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sexta-feira, 12 de junho de 2020

GENTILEZA e Boa ação - Uma para cada dia ...


  • Até na vida mais caótica há espaço para a gentileza cotidiana.
É um dia comum da semana e estou equilibrando as tarefas rotineiras no meu escritório de casa: pesquisar, escrever, telefonar, lavar umas peças de roupa. Em meio às tarefas, uso minha rede de e-mails para ajudar uma mãe a encontrar um cachorro que recentemente mordeu seu filho. 

Atravesso a rua para resolver um problema no computador de uma viúva idosa. Bato a massa e ponho no forno um tabuleiro de bolinhos de chocolate a serem doados a uns vizinhos bastante reclusos.

Nenhuma dessas ações demora muito, é difícil ou cara. Não faz tanto tempo assim, eu me surpreenderia ao ver como é fácil dar uma mãozinha, alegrar o dia de alguém ou fazer a diferença. Mas não mais, porque cumpri a meta de fazer uma boa ação por dia durante 50 dias seguidos. Serei algum tipo de maria-mole sentimental? De jeito algum. Uma boa ação por dia era um conceito assustador? Pode apostar que sim.

Quase todos os meus dias são caóticos. Sou mãe em tempo integral de Emily, hoje com 10 anos. Meu marido Ian e eu trabalhamos o dia inteiro. 

Quan­do não estou à mesa ganhando a vida como redatora autônoma, estou cozinhando, limpando, pagando contas. Levo minha filha à escola, aos ensaios do coral e às aulas de natação. Dou assistência diária ao meu marido, que é tetraplégico. Como a maioria das pessoas do planeta, meu tempo é curto e preciso controlar os gastos.

É uma triste realidade que tantos de nós estejamos ocupados demais para contribuir com a comunidade ou com o mundo em geral. Durante anos, também acreditei ser preciso muito tempo, dinheiro e energia para de fato fazer a diferença.

Mas tudo isso mudou quando comecei o projeto de uma boa ação por dia.

Em meados de 2006, fui inspirada por vários desafios pessoais de alto nível, como o Projeto Julie/Julia, no qual uma blogueira escreveu sobre preparar 524 receitas de Julia Child em um único ano – e inspirou o filme Julie & Julia. Pensei num desafio parecido para mim.

A minha filha foi a principal inspiração. Ela já sabia que sustentávamos uma menina que pretendíamos adotar, no Egito, que doávamos as roupas usadas, que dávamos dinheiro a quem pedia de porta em porta para instituições de caridade. Mas eu queria lhe mostrar que podíamos ir além e resolvi fazer uma boa ação por dia durante 50 dias.

Na primeira semana, não tinha certeza de que conseguiria. Procurei ideias na Internet. Quando saía para ir a reuniões, fazer compras ou pagar contas, procurava possíveis atos de gentileza para cumprir a cota diária. 

Certo dia, retirei os carrinhos de supermercado da vaga de deficiente físico do estacionamento. Outro dia, guiei um cego na estação do metrô. Ele sorriu ao me agradecer.

Por vezes, tive de me esforçar para encontrar algo gentil a fazer, o que me obrigava a sair da minha zona de conforto. Levei flores do meu jardim para um asilo local. Catei o lixo da pracinha, com uma vergonha desconcertante das outras famílias que assistiam. Só espero ter provocado boas ideias nos outros...

Mas, alguns dias depois, descobri que era mais fácil do que pensava. Fiquei me sentindo quase culpada pela pequenez, pela simplicidade das boas ações que fazia. Eu as encaixava na nossa vida corrida da maneira que me convinha. Mas não era essa a questão? Mostrar que as boas ações não têm de ser desgastantes? E, embora quase tudo o que fazia fosse coisa pouca – não fundei um orfanato nem salvei uma vida –, no fundo eu sabia que era importante.

É claro que boas ações também têm os seus riscos. Certo dia, no trem, fui me agachar para catar jornais quando uma mulher passou correndo e bateu com uma bolsa enorme no alto da minha cabeça. Voltei para casa com a cabeça doendo, mas ainda com a sensação de missão cumprida. 

Outras boas ações não deram certo. Tentei doar sangue, mas, depois de muitas infrutíferas espetadelas em minhas veias inadequadas, me mandaram de volta para casa. Outra vez tentei dar comida a uma pedinte, mas fui rejeitada porque ela era vegetariana. (Em vez da comida, aceitou de bom grado algumas moedas.)

Mas algumas boas ações assumiram vida própria. Procurei meu professor de redação criativa do ensino médio e lhe mandei uma carta para agradecer o encorajamento que me dera havia tantos anos. Ele respondeu com um bilhete entusiasmado e reacendeu uma amizade duradoura.

Toda noite, à mesa do jantar, eu descrevia a boa ação do dia para Emily e Ian. A ideia pegou, e logo estávamos trocando histórias. Minha filha falou da catação de lixo que motivara na escola. Meu marido descreveu como ajudou uma velhinha que caiu na calçada: pediu a um passante que ligasse para a Emergência e ficou consolando a mulher enquanto não chegava ajuda. 

Até o meu pai deu um telefonema interurbano para contar a estranha boa ação que fizera naquela manhã: interrompeu seis pistas de tráfego num cruzamento da cidade para que uma pata atravessasse a rua com seus dois patinhos!

Emily começou a dividir o que eu iniciara como missão pessoal. Na volta da escola para casa, foi até o vaso de gerânios do vizinho, que caíra com o vento, e o endireitou. “Foi a minha boa ação do dia!”, exclamou. Outro dia, ela me ajudou a recolher doações dos vizinhos para a central de distribuição de alimentos. Levamos os alimentos até lá e, quando fomos embora, Emily anunciou pomposamente que algum dia queria trabalhar lá.

Na última semana, vi que eu também mudara. No início, eu não estava totalmente convencida de que conseguiria fazer uma boa ação todo dia. 

Agora era quase automático. Sentia-me mais atenta ao que acontecia à minha volta, ao que precisava ser feito. Experimentava uma responsabilidade maior para agir quando via necessidade, em vez de fingir que não era comigo. De certa forma, percebi que tinha acordado.

No 50º dia, me dei parabéns por ter vencido o desafio. Conseguira! O mais importante foi aprender que três quartos das minhas boas ações levaram menos de 15 minutos. Três quartos delas não custaram dinheiro. Ainda assim, sem dúvida esses atos causaram impacto.

No 51º dia, para minha surpresa, me senti obrigada a jogar fora o lixo deixado num banheiro público. Na verdade, os 50 dias de boas ações haviam criado em mim um hábito que não perdi desde então. Hoje, faço muito mais boas ações do que costumava fazer, e o restante da família também.

Quando falo das minhas 50 boas ações, costumo ouvir histórias de gentilezas e caridade que outras pessoas fizeram.
Parece que a maioria de nós se emociona quando é capaz de fazer algo de bom para alguém.

Por que temos essa vontade tão forte de ajudar os outros? Uma teoria diz que as pessoas mais atentas e carinhosas têm maior probabilidade de criar bem os filhos até a idade adulta do que as que só fingem ser assim. Segue-se que a evolução favorece os mais bondosos e gentis.

Gosto dessa ideia. E agora sei que todos têm em si a capacidade maravilhosa de fazer uma boa ação por dia!

