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domingo, 5 de novembro de 2017

Deus seu! Acreditar ou não, eis a questão ...


  • O que pode dizer um homem que fez o voto de se dedicar a Deus a outro que está plenamente convencido de Deus não existe? 
O que pode ouvir um crente de um ateu? O que um ateu pode aprender? São questões assim que guiaram o encontro entre o padre Fábio de Melo e o historiador Leandro Karnal e resultaram neste livro. Um debate rico e respeitoso entre um cético e um católico que oferece uma referência importante aos brasileiros crentes e não crentes. 

Com coragem para provocar um ao outro e humildade para aceitar os argumentos, os autores discutiram pontos fundamentais, como se o mundo é melhor ou pior sem Deus e se a religião ajuda ou atrapalha. 

Questionaram o quanto a fé faz falta e discutiram as esperanças, os medos e a morte no horizonte de quem crê e quem não crê. Crer ou não crer é o resultado de muitas horas de conversa entre um dos padres mais amados do país com um dos mais populares historiadores. Uma obra que irá agradar e enriquecer milhões de leitores.
  • Buda nos ensina a não acreditar nessas 7 coisas:
Vários sábios mestres passaram pelas vidas do povo Kalama, por isso não sabiam mais quem carregava consigo a verdade. Eles viviam em confusão e não sabiam qual deles seguir.

Em busca de ajuda, pediram a Buda para lhes dizer em quem deveriam colocar sua confiança.

No entanto, receberam uma resposta oposta. Buda lhes ensinou as coisas nas quais não deveriam acreditar.

Você provavelmente já passou por situações de dúvida e incerteza em relação a pessoas. Muitas parecem boas demais para serem reais, e outras são tão o oposto, que não há como pensar que não seja uma tática para serem notadas.

Não precisamos nos tornar discípulos de Buda, mas seus ensinamentos podem iluminar nossas mentes e nos ajudar a lidar com momentos de dúvida.

Abaixo estão 7 coisas nas quais não devemos acreditar, de acordo com Buda:

1. Não acredite em boatos

Existem muitas pessoas tóxicas que espalham informações falsas, com a intenção de prejudicar outra pessoa ou conseguir vantagem sobre aqueles ao seu redor. Da mesma maneira, pessoas também espalham boatos positivos, mas falsos, para provocarem dúvidas e dividir-nos em grupos. Defina sua posição apenas depois de conhecer os verdadeiros fatos.

2. Não se sinta forçado a acreditar em tradições, apenas porque vêm de tempos muito anteriores aos seus e existem em milhares de lugares. Não é só porque algo é antigo que é totalmente verdadeiro. Além disso, a sabedoria também pode ser criada por você, hoje mesmo.

3. Não acredite em algo que imaginou, por pensar que, de tão incrível, só pode ter sido uma iluminação de um deus ou um ser poderoso. Algumas coisas realmente só existem em nossas cabeças.

4. Não acredite em uma coisa apenas porque ela o deixa em posição de vantagem ou porque sua popularidade força-o a enxergá-la como verdadeira. Se você não concorda com tal coisa, é livre para acreditar no que é mais verdadeiro, em sua visão. Porém, não seja hipócrita em pregar algo em que não acredita, para obter vantagens.

5. Não acredite em nada, apenas porque seus mestres ou responsáveis forçam-no a acreditar. Temos direito a nossa própria opinião e a vivermos nossa verdade.

6. Não acredite em suposições. Faça uma pesquisa para depois decidir acreditar ou discordar de algo. Não seja influenciável.

7. Não acredite em nenhuma doutrina apenas por reverência. Teste sua integridade, assim como o ouro é provado pelo fogo. Valorize sua liberdade de escolha sendo crítico e analisando as doutrinas existentes.

  • PORQUE NÃO ACREDITO NO DEUS DA BÍBLIA..
http://ateusnarede.blogspot.com.br/2010/10/porque-nao-acredito-no-deus-da-biblia.html
  •  Papai Noel, crer ou não crer ?
http://caixinhadamamae.blogspot.com.br/2013/11/papai-noel-crer-ou-nao-crer.html
  •   Ateus não acreditam em Deus ou nas Religiões?
http://pergunteaoateu.blogspot.com.br/2012/08/ateus-nao-acreditam-em-deus-ou-nas.html
  • DESTINO ACREDITAR OU NÃO ACREDITAR!
http://destinoacreditarounaoacreditar.blogspot.com.br/
  • Acredita em simpatias? A ciência explica o porquê
http://veja.abril.com.br/ciencia/acredita-em-simpatias-a-ciencia-explica-o-porque/
  • Monstros: você acredita ou não?
 https://issuu.com/paulamorais1/docs/universidademonstros
  •  Crer ou não crer, eis a questão
http://clubecetico.org/forum/index.php?topic=29619.500
  •  Acreditar ou não acreditar na web?
https://bloguniversoviu.wordpress.com/2012/04/05/acreditar-ou-nao-acreditar-na-web-2/
  • DEVO ACREDITAR EM HORÓSCOPO?
https://hypescience.com/acreditar-horoscopo/
  •  Acreditar ou não em videntes?
https://tvuol.uol.com.br/video/acreditar-ou-nao-em-videntes-2-04028C1A316CDCC14326
  •   Mitos e esclarecimentos para o uso das cartas
http://www.clubedotaro.com.br/site/p51_2Gian3.asp

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

FÉ. Demais é a falta de honestidade no Brasil !

