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quarta-feira, 1 de junho de 2016

Maldade - De onde vem a maldade?

 

 
  • Maldades do Mundo
"Para chegar aos seus objetivos, o mal precisa apenas que os homens de bem assistam a tudo sem fazer nada" 

Se você tivesse a chance de colocar um punhado de insetos inofensivos dentro de uma máquina trituradora, iria gostar da experiência? E que tal assustar um desconhecido com um barulho alto e insuportável?
 
Esses são alguns dos testes realizados pelo psicólogo Delroy Paulhus na tentativa de entender as personalidades "nefastas" que andam por aí.
 
Ele basicamente quer responder a uma pergunta que muitos de nós já fizemos: por que algumas pessoas têm prazer em serem cruéis? Não aquelas classificadas como psicopatas ou condenadas por crimes violentos, mas especificamente os bullies das escolas, os trolls da internet e até membros da sociedade tidos como respeitáveis, como políticos e policiais.
 
Segundo Paulhus, é muito fácil tirar conclusões rápidas e simplistas sobre esse tipo de indivíduo. "Temos uma tendência a querer simplificar o mundo dividindo as pessoas entre as boas e as más", afirma o psicólogo, professor da Universidade da Columbia Britânica, no Canadá.
 
Mas, segundo ele, existe uma "taxonomia" para os diferentes tipos de maldade encontradas no dia-a-dia.
  • 'Tríade do Mal'
O interesse de Paulhus começou com os narcisistas – indivíduos incrivelmente egoístas e vaidosos que atacam os outros para defender sua própria autoestima.
 
Há pouco mais de uma década, um aluno seu, Kevin Williams, sugeriu que explorassem a possibilidade de essas tendências ao egocentrismo estarem ligadas a duas outras características desagradáveis: o maquiavelismo (uma manipulação fria) e a psicopatia (uma insensibilidade aguda e indiferença ao sentimento dos outros).
 
Juntos, os dois cientistas descobriram que os três traços eram bastante independentes, apesar de às vezes coincidirem, formando uma "Tríade do Mal".
 
A honestidade dos voluntários nos testes de Paulhus o surpreendeu.  Ele percebeu que os participantes que concordavam com frases como "Gosto de provocar pessoas mais vulneráveis" ou "Não é uma boa ideia me contarem segredos" geralmente se abriam sem pudor e tinham passado por alguma experiência de bullying, na adolescência ou na vida adulta.
 
Essas pessoas também apresentaram uma tendência maior a serem infiéis a seus parceiros e a trapacear em exames.
 
Paulhus notou ainda que essas características não apareciam em um primeiro contato frente a frente com o voluntário. "Essas pessoas estão lidando com a sociedade cotidianamente, por isso têm autocontrole suficiente para não se meterem em confusão. Mas uma coisa ou outra em seu comportamento acaba chamando a atenção", afirma o psicólogo.
  • Malvado por natureza
Quando Paulhus começou a examinar a fundo essas mentes macabras, outras perguntas foram surgindo. Por exemplo, será que as pessoas nascem malvadas?
 
Estudos que comparam gêmeos idênticos e não-idênticos sugerem que existe um componente genético relativamente grande para o narcisismo e a psicopatia, enquanto o maquiavelismo parece ser mais influenciado pelo ambiente.
 
Mas o fato de herdarmos alguns desses traços não nos isenta de responsabilidades. "Não acredito que uma pessoa nasça com genes de psicopata e que nada possa ser feito para que isso não se desenvolva", afirma Minna Lyons, da Universidade de Liverpool, na Grã-Bretanha.
 
Basta olhar para os anti-heróis da cultura pop – James Bond, Don Draper (do seriado Mad Man) e Jordan Belfort (o protagonista de O Lobo de Wall Street) – para perceber que personalidades sinistras são bastante sedutoras, uma descoberta sustentada por outros estudos científicos.
 
