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sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Meditação - A Arte de Viver - Meditação Vipassana


Todos buscam paz e harmonia, porque isto é o que falta em nossas vidas. De quando em quando todos nós experimentamos agitação, irritação, desarmonia. E, quando somos atormentados por esses sofrimentos, não os restringimos a nós mesmos; frequentemente os distribuímos aos outros também. A infelicidade permeia a atmosfera que circunda a pessoa que sofre e todos que entram em contato com ela também são afetados. Certamente, esse não é um modo apropriado de viver.
 

Devemos viver em paz com nós mesmos e em paz com os outros. Afinal, seres humanos são seres sociais, têm de viver em sociedade e lidar uns com os outros. Mas como podemos viver pacificamente? Como mantermo-nos em harmonia interior e mantermos a paz e a harmonia ao nosso redor, de forma que também os outros possam viver pacífica e harmoniosamente?
 

Para livrarmo-nos de nosso sofrimento, temos de saber a razão básica para sua existência, a causa do sofrimento. Se investigarmos o problema, torna-se claro que sempre que começamos a gerar qualquer negatividade ou impureza na mente, certamente nos tornaremos infelizes. Uma negatividade na mente, uma impureza mental não pode coexistir com a paz e a harmonia.
 

Como geramos negatividades? De novo, através da investigação, torna-se claro. Ficamos infelizes quando achamos que alguém age de uma maneira que não gostamos ou quando não gostamos de alguma coisa que acontece. Coisas que não desejamos acontecem e criamos tensão interior. Coisas que queremos não acontecem, alguns obstáculos aparecem no caminho, e novamente criamos tensão interior; começamos a atar "nós" internos. E, pela vida afora, coisas indesejadas continuam a acontecer e as desejadas podem ou não acontecer, e este processo de reação, de atar nós — nós górdios — faz toda a estrutura física e mental tão tensas, tão cheias de negatividade, que a vida torna-se um sofrimento.
 

Uma forma de resolver este problema é dar um jeito para que nada de desagradável aconteça na vida e que tudo aconteça exatamente como queremos. Temos de desenvolver o poder de fazer com que tudo que desejamos aconteça e o que não desejamos não aconteça, ou ter alguém com tal poder que nos ajude sempre que solicitarmos. Mas isso é impossível. Não há ninguém no mundo cujos desejos sejam sempre satisfeitos, em cuja vida tudo ocorre de acordo com sua vontade, sem nada indesejável acontecer. Fatos contrários à nossa vontade e ao nosso desejo constantemente ocorrem. Portanto, surge uma pergunta: como podemos parar de reagir cegamente às coisas de que não gostamos? Como podemos parar de gerar tensões e permanecer pacíficos e harmônicos?
 

Na Índia, assim como em outros países, pessoas sábias e santas estudaram esse problema — o problema do sofrimento humano — e encontraram uma solução: se algo indesejável ocorre e você começa a reagir gerando raiva, medo ou qualquer outra negatividade, então, você deve desviar sua atenção o mais rapidamente possível para uma outra coisa qualquer. Por exemplo, levante-se, pegue um copo d'água, comece a bebê-la e sua raiva não se multiplicará; pelo contrário, começará a diminuir. Ou comece a contar: um, dois, três, quatro. Ou comece a repetir uma palavra, ou uma frase, ou algum mantra: talvez o nome de um santo ou divindade na qual você tenha devoção. A mente se distrairá e, até certo ponto, você estará livre da negatividade, livre da raiva.
 

Essa solução foi útil, deu certo. Ainda dá. Praticando isso, a mente sente-se livre da agitação. Entretanto, essa solução atua apenas no nível consciente. Na verdade, ao desviar a atenção, você empurra a negatividade profundamente para o inconsciente e, nesse nível, continua a gerar e multiplicar a mesma impureza. Na superfície há uma camada de paz e harmonia, mas nas profundezas da mente jaz um vulcão adormecido de negatividade reprimida que, mais cedo ou mais tarde, explodirá em violenta erupção.
 

Outros exploradores da verdade interior foram ainda mais longe em sua busca e, experimentando a realidade da mente e da matéria neles mesmos, concluíram que desviar a atenção é apenas fugir do problema. Fugir não é a solução; você tem de enfrentar o problema. Toda vez que a negatividade surgir na mente, simplesmente observe-a, enfrente-a. Assim que começar a observar uma impureza mental, ela começará a perder sua força e lentamente ela murcha e desaparece.
 

Uma boa solução: evitar os dois extremos da repressão e da livre manifestação. Enterrar a negatividade no inconsciente não a erradicará; e permitir sua manifestação com ações verbais ou físicas prejudiciais apenas criará mais problemas. Mas se você apenas observar, então, a impureza desaparecerá e você estará livre dela.
 

Isso parece maravilhoso, mas será realmente praticável? Não é fácil encarar suas próprias impurezas. Quando a raiva surge, apodera-se de nós tão rapidamente que nem mesmo percebemos. Então, dominados por ela, falamos ou fazemos coisas que prejudicam aos outros e a nós mesmos. Mais tarde, quando ela passa, começamos a chorar e nos arrependemos, pedindo perdão aos outros e a Deus: "Oh, cometi um erro, por favor, me desculpe!". Mas da próxima vez em que nos encontrarmos numa situação semelhante, reagimos da mesma forma. Esse tipo de arrependimento não ajuda em nada.
 

A dificuldade é que não temos consciência quando uma impureza surge. Ela surge profundamente na mente inconsciente e, quando chega ao nível consciente, já ganhou tanta força que toma conta de nós sem que possamos observá-la.
 

Vamos supor que eu contrate um secretário particular e toda vez que a raiva surja ele diga: "olhe, a raiva está começando!". Como não sei a que horas ela começa, terei de contratar três secretários para os três turnos: manhã, tarde e noite! Suponhamos que possa arcar com isso e que a raiva comece. Assim que meu secretário me avise, "oh, veja — a raiva começou!" a primeira coisa que farei é repreendê-lo: "Seu tolo, acha que é pago para me ensinar?" Estou tão dominado pela raiva que bom conselho não adianta
 

Suponhamos que o discernimento prevaleça e eu não o repreenda. Em vez disso, digo: "Muito obrigado. Agora preciso me sentar e observar minha raiva." Será que é possível? Ao fechar os olhos e tentar observar a raiva, o objeto da minha raiva imediatamente surge em minha mente — a pessoa ou o fato que a iniciou. Logo, não estarei observando a raiva pura, mas meramente o estímulo externo dessa emoção. Isso servirá apenas para multiplicar a raiva; e, portanto, não é a solução. É muito difícil observar qualquer negatividade abstrata ou emoção abstrata divorciada do objeto externo que originariamente foi responsável pelo seu surgimento.
 

Suponhamos que o discernimento prevaleça e eu não o repreenda. Em vez disso, digo: "Muito obrigado. Agora preciso me sentar e observar minha raiva." Será que é possível? Ao fechar os olhos e tentar observar a raiva, o objeto da minha raiva imediatamente surge em minha mente — a pessoa ou o fato que a iniciou. Logo, não estarei observando a raiva pura, mas meramente o estímulo externo dessa emoção. Isso servirá apenas para multiplicar a raiva; e, portanto, não é a solução. É muito difícil observar qualquer negatividade abstrata ou emoção abstrata divorciada do objeto externo que originariamente foi responsável pelo seu surgimento.
 