  • A corcunda do povo é o poleiro do esperto
  • Deus é só uma ilusão do cérebro humano 
Nada vale os religiosos listarem os cientistas católicos, de uma época tão negra onde os ateus eram torturados fisicamente, e torturados psicologicamente...
     
E é lógico que os intelectuais do passado foram católicos, pois naquela época eles eram obrigados a serem católicos, senão iam parar na prisão ou parar na fogueira.
     
Embora a OCITOCINA (um hormônio fabricado pela glândula pituitária para facilitar o parto), ao ser liberado     durante os cultos religiosos acalme o devoto, ajude enfrentar o medo, e melhore a auto-imagem do     iludido... No artigo “Religious factors and hippocampal atrophy in late life”, Amy Owen e seus colegas da Universidade Duke (EUA), descobriram que as práticas religiosas como a oração e a crença emocional atrofiam o cérebro humano...
    
     É amplamente sabido que para se manter "operacional" o cérebro humano precisa de atividades estimulantes. E que investigar ativa mais o cérebro, do que apenas ter fé. Pois ter fé confina o cérebro a um campo pequeno de atividades.
     
Sendo que as limitações no modo de pensar impedem a expansão da capacidade cerebral.
     
Á medida que os nossos ancestrais foram evoluindo, desenvolvemos a capacidade de compreender as idéias e as intenções uns dos outros, alguns não só conseguiram absorver o conhecimento da época, como pesquisar e até pensar em oposição às crendices e aos misticismos religiosos...
      
As descomunais obras do passado provam que entre os milhões de iludidos sempre existiu alguns capaz de realizar feitos incríveis, e cuja genialidade ultrapassou a sua época.
      
A Universidade Aarhus na Dinamarca provou que quando se encontram na presença de alguém     Carismático, Alfa ou Líder, mais de 80% dos religiosos DESLIGAM parte do córtex pré-frontal, cuja função é definir a importância das informações que captamos.
     
Em 2010, Geraint Rees da Universidade de Londres e sua equipe publicaram na revista “Science” que, a INTROSPECÇÃO ou capacidade de refletir até os próprios pensamentos, depende do córtex pré-frontal do individuo...
     
Como a massa cinzenta dos mais introspectivos é MAIOR, e possui uma estrutura REFORÇADA de conexões; os ateus são imunes as diversas mitologias religiosas.
     
Até porque o ateísmo é um DIMORFISMO CEREBRAL, e um aperfeiçoamento biológico e FILOSOFICO; pois com     o passar do tempo a “Seleção natural” foi agregando racionalidade ao cérebro humano, bem como, aumentando a capacidade de mentalizar atos, e de conviver com a realidade.
     
Embora seja difícil seguir adiante com o entusiasmo inicial, a neuroplasticidade (que é uma evolução do Behaviorismo), explica que a repetição das atividades que se deseja transformar num hábito, ao lapidar a mente facilita o cérebro trabalhar da forma que se almejava.    
  •      Os cultos frequentes alteram a estrutural do cérebro humano
     A crença num Deus, e que só existe nas mitologias pode causar alucinações, fanatismo, ou fazer com que ao longo do tempo o devoto precise aumentar o seu “consumo diário” de fantasias religiosas; e quando Deus é retirado, o iludido tem reações equivalentes as dos dependentes químicos.
     
Como a Bíblia não é só um livro, mas também um “tóxico” que causa dependência, escraviza os religiosos,  e os aliena.  Principalmente quando o indivíduo tem uma inteligência mediana; acreditar sem questionar, e suas proles engrossam as fileiras de religiosos; apenas como alguma FORÇA DE TRABALHO...
     
É impossível “libertar” o devoto do vicio chamado fé irracional; pois o devoto tem NECESSIDADE de crer na “VIDA     ETERNA”, ainda que o seu “relacionamento” com o mitológico “Criador” divino seja apenas imaginário.
     
A crença em Entidades é uma necessidade viciante que afeta o cérebro de maneira semelhante a drogas,     como o álcool e a heroína.
     
O “vício” em Deus pode ser tão grave quanto à dependência química, pois o comportamento religioso é a soma da     predisposição biológica, com o ambiente em que o iludido cresceu, sua constituição psicológica, sua personalidade, suas atitudes, com suas experiências, com suas crenças, e com as atividades que o individuo exerce.
     
Se levado ao extremo, o ato de acreditar em Jesus é tão viciante quanto qualquer droga; pois o sentimento religioso é um “vicio oculto” e uma das variáveis que modulam o cérebro humano, tornando o incapaz de se     opor a sua personalidade, as suas crenças, e as suas expectativas.
     