Lyons e sua equipe descobriram ainda que indivíduos notívagos tendem a apresentar mais características ligadas à maldade. Eles se arriscam mais, são mais manipulativos e tendem a explorar outras pessoas.
 
Isso pode fazer sentido se pensarmos na evolução humana: talvez as pessoas com uma personalidade hermética tinham mais chances de roubar e ter relações ilícitas enquanto os demais dormiam, então acabaram evoluindo para serem criaturas da noite.
  • Cantos obscuros
Recentemente, Paulhus começou a examinar mais profundamente as partes mais sombrias da psique humana. "Preparamos questionários com perguntas mais extremas e descobrimos que alguns voluntários facilmente admitiam já ter causado dor em outras pessoas apenas por prazer", conta.
 
Para ele, essa tendência não é apenas um mero reflexo do narcisismo, da psicopatia ou do maquiavelismo, mas sim uma subespécie de maldade, à qual deu o nome de "sadismo cotidiano".
 
O "triturador de insetos" propiciou a Paulhus e seus colegas entender se aquilo se tratava de um comportamento verdadeiro. Sem que os participantes soubessem, a máquina foi adaptada para dar aos insetos uma saída, mas ainda assim produzia sons arrepiantes que imitavam o ruído dos animais sendo esmagados. 

Algumas pessoas eram tão sensíveis que se recusavam a participar da experiência, enquanto outras demonstraram ter prazer na tarefa. "Esses indivíduos foram os que marcaram mais pontos no meu questionário sobre sadismo cotidiano", afirma Paulhus.
  • Caça aos trolls
Paulhus acredita que esse comportamento é semelhante ao dos chamados trolls da internet. "Eles são a versão online do sadista cotidiano porque passam um bom tempo procurando pessoas para atacar".
 
Um pesquisa anônima com indivíduos que deixam comentários com teor de trolagem na rede concluiu que eles são os que marcam mais pontos nos testes de personalidade cruel e têm o prazer como sua principal motivação.
 
Os estudos de Paulhus chamaram a atenção da polícia e de agências militares, que querem trabalhar com ele para investigar por que algumas pessoas abusam de suas posições.
 
"A preocupação dessas forças é que alguns indivíduos escolham empregos junto a elas por acreditarem que terão um mandado para infligir dor em outros", explica o psicólogo. Se for assim, poderiam ser criados testes que filtrariam e eliminariam candidatos com uma personalidade mais sombria.
Paulhus também está animado com os resultados de novas pesquisas sobre "maquiavelismo moral" ou "narcisismo comunitário" – pessoas com algumas características macabras mas que as usam para algo positivo.
 
Ele lembra que pessoas com essa personalidade em geral têm mais iniciativa e autoconfiança para realizar o que desejam. "Até Madre Teresa de Calcutá tinha um lado mais frio", diz o psicólogo.
 
"Afinal, você não vai ajudar o mundo ficando bonzinho em casa."



domingo, 29 de maio de 2016

INTERNET, SEGURANÇA, VIROSES, Shadow Defender e a solução...

  • Shadow Defender
  • Transforme seu computador em um espaço virtual seguro
Existem muitos programas de segurança por aí e às vezes é difícil distingui-los. Shadow Defender é um aplicativo que decidiu adotar uma abordagem original, pois cria um espaço virtual em seu computador e redireciona todas as mudanças de sistema, de modo que nenhuma atividade maliciosa vai conseguir afetar o seu sistema. Se algo de ruim acontecer, basta reiniciar, deixando o sistema em seu estado original, sem danos.
 

O Shadow Defender possui uma interface simples, com uma área para colocar o computador em "Shadow Mode", uma área para excluir determinados arquivos ou pastas e uma zona de configuração. As opções de configuração podem ser encontrados em "Administração" e são bastante simples: você pode definir uma senha, habilitar os recursos do menu de contexto e um ícone.
 