Isso oferece uma solução prática. Uma pessoa comum não pode observar impurezas abstratas da mente — medo, raiva ou paixão abstratos. Mas, com a prática e treinamento adequados, é muito fácil observar a respiração e as sensações corporais, ambas diretamente relacionadas às impurezas mentais.
 

A respiração e as sensações vão ajudar de duas formas. Primeiramente serão como que secretários particulares. Assim que uma negatividade surgir na mente, a respiração perderá sua normalidade; começará a gritar: "olhe, alguma coisa deu errado!". Eu não posso repreender minha respiração; tenho que aceitar esse aviso. Da mesma forma, as sensações vão dizer que algo vai mal. Então, sendo avisados, podemos começar a observar a respiração e as sensações e, muito rapidamente, veremos que a negatividade cessa.
 

Esse fenômeno físico-mental é como duas faces de uma moeda. Em uma das faces, estão os pensamentos e as emoções surgindo na mente; na outra, estão a respiração e as sensações corporais. Quaisquer pensamentos ou emoções, quaisquer impurezas mentais que surjam, manifestam-se na respiração e nas sensações daquele momento. Logo, observando a respiração ou as sensações, estamos, de fato, observando as impurezas mentais. Em vez de fugirmos do problema, estamos encarando a realidade como ela é. Como resultado, veremos que essas impurezas perdem sua força; não mais nos dominam como no passado. Se persistirmos, elas finalmente desaparecerão completamente e começaremos a viver uma vida pacífica e feliz, uma vida cada vez mais livre das negatividades.
 

Dessa forma, essa técnica de auto-observação mostra-nos a realidade em seus dois aspectos: interior e exterior. Previamente olhávamos apenas para fora, perdendo a verdade interior. Procurávamos sempre fora de nós a causa de nossa infelicidade; sempre culpávamos e tentávamos modificar a realidade externa. Ignorantes da realidade interior, nunca entendemos que a causa do sofrimento está dentro de nós, em nossas reações cegas às sensações boas e ruins.
 

Agora, com o treinamento, podemos ver o outro lado da moeda. Podemos tomar consciência da respiração e também do que acontece dentro de nós. O quer que seja, respiração ou sensação, aprendemos a simplesmente observá-la sem perder o equilíbrio mental. Paramos de reagir e de multiplicar nosso sofrimento. Ao contrário, deixamos as impurezas se manifestarem e desaparecerem.
 

Quanto mais praticamos essa técnica, mais rapidamente as negatividades desaparecerão. Pouco a pouco, a mente tornar-se-á livre de impurezas, tornar-se-á pura. Uma mente pura é sempre cheia de amor — amor desinteressado por todos os outros; cheia de compaixão pelas falhas e sofrimentos dos outros; cheia de alegria pelo seu sucesso e felicidade; cheia de equanimidade diante de qualquer situação.
 

Quando alguém atinge esse estágio, todo o seu padrão de vida muda. Não é mais possível fazer ou falar qualquer coisa que perturbe a paz e a alegria dos outros. Em vez disso, uma mente equilibrada não apenas torna-se pacífica, mas a atmosfera que cerca uma tal pessoa também se tornará permeada de paz e harmonia, e isso influenciará e ajudará a outros também.
 

Aprendendo a permanecer equilibrado diante de todas as coisas que se experimentam dentro de si, desenvolve-se o desapego também a tudo o que se encontra nas situações exteriores. No entanto, esse desapego não é escapismo ou indiferença aos problemas do mundo. Aqueles que praticam Vipassana regularmente tornam-se mais sensíveis ao sofrimento dos outros e fazem seu máximo para aliviar tal sofrimento em tudo que podem — não com agitação, mas com a mente cheia de amor, compaixão e equanimidade. Aprendem a "santa indiferença" — como estar totalmente compromissados, totalmente envolvidos em ajudar os outros, enquanto, ao mesmo tempo, mantêm o equilíbrio mental. Dessa forma, permanecem pacíficos e felizes enquanto trabalham para a paz e a felicidade de outros.
 

Esse foi o ensinamento do Buda: uma arte de viver. Ele nunca estabeleceu ou ensinou nenhuma religião, nenhum "ismo". Nunca instruiu aqueles que o procuravam a praticar qualquer rito, ou ritual, ou alguma formalidade vazia. Ao contrário, ensinava-os a observar a natureza tal como ela é, observando a realidade interior. Na ignorância continuamos a reagir de maneiras que prejudicam a nós e aos outros. Porém, quando a sabedoria surge — a sabedoria de observar a realidade como ela é — esse hábito de reagir vai embora, desaparece. Quando paramos de reagir cegamente, então, somos capazes da ação verdadeira — ação proveniente de uma mente equilibrada e equânime, uma mente que vê e compreende a verdade. Tal ação poderá ser tão somente positiva, criativa e benéfica para nós e para os outros.
 

Logo, o que é necessário é “conhecer-se a si mesmo” — conselho dado por todo sábio. Precisamos conhecer a nós mesmos, não apenas intelectualmente, no nível teórico e das ideias; e não apenas emocional ou devocionalmente, simplesmente aceitando cegamente o que ouvimos ou lemos. Tal conhecimento não é suficiente. Mais do que isso, precisamos conhecer a realidade experimentalmente. Precisamos experimentar diretamente a realidade desse fenômeno físicomental. Só isso nos ajudará a libertar-nos de nosso sofrimento.
 

Essa experiência direta de nossa realidade interior, essa técnica de auto-observação é chamada de meditação "Vipassana". Na língua da Índia, nos tempos do Buda, passana significava ver no sentido comum, com os olhos abertos; mas Vipassana é observar as coisas como realmente são, não como parecem ser. A realidade aparente tem de ser penetrada, até alcançarmos a verdade última de toda a estrutura física e mental. Quando experimentamos essa verdade, então, aprendemos a parar de reagir cegamente, de criar impurezas — e, naturalmente, as antigas impurezas serão gradualmente erradicadas. Tornamo-nos libertados de todo o sofrimento e experimentamos a verdadeira felicidade.
 

Existem três passos para o treinamento dado em um curso de meditação. Primeiramente, deve-se se abster de toda ação, física ou verbal, que perturbe a paz e a harmonia dos outros. Não se pode trabalhar para se liberar das impurezas da mente e ao mesmo tempo cometer atos físicos ou verbais que somente as multipliquem. Portanto, um código de moralidade é o primeiro passo essencial da prática. Compromete-se a não matar, não roubar, não ter má conduta sexual, não mentir e não usar intoxicantes. Abstendo-se de tais ações, permite-se que a mente se acalme o suficiente para avançar no trabalho.
 