Assim como as drogas, as religiões acionam os sistemas de recompensas do cérebro encarregado de gerar prazer.
     
Sendo que o efeito rebote da confusão religiosa é uma reação perturbadora, onde o uso crônico de Deus incentiva o consumo das mitologias religiosas, e vice-versa.
     
Além do “estímulo” religioso (repetido através dos anos), moldar o cérebro do devoto, e causar dependência; como uma parcela dos humanos já nasce Dependentes químicos, ou Dependentes emocionais.
     
É quase impossível o religioso ignorante, místico, sofrido, ou que usa o seu Deus diariamente, livra-se da sua dependência religiosa... Principalmente se o religioso cascudo começou ser doutrinado na infância, quando a sua     personalidade ainda estava sendo desenvolvida.
     
E com o passar do tempo, o uso crônico, o misticismo, e a dependência religiosa, transformam Deus numa fonte     artificial de prazer, e numa síndrome amotivacional... 
     
Quando a Cocaína, a Morfina, a Heroína e o Ópio foram descobertos, eles foram tidos como “REMÉDIOS”     miraculosos, e os fabricantes de medicamentos se orgulhavam de proclamar que os seus fármacos continham algum destes compostos.
     
Á medida que os dogmas vão sendo substituídos pelas versões mais racionais (fornecidas pelos ateus), os absurdos     existentes na Bíblia vão DESMORONANDO, pois no mundo atual não há mais como vencer a LÓGICA, o BOM SENSO e a REALIDADE apoiado apenas em jurássicas mitologias religiosas do passado.
     
O devoto SABE disso, mas ainda não consegue se LIBERTAR do grilhão que as RELIGIÕES lhe puseram; e tem MEDO dos     mitológicos castigos divinos...
     
Pesquisas neuro-científicas demonstram que a fé do religioso segue uma distribuição matemática conhecida com “LEI DO PODER”. E que os religiosos são vítima tanto das crendices culturais que infectam o cérebro humano, como de uma condição biológica onde o comportamento humano e causado pela urgência de acalmar a sensação de impotência diante da vida... E esse comportamento tem como causa a ação exagerada e simultânea de uma série de     neurônios no cérebro, que geram o desejo incontrolável de acreditar na vida depois da morte.
     
Diversas áreas do cérebro humano trabalham em conjunto para liberar químicos indutores de euforia, como a     Dopamina, a Ocitocina e a Adrenalina; e como a religiosidade afeta as funções cognitivas do iludido, de forma equivale ao consumo de alucinógenos. A falta de Deus causa um aumento nos hormônios da amídala; “e isso gera um sentimento ruim, que só pode ser revertido quando o religioso recebe de volta os estímulos do qual é “viciado”.
     
Embora as “explicações” bíblicas só possuíssem os parcos recursos existentes na época em que foram inventadas, e no passado a busca por explicações fundisse as lendas, os mitos, as alegorias explicativas, os conhecimentos, a geografia, a astronomia, a astrologia, a arte, e a magia.
     
Em tempos de incerteza é comum que os que NASCERAM PARA SERVIR procurem “ajuda” nas religiões, ainda que esse delírio seja desastroso, vicie, é faça o iludido perde a capacidade de RACIONALIZAR.
     
As religiões causam DEPENDÊNCIA PSÍQUICA num grau acentuado, e o iludido ao se viciar em alguma     “ENTIDADE”facilmente trocará a realidade por alguma fé irracional, deixará de usar a lógica, bem como terá     uma necessidade incontrolável de acreditar num mundo milagroso que supostamente “interage” com os seus desejos e as suas necessidades.
    
     Além disso, existem as reincidências e os efeitos de longo prazo que a crença em Deus impõe     sobre o cérebro humano; pois para o iludido as “explicações religiosas” são mais valorizadas do que a realidade incômoda. O mecanismo em tela explica porque na Bíblia tudo são “revelações”, “milagres” ou metáforas.
     
Se você quer realmente aprender algo, dopar a sua mente com mitologias religiosas não é a solução.
     
Quando o religioso não conhece a resposta, ele usa a chamada “FALÁCIA DA ALEGAÇÃO ESPECIAL” onde     uma mentira seria um argumento melhor do que admitir que não se saberia nada.
      
A psique dos predispostos a crer sem racionalizar, expostos as lavagens cerebrais praticadas pelas crenças, sofre ALTERAÇÕES causadas pela soma das mensagens repetitivas; e a longo prazo, a combinação da necessidade de acreditar com a doutrinação, afetam de forma irreversível o psicológico dos eternos iludidos,     que já são suscetíveis ao VÍCIO de crer em Deus. 

sábado, 14 de novembro de 2015

Religião é fonte de guerras e males.

  •  A religião, a propriedade, a configuração política, tudo isso é fonte de guerras e males.
Quando era criança, minha mulher odiava a escola em que estudava e sonhava poder sair de lá. Tempos depois, quando tinha seus vinte e poucos anos, ela revