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terça-feira, 29 de maio de 2018

Eólica - Energia eólica versão sem ventos.

  • Realimentação é o segredo de toda energia gerada.
Gerador eólico sem ventos, usando sua própria alimentação para realimentar-se, barateando seu custo em 70%, pois o mais caro são os postes e as enormes pás, sem contar a dependência da natureza e lugares estratégicos para sua construção.
 

Esta mesma técnica pode ser aplicada em mini usinas aquáticas compactas, para fazendas, sítios e mesmo bairros e cidades menores, quando tudo que se precisa é um grande reservatório de água, de acordo com a necessidade de geração, uma grande roda, a agua caindo sobre ela, de uns cinco metros de altura, de uma torre, talvez, fazendo rodar um grande gerador, gerando a energia necessária. Esta agua armazenada e caída sobre a roda ou outra adaptação mais moderna, como o das marés, etc, poderia ser de uns 20.000 litros e de fácil armazenamento.
 

Diversas unidades poderiam ser construidas, lado a lado, ocupando pouco espaço no campo, nas cidades, no alto dos prédios, etc, o que vale é a ideia. 

O trunfo desta utilidade está na pequena quantidade de agua armazenada, pois uma vez cumprida sua queda e giro do gerador ela, através de bomba elétrica, retornará ao mesmo lugar onde estava armazenada, daí a realimentação, que será também aplicada na energia requerida pela bomba d´água, que usará sua própria corrente fornecida pelo gerador, fechando o ciclo da realimentação, aquática e energética. 

Não precisaremos de enormes quantidades d´água, inundando pastagens, matando animais e desamparando pessoas. 

Eu sei que para suprir todo um país foi necessário o que já foi feito, mas pensem: cada cidade com sua própria independência energética, a energia seria fornecida pelas prefeituras, a preço quase de graça para o povão, 
 

A energia eólica sem ventos também poderia estar aí nas cidades, na sua casa, na sua fazenda, no agreste e nos campos, como agora explico a aplicação prática da realimentação.
Funciona assim:
 

Etapa 1 - Sobre uma base de concreto fixa-se, o que realmente importa para a geração de energia, o gerador, tal qual estava lá no alto do poste, retira-se dele somente a grande hélice giratória e o poste onde ele estava acoplado.
 

Etapa 2 - Onde estava colocada a grande hélice coloca-se uma polia de motor, com uma corrente, tipo a que gira os motores dos carros, e, ao girar, vai gerar a energia necessária, dependendo só do controle da rotação de um pequeno ou médio motor a este acoplado, alimentado por uma corrente contínua vinda e filtrada, da própria energia fornecida pelo próprio gerador, com uma pequena bateria, só para dar o starter.
 

Etapa 3 -  A partir daí ocorre a geração de energia no secundário do gerador, donde sairá toda a energia necessária ao consumo, inclusive da própria realimentação, como um motor infinito, gerando e se realimentando, como também o faz a agua das mini usinas aquáticas compactas, descritas lá acima. Uma fonte solar, ou a própria energia advinda de uma mini usina aquática compacta, poderia ser usada para manter a bateria do starter carregada, que deverá ser desligado, via relê eletrônico, automaticamente, por diferença de potencial aplicada onde os dois se unam: CC e CA, tão logo seja gerada a energia de saída do gerador. 

A partir daí, um ramal puxado da energia fornecida pelo gerador 1 será capaz de alimentar quantas unidades, em paralelo, ou não, deste gerador eólico sem ventos, quiser, o suficiente para a aplicação a qual se destina, dependendo só do consumo exigido, amperagens, etc.
  •  Outra inusitada ideia:
O carro elétrico sem pré-carga. É, não precisará de tomadas para carregá-lo, podendo, simplesmente, dar a volta ao mundo, sem parar, já pensou? 
  • Carro elétrico sem pré-carga:
Nada mais é do que aproveitar o exemplo acima para aplicá-lo nos carros, ônibus, tratores, etc., sem a necessidade de ficar poluindo seu único planeta.
  • Funciona assim:
Etapa única - Segue-se igual ao que foi feito com o gerador eólico sem ventos, só mudando o tamanho do gerador, que deverá ser fabricado um menor, de acordo com o acabamento que se pode dar, para não enfear o veículo, o resto segue o mesma ideia, fazendo pequenas adaptações, sem fugir dos propósitos da ideia originada  nas Etapas 1, 2 e 3,  do gerador eólico sem ventos.
 

A bateria original do carro alimentaria  o starter para iniciar o funcionamento do Gerador, que em sua saída alimentaria um motor de CA, que faria o carro andar, com muito mais velocidade e baixa amperagem, e um retorno da eletricidade, já gerada e retificada,  alimentaria carregando a bateria, e giraria a polia acoplada ao gerador, completando o ciclo de realimentação, sem precisar parar o carro para carregar. Penso ser viável de funcionar, só resta fazer algumas adaptações e testar até fazer funcionar. Vale a pena.
 

O resto é criatividade, dois ou três juntos pensando vão por certo melhorar bem esta grande sacada, façam que isto seja útil para toda a humanidade, esquecendo o lado comercial ou político, senão, garanto, não vai dar certo.  

SAIBA BEM MAIS A RESPEITO:

A turbina eólica sem hélices


https://jornalggn.com.br/noticia/a-turbina-eolica-sem-helices

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Vida Nova Possível - Experimente se desconectar !



  • Como você lida com o uso das tecnologias
E quanto tempo gasta, diariamente, envolvido em responder mensagens ou checar likes nas redes sociais? São algumas questões que o inglês David Baker gosta de despertar. Ex-editor da edição britânica da revista de tecnologia Wired e professor da The School of Life, ele propõe vivermos momentos de desconexão. “Você pode encontrar muitas tarefas prazerosas no mundo analógico se simplesmente desligar o celular por algumas horas”, diz.
  • Você diz que usamos a internet como escravos. Por quê? 
Porque estamos muito apaixonados pela internet, ela é mesmo sedutora. A tecnologia é maravilhosa, produz soluções incríveis. Um freezer, por exemplo, é genial; sem ele, nossa vida seria bem difícil. Mas veja: eu não acordo e vou direto para o aparelho. Só que fazemos isso com os celulares, como se fôssemos escravos do smarthphone. Em vez de usá-lo como uma ferramenta, usamos como nosso mestre.
  • E como mudar esse comportamento?
Eu não tenho as respostas e não gosto de dar conselhos. Mas gosto de provocar. Que tal passar algum tempo sem utilizar o celular? Sem acessar o Facebook? Tente experimentar e provavelmente você vai se surpreender em ver que não foi catastrófico. Momentos de desconexão servem para fazer você pensar. E talvez você descubra coisas incríveis do mundo “analógico”. Descubra parques, livros e resolva ficar mais um pouco sem internet.
  • Mas há uma pressão em estarmos disponíveis. Como lidar?
Sim, ela existe. Mas questiono: quão rápido eu tenho que responder uma mensagem ou um whatsapp? Quando estou no Brasil, meu celular de Londres fica desligado. E tudo bem! Quantas de nossas decisões são influenciadas pelo meio externo? Ter um celular comigo o tempo todo me parece uma decisão cultural, não guiada pela minha necessidade verdadeira.
  • Isso influencia a nossa relação com os outros?
Sim. Checamos o celular durante encontros, não estamos completamente presentes. Eu me sinto incomodado quando, durante uma conversa, um amigo fica o tempo todo de olho no aparelho. Sim, hoje somos multitarefas, mas é importante dar atenção a uma coisa de cada vez. Estar verdadeiramente presente naquele momento.
 

“Por que precisamos estar disponíveis e grudados nos celulares o tempo todo? Me parece uma decisão cultural, e não guiada pela minha necessidade real” David Baker

domingo, 28 de maio de 2017

Internet está lenta - O que fazer ...

  • O que fazer quando a Internet está lenta?
Com grande parte das funções e atividades do computador vinculadas à Internet, desde atualizações de recursos até o funcionamento de games e ferramentas de trabalho, o desempenho de tarefas no PC está cada vez mais vinculado à velocidade e à estabilidade da conexão com esta rede mundial.
O que é HTTPS e como ele pode proteger a sua navegação na Internet
Neste tutorial, o TechTudo irá apresentar uma série de procedimentos práticos e simples, que irão lhe ajudar a diminuir interferências em sua conexão e aumentar a velocidade de sua Internet.
 