 Um mês de sentimentos bons:
  • 31 boas ações
 1. Cumprimente um estranho.
2. Deixe o jornal na porta do seu vizinho.
3. Ponha uma moeda num brinquedo infantil que está prestes a expirar.
4. Visite alguém doente em casa.
5. Doe roupas usadas.
6. Ajude uma mãe ocupada a levar as compras até o carro.
7. Seja um bom ouvinte para quem precisa falar.
8. Limpe as pichações de algum lugar público.
9. Leve um café fresco a um policial.
10. Disponibilize-se a ajudar um casal que acabou de ter filho.
11. Segure a porta para quem vem atrás.
12. Ceda o lugar a quem tem mais pressa que você num estacionamento lotado.
13. Pague a conta de quem está atrás de você na lanchonete.
14. Doe sangue.
15. Doe material de artesanato para uma creche.
16. Cate o lixo de um lugar público.
17. Seja voluntário numa casa de repouso para idosos.
18. Deixe uma gorjeta generosa para o garçom.
19. Tome conta do filho de alguém.
20. Mande um bilhete de apoio a quem passa por dificuldades.
21. Doe livros a uma escola.
22. Recolha dinheiro com os amigos para uma instituição de caridade.
23. Seja mentor de alguém no seu campo profissional.
24. Ceda o seu lugar a alguém no transporte público.
25. Ajude a distribuir sopa aos pobres.
26. Telefone para (ou visite) um idoso que more sozinho.
27. Faça uma doação on-line a alguma organização não governamental.
28. Leve para o escritório uma caixa de biscoitos ou chocolates.
29. Escreva uma carta ao supervisor elogiando um funcionário público que trabalha direito.
30. Dê comida a um sem-teto.
31. Dê carona a quem não tem carro.
  • Revista Seleções

sexta-feira, 27 de julho de 2018

Idosos e Jovens - Como lidar com gerações diferentes da sua

  • É bem antiga e cansativa a retórica que envolve os conflitos de gerações na condução dos negócios e da vida empreendedora. 
Repleta de chavões e clichês, ela embala uma ruptura de diálogo perigosa, potencializando preconceitos, desconhecimento e fatalmente emitindo uma mensagem subliminar (por vezes explícita) desmerecendo gerações compostas por profissionais mais maduros.

Desconectada da realidade e míope na mínima observação cotidiana, pois desconhece exemplos de prodígios sempre presentes em todas as gerações, com muitos remanescentes ainda bem ativos com mais de sete décadas bem vividas.

E pior, sua prática é recorrente e cíclica, sempre promovendo a geração mais recente como a mais preparada e melhor talhada para o presente e o “futuro”. Mas isso não é de hoje, sempre foi assim, questionemos nossos avós, por favor. O resultado disto é o equívoco onde a geração do ‘momento” em breve será a geração “ultrapassada” e “velha”, cuja contribuição “obsoleta” deve ser esquecida.

Recentemente visitei um site sobre um fundo de venture com capital focado em startups, que entoava logo no início a seguinte inscrição “aqui não valorizamos a experiência”. Li aquilo e achei tão pueril que acabei rindo sozinho, e me segurei muito para não continuar rindo quando a reunião começou.

Saiba como lidar com gerações diferentes da sua – valendo para todos obviamente, pois também existem muitos idosos maduros e experientes que não perderam o bonde da evolução e seguiram atualizados com todas as inovações tecnplógicas hoje existentes.

Como lidamos com isso?

Sempre que for encarar uma discussão ou debate com profissionais de uma geração muito diferente da sua, prepare-se com argumentos concretos. A racionalidade vale por mil palavras defendendo a sua experiência ou o sobre o quanto você é inovador e atualizado;

Saiba escutar com paciência os argumentos que aparentemente são divergentes. E com o mesmo cuidado exponha a sua discordância, quando houver. Neste contexto fique livre de emoções ou de retóricas cansativas. E por fim, lembre-se sempre de que não existem “donos da verdade” ou “opositores malvados”, mas apenas pessoas com bagagens diferentes que precisam somar, contribuir conjuntamente e conviver com discordâncias;

Evite estigmatizar seus interlocutores e ofereça no lugar disso maturidade e empatia, compreendendo que a experiência vale muito sim, mas que as novidades que as gerações mais recentes trazem são imprescindíveis para processos e dinâmicas de trabalho calibradas, e adequadas à realidade;

Cultive a sua autoconfiança de forma a ter coragem estocada suficiente para voltar atrás ou reconhecer equívocos na sua abordagem. Essa atitude suaviza os inevitáveis embates profissionais, ajuda a construir laços sólidos de parceria e confiança e pode derrubar grandes barreiras;

Deixe a vaidade de lado, sendo grande aos 21 ou aos 70 anos. Atue portanto com respeito e consideração, absorvendo a experiência e se alimentando do novo em um processo contínuo de crescimento.





terça-feira, 19 de junho de 2018

Filho único não entende a linguagem paterna


  • Certas coisas que seu filho único pode aprender

 Algumas pesquisas dizem que os filhos únicos são mais bem-sucedidas. Outros estudos dizem que são socialmente estranhos. O que importa é que ninguém é igual a ninguém e existem várias maneiras de criar um filho. A melhor é a que mais se encaixa na sua família! Mesmo assim, como filha única, a mãe-norte americana Amy Leibrock fez uma lista para a revista Parents sobre o que gostaria que seu filho, também único, aprendesse.  Você concorda?

- Não deixe ninguém convencer você de que é mimado por ser filho único

Só porque você é um filho único, não significa que você esteja geneticamente conectado para ser mimado ou egoísta. Todo mundo tem momentos estranhos. Aprenda a ignorar graciosamente esses comentários e mostrar ao mundo uma pessoa gentil e generosa.

- Por outro lado, saiba que o mundo não gira em torno do seu umbigo

Com menos crianças na família competindo por atenção, é fácil para os pais de filhos pequenos cultivarem, mesmo sem querer, essa mentalidade de se achar o do universo. Seu filho tem que ter em mente que, quando você tenta entender as lições sobre não ter tudo sempre, está lhe fazendo um favor.

- Os amigos podem ser tão próximos (ou mais) quanto os membros da família

Os relacionamentos que construí com alguns dos meus melhores amigos são tão fortes e ferozes quanto os laços familiares. Espero que você tenha sorte o suficiente para encontrar seus próprios melhores amigos, para serem tipo irmãs e irmãos.

- As crianças com irmãos também ficam entediadas

Não tente me dizer que você está entediado porque você não tem irmãos para brincar. Se você tivesse um irmão mais novo, provavelmente ficaria “entediado” com ele. Períodos de tédio são universais para crianças, e eles são realmente bons para você. Isso desafia você a usar sua criatividade e descobrir o que te interessa – habilidades que o ajudarão a construir uma vida rica e significativa para você.

- Você não me deve nada

Nenhum pai quer se tornar um fardo para o filho enquanto envelhece, mas o único filho não pode deixar de sentir o peso dos pais idosos um pouco mais pesado do que outros. Embora eu não possa prometer que seu pai e eu não precisamos e queremos seu apoio à medida que envelhecemos, também não esperamos que você sacrifique seus próprios objetivos para fazê-lo.

- Você não é melhor ou pior; você é apenas você

No final do dia, sempre senti que esse debate sobre filhos únicos e crianças com irmãos apenas é um pouco bobo. Nós somos quem somos e cada família é diferente. É interessante para nós poder pensar sobre o que seria diferente se tivéssemos irmãos, mas não é nada para se obsessão. Não há pesquisas que digam que há uma maneira certa ou errada de estruturar uma família, mas acho que nossa pequena família é perfeita da maneira que é.

