- Experiência é o nome que cada um dá aos seus próprios erros
- IDOSOS, envelhecer é um privilégio, amadurecer tirando proveito das próprias experiências é uma conquista
“Todos podem envelhecer. Não se requer talento nem habilidade para isso. O importante é amadurecer, encontrando sempre a oportunidade na mudança”.
Para tudo na vida, o tempo de amadurecimento é algo sagrado. Como um ‘relógio’ que indica o melhor momento para que as coisas ocorram como ocorrem e pelos motivos que ocorrem. Não existe uma regra e sim acontecimentos que precedem o momento para tudo. Envelhecer todos envelheceremos. Amadurecer, no entanto, pressupõe conhecer, perceber, sentir e experimentar, implica inclusive em errar e aprender com os nossos erros e o erro dos outros, isto é o que chamamos de experiências. Portanto, amadurecer sugere um processo de crescimento que pode se dar em mais ou menos tempo, medida esta que muda de acordo com pontos fundamentais em nós: o estágio de desenvolvimento em que nos encontramos e a nossa disposição em aprender.
A questão é que, para determinados tipos de erros ou decisões erradas que tomamos em nossas vidas, sentiremos seus efeitos somente a longo prazo. Isso faz com que, em várias situações, vivamos em um regime de auto impunidade onde o ‘erro’ é dissociado do castigo e, por isso mesmo, ficamos ‘livres’ para ‘errar à vontade’, pois os efeitos somente serão sentidos muito tempo depois. E assim prosseguimos, errando... vivendo… vivendo... errando... Quando não corrigimos ou melhoramos a nossa conduta, nossas posturas e atitudes, simplesmente envelhecemos, sem acrescentar ao tempo vivido o aprendizado que as experiências poderiam proporcionar. A pergunta é: por que fazemos isso? Podemos atribuir essa tendência de comportamento as nossas limitações e fragilidades e, acima de tudo, a nossa incapacidade de não perceber aquilo que pode ser evidente.
Atingir a maturidade não significa necessariamente envelhecer, mas normalmente associamos uma coisa à outra. Obviamente que, com o passar dos anos, a vida vai calejando a cada um de nós, trazendo mais responsabilidades na vida pessoal ou profissional. Porém, não podemos amadurecer com uma alma envelhecida pelo pessimismo ou falta de objetivos.
Pensar, raciocinar, ler um livro, se encantar, praticar a bondade, mexer na terra, cultivar um jardim, praticar esportes, fotografar, caminhar, se alimentar de forma saudável, tomar uma taça de suco de uva caseiro, sonhar e, acima de tudo, rir muito. Isso tudo rejuvenesce, amadurece e não envelhece!
Mas, afinal, o que é amadurecer sem envelhecer um pouco? Aprendemos a dar valor às coisas mais importantes e deixamos coisas supérfluas de lado, coisas essas que, até pouco tempo, eram casos de vida ou morte.
Descobrimos que o mundo não é o mar de rosas que costumávamos pensar. Nem tudo que queremos conseguimos, nem todos os nossos sonhos se realizam, nem sempre ganhamos, mesmo que mereçamos. A vida tem responsabilidades, regras e, às vezes, injustiças. A vida é séria, não espera e não perdoa. Podemos dizer que é até chata, devido a tantas cobranças em nosso dia a dia. Cabe à criança que existe dentro de nós dar cor e risos a esta vida.
Lembro-me agora de Sartre, que disse: “Não importa o que fizeram com você. O que importa é o que você faz com o que fizeram com você”. Se envelhecer é passivo, amadurecer é ativo. Amadurecemos quando damos significado às coisas que nos acontecem. Amadurecemos quando interpretamos os acontecimentos da vida. Quando vivemos, o que é diferente de existir. Quando brindamos, ao invés de apenas beber. Quando degustamos, ao invés de apenas comer. Quando amamos com alegria, ao invés de amar como obrigação. Amadurecer é colocar tempero e dar sabor à vida, independente de quantos anos se vive, mas simplesmente pela intensidade que se vive.
Mas, talvez a própria palavra amadurecer carregue consigo parte de seu sentido. Amadurecer. Amar. Durar. Endurecer. Ser. É mais do que uma brincadeira com palavras, talvez essa seja a pista, talvez amadurecer seja aprender a brincar. Quem brinca não envelhece.
“As estações mudam, mas todas são lindas. O inverno não é menos bonito do que o verão, na natureza ou em nós. Uma vez, um homem jovem me perguntou como era estar no ‘outono’ da minha vida, respondi: “não tenho tantas folhas na minha árvore como antes, mas as que tenho são muito mais coloridas!”