Passo 1. Verifique a velocidade real de sua navegação utilizando Velocímetro do TechTudo. Esta ferramenta online irá identificar a performance de download e upload de sua conexão, permitindo que você verifique se a velocidade está de acordo com o plano de sua operadora;
Meça a velocidade real de sua Internet e verifique se corresponde ao plano de sua operadora (Foto: Reprodução/Daniel Ribeiro)
 

Passo 2. Evite abrir várias abas de navegação em seu browser. Quanto mais janelas estiverem carregando dados pela Internet, maior será a taxa de processamento na transferências de informações e menor o desempenho da velocidade de sua conexão;
Utilize seu browser com um número razoável de abas de navegação (Foto: Reprodução/Daniel Ribeiro)
 

Passo 3. Limpe o seu navegador em suas opções de configuração ou através de aplicativos como o CCleaner ou o Washing Machine. Através destes procedimentos você eliminará cookies, históricos, arquivos temporários e outros dados armazenados em seu PC, evitando que sua navegação torne-se lenta ou sobrecarregada;
 Elimine informações desnecessárias de seu browser através de métodos internos ou com aplicativos específicos (Foto: Reprodução/Daniel Ribeiro)
 

Passo 4. Instale um acelerador de navegação como o Ashampoo Internet Accelerator para aperfeiçoar a conexão de sua Internet, alterando configurações de acesso de seu computador e acelerando a velocidade no carregamento de sites pelos browsers;
 Utilize o Ashampoo Internet Accelerator para tornar sua navegação mais rápida (Foto: Reprodução/Daniel Ribeiro)
 

Passo 5. Utilize gerenciadores de downloads, como o Leech, Speed Download, FlashGet ou Free Download Manager para administrar melhor o recebimento de arquivos baixados, através de complexos e seguros sistemas de fragmentação de dados;
 Instale um gerenciador de download para controlar melhor o tráfego de dados dos arquivos baixados (Foto: Reprodução/Daniel Ribeiro)
 

Passo 6. Se você possui problemas para carregar vídeos e transmissões via streaming, utilize aplicativos especificamente desenvolvidos para acelerar o download de sites de vídeos, como o Bywifi Video Streaming Downloader e SpeedBit Video Accelerator;
Use aceleradores de sites de vídeos para carregar mais rápido a transmissão de seus conteúdos (Foto: Reprodução/Daniel Ribeiro)
 

Passo 7. Utilizando a Internet, verifique se o firmware dos componentes de seu computador está atualizado, principalmente da placa de rede, do modem e do roteador. O upgrade das partes de seu PC poderá influenciar bastante no desempenho da velocidade da Internet;
Mantenha o firmware dos componentes de seu PC atualizados (Foto: Reprodução/Daniel Ribeiro)
 

Passo 8. Evite utilizar vários programas simultaneamente, pois a sobrecarga da memória RAM do PC não influencia apenas a velocidade do processamento do computador, mas também de sua conexão com a web;
Não sobrecarregue a memória RAM de seu computador utilizando vários aplicativos ao mesmo tempo (Foto: Reprodução/Daniel Ribeiro)
 

Passo 9. Mantenha o disco rígido de seu computador desfragmentando, utilizando as ferramentas nativas do sistema operacional ou programas como AVG Antivirus, Defraggler, Stellar Drive Defrag ou EaseUS CleanGenius. Quanto menos fragmentados estiverem os dados em seu PC, mais rápido será a performance de seu processamento, e também a sua conexão;
 

Desfragmente seu HD para melhorar o processamento de dados e o desempenho da Internet (Foto: Reprodução/Daniel Ribeiro)
 

Passo 10. Prefira conectar-se à Internet diretamente pelo cabo ao invés de fazer o acesso via wireless. Desta forma é possível evitar grande parte dos problemas na transmissão do sinal de dados que influenciam na velocidade da rede;
 

Evite possíveis interferências de redes via Wi-Fi optando por conexões com o cabo (Foto: Reprodução/Daniel Ribeiro)
 

Passo 11. Caso você utilize conexões via Wi-Fi, procure diminuir a distância entre o PC e o roteador sem fio, uma vez que paredes e materiais como ferro e água poderão influenciar bastante na qualidade da conexão. 

Procure acessar a Internet o mais próximo possível do roteador e faça o teste de velocidade do velocímetro do TechTudo, indicado no passo 1, para avaliar a perda de sinal via wireless em acessos mais distantes.

Procure manter o roteador em áreas centrais, evitando possíveis interferências no sinal da rede.

domingo, 12 de fevereiro de 2017

CRISE NO BRASIL COMBATE-SE COM CHA ...

  • CHA que combate a crise e diferencia profissionais
Cortes de custos, demissões e realocações deixam funcionários tensos em momentos de crise e de incertezas econômicas. Para quem deseja manter o emprego, essa é a hora de se destacar, se reinventar e, assim, minimizar as chances de ser substituído. Por isso, ao invés de se esconder na crise na tentativa de não ser visto, aprenda com ela e apareça ainda mais!
 

Ao contrário do que muitos pensam, é possível se sobressair mesmo quando a “maré não está para peixe”. Aliás, esse é o trunfo. Afinal, trazer ideias e manter-se motivado apenas em bons momentos não é lá grande mérito… por outro lado, fazer o mesmo quando tudo parece conspirar contra é o que diferencia pessoas em um mesmo ambiente.
 

De modo geral, um conjunto de fatores determina quem sai e quem fica em momentos ruins. A sigla ‘CHA’ (Conhecimentos, Habilidades e Atitudes), bastante conhecida entre profissionais de Recursos Humanos, pode ser aplicável nesse contexto. Diante da necessidade de cortes, como diferenciar profissionais?
  • C = Conhecimento – “Saber”
Conhecimento é fundamental em qualquer área, em qualquer posição, em qualquer momento – e nunca é demais. Por isso, o profissional que sobrevive à crise é aquele que conhece bem o que faz, mas que não impõem barreiras ou limites ao aprendizado. Ou seja: o diferencial não é “apenas” saber, mas sim querer aprender cada vez mais.
 

Embora o período também se caracterize por cortes de verbas para cursos e treinamentos, a área não perde seu valor. Abandonar ou interromper planos de desenvolvimento não é uma atitude inteligente, pois só o conhecimento mantém a competitividade e garante a inovação.
 

Independentemente da política da empresa, estudar, ler, participar ativamente de treinamentos, assimilar feedbacks, ouvir e trocar experiências no dia a dia são ações individuais que podem ser adotadas por profissionais que sempre terão espaço no mercado.
H = Habilidades – “Saber fazer”
 

Habilidade significa saber aplicar o conhecimento e, assim, adquirir experiência. Pode parecer algo simples, mas na realidade não é. Há muitos exemplos dentro das empresas de colaboradores especialistas, extremamente competentes e com ensino formal sólido, mas que têm dificuldade de aplicar e repassar o que sabem. A utilização criativa e a multiplicação do conhecimento são cruciais, especialmente em momentos de crise, quando todos precisam saber de tudo um pouco.
  • A = Atitudes – “Querer fazer”
Atitudes não são aprendidas em livros e dificilmente são identificadas em processos seletivos. Atitudes são observadas e reconhecidas no dia a dia, nas ações cotidianas, na convivência.
 

O fato é que, diante de obstáculos, se sobressai aquele que tem atitudes proativas e positivas, que não contamina o ambiente com pessimismo e que, ao contrário, procura contribuir com ideias e ações. Engana-se quem pensa que atitudes são “imutáveis” por terem relação com a personalidade. Qualquer um pode mudar suas atitudes e se comportar de maneira diferente – basta querer. Afinal, reinventar-se é preciso!
 

Mais do que nunca, é o período de aplicar “seu CHA”: conhecimentos, habilidades e atitudes. Ao invés de encarar a crise como um problema, encare-a como uma oportunidade. Crises fomentam ideias, provocam nosso lado criativo e geram mudanças – várias delas extremamente positivas, que nunca aconteceriam se não fossem pelas “turbulências” da vida.
 

Se a crise está aí, extraia o melhor dela: pratique o autoconhecimento, invista em você e mostre seu potencial para se diferenciar como profissional.
  • CPDEC

domingo, 29 de janeiro de 2017

Infância - Estou com saudades de ti


  • De vez em quando bate uma saudade da infância. 
Aquela saudade que a gente viaja nas lembranças com um sorriso melancólico nos lábios. Sinto saudades das brincadeiras no meio da rua. 

De correr, cair e ficar com os joelhos ralados na brincadeira conhecida como “pega-pega”.
 
Sinto saudade daquela felicidade simples. Às vezes a infância tem disso, possuímos tudo que precisamos para ser feliz, mas ainda não temos maturidade suficiente para perceber e aproveitar tudo.
 

Sinto saudade de esperar o Papai Noel chegar e de como descobri com alegria, não com tristeza, que eram meus pais que colocavam os presentes embaixo da cama.  Crianças são tão cheias de sonhos e isso é tão bom...
 

Sinto saudade de tudo. Mas lamento ter compreendido alguns sentimentos tão tarde. Tarde para aproveitar melhor experiências, momentos e oportunidades, mas ainda cedo, muito cedo para aproveitar tudo o mais que a vida tem para me dar. E eu quero aproveitar o que eu puder, antes que a vida resolva me deletar. Brilhamos forte como uma lâmpada, mas de repente apagaremos. Espero que alguns tenham aproveitado o meu brilho e, nesta claridade, tenham lido e aprendido bastante coisas úteis para sua vida.
 

- Mas o que temos para hoje é saudade...
  • Sinta o porque lendo o texto que segue:
  • "Triste geração que tudo idealiza e nada realiza" - Futuro comprometido?
Demorei sete anos (desde que saí da casa dos meus pais) para ler o saquinho do arroz que diz quanto tempo ele deve ficar na panela. Comi muito arroz duro fingindo estar “al dente”, muito arroz empapado dizendo que “foi de propósito”. Na minha panela esteve por todos esses anos a prova de que somos uma geração que compartilha sem ler, defende sem conhecer, idolatra sem saber porquê. Sou da geração que sabe o que fazer, mas erra por preguiça de ler o manual de instruções ou simplesmente não faz. Sabemos como tornar o mundo mais justo, o planeta mais sustentável, as mulheres mais representativas, o corpo mais saudável. Fazemos cada vez menos política na vida (e mais no Facebook), lotamos a internet de selfies em academias e esquecemos de comentar que na última festa todos os nossos amigos tomaram bala para curtir mais a noite. Ao contrário do que defendemos compartilhando o post da cerveja artesanal do momento, bebemos mais e bebemos pior.
 

Entendemos que as BICICLETAS podem salvar o mundo da poluição e a nossa rotina do estresse. Mas vamos de carro ao trabalho porque sua, porque chove, porque sim. Vemos todos os vídeos que mostram que os fast-foods acabam com a nossa saúde – dizem até que têm minhoca na receita de uns. E mesmo assim lotamos as filas do drive-thru porque temos preguiça de ir até a esquina comprar pão. Somos a geração que tem preguiça até de tirar a margarina da geladeira.
 

Preferimos escrever no computador, mesmo com a letra que lembra a velha Olivetti, porque aqui é fácil de apagar. Somos uma geração que erra sem medo porque conta com a tecla apagar, com o botão excluir. Postar é tão fácil (e apagar também) que opinamos sobre tudo sem o peso de gastar papel, borracha, tinta ou credibilidade.
 

Somos aqueles que acham que empreender é simples, que todo mundo pode viver do que ama fazer. Acreditamos que o sucesso é fruto das ideias, não do suor. Somos craques em planejamento Canvas e medíocres em perder uma noite de sono trabalhando para realizar.
 

Acreditamos piamente na co-criação, no crowdfunding e no CouchSurfing. Sabemos que existe gente bem intencionada querendo nos ajudar a crescer no mundo todo, mas ignoramos os conselhos dos nossos pais, fechamos a janela do carro na cara do mendigo e nunca oferecemos o nosso sofá que compramos pela internet para os filhos dos nossos amigos pularem.
 

Nos dedicamos a escrever declarações de amor públicas para amigos no seu aniversário que nem lembraríamos não fosse o aviso da rede social. Não nos ligamos mais, não nos vemos mais, não nos abraçamos mais. Não conhecemos mais a casa um do outro, o colo um do outro, temos vergonha de chorar.
 

Somos a geração que se mostra feliz no istagram e soma pageviews em sites sobre as frustrações e expectativas de não saber lidar com o tempo, de não ter certeza sobre nada. Somos aqueles que escondem os aplicativos de meditação numa pasta do celular porque o chefe quer mesmo é saber de produtividade.
 

Sou de uma geração cheia de ideais e de ideias que vai deixar para o mundo o plano perfeito de como ele deve funcionar. Mas não vai ter feito muita coisa porque estava com fome e não sabia como fazer arroz.
  • Texto de (Marina Melz, revista Pazes)

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Saúde(Health) é muito importante, caso vc seja usuário.

O iOS 8 terá um aplicativo chamado "Health" que, como o nome já diz, serve para monitoramento da saúde do usuário. Ele será conectado ao Health-kit, que permitirá a integração com aplicativos de terceiros. A Apple diz que o sistema será capaz de notar alterações no corpo do usuário e, em caso de emergência, será possível notificar automaticamente o hospital para receber atendimento mais rápido. Obviamente que ele deve ter uma grande integração com o Apple Watch assim que o relógio for lançado.
"Ser blogueiro, no Brasil, não dá dinheiro"

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Tecnologia - Ler, e saber o que ler, é fundamental !


Leia coisas relevantes. que te façam aprender, evoluir, pensar e melhorar como ser humano real e verdadeiramente digno de compartilhar sua curta, mas profícua trajetória neste planeta terra.
 

Com o advento da internet a informação não tem mais apenas a versão televisiva. Hoje é possível desfrutar de vários portais, que de forma imparcial, mostram os vários olhares da noticia. Em contra partida, tantas são as possibilidades no universo digital, que filtrar o que realmente importa torna-se uma tarefa minuciosa e importante.
 

A lei Carolina Dieckman foi sancionada logo após a atriz ter seu computador invadido e ter suas fotos intimas publicadas na internet, compartilhadas instantaneamente. Para muitos, "noticias" como essas não são relevantes, já que a rede dispõe de conteúdos muito mais significativos que a nudez de um famoso.
 

Passar horas no facebook visualizando fotos, "curtindo" status e compartilhando postagens muitas vezes   desnecessárias, é um exemplo de que muitas vezes a internet é um campo de puro e somente entretenimento. Muitas são as possibilidades dessa ferramenta comunicativa.
 

Os protestos ocorridos em 2013 tiveram como principal centro de organização os eventos criados no facebook. Separar o que é realmente relevante na internet e saber filtrar informações com sabedoria e senso crítico é o primeiro passo para uma comunicação sadia e atuante.
 

Voltar as possibilidades desse instrumento para uma maior interação social atualiza e motiva a execução de uma real cidadania sã.
 

Quanto mais essa ferramenta  estiver voltada para os interesses públicos e sociais mais a sociedade tenderá evoluir e compartilhar apenas o que é, realmente, relevante.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Desmaios - O que acontece no corpo quando desmaiamos?

  • Em geral, o desmaio é resultado de uma queda na pressão sanguínea.
Como a cabeça fica no alto do corpo, ela é a primeira parte a sentir a diminuição da circulação, o que leva à falta de oxigênio no cérebro e à perda de consciência. Antes do desmaio, a baixa no nível de oxigênio no sangue faz as células da retina não funcionarem direito, deixando a visão escura ou com pontos pretos, enquanto os sons vão ficando cada vez mais distantes. Normalmente, quando a pessoa cai no chão e a cabeça fica no mesmo nível do resto do corpo, a circulação volta ao normal. Quando chega aquela sensação de tontura e perda de visão, o melhor é prevenir a queda, sentar e abaixar a cabeça.
 

Mas uma pessoa também pode desmaiar por falta de glicose no sangue. “Isso é comum entre os adolescentes, quando eles não tomam café da manhã. Como gastam muita energia, no final da manhã a glicemia está muito baixa, causando o desmaio. Nesse caso, deve-se dar logo um copo de água com açúcar”, diz o neurofisiologista Paulo Henrique Bertolucci, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Também conhecido como síncope, o desmaio pode ainda acontecer por causa de doenças, como arritmia cardíaca, que prejudicam a circulação sanguínea.
  • Melhores maneiras de carregar o celular
Todo dono de celular já ouviu recomendações como "não deixe seu aparelho carregando a noite inteira", "não use seu telefone enquanto ele estiver carregando" ou "só carregue o celular quando acabar a bateria".
 

Mas, nos últimos anos, as baterias dos celulares evoluíram consideravelmente e alguns truques já são obsoletos.
 

A maioria das baterias de smartphones, como os da Samsung ou da Apple, é de íon de lítio. Elas carregam mais rápido, pesam menos e têm uma vida útil mais longa.
 

Então, quais recomendações são verdadeiras e quais não passam de mitos?
 

A BBC Mundo fez uma pesquisa para desmascarar algumas dessas lendas. Confira.
 

A) É melhor esperar a bateria acabar para recarregar o celular

- Falso. Carregar o celular frequentemente não prejudica as baterias.
Apple diz: "Recarregue a sua bateria de íon de lítio a qualquer hora. Não há necessidade de usar 100% dela antes de recarregá-la."
 

Há quase um consenso entre especialistas em tecnologia que a carga ideal para uma bateria de íon de lítio varia entre 20% a 80% de sua capacidade. Segundo eles, mantê-la dentro desses parâmetros é ideal para aumentar a vida da bateria.
 

Em outras palavras: não é recomendável manter seu celular 100% carregado ou deixá-lo chegar a zero.
 

Os especialistas também sugerem desligar ou reiniciar o aparelho pelo menos uma vez por semana para maximizar o potencial da bateria.
 

B) É errado deixar o telefone recarregando durante a noite toda
 

- Falso. Os smartphones de hoje são suficientemente inteligentes para saber quando a bateria é recarregada por completo e deve parar de carregar, enquanto o aparelho ainda estiver conectado à fonte de energia.
 

C) Carregadores "não oficiais" são ruins e podem danificar a bateria
Os carregadores originais, da mesma marca do celular, são os mais adequados para recarregar o telefone.
 

Mas muitas das vezes eles são caros e os usuários acabam recorrendo a alternativas.
 

Carregadores menos conhecidos e de marcas mais baratas também funcionam.
 