Mesmo assim, o conceito não irá agradar a todos, especialmente porque uma vez que estão em Shadow Mode, você não será capaz de fazer quaisquer mudanças a menos que você tenha especificado uma pasta de excluídos, onde você pode salvar e isso é algo que você vai ter fazer antes de ativar o Shadow Defender. Adicione isto ao fato de você ter que reiniciar toda vez que você quiser ativar ou desativar a proteção.
 

Shadow Defender não é um programa ruim, mas só parece útil para uso ocasional e específico.
 

Shadow Defender é o aliado perfeito na luta contra vírus e programas suspeitos. Com ele você poderá testar aplicações suspeitas sem que o seu PC corra perigo.
 

O objetivo do programa é criar um ambiente virtual seguro, idêntico ao sistema no qual trabalha habitualmente, mas onde não se aplicam mudanças a nenhum arquivo do Windows.
 

No caso de sofrer uma infecção (ao reiniciar o computador) tal infecção haverá desaparecido, assim como as mudanças que tinham sido feitas no seu software ou documentos.
 

Shadow Defender oferece uma lista de diretórios e arquivos que sofreram mudanças, útil para guardar capturas ou informes realizados no modo de proteção.
 

Além disso, você poderá proteger o programa com senha.
 

  • Como Baixar instalar e configurar o Shadow Defender ...

Demais  dúvidas fique tranquilo e faça contato pelo meu E-mail:
  • Alex Green
 tonycrsilva@Gmail.com

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

TECNOLOGIA - Vírus do roteador - o que é como se instala e quais são os 'sintomas'


Tecnicamente, ele não é um malware. Porém, leva um nome capaz de assustar. O chamado "vírus do roteador" aplica golpes de mestre, sem que o dono da máquina perceba, e "se instala" sorrateiro em um dispositivo crucial para a sua conexão com a Internet, porém totalmente vulnerável: o roteador Wi-Fi. Com o poder de mudar o endereço DNS e direcionar a navegação para sites falsos, os objetivos são vários e vão desde a exibição volumosa de anúncios, para lucrar com sistemas como Google Ads, até a instalação de softwares mal intencionados que roubam dados pessoais e bancários das vítimas.
  • Roteador pode ser infectado de duas maneiras
O golpe funciona com dois tipos de ataque. Um deles é remoto, sem interação com o dono do roteador. O computador nem precisa estar ligado e ninguém precisa clicar em nada. As mudanças ocorrem todas no dispositivo distribuidor de rede que, para funcionar, usa um software, o firmware, cheio de falhas.

"As pessoas não imaginam como uma mudança tão pequena pode afetar sua vida", alerta Fabio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky Lab, que detalhou os dois tipos de golpe.

O segundo tipo, é um ataque feito pela Internet e envolve interação. O usuário recebe um e-mail com um tema qualquer, com um link para um site. Muitas vezes, são usadas imagens de diferentes formatos de arquivo para executar os scripts em mensagens de e-mail. Exatamente por isso, grande parte das caixas de mensagem não abrem figuras de origens desconhecidas por padrão.

Na hora em que o internauta clica nesta URL (esteja em um foto ou em um texto), uma série de scripts entram em ação e dão um comando para alterar o DNS do roteador que usa senhas padrão, aquelas que já vem configuradas. Muita gente ainda faz isso, não troca a senha que vem da operadora por uma senha forte.

O script tenta adivinhar o login de rede e mudar o DNS do roteador do computador. Caso o usuário tenha trocado a senha padrão, vem aí mais uma etapa. A vítima recebe um e-mail, clica no link, e o script tenta adivinhar a senha e não consegue. É aí que abre uma janelinha pop-up pedindo a senha do roteador. Se o usuário "entregar", será infectado e terá o seu DNS alterado, redirecionando os sites
  • O que acontece com uma rede Wi-Fi infectada?
Com a mudança do DNS, o roteador vai direcionar toda a navegação de Internet para sites que o criminoso controla. Isso significa que não será notado nenhum vírus ativo no computador. Ele impacta em todos os dispositivo conectados, inclusive seu celular, conectado ao mesmo dispositivo de rede.