Para tudo na vida, o tempo de amadurecimento é algo sagrado. Como um ‘relógio’ que indica o melhor momento para que as coisas ocorram como ocorrem e pelos motivos que ocorrem. Não existe uma regra e sim acontecimentos que precedem o momento para tudo. Envelhecer todos envelheceremos. Amadurecer, no entanto, pressupõe conhecer, perceber, sentir e experimentar, implica inclusive em errar e aprender com os nossos erros e o erro dos outros, isto é o que chamamos de experiências. Portanto, amadurecer sugere um processo de crescimento que pode se dar em mais ou menos tempo, medida esta que muda de acordo com pontos fundamentais em nós: o estágio de desenvolvimento em que nos encontramos e a nossa disposição em aprender.
A questão é que, para determinados tipos de erros ou decisões erradas que tomamos em nossas vidas, sentiremos seus efeitos somente a longo prazo. Isso faz com que, em várias situações, vivamos em um regime de auto impunidade onde o ‘erro’ é dissociado do castigo e, por isso mesmo, ficamos ‘livres’ para ‘errar à vontade’, pois os efeitos somente serão sentidos muito tempo depois. E assim prosseguimos, errando... vivendo… vivendo... errando... Quando não corrigimos ou melhoramos a nossa conduta, nossas posturas e atitudes, simplesmente envelhecemos, sem acrescentar ao tempo vivido o aprendizado que as experiências poderiam proporcionar. A pergunta é: por que fazemos isso? Podemos atribuir essa tendência de comportamento as nossas limitações e fragilidades e, acima de tudo, a nossa incapacidade de não perceber aquilo que pode ser evidente.
Atingir a maturidade não significa necessariamente envelhecer, mas normalmente associamos uma coisa à outra. Obviamente que, com o passar dos anos, a vida vai calejando a cada um de nós, trazendo mais responsabilidades na vida pessoal ou profissional. Porém, não podemos amadurecer com uma alma envelhecida pelo pessimismo ou falta de objetivos.
Pensar, raciocinar, ler um livro, se encantar, praticar a bondade, mexer na terra, cultivar um jardim, praticar esportes, fotografar, caminhar, se alimentar de forma saudável, tomar uma taça de suco de uva caseiro, sonhar e, acima de tudo, rir muito. Isso tudo rejuvenesce, amadurece e não envelhece!
Mas, afinal, o que é amadurecer sem envelhecer um pouco? Aprendemos a dar valor às coisas mais importantes e deixamos coisas supérfluas de lado, coisas essas que, até pouco tempo, eram casos de vida ou morte.
Descobrimos que o mundo não é o mar de rosas que costumávamos pensar. Nem tudo que queremos conseguimos, nem todos os nossos sonhos se realizam, nem sempre ganhamos, mesmo que mereçamos. A vida tem responsabilidades, regras e, às vezes, injustiças. A vida é séria, não espera e não perdoa. Podemos dizer que é até chata, devido a tantas cobranças em nosso dia a dia. Cabe à criança que existe dentro de nós dar cor e risos a esta vida.
Lembro-me agora de Sartre, que disse: “Não importa o que fizeram com você. O que importa é o que você faz com o que fizeram com você”. Se envelhecer é passivo, amadurecer é ativo. Amadurecemos quando damos significado às coisas que nos acontecem. Amadurecemos quando interpretamos os acontecimentos da vida. Quando vivemos, o que é diferente de existir. Quando brindamos, ao invés de apenas beber. Quando degustamos, ao invés de apenas comer. Quando amamos com alegria, ao invés de amar como obrigação. Amadurecer é colocar tempero e dar sabor à vida, independente de quantos anos se vive, mas simplesmente pela intensidade que se vive.
Mas, talvez a própria palavra amadurecer carregue consigo parte de seu sentido. Amadurecer. Amar. Durar. Endurecer. Ser. É mais do que uma brincadeira com palavras, talvez essa seja a pista, talvez amadurecer seja aprender a brincar. Quem brinca não envelhece.
“As estações mudam, mas todas são lindas. O inverno não é menos bonito do que o verão, na natureza ou em nós. Uma vez, um homem jovem me perguntou como era estar no ‘outono’ da minha vida, respondi: “não tenho tantas folhas na minha árvore como antes, mas as que tenho são muito mais coloridas!”
- (Marianne Williamson, no livro ‘A Idade dos Milagres’)