar por conta dela, abra mão de controlar tudo. Um exemplo é a escolha das roupas; deixe-a decidir o que vestir. É claro que existem certos limites de acordo com a idade, mas deixe-a escolher o que quer usar.


    2 - Dê espaço para ela ficar sozinha.


    Privacidade é um aspecto muito importante na vida de uma adolescente. Respeite o fato de ela precisar ficar sozinha por um tempo de vez em quando.


        Bata na porta antes de entrar no quarto e peça licença.


        Enquanto ela estiver sozinha, confie que ela não está fazendo nada errado. Não ache que ela quer ficar sozinha para fazer o que não deve.


        No entanto, converse sobre o que está acontecendo se perceber que ela fica demais no quarto e não quer passar tempo com mais ninguém. Podem existir problemas mais sérios por trás desse comportamento, como uma depressão.


        Converse com ela de antemão se achar que algumas restrições são necessárias. Por exemplo, ela pode ficar sozinha com um amigo ou amiga no quarto, mas com a porta aberta.


    3 - Conceda mais liberdade de acordo com a idade dela.


    Deixe-a sair com os amigos e participar de eventos. Procure o equilíbrio entre abrir mão de certas regras e protegê-la.


        Mesmo quando ela for mais velha, os limites serão necessários. Ir a encontros por exemplo; ela pode ir, mas deve ter horário para voltar e lugares específicos que ela pode ir.


        Deixe-a ir passar a noite na casa de amigas sem ligar a cada cinco minutos.


    4 - Permita que ela tome decisões também.


    Os pais estão sempre decidindo tudo, mas é importante deixar que ela participe do processo de decisões, como a hora de ir dormir e de voltar para casa. Faça com que ela mostre que é responsável.


        À medida em que ela for se tornando uma adulta, a vida exigirá que ela tome cada vez mais decisões por si mesma. Ajude-a a expressar a própria individualidade decorando o quarto e escolhendo o corte de cabelo.


        É recomendável que ela possa participar nas decisões familiares também, como a próxima viagem de férias.


        Cada adolescente é uma pessoa diferente e se desenvolve de maneiras distintas. Comece pelas decisões mais básicas e veja como ela evolui a partir daí.

  • Método 4
- Entendendo o cérebro adolescente

    1 - Saiba que o cérebro dela está passando por várias mudanças.


    Antes de mais nada, é fundamental saber que, assim como o corpo de sua filha está passando por mudanças intensas, o cérebro também está em plena formação.


        As partes do cérebro se desenvolvem em momentos diferentes da vida de uma pessoa. Os pedaços relacionados à impulsividade, recompensa e motivação amadurecem bem antes de partes associadas à comparação de prós e contras, entre outras atividades.


        Com isso em mente, é importante lembrar que sua filha não vê as consequências dos próprios atos do mesmo jeito que você. Por isso é tão importante discutir os riscos relativos às atitudes que ela toma.


    2 - O sono também pode ser afetado pelas alterações cerebrais.


    Por mais incrível que pareça, os novos hábitos noturnos de sua filha têm a ver com essas alterações. 


        Embora isso seja parte do desenvolvimento, a privação de sono causa baixo rendimento escolar, irritabilidade e depressão.


        Mesmo que isso seja natural, você deve regular as horas de sono e mostrar a ela por que é importante dormir a noite inteira.


    3 - Entenda que as emoções de sua filha são impactadas por mudanças físicas nos circuitos neurais.


    Isso não é uma bobagem qualquer, as emoções de uma adolescente ficam a todo o vapor durante a puberdade. Além dos padrões de pensamento, a intensidade com a qual ela sente as coisas também é diferente de você; lembre-se disso quando estiverem discutindo.


        Quando perceber que ela está exagerando, dê um tempo para ela se acalmar. Talvez as reações sejam estrondosas, mas lembre-se de que o cérebro dela está mudando estruturalmente e isso tem um grande papel em como ela se comporta.

  • Dicas
    Tenha equilíbrio; não a prenda, mas não a deixe livre para fazer o que quiser.

    Passem tempo juntos fazendo coisas que ela goste.


    Aprenda um pouco sobre as coisas que ela gosta, para vocês poderem debater sobre isso.

  • Avisos
    Antes de deixá-la tomar decisões, tenha certeza de que ela já é capaz de assumi-las. Não a force a fazer nada.

    Sempre leve em conta a maturidade e a idade dela antes de encarregá-la de algo.