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quinta-feira, 4 de abril de 2019

Criatividade e a doentia Procrastinação Virtual.

  • (Se quiser ter sucesso em algo, é essencial ter fome de sucesso. O conforto afasta o homem de seus objetivos e o deixa preguiçoso. É necessário desejar nossos objetivos como se fossem o ar que respiramos.)
Uma das primeiras palavras que encontramos ao começar a estudar Coaching é a palavra “procrastinação”. Sem meta, foco e determinação você pode acabar num território perigoso, onde tudo lhe tira do seu caminho. Os maiores vilões são a televisão e as micro tarefas não urgentes, porém prazerosas, que aparecem ao decorrer do dia.

Na Era Digital, como tudo é potencializado, isso não seria diferente, e o tal "feed de notícias" do Facebook é o rei da distração. Rolar o mouse para baixo e rumo ao infinito. Posts interessantes, outros nem tanto, e pra piorar a novidade é que o vídeo dá o play automático simplesmente hipnotizando você.


Todas as ferramentas das telinhas podem distrair sua atenção, incluindo o Google, o Youtube, e toda a infinidade de conteúdo disponível na rede.


Dois fatores são responsáveis por esse comportamento:


As empresas querem manter você, o máximo de tempo possível, em suas plataformas para assim gerar renda com publicidade;


É preciso entender que uma ferramenta é apenas um meio. A ferramenta “faca”, por exemplo, pode ser utilizada, tanto para passar manteiga no pão, quanto para matar alguém. O poder de decisão sobre o que fazer com as ferramentas digitais é somente seu.


Cada ferramenta, incluindo o Facebook, possui diversas funções que podem e devem impulsionar você e seus projetos. Mapear e contatar pessoas, absorver conteúdo interessante, compartilhar conhecimento e interagir com ideias.


É preciso ter objetivos bem definidos, organização e foco. Se você sabe para onde está indo saberá por onde navegar.


Não podemos esquecer de colocar na balança qual o alcance e projeção do seu “Eu Digital” em comparação ao seu “Eu Físico". Portanto, dedique alguns minutos por dia na rede, mas cuidado com a procrastinação!


Programando seu tempo e reservando um tempinho para seu Eu digital, é hora de criar um método. Sempre responda a todos os seus contatos, mas divida os dias da semana e programe atividades como criar conteúdo, mapear contatos ou pesquisar vídeos e textos relacionados aos seus objetivos.


Saber o que você faz com seu tempo, seja ele físico, ou virtual é o que irá diferenciar seus resultados. Estar atento às ferramentas e como melhor utilizá-las pode tornar o mundo melhor.


Portanto, esteja sempre planejado, focado e antenado. Cuide do seu bem mais valioso, a única preciosidade que não se pode recuperar, o seu tempo!


Se quiser ter sucesso em qualquer área,
você precisa se manter faminto. É necessário estar motivado, a ponto de querer tanto realizar seus sonhos, que você irá desejar isso tanto quanto respirar.


É necessário acordar sonhando e planejando, já com energia pra agir. É necessário estar focado e compenetrado naquilo que se faz, pois nossa mente é nossa melhor amiga, mas também é a nossa pior inimiga. É fácil se cercar de dúvidas e abraçar o conforto, mas mesmo que estejamos satisfeitos com a comida de hoje, é necessário estar faminto sempre.


Isto também vale para o conhecimento.
Nunca devemos estar saciados com o saber. Devemos nos considerar sempre ignorantes, havendo sempre espaço para aprender mais e mais, pois o mundo é infinito e somos apenas um ponto insignificante. Devemos ser humildes a ponto de não nos considerarmos os melhores. Sempre haverá um longo caminho a frente.

  • O Equilíbrio
A fome representa a ambição, que por sua vez é contrária à humildade. Tudo ao extremo é melhor ser evitado, pois mesmo a fome em excesso pode ser desvantajosa.

Acima de tudo, também é preciso ser grato por aquilo que temos. Mesmo famintos, é lei que agradeçamos pelo nosso alimento primeiro, pois assim se valoriza de forma metafórica tudo o que já recebemos. É justamente a humildade em equilíbrio com a ambição que permite esta fome perene, chave para a conquista do sucesso. 
(Henrique Ferrer e Marcelo Capistrano)
 Alto conhecimento

segunda-feira, 25 de março de 2019

HERÓI-SALVADOR - NÃO PROCURE SER O "SALVADOR" DOS OUTROS.

Não tente jamais ficar ajudando as pessoas, em excesso, pois dessa forma, você pode tirar a capacidade delas se virarem sozinhas. 

Isso é muito comum na relação de mãe e filho. Quando a mãe passa a superproteger seu filho, ela não permite que ele se desenvolva, que cresça e aprenda com seus próprios erros. 

Quem tenta ser o salvador e ajudar a tudo e a todos de qualquer forma, com uma ajuda não solicitada, acaba por se preocupar mais com o bem estar dos outros do que com o próprio, e vive mais a vida alheia do que a sua própria vida.

Pessoas salvadoras, que ajudam exageradamente os outros e ficam vivendo mais a vida dos outros, muitas vezes querem fugir dos próprios problemas. Elas ajudam exageradamente os outros para não terem que ajudar a si próprios. Elas podem também achar sua vida muito sem graça, e por isso passam a se envolver demasiadamente na vida e nos problemas de outros, sejam familiares ou amigos. 


Tudo o que ela faz tentando ajudar os outros ela não faz tentando ajudar a si mesma. Não adianta tentar ajudar aqueles que não querem ajuda, e nem acreditar que o nosso ideal de melhora é o que a pessoa precisa. Algumas pessoas precisam de coisas diferentes do que pensamos, mas queremos ajudar sempre com a nossa visão pessoal do que seja o melhor para o outro.

Portanto, não tente resolver a vida de ninguém ou segurar o outro no colo tirando-o dos obstáculos de vida que ele precisa atravessar.
Somente cada pessoa pode resolver-se e saber o que é melhor para si mesma. (Psicólogo
Hugo Lapa)

domingo, 6 de maio de 2018

Ajuda a ti. Desistir. Nem tente pensar. Crê em ti.

  • Charles Bukowski era alcóolatra, mulherengo, viciado em jogo, grosseirão, sovina, preguiçoso e, em seus piores dias, poeta. 