  • Segundo o velho ditado, "Tal pai, tal filho". Mas há outro ditado não menos verdadeiro: "Toda regra tem exceções".

https://pt.aleteia.org/2015/03/04/por-que-muitos-pais-bons-tem-filhos-dificeis/

quarta-feira, 30 de maio de 2018

Idosos - As pessoas idosas realmente necessitam de banho diário?

  • Tomar banho todos os dias representa mais um hábito cultural que uma necessidade. 
Esse é um hábito tão comum entre nós que qualquer sugestão em contrário é vista com certo rechaço.

Embora o banho seja muito importante, a rotina de seu uso diário não pode ser legitimamente defendida. Se um banho por dia já é difícil de defender, que dirá dois. No entanto, essa é a rotina de alguns hospitais, instituições, cuidadores domiciliares etc.

Em relação aos idosos, a frequência do banho vai depender de suas necessidades. Em algumas circunstâncias, ele pode ser dado apenas, por exemplo, duas vezes por semana. É o caso das pessoas idosas com importante ressecamento de pele, das muito enfraquecidas ou das que, por problemas de saúde, cansam-se muito facilmente.

Isso não significa que seja desnecessário manter os outros cuidados com a higiene pessoal; na verdade, alguns deles devem ser reforçados.

A ajuda no banho costuma ser uma das principais atividades desenvolvidas pelos cuidadores.

Ela é necessária quando o idoso não consegue banhar-se sozinho, por apresentar alguma dificuldade temporária, permanente ou progressiva em consequência de:

• Sequelas incapacitantes de doenças existentes.
• Diminuição de força e energia.
• Presença de dor ou desconforto.
• Incapacidade de acessar determinadas partes do corpo (ex.: pés, pernas, costas).
• Medo de cair.
• Confusão mental, dificuldade de compreensão, esquecimento do que deve ser realizado e como.

Durante o banho, o cuidador deve estimular a pessoa idosa a realizar o que conseguir fazer, pois os princípios de autonomia e independência têm de ser sempre preservados.

A pele é o maior órgão de nosso corpo, protegendo-nos contra microorganismos e substâncias estranhas. Conforme envelhecemos, ela vai ficando mais fina, menos elástica e mais ressecada. Por essa razão, o primeiro objetivo ao cuidar da pele da pessoa idosa é mantê-la hidratada, pois isso aumenta sua resistência a lesões e, quando elas acontecem, permite uma recuperação mais rápida.

Na superfície de nossa pele existe um tipo de estrutura que é capaz de absorver grande quantidade de água. É por essa razão que, quando ficamos muito tempo em contato com a água, parecemos uma “ameixa seca”. Portanto, o momento ideal para hidratar a pele é logo após o banho. A aplicação de cremes, emolientes e loções ajudam a “segurar” a água na pele, aumentando a umidade da camada mais superficial e, consequentemente, sua proteção. Pensando no mesmo princípio, os óleos de banho não devem ser adicionados à água antes de 15-20 minutos de imersão.

Qualquer produto que diminua a umidade da pele (os que contêm álcool) tem de ser evitado. Talco e maisena não são recomendados, o primeiro porque absorve o óleo e pode ser inalado e o segundo porque forma um “meio de cultura”, facilitando a ocorrência de infecções.

O cuidador deve aproveitar a hora do banho para examinar a pele da pessoa idosa, identificando lesões, rachaduras, descamação, mudanças na cor (descorada, avermelhada, azulada), presença de regiões quentes ao toque, edemas, hematomas e/ou tumorações. Qualquer anormalidade precisa ser comunicada à família, para tomada de providências.
http://www.cuidarebemestar.com.br/
  • Idosos - A difícil decisão de trazê-los para morar na sua casa


IDOSOS - INFECÇÕES
  • Cuidadores de idosos - Secretaria de Desenvolvimento Social

  • Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas

  • Manual_codigo_etica_2015






Idosos - A difícil decisão de trazê-los para morar na sua casa

  •  Em 2009, minha mãe ficou viúva e foi morar sozinha em um sítio em Jarinu (SP). 
O tempo passou, e eu e meus três irmãos percebemos que ela corria muito riscos estando longe da família. Em 2011, ela foi morar com o meu irmão, em São Paulo. Mas, em 2013, ela teve um AVC. Aos 77, ela perdeu a mobilidade do lado direito e passou a depender de alguém para tudo, embora esteja lúcida. Quando isso aconteceu, não perguntei a ninguém o que deveria ser feito –nem para o meu marido. Apenas a levei para a minha casa. Parei de trabalhar para me dedicar inteiramente a ela. A rotina de cuidados é muito intensa. Por um ano, não aceitei ajuda. Mas meu casamento começou a dar sinais de que não aguentaria. Meu marido foi muito parceiro, mas a responsabilidade que eu tinha era tão grande, que eu só queria dormir no pouco tempo livre que sobrava. Percebi que não estava mais vivendo. Reuni meus irmãos e decidimos contratar um cuidador para ficar com ela, na minha casa, durante o dia. À noite, eu assumo. Aos finais de semana, os meus irmãos se revezam para ficar ela. Cuidar dos pais exige uma entrega emocional muito grande, mas, hoje, eu sei o que minha mãe quer só pelo olhar ou o sorriso dela”. Judite Teixeira de Souza, 58 anos, filha de Ruth Teixeira de Souza, 81 anos.

Entre os desafios da vida adulta, assistir ao envelhecimento dos pais é um dos mais dolorosos para os filhos. Às vezes, a idade significa a perda gradativa da saúde física e mental. Quando o pai ou a mãe fica sem companhia, a situação se complica. E é inevitável o impasse: como atender às necessidades do idoso, sem alterar drasticamente a rotina dele e a sua?

Levar o pai ou a mãe para a própria casa parece a alternativa mais correta, afinal, é a hora de retribuir a quem se dedicou a você a vida inteira. Certo? Em partes. “A chegada de um idoso em casa provoca mudanças em toda a família, que nem sempre está preparada, tanto em termos financeiros quanto psicológicos”, explica a psicóloga Márcia Bastos Miranda, mestre em Psicologia pela Universidade Federal de Juiz de Fora.

Pode acontecer de os familiares não poderem deixar de trabalhar para ficar com idoso em tempo integral ou, ainda, de não haver espaço em casa. Crianças muito pequenas, que já demandam atenção constante dos pais, também podem ser um impeditivo para a chegada de mais uma pessoa necessitando de cuidados.

“A junção dá certo em famílias que estejam dispostas a reorganizar a rotina para cuidar do ente querido. Até uma reforma na casa pode ser necessária para acomodar o idoso, mas depende da saúde dele”, explica a psicóloga. “É um processo que exige muita paciência dos filhos, porque o idoso, que já foi uma pessoa independente, pode reagir com agressividade, intolerância e resistência ao perceber que, agora, depende dos outros”, diz a psicóloga.

E não se trata de apenas separar um quarto da casa para um dos pais, mas de fornecer atenção e carinho para que ele se sinta acolhido e à vontade no novo ambiente. Isso significa fazer as refeições em horários convenientes para ele, desacelerar a vida social e, talvez o maior desafio de todos, se acostumar com perda de privacidade na própria casa.
  • O passado importa
A qualidade da relação entre pais e filhos nessa fase vai depender do que construíram antes. “Se a família possui laços familiares com o idoso, cultivados ao longo da vida, é possível que fique mais fácil lidar com a entrada dele na rotina familiar”, diz a psicóloga Renata Bento, perita em Vara de Família no Rio de Janeiro.