O próximo passo é desenvolver alguma maestria sobre essa mente selvagem por intermédio do treinamento em mantê-la fixa em um único objeto, a respiração. Tenta-se manter a atenção na respiração o maior tempo possível. Esse não é um exercício respiratório; não se controla a respiração. Em vez disso, observa-se o fluxo respiratório como ele é; como entra e sai. Dessa maneira, acalma-se a mente mais e mais, e ela não será dominada por negatividades intensas. Ao mesmo tempo concentra-se a mente, tornando-a aguçada e penetrante, capaz de realizar o trabalho de visão clara ("insight").
 

Esses dois primeiros passos, viver uma vida moral e controlar a mente, são muito benéficos e necessários por si só, mas levarão à repressão das negatividades, a não ser que se tome o terceiro passo: purificar a mente das impurezas, desenvolvendo a visão clara de sua própria natureza. Isso é Vipassana: experimentar a própria realidade pela observação sistemática e imparcial, dentro de si mesmo, de todo o fenômeno físicomental sempre em mutação e que se manifesta como sensações. Essa é a essência dos ensinamentos do Buda: autopurificação através da auto-observação.
 

Isso pode ser praticado por um e por todos. Todas as pessoas enfrentam o problema do sofrimento. Essa é uma doença universal que requer um remédio universal, nãosectário. Quando alguém sofre com raiva, não é raiva budista, hindu ou cristã. Raiva é raiva. Quando alguém fica agitado em decorrência dessa raiva, essa agitação não é cristã ou judia ou muçulmana. A doença é universal. O remédio também tem de ser universal.
 

Vipassana é o remédio. Ninguém se oporá a um código de vida que respeita a paz e a harmonia dos outros. Ninguém pode se opor a desenvolver o controle da mente. Ninguém se oporá ao desenvolvimento da visão clara de sua própria natureza, por intermédio da qual é possível libertar a mente das negatividades. Vipassana é um caminho universal.
 

Observar a realidade como ela é por intermédio da observação interior — isso é conhecer-se a si mesmo direta e experimentalmente. Conforme pratica, a pessoa continua a se libertar do sofrimento das impurezas mentais. A partir da verdade aparente, grosseira, externa, pode-se penetrar a verdade última da mente e da matéria. Então, se transcende isso e experimenta-se uma verdade que está além da mente e da matéria, além do campo condicionado da relatividade: a verdade da libertação total de todas as impurezas, de todo o sofrimento. Não importa o nome que se dê à verdade última, isso é irrelevante; esse é o objetivo final de todos.
 

Que todos experimentem essa verdade fundamental! Que todos se libertem do sofrimento. Que todos desfrutem a verdadeira paz, a verdadeira harmonia, a verdadeira felicidade.
  • QUE TODOS OS SERES SEJAM FELIZES
  • Por S. N. Goenka (palestra em Berna, Suíça)

sábado, 19 de agosto de 2017

CULIÁRIA - Doces Caseiros - Vender e Sobreviver

  • Aprenda a Fazer Doces Para Vender
É cada vez mais comum ver pessoas que têm formação Superior, deixando de lado sua profissão para empreenderem no negócio próprio, vendendo doces caseiros. Isso, porque essa é uma forma comprovada e eficiente de aumentar a renda mensal.
 
O mercado de festas e eventos hoje possui uma demanda muito alta para fornecedores de doces caseiros, principalmente quando se fala em mercado local, ou seja, pequenas empresas, buffets, e até pessoas físicas prestadoras de serviço. Está cada vez mais difícil encontrar mão de obra de qualidade que supra essa demanda, e é aí que nasce a oportunidade.
 
Hoje em dia, quem se compromete a investir nessa área aprendendo a como fazer doces para vender, tem muito mais sucesso do que quem tem um emprego “normal”.
  • Mentalidade Errada Ao Começar – Muito Cuidado!
Supere seus Medos ao Vender Doces - A grande maioria das pessoas que pensam em fazer doces para vender sofrem com as mesmas aflições:

1. Elas têm medo e vergonha de vender e oferecer o produto ao cliente.
2. Medo de não serem valorizadas ou de não encontrar clientes que aceitem o seu preço.
3. Elas acham que não vai dar certo antes mesmo de começar.
Esse tipo de pensamento deve ser deixado de lado, jogado para bem longe, se você quer ter sucesso.
 
Você deve pensar que essa será a sua fonte de renda, o seu trabalho, e tratá-lo de forma séria. Enquanto você não superar esse medo, seu caminho será muito árduo.
 
Respeite-se em primeiro lugar. Com o tempo e a prática, você verá que todos esses medos não fazem nenhum sentido.
 
Em qualquer tipo de profissão você encontrará pessoas que são a favor ou contra à maneira como você trabalha.
 
Você terá muito mais sucesso quando descobrir quem são as pessoas que gostam do seu trabalho, focar em agradá-las cada vez mais, e atrair mais pessoas dentro deste perfil.
 
Você deve conhecer o seu público alvo, e deixar pra lá quem não faz parte dele.
 
Precisa saber como calcular seus custos, como fidelizar seu cliente e como ter uma apresentação profissional de seus produtos.
 
Tudo isso demanda um pouco de estudo e planejamento. Mas como aprender isso de forma simples e organizada?
  • Por que vender doces?
Você deve sempre se lembrar do porquê quer fazer doces para vender. Cada um tem seu próprio motivo, mas você deve se agarrar bem forte ao seu motivo, para não perder o foco em seus objetivos e não desistir.
 
Poder trabalhar com o que ama, em sua casa, estando perto de sua família, e além de tudo, tendo alcançado seus principais sonhos, como por exemplo: Tudo isso é possível SIM, e só depende de você!
  • Estes serão alguns dos resultados:
Realização profissional
Independência
Abrir seu próprio negócio
Estabilidade Financeira
Poder ajudar com as despesas de casa
Poder dar um futuro melhor aos seus filhos
Liberdade Financeira
  • SAIBA TUDO QUE PRECISA E MÃOS NA MASSA:
 RECEITAS SALGADAS E DOCES - CUPCAKES - Macaron - MUFFINS, ETC ...

    segunda-feira, 10 de abril de 2017

    MUSEU DO AMANHÃ (RJ)

    • O Museu do Amanhã é uma iniciativa da Prefeitura do Rio
    Concebido e realizado em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo, tendo o Banco Santander como Patrocinador Master e a Shell como mantenedora. Conta ainda com a Engie, IBM e IRB Brasil Resseguros como Patrocinadores, Grupo Globo como parceiro estratégico e o apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Ambiente, e do Governo Federal, por intermédio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da Lei Federal de Incentivo à Cultura. A instituição faz parte da rede de museus da Secretaria Municipal de Cultura. O Instituto de Desenvolvimento de Gestão (IDG) é responsável pela gestão do Museu.
    • O Museu do Amanhã venceu o prêmio Internacional MIPIM
    O Museu do Amanhã venceu, nesta quinta-feira, dia 16 de março, o prêmio internacional MIPIM, na categoria “Construção Verde Mais Inovadora”. Marco da revitalização da Região Portuária do Rio de Janeiro, o Museu tem, entre seus diferenciais, a tecnologia empregada na captação da energia solar e o uso das águas geladas do fundo da Baía de Guanabara no sistema de ar condicionado. Os vencedores da edição 2017 da premiação foram anunciados em cerimônia em Cannes, na França.

    “Arquitetura e conteúdo, localização no espaço urbano e integração com meio ambiente, tudo neste museu converge para um despertar de consciência sobre como as escolhas feitas hoje, por cada um de nós, impactam num Amanhã comum. Receber esse reconhecimento é motivo de muito orgulho para nós, da Fundação Roberto Marinho, e também os nossos parceiros que conosco criaram e cuidam deste museu”, comemora José Roberto Marinho, presidente da Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo e responsável pela concepção do Museu do Amanhã.

    Em 2016, as diretrizes sustentáveis do Museu do Amanhã também foram reconhecidas com o selo Ouro da certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design ou Liderança em Energia e Projeto Ambiental, em português), concedida pelo Green Building Council – principal instituição americana na chancela de edificações verdes. Foi o primeiro museu do país a obter este reconhecimento no segundo mais alto nível de classificação – são quatro: certificado, prata, ouro e platina.

    “Difundir as práticas da construção verde é uma das diretrizes da Fundação Roberto Marinho. Depois de termos conquistado, em 2016, o selo ouro na certificação Leed, este é mais um reconhecimento desse trabalho feito a muitas mãos, que fortalece no país a cultura de práticas sustentáveis de construção. Agradeço a todos que participaram dessa conquista, e especialmente à Casa do Futuro, pela busca pela excelência na sustentabilidade. E, especialmente, a cada visitante do Museu do Amanhã que, ao viver a experiência deste museu, tem nos ajudado a projetar uma ponte da cidade com o mundo, e do mundo com seu próprio amanhã”, comenta Hugo Barreto, secretário-geral da Fundação Roberto Marinho.

    “Estamos muito felizes por mais este reconhecimento que recebemos. A premiação coroa um esforço constante do Museu do Amanhã em aliar inovação e sustentabilidade. Além de incentivar a discussão sobre assuntos como utilização da energia solar e a recuperação da Baía de Guanabara no nosso dia a dia, a intenção desde o início era incorporar esses temas ao próprio edifício. E o resultado anunciado hoje mostra que estamos no caminho certo“, comemora Ricardo Piquet, diretor-presidente do Museu do Amanhã.

    Com mais de dez reconhecimentos internacionais, o Museu do Amanhã vem conquistando notoriedade global. Em 2016, o “Oscar dos Museus”, prêmio britânico Leading Culture Destinations Awards, elegeu a instituição carioca como o “Melhor Novo Museu do Ano”. O Amanhã também subiu ao pódio com uma medalha de ouro e duas de bronze no International Design & Communication Awards (IDCA), no Canadá.
    • Prêmio MIPIM
    Criado em 1991, o Prêmio MIPIM é uma competição internacional que seleciona os mais notáveis projetos já construídos ou em fase de construção em todo o mundo. A premiação é realizada durante a feira MIPIM, maior evento do mercado imobiliário do mundo. O Museu do Amanhã concorreu com a sede da Siemens, em Munique; o edifício residencial 119 Ebury Street, em Londres; e a fábrica da Värtan Bioenergy, em Estocolmo.
    • Museu do Amanhã
    A construção do Museu está incluída no conjunto de obras da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro realizadas pelo Consórcio Porto Novo, através da maior Parceria Público-Privada (PPP) do país.  O Museu do Amanhã é uma iniciativa da Prefeitura do Rio, concebido e realizado em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo, tendo o Banco Santander como Patrocinador Master e a Shell como mantenedora. 

    Conta ainda com a Engie, IBM e IRB Brasil Resseguros como Patrocinadores, o Grupo Globo como parceiro estratégico e o apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Ambiente, e do Governo Federal, por intermédio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da Lei Federal de Incentivo à Cultura. A instituição faz parte da rede de museus da Secretaria Municipal de Cultura. O Instituto de Desenvolvimento de Gestão (IDG) é responsável pela gestão do Museu.

    terça-feira, 8 de novembro de 2016

    Viva. Não importa o ontem, hoje é sempre uma nova oportunidade



    Lembre-se sempre que nosso pensamento é energia, podendo materializar-se.
     
    Cuidado, portanto, com seus pensamentos.
     
    Evite pensar em coisas desagradáveis, que o deixarão deprimido e tristonho, tais como doenças, guerras, crimes e desgraças.
     
    Cultive o hábito do pensamento positivo, de saúde, paz, harmonia e felicidade.
     
    Sua mente assim estará vibrando no compasso da mente cósmica universal, onde o maior beneficiado será você mesmo.
     
    Pense no bem e ele estará sempre com você.
    • www.celipoesias.net/momentos_a_sos

    Arte da Fala - Falar é uma arte - A ESCUTATÓRIA também...


    • A arte de calar
    O silêncio é um momento vivificante, em que a criatura se cala, mas o coração fala. 
    Calar sobre sua própria pessoa, É HUMILDADE.

    Calar sobre os defeitos dos outros, É CARIDADE.

    Calar quando a gente está sofrendo, É HEROISMO.

    Calar diante do sofrimento alheiro, É COVARDIA.

    Calar diante da injustiça, É FRAQUEZA.

    Calar quando o outro está falando, É DELICADEZA.

    Calar quando o outro espera uma palavra, É OMISSÃO.

    Calar e não falar palavras inúteis, É SENSATEZ.

    Calar quando não há necessidade de falar, É PRUDÊNCIA.

    Calar quando interiormente nos fala o coração, É SILÊNCIO.

    Calar diante do mistério que não entendemos, É SABEDORIA. 

    Precisamos saber dosar as horas em que devemos nos calar e os momentos que necessitamos falar. Falar é prata e Calar é Ouro. 
     - Autor desconhecido
    • A ARTE DE OUVIR….E SABER CALAR
    Até esse dia eu não havia conhecido o termo utilizado pelo escritor Rubem Alves para designar a arte de saber ouvir: “escutatória”.
     
    Esse é um texto que, apesar de não ter sido escrito por Buda ou qualquer outro iluminado, é de extrema simplicidade e sabedoria, por isso resolvi dividi-lo publicamente. Trata-se do que chamamos do estado de alerta, meditativo. Quero dizer, enquanto não nos permitirmos ao silêncio, ao vazio, não poderemos nos “preencher” do novo, livre de conceitos e pré julgamentos.
    • ESCUTATÓRIA
    Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar, ninguém quer aprender a ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatória, mas acho que ninguém vai se matricular. Escutar é complicado e sutil.
     
    Diz Alberto Caeiro que “não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma”. Filosofia é um monte de ideias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas. Para se ver, é preciso que a cabeça esteja vazia. Parafraseio o Alberto Caeiro: “Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito; é preciso também que haja silêncio lá dentro de nós“.
     
    Daí a dificuldade: a gente não aguenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor, sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração e precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor.
     
    Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil de nossa arrogância e vaidade: no fundo, somos os mais bonitos… Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados Unidos estimulado pela revolução de 64. Contou-me de sua experiência com os índios: reunidos os participantes, ninguém fala. Há um longo, longo silêncio. (Os pianistas, antes de iniciar o concerto, diante do piano, ficam assentados em silêncio, […]. Abrindo vazios de silêncio. Expulsando todas as ideias estranhas.).
     
    Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial. Aí, de repente, alguém fala. Curto. Todos ouvem. Terminada a fala, novo silêncio. Falar logo em seguida seria um grande desrespeito, pois o outro falou os seus pensamentos, pensamentos que ele julgava essenciais. São-me estranhos. É preciso tempo para entender o que o outro falou.
    • Se eu falar logo a seguir, são duas as possibilidades.
    Primeira: “Fiquei em silêncio só por delicadeza. Na verdade, não ouvi o que você falou. Enquanto você falava, eu pensava nas coisas que iria falar quando você terminasse sua (tola) fala. Falo como se você não tivesse falado”. 

    Segunda: “Ouvi o que você falou. Mas isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo. É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou”. Em ambos os casos, estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma bofetada.
     
    O longo silêncio quer dizer: “Estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo que você falou”. E assim vai a reunião. Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos. E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia. Eu comecei a ouvir.
     
    Fernando Pessoa conhecia a experiência, e se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras, no lugar onde não há palavras. A música acontece no silêncio. A alma é uma catedral submersa. No fundo do mar – quem faz mergulho sabe – a boca fica fechada. Somos todos olhos e ouvidos. Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia, ouvimos a melodia que não havia, que de tão linda nos faz chorar.
    • Rubem  Alves

    sexta-feira, 7 de outubro de 2016

    Miguel Falabella chega a BH nos dias 07 e 09 de Outubro com o espetáculo "GOD", - um ato de Deus', no Cine Theatro Brasil.




    • God, o Rei do Universo está vindo para BH.  Do vencedor do Emmy Award David Javerbaum, o espetáculo tem versão brasileira adaptada e estrelada por Miguel Falabella.
     
    God foi aclamada pela crítica e premiada pela escolha do público como a melhor comédia da Broadway em 2016. Na versão americana já encarnaram o “todo poderoso” os atores Jim Parsons - conhecido pelo personagem Sheldon, do seriado “The Big Bang Theory” - e Sean Hayes, que interpretou Jack McFarland em “Will & Grace”.
     

    Na versão brasileira de “God”, Deus toma forma através do ator Miguel Falabella, que junto de seus arcanjos Gabriel e Miguel – interpretados por Magnon Bandarz e Elder Gattely - responde a algumas das questões mais profundas que têm atormentado a humanidade desde a Criação.
     

    De uma forma muito particular, o Deus de Miguel Falabella vem para arrancar muitas risadas do público e esclarecer os maiores segredos do universo, ou pelo menos, do Brasil. Afinal, Deus não é brasileiro?
    Ficha Técnica: Texto de David Javerbaunm.Versão Brasileira: Miguel Falabella. Cenário e Figurino: Marco Pacheco. Iluminação: Adriana Ortiz. Trilha Sonora: Leandro Lapagesse. Realização: Aveia Cômica e Chaim Produções.



    O Espetáculo "GOD" chegará em Curitiba nos Dias 15 e 16 de Outubro, sábado às 21h e domingo às 19h.
    •  Ideias de Canário - Machado de Assis
    https://leiturasredigidas.blogspot.com.br/2016/08/ideias-de-canario-machado-de-assis.html

    sexta-feira, 15 de julho de 2016

    PODER DA ARTE NA EDUCAÇÃO, DOS HOMENS ...


    • O poder da arte
    A arte é uma mentira
    que nos faz perceber a verdade.
     Ela é perigosa; sim,
    e nunca pode ser casta; se é casta,
    não é arte.  (Pablo Picasso)

    Esta é uma série sobre a força, a necessidade, a paixão da Arte. . . o poder da arte.
     
    O apresentador Simon Schama nos apresenta sua escolha de artistas e obras de arte e nos conta porque a arte é tão importante.
     
    O poder da grande arte, é o poder de nos levar à revelação e nos resgatar do nosso modo padrão de ver. Depois de um encontro com tal força, não olhamos para um rosto, uma cor, um céu, um corpo, mais da mesma maneira. Somos ajustados ao novo olhar: Uma visão.
     
    Visões da beleza ou um estremecer de prazer são parte desse processo, mas assim também podem ser o choque, a dor, o desejo, a piedade ou até mesmo a repugnância.
     
    Esse tipo de arte parece revolver os nossos sentidos e passamos a entender o mundo de maneira diferente.

    • Caravaggio   
    a  pintura ganha corpo
    • Bernini  
    o  criador de milagres
    • RemBrandt  
    o  tosco na sala dos ricos
    • David   
    registrando a revolução
    • Turner   
    tempestade como tema
    • Vangogh   
    pintura que vem de dentro
    • Picasso   
    a  arte moderna se torna política
    • Rothko
    a  música do além na cidade do glamour
     
    A grande arte tem péssimos modos. A silenciosa reverência da galeria pode levar você a acreditar, enganosamente, que as obras-primas são delicadas, acalmam, encantam, distraem — mas na verdade elas são truculentas. Impiedosas e astutas, as maiores pinturas lhe aplicam uma chave de cabeça, acabam com sua compostura e, ato contínuo, põem-se a reorganizar seu senso da realidade.
     
    Não foi para isso que você entrou, foi? Ali está você, plantado no museu, domingo à tarde, pronto para receber uma dose exata de beleza — um tempo inocentemente passado com a magia de ilusões bidimensionais. Será que você não poderia simplesmente comer os morangos daquela travessa de prata? Sentir o aroma dos pinheiros naquela dourada encosta provençal? Ouvir o arroto daqueles beberrões holandeses? Tocar aquele chamalote? Afagar o flanco reluzente daquele corcel? Não, você não poderia. Mas seria errado imaginar, regalar-se com tais delícias, entregar-se à fantasia? Você entra na rotina, deixa a cor se aproximar, corre os olhos pelo desenho. Talvez siga as instruções dos fones de ouvido: um passo para o lado, olhar, escutar, andar; um passo para o lado, olhar, escutar, andar, a atenção conduzida pela voz confortantemente autoritária, uma voz de homem num terno caro, as informações enunciadas com certo pedantismo e racionadas com cuidado para você não se cansar tanto que deixe de visitar a loja de suvenires.
     
    Mas então, por algum motivo, você sai do rumo, deixa a zona dos fones — e acontece: o estranho momento. Não há algo de incomodamente errado com a fruteira de Cézanne, assim torta sobre a mesa? Aliás, o tampo da mesa parece inclinado, em vez de horizontal, convidando a uma queda vertiginosa — um movimento que nunca se inicia realmente, mas também nunca para realmente. O que é que está havendo? Ou aqueles olhos de Rembrandt, num rosto que lembra um pudim desmoronado, fitando você? É um clichê, uma piada batida, uma projeção sentimental: o observador observado. Mesmo assim, você não consegue parar de olhar, sentindo-se acuado, incriminado, como se a culpa fosse sua. Desculpe, Rembrandt. As pessoas desaparecem. A parede da galeria desaparece. Você está nas mãos de um hipnotizador barato. Você se esforça para se safar, continua andando e dá uma espiada — por que não? — naquele nu de Ticiano, deitado diante de ondulosas colinas, e — epa — alguma coisa começa a acontecer, e não só em seus olhos. Ou então você se detém diante de uma colagem cubista, o tipo de coisa que você nunca entendeu bem e ainda não consegue entender, pelo menos do ponto de vista do prazer — mas o que importa? Você tenta e, sem perceber, uma parte de seu cérebro se põe a dançar ao dedilhado daquela guitarra, e fragmentos de jornal, cachimbos, bordas e planos meio difusos começam a mudar de lugar sem sequer pedir licença, entrando e saindo do foco, e você descobre que gosta disso. Você foi pego de novo, está perplexo. A vida acabou de se ajustar.
     
    O poder da arte é o poder da surpresa perturbadora. Mesmo quando parece imitativa, a arte não reproduz o que há de conhecido no mundo visível, mas o substitui por uma realidade que é toda dela. Além de representar o belo, cabe-lhe destruir o banal. Seu método operacional envolve o processamento da informação pela retina, mas em seguida ela aciona um comando e gera um tipo alternativo de visão: um modo dramatizado de ver. O que nós sabemos ou lembramos a respeito de crepúsculos e girassóis e a forma que eles assumem nos quadros de Turner ou de Van Gogh aparentemente se situam em universos paralelos — e não é fácil dizer qual é o mais vívido, o mais real. É como se nosso aparelho sensorial tivesse passado por uma regulagem. Assim, não surpreende que, às vezes, fiquemos zonzos.
     
    Mas a televisão não gosta de imprevistos. Filmar requer planejamento cuidadoso. Cada programa abordava uma crise na vida e na carreira de um artista, um momento problemático na criação de um quadro ou de uma escultura. Mas, enquanto nos encaminhávamos para esse momento crucial, contemplávamos outras obras, e isso geralmente me desestabilizava por completo. Visto ao vivo, e não numa pálida reprodução impressa ou numa vaga lembrança, um quadro que até então eu considerava um exercício de aquecimento para o grande número de repente ameaçava se tornar a atração principal. Corrigido o erro, eu fazia um escândalo, queria mudar o programa inteiro para encaixar a descoberta. Os diretores me ouviam até o fim e tentavam não torcer o nariz. Às vezes abriam espaço para o intruso; às vezes, não.
     
    Houve o caso, por exemplo, de Raízes e troncos de árvore, que Van Gogh pintou em suas últimas semanas de vida, no verão de 1890 . Focalizados desde a perspectiva de um rato, a vegetação emaranhada, os troncos retorcidos, o verde sufocante criam, visualmente, tamanha sensação de enclausuramento que nos veda qualquer possibilidade de paisagem. Em termos espaciais e psicológicos, não há nenhum respiro, até porque as raízes — algumas semelhantes a garras e esqueléticas, outras metálicas e mecânicas — foram monstruosamente amplificadas, enquanto árvores miniaturizadas estão presas entre elas. Em cima é embaixo e embaixo é em cima; longe é perto e perto é longe. O que realmente vemos é, pois, uma imagem premeditada de desorientação, os gânglios do pintor precipitando-se pelo espaço.
     
    Nunca algo parecido ousara, até então, apresentar-se como pintura. Mas no museu Van Gogh, em Amsterdam, entre as íris e os girassóis de sucesso, ninguém lhe dá muita atenção. O cartão-postal com a reprodução dessa tela tem pouca saída, e só quem pretende estrangular alguém há de querer comprar uma echarpe de seda com essa estampa.
     
    Então, justamente quando eu pensava que tinha visto tudo, surpreendi-me com Turner. Numa tarde nublosa de fins do outono, estávamos gravando na Petworth House, em Sussex, onde vivia o conde de Egremont, um dos mais hospitaleiros clientes de Turner. No último andar da casa, encontra-se a biblioteca (com a porta trancada) que o pintor usava como ateliê. O guarda foi muito generoso em me deixar entrar e contemplar as paredes forradas de livros, tais como Turner as via — ou melhor, não via — enquanto trabalhava, e o cavalete a postos, em seu local predileto. Acompanhava a névoa de novembro o sussurro de seu fantasma, e talvez tenha sido por isso que num pequeno quadro da extensa galeria, no andar de baixo, vi algo mais que a Vista do canal Chichester , título pelo qual os vitorianos o conheciam. Essa é uma das quatro vistas de Petworth e arredores que Turner pintou como painéis decorativos, mas não se trata de mera topografia. Uma claridade feérica ilumina o parque, e cervos, com as galhas enredadas, lutam como uma encarnação mítica de guerreiros enfeitiçados.
     
    A igreja no horizonte nos indica que estamos perto de Chichester ou, talvez, em outro lugar, totalmente distinto — na própria ideia, romanticamente fatalista, que o pintor maduro tinha da viagem da vida, por exemplo? Banha a cena uma luz tão estranha que a suspeita de que o canal seja algo mais que uma eficiente rota de madeira ou pregos se torna irresistível. No pequeno barco está um homenzinho de casaco preto e chapéu surrado, como os que o pintor costumava usar. Assim, talvez esse quadro não seja um Turner, mas o próprio Turner. Em 1827- 8 , quando elaborou essa obra, Turner atingira a meia-idade. Em ângulos retos com relação ao plano do quadro — a janela imaginária pela qual espiamos —, um navio fantasma desce o canal em nossa direção, misteriosamente impulsionado, já que as velas estão recolhidas e não há sinal de remos. Se esse navio é um veleiro comum, o Pequod  do capitão Ahab é uma fábrica de bolhas. Mastros negros refletidos na água, o navio desliza em nossa direção, ominoso e inevitável. Assim, Canal Chichester  se revela um autorretrato alegórico que, disfarçado de paisagem, se introduziu na galeria do cliente mais poderoso de Turner; um gesto atrevido e comovente.
     
    E depois, mais inquietante que tudo, a aparição em Valletta, Malta. No fundo de uma sala comprida, o oratório dos Cavaleiros da Ordem de São João, numa catedral onde as paredes parecem se retorcer sob tantos entalhes de madeira e guerreiros barbudos jazem em túmulos revestidos de reluzentes mosaicos de madrepérola, Caravaggio, então um assassino condenado, pintou (como penhor de sua liberdade) a decapitação do já morto são João Batista. As figuras, em tamanho natural, estão retratadas com uma clareza tão assustadora que parecem incontidas em qualquer espécie de moldura. Temos a impressão de que podemos ir a seu encontro, no fundo da sala, e escalar seu espaço, no alto do oratório. A composição do quadro é assimétrica. À esquerda, formando um semicírculo, está um grupo de figuras que, em sua maioria, personificam as virtudes tradicionais da arte: beleza heroica, gravidade, autoridade. Não obstante, estão prestes a participar de uma carniçaria, degolando um cadáver. À direita, apenas uma corda pende na desolada penumbra do pátio e dois presos espicham o pescoço para olhar por entre as grades da janela. Um deles se parece com o pintor criminoso, porém Caravaggio está presente de maneira mais enfática no sangue que escorre do pescoço do mártir e forma sua assinatura; essa é uma das duas únicas obras que ele assinou. Portanto, o quadro perpetua o horror; o artista assina como réu; nós, seus cativos, arriscamos uma espiadela, assustados e, ao mesmo tempo, estupefatos, divididos entre consternação e admiração.
     
    Essas três obras-primas não só registram a presença de seus autores, como se nos convidassem — ou nos desafiassem — a estabelecer uma relação direta com eles, mas também mostram os próprios artistas no interior de um drama criador: Van Gogh, o pintor fascinado com a natureza vicejante, sufocado pelas próprias criações; Turner, o poeta meditativo do vaivém da vida; Caravaggio, o cristão devoto e criminoso, que entende a redenção pelo sangue porque vivenciou seu derramamento. O poder da arte  focaliza oito desses momentos de autodramatização, em que o artista, sob enorme pressão, empreende um trabalho extremamente ambicioso, no qual se incorporam suas crenças mais profundas. Todas essas obras são depoimentos pessoais; todas se propõem ultrapassar em muito o princípio do prazer. São obras que procuram mudar o mundo.
     
    Elas não constituem a norma. Há muitas criações excelentes de artistas que preferiram o recato à heroica autodramatização e estabeleceram objetivos mais modestos para seu trabalho: imitar a natureza, representar o belo, ou ambos ao mesmo tempo. Contudo, a partir do Renascimento os artistas mais ambiciosos queriam ser mais que artesãos-copistas esforçados e engenhosos. A seus próprios olhos, eram fazedores, não imitadores. E ansiavam por se livrar de clientes desdenhosos que os viam como pouco mais que decoradores competentes. “Ele pensa que é o dono do mundo”, disse ao papa a mãe de Gianlorenzo Bernini. E para criadores tão pretensiosos, que julgavam possuir uma centelha de divindade, era importante que se reconhecesse sua arte como nobre; análoga à filosofia, à poesia ou à religião: uma necessidade humana, e não um luxo opcional. Essa apaixonada convicção os levou a afirmar a autoridade e o poder da arte perante a fatuidade dos detentores do poder institucional: papas, aristocratas, burocratas, nobres endinheirados e seus críticos submissos. Assim, a maneira como se desenvolveu o drama de sua vida criadora (escrito por eles mesmos ou por seus biógrafos) foi tipicamente combativa: um conflito com clientes obtusos ou seus lacaios, os críticos covardes e presunçosos. Os atos dessa peça são apresentados como provações que, com sua clarividência, o fazedor de arte, resoluto porém sangrando, podia superar, ainda que ele mesmo soçobrasse.
     
    São esses momentos de alta tensão no drama da criatividade que O poder da arte  pretende captar: obras-primas elaboradas sob forte tensão. E é um tique profissional do historiador da arte descartar esses dramas do momento da criação como um remanejamento trivial das fantasias românticas sobre o artista atormentado; a história mais batida do livro da musa; uma platitude moderna sobre o temperamento artístico que os velhos mestres não reconheceriam. E, naturalmente, é bem verdade que para cada Van Gogh existe um imperturbável Cézanne; para cada Jackson Pollock, um Matisse; para cada pintor impelido pelas fúrias, incontáveis pintores que trabalharam e viveram num estado de disciplinada serenidade. No entanto, a história do artista macambúzio, que desdenha as convenções, tem consciência de seus poderes divinos, é presa da melancolia, ofende-se facilmente, vive às turras com clientes tacanhos ou vaidosos e está cercado de rivais cuja mediocridade só se compara à própria malícia, começa séculos antes dos românticos oitocentistas. Na verdade, começa praticamente com dois textos sobre artistas do Renascimento: a autobiografia do ourives e escultor Benvenuto Cellini e a biografia de Michelangelo escrita por seu contemporâneo Giorgio Vasari.
     
    Com relação aos poderes divinos de seu biografado Vasari não deixa dúvidas. O próprio Deus enviou Michelangelo à terra para exemplificar a perfeição em todas as formas de arte: pintura, escultura, arquitetura. Ao ver um de seus cartões, os operários o proclamam mais divino que humano. Michelangelo discute com papas e duques; realiza trabalhos hercúleos no alto de seu famoso andaime, pintando os afrescos da capela Sistina. E Vasari sugere que ele tinha consciência de seus poderes sobre-humanos, pois durante os meses que passou nas pedreiras de mármore, em Carrara, pensava em emular os antigos, esculpindo nas montanhas uma imagem colossal de si mesmo.
     
    Com efeito, foram a estupenda versatilidade e a proeza excepcional de Michelangelo que incitaram Cellini a escrever sua extravagante autobiografia, Vita  ( 1558- 66 ). Sua obra-prima, o bronze Perseu e a cabeça da Medusa  ( 1545- 54 ), foi criada para um espaço na Loggia dei Lanzi, em Florença, onde a cabeça cortada e gotejante da górgona (uma façanha técnica de tamanha dificuldade, como Cellini se empenha em assinalar, que seus contemporâneos a consideravam irrealizável) deliberadamente confronta o Davi  ( 1504 ) de Michelangelo. Sempre que possível, Cellini invoca o elogio de Michelangelo à própria obra, para que, quando pensasse no maior mestre do Renascimento, a posteridade pensasse também no ourives. A imortalidade se transmitiria.
     
    Há uma diferença, porém. Vasari apresenta Michelangelo como um austero homem-deus em seu andaime, soberbamente distante das falhas das pessoas comuns. Já Cellini apresenta a si mesmo como uma criatura bem humana: uma diabólica encarnação de apetites carnais, o primeiro de uma linhagem de artistas que, por seu dom, se imaginavam além das convenções que governam a maioria dos mortais. Uma de suas primeiras lembranças de si mesmo é de um bebê segurando um escorpião pelas pinças e balançando-o alegremente diante de um avô horrorizado. Nunca saberemos se o fato é verdadeiro ou não, mas desde o início percebemos que Cellini quer ser visto como alguém que ri dos temores dos medíocres e dos pusilânimes. Portanto, não há nada que ele não faça ou não possa fazer. Além de ourives e escultor, é músico, poeta, soldado, espadachim, artilheiro. Dizer que sexo e violência correm à solta em suas páginas é atenuar a verdade. Cellini é um orgiasta impenitente e bizarro, consumindo homens, meninos, mulheres, moças, prostitutas, esposas — praticamente tudo que se move. Com algumas mulheres é brutal, até mesmo sádico. Catarina, uma de suas amantes, comete a temeridade de se casar, e Cellini executa uma tríplice vingança: faz a jovem cornear o marido, obriga-a a posar durante horas numa posição dolorosamente incômoda e a espanca. Quanto a seus homicídios e seus ataques violentos, não se mostra arrependido e até se compraz claramente em relatar suas façanhas com detalhes. Ofende-se facilmente quando acha que sua honra é questionada e não hesita em mandar às favas papas e príncipes quando bem entende.
     
    Domina esse relato estarrecedor sua convicção de que seus apetites e impulsos são inseparáveis. O Benvenuto que esfaqueia pessoas e arrasta garotos para a cama é o mesmo Benvenuto que tem o necessário para fazer coisas inimagináveis em bronze. Ou pelo menos quer que acreditemos nisso. Afinal, gaba-se de que preferiria matar seus inimigos pela arte a matar pela espada — porém o instinto de aniquilar os que duvidam e os que zombam era o mesmo. Assim, sua vida se desenrola como uma série de luvas atiradas que ele apanha e joga na cara dos rivais com demoníaca energia. E aqueles triunfos hercúleos, obtidos em circunstâncias impossíveis, começam com a façanha de escrever sua autobiografia em prisão domiciliar, à qual, já cinquentão, foi condenado por atos de sodomia. Como lhe negam material de escrita, utiliza, segundo nos diz, o que tem à mão: transforma pó de tijolo em tinta e lascas da porta em penas. Assim, pode se iniciar a história do herói sanguinário, extremamente confiante nos próprios poderes e supinamente indiferente aos mortais tacanhos que cruzam seu caminho.
     
    O famoso clímax do relato ocorre quando o escultor está prestes a fundir a estátua de Perseu e adoece tão gravemente que se julga moribundo. Acredita, porém, que pelo menos sua obra sobreviverá e será reconhecida como equivalente ao Davi  de Michelangelo. No entanto, algo dá errado: o bronze liquefeito “talha”, a base da liga coagula. Um homem curvado como um “S” se apresenta ao mestre febril em seu leito de enfermo e anuncia a ruína de seu grande projeto. Cellini reage à diabólica aparição, levantando-se da cama para salvar do desastre o trabalho de nove anos. A cena se torna operística. Uma fornalha explode; uma tempestade desaba sobre a oficina. Duzentos pratos de estanho e panelas são jogados no fogo para que o metal derretido adquira a consistência adequada. Em meio a essa loucura, o superartista se mantém calmo e, naturalmente, Perseu  é salvo, perfeito — a Vita  garante que quem viu nunca esquecerá o modo sobre-humano como foi criado.
     
    Nem todas as histórias que se seguem apresentam um grau tão elevado de megalomania. Mas todas se inserem numa tradição de artistas — de Caravaggio a Mark Rothko — que deliberadamente se posicionaram como heroicos paladinos do poder conversivo da arte. Cada história focaliza uma obra elaborada sob forte tensão — exercida por clientes (Rembrandt), decorrente da conjuntura política (David, Turner, Picasso), provocada por uma necessidade de reabilitação (Caravaggio, Bernini) e resultante de uma rigorosa concepção do que a arte deve ser e fazer (Van Gogh, Rothko). Cada um desses momentos pôs à prova a capacidade do artista de não só cumprir os termos da encomenda como de transcendê-la.
     
    Ao dar conta do recado, cada um desses homens acabou virando uma nova página na história da arte para produzir algo sem precedentes. Alguns, como Rembrandt, Turner e Picasso, criaram momentosas pinturas históricas que constituem uma resposta tão completa aos desafios do momento que nem eles mesmos (e muito menos seus imitadores) conseguiriam repeti-las.
     
    Assim, os dramas que formam O poder da arte  são histórias pessoais e também histórias da arte (às vezes eu não percebia a diferença). O sucesso ou o fracasso de seus protagonistas envolvia elementos cruciais de nossa existência individual e coletiva: salvação, liberdade, mortalidade, transgressão, o mundo, nossas almas. Em seus vários e incomensuráveis aspectos, todas as obras aqui focalizadas são incrivelmente belas e nada têm de vergonhoso ou trivial. No entanto, a busca do efeito estético não foi o que fundamentalmente norteou sua criação — inclusive, ou sobretudo, no caso do abstrato Rothko. Picasso (que não era alérgico ao belo) expressou isso de modo mais incisivo quando afirmou que “os quadros não são feitos para decorar apartamentos; são armas de guerra”. O fato de grande parte de sua carreira, depois de Guernica, resumir-se em criações que funcionam perfeitamente bem como decoração interior indica que são atípicos esses dramáticos episódios de consumada vocação pública. Mas, quando ocorrem, em momentos iluminados, resultam em obras que nos dizem alguma coisa sobre o mundo, sobre estar na própria pele, que não encontramos em nenhuma fonte mais prosaica de sabedoria. E com isso respondem, de maneira irrefutável e majestosa, à persistente pergunta de todo relutante recruta da arte (tenha ele nove ou 59  anos) que, arrastado museu adentro, suspira profundamente, louco para saber os resultados do futebol ou para aproveitar uma liquidação de roupas: “Tudo bem, mas para que serve a arte realmente?”.
    •  O PODER DA ARTE (1-8) - Caravaggio (Partes)
    1 - O Poder da Arte - Caravaggio
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    2 -
    O Poder da Arte - Caravaggio
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    3 -
    O Poder da Arte - Caravaggio 

    segunda-feira, 7 de março de 2016

    Música - Violino - 'Eu sei que vou te amar'


    • Maestro Elias faz campanha para levar jovem violinista a concurso internacional.
    O violinista Abner Campos, de 13 anos, participou do Encontro na manhã desta segunda-feira (7/3), e contou sobre o convite que recebeu para participar de um concurso de música erudita na Guiana Francesa.
     
    Nascido no Amapá, Abner encantou a plateia, os convidados e a apresentadora ao tocar com o maestro João Carlos Martins, um dos convidados do programa.
     
    Durante a conversa, o maestro Elias Sampaio contou sobre a campanha que organizou para pedir ajuda financeira para Abner chegar à cidade Saint-Laurent-du-Maroni, local do concurso, na fronteira da Guiana Francesa com o Suriname. 

    quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

    Video Show - Hoje é um novo dia e um novo tempo para brilhar


    • Monica Iozzi mostrará o seu lado dramático no filme “Chorar de Rir “
    Em entrevista concedida para a revista Joyce Pascowitch (do mês de novembro), Monica Iozzi contou que, na verdade mesmo, ela quer é atuar. Na frente das câmeras ela encarna o tipo espevitada, mas na realidade é bem tímida e se formou em artes cênicas.

    “Não sou comediante, sou uma atriz que gosta de trabalhar com comédia. Mas não só isso. Dá pra ser cômica e também ter papéis dramáticos. Olha a Fernanda Torres, a Drica Moraes, a Andréa Beltrão”, enumera, antes de revelar que está cansada de só fazer humor. “Não estou renegando esse lado, nem a função de apresentadora, mas estou sentindo muita falta de ser atriz.”
     

    Em 2016, Monica estréia o filme “Chorar de Rir” – que apesar do título, não tem nada de engraçado. Com direção de Toniko Melo (de VIPs), ela será a protagonista.
     

    • Monica Iozzi revela detalhes sobre seu estilo para apresentar o 'Vídeo Show'
    • Diário de gravação de Monica Iozzi
    • Carla Cristina Cardoso invade o Vídeo Show
    http://gshow.globo.com/programas/video-show/videos/t/quadros/v/carla-cristina-cardoso-invade-o-video-show/4804789/