Ele seria a última pessoa no mundo a quem você pediria conselhos ou que esperaria encontrar em um livro de autoajuda.

É por isso que ele é o ponto de partida perfeito.

Bukowski queria ser escritor, mas passou décadas sendo rejeitado por quase todas as revistas, jornais, agentes e editoras que procurou. Seu trabalho era horrível, diziam. Bruto. Repugnante. Obsceno. E, conforme as cartas de recusa se acumulavam, o peso do fracasso o fazia afundar cada vez mais na depressão movida a álcool que o acompanharia por quase toda a vida.

Bukowski trabalhava nos Correios. O salário era ridículo, e ele gastava quase tudo em bebida; o pouco que sobrava, apostava em corridas de cavalos. À noite, bebia sozinho, às vezes escrevendo poemas em sua velha e surrada máquina de escrever. Não raro acordava no chão, tendo apagado de tão bêbado.

Três décadas se passaram assim, resumidas a um grande borrão de álcool, drogas, jogatina e prostitutas. Até que, aos cinquenta anos, após toda uma vida de fracassos e autodepreciação, o editor de uma pequena editora independente desenvolveu um estranho interesse por ele. O editor não podia oferecer muito dinheiro nem promete boas vendas, mas demonstrava uma afeição incomum por aquele bêbado imprestável e decidiu arriscar. Era a primeira chance real que Bukowski tinha e, como ele se deu conta, provavelmente a única. Ele respondeu ao editor: “Eu tenho duas opções: ficar nos Correios e enlouquecer… ou dar uma de escritor e morrer de fome. Decidi morrer de fome.”

Três semanas depois de assinar o contrato, Bukowski tinha o primeiro romance pronto. Chamava-se Cartas na rua. A dedicatória foi “a ninguém”.

Bukowski se tornou um escritor e poeta muito bem-sucedido. Publicou seis romances e centenas de poemas, vendendo no total mais de dois milhões de exemplares. Sua popularidade desafiou todas as expectativas, principalmente as dele próprio.

Histórias como a de Bukowski são a base de nossa narrativa cultural. Sua trajetória personifica o Sonho Americano: lute pelo que você quer e nunca desista, e assim alcançará seus sonhos mais loucos. É um roteiro de filme pronto. Todos nós, ao olharmos para histórias como a de Bukowski, dizemos: “Viu? Ele nunca desistiu. Continuou tentando. Sempre acreditou em si mesmo. Persistiu até nas adversidades e chegou lá!”.

  • A Sutil Arte de Ligar o Foda-se - Mark Manso
Você faz a diferença - John C. Maxwell
25 Maneiras de Valorizar as Pessoas - John C. Maxwell ox.com/s/wuem6qcz6c4cnurzu693cffaq7fzm7qk

sexta-feira, 4 de maio de 2018

Mente sã. Controle sua própria mente

  • Pensamento é como um pássaro, você decide se ele voa ou fica fazendo ninho em sua cabeça.
Difícil pensar em algo tão volátil quanto nossos pensamentos. Quando os deixamos soltos, parecem bater asas – ora nos rodeiam, ora fogem sem que possamos nos dar conta do momento exato em que se aproximam ou se afastam. Mesmo se temos uma linha clara de raciocínio, volta e meia ideias e lembranças inesperadas nos atravessam como pios, arrulhos e cantos. Alguns são mais barulhentos e até melodiosos, é verdade, mas é quase sempre inevitável que nos remetem a súbitos voos.

Feito aves, têm formas e tons variados. Por vezes se misturam e nos confundem suas “asas coloridas”. Há os arredios; os insistentes, que sempre estão por perto (como se fizessem ninho em nossa mente); os estranhos (que subitamente surgem como se emergissem da pré-história psíquica de cada um); e ainda os furtivos, que preferíamos não alimentar ou que, de tão sombrios, se confundem com a penumbra de cantos recônditos da mente.

Por onde voam neste momento seus pássaros particulares? Eu, por algum motivo, exatamente enquanto escrevo esta palavra, fui visitado pela imagem de uma praia translúcida, de areia macia, pontilhada de espelhos d’água...

Felizmente, a neurociência traz uma boa notícia: achados recentes sugerem que a atividade cerebral durante a divagação, ainda que breve, é um indício de raciocínio criativo. Ou seja, inspirações preciosas parecem habitar os devaneios. Melhor assim, já que ao fazermos associações temos a possibilidade de entrever algo de nós mesmos. Por via das dúvidas, vale deixar a porta da gaiola aberta. Assim como pássaros, pensamentos são mais interessantes quando estão em liberdade.

- Dicas de felicidade e saúde:

  • É PRECISO COMEÇAR POR VOCÊ MESMO
Se deseja se relacionar bem com os outros, você precisa ser uma pessoa de bem com a vida. Ou, no mínimo, estar no caminho que leva à realização e à felicidade. Não dá para negar isso William James, o primeiro psicólogo americano, disse: "O inferno que deveremos suportar na outra vida, do qual nos fala a teologia, não é pior do que o inferno que criamos para nós mesmos neste mundo ao moldarmos nossa personalidade da maneira errada."

Se não construirmos uma personalidade saudável, com certeza enfrentaremos problemas com os outros. Na verdade, um bom relacionamento depende primeiro de nós mesmos.
  • NÃO SE PODE SER FELIZ SEM SER SAUDÁVEL
Os psicólogos costumavam pensar que era essencial se concentrar
nas emoções negativas - e então eliminá-las. 

Sabemos hoje que existe um jeito melhor de buscar a felicidade. Uma nova geração de pesquisas mudou o foco da psicologia, deslocando-o do sofrimento para a compreensão do bem-estar.

Estudos modernos revelam que não basta estar livre de depressão, estresse ou ansiedade. Não - você não pode ser feliz a menos que seja saudável. E ser saudável não significa simplesmente não estar doente. A saúde emocional é mais do que a ausência de disfunções emocionais. Ela é fundamental para que você possa se relacionar bem com as pessoas. 
  • Dicas ou ensinamentos que servem para manter uma mente feliz e saudável:
Principais ensinamentos fundamentais do budismo para transmitir e compartilhar.

Esses ensinamentos são capazes de: cessar o mal, fazer o bem e limpar sua mente.

Acreditamos fielmente que muitos desses ensinamentos podem te ajudar em todas as áreas da sua vida!