"Não fica nenhum vírus ativo na máquina. Por isso, tecnicamente, não classificamos isso como um malware", explica Assolini.

O antivírus tem recursos que podem detectar a mudança de DNS, mas especialmente quando o usuário vai acessar sites de banco, pagamentos e conta online, que contam com uma camada a mais de proteção. Não existe, porém, um sintoma gritante e universal. O sinal mais confiável de que o usuário está com problema é que o cadeado de segurança de sites https desaparece. O DNS encaminha a navegação para um site falso, sem segurança, e rouba seus dados do banco, do e-mail, do que quiser.

Outro sintoma é a lentidão na navegação, pois você está compartilhando uma rede com várias outras vítimas. Em alguns ataques, o criminoso consegue evitar isso, sem deixar o computador lento. Quando há uma estrutura maior, o criminoso consegue administrar muita gente na mesma rede sem impacto.
  • Por que alguém faria isso?
Tudo depende do objetivo do criminoso. O golpe pode envolver banners de publicidade, ads e links maliciosos. Como resultado, o usuário vai começar a ver propagandas demais nos sites em que visita, em páginas que tradicionalmente não tem propagandas, como o Wikipédia, que vive de doações.

Além de roubar os dados financeiros e causar prejuízos às vítimas, golpistas aproveitam recursos como o AdSense, criam sites falsos cheios de propaganda, e lucram com os cliques que você dá neles.

É fácil perceber quando o foco é lucrar com anúncios. Normalmente, a propaganda aparece torta na versão desktop. Ou, no celular, o dono do aparelho começa a ver sites com propaganda versão desktop e não móvel. Smart TVs, videogames, tudo fica vulnerável se for um dispositivo conectado.

"É tão silencioso e tão fatal que pode controlar a navegação de todos os dispositivos", alerta Assolini, ao apontar que todos os dispositivos domésticos são, normalmente, conectados a um mesmo roteador.

  • Como evitar ou se livrar do vírus do roteador?
Lembram dos dois tipos de ataque citados no início do texto? Eles fazem toda a diferença. No primeiro tipo, o criminoso está explorando alguma vulnerabilidade e só há um jeito de resolver, atualizando o firmware do roteador. As atualizações trazem correções de bugs e falhas de segurança.

Entretanto, a atualização do firmware não é muito usual, nem muito fácil. Se for mal feita, pode transformar o roteador em um tijolo e o dispositivo não vai mais funcionar em rede, com perda total. A primeira coisa a fazer sem pensar em firmware, é trocar o dispositivo de rede por um novo.
 
No segundo caso, em que houve interação do usuário (tente se lembrar de algo), basta que o usuário troque a senha. Na hora que estiver navegando, caso um pop-up peça login e password, não se deve arriscar. O visual da tela é parecido com o do Windows, não lembra um navegador ou sites.

Ainda segundo especialistas, um bom programa antivírus consegue alertar quando houver algo de errado. Quando o usuário entrar em um site falso de banco, o antivírus vai relatar e vai proibir o acesso ao site. Nenhum sistema vai, porém, impedir isso de acontecer com o roteador doméstico.
 
Fernando Mercês, pesquisador da Trend Micro, deu ainda algumas dicas importantes. O especialista recomenda, além de um bom antivírus, usar plugins de browser que controlem a execução de scripts, como o No-Script. Outra sugestão do especialista é a troca do IP do modem/roteador para um IP "não padrão", que pode demandar a presença de um técnico para que tudo ocorra sem problemas.
  • Um pesadelo para todos os usuários
Esse tipo de ataque afeta qualquer sistema operacional: Mac OS, Windows, Linux, Android, iOS, Windows Phone, BlackBerry, todos eles. Também não é possível instalar um antivírus no roteador, ainda, e todos os dispositivos de redes tem falhas. Alguns fabricantes se preocupam mais, outros não tem o mesmo cuidado. Dos que se importam, recebem o alerta da falha de fazem a correção do firmware. Nem sempre, porém, os usuários ficam sabendo delas ou sabem executá-las de forma segura e adequada.

"Na dúvida, procure sempre os grandes nomes, os mais importantes. Evite adquirir marcas desconhecidas e muito baratas", conclui Assolini, dando a dica para o consumidor. Ainda de acordo com o especialista, "marcas grandes" costumam se preocupar mais com esse risco.
  • Fonte: TechTudo
  • Entenda tudo:
Como atualizar o firmware do roteador?

  • Dica de ouro:
Como mudar o nome e a senha da sua rede Internet Wi-Fi

  • No-Script

domingo, 21 de junho de 2015

BEIJO E A DOENÇA DO BEIJO, Febre glandular ou Mononucleose Infecciosa

  • Mononucleose Infecciosa
Doença do beijo, Febre glandular ou Mononucleose Infecciosa é uma doença causada pelo vírus de Epstein-Barr.
A mononucleose infecciosa (MI) clássica, conhecida também como “febre glandular” e “doença do beijo”, é uma enfermidade que apresenta baixa mortalidade e letalidade, manifestando-se de forma aguda e normalmente de forma benigna.
É causada por um vírus  conhecido como Epstein-Barr (EBV), um gamavírus DNA (Linfocriptovírus) que pertence ao grupo Herpes1, caracterizando-se por ser latente, recorrente e/ou crônico. Nos dias de hoje são isolados através da reação de polimerase em cadeia (PCR), dois tipos de vírus da EBV (1 e 2 ou A e B). Mesmo que esses dois tipos de vírus possuam praticamente todos os alelos  iguais, aproximadamente 99%, existe grande diferença nos efeitos sobre o crescimento do linfócito B.
A infecção por esse vírus se dá através do contato com a saliva de um indivíduo infectado. Após esse prévio contato, há a penetração do vírus pela orofaringe no tecido linfóide do anel de Waldeyer, ocorrendo uma viremia, acometimento do sistema linforreticular, em especial fígado, baço, medula óssea e pulmões. Esse vírus afeta apenas células do sistema linforreticular humano, mais especificamente os linfócitos B, pois estas células possuem receptores específicos para esse vírus.
A doença pode se iniciar abrupta ou gradualmente, no decorrer de dias e varia muito quanto à severidade e tempo de duração. Em crianças costuma ser mais brande, já em adultos é muito mais severa podendo durar até 8 semanas.
Os primeiros indícios são: febre, calafrio, inapetência, fadiga, mal-estar e sudorese. Também pode estar presente intolerância ao cigarro, vômito, náuseas e fotofobia. Outros sintomas como cefaléia, mialgia e dor de garganta são precoces, frequentes e progressivos.
Ocorre um comprometimento inflamatório significativo do anel linfático de Waldeyer, com a faringe apresentando desde um simples eritema até um exudato de coloração branco-acinzentada. Na grande maioria dos casos, encontra-se aumento dos linfonodos da região cervical, juntamente com uma linfadenopatia generalizada. Ocorre esplenomegalia em 50% a 75% dos casos e hepatomegalia em apenas 15% a 25%. No entanto, os testes de função hepática se apresentam alterados em 95% dos casos. O edema palpebral, conhecido como sinal de Hoagland, está presente em um terço dos casos. O exantema ocorre em 3% a 8% dos, acometendo tronco e face, extremidades em raras ocasiões.
Em crianças com menos de cinco anos de idade, o quadro clínico pode ser atípico, apresentando diarréia, pneumonia, otite média, bronquite, epilepsia, infecção do trato urinário, entre outros sintomas que se apresentam associados com hepatomegalia, esplenomegalia, amidalite, faringite e linfadenopatia; no entanto, obrigatoriamente, deve estar presente atipias linfocitárias.
O diagnóstico é realizado através da analise do quadro clínico, juntamente como exames laboratoriais confirmatórios, pois a sintomatologia não é específica, podendo facilmente, ser confundida com outras doenças. O exame laboratorial é feito através da detecção do anticorpo contra o vírus EBV.
Esta doença não tem cura, mas o tratamento é feito com repouso relativo por cerca de 3 semanas; quando há um comprometimento hepático grave, deve-se tratar como se fosse uma hepatite viral aguda por, aproximadamente, dois meses; em certas situações pode ser feito o uso de corticóides; quando houver a ruptura do baço, deve ser realizada uma cirurgia pra removê-lo. Não é recomendado o uso de antibióticos quando não há uma infecção bacteriana secundária. Realizam-se também outras medidas terapêuticas visando reduzir a imunossupressão.
Pesquisas vêm sendo realizadas, relativas à vacina anti-EBV, viva ou atenuada. No entanto, Epstein desenvolveu uma vacina, derivada do gp340 do EBV, que foi testada em animais com sucesso.