Porém, em alguns contextos, ter que cuidar do pai ou da mãe é uma tarefa bastante complexa. “Filhos que tiveram pais ausentes, ou menos afetuosos, podem experimentar sentimentos conflitantes”, diz Renata.
  • Sentir culpa é humano
O sentimento pode aparecer ao se dar conta de que não conseguirá transformar a rotina para receber o idoso em casa. Mas pode ser contornado com um planejamento bom para ambos os lados --ninguém ganha quando a chegada do idoso causa apenas atritos.

Em geral, manter o idoso na própria casa é a melhor saída, porque o ambiente familiar lhe parecerá mais seguro e agradável. Mas isso demandará uma rede de cooperação entre filhos, noras, genros e netos, já que se trata de um trabalho desgastante.

Sem disponibilidade de tempo, e com reserva financeira, a alternativa é contratar um profissional treinado para o atendimento a idosos, que estará ao lado do familiar dia e noite. Se o cuidador tiver formação técnica em enfermagem, poderá zelar também pela saúde dele. Ainda que não faça as vezes de um médico, ele será capaz de analisar as reações do paciente, no dia a dia, indicando quando é o momento de solicitar a ajuda do profissional.

Por outro lado, mesmo delegando o cuidado diário com o idoso a um terceiro, o filho deve procurar dedicar parte do seu tempo ao pai. “É importante que o idoso receba visitas regulares, de preferência diárias, mesmo que por pouco tempo, para sentir-se menos desamparado. Nessa fase, o sentimento de solidão pode tornar-se mais evidente e favorecer o adoecimento emocional”, diz Márcia Bastos Miranda.

É essencial e respeitoso perguntar a opinião do idoso, sobre como ele se sentiria melhor. Os mais velhos, como qualquer um, têm desejos, preferências e sonhos. Dentro do possível e do que for seguro para eles, é importante que suas vontades sejam respeitadas e atendidas. 
https://universa.uol.com.br/
  • Idosos - As pessoas idosas realmente necessitam de banho diário?

segunda-feira, 14 de maio de 2018

IDOSOS - Saiba demonstrar mais paciência com os idosos






  • Reflita sobre a forma como tem dedicado atenção aos idosos em sua trajetória de vida e sobre o exemplo que tem dado a seus filhos, e poderá ter uma ideia de como a velhice será em sua vida.
Aprenda a conviver melhor com os idosos para que eles se sintam respeitados e amados sempre. Idosos devem ser amados, compreendidos e respeitados.

Quem não quer chegar bem à velhice tendo uma convivência prazerosa com filhos, netos e conhecidos? Para ter um futuro bacana desses, você precisa fazer sua parte: enquanto a terceira idade não chega, treine já sua paciência e disponibilidade com seus os mais velhos.
Os 10 mandamentos da boa convivência


1. Dar muito amor e carinho
 

É fundamental demonstrar ao idoso seus sentimentos por ele. Diga, pelo menos uma vez por dia, que o ama, faça um carinho, sorria e demonstre o quanto ele é querido. Com esse comportamento, ele se sentirá seguro e fazendo parte da família.

2. Ter paciência
 

Quem tem uma pessoa mais velha em casa sabe que manias, teimosias e constantes repetições de histórias podem cansar. Quando se vir em uma dessas situações, conte até dez e tenha paciência.

3. Reconhecer a sabedoria do mais experiente
 

Quem viveu muito sabe das coisas. Que tal sempre pedir a opinião, mesmo que seja sobre um assunto banal, a quem chegou à terceira idade? Faça com que ele perceba que é importante e respeitado.

4. Ficar atenta à saúde e à qualidade de vida
 

Muitas vezes, com medo de dar trabalho, o idoso não conta que está se sentindo mal. Em outros casos, pode passar o tempo todo reclamando de algum problema de saúde. Na dúvida, leve-o ao médico regularmente, mesmo que seja apenas para tranquilizá-lo.

5. Respeite-o
 

Nada justifica jogar frustrações ou problemas em cima dos parentes mais velhos. Nunca diga que ele “vive às suas custas”, que você está “fazendo o favor de abrigá-lo” e, muito menos, que ele é um “encostado”.

6. Aceite os limites
 

É claro que pessoas na terceira idade precisam estar em atividade, mas não vá mandá-los fazer serviços pesados ou que demandem raciocínio rápido e ótima memória. Se puderem e quiserem ajudar, maravilha! Mas dentro de suas limitações.

7. Não discuta na frente dele
 

Se você tem algo a discutir com o marido ou os filhos, evite que seja na frente do idoso. É que no calor da conversa, pode sobrar para ele. Mesmo que isso não aconteça, o idoso pode achar que a discussão, na verdade, é por causa da presença dele na casa.

8. Estabeleça uma rotina boa
 

Os hábitos que uma pessoa tem ficam mais rígidos na velhice. Por isso, procure facilitar a vida do idoso que acorda, dorme e faz as refeições mais cedo, que vê sempre o mesmo programa na TV ou passa horas jogando paciência.

9. Estimule-o a ter um lazer
 

Quando notar que alguém da terceira idade está sem ter o que fazer, incentive-o ou convide-o a dar uma volta num parque ou na praia, visitar os amigos, fazer um curso, enfim, a se divertir e se manter em contato com outras pessoas.

10. Inclua-o
 

Chame o idoso para acompanhá-la a vários lugares (shopping, cinema, banca de jornal, padaria, mercado), principalmente se for a pé. Além da atividade física, ele se manterá informado sobre o que está acontecendo.

sábado, 5 de maio de 2018

VIDA - Viver em Harmonia com os Outros

  • Como criar harmonia no relacionamento com os outros
A felicidade suprema é estar em paz com os que nos são próximos, aqueles com quem temos de conviver todos os dias do ano. Quando as pessoas tentam manusear a complicadíssima máquina dos sentimentos humanos sem qualquer treinamento, os resultados são muitas vezes desastrosos. Poucas pessoas compreendem que o principal para nossa felicidade está na arte de entender as leis do comportamento humano. É por isso que tantas pessoas se encontram frequentemente “em maus lençóis” com seus amigos e, pior ainda, em constante guerra com os entes queridos no seu próprio lar.

A lei básica para um comportamento humano correto é a autorreforma. 


Sempre que houver qualquer dificuldade no nosso relacionamento com amigos ou familiares, deveríamos interiormente nos censurar por nos termos colocado numa situação desagradável e tentar sair dela o mais rápida e elegantemente possível. É inútil agravar o problema reprovando os outros, com gritos, falta de amabilidade e cortesia, mesmo quando achamos que a culpa é deles. Aos entes queridos que sejam geniosos podemos ensinar a corrigirem suas falhas dando-lhes um bom exemplo, e isso é cem vezes melhor do que utilizar palavras ásperas ou presunçosas.

Na maioria das vezes as pessoas falam e agem partindo de seu próprio ponto de vista. Raramente veem ou procuram ver o lado da outra pessoa. Se por falta de compreensão você entrar em conflito com alguém, lembre-se de que é tão culpado quanto o outro, independentemente de quem começou a discussão. “Os tolos altercam, os sábios trocam ideias.”


Ter um temperamento tranquilo não significa que você sempre sorria e concorde com toda gente, não importa o que digam essas pessoas – você contempla a verdade mas não quer aborrecer ninguém com ela. Isso é um exagero. Os que tentam agir dessa maneira para agradar a todos com o desejo de conquistar louvores graças ao seu bom gênio não têm necessariamente o controle dos próprios sentimentos. 


Quem quer que controle os sentimentos segue a verdade, proclama essa verdade sempre que pode e evita aborrecer desnecessariamente quem quer que, de algum modo, não seja receptivo. Sabe quando falar e quando calar mas nunca compromete seus próprios ideais nem sua paz interna. Tal pessoa é uma força em favor do bem neste mundo.