Se você  quer ser um verdadeiro guerreiro, estes 10 ensinamentos te ajudarão fortemente.

Viva de maneira mais simples e gaste menos energia emocional com os problemas do dia-dia!

Buda Gautama foi um mestre espiritual e fundador da doutrina budista na Índia antiga. Seus ensinamentos foram reunidos e publicados por seus seguidores.  

Propomos que você dê atenção a estes ensinamentos a seguir. Ainda que eles não te obriguem a nada, podem mudar sua vida para melhor.

1. Começar aos poucos é algo normal

Uma jarra se enche pouco a pouco, gota a gota. Assim como uma pessoa sábia é preenchida aos poucos com o bem.

Ralph Waldo Emerson, famoso poeta americano, diz: "todo mestre, um dia, foi um aprendiz"

Todos nós começamos aos poucos, não se esqueça. Se você é organizado e paciente, alcançará o sucesso. Ninguém conquista nada bom do dia para a noite. É preciso começar aos poucos e trabalhar com afinco até que a jarra esteja cheia.

2. Os pensamentos são materiais

"Tudo o que somos surge com nossos pensamentos. Com nossos pensamentos, construímos o mundo. Fale ou aja com a mente pura e a felicidade irá te perseguir como se fosse uma sombra, inseparável."

Buda assegurava: "Tudo está na mente. Nós nos transformamos naquilo que pensamos". Para viver corretamente, é preciso preencher a mente com pensamentos "corretos".

Pensamentos ruins são destrutivos. Sua forma de pensar define suas ações, e suas ações definem o resultado. Ao mudar sua forma de pensar, sua vida também muda.

Buda disse: "Os atos equivocados dependem da mente. Se a maneira de pensar muda, haverá espaço para atos errados?"

3. Perdoar

"O ódio não diminui com ódio, e sim com amor".

Quando livramos aqueles que estão na cadeia da falta de perdão, livramos a nós mesmos. Não é possível oprimir alguém sem oprimir a si mesmo. Aprenda a perdoar o mais rapidamente possível.

Palavras de Buda: "Não existe no mundo um fogo mais forte que o da paixão, não há tubarão mais feroz que o ódio e não existe furacão mais destruidor do que a cobiça".

4. Seus atos têm importância

"Se precisa fazer algo, faça de todo coração".

Para crescer, é preciso trabalhar todos os dias. O provérbio diz "Deus dá uma larva a cada pássaro, mas não joga dentro do ninho". Caso você tenha se comprometido a fazer algo, faça de todo coração.

5. Tente entender o outro

"Responda sempre com o bem; só assim, é possível fazer deste mundo um lugar melhor. Responda com bondade ou não responda. Se responder com a maldade, só haverá mais maldade".

O autor americano de negócios Stephen Covey diz "Tente primeiro compreender, e só depois tente ser entendido".

Falar é fácil, mas fazer nem sempre o é: é preciso usar todas as nossas forças para entender o ponto de vista do outro.

Quando se sentir irritado, tente esquecer. Escute os outros e tente entender seu ponto de vista. Assim, você receberá tranquilidade em troca. Concentre-se em ser feliz, e não em ter razão.

6. Controlar a própria mente

"Domine suas palavras, domine seus pensamentos, não machuque ninguém. Siga fielmente essas orientações e avance no caminho dos sábios."

A maior vitória que se conquista é sobre si mesmo. Para isso, é preciso controlar a própria mente. Você deve controlar seus pensamentos, eles não devem ir e vir como ondas no mar.

Talvez acredite que é incapaz de fazer isso. Mas há uma resposta para isso: você não pode proibir uma ave de voar sobre você, mas certamente pode evitar que ela faça um ninho em sua cabeça.

7. Viver em harmonia

"A vitória dá espaço ao rancor, que dá espaço ao ódio quando o vencido não dá espaço à felicidade. A maior vitória possível é sobre si mesmo" . 

Não busque fora o que só pode estar em seu coração. Com muita frequência, tendemos a nos perder procurando fora para não ver a verdade em nosso interior. A harmonia não está num novo trabalho, nem num novo carro nem num novo relacionamento. A harmonia está dentro de nós.

8. Ser agradecido

"A saúde é o maior presente, e a alegria, a maior riqueza".

Sempre existe algo pelo qual vale a pena agradecer. Nem todos puderam acordar esta manhã. E na noite passada, alguém dormiu pela última vez.

9. Ser fiel àquilo que sabe

"Assim como o vento não abala uma enorme rocha, também não abala a pessoa sábia, o afago ou a reprovação".

Sabemos muitas coisas, mas nem sempre fazemos o que sabemos. Se você precisou superar a derrota, certamente isso aconteceu não porque você não soube como agir; aconteceu porque você não fez o que sabia. Seja fiel àquilo que sabe.

10. Compartilhe a felicidade

"Milhares de velas podem ser acesas com uma única vela, e a vida da primeira vela não se acabará. A felicidade nunca diminui quando é compartilhada."

A felicidade não apenas não diminui, mas cresce. Por isso, não a esconda das pessoas, leve felicidade a quem está ao seu redor.

E por último: "Não aceite o que eu digo apenas pelo respeito que tem a mim: do mesmo modo que o ouro é testado quando colocado ao fogo, submeta minhas palavras ao fogo da sua experiência espiritual".

Esperamos que estes 10 grandiosos ensinamentos te levem a força de um guerreiro para você.