O problema, na verdade, está nos carregadores "piratas", de fornecedores desconhecidos, que não foram projetados especificamente para o telefone que o usuário quer recarregar.
 

Alguns nem sequer carregam os dispositivos de maneira adequada ou demoram muito tempo para fazê-lo.
 

Portanto, a dica é sempre suspeitar de carregadores ilegítimos e extremamente baratos.
 

D) É errado usar o telefone enquanto ele estiver recarregando
 

- Em geral, não há nenhum problema em usar o telefone enquanto ele estiver recarregando.
 

Histórias assustadores vêm alimentando esse mito: em julho de 2013, a chinesa Ma Ailun, de 23 anos, foi eletrocutada ao responder a uma ligação em seu iPhone 5 enquanto o telefone estava recarregando.
 

Casos semelhantes foram amplamente divulgados pela imprensa internacional.
 

Na maioria dos incidentes, a culpa recaiu no uso de carregadores não originais e de má qualidade.
 

Se o usuário utiliza um carregador de qualidade, não deve ter nenhum problema de segurança.
 

A Apple recomenda "deixar o telefone recarregar por pelo menos 10 minutos antes de utilizá-lo", quando a bateria de um iPhone está praticamente vazia e ao recarregá-lo aparece uma tela preta.
 

"Então você pode usar o telefone enquanto ele ainda estiver recarregando", diz a empresa.
 

Por outro lado, usá-lo enquanto estiver recarregando não tem nenhum efeito negativo sobre o processo.
 

Pense que mesmo quando você não está ativamente usando o telefone durante o carregamento, o aparelho está trabalhando: ele pode estar conectado a uma rede sem fio e receber informações.
 

E) O telefone carrega mais rápido no modo avião?
 

- Sim, mas a diferença é pequena. Se você colocar um celular para carregar no modo avião o processo será um pouco mais rápido do que o normal.
 

Isso porque o modo avião desativa as opções de acesso à rede 3G e ao Wi-Fi, e assim o telefone utiliza menos bateria durante o carregamento.
 

A desvantagem desse truque é que, enquanto o aparelho estiver no modo avião, não pode receber ligações ou acessar a internet.
 

A reportagem da BBC Mundo colocou o mito à prova e comprovou que carregar 10% do celular com o modo avião ativado é 1 minuto mais rápido do que pelo método tradicional.
 

F) Recarregar o celular no computador é mais demorado?
 

- A velocidade com que um celular é carregado depende da potência elétrica dos acessórios usados nesse processo.
 

No caso da Apple e dos iPhones, por exemplo, essa potência varia de acordo com as especificações técnicas dos cabos e carregadores.
 

A energia elétrica ou potência define a velocidade à qual a energia é transferida, de modo que a potência mais, antes de recarregar a bateria.
 

A potência elétrica define a velocidade que a energia é transferida. Dessa forma, quanto maior for a potência, mais rápido a bateria será carregada.
 

Por exemplo, um carregador de iPhone tem 5 watts de potência enquanto que um cabo de USB ligado ao computador tem 2,5. - Nesse caso, usar o carregador é mais rápido.

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Verdades Relativamente Absolutas


Os bons dias lhe dão felicidade.
Os maus dias lhe dão experiência.
Ambos são essenciais  para a vida.
A felicidade te faz doce,
Os problemas te mantém forte,
A dor te mantém humano,
As quedas te mantém humilde,
Porém só a fé em sí mesmo
elevará a sua autoestima,
Trazendo o êxito pleno
Que te manterá brilhante e forte.
Um pássaro que repousa em uma árvore
Nunca teme que o seu galho quebre,
Porque a sua confiança não é no galho,
    Mas nas suas próprias asas.
         Confie em si mesmo.


Verdade Absoluta, em vários casos, passa a ser uma Verdade Relativa, ou ainda - ela é absoluta só para você e só até você viver. Melhor ainda - uma coisa qualquer não vai conseguir existir, realmente, só por que você acredita ou tenha fé nela. Isso só funciona a nível de sua mente particular, quando você acabar, sua verdade também acabará.
 
Contradições não podem ser ao mesmo tempo verdades, assim a visão relativa é falsa. Ex. Se relativismo é verdade, para um ateu não existe deus, mas para um crente ele existe. Opostos não podem ser ambos a verdade. Algo não pode existir e não existir ao mesmo tempo. Uma destas visões somente é a verdade, porque nós estamos lidando com a realidade. Elas são contraditórias e o mundo deveria ser consistente com a realidade.
 
O filósofo grego Pitágoras disse que o "homem é a medida de todas as coisas". Isto significa que cada pessoa pode decidir o seu próprio padrão para o certo e o errado. O que é moralmente certo para mim, pode estar errado para outro. Esta é a essência de relativismo. 
 
Cada pessoa e cultura desenvolveu a sua própria definição do que é certo ou errado. Essa teoria é moralmente inaceitável porque implica que um ato pode ser certo para alguém até mesmo se for cruel, odioso ou prejudicial. 
 
Cultura ou uma preferência pessoal não dita o que é certo ou errado.Tampouco religião pode, para cada área pode ter sua própria religião que descendeu de gerações anteriores. Deve haver um padrão maior, um que está mais correto e mais seguro para vivermos. Caso contrário somos levados a inventar nossas próprias opiniões que mudarão com o tempo por causa de nossa cultura, sempre em evolução constante.
  •  Verdade Relativa
Verdade é verdade em uma única vez e em um único lugar. É verdade para algumas pessoas e não para outras. É verdade hoje mas pode não ter sido verdade no passado e pode não ser novamente no futuro, sempre está sujeito a mudança. Também está sujeito à perspectiva das pessoas.
  • Verdade Absoluta 
Tudo quanto é verdade uma vez e em um lugar é verdade todo o tempo e em todos os lugares. O que é verdade para uma pessoa é verdade para todas as pessoas. Verdade é verdade se nós acreditamos nela ou não. Verdade é descoberta ou é revelada, não é inventado por uma cultura ou, muito menos, por homens religiosos.
  •  Exemplo de verdade absoluta
Todos precisam de ar para respirar, para viver todos precisam de comida e água. Isto é verdade em todos os lugares em todas às vezes para todas as pessoas. Gravidade atua de igual maneira em todos os lugares neste planeta.
  • Exemplos:
A pessoa não pode estar seca e molhada ao mesmo tempo.
Algo não pode ser verdade e mentira ao mesmo tempo, um deve ser falso ou verdadeiro, mas ambos não podem ser verdadeiros.
A pessoa não pode ir adiante e para trás ao mesmo tempo.
A pessoa não pode viver ao mesmo tempo no passado e no futuro.
O tempo avança e não pode retroceder.
Ninguém pode ficar mais jovem em vez de mais velho.
Você não pode estar entre dois montes sem ter um vale.
Você não pode estar ao mesmo tempo adormecido e acordado.
George Washington foi o primeiro presidente dos EUA, mas hoje ele não é. Quando ele foi o primeiro presidente do EUA era verdade durante todo o tempo para todas as pessoas em todos os lugares. Nunca estar em um lugar a qualquer momento não é verdade. Ele nunca pode ser o 20º presidente. Assim é uma verdade absoluta, mas durante o tempo dele.
  • Acreditando em algo que não é verdade
O que é verdade para uma pessoa é verdade para todas as pessoas - se as pessoas de antigamente acreditassem que a terra era plana seria verdade em todos os tempos e em todos os lugares. Nunca será falso que o homem antigo acreditou que a terra era plana. Pode não ser verdade que a terra é plana, mas é verdade que eles acreditaram nisto. Assim esta é a verdade no tempo deles, mas isso não é uma descrição de verdade absoluta.
 
Se um só acredita é então verdade que eles não estão fazendo uma reivindicação da verdade. Declarações de convicção não são declarações de verdade, a pessoa está declarando a sua convicção simplesmente. Como se alguém dissesse que eu posso voar. Para você essa convicção pode ser verdade, mas não a própria declaração. Verdade é uma convicção justificável. Precisa ser provado pelo menos logicamente e concordar com a realidade.
 
Relativismo não pode ser verdade - reivindicações do relativismo dependem de qual ponto de vista o observador está. Se sua posição é à direita ou à esquerda essa se torna a perspectiva do espectador. A pessoa poderia dizer que um evento não aconteceu do ponto de vista dela enquanto outros a experimentaram.
 
Se relativismo fosse verdade então o universo poderia conter atualmente condições contraditórias e verdadeiras que são impossíveis. Opostos não podem ser ambos verdadeiros e negam as leis de não contradição. Esta lei é inegável, você pode não empregá-la usando externamente e você pode negar externamente usando-a, assim é literalmente inegável.
 
Se relativismo é verdade então nada poderia ser verdade. Por quê? Para alguém não poder reivindicar que é uma verdade absoluta, que algo é só verdade relativa para ele. Isto é como uma declaração do tipo: eu tenho absolutamente certeza de que tudo é relativo. Então tudo não é relativo se ele tiver absolutamente certeza. Mas se tudo é relativo para cada pessoa, para esse, e aquele, infinitamente, então não há verdade em tudo e todo mundo está acreditando em falsidade. Se relativismo fosse verdade você nunca pode estar equivocado ou errado ou aprenderia qualquer coisa. 
 
