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sábado, 26 de maio de 2018

CRIANCAS - Emoções que Falam


  • Saiba como curar a sua criança interna

O Poder dos Pais 
     
E então você vive a vida sentindo culpa. E raiva. E ansiedade. E carência. E tristeza. Parece um ciclo sem fim, de busca interminável por algo que você não sabe bem o que é. 

Quando o que temos latente são sentimentos negativos, tudo o que fizermos será para alimentar esses sentimentos, o que significará mais ansiedade, mais carência e mais medo.

Pare agora e reflita se você está preenchendo sempre a sua vida com mais do mesmo.

E, como voltar a sentir mais amor, mais prazer, mais liberdade, mais paz? - Se conhecendo melhor, aprendendo a regular as suas emoções e conhecendo a criança que habita em você.

Esses 06 passos para entender melhor a sua criança interior são um excelente caminho. Eles te ajudarão não apenas a se entender, mas a prestar atenção e cuidar da criança do seu filho, que será, um dia, a criança interna dele. Se o seu filho for adolescente e tiver agora um comportamento que você desaprova, pare e pense: Será que a criança dele, em algum momento também não foi ferida?

Se possível, leia esse texto duas vezes. Na primeira, leia tendo você como a criança ferida. Em cada um dos 06 tópicos, pare e reflita sobre a sua própria história e a sua interação com os seus pais, sobre como era essa criança do amor (passo 2) e quando essa criança se desviou para o medo. Depois, leia novamente e avalie como hoje você conduz a vida do seu filho e se os acontecimentos já podem também tê-lo desviado para esse caminho do medo.

1. A SUA CRIANÇA INTERNA ESTÁ VIVA DENTRO DE VOCÊ

"Em todo adulto espreita uma criança - uma criança eterna, algo que está sempre vindo a ser, que nunca está completo, e que solicita, atenção e educação incessantes. Essa é a parte da personalidade humana que quer desenvolver-se e tornar-se completa" - Carl Gustav Jung

Um dia a sua criança vai te gritar. Acontece mais cedo ou mais tarde e você será obrigado a olhar para ela. Comigo aconteceu quando eu me tornei mãe e me vi tendo que reaprender músicas que a minha mãe cantava para mim, fazer gestos que ela fazia para mim e principalmente a brincar (coisa que o mundo corporativo tinha me tirado 100%).

O psicanalista suíço Carl Gustav Jung percebeu que entrar em contato com a sua criança é uma maravilhosa fonte de energia e criatividade interna. É por isso que muitos pais relatam que filhos promovem essa transformação, porque estar em contato o mundo interno infantil e regredir voluntariamente (isso acontece quando brincamos com os nossos filhos) é uma maneira de acessar uma fonte de vitalidade, intuição e possibilidades!

Não paramos para pensar nisso, mas nós temos duas partes, uma que é ainda é criança, e a outra uma parte adulta e amadurecida. E por causa de uma série de fatores, as pessoas ficam muito tempo sem se conectarem com a parte criança. - Até que essa criança resolve gritar...

2. PALAVRAS CONSTROEM OU DESTROEM

"A criança que fui chora na estrada. 
Deixei-a ali quando vim ser quem eu sou. 
Mas hoje, vendo que o que sou é nada, 
Quero ir buscar quem fui onde ficou”
Fernando Pessoa

A criança é feita de Amor. Quando você nasceu, você era puro amor (sim, você já foi uma criança, embora talvez tenha se esquecido). Existe dentro de uma criança a bondade, a curiosidade, a entrega, a coragem e a espontaneidade natural. A criança vivencia o amor em tudo e em todos, inclusive em si mesma.

A autoestima dessa criança está preservada e ela sabe que pode simplesmente ser.

Essa criança é livre, porém possui necessidades básicas, como carinho, proteção e alimento. Mas também tem a necessidade de fantasiar, brincar, estar com outras crianças, aprender e ter limites definidos que não sejam muito rígidos.

E o que acontece quando os sentimentos são reprimidos na infância? Como essa criança fica dentro de um adulto que se formou a partir dela?

A resposta que eu mais me identifico é: - Essa criança sai do Amor e vai para o Medo.