Devemos nos tornar atraentes usando as finas roupagens de uma linguagem genuinamente cortês. Devemos em primeiro lugar ser corteses com nossos parentes próximos. Sendo capazes disso, habitualmente seremos gentis com todas as outras pessoas. A verdadeira felicidade familiar se baseia no altar do entendimento e das palavras gentis. Não é necessário concordar com tudo a fim de exibir amabilidade, Um silêncio tranquilo, sinceridade e palavras amáveis, quer a pessoa esteja concordando, quer esteja discordando, identificam quem sabe se comportar.


Se quer ser amado, comece por amar aqueles que necessitam do seu amor. Se quer que os outros simpatizem com você, comece por mostrar simpatia para com as pessoas ao seu redor. Se quer ser respeitado, você tem de aprender a ser respeitoso para com todos, jovens e idosos. 


Seja o que for que você deseje que os outros sejam, seja isso você primeiro. Verá então que os outros lhe respondem de maneira semelhante.
  • Saiba como Viver em Harmonia com os Outros
Nós temos muito mais em comum com os outros do que diferenças. Isso quer dizer que, se uma pessoa compreende e admira a si mesma, conseguirá compreender e admirar outras pessoas com mais facilidade. Como seres humanos, há muito que podemos fazer para vivermos da melhor maneira possível. Este artigo explora maneiras de garantir uma maior harmonia entre vocês e as pessoas ao seu redor. 

Reconheça que todas as pessoas são semelhantes em algum nível. Feito isso, aprecie a diversidade. Use a razão e as boas intenções para aumentar sua vontade de viver, de ter prazer, de ser superior, de se conectar e ter uma identidade diferenciada.


 Reconheça que é normal cada pessoa visar a auto-preservação, bem como o crescimento e prazer pessoal.


Procure lidar com isso sem entrar em conflito com as pessoas que o cercam. Vise fazer o bem para o maior número de pessoas possível.


Pense em seus objetivos, sonhos, planos, e consiga apoio e encorajamento de outras pessoas, a fim de moldar um futuro melhor.


Reconheça que cada ser humano é potencialmente um trunfo para a humanidade. Você precisa perceber que a maioria dos seres humanos tem a capacidade de acrescentar algo de valor ao mundo e, por isso, deve ter em mente que nós habitamos um planeta muito rico.


Reconheça que cada ser humano pode fazer uma contribuição única para o progresso da humanidade, através da criatividade e trabalho duro. Não se preocupe excessivamente com questões políticas ou religiosas. Em vez disso, questione-se sobre o que você tem feito da maior parte da sua vida. Quando você olha no espelho, que tipo de pessoa você vê. Você é capaz de tratar as outras pessoas com o respeito que trata a si mesmo? Quando você vai dormir, se sente feliz com a maneira que passou seu dia? Você está sempre visando chegar mais longe na vida? Procure aproveitar seu dia ao máximo.


Aprecie seu desejo natural de ser funcional e ter uma boa aparência. Nossa dignidade nos solicita a elevar nossa auto estima. Quando somos o melhor que podemos ser, é como se testemunhássemos que a humanidade pode evoluir constantemente. A incrível oportunidade de viver deve ser comemorada e maximizada amplamente. Esta realidade merece uma expressão livre de remorso.


Reconheça sua capacidade de ser útil a outras pessoas, e vice versa. Não é razoável uma pessoa esperar conseguir algo de qualquer relacionamento sem se dar em alguma medida. Porém, não há nenhum mal em ajudar outra pessoa simplesmente pela satisfação de fazê-lo. O que torna estes gestos incondicionais é justamente não esperar qualquer tipo de reciprocidade. Você perceberá que a maioria das pessoas retribuirão seus gestos de alguma maneira, especialmente quando ambos têm boas intenções.


Reconheça que estamos todos juntos neste planeta. Visto isso, temos muito mais a ganhar quando trabalhamos em conjunto, não uns contra os outros. A humanidade enfrenta desafios incontáveis, nós não precisamos complicar ainda mais as coisas, criando problemas uns com os outros. O amor é o maior catalisador da harmonia, a elevando constantemente. A falta de amor é, reconhecidamente, um dos maiores dificultadores da na vida.


Reconheça que, quando se trada de coisas como alimentação, moda, entretenimento e outras coisas do tipo, as preferências individuais são amplamente divergentes.


Conscientize-se de que somos todos filhos do universo, e permita que seu coração deseje mais vida, felicidade, sucesso e iluminação para todas as pessoas.


Ame a si mesmo e aos outros, baseando-se na ideia de que compartilhamos do mesmo destino neste mundo. Apreciar este fundamento básico é uma das coisas que nos permitirá ter uma felicidade duradoura.


Perceba que, se você estiver em paz consigo mesmo, será bem mais fácil estar em paz com os outros.


Reconheça o potencial abundante que existe na cooperação, bem como na gestão inteligente de nossos recursos.


Estenda seu amor ao próximo em todas as oportunidades que tiver.
Procure resolver seus conflitos com paciência, tolerância e comunicação.


Pense na humanidade como uma grande equipe, e lembre-se de que a melhor maneira de liderar é através do exemplo. Nossa experiência de vida pode ser uma influência útil aos outros.


Perceba que você recebe de volta tudo que envia ao mundo. Procure ser uma influência positiva no mundo, através de suas ações e palavras.
Procure aproveitar a vida, e permita que outros façam o mesmo.


Tenha sempre em mente as semelhanças entre todos os seres humanos, a fim de aprender a respeitar e superar as diferenças.


Ao enxergar uma pessoa, lembre-se de que há um universo dentro dela, composto de memórias, sonhos, dignidade e opiniões. Perceba que as pessoas são muito mais do que aparentam.


Em seus relacionamentos, faça sempre o seu melhor para viver situações mutuamente benéficas.

  • Avisos:
Não há problemas em perceber algumas pessoas como possíveis ameaças; viva a realidade, garanta que o objeto do seu medo é real, e aja de acordo com a situação.

Evite pessoas que possam odiá-lo categoricamente, seja por sua raça, sexo, religião, etnia ou classe social, a menos que você tenha a base emocional necessária para ser amigo delas e ajudá-las a derrotar a intolerância. Isso não é fácil e, se você não está realmente preparado para algo assim, pode ser contraproducente. A intolerância tem raízes sociais e culturais; a única cura é a educação e desconstrução do fanatismo em si.


O vínculo da humanidade é tão forte quanto seu elo mais fraco.
Ninguém é perfeito. Isso pode ser frustrante, mas o lado positivo é que sempre há espaço para melhorias.


Só porque a violência eventualmente pode ser necessária para proteger a si mesmo, isso não significa que não devamos nos esforçar para vivermos em harmonia.

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domingo, 3 de dezembro de 2017

Café - Últimos estudos sobre seus inúmeros benefícios

  • Café - Composição química
A bebida café é um produto de complexa composição química, principalmente após sua torrefação, onde compostos originais do grão são degradados e novos compostos são formados garantindo a presença de substâncias nutritivas, bioativas e suas características de sabor e aroma.

O café possui de 1 a 2,5 % de cafeína , que é o componente mais conhecido por seus efeitos estimulantes sobre o sistema nervoso central, e geralmente é associada a uma melhora no estado de alerta, na capacidade de aprendizado e resistência ao esforço físico. Após ser transformada pelo organismo humano, ela pode contribuir para a atividade antioxidante da bebida.