Fonte: https://incrivel.club/

sábado, 10 de junho de 2017

FAMILIARIEDADE - 100 segredos das famílias felizes - David Niven

  • Os 100 segredos das famílias felizes
David Niven
Tradução - Márcia Almeida
Título original: The 100 Simple Secrets of Happy Families
1. Família — Aspectos psicológicos.
2. Família — Saúde mental.
I. Título.
Sumário
Nota do editor ................................................................................. 8
Introdução ....................................................................................... 9
1. Seja um bom amigo .................................................................... 11
2. A família faz de você uma nova pessoa ....................................... 12
3. Fortaleça-se com a definição de seus objetivos ........................... 13
4. Existem segundas chances ........................................................... 14
5. Procure uma comunidade adequada à sua família........................ 14
6. Acredite que você é capaz de ajudar a sua família ........................15
7. Não dizer nada já é dizer algo........................................................ 16
8. Somos nós que construímos o sucesso da nossa família ................ 17
9. A dedicação é mais importante do que a ocupação ....................... 18
10. Não se preocupe por estar certo quando todos estão errados...... 20
11. Mantenha seus objetivos de vida ................................................. 21
12. Conte a história da sua família ................................................. 22
13. Não esconda nada da sua família.............................................. 23
14. Você cria seus filhos a cada dia ................................................ 24
15. Escute sem julgar................................................................... 25
16. A proximidade não pode ser medida num mapa ......................... 26
17. Viva de acordo com as suas opiniões ........................................ 26
18. Os pais são alicerces, não muros.............................................. 27
19. Faça com que dever e querer sejam a mesma coisa.................... 28
20. Os ajustes nunca terminam..................................................... 30
21. Demonstre seu amor .............................................................. 31
22. O lado positivo brilha no meio da escuridão ............................... 31
23. Perdão é mais do que um pedido de desculpa ............................ 32
24. O cansaço é um inimigo da família ........................................... 33
25. O ciúme é automático ............................................................. 34
26. Estimule a persistência, não o desespero................................... 36
27. É melhor ser justo do que estar certo ....................................... 37
28. Cada número tem seus desafios ............................................... 38
29. Pense na sua família mesmo quando não precisar dela ............... 39
30. Não deixe a negatividade crescer ............................................. 40
31. Aceite o estresse prazeroso ..................................................... 41
32. A vida familiar não tem preço .................................................. 42
33. Atitudes tranquilas são mais eficazes ........................................ 43
34. A vida familiar nos ensina a conviver ........................................ 44
35. O que você vê nem sempre corresponde à verdade .................... 45
36. Não entre em competição com as outras gerações...................... 46
37. A expectativa deve corresponder ao que a pessoa é ................... 47
38. A ordem de nascimento dos filhos não tem influência ................. 48
39. Seja pontual .......................................................................... 49
40. A comunicação nos aproxima................................................... 50
41. Cada pessoa está numa relação diferente.................................. 51
42. A satisfação depende de onde se procura .................................. 52
43. Não se trata de um concurso de popularidade............................ 53
44. Alimente as tradições.............................................................. 54
45. Estabeleça suas próprias condições .......................................... 55
46. Estimule, mas não imponha atividades...................................... 56
47. Cuidar de alguém é uma questão afetiva................................... 57
48. Você não pode ser o supervisor da família ................................. 58
49. Não importa quem fatura mais................................................. 59
50. Nem toda conversa é igual ...................................................... 60
51. O que mandamos para fora retorna para nós ............................. 61
52. Cada geração faz sua história .................................................. 62
53. Compartilhe as suas lutas........................................................ 63
54. Cuidado com desastres no figurino ........................................... 64
55. A competição gera perdas ....................................................... 65
56. Faça uma coisa de cada vez..................................................... 67
57. Cada um vê as coisas a seu modo ............................................ 68
58. O rigor pode durar a vida toda ................................................. 69
59. Os parentes do cônjuge não são inimigos .................................. 70
60. Divida as tarefas domésticas.................................................... 71
61. Anote seus pensamentos......................................................... 72
62. Animais fazem parte da família ................................................ 73
63. As rotinas dão conforto ........................................................... 74
64. Controle a raiva ..................................................................... 75
65. Doenças podem fazer muitas vítimas ........................................ 76
66. Nem todas as peças se encaixam ............................................. 77
67. Use a comida positivamente .................................................... 78
68. A falta de confiança amplia os problemas familiares.................... 79
69. As crianças precisam de outras pessoas além dos pais ................ 80
70. A rigidez isola ........................................................................ 81
71. Quanto mais você dá, mais acredita em si mesmo...................... 82
72. Não fiquem juntos a qualquer preço ......................................... 83
73. Proteção demais é uma ameaça ............................................... 84
74. A experiência dos outros ajuda, mas confie na sua intuição ......... 85
75. Expectativas baixas não são a solução ...................................... 86
76. Emoções duram mais do que aquilo que as causou..................... 87
77. Até os dependentes precisam de independência ......................... 88
78. Opiniões diferentes são reforço, não enfraquecimento................. 89
79. O aborrecimento é contagiante ................................................ 90
80. A família influencia todos os aspectos da nossa vida ................... 91
81. As novas gerações nos fazem sentir jovens ............................... 93
82. Todos devem colaborar no trabalho doméstico ........................... 94
83. Seja você mesmo................................................................... 95
84. Jovens e velhos querem a mesma coisa .................................... 96
85. A família sofre influência do mundo .......................................... 98
86. O amor é a maior herança....................................................... 99
87. Discorde do outro, não contra o outro......................................100
88. Não façam tudo sempre juntos ...............................................101
89. Cuidado com os extremos mostrados na TV..............................102
90. Veja a situação como um todo ................................................103
91. Entregue-se — nada mais importa...........................................105
92. Um lugar entre o fácil e o impossível .......................................106
93. Tudo é relativo......................................................................107
94. Transforme o real no ideal......................................................108
95. É sempre uma questão de escolha...........................................109
96. Iguais, mas diferentes ...........................................................110
97. Persistir ...............................................................................111
98. Todos buscamos calor humano ...............................................113
99. Você pode fazer isso? Pergunte a si mesmo ..............................114
100. É você quem faz a sua própria família ...................................115
 

Cada um dos 100 capítulos apresentados aqui é baseado nas conclusões de pesquisas conduzidas por cientistas que estudaram a vida familiar. Em todos eles você vai encontrar uma pequena história ilustrativa e um conselho para ajudá-lo a construir uma vida familiar feliz e harmoniosa. Os leitores que desejarem mais informações sobre os temas abordados poderão recorrer às referências apresentadas ao final de cada capítulo.
Introdução
 

Steve Burkett é um sociólogo aposentado, pai e avô, que gosta de falar sobre famílias — a dele, a sua, as famílias em geral. "Pare e pense nas mensagens que você recebe todos os dias", diz ele. "Lemos que as pessoas estão trabalhando mais e Ficando menos tempo com suas famílias. Ouvimos que os índices de divórcio só aumentam. Tornam-se raras as grandes famílias formadas por avós, tios e primos, e os parentes mais velhos são postos inteiramente de lado. Enquanto isso, perdeu-se o controle sobre as crianças, e elas têm atitudes espantosas, deixando os que as cercam completamente aturdidos. Essas mensagens se encontram nos jornais, nos noticiários, nos espetáculos e nos filmes a que assistimos."
 