Uma das emoções mais fortes que eu já senti foi o real momento em que eu descobri quando eu saí desse estado natural de Amor da criança e fui para o medo.

Cada dia mais, pesquisas revelam que a criança interior ferida, negligenciada e silenciada é a maior causa de infelicidade do mundo.

Quando acontecem traumas na infância, guardamos uma criança ferida dentro de nós. E esse trauma não precisa ser necessariamente algo trágico, como muitos imaginam. Na maioria das vezes estão disfarçados de frases dos pais, como: “você é desatento”, “você não aprende nada mesmo”, “você não vai conseguir”, “você não faz nada certo”, “você é tímido”, “você é um covarde”, “não chore por bobeira” e tantas outras.

A psicologia positiva já veio para provar que os pais precisam educar os filhos com palavras positivas (que constroem) e não com palavras negativas (que destroem). Humberto Maturana (biólogo e cientista) diz que somos seres biologicamente vindos do amor e que o verdadeiro amor é aquele aceita o outro como um verdadeiro outro na relação, ou seja, o aceita como ele é e não como gostaria que fosse.

Rotular, moldar, generalizar e proibir nunca foram a melhor opção. 

Negligenciar as emoções dos filhos também não. A diferença é que os nossos pais não sabiam, mas nós sim!

3. A CO-DEPENDÊNCIA COMEÇA NA FAMILIA

O comportamento co-dependente indica que as carências da infância não foram atendidas, e que a criança não sabe quem é.

As crianças precisam de exemplo de emoções saudáveis para compreender os próprios sinais interiores. Precisam, também, de ajuda para separar os pensamentos dos sentimentos, além de nomear esses sentimentos e expressar para o mundo da maneira correta.

Quando o ambiente familiar é composto por pais que não educam os filhos para a emoção, com o tempo essa criança se tornará um adolescente (e futuro adulto) desconectado com suas características internas – os próprios sentimentos, carências e desejos.

Não sabendo quem ela é, essa criança vai crescer achando que identidade dela depende de algo que está fora: brinquedo, roupas, viagens. E mais tarde, quando adultos, acharão que a felicidade também está associada a dinheiro, carro, emprego, ter alguém, reconhecimento, etc.

Reconheça que tipo de co-dependencia você criou na sua tragetória. 

Quais muletas (quais fatores externos) você tem usado para justificar a "falta de" ou a "necessidade de" alguma coisa na sua vida? Quando o que me basta não está dentro de mim é grande um sinal de desconexão.

4. IDENTIFICAR COMPORTAMENTOS É ESSENCIAL

 "Não importa o que fizeram conosco, o que importa é aquilo que fazemos com o que fizeram de nós". - Jean Paul Sartre

As pessoas com vidas adultas aparentemente racionais podem estar levando também uma vida de tempestade emocionais internas. Suas tempestades continuam porque sua dor original não foi resolvida.

Eu venho sempre falando que o primeiro passo para a resolução de qualquer questão é a consciência. 

Se você identifica um (ou mais) dos comportamentos abaixo, o conselho é descobrir em qual idade essa sua criança se feriu e onde ela se desviou para o medo:

01. Perda de Identidade, do contato com os próprios sentimentos, carências e desejos guiados pelo sentimento de culpa ou de vergonha. 

Tendência a se afastar ou a sempre se envolver em problemas (extremos);

02. Comportamento Agressivo, seja violência física ou emocional;

03. Carência Profunda, necessidade de ter os pais sempre por perto, sede insaciável de amor, atenção e afeto e, mesmo tendo, não se sentir preenchido.

04. Desconfiança ou excesso de confiança, necessidade de estar no controle, ingenuidade, choro histérico, etc;

05. Repetição das violências do passado com autopunição, distúrbios físicos, acidentes frequentes, etc;

06. Atribuir a responsabilidade sempre a terceiros, ou seja, o outro é sempre o responsável pelas situações e com isso não acreditar que precisa mudar o próprio comportamento;

07. Distúrbios de intimidade, dificuldade em acreditar, confiar ou desenvolver relacionamentos íntimos (de amor ou até amizade);

08. Comportamentos indisciplinados, agir por impulso ou rigidez, obsessão, necessidade constante de “agradar” os outros (mas, no fundo, espera algo em troca); sentimento de culpa e vergonha, dificuldade para dar uma boa risada, dançar ou cantar;