Porque é verdade para mim naquele momento e pode não ser em outro, por meu próprio padrão até mesmo se eu estou errado é verdadeiro. Você só pode descobrir o erro se algo for verdade. O último padrão de medida tem que ser a verdade.
 
Isto significa que crueldade e ódio podem ser certos para alguém praticar. Se a sociedade praticasse isso nós iríamos nos auto destruir. Nossa cultura tem valores de comunidade que são compartilhados para proteger dos danos de outros.
 
Se toda a verdade é relativa você se sente seguro em deixar seu filho brincar com um pedófilo desde que isso seja a sua verdade. Você permitiria alguém que faz sacrifícios humanos ajudar sua família? 
 
Obviamente a verdade relativa às vezes pode ser prejudicial. Como descobrimos se o que nós acreditamos é relativo ou absoluto? Há padrões que todos usam diariamente em ciência e matemática. 
 
Calculamos lançamentos de foguetes ao espaço usando matemática. Na construção civil medimos o material, assim se ajustará de acordo com a planta que define o que está sendo construído. Tudo isso se transfere para idiomas e culturas diferentes, mas nós compartilhamos isso como algo universal. Estas não são verdades absolutas desde que as podemos mudar e ainda podemos compartilhar as mesmas medidas, mas eles são um padrão que todos operamos. Mas há outras leis que se violadas tem consequências drásticas. Não importa seu país ou que raça você é ou que religião você pratica, se você cai de um edifício você baterá no chão mesmo. Assim, a gravidade é um princípio universal para o homem. O mesmo seria a pressão nas profundezas do mar. Se você se abaixa rápido ou em demasia você se encurva.
 
Nós não podemos testar a verdade pelos nossos sentimentos. Você não pode sentir o erro, mas você pode usar sua mente para pensar a verdade. Você não pode distinguir bem e mal por seus sentimentos, simplesmente, porque o mal se acha bom.
 
As leis naturais devem ser respeitadas, ou caso contrário poderemos ver resultados drásticos, ainda no presente. A natureza não pode ser mudada, como a matemática é inalteravelmente aderida as leis, isto tudo porque a grande mãe natureza precisou de bilhões de anos para, paulatinamente, dia após dia, evoluir um corpo e cérebro belo e funcionais como hoje temos, além de tudo que há de lindo nas montanhas, rios e floresta, neste único, saudável e maravilhoso mundo que se fez, por sí só, para nós, humanos ou não.
 

 

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

SONO - Mulheres precisam de mais horas de sono do que homens

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  • Por que mulheres precisam de mais horas de sono do que homens?

A explicação do estudo americano é mais clara do que a gente imagina: o esforço para manter equilibradas as cargas hormonais é muito maior quando não somos agraciadas com uma noite tranquila de sono.
 
Uma pesquisa realizada por acadêmicos da Universidade de Duke, na Califórnia do Norte constatou que mulheres insones, ou que possuem alguma dificuldade para dormir, ficam mais zangadas pela manhã, quando comparadas com homens que descansam a mesma carga horária. O estudo analisou os hábitos noturnos de uma amostragem de 210 pessoas e a explicação para a descoberta é mais clara do que a gente imagina: isso se deve a diferença hormonal entre ambos os sexos, o que implica numa necessidade de mais horas de repouso para elas. O esforço para manter equilibradas as cargas hormonais é muito maior quando nós não somos agraciadas com uma noite tranquila de sono, segundo os estudiosos.
 
Um cochilo mal tirado pode ainda ser medido segundo a persistência de três fatores-chave: pela quantidade de horas de repouso, vezes em que despertamos e o tempo estimado para adormecer. As consequências também são mais graves para a saúde feminina, podendo deixá-las mais aflitas, hostis, depressivas e irritadas. Também temos uma tendência maior a desenvolver complicações cardíacas, quadros depressivos e distúrbios psíquicos, caso não coloquemos tranquilamente, ao longo da vida, a cabeça no travesseiro.
 
Acho que agora vocês poderiam reavaliar o pedido de suas companheiras para ficar mais quinze minutinhos na cama, não é mesmo?
  • FASES E CICLOS QUE GARANTEM O SONO SAUDÁVEL

O seu corpo em uma noite de sono. O sono é dividido em duas fases. A fase não REM e o fase REM. A sigla REM quer dizer Rapid Eye Movement, traduzindo para o português seria Movimento Rápido do Olho. É na fase REM que os sonhos acontecem. Para facilitar o entendimento deste artigo, vamos simplificar e usar a palavra sonho quando for referida a fase REM. 

Podemos ter vários sonhos durante uma noite. Ao longo de uma noite de verdadeiro descanso, a fase dos sonhos se repete por volta de 4 a 6 vezes, com intervalos que varia entre uma e duas horas (fase não REM), promovendo o repouso adequado à atividade cerebral e muscular. Os primeiros 90 minutos de sono, compõe a fase Não REM (sem sonhos) que é dividida em quatro estágios:
 
• O primeiro estágio desta fase é a do adormecimento, que ocupa de 5 a 8% do sono. Essa fase pode durar de um até dez minutos e funciona como uma espécie de zona intermediária entre estar acordado e dormindo. A tensão muscular diminui e o cérebro produz ondas irregulares e rápidas. A respiração começa a se tornar suave, mas se a pessoa for acordada nessa fase ela reagirá rapidamente negando que estava dormindo.
 
• O estágio 2 costuma durar de 10 a 25 minutos. A temperatura corporal e os ritmos cardíacos diminuem, assim como as ondas cerebrais. Essa fase ocupa de 45% a 55% do sono. A pessoa cruza o limite entre o estar acordado e agora já está dormindo. Os olhos não respondem mais a estímulos externos como, por exemplo, de alguém levantando suavemente sua pálpebra.
 
• O estágio 3 é de curta duração e serve apenas de transição para o estágio 4. Compreende de 3 a 8% do período de sono. Durante todos estes estágios, o corpo, progressivamente vai relaxando, assim como diminuindo a atividade cerebral, a frequência cardíaca e respiratória, além da pressão arterial. Para conseguir acordar a pessoa neste estágio, os estímulos já precisam ser mais fortes.
 
• O estágio 4 costuma durar de 20 a 40 minutos. É o sono mais profundo de todos os estágios citados e o de mais difícil interrupção. É nesta fase que a pessoa se recupera do cansaço diário. É nela também, que ocorre a liberação de hormônios ligados ao crescimento e a recuperação do equilíbrio de células e órgãos.
 
• Após este período ocorre um retorno aos estágios menos profundos. Isto é, uma passagem rápida pelo estágio 3, seguidos de 5 a 10 minutos no estágio 2, quando o corpo passa agora por um processo inverso, retornando aos poucos o nível da atividade cerebral, pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória do estágio 1. Nesta altura já é possível observar os possíveis movimentos corporais (Fase REM), que indicam o primeiro episódio de SONHO, que pode durar de 1 até 5 minutos.
 
Estes ciclos de estágios se repetem por mais 4 a 6 vezes durante a noite de sono. O tempo dos sonhos tende a tornar-se mais longo durante o decorrer da noite, enquanto que o sono caracterizado pelos estágios 3 e 4 tendem a encurtar na mesma medida, podendo, inclusive, desaparecer nos últimos ciclos, predominando o estágio 2 nesses casos. Normalmente, 20% do tempo que permanecemos dormindo, estamos sonhando. Nos estágios de sono mais leve é quando acontece os “pequenos despertares” onde se arruma as cobertas, muda-se de posição na cama, apesar da memória não registrar estes fatos ao acordarmos pela manhã.  Todas as fases e estágios que citamos neste artigo é a que ocorre nos adultos porque o sono é variável em função da idade. A duração total do sono e a quantidade de sono da fase 4 tendem a diminuir com o avanço da idade, o que justifica que as pessoas mais velhas, despertem com mais facilidade.
 
E por que nos lembramos de alguns sonhos e outros não? Os sonhos que conseguimos lembrar são apenas quando despertamos na fase REM (fase dos sonhos) ou na primeira fase subsequente. A memória só consegue registrar os sonhos ocorridos antes dos primeiros 10 minutos do despertar. 

domingo, 31 de julho de 2016

Homem: das árvores ao Vale do Silício, destino, facebook e solidão




O homem, um ser social desce das árvores direto para o Vale do Silício, onde encontra, finalmente, nas redes sociais, a solidão.

Não estávamos sozinhos. Por 160 mil anos dividimos o mundo com outras humanidades. Até Exterminamos uma delas. E agora acontece algo sem precedentes: somos os únicos humanos na Terra.