Steve prossegue, defendendo sua tese: "Sem as nossas famílias, não estaríamos aqui. Literalmente. Entretanto, a mensagem que recebemos do mundo exterior é: Aja como um avestruz e fuja dos seus problemas.' A ênfase é colocada nos aspectos negativos do casamento, das relações entre irmãos, no que há de mais nocivo na forma como pais e filhos se tratam. Como é possível agir como um avestruz nesses casos? Acabo de ver um estudo feito por especialistas sobre pessoas de vinte e poucos anos que estão prolongando a adolescência. Na mesma pesquisa, a adolescência é vista como uma extensão da primeira infância. Ou seja, pessoas de 20 anos estão se comportando como crianças de 2 anos!"
 

"A estrutura familiar é tão velha quanto o tempo", diz Steve. "Mas aqui estamos nós, tendo avançado teoricamente em tantos aspectos, mas ouvindo falar da vida familiar como se fosse um tipo de esporte perigoso, semelhante a mergulhar de um despenhadeiro na água. O pior é que muita gente acredita piamente nessa visão. Muitos acham que perderam o controle sobre a própria vida familiar ou que ela é, simplesmente, insatisfatória."
 

Pesquisas confirmam que as preocupações de Steve têm fundamento e fazem parte do cotidiano de muitas famílias. Em entrevistas para estudos, quando perguntadas se achavam que os princípios morais estão mais sólidos ou enfraquecidos, oito entre dez pessoas responderam que eles estão enfraquecidos. Indagadas sobre o porquê, as respostas mais frequentes foram a instabilidade do casamento e problemas familiares.
 

Ante essa realidade, os jovens ficam confusos. É ainda Steve quem acrescenta: "Podemos até ter mais liberdade do que em qualquer outro período da história, ser mais capazes de escolher o caminho a seguir, mas nossa vida familiar está andando para trás. E tudo isso num momento em que as famílias são mais importantes do que nunca."
 

Steve participou da elaboração de um workshop destinado a pais inexperientes para ajudá-los a lidar com as novas responsabilidades e com os problemas enfrentados na educação dos filhos. Sua primeira recomendação é que as pessoas encarem a realidade de frente: "Precisamos de uma grande dose de realidade. Não de uma música dizendo que a família é perfeita, porque isso não é verdade. Mas também não podemos ir para o extremo oposto, afirmando que a família é perigosa e terrível."
 

Ao coordenar a pesquisa para o livro Os 100 segredos das famílias felizes, li estudos sobre hábitos, práticas e atitudes que contribuem para uma vida familiar bem-sucedida, e procurei sempre me orientar pelos ensinamentos de Steve. Este é um livro sobre famílias reais, suas lutas e alegrias, e o que pode ser feito para construir uma vida familiar mais satisfatória. Ele será capaz de ajudar em todos os tipos de situações por que passam pessoas que vivem sob um mesmo teto, desde criar os filhos até se dar bem com os sogros. Cada capítulo de Os 100 segredos das famílias felizes traz conclusões de psicólogos e cientistas que estudaram diversos aspectos do dia-a-dia da vida familiar. A partir daí, especialistas elaboraram conselhos básicos para as famílias, todos eles ilustrados com um exemplo real. Os 100 segredos das famílias felizes vai ajudá-lo a observar com mais atenção e entender melhor os hábitos e atitudes cotidianas. Tenho certeza de que ele pode ser uma força positiva para cada pessoa e para a família como um todo. Como diz Steve, "constituir uma família é a maior realização que a maioria das pessoas terá na sua vida".
  • 1. Seja um bom amigo
Quando olhadas de longe, as tramas familiares podem parecer infinitamente complexas. Mas, quando chegamos mais perto, verificamos que elas não passam de uma série de relacionamentos iguais a todos os que estabelecemos ao longo da vida. Trate então as pessoas da sua família como você trata seus amigos — como se tivesse escolhido conviver com elas e se alegrasse por também ter sido escolhido. Esse é o passo fundamental para fazer de sua vida familiar uma experiência gratificante.
  
Quando pensa em sua adolescência, Claire se lembra da sensação desconfortável de não pertencer ao grupo de colegas. "Eu não queria me meter em encrencas, mas as pessoas não respeitavam minha escolha. Eu me negava a fazer coisas só para atender às expectativas dos outros, e por causa disso eu era posta de lado, o que me causava bastante sofrimento."
 

No entanto, a mãe de Claire sempre a apoiou e confortou. "Eu achava que não ia sobreviver à rejeição, mas minha mãe fez da nossa casa um verdadeiro santuário onde eu sempre podia falar dos meus problemas. Ela me ouvia com o maior interesse. A confiança que ela depositou em mim me deu muita segurança para acreditar nas minhas escolhas."
 

Mas o principal foi o laço de amizade que a mãe estabeleceu com a filha. "Ela foi uma amiga fundamental! Estava sempre disponível, e eu sabia que podia contar incondicionalmente com ela. Minha mãe deixou que eu fosse eu mesma, sempre me estimulando a seguir o meu desejo e tomar minhas decisões."
 

Isso fez de Claire uma pessoa segura, afetuosa e capaz de fazer amigos. Hoje, não se cansa de dar crédito à mãe. "Ela fez do mundo um lugar melhor para muita gente. Espero poder fazer o mesmo."
  
Pesquisas com pessoas capazes de manter laços estreitos e profundos em sua vida familiar e em suas relações de amizade revelaram que o segredo é o forte desejo de estar na companhia dos outros e de valorizá-los. Os estudos também demonstraram que qualquer pessoa pode estabelecer vínculos familiares e de amizade gratificantes. Basta querer e se empenhar para isso.
  • 2. A família faz de você uma nova pessoa
Temos um nome, uma autoimagem, a nossa própria identidade. O que acontece com tudo isso quando nos casamos ou temos filhos? É claro que você não deixará de ser quem é nem precisará abrir mão da sua personalidade. Mas você não é mais uma pessoa isolada — sua família passa a fazer parte da sua pessoa, o que traz mudanças em sua identidade. Então, se você deseja ser feliz na vida familiar, é preciso entender e aceitar essa nova realidade.
  