09. Comportamentos viciados ou compulsivos, como o álcool, drogas, alimentos, trabalho, compras, jogo, sexo, etc. Sentimentos latentes e recorrentes, como a raiva, medo, lamentação, tristeza, alegria, falsa felicidade;

10. Pensamentos distorcidos, como perfeccionismo, egocentrismo, falta de lógica, pessimismo (medo de desgraças imaginárias);

11. Sensação de Vazio, com a sensação de viver uma farsa (viver representando), apatia, depressão, falta de contato consigo próprio, vida desinteressante e sem sentido. O interesse pela vida é mínimo porque acredita que ela é um problema a ser resolvido e não uma aventura a ser vivida.

5. ACOLHA, ACEITE E CUIDE DA SUA CRIANÇA INTERIOR

Para que você possa cuidar dessa criança interna ferida é preciso reconhecer a sua presença e perceber as suas necessidades.

O processo é mágico e esquisito ao mesmo tempo e pode ser muito doloroso.

Não fique triste ao perceber alguns comportamentos em você ou no seu filho. Não é fácil recordar, mas se você aprender como acolher essa criança e lamentar com ela as suas dores reprimidas, deixá-la chorar livremente, você terá a incrível possibilidade de criar uma conexão poderosa com ela.

Nesse contato você pode descobrir que não é verdade o que fizeram você acreditar sobre quem você é. Em alguns casos mais graves, você precisará perdoar e seguir em frente (e nesses casos poderá precisar de ajuda especializada).

O reencontro com a criança interior diminui o stress, nos oferece coragem, entusiasmo e, principalmente, a CURA de muitas doenças e feridas emocionais.

Você pode cuidar dessa criança com um exercício diário de visualização. 

Imagine-se quando criança (se for difícil pode pegar uma foto e olhar para ela), entre em um ambiente da sua infância e veja uma cena (como em um filme) em que essa criança está lá. Agora coloque na cena você adulto se aproximando dessa criança e acolhendo. Essa criança está triste, pegue-a no colo, abrace-a, dê atenção e carinho. Diga a ela que a partir de agora você cuidará dela, que a visitará com frequência. 

Pergunte a essa criança o que ela sente e como você pode ajudá-la.

Veja com ela modos de fazê-la se sentir melhor, brinque com essa criança. Depois, despeça-se dela, dizendo-lhe que cada vez que ela precisar você irá ajudá-la, compreendendo e dando amor.

Você também pode escrever essas experiências em um diário. Ou escrever para a sua criança sempre que sentir vontade.

6. CUIDAR EMOCIONALMENTE DO SEU FILHO É PRESERVAR A CRIANÇA DELE

O melhor presente que podemos dar para os nossos filhos é a educação emocional. Aprender a como cuidar dessas emoções será, para ele, aprender a cuidar dessa criança em todas as fases da vida.

A consciência nos transforma. Passar pelo processo doloroso de curar as nossas crianças pode ser um aprendizado e tanto, especialmente quando temos filhos.

O melhor presente que podemos dar para os nossos filhos é a educação emocional. Você já deve ter percebido o quanto conhecer sobre si e sobre os sentimentos impede que deixemos para trás questões não resolvidas por medo.

Eu tenho levantado a bandeira com frequência sobre a importância de cuidar as emoções dos filhos.

Aprender a como cuidar dessas emoções será, para o seu filho(a), aprender a cuidar dessa criança em todas as fases da vida.

Estamos sujeitos aos imprevistos, a fracassos, a pessoas querendo nos colocar para baixo. Estamos sujeitos a conflitos familiares, a perdas. O grande aprendizado da vida não é evitar a todo custo situações assim, mas aprender a lidar com eles e com as emoções que provocam.

Os sentimentos não podem mais ser deixados para um segundo plano. 

Decida cuidar da sua criança, de você e do seu filho para que o seu 2016 seja repleto de crianças e adultos felizes.