A regra da natureza, afinal, é a convivência entre uma multidão de parentes próximos, como tigres e onças ou cães e lobos – animais que, segundo o jargão da biologia, pertencem ao mesmo gênero. Nós mesmos passamos mais de 80% da nossa vida como espécie dividindo o planeta com pelo menos outros dois seres do gênero humano: o Homo erectus e o neandertal. Mas por que estamos sozinhos agora? É o mistério que vamos enfrentar nestas páginas. Para começar, ligue sua máquina do tempo e ajuste para uns 200 mil anos atrás.
  • Briga de vizinhos
Foi na Palestina, há 100 mil anos. Aquele pessoal da Etiópia começava a sair da África em direção ao norte. Enquanto isso, neandertais saíam da Europa rumo ao sul. Resultado: quando as duas espécies chegaram à boca do Oriente Médio, deram de cara uma com a outra. “Esse furdúncio que tem hoje na Palestina já existia naquela época”, brinca o antropólogo Walter Neves, da USP.

Hoje, em Israel, há sítios arqueológicos com grutas de neandertais e de sapiens separadas por menos de 1 quilômetro. Não dá para saber se elas foram ocupadas ao mesmo tempo, nem se os dois entraram em guerra ali. Mesmo assim, a maioria dos pesquisadores acredita que as duas espécies conviveram no Oriente Médio por um bom tempo. 

E que, nos eventuais conflitos desses tempos, nenhum dos lados teria uma grande vantagem. É que os dois contavam com uma tecnologia idêntica. Se os fósseis dessa época desaparecessem, e só ficassem as ferramentas, não daria para saber o que é obra de uma espécie e o que é da outra. “Enquanto a situação foi essa, o homem moderno não conseguia entrar na Europa, nem os neandertais tinham como descer muito”, diz Neves. Era como se o território de um marcasse a última fronteira para o outro. Mas esse impasse de milênios acabaria. E graças a uma “mágica” que aconteceu há 50 mil anos.

Foi quando algo mudou o destino do Homo sapiens: uma mutação genética sutil, mas crucial, que alterou a estrutura do cérebro deles. O bicho ficou louco: passou a dividir sua vida entre o mundo real e um de fantasia. Com esse “defeito” nos miolos, o homem passou a imaginar mundos diferentes, que só existiam na cabeça dele. E vomitou esses mundos na forma de pinturas, esculturas, rituais religiosos.

Desse jeito, descobrimos como manipular não só coisas materiais, mas também ideias e conceitos. E aprendemos a transmiti-los com a ajuda de uma linguagem quase tão cheias de recursos quanto o inglês e o português modernos. Tudo isso deu à luz o primeiro boom tecnológico de todos os tempos. 

A África se transformou num Vale do Silício pré-histórico. O sapiens, que antes só fazia ferramentas de pedra ou madeira, diz um basta para a mesmice – chega de fabricar a mesma lança por milênios a fio. E acorda para o fato de que ossos, conchas, chifres e marfim também serviam como matéria-prima. Isso abriu as portas para novos utensílios. E tome arpões, facas mais afiadas do que nunca, lanças de alta precisão... De uma hora para outra, o sapiens tinha um arsenal.

Os cientistas sabem disso porque todos os vestígios que eles encontram dos primeiros 150 mil anos de vida do sapiens são ferramentas e armas simples, tipo machadinhas de pedra. Objetos de arte e coisas sofisticadas, como agulhas de costura, só aparecem por volta de 40 mil anos atrás, como se a maior parte da nossa tecnologia pré-histórica tivesse aparecido de supetão, em poucos milênios. Para muitos, só uma súbita mutação no cérebro justifica esse fenômeno.

Mas alguns pesquisadores acham que não foi bem assim. Defendem que o potencial para desenvolver uma cultura complexa já existia desde a origem do Homo sapiens, mas teria ficado “dormente”. Segundo eles, esse poder inato só foi empregado para valer depois que a situação dos bandos africanos apertou de algum modo. Pode ter sido uma virada climática – num período de seca brava, por exemplo, só os mais criativos imaginariam um jeito de guardar água da chuva para as épocas de vacas magras. 

Uma imaginação fértil passou a valer mais pontos, e só os sapiens mais inteligentes ficaram para contar história. Obras de arte simplórias, com 80 mil anos de idade, encontradas na África dão força para a ideia de que essa “revolução cultural” aconteceu devagarinho. Seja como for, há 40 mil anos o Homo sapiens já tinha ganho meio mundo. Expandiu-se pelo Sudeste Asiático, chegou até a Austrália... E agora, com o nosso arsenal tecnológico, estávamos prontos para avançar à Europa da Era Glacial. E encarar os poderosos neandertais na casa deles.
  • Saiba mais:
  • A história dos nossos ancestrais:os outros

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Comunicação eficaz está excassa e pode gerar estresse

  • Pesquisa mostra que a falta de comunicação nas empresas leva projetos ao fracasso.
Um dos maiores desafios da atualidade é a falta de comunicação eficaz, sendo um verdadeiro contrassenso da sociedade que vive a busca do conhecimento através de cursos de línguas, MBAs entre outros. A dificuldade na comunicação perpassa a área profissional e atinge também as pessoas no âmbito social e familiar.
 

Pesquisa realizada pelo Project Management Institute Brasil (PMI), organização internacional sem fins lucrativos responsável pelo desenvolvimento das práticas em gerenciamento de projetos no mundo, mostra que 76% das empresas têm problemas com a comunicação, tendo como consequência o fracasso dos projetos.
 

Segundo a palestrante e coach Reginah Araújo, da Escola de Executivos e Negócios Master Mind, mesmo com as novas tecnologias da comunicação, como emails, blogs, messengers, as pessoas não trabalham nenhum tipo de comunicação. "Esquecem de falar, escrever, ouvir e dá feedback. Na atualidade, percebemos que as pessoas buscam por diplomas, mas esquecem de aprimorar áreas comportamentais que são fundamentais na vida, assim como a comunicação", afirma.
 

Reginah Araújo comenta que um grande projeto no papel só é um trabalho. "É necessário saber verbalizar e escutar o que o outro pensa e sente sobre as informações. Dentro das empresas percebemos que as pessoas se esquecem de dá feedback, de se comprometerem, acreditando que tal informação não é relevante", diz.
 

Além de gerar prejuízos dentro das organizações, a falta de comunicação também provoca o estresse. "O fracasso de projetos, a falta de diálogo no lar, o não feedback do cliente, do banco, entre outras faltas de comunicações, acabam desgastando as pessoas e adoecendo-as".
 

Reginah acrescenta colocando que diversos relacionamentos se rompem pela falta de comunicação. "Essa mesma pessoa que não consegue se expressar no trabalho, também tem dificuldades no lar. Isso acaba adoecendo todos os envolvidos, desde familiares, subordinados, chefes".
 

Pesquisa realizada pela Internation Stress Management Association (Isma) mostra que 70% dos brasileiros sofrem de estresse no trabalho, resultado semelhante da Inglaterra e dos Estados Unidos.
 

"No mundo cheio de pressão, relacionamentos efêmeros e longas jornadas de trabalho, temos que buscar trabalhar o comportamental, começando pela melhor comunicação", diz a palestrante e coach.
 

O pesquisador e jornalista Napoleon Hill apontou como relevante em sua pesquisa realizada durante 20 anos no começo do século XX, a importância da comunicação. "Grandes homens como Henry Ford (fundador da Ford) e Theodore Roosevelt (Presidente do Estados Unidos entre 1901 e 1909), tinham como atitude primordial a comunicação eficaz".
  •  TECNOLINKS

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Realidade - A espantosa realidade das coisas

  •  A ESPANTOSA REALIDADE DAS COISAS
A espantosa realidade das coisas
É a minha descoberta de todos os dias.
Cada coisa é o que é,
E é difícil explicar a alguém quanto isso me alegra,
E quanto isso me basta.

Basta existir para se ser completo.

Tenho escrito bastantes poemas.
Hei-de escrever muitos mais, naturalmente.
Cada poema meu diz isto,
E todos os meus poemas são diferentes,
Porque cada coisa que há é uma maneira de dizer isto.

Às vezes ponho-me a olhar para uma pedra.
Não me ponho a pensar se ela sente.
Não me perco a chamar-lhe minha irmã.
Mas gosto dela por ela ser uma pedra,
Gosto dela porque ela não sente nada,
Gosto dela porque ela não tem parentesco nenhum comigo.

Outras vezes oiço passar o vento,
E acho que só para ouvir passar o vento vale a pena ter nascido.

Eu não sei o que é que os outros pensarão lendo isto;
Mas acho que isto deve estar bem porque o penso sem esforço,
Nem ideia de outras pessoas a ouvir-me pensar;
Porque o penso sem pensamentos,
Porque o digo como as minhas palavras o dizem.

Uma vez chamaram-me poeta materialista,
E eu admirei-me, porque não julgava
Que se me pudesse chamar qualquer coisa.
Eu nem sequer sou poeta: vejo.
Se o que escrevo tem valor, não sou eu que o tenho:
O valor está ali, nos meus versos.
Tudo isso é absolutamente independente da minha vontade.
  • In Poemas Inconjuntos. Poemas de  Fernando Pessoa, 1946

Não é de hoje que vemos e sabemos da força que a mídia possui, e isso fica mais nítido quando por meio de toda essa força ela passa a inculcar nas pessoas uma ideia ou mesmo um ponto de vista já formado sobre determinado assunto. E note que quando fazemos referência à mídia, estamos na verdade nos referindo à todas as suas formas de veiculação, seja ela falada, escrita, televisionada e até aquela feita pelos meios virtuais e outros meios que sejam possíveis.
 