Além da cafeína, o café contém também ácidos clorogênicos, responsáveis por grande parte da atividade antioxidante da bebida, na proporção de 7 a 10%, isto é, três a cinco vezes mais que a cafeína, e ainda com potencial atividade antibacteriana, antiviral, e anti-hipertensiva. Por último, há ainda a niacina, que é uma vitamina do complexo B, formada pela degradação de um composto naturalmente presente no grão.


Do ponto de vista alimentício, todos esses componentes fazem do café uma bebida natural e saudável e se ingerido em doses moderadas, pode fazer muito bem para a saúde, além de prevenir doenças.

  • O café é uma bebida amplamente consumida.
Contém mais de 1.000 compostos, muitos dos quais são biologicamente ativos. O café também contém uma mistura complexa de polifenóis, tornando-se uma das mais populares bebidas farmacologicamente ativas.

O interesse científico em descobrir os benefícios de saúde contidos em uma xícara diária de café explodiu nos últimos anos. Por exemplo, beber dois copos extras de café por dia pode reduzir o risco de desenvolver diabetes tipo II. Essa é a conclusão de um estudo de mais de um milhão de pessoas feito em 2014, que demonstrou uma diminuição de 12% no risco de diabetes para cada duas xícaras adicionais de café consumidas, (a diminuição foi de 11% entre os consumidores de café descafeinado).

Isso é apenas um exemplo da literatura em rápida expansão a respeito dos benefícios de beber café. Atualmente, há evidências convincentes de benefícios de saúde do café sobre a doença cardiovascular, síndrome metabólica, doença neurodegenerativa, além do câncer de fígado e rim.


E um estudo epidemiológico impressionante mostrou fortes reduções no risco geral de morte entre os bebedores de café.


Desfrutar de uma ou mais xícaras de café fornece importantes benefícios de proteção a saúde o que contribui para a longevidade.

  • Café Reduz o Risco de Morte:
Em um estudo financiado pelo National Institute of Health e publicado no prestigiado New England Journal of Medicine, os pesquisadores exploraram a relação entre o consumo de café e o risco de morte. O estudo incluiu mais de 229.000 homens e mais de 173.000 mulheres que variavam em idade, de 50 a 71 anos, no início do estudo.

Os pesquisadores acompanharam os indivíduos por mais de 13 anos, ou 5.150 pessoas por ano!

  • Fazendo deste um dos estudos mais poderosos de sua espécie.
Os pesquisadores descobriram que o risco de morte foi significativamente reduzido naqueles que bebiam café, (todos os níveis de consumo); em comparação com aqueles que não o fizeram.

Em comparação com aqueles que não bebiam café, o risco para os homens de morrer de qualquer causa foi reduzido em 6% entre aqueles que tomavam 1 copo por dia, 10% para 2-3 xícaras, 12% para 4-5 xícaras, e 10% para 6 ou mais xícaras por dia.


Para as mulheres, a redução do risco foi de 5, 13, 16, e 15%, respectivamente.


Quando estes resultados certamente são impressionantes, os pesquisadores também descobriram que o consumo de café produziu reduções significativas no risco de morrer de uma série de causas específicas, incluindo doença cardíaca, doença respiratória, acidente vascular cerebral, lesões e acidentes, diabetes e infecções.


É evidente que a partir deste estudo, e muitos estudos anteriores, de menor dimensão; muito longe de ser "ruim para você", como se pensava, o café pode ser considerado um promotor importante de uma boa saúde e vida longa.

  • Café Oferece Proteção Cardiovascular:
A mistura complexa de polifenóis anti-inflamatórios e outros compostos bioativos do café; proporciona potentes propriedades cardioprotetoras. Os maiores benefícios foram encontrados no café coado para consumo.

Invertendo preocupações anteriores que o café pode aumentar ou agravar o risco de doença cardiovascular, grandes estudos epidemiológicos revelam efeitos positivos importantes sobre o coração, vasos sanguíneos, e no cérebro, que contribuem para a redução do risco de doença do coração, aterosclerose, e acidente vascular cerebral.


Em uma grande meta-análise, mais de 1,2 milhões de participantes foram avaliados quanto ao risco de doença cardiovascular de acordo com o seu consumo de café.


Em comparação com indivíduos que não bebiam café, os investigadores encontraram uma redução de 15% no risco de doença cardiovascular entre os que bebiam uma média de 3,5 xícaras por dia, e 11% para aqueles que tiveram uma média de 1,5 xícaras por dia. Este foi um estudo importante, uma vez que mostraram um bom nível de proteção para todas as quantidades de consumo de café.


Um dos mais importantes preditores de risco de doença cardiovascular é a disfunção endotelial.


O endotélio é uma camada ultra fina de células que revestem os vasos sanguíneos. Ele envia sinais bioquímicos, incluindo o óxido nítrico, para suavizar as células musculares nas paredes dos vasos, estimulando-as para relaxar e dilatar ou contrair e se fechar, regulando assim o fluxo sanguíneo e pressão em todo o corpo.


Pessoas com aterosclerose (endurecimento das artérias) têm a função endotelial alterada, causando a órgãos vitais, como o coração ou o cérebro a sofrer de fluxo sanguíneo interrompido, que por sua vez pode produzir um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral.


Os efeitos do consumo de café sobre a função endotelial tem sido controverso, em parte por causa da confusão a respeito do papel da cafeína. A cafeína demonstrou temporariamente piorar a função endotelial, em alguns estudos, mas a ação antioxidante e outros benefícios dos polifenóis do café parecem negar, em grande parte este efeito.


Em um grupo de adultos mais velhos consumindo uma bebida típica de café com cafeína fervida, a função endotelial foi 49% melhor naqueles que relataram consumo elevado em comparação com aqueles que relataram baixo consumo de café.


Mesmo com 200 mg de cafeína (equivalente a cerca de 2,5 xícaras de café) melhorou a função endotelial por 160% em pacientes com doença arterial coronária conhecida e 121% em voluntários saudáveis, sugerindo que pode ser, de fato, um papel benéfico para a cafeína, além dos benefícios dos polifenóis.


Em um estudo separado, 300 mg de cafeína, dada a homens jovens saudáveis, produziu uma melhora de 25,5% na função endotelial; este efeito foi atribuído a um aumento da produção do composto vaso dilatador ou o óxido nítrico.


O café descafeinado também vem repetidamente demonstrando melhorar a função endotelial, reduzindo o risco de doenças cardiovasculares. Num estudo, a função endotelial foi melhorada em 46%, uma hora após o consumo de duas xícaras de café expresso italiano descafeinado, e por 23% em uma hora após o consumo de uma xícara.


Dado que o café descafeinado exerce efeitos positivos sobre a função endotelial, parece que os compostos polifenólicos exercem benefícios substanciais.


Um estudo em homens saudáveis não diabéticos, mostrou que a ingestão de uma única dose de cafeína purificada e polifenóis melhorou a função endotelial na sequência de uma carga de glicose (simulando uma refeição).


Este é um achado importante, uma vez que depois das refeições o aumento de glicose no sangue está fortemente associado com a função endotelial prejudicada e aumento do risco cardiovascular.


Tanto o café com cafeína como o descafeinado, mesmo em níveis relativamente elevados de consumo, exercem efeitos favoráveis sobre a função endotelial e sobre o risco de doença cardiovascular. É importante ressaltar que um estudo não mostrou nenhum efeito negativo significativo do consumo de café, com cafeína ou descafeinado, em certos tipos de ECG associadas com a doença cardiovascular.

  • Os Vários Benefícios do Café:
O café é uma das bebidas mais consumidas no mundo; ele contém mais de 1000 compostos diferentes.