Programa Pais Parceiros

Ajude seu filho a se tornar um adulto feliz. Promova uma verdadeira organização na sua vida e aprenda a exercer a paternidade e maternidade conscientes, transformando o ambiente familiar em um verdadeiro porto seguro de amor, cumplicidade e muita união. 
Se você quer: 
Aprender a como reinventar a sua vida familiar e a proporcionar um verdadeiro ambiente de amor para o seu filho; 

Deixar de se sentir frustado(a) como mãe ou pai por não saber como equilibrar os diversos papeis que você exerce; 

Ser o pilar de sustentação do seu filho e o grande mestre da jornada dele; Ajudar o seu filho a descobrir os talentos, lidar com as emoções e a fazer escolhas certas que farão a diferença no futuro dele; 

Resolver conflitos familiares, aprender a como enfrentar as crises e a como ter propósitos para a sua família para construir relacionamentos saudáveis; 

Se transformar na sua melhor versão, conciliando o papel de mãe ou pai com os seus desejos pessoais e com as necessidades da família e ser absolutamente feliz.

Você pode ajudar o seu filho a fugir dessas estatísticas:

20% dos estudantes do 2º grau sentem-se profundamente infelizes ou têm algum tipo de problema emocional, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS)

21% dos jovens entre 14 e 25 anos têm sintomas indicativos de depressão e utilizam algum ansiolítico ou antidepressivo, que pode causar dependências (a venda do popular ansiolítico Rivotril cresceu 25% e a venda de antidepressivos cresceu 7%);

77% dos adultos com depressão tinham histórico de sintomas também na infância ou adolescência;

60% dos nossos calouros de universidade estão na faixa entre 16 e 20 anos. Boa par¬¬te dos estudantes pensa num curso e depois vê que não é bem aquilo que imaginava e ficam infelizes e frustados;

72% das pessoas estão insatisfeitas no trabalho.

A solução está na Família

69% dos brasileiros atribuem a felicidade ao tempo com a família e não ao dinheiro. A felicidade está na convivência familiar, portanto seja aquela mãe ou aquele pai que apoiará o filho e o ensinará a ser um adulto mais feliz. Experimente a incrível sensação de dever cumprido, sabendo que criou filhos que serão também pais/mães espetaculares e que você deixou o seu legado positivo na vida deles. Transforme-se junto ao processo e daqui a alguns anos você perceberá que se tornou também uma pessoa mais feliz e realizada! Transformando seu filho feliz:

Você criará um ambiente familiar capaz de ser a sustentação do seu filho;

Ele crescerá cercado de bons ensinamentos, cheio de vida e energia;

Ele estará cercado por pais que saberão identificar e potencializar os talentos dele;

Você o ajudará a crescer com confiança e ser uma pessoa segura;

Ele terá a capacidade de fazer escolhas que ajudarão no seu futuro.

Transforme-se através dos seus filhos.

Eu também me transformei profunda e completamente.

Eu sei que todo o processo funciona porque eu me transformei com a maternidade. Eu era workaholic assumida, trabalha dia e noite e tinha uma vida profissional estável. Até que eu resolvi engravidar e acabei sofrendo um aborto espontâneo. Ali, naquele momento, quando o médico disse que não ouvia mais o coração do bebê, meu mundo perfeito desabou. Eu percebi que dinheiro nenhum no mundo conseguia suprir o vazio que eu sentia na alma.

Eu comecei a me questionar sobre o que realmente importava na minha vida, quais tinham sido as minhas prioridades e como eu estava colocando o trabalho no centro de tudo, quando o centro deveria ser a família. Nesse período de reflexões eu engravidei novamente e tive a minha filha, que hoje está com 07 anos.

Foi assim, procurando um processo sério, transformador, mas com base cientificas, que eu conheci o coaching.

Depois de fazer um MBA em Coaching, que durou 1 ano e meio de pura transformação, eu me senti preparada para dar a guinada na minha vida.

E o momento do nascimento da minha filha foi aquele que me impulsionou a querer ser a melhor versão de mim. E o meu processo da maternidade passou por momentos de muito medo (desde um novo aborto, até histórias mirabolantes que escutamos quando estamos grávidas) até o medo de não ser uma boa mãe, de não ter características que uma boa mãe teria que ter, de não ter tempo, de não conseguir dar conta.