O ator Richard Gere ouviu muitos relatos sobre a revolução causada na vida das pessoas com a chegada de um filho., Mesmo assim, surpreendeu-se com a sensação que experimentou ao tornar-se pai.
 

"Todos nós ouvimos clichês sobre o que vamos sentir e viver ao ter filhos", diz ele. "O inesperado é que realmente cada um desses chavões é verdadeiro. No entanto, são mais intensos, profundos, amplos e maravilhosos do que qualquer lugar-comum é capaz de exprimir. Trata-se de uma sensação indescritível e deliciosa. E o melhor é que essa sensação acaba se refletindo em todos os outros aspectos da nossa vida."
 

A paternidade afetou a vida do ator nos menores detalhes. "Quando estou com meu filho, digo um 'sim' constante para todas as necessidades dele: 'Sim', 'sim', 'sim'."
Além de ter assistido ao filme preferido do garoto mais de cem vezes, Richard Gere constata a mudança na forma como se via e a transformação na sua relação com o trabalho.
 

"Tudo se torna mais intenso quando se tem um filho e se pode manifestar um amor infinito e sentir o desejo intenso de proteger alguém. Este tipo de emoção extraordinariamente humana nos torna pessoas mais sensíveis, mais próximas de todos os outros seres humanos. Eu me considero um ser humano melhor, mais pleno e solidário."

Homens e mulheres que consideram os filhos como parte da sua identidade tornam-se muito mais atentos às necessidades das crianças e desenvolvem um grande afeto por elas. Correm muito menos risco de ser pais rudes ou indiferentes. 
     

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Pensamentos - Modifique-os e mude quem você é ...

  • Críticas a você mesmo.
Não seja demasiado cruel consigo mesmo… Todo mundo erra, não existe ninguém perfeito. Acredite! Tente fazer sempre o seu melhor e, mesmo falhando, não deixe que isso te derrube. Reconheça os seus erros, acertos e se prepare para o próximo round!
 
Às vezes, quando pensamos muito na vida, encontramos sempre novos problemas. Não perca tempo refletindo sobre “o que fazer” ou “como fazer”, mas apenas viva! Simplesmente deixe a sua vida acontecer.
  • Pense bem e mude sua vida.
Nosso cérebro muda, segundo o que fazemos, pensamos e sentimos.
 
A pedra preciosa não pode ser polida sem fricção, nem o homem aperfeiçoado sem provação. (Confúcio)
 
"Antes, acreditava-se que a pessoa só perdia neurônios durante algumas fases da vida. Agora, vemos que podem brotar em qualquer fase, e determinadas atividades fazem a estrutura do cérebro mudar."
 
Isso significa que o cérebro adulto também é plástico, capaz de ser moldado". Não é só a meditação que é capaz de mudar a estrutura do cérebro.
 
Outros estudos já mostraram que o aprendizado de novas habilidades podem levar a alterações na massa cinzenta, disse Britta Hölzel, autora da pesquisa.
 
"Essas mudanças não são específicas para a meditação. O cérebro é plástico, e eu diria que ele muda com tudo que fazemos."
 
Durante a atividade física, por exemplo, são liberadas substâncias que estimulam o crescimento neuronal, diz a neurologista Sonia Brucki.
 
O aprendizado de novos conhecimentos também leva a essa reação. "Um outro exemplo é em caso de derrame. As regiões adjacentes à lesão podem se moldar para compensar essa perda", diz a neurologista.
 
No entanto, não se sabe se essas mudanças são temporárias. Um estudo afirma que alterações na estrutura do cérebro podem durar apenas algumas semanas.
 
Logo depois, os tecidos voltam ao estado normal. Portanto, para que as modificações durem, o cérebro precisa de constante estímulo”.
O cérebro precisa de estímulos constantes. De acordo com estes estímulos ele se transforma e se "molda".
 
O que fazemos, pensamos e sentimos é fundamental para determinar como ele será.
 
É por causa desta plasticidade do cérebro que técnicas mentais, como a terapia de regressão do pensamento, encontram maior facilidade para realizar a cura.
  • Exemplo de como a raiva domina a mente da pessoa.
Quando uma pessoa mantém pensamentos fixos de raiva, por exemplo, todo o corpo e mente (que é parte do corpo) se prepara para o momento em que a raiva será transformada em ação. Isto inclui o reforço de pensamentos e memórias ligadas à raiva e o enfraquecimento daquilo que se contrapõem a esta raiva. Observe que o cérebro passa a selecionar o que fortalece aquele comportamento e inibe o que dificulta este comportamento.
 
Funciona assim: imagine que Maria está com sede e uma mulher dá água para ela. Maria terá muita dificuldade de sentir gratidão, se estiver fixada na raiva. Como a gratidão é um contraponto da raiva, a mente inibe este tipo de sentimento. Imagina que esta mulher deu água para Maria por cinquenta vezes. Uma vez ela deixa de dar água. A raiva virá facilmente, pois a Maria já está com a raiva dinamizada dentro da sua mente.
 
O que acontece com a Maria? O estímulo constante da raiva e a inibição de seus sentimentos opositores (gratidão, por exemplo) farão que sejam reforçadas as ligações neuronais ligadas à raiva e e enfraquecidas as outras ligações neuronais. 

O que se descobriu agora é que além do reforço das ligações neuronais existe a possibilidade de novos neurônios surgirem e fortalecendo determinadas funções dentro da mente da pessoa.
 
Por este mecanismo doenças e sofrimentos podem ser criados ou estimulados. O oposto também é verdadeiro: doenças e sofrimentos podem ser evitados.

terça-feira, 14 de março de 2017

Motivação para a vida - O aprendizado...

  • O aprendizado...
Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes, não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
 

E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
 

Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
 

Descobre que leva-se anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.
 

Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem da vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
 

Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendermos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa - por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a ultima vez que as vejamos.
 

Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
 

Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.
 

Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
 

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências.
 

Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes, a pessoa que você espera que o chute quando você cai, é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
 

Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas, do que com quantos aniversários você celebrou.
 

Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
 

Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
 

Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.
 

Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.
 

Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não para para que você o conserte.
Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás. 


Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.
 