Não se nega que a mídia possua relevância ímpar para a manutenção de uma democracia, entretanto, isso não significa que às custas deste argumento ela possa manipular, ainda que de forma velada, tudo aquilo que é veiculado a fim de movimentar a massa social num determinado caminho.
 

Por isso que se deve questionar: até que ponto a mídia deve atuar e quais os seus limites em um Estado verdadeiramente democrático?
 

Esse questionamento consiste no fato de que muitas das vezes a sociedade não passa de massa de manobra na mão da mídia, utilizada toda vez que o apoio social é visto como preponderante para uma questão específica. Sempre que determinado assunto carecer do apoio social, e claro, havendo reciprocidade entre a mídia e os privilegiados com a ação, a sociedade passa a ser bombardeada com notícias, reportagens, propagandas e até publicidades, que possuem o mesmo objetivo, qual seja, conseguir o apoio da sociedade.
 

Nos últimos anos, impulsionados pela difusão dos meios de comunicação, principalmente dentre as classes sociais ditas de menor poderio econômico, o poder da mídia ficou ainda maior. É notória toda essa influência e persuasão que ela possui principalmente na parte mais pobre da sociedade, vez que esta, formada na sua maioria por pessoas com pouca instrução, acaba tomando como verdade absoluta tudo que é veiculado, justamente por não possuírem meios e ou condições de discordar daquilo que é dito.
 

O problema maior de tudo isso, não obstante a influência já dita, esta no fato que muitas notícias veiculadas principalmente as relacionadas com o universo jurídico, estão, quase sempre, dissonantes daquilo que realmente é, ou seja, da verdade. Muitos fatos transmitidos, principalmente na TV, não possuem qualquer relação com o que de fato são, e isso ocorre simplesmente porque a verdade em muitos momentos “não é um bom negócio”, isto é, não vende notícia e não dá ibope, por essa razão ela acaba sendo passada, digamos, de uma forma mais interessante.
 

Se no processo judicial estamos acostumados com o contraditório e a ampla defesa, o mesmo não pode ser dito das notícias veiculadas na mídia, posto que na grande maioria das vezes aquilo que é posto em forma de notícia não se direciona simplesmente para informar ou mesmo possibilitar que as pessoas tenham condições de formar suas próprias convicções, muito pelo contrário, da forma que tem sido feito, todo aquele que lê, assiste ou ouve determinada notícia esta muito mais propício a seguir a opinião apresentada e defendida do que propriamente formar sua própria.
 

A influência gerada pela mídia tem atingido patamares tão altos, que na mesma proporção tem tornado a questão ainda mais séria e preocupante, posto que temos notado que nem mesmo algumas entidades públicas que deveriam de fato zelar pela boa aplicação do direito, nem mesmos essas instituições têm conseguido permanecer imune a toda essa influência, na prática elas têm sucumbido a esse grito desesperado de “justiça” feito pela sociedade, mas que por de trás tem a mídia como autora mediata.
 

Apenas como exemplo do que esta sendo dito, podemos citar tranquilamente a questão do dolo eventual, que no início referia-se apenas aos crimes de trânsito. A discussão de fato só passou a existir quando casos específicos começaram a ganhar a capa dos jornais e minutos nos telejornais. Desde então o que se viu foi justamente aquilo que em outros momentos já chamamos “de banalização do dolo eventual”, isto é, se passou a aplicar uma ficção jurídica específica de forma abstrata, tão somente para impedir a aplicação de uma lei, diga-se a correta, e invocar uma medida mais gravosa.
 

Deixando a questão mais clara sobre esse ponto, organizando cronologicamente, vale ressaltar primeiro que muitos acidentes graves, envolvendo bebida e direção, foram postos nas muitas mídias disponíveis como forma de incitar na sociedade um sentimento de inconformismo e revolta, sempre ressaltando questões cruciais como, por exemplo, o estado da vítima e sua família, quantidade de pena, medidas substitutivas aplicáveis, enfim, sempre situações que provocassem na sociedade um sentimento comum de “impunidade”.
 

Feito isso, com o passar de pouco tempo, tamanha a repercussão que essas notícias geravam que não demorou muito para que todos passassem a fazer aquilo que comumente é feito no Brasil, criticar a legislação do país, clamando por leis penais mais duras e rígidas. Um discurso já visto quando falamos em populismo penal, tema este que a propósito é muito bem sustentado pelo professor Luiz Flávio Gomes.
 

A bem da verdade, um dos muitos defeitos dos brasileiros é de fato criticar as leis sem ao menos conhecê-las. A população tem por hábito dizer que o país precisa de leis mais duras, porém, desconhece completamente aquilo que já existe.
 

Isso por sua vez deságua em outro movimento preocupante que é o excesso de leis penais que são formuladas no país, seja para dar conta de uma situação específica ou mesmo para responder um fato específico, apenas como um “cala boca” social. Assim foi há certo tempo com a famigerada lei dos crimes hediondos, que representa claro exemplo de direito penal de emergência, como recentemente também o foi com já conhecida “lei Carolina Dieckmann”.
 

E por ai seguem muito outros exemplos de que a mídia não só contribui para formação de opiniões equivocadas, como também tem favorecido para um movimento legiferante penal extremamente excessivo e desproporcional. Isso nos remetendo mais vez para a idéia do professor Luiz Flávio Gomes sobre Populismo penal.
 

Mas, retomando o exemplo dos acidentes de trânsitos envolvendo consumo de bebidas. Com a sociedade já “contaminada” pela repercussão que se passou a dar sobre os acidentes envolvendo motoristas embriagados, e principalmente pelo fato do Código de trânsito Brasileiro (CTB) fazer apenas previsão de culpa, que sabidamente possui pena menor, como forma de tornar mais severa a situação e a punição do agente infrator, se passou então a aplicar a ficção do dolo eventual a todos os casos dessa natureza, justificando essa mudança de aplicação com a hoje muito conhecida frase: “o agente assumiu o risco do resultado”.
 

Até pouco tempo, não se ouvia falar, salvo nos ambientes jurídicos, sobre a expressão e o significado do dolo eventual. Hoje, por conta de tudo isso, dolo eventual passou a fazer parte do dia a dia dos brasileiros, qualquer fato que para o leigo possa representar um risco assumido pelo agente, ele dirá logo que trata-se de um caso de dolo eventual.
 

É impressionante e não se pode negar, a mídia conseguiu fazer com que todos passassem a invocar um instituto de direito penal, sem ao mesmo entender do que se trata, posto que essa ficção (dolo eventual) não deve ser resumida a um simples risco de agir. Entretanto, foi justamente essa a ideia que a mídia quis e conseguiu colocar na mente das pessoas.
 

Como dito acima, no início a questão do dolo eventual resumia-se tão somente aos casos de embriagues ao volante, mas ocorre que toda essa banalização acabou ganhando contornos ainda maiores, tanto que hoje, como fruto dessa semente plantada pela mídia, muitos outros crimes e situações também passaram a ser vistas pelo prisma do dolo eventual. Podemos pegar como exemplo o caso que ainda na esta na mídia que foi o incêndio na boate KISS, onde depois da investigação feita pela polícia civil, várias pessoas foram indiciadas pela polícia por conta do dolo eventual.
 

Vejam, que tamanho foi o absurdo visto na imputação feita nesse caso, que dentre os indiciados esta o cantor do grupo que se apresentava e que de fato deram início ao incêndio. Até ele foi indiciado por homicídio doloso em razão do dolo eventual, porque segundo dito a priori pela polícia, teria ele assumido o risco do resultado. Mas o que questionamos nesse ponto é: dolo eventual de que? Suicídio? Então é correto dizer que ele verificou a possibilidade de morrer queimado no incêndio e aceitou esse resultado!?
 

O porquê disso tudo, tanto do exagero visto na imputação, bem como da invocação do dolo eventual, resumi-se apenas ao fato de que não obstante a gravidade do incêndio e do numero de vítimas, a mídia não deu descanso para nenhuma das autoridades que cuidavam do caso.
 

Noutro quadro, outro exemplo que também reforça o que estamos dizendo, foi o caso visto recentemente em São Paulo, onde um rapaz atropelou um ciclista e depois do acidente empreendeu fuga do local sem prestar socorro e ainda dispensou o braço decepado da vítima em um rio. Por clara influência da repercussão dada ao caso, desde o início já se passou a falar que o agente assumiu o risco do resultado morte, posto que supostamente teria ele feito uso de bebidas alcoólicas na noite anterior. 

