quinta-feira, 11 de junho de 2015

VIDA - Qualidade de Vida - Fazer da Vida uma Festa, Uma Grande Aventura

  • Minha trajetória como pesquisador científico e produtor de conhecimento sobre o fantástico mundo do funcionamento da nossa mente me convenceu de que a nossa espécie, em particular as sociedades modernas, está adoecendo coletivamente. 
  • A tristeza e a angústia estão aumentando.
A indústria do lazer está expandindo. Nunca tivemos uma fonte de estímulos para excitar a energia emocional como na atualidade. A indústria da moda, os parques temáticos, os jogos esportivos, a Internet, a televisão, os estilos musicais e a literatura explodiram nas últimas décadas. Esperávamos que nossa geração fosse a que vivesse o mais intenso oásis de prazer e tranquilidade. Nós nos enganamos, jamais fomos tão tristes e inseguros.
  • A solidão está se expandindo. 
As sociedades estão adensadas. No começo do século XX, éramos um pouco mais de um bilhão de pessoas. Hoje, só a China e a Índia têm cada uma, mais de um bilhão de pessoas. Por vivermos tão próximos fisicamente, a solidão seria estancada. Mas nos enganamos novamente, a solidão nos contaminou. As pessoas estão sós nos elevadores, no ambiente de trabalho, nas ruas, nas praças esportivas. Estão sós no meio da multidão.
  • O diálogo está morrendo. 
Muitos só sabem falar de si mesmos quando estão diante de um psiquiatra ou psicólogo. Pais e filhos não cruzam suas histórias, raramente trocam experiências de vida. A família moderna está se tornando um grupo de estranhos, todos vivem ilhados em seu próprio mundo.
  • As discriminações chegaram a patamares insuportáveis. 
Perdemos o sentido de espécie, estamos indo contra o grito de mais de 100 bilhões de células e contra o clamor do fantástico funcionamento da mente que nos acusam de sermos uma única e intrigante espécie. Mas, infelizmente, nos dividimos, discriminamos e excluímos. Não honramos o espetáculo das ideias, nossa capacidade de pensar.
  • Os pensadores estão morrendo. 
Os estudantes no mundo todo estão se tornando, em sua grande maioria, do ensino fundamental a universidade, uma massa de repetidores de informações e não de pensadores que amam a arte da crítica e da dúvida. Aprendemos a explorar os detalhes dos átomos e as forças que regem o Universo, mas não sabemos explorar o mundo de dentro. Temos informações que uma geração jamais teve, mas não sabemos pensar, transformar a informação em conhecimento e o conhecimento em experiência.
  • A qualidade de vida está se deteriorando. 
Quanto pior a qualidade da educação, mais importante será o papel da psiquiatria no terceiro milênio. Apesar dos avanços da medicina, da psicologia e da psiquiatria, o normal tem sido ser ansioso e estressado e o anormal tem sido ser tranquilo e relaxado. As ciências da psique têm enfocado o tratamento e não a prevenção. Nada é tão injusto como produzir um ser humano doente para depois tratá-la, produzir as lágrimas para depois aliviá-las.
Esses seis argumentos não são pessimistas, mas realistas. Muitos se importam com sua própria vida; eu, apesar de ter vários defeitos, tenho aprendido a me apaixonar pela espécie humana e a amar as pessoas. Por isso, me importo com a qualidade de vida delas, mesmo daquelas que não conheço.
A crise das sociedades modernas expressa nesses seis argumentos me tirou o sono muitas vezes. Mas, por acreditar na vida, tive o desejo ardente de produzir um programa que contribuísse para resolvê-la, pelo menos em parte. Um programa que, se aplicado, expandisse o prazer de viver, superasse a solidão, promovesse o diálogo interpessoal, estimulasse a formação de pensadores, enriquecesse a arte de pensar, debelasse o câncer da Discriminação e prevenisse a depressão, a síndrome do pânico, os transtornos ansiosos, o estresse, a violência social. Enfim, um programa que promovesse os amplos aspectos da qualidade psíquica e social.

  • Por isso, durante longos anos, produzi o PAIQ
Programa da Academia de Inteligência de Qualidade de Vida, que é o instituto que dirijo. Na Apresentação, você verá os fundamentos, a metodologia, os conteúdos e os objetivos desse programa.
Meu desejo é democratizar a ciência e torná-la acessível ao maior número possível de pessoas, para que elas possam ter ferramentas para serem líderes de si mesmas e se tornarem grandes investidoras em qualidade de vida.
O que me motiva não é o dinheiro ou a fama, pois tenho mais do que mereço, mas a paixão pela vida. Todos nós que trabalhamos no PAIQ consideramos cada ser humano, independente de sua raça, status social, cultura, condição financeira e até de suas falhas, não mais um número na multidão, mas uma joia única no teatro da existência. 

  • Há duas maneiras de se fazer uma fogueira: com as sementes ou com a madeira seca. Qual você prefere? A grande maioria opta pela madeira seca, pois é mais fácil e os efeitos são imediatos, logo se aquece. A madeira representa desejos, motivações e intenções de mudar a personalidade que não são acompanhados de ferramentas psicológicas. A madeira rapidamente termina e o frio retoma.
O PAIQ usará as sementes para plantar no coração psíquico dos leitores doze leis da qualidade de vida: a semente de "ser autor da própria história", de "contemplar o belo para expandir o prazer de viver", de "gerenciar os pensamentos", da "arte do diálogo", da "proteção da memória", e muitas outras.
Quando essas fantásticas sementes crescerem, surgirá a mais bela floresta. A consequência? Nunca faltará madeira para se aquecer... Você não será mais o mesmo e nem a sociedade. Faça diferença no mundo. Participe desse sonho.

  • Dr. Augusto Cury - Canadá