E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!
  • Mensagem de William Shakespeare

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Solidão também é bom

O pavor da solidão é algo presente em muitos de nós por razões que nem sempre são muito consistentes. Em primeiro lugar, ela costuma estar associada à dor que sentimos nos primeiros tempos depois de uma separação amorosa. É claro que nos habituamos ao aconchego que deriva de uma união, mesmo que problemática.

A dor derivada da ruptura não corresponde à solidão e sim a uma tristeza que deriva da transição de uma condição para a outra. A solidão corresponde ao estágio posterior, ou seja, ao modo como vivemos depois de ultrapassar essa turbulência, por vezes bem dolorosa, típica de uma transição que, num primeiro momento, nos parece ser para pior.
 
O outro motivo para que as pessoas sintam arrepios só de pensar na ideia de ficar só deriva do que isso significava até há algumas décadas, quando estar só era indício de incompetência, de não ter despertado o interesse de ninguém com o objetivo de estabelecer um elo conjugal. As mulheres eram chamadas de “solteironas” e os homens eram objeto de dúvidas acerca de sua virilidade. Esses, entre outros, eram estigmas próprios dos que ficavam sozinhos. É fato que eram poucos os que optavam voluntariamente por esse estado; e eles mesmos achavam que o fato de não ter um parceiro era indício de alguma incompetência.
 
De umas poucas décadas para cá, tudo mudou. O número de pessoas que se casa e se divorcia é muito grande e, em muitas das grandes cidades do mundo, o número de pessoas que vivem sozinhas chega a 50% da população. Em São Paulo esse número é de mais de 15% e todos sabem que o tipo de habitação que mais se constrói e vende hoje são imóveis pequenos e centrais, próprios para quem quer viver só.
 
Hoje não existem estigmas que marcam os que estão sós, apesar de que a maior parte das mulheres ainda prefere ser divorciada do que solteira (ao menos houve alguém que as quis como esposa!). As pessoas frequentam as festas desacompanhadas sem constrangimento, viajam em companhia de amigos ou sozinhas sem ressentimentos, vão ao cinema e se entretêm com facilidade em casa com os múltiplos equipamentos eletrônicos que fomos capazes de inventar.
 
Os homens, antigamente muito pouco competentes para viverem sozinhos, hoje sabem se virar muito bem na cozinha – é fato que o micro-ondas mudou totalmente a qualidade de vida de muita gente – e não se sentem mal por ir ao supermercado ou cuidar da própria roupa. As mudanças são dramáticas e aconteceram ao longo de muito poucas décadas, de modo que não espanta que muita gente ainda não consiga ver a condição de solidão como algo alegre e eventualmente muito mais gratificante do que o convívio, um tanto forçado, com criaturas com as quais não temos muita afinidade.
 
A grande questão é: dada a extraordinária melhora da qualidade de vida das pessoas solteiras, livres inclusive para terem prazeres eróticos sem as limitações próprias dos elos sentimentais, o casamento tenderá a desaparecer? Poderá essa instituição milenar competir em termos de geração de felicidade com a adorável vida que levam os solteiros?
 
Penso que o casamento, na versão que tem ocorrido ao longo dos últimos 100 anos, está com os dias contados. Acho que a ideia de complementos, de que um terá que ser a tampa e o outro a panela, de que um terá que ter as propriedades que faltam ao outro, é algo que não resiste ao crescente prazer que a vida individual vem nos proporcionando. Ou seja, a quantidade de concessões que as pessoas estão dispostas a fazer está diminuindo não só por força de um amadurecimento emocional maior como principalmente porque elas se deleitam cada vez mais facilmente com a vida sozinhas. Quem vive bem sozinho não se dispõe a fazer grandes concessões para viver a dois.
 
Vivemos uma transição, substanciada pelos ditos populares: deixamos de lado a metáfora da “tampa e a panela” e agora falamos em “almas gêmeas”. Isso pressupõe maiores afinidades, semelhanças de caráter, gostos e interesses. Afinidades maiores tornam o convívio mais fácil, com menos concessões e, de certa forma, determinam um estilo de vida quase igual ao que se obtém vivendo sozinho. Ou seja, o convívio entre pessoas afins determina a possibilidade de uma síntese, de uma aproximação entre a qualidade de vida dos casais e dos que vivem sozinhos.
 
Assim, acho que chegaremos a um mundo novo, onde os casamentos existirão sim, mas serão muito mais respeitosos da individualidade das pessoas. É como se a qualidade de vida das pessoas solteiras se transformasse em nota de corte: os casamentos que forem de qualidade inferior à vida dos solitários tenderá a desaparecer; sobreviverão os que produzirem uma qualidade de vida melhor ainda!
  • Sobre o Dr. Flávio
  • Médico-psiquiatra, psicoterapeuta, conferencista e escritor. 

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Autoconhecimento e Meditação são essenciais para o seu bem estar pessoal



  • Precisamos buscar conhecer não apenas nossas qualidades, como também nossos defeitos.
Os tempos modernos trouxeram alguns termos para a ordem do dia, como qualidade de vida, sustentabilidade e autoconhecimento. Esta última palavrinha reflete a intenção do homem de buscar, no seu interior, respostas e entendimentos para várias questões de si mesmo e da vida – e, dessa forma, evoluir.
 

O processo é mais do que válido, na opinião de médicos e terapeutas. "Quem conhece a si mesmo tende a valorizar mais a própria vida e fortalecer sua autoestima. Consequentemente, fica mais confiante e estável emocionalmente", acredita Juliana Bento, psicóloga da Clínica de Especialidades Integrada, em São Paulo. O crescimento pessoal permite, ainda, que se tenha mais consciência em relação às vivências e, nesse aspecto, a pessoa se frustra menos e se torna pouco vulnerável e sujeita a manipulações.
 

Mas, atenção: é preciso buscar conhecer não apenas nossas qualidades, para que possamos valorizá-las e desenvolvê-las, como também nossos defeitos. Assim, será possível avaliar o que incomoda e precisa ser alterado ou transformado.
 

"É essencial encarar limitações, medos, inseguranças. Saber a respeito de si mesmo ajuda a superar dificuldades. E, mais que isso, favorece a tomada de decisões, sejam afetivas, profissionais ou até de questões simples como planejar uma viagem, decidir o que fazer no fim de semana, que livro ler", salienta Cynthia Boscovich, psicóloga clínica e psicanalista.
 