O mais importante que o processo me trouxe, foi o de perceber que eu não tinha as respostas para tudo. E mais: Que dentro de mim estava todas as respostas que eu precisava, bastou apenas alguém me ajudar a acessar.

Hoje a minha maior alegria é ouvir a minha filha falar: - Que vida maravilhosa mamãe; - Nossa, como eu sou feliz;

E ouvir as pessoas elogiarem como a minha família é estruturada e harmoniosa.

E sim, ela é. E se tornou desde que eu tomei as rédeas, assumi a responsabilidade e decidi que eu quero criar a minha filha para ser uma adulta feliz e conectava com o propósito de vida dela e que eu também quero ser feliz e conectada com a minha família e o meu propósito.
  • Você pode ser uma mãe ou um pai maravilhoso, sendo exatamente quem você é.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

VIDA - PAIS QUE CRIAM "BOAS" CRIANÇAS FAZEM ESTAS 5 COISAS

  • Nesta era de tecnologia, descobrimos que a educação dos filhos é um pouco diferente dos tempos antes do iPod, iPhone, computadores, Internet, e todos as outras modernidades incríveis que nos consomem.
As crianças brincavam nas ruas. Jogavam bola nos campos. Brincavam do lado de fora até que as luzes de rua se acendiam e elas sabiam que tinham que ir para dentro de casa. Nós estamos criando crianças muito diferentes agora do que há vinte ou trinta anos atrás. Mas, talvez seja hora de voltar ao básico.
Este é um mundo novo. As crianças nascidas nessa era automaticamente recebem aparelhos para entretê-las. Mas, onde estamos errando? Psicólogos da Universidade de Harvard vêm estudando o que torna uma criança bem criada nestes tempos de mudanças. Eles concluíram que existem vários elementos que ainda são essenciais.

Aqui estão 5 segredos para criar uma “boa” criança, de acordo com psicólogos de Harvard:

1 - Passe tempo com seus filhos

Passar o tempo com seus filhos significa deixar tudo de lado por um tempo, ler um livro, chutar uma bola, caminhar com ele, ou apenas jogar um jogo à moda antiga. Em termos mais simples, isso significa que você interage com sua criança. Estas são as coisas das quais elas vão se lembrar. Elas vão se esquecer do que você comprou. Só querem passar mais tempo com seus pais.

2 - Fale com eles em voz alta

De acordo com os pesquisadores de Harvard, “Mesmo que a maioria dos pais diga que o cuidado com seus filhos é uma prioridade de tempo, muitas vezes as crianças não estão ouvindo a mensagem.” Passe tempo com eles para descobrir o que está acontecendo em sua vida. Verifique com professores, treinadores. Descubra se há uma mudança em seu comportamento. Permita que seu filho se sinta confortável para conversar com você. Seu filho precisa saber que é a prioridade em sua vida. As crianças necessitam de confirmação através de palavras. As palavras são importantes. Converse com elas e compartilhe suas histórias sobre a escola, trabalhos de casa, amigos, e assim por diante.

3 - Mostre ao seu filho como resolver problemas sem estressar sobre o resultado

Um dos maiores presentes que você pode dar ao seu filho é a capacidade de analisar e resolver problemas. Deixe seu filho decidir por si mesmo o que ele quer. Você não pode resolver seus problemas o tempo todo. É saudável lhe permitir experimentar a vida através de suas próprias lentes. Conquistas são importantes e, ao lhe permitir determinar o que quer, você o está presenteando com a consciência. Você quer criar um adulto produtivo. Permita que ele venha até você e compartilhe seus problemas e o oriente a fazer as melhores escolhas possíveis. É difícil dar um passo atrás quando vir filho cometer um erro. Mas faz parte da aprendizagem e da evolução da nossa humanidade. Rick Weissbourd, que conduziu o estudo, diz: “Estamos muito focados na felicidade de nossos filhos. Estamos fazendo-os se concentrarem apenas em casos de sucesso?” A pressão para a realização pode ter muitos resultados negativos”, diz Weissbourd, que é codiretor do projeto.