  • Fontes:
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?293

quarta-feira, 25 de março de 2015

Saúde -Varrendo o terreiro podemos adoecer ... (hantavirose)

  • Hantavirose, doença de difícil diagnóstico.
  • Vem aumentando a preocupação com a hantavirose no Brasil.
Dona da maior taxa de letalidade entre as doenças causadas por vírus no país, a doença é difícil de ser diagnosticada pelos médicos, já que inicialmente os sintomas são a febre, dor no corpo e dor de cabeça, que podem ser comuns a outras doenças.
Contudo, a hantavirose, transmitida por roedores silvestres, está associada à Síndrome Cardiopulmonar pelo Hantavírus (SCPH) e à Febre Hemorrágica com Síndrome Renal (FHSR).
Em 2014 foram confirmados 74 casos da doença no Brasil - o maior problema, contudo, é que ocorreram 26 óbitos, uma altíssima taxa de letalidade, com uma média de 46,5%.
Progressão da hantavirose
Após os primeiros sintomas, que podem durar de 3 a 6 dias, a doença pode ir para a segunda fase, chamada de cardiopulmonar, que é caracterizada pelo início da tosse, acompanhada por taquicardia, podendo evoluir para edema pulmonar.
Na terceira fase da doença, chamada de diurética, ocorre a reabsorção do líquido do edema pulmonar, e a resolução da febre e do choque.
A quarta fase, de convalescença, pode durar de duas semanas a dois meses nos casos mais graves, caracterizada pela prostração..
Infelizmente, cerca de metade dos pacientes não consegue vencer todas essas etapas. Os que sobrevivem devem ser acompanhados pelo profissional de saúde para avaliação de futuras sequelas como hipertensão, insuficiência renal crônica e outras.
  • Como se pega hantavirose
A hantavirose é transmitida por meio da inalação de pequenas partículas do ar formadas a partir da urina, fezes e saliva de roedores silvestres infectados.
Os roedores silvestres também se contaminam pela inalação das partículas de poeira contaminadas por excreções e também por mordeduras de outros roedores.
As infecções ocorrem principalmente em áreas rurais, em situações ocupacionais relacionadas à agricultura, sendo o sexo masculino com faixa etária de 20 a 39 anos o grupo mais acometido.
Locais fechados, ou a poeira gerada pela atividade humana ao lavrar a terra, limpeza de paióis, casas ou porões contaminados, quando infestados de roedores, são ambientes de risco para a transmissão.
  • Prevenção
Para se prevenir é preciso garantir práticas de higiene, saneamento básico e evitar contato com ambientes contaminados por roedores, além da cautela com o manejo ambiental, fatores que impedem a aproximação desses animais no dia a dia das pessoas.
Algumas ações de combate, como roçar o terreno em volta da casa, dar destino adequado aos entulhos existentes, manter alimentos estocados em recipientes fechados e à prova de roedores, ajudam a manter a área livre da presença dos roedores e evita sua interação com o homem, principalmente em locais onde é conhecida a presença desses animais.