O mundo de hoje, ela explica, requer que façamos escolhas o tempo todo e muito rapidamente. A própria globalização e a forma como as mudanças ocorrem leva a isso. "Quem não está preparado, sofre com ansiedade, angústia e até depressão."
 

É fato: se você se conhece, tem maior controle sobre suas ações e emoções. O resultado disso é mais equilíbrio e tranquilidade no cotidiano, o que traz benefícios em todos os sentidos – na vida pessoal e profissional, no convívio em sociedade. Mas investir no autoconhecimento exige disponibilidade para enfrentar tal processo, o que nem sempre é fácil.
 

"Às vezes, é penoso descobrir suas fraquezas, superar seus medos, desvendar seus defeitos. Aceitar o que é mais íntimo e, propositalmente, está ali esquecido, escondido", reflete Marcella de Carvalho Almeida, com especialização em psicologia clínica e hospitalar, que atende profissionais de saúde do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) e do Hospital do Servidor Público, também em São Paulo.
 

"O caminho para a busca interior tem seu início no estudo da experiência humana e na ânsia por conhecimento. Essa 'pesquisa', no entanto, deve ser feita sem preconceitos ou limitações. É preciso abrir os olhos para se enxergar, reconhecer o que gosta e não gosta, e o que pretende mudar ou desenvolver em si próprio." Veja, agora, dicas para chegar lá.
 

O autoconhecimento exige uma autoavaliação. Você precisa se voltar para si mesmo e perceber suas qualidades, seus defeitos, seus limites; o que o perturba, o que liga seu sinal de alerta, o que o deixa inseguro. Enfim, abrir as portas para fazer todas as perguntas possíveis e encarar todas as respostas.
 

Caso sinta necessidade, vale recorrer a uma psicoterapia individual ou em grupo. "O processo analítico auxilia muito, pois permite perceber muito a respeito de si mesmo – o que talvez fosse mais demorado ou até impossível em uma tentativa solitária. A psicoterapia possibilita discutir as diversas situações da vida e relacioná-las à história pregressa de cada um, assim como planejar o futuro", diz Cynthia Boscovich.
 

Há diversos livros que facilitam abrir esse universo interno. Conversar com pessoas que, você acredita, estão no caminho certo, pode ser ótimo para obter dicas variadas, inclusive de que leituras priorizar.
 

É possível fazer alguns exercícios para se 'explorar' melhor. "Pontuar suas características positivas, procurando desenvolvê-las, e também as negativas, para modificá-las, pode ser um bom começo", sugere Juliana Bento.
 

Integrar grupos de estudo focados no assunto também pode ser de grande valia. "Idem para iniciativas como meditação, ioga. Afinal, o autoconhecimento é fruto da introspecção", considera Marcella de Carvalho Almeida.
 

Qualquer experiência vivida pode ser enriquecedora e promover a autoanálise. Mas, para isso, é preciso estar com as antenas ligadas e receptivas. "Não importa o que a pessoa esteja fazendo: lendo um livro, praticando uma atividade física, encarando uma aventura radical: em toda situação, é possível crescer. Nas viagens, na paternidade e na maternidade, nos relacionamentos amorosos, frente a doenças, dores, angústias. Em resumo, em tudo que tiver relação com a vida", atesta Cynthia Boscovich.
 

Vale, ainda, se observar com verdade no dia a dia. Perceber sua atuação e seus sentimentos nas pequenas coisas, fuçando dentro de si mesmo e perscrutando cada detalhe de sua personalidade.
 

Não importa o que uma pessoa faça: ler um livro, praticar uma atividade física, encarar uma aventura radical; em toda situação é possível crescer.
  • O que o autoconhecimento traz
Controle sobre as emoções. A pessoa entende o que está sentindo, por que teve aquela reação, o que tal comportamento lhe trará de resultados
Segurança. "A partir do momento em que compreendo a mim mesmo, sinto-me mais seguro diante de qualquer situação", diz Juliana Bento.
 

Independência. O indivíduo que reconhece suas habilidades e fraquezas sabe se defender melhor. E, em algumas situações, fica imune à opinião alheia e não se deixa manipular. "Como consequência, frustra-se menos e não depende da aprovação do outro para tomar decisões", reforça Bento.
 

Insegurança, perfeccionismo e competitividade, na opinião da psicóloga, estão relacionados à distância de si mesmo. "Quem tem dificuldade para identificar suas qualidades, vacila antes de escolher que caminho trilhar, não se acha capaz de realizar tarefas complexas e prioriza a aprovação das pessoas em tudo o que faz".
 

Possibilidade de fazer boas escolhas. Quem se conhece profundamente e controla seus sentimentos e suas atitudes, tem competência para realizar grandes conquistas.
 

Autoestima. Da mesma forma que admite seus pontos negativos, quem investe no autoconhecimento também se conscientiza do que carrega de positivo.
 

Tolerância e consideração às diferenças. A autoanálise leva à compreensão da diversidade e pluralidade humana – e, dessa forma, o indivíduo se torna mais condescendente em relação a amigos, familiares, colegas de trabalho. "Certamente, a pessoa adquire uma visão mais abrangente e generosa do mundo", diz Marcella de Carvalho Almeida.
 

Respeito aos próprios limites. Fica mais fácil saber até onde ir, acreditando em sua capacidade sem ultrapassar o que lhe é inaceitável em um relacionamento, por exemplo. "O sujeito se sente menos frágil e mais forte para lidar com suas particularidades", diz Almeida.
 

Postura positiva e otimismo. Sem dúvida, a autoconfiança vem a reboque do autoconhecimento. E, se a pessoa está bem consigo mesma, demonstra isso para os outros e o mundo por meio de suas atitudes positivas, sua satisfação própria, seu bem-estar geral. "Há mais paz, serenidade e alegria", diz Almeida.
 

Predisposição para mudar e evoluir. Quem está disposto a se encarar com verdade tem mais chance de não desculpar os próprios erros, e sim aprender com eles. A partir daí, busca as razões do tropeço, tenta decifrar os sentimentos que estavam por trás dele, deixa que a dor ensine.
 

Qualidade de vida. "Saber trabalhar defeitos e qualidades é uma vantagem, pois criamos uma barreira que nos afasta do que não nos faz bem. E, assim, conseguimos levar a vida com mais leveza e felicidade", finaliza a psicóloga do Instituto do Coração.
  • Monja Coen