4 - Mostre a sua gratidão a seu filho regularmente

Os pesquisadores dizem que “os estudos mostram que pessoas que praticam o hábito de expressar gratidão são mais propensas a serem úteis, generosas, compassivas, felizes, saudáveis e perdoarem com mais facilidade.” Os pais devem dar tarefas aos seus filhos e, em seguida, expressarem gratidão por suas realizações. É importante que as crianças vejam que a gratidão é um dom notável. Sempre que fizerem algo, honre-as e as reconheça pelo seu desempenho. Como pais, é nosso devem ensinar nossos filhos a serem compreensivos e compassivos para com os outros. As crianças aprendem pelo exemplo. Leve-as a um abrigo. Permita-lhes testemunharem como têm sorte de terem uma casa. Ajudar seus filhos é não apenas dar-lhes uma chance de serem adultos surpreendentes, mas também remover o preconceito da intolerância e diferença. Tudo começa em casa.

5 - Ensine seus filhos a expandirem a sua visão

Isso remonta à mostrar-lhes gratidão. Deixe seu filho experimentar o mundo através de sua compaixão. Os pesquisadores dizem que “quase todas as crianças empatizam e se preocupam com seu pequeno círculo de familiares e amigos.” Ensine seu filho a ser um bom ouvinte, a interagir sem o uso de tecnologia, ser compreensivo com outras pessoas fora de sua família, e não julgar qualquer pessoa com base em sua religião ou nacionalidade. Estamos em tempos cruciais da evolução humana, e esta nova geração tem a capacidade de mudar o nosso mundo. Expor seu filho a diferentes culturas ajuda a desenvolver uma pessoa amorosa, gentil e feliz. Você é responsável por criar almas amorosas. Ajude-as a navegarem neste mundo através da compaixão, amor e bondade.

“Criar uma criança respeitosa, carinhosa e ética sempre pode parecer um trabalho árduo. Mas é algo que todos nós podemos fazer. E nenhum trabalho é mais importante ou mais gratificante.”

  • – Fonte: Power of Positivity - Traduzido pela equipe de O Segredo



sexta-feira, 29 de abril de 2016

Inteligente é aquele que sabe perder e ganhar

  • Discordar é uma coisa, mas desrespeitar é outra coisa bem diferente. 
Saber ganhar é bom e aflora o ego. Mas, saber perder, levar tombos, recolher os cacos e ir a luta são para poucos. Feliz aquele que consegue receber com a mesma naturalidade o ganho e a perda, o acerto e o erro, o triunfo e a queda, a vida e a morte.
  • Ensine ao seu filho como saber perder
Vamos ser sinceros: ninguém gosta de perder. Mesmo nós, adultos, quando a gente perde sente o gosto amargo da derrota. E pode acontecer da gente levar muito tempo para conseguir superar esse sentimento.

Mas agora vamos nos colocar no lugar dos nossos filhos. Quando eles perdem, eles só conseguem sentir frustração por não terem conseguido o que queriam. É um duro golpe para a a autoestima e um desafio enfrentar o sentimento de ser derrotado.

Isso não significa que a gente deve tolerar os acessos de raiva dos filhos, a choradeira ou até mesmo a agressividade, quando eles perdem.  Mas você deve ensinar como perder porque ser competitivo significa justamente aceitar a vitória e a derrota.

A lição não é simples, mas é o preço para que as crianças desfrutem de uma atividade compartilhada e compreendam que a vida tem muitas alternativas e que nem sempre acontece o que a gente espera.

Para ensinar seu filho a ser um bom perdedor é necessário definir limites. Como por exemplo: não entregar tudo, cedendo a chantagens quando eles ficam com raiva ou choram; e fazê-los se acostumar a ouvir a palavra “não” de vez em quando.

Como em muitos casos, o exemplo é algo básico nessa história. Quando você brinca com o seu filho e perde, demonstre que apesar de você ter perdido, você está feliz pelo tempo de diversão que tiveram juntos. E quando você ganhar, não fique se gabando de ter se saído melhor.

Ao começar um jogo com seu filho, considere dar uma pequena vantagem, afinal você tem mais capacidades do que ele. E não se esqueça de sempre motivá-lo com comentários como “nossa, como você está indo bem" ou " você é bom nesse jogo."