Uma vez que poderia vir a ser prejudicial, o café é agora reconhecido como uma excelente fonte de moléculas antioxidantes e anti-inflamatórias.


Estudos recentes epidemiológicos muito amplos e poderosos mostram que o consumo de café está associado a um tempo mais longo e com riscos reduzidos de morrer de uma série de condições comuns, relacionadas com a idade.


Café reduz o risco de doenças cardiovasculares, síndrome metabólica, diabetes, doenças neurodegenerativas, e câncer de fígado e rim.


Se você gosta de beber café, faça isso diariamente porque existe uma ampla evidência de que o café é uma bebida altamente funcional que proporciona prazer, saúde robusta e uma vida longa.

  • O Café Protege contra a Síndrome Metabólica e o Diabetes Tipo 2:
O estilo de vida moderno está contribuindo para um aumento alarmante e constante na prevalência de obesidade, diabetes tipo II, e suas consequências mortais em longo prazo.

Em particular; a síndrome metabólica, a obesidade abdominal, a hipertensão, os lipídios sanguíneos anormais e a resistência à insulina produzindo um alto nível de glicose no sangue estão em ascensão, juntamente com o aumento do risco de diabetes, doença cardíaca, declínio cognitivo, e até mesmo o câncer.


Felizmente, há um crescente corpo de evidências favorecendo o consumo de café como um meio de proteção contra ambos os problemas; a síndrome metabólica e o diabetes.


Em um estudo no Japão, onde as taxas de síndrome metabólica estão aumentando acentuadamente nas últimas décadas, todos os componentes da síndrome metabólica ocorrem menos frequentemente entre os consumidores de café do que entre não consumidores. Mais componentes da síndrome metabólica estão presentes naqueles que beberam menos café.


Outros estudos têm mostrado efeitos semelhantes, com os consumidores de café mais exagerados, sendo mais protegido de componentes da síndrome metabólica, como níveis elevados de triglicérides; um estudo mostrou que a ingestão de 1,5 a cerca de 3 xícaras por dia oferecem uma redução de 49% no risco de ter glicose elevada no sangue.


O impacto do café no acúmulo de gordura também é favorável. Tanto o consumo leve (1-3 xícaras/dia) como o moderada (4 ou mais xícaras/dia) de café, mostraram reduzir o acúmulo de gordura abdominal de um grupo de homens de meia-idade.


O consumo moderado do café também foi associada a níveis sanguíneos elevados do benéfico hormônio adiponectina, que ajuda a regular alguns processos evitando a redução da atividade metabólica do tecido adiposo.


Os estudos em animais fornecem algumas indicações sobre como o café exerce seus efeitos protetores contra a síndrome metabólica.


Num estudo, os ratos foram alimentados com uma dieta rica em gorduras e açúcares de origem animal, incluindo frutose. Eles rapidamente desenvolveram síndrome metabólica, o que levou a remodelação perigosa de suas estruturas cardíacas e também para doença hepática gordurosa não alcoólica, (DHGNA ambos os quais ocorrem nos seres humanos que consomem muito açúcar e gordura).


Mas quando um extrato de café suplementar foi adicionada para os ratos da dieta, esses efeitos pouco saudáveis foram significativamente reduzidos, e os animais conseguiram normalizar sua "tolerância à glicose e pressão arterial elevada.


Da mesma forma, os ratos alimentados com uma dieta rica em gordura, obtiveram um ganho de peso e aumento de estoques de gordura abdominal, mas quando alimentados com a mesma dieta e suplementados com café (descafeinado ou regular), eles apresentaram menores pesos corporais e reservas de gordura.


Os animais suplementados também tinham níveis significativamente mais baixos de indicadores de danos ao fígado e marcadores inflamatórios, em comparação com os controles, não suplementados.

  • Principal Composto Benéfico do Café:
O café tem inúmeras propriedades benéficas que parecem ser independente do seu teor de cafeína. Enquanto o café é conhecido por conter mais de mil compostos bioativos, os cientistas descobriram que um desses compostos, o ácido clorogênico, é responsável pela maior parte das atividades saudáveis do café.

O ácido clorogênico é um polifenol, tornando-se um membro de uma das maiores classes de moléculas de plantas que promove a saúde humana. O ácido clorogênico também tem poderoso efeito antioxidante e anti-inflamatório.


Também é reconhecido como um dos componentes cardioprotetores mais importantes de café, capazes de melhorar a saúde das células do músculo do coração, reduzindo potencialmente os riscos de insuficiência cardíaca congestiva após um ataque cardíaco.


Ele inibe a agregação de plaquetas que contribuem para a obstrução dos vasos sanguíneos para produzir ataques cardíacos e derrames.


O ácido clorogênico também tem um impacto poderoso sobre a forma como os nossos corpos lidam eficazmente com açúcares e gorduras.


Estudos mostram que este polifenol fornece importantes efeitos contra a obesidade e na redução de glicose; o tratamento de animais diabéticos com ácido clorogênico foi capaz de impedir parcialmente as alterações bioquímicas e cognitivas associados com o diabetes, melhorando a memória e diminuindo a ansiedade.


Em estudos com animais, com consequências em longo prazo do diabetes, como neuropatia diabética dolorosa e má cicatrização, o ácido clorogênico, não só diminuiu a glicose no sangue, como a dor e as taxas de cura foram melhoradas.


Os efeitos benéficos de beber café em doenças neurodegenerativas, como Parkinson e Alzheimer, em grande parte é atribuído ao ácido clorogênico, de acordo com estudos recentes.


O Ácido clorogênico reduz o stress oxidativo que induz a morte de células do cérebro, e também conserva a atividade de neurotransmissores vitais (moléculas de sinalização das células nervosas) que são perdidos nos Pacientes de Alzheimer.


Finalmente, ácido clorogênico, por modulação da expressão genética, promove a ativação do sistema imune que favorece a detecção e destruição de células cancerosas patrulhando células do sistema imunológico, ajudando a abortar um câncer incipiente antes que possa criar raízes e crescer.


Não há mais qualquer dúvida sobre as propriedades promotoras de saúde do café. Técnicas modernas de processamento de café que aumentam o teor de ácido clorogênico; podem servir para fazer a sua xícara diária contribuir fortemente para a sua saúde e longevidade.


Mesmo nos animais com síndrome metabólica e diabetes, o café tem provado ser terapêutico. Um estudo com ratos que tinham os dois distúrbios mostrou que o consumo de café reduz a glicemia, o colesterol total e triglicérides, diminuindo assim o risco de fatores para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e outras complicações da síndrome metabólica.


Os benefícios do café para a síndrome metabólica foram resumidos em uma ampla revisão no final de 2013. Dos estudos analisados, todos feitos com animais e a maioria das pesquisas em seres humanos demonstraram efeito protetor do café na síndrome metabólica e sobre o desenvolvimento da doença hepática gordurosa não alcoólica (os poucos estudos em humanos que mostraram nenhum efeito foram realizados entre populações jovens, que têm uma incidência relativamente baixa de síndrome metabólica no início do estudo).


O principal risco representado pela síndrome metabólica é o desenvolvimento de diabetes tipo II, sendo o resultado sustentado da exposição a citocinas inflamatórias relacionadas a gordura e pobre sensibilidade à insulina.


Tal como com a própria síndrome metabólica, o café é altamente protetor contra a diabetes de tipo II.


Um estudo multi étnico grande, de mais de 75.000 homens e mulheres mostrou que beber três ou mais xícaras de café por dia regularmente, reduziu o risco de desenvolver diabetes tipo II em 35% para mulheres e 14% em homens; este estudo não encontrou redução significativa do risco com café descafeinado.