Todavia, muito diferente do que comumente se vê, nesse caso em especial, o juiz que recebeu o flagrante proferiu decisão que emana conhecimento jurídico penal, pois explica com uma clareza solar a completa incompatibilidade entre dolo eventual e a tentativa de homicídio. Mas isso, infelizmente, tem sido a exceção no meio jurídico.
 

O que há de preocupante nesses exemplos, remontando e ratificando aquilo que dissemos anteriormente, é que não só a sociedade é atingida e influenciada pela pressão da mídia, como na maioria das vezes as instituições públicas ligadas à aplicação do direito penal, também o são e isso resta claro por meio de muitas decisões inusitadas.
 

Tanto que a questão já chegou ao STF, onde na oportunidade o Ministro Luiz Fux ao proferir seu voto, ressaltou a importância de não se banalizar o dolo eventual. Isso ficou claro em todo o seu voto. (http://direitopenalemdia.blogspot.com.br/2011/09/voto-do-ministro-luiz-fux-dispondo.html)
 

Doravante, claro que a questão do dolo é apenas um dos muitos exemplos da influência que é exercida pela mídia. Outrossim, de forma até mais preocupante esta a questão dos casos levados a julgamento perante o Tribunal Popular do Júri, em especial àqueles onde a primeira faze do procedimento tenha ocorrido sob o enfoque de uma câmera de TV.
 

Muitos são os exemplos que servem ao caso, valendo citar: o caso Von Richthofen, Lindemberg, os Nardonis, o ex-goleiro Bruno, sem esquecer é claro do caso do Misael Bispo que foi o primeiro julgamento transmitido pela ao vivo pela TV.
 

O que importa ressaltar é que dada a notoriedade que eles tiveram corroborados principalmente pela forma com que a mídia lançava as informações, que nada mais eram do que acusações mascaradas, todos aqueles que se sentaram e compuseram o conselho de sentença, todos, indiretamente por terem acompanhado tudo que era lançado na mídia, quando do julgamento cada um já tinha certo, porém, velado o seu decreto condenatório, e isso não é culpa dos jurados, mas sim da mídia. Ressalta-se que em todos esses exemplos, aquilo que soou como uníssono foi justamente a condenação dos réus.
 

Por esse prisma, e levando em conta esses casos específicos, como não questionar a validade e até segurança jurídica de um júri feito em tais condições. Como efetivamente garantir a um réu que ele tenha plenitude de defesa, quando as pessoas que vão para julgá-lo já chegam em plenário prontas para condená-lo, justamente por conta de tudo que viram e ouviram durante todo o tempo que o processo esteve na mídia.
 

Fala-se em paridade de armas na relação entre acusação e defesa. Todavia, que paridade é essa onde a defesa já inicia um julgamento derrotada, e tem, num curto espaço de tempo que desconstruir anos de acusações lançadas na mídia e principalmente na mente daqueles que irão julgar. Que paridade é essa?
 

De outra feita, além de influir na mente dos jurados, igualmente é o resultado se olharmos para a duração do processo. A fim de tornar mais clara toda essa questão basta traçar um comparativo do tempo despendido para julgar um caso que esta na mídia de outro que não teve a mesma atenção.
 

A influência na duração razoável do processo é gritante, tanto que é desnecessário lançar mão de exemplos, posto que cada pessoa conhece ou sabe do cometimento de crimes graves, semelhante aos citados, mas que por não terem recebido a mesma atenção dos holofotes da mídia, não tiveram ou não têm a mesma pressão. Tanto que em relação a estes, ninguém sabe ao certo quando serão levados a julgamento. Muitos na verdade, cometidos há tantos anos atrás, hoje, caminham muito mais para a extinção pela prescrição do que para outra coisa.
 

Bem, depois de tudo que foi dito, fácil é a conclusão e a verificação de que o problema principal esta na mídia. Desta forma, quem sabe a solução para toda essa questão não seja a reformulação na forma de se fazer a notícia, que seja ela verdadeiramente imparcial, que antes mesmo de se tentar a todo custo saciar a fome por notícias sensacionalistas, tenham seus respectivos responsáveis respeito à Constituição da Republica Federativa do Brasil, no sentindo de tratarem todos como presumidamente não culpados, e não o contrário como temos visto.
 

Invocar a Constituição apenas quando há interesse em fazê-lo não é o caminho, ainda que esteja ali previsto que todos possuem o direito à: informação (art. 5º, inciso XIV da CF/88), manifestação de pensamento (art. 5º, inciso IV da CF/88) (que faço agora), e mais, ao sigilo das fontes (art. 5º, inciso XIV da CF/88). Todas essas garantias constitucionais não devem ser desvirtuadas e tampouco devem servir de escudo para justificar o injustificável. Pelos anos, quantas pessoas já não sangraram pela mídia, apenas para que ela tivesse o que escrever?
 

Vale citar como exemplo, o famigerado caso da Escola Base de São Paulo. Esse caso em especial marcou não só a década de 90, mas como todo o século passado como maior erro jornalístico que se teve notícia. Denominado pela mídia de “Caça as Bruxas”, o caso cuidava de uma acusação de abuso sexual praticado contra crianças, que teoricamente teriam sido abusadas na escola, onde as violências teriam sido praticadas pelos donos bem como por alguns funcionários. O fato na época ganhou espaço em todos os telejornais que preocupados simplesmente com IBOPE, veiculavam paulatinamente notícias absurdas, expondo as crianças (“vítimas”) na frente das câmeras para elas dizerem o que teria acontecido.
 

Enfim, pode-se dizer que foi uma inquisição moderna, posto que todos os apontados como autores, passaram a ser odiados pela sociedade de tal forma, que mesmo depois de provada a inocência deles, ainda há quem duvide disso. Tudo, simplesmente pela forma com que a mídia cuidou da questão.
 

Importa dizer que tamanha a gravidade de uma notícia feita sem responsabilidade, que mesmo tendo sido provado de que as “bruxas” na verdade nada haviam feito, que até hoje eles sofrem pelo ocorrido. O que foi para o telejornalismo apenas mais uma notícia, foi o suficiente para acabar com a vida de todos os envolvidos, em especial os donos da escola, que até hoje trazem consigo a marca da “Escola Base”.
  • O CASO ESCOLA BASE - PARTE 1
  • O CASO ESCOLA BASE - PARTE 2

Visando evitar que fatos assim tornem a ocorrer, visualiza-se como solução para toda essa questão a necessidade de se estabelecer parâmetros éticos mais rígidos para a atividade jornalística de uma forma geral. A ética desta profissão, assim como a de todas as demais, deve estar pautada não no interesse individual do profissional no sentido de autopromoção ou de promoção da empresa, mas sim no interesse da sociedade de receber apenas a verdade. Não é a ética de um grupo que deve se sobressair, mas sim, a ética do todo.
 

Certa vez, a presidenta da república disse que prefere os gritos de uma impressa livre do que o silêncio de uma ditadura. Essa afirmação não esta de toda errada, pois foi feita por alguém que viveu de perto todos os horrores da ditadura e como consequência toda a censura que havia na época. O problema é como ensinar aos novos brasileiros, que quando muito só conhecem esse período da história por livros ou então por documentários feitos pela própria TV, como ensinar para essas pessoas que toda essa liberdade defendida para impressa deve possuir limites, como explicar que ela não pode ser feita da forma indiscriminada e irresponsável como tem sido feito.
 

Vivemos em uma democracia que ainda esta em formação, e por serem ainda fortes as marcas deixadas pela ditadura, há de fato um grande cuidado e receio em se tratar a impressa, justamente para que nenhum ato seja interpretado como censura ou mesmo como desejo de se voltar àquela época.
 

Não será com atitudes extremadas que formaremos uma democracia plena, pois qualquer que seja o ato extremado, seja para reprimir ou para liberar, ele não favorece a obtenção desse resultado. Temos sim, que efetivamente aprender a conviver com essa liberdade proporcionada pela democracia, que diga-se, não é uma liberdade irrestrita, muito pelo contrário, deve-se sempre ter como parâmetro o fato de que não há um direito absoluto, por isso não é possível sacrificar tudo em prol de uma reportagem. Se nem a vida ocupa lugar absoluto em nosso ordenamento jurídico, quem dirá a informação, esta que principalmente, conforme já vimos, nem sempre é sinônimo de verdade.
 

Por fim, a forma de se fazer notícia deve ser revista, ela não deve ter o fim de formar convencimento, mas apenas de transmitir informações no ponto em que às pessoas que a recebem, ao invés de simplesmente seguirem um pensamento posto, possam efetivamente formar suas próprias impressões, convicções, opiniões e conclusões sobre determinado fato. Isto é de fato liberdade, não só de passar informação, como ainda liberdade de pensar e pensar para se buscar o melhor.
 

Enquanto não se mudar a forma de se fazer e transmitir as notícias no Brasil, devemos primordialmente mudar a nossa percepção ao receber uma informação, não devemos considerá-la como verdade absoluta. Devemos sim, de outro modo, analisá-las, antes de qualquer coisa como uma mentira, mas uma mentira que possui potencial de ser tornar verdade.
  • Fonte - http://atualidadesdodireito.com.br