Também é importante que você explique que perder não é uma coisa ruim, mas é uma oportunidade para se tornar melhor. Conte uma historinha sua. De quanto, por exemplo, você ralou o joelho até aprender a andar de bicicleta sem rodinha. Ou de quando você começou a chutar bola e ela nem ia tão longe e foi preciso muito tempo de prática para isso melhorar. Fale com seu filho sobre as consequências de não saber perder, porque se todas as vezes houver um chilique as outras crianças não vão querer jogar com ele.

E não se esqueça de que é preciso respeitar as regras do jogo. Nada de dar “um jeitinho” para que a derrota fique mascarada. Perdeu, faz parte. Transmitir a ideia de que a derrota é algo que pode ser superado é fundamental porque no jogo e na vida, às vezes você ganha, às vezes você perde. Mas você sempre é capaz de aprender.

Este texto é uma livre adaptação do texto em espanhol: "Enséñale a saber perder".

  • Como convencer uma criança a comer frutas


segunda-feira, 7 de março de 2016

Música - Violino - 'Eu sei que vou te amar'


  • Maestro Elias faz campanha para levar jovem violinista a concurso internacional.
O violinista Abner Campos, de 13 anos, participou do Encontro na manhã desta segunda-feira (7/3), e contou sobre o convite que recebeu para participar de um concurso de música erudita na Guiana Francesa.
 
Nascido no Amapá, Abner encantou a plateia, os convidados e a apresentadora ao tocar com o maestro João Carlos Martins, um dos convidados do programa.
 
Durante a conversa, o maestro Elias Sampaio contou sobre a campanha que organizou para pedir ajuda financeira para Abner chegar à cidade Saint-Laurent-du-Maroni, local do concurso, na fronteira da Guiana Francesa com o Suriname. 

domingo, 11 de outubro de 2015

CRIANÇAS, Feliz Dia das Crianças - 12 de outubro

O Dia das Crianças é uma data comemorativa que alude à importância dos direitos da criança e à luta contra o abuso infantil.
Quando ouvimos falar em Dia das Crianças, a imagem que nos vem a cabeça é sempre uma: presentes. Isso, é claro, não poderia deixar de ser, pois quem não gosta de presentes? No entanto, a celebração do dia das crianças não tem o intuito de apenas presentear as nossas crianças. Na verdade, o Dia da Criança é bastante significativo para o que realmente a criança representa.
Oficialmente, uma das primeiras convenções sobre uma data comemorativa internacional em homenagem à criança aconteceu em 1925, durante a Conferência Mundial pelo bem-estar da criança, realizada em Genebra, Suíça. Nessa ocasião, o dia 1º de junho ficou marcado como o Dia Internacional da criança. No ano anterior, 1924, a então chamada “Liga das Nações” fundou a “Declaração dos Direitos da Criança” para fundamentar os cuidados especiais que deveriam ser tomados em relação a todas as crianças diante da fragilidade do ser humano em sua infância. Dessa medida surgiram atos legais que proibiram o trabalho infantil e a violência contra a criança.
Tempos depois, em 1954, durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, o dia 20 de Novembro foi estabelecido como o Dia Universal da Criança. O objetivo era encorajar os demais países a estabelecerem uma data para promover ações que garantiriam direitos e o bem-estar da criança. Em 1959, a Assembleia Geral das Nações Unidas adotou a “Declaração dos Direitos da Criança”, com algumas modificações, e cada país passou a estabelecer uma data comemorativa para celebrar os direitos da criança.
No Brasil, entretanto, a data já havia sido estipulada ainda na década de 1920. O deputado federal do Rio de Janeiro, Galdino do Valle Filho, conseguiu a aprovação da lei, em 1924, que instituía o dia 12 de Outubro como o Dia da criança.
Todavia, essa data passaria despercebida até a década de 1950, quando houve uma campanha de marketing da empresa de brinquedos Estrela. A fabricante de brinquedos usou a data para promover sua linha de bonecas de nome “Bebê Robusto”. Anos depois, a data foi mais uma vez reforçada pela campanha publicitária da empresa de produtos de higiene infantil Johnson & Johnson. A empresa lançou a campanha “Bebê Johnson”, que teve sua primeira edição em 1965 e acabou se tornando o concurso de beleza infantil mais conhecido no país

  • http://www.brasilescola.com/datas-comemorativas