Essa diferença entre os cafés com cafeína e descafeinado, no entanto, desapareceu em pesquisas que analisaram populações ainda maiores. Duas importantes meta análises feitas em 2014, cada uma incluindo mais de um milhão de participantes, fornecem evidências definitivas de que os dois tipos de café oferecem efeito protetor contra o diabetes tipo II. O primeiro demonstrou que, em comparação com pouco ou nenhum consumo, o risco de desenvolver diabetes foi reduzido de 8, 15, 21, 25, 29, e 33% no consumo de 1 a 6 copos por dia (respectivamente), com a proteção observada para ambos; com cafeína e descafeinado.


A segunda meta-análise mostrou resultados semelhantes. Em comparação com o nível mais baixo de consumo de café, aqueles tomaram maiores quantidades de café tiveram um risco 29% menor, enquanto que aqueles que ingeriam a maior quantidade de café descafeinado tiveram um risco 21% menor.


Este estudo também demonstrou que a cada duas xícaras de café, o risco de diabetes era reduzido em 12%, (sendo 11% para o café descafeinado).


Os estudos em animais mostram que o café (descafeinado e regular) contribui para a diminuição da resistência à insulina (o precursor da diabetes tipo II) e reduzem os níveis de açúcar no sangue, através da modulação de várias proteínas envolvidas na sinalização da insulina, regulando para baixo os genes envolvidos no processo inflamatório.


Pesquisas posteriores sugerem que estes efeitos poderão vir a conduzir a um aumento da utilização de energia e gasto energético, fatores importantes na redução dos depósitos de gordura corporal e na redução do risco de diabetes e síndrome metabólica.

  • O Café Protege as Células Cerebrais:
A cafeína e o café mostram efeitos poderosos na proteção das células cerebrais na degeneração relacionada à idade. Estudos epidemiológicos mostram que pessoas com maior consumo de café e cafeína são menos propensos a desenvolver doença de Alzheimer ou de Parkinson, dois dos distúrbios cognitivos mais temidos no envelhecimento.

Pessoas com transtorno cognitivo leve (MCI ou mild cognitive impairment), o precursor para a doença de Alzheimer, que têm níveis de cafeína no sangue mais altos são significativamente menos propensos a evoluir para demência, e as taxas de declínio cognitivo são mais lentas em pessoas com maior ingestão de cafeína.


Os consumidores de café que consomem 3 xícaras por dia, são 28% menos propensos a desenvolver a doença de Parkinson.


Em estudos com animais, demonstrou-se que a cafeína e o café com cafeína pode evitar o comprometimento cognitivo do tipo Alzheimer em ratos com idade avançada, e inverter a disfunção cognitiva e a acumulação anormal da proteína Abeta no cérebro de ratos envelhecidos.


A cafeína também impediu que as alterações do cérebro associadas com a doença de Parkinson num modelo animal, por meio da redução de citocinas inflamatórias e a preservação das células do cérebro em regiões importantes para a memória.


Mas esse não é o único componente benéficos do café cafeinado. Estudos têm mostrado que o café com cafeína eleva os níveis plasmáticos de um fator de crescimento (GCSF ou fator estimulante de colónias de granulócitos), que está associado com a melhoria da memória. GCSF também demonstrou promover a formação de novas células cerebrais e as sinapses que as conectam.


E um componente específico do café descafeinado chamada EHT (eicosanoílo-5-hydroxytryptamide), tem efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes diretos que preservam os neurônios específicos que morrem na doença de Parkinson.


A cafeína também está associada com um risco diminuído de depressão, tal como mostrado por estudos documentando uma redução do risco de 43% em pessoas com o mais alto versus o menor consumo de cafeína.


O consumo de café em si fornece uma redução de 39 para 77% no risco de depressão.

  • O Café Previne o Câncer Hepático e Renal:
A mistura rica de compostos bioativos do café agora confirma seus efeitos em evitar certos tipos de câncer, particularmente do fígado e rins.

O carcinoma hepatocelular é o câncer maligno primário mais comum do fígado; é fortemente associada à hepatite B e infecções virais C, e o café fornece um efeito protetor.


Em comparação com as pessoas que bebem 0-1 xícaras de café por dia, aqueles beber 2-3, 4-5, 6-7 e oito ou mais xícaras por dia tem reduções no risco de câncer de fígado de 34, 56, 62 e 68%, respectivamente.


Este nível de proteção é fornecida pelo café, independentemente se uma pessoa tenha sido infectada com qualquer um ou ambos os vírus da hepatite B e C, ambas as quais estão fortemente associados com câncer do fígado.


Em geral, os estudos mostram uma redução do risco médio notavelmente consistentes de cerca de 50% em consumidores de café versus não consumidores, independentemente do desenho do estudo ou localização.


Os mecanismos propostos para a proteção contra o câncer de fígado incluem a indução de enzimas que destroem a toxina e antioxidantes, e na redução de enzimas que ativam agentes cancerígenos.


O consumo de café parece reduzir o risco de câncer renal, bem como, evidências laboratoriais demonstram que o café ajuda a destruir as células de câncer renal.


Provas convincentes também mostram melhorias gerais na função renal entre os consumidores de café.


Vários estudos demonstraram que o café aumenta significativamente a função renal, como medido pela taxa de filtração glomerular (GFR), a quantidade de líquido contendo toxina que é filtrada através do rim cada minuto (os números mais altos são melhores).


O efeito demonstrado pode ser ainda maior em diabéticos consumidores de café de meia-idade e idosos do sexo feminino.


E entre os pacientes de diálise renal, o consumo de café está associado a melhorias significativas no perfil lipídico, o risco cardiovascular aumenta nos pacientes em diálise.

  • Sumário:
O café, uma das bebidas mais populares do mundo, é uma mistura complexa de mais de mil compostos. Para além da cafeína, que parece ter efeitos benéficos, o café também contém polifenóis e outros compostos capazes de modificar a expressão do gene, protegendo tecidos da oxidação e danos inflamatórios, e outros efeitos favoráveis.

Um grande estudo demonstrou que os consumidores de café estão sujeitas a um menor risco de morrer de todas as causas, assim como de muitas das condições específicas que são a principal causa de morte entre os americanos, as doenças cardiovasculares e o diabetes.


Outros estudos têm mostrado os benefícios do consumo de café sobre a síndrome metabólica, doenças neurodegenerativas, e câncer do fígado e rim.


Assim, encontrar uma marca de café que você goste e de preferência um com quantidades conhecidas de moléculas antioxidantes, sendo o hábito de tomar café, um prazer agradável e com inúmeros benefícios para a saúde.

  • Nota do Nutricionista:
Entre alguns comentários a favor, mas a maioria contra o café; agora podemos nos surpreender com as afirmações dos estudos em relação ao consumo de café.

Passou de vilão a super-herói, mostrando uma grande variedade de benefícios e derrubando várias crenças ruins a seu respeito.


O que nos resta é saborear essa bebida com mais liberdade, sabendo dos seus ótimos efeitos para a saúde cardiovascular, cérebro, síndrome metabólica, ajudando contra o câncer e no aumento da longevidade.

  • Dica ainda mais saudável:
O açúcar mascara o gosto das coisas, ele não deixa que você identifique as características do café. Dificilmente, perceberá a diferença de um bom café e de um péssimo café se você coloca açúcar. Tente por um tempo, tomar café sem açúcar, busque sentir as características deste café, anote e prove outro diferente, compare, faça desta atividade algo prazeroso e garanto que você nem perceberá que retirou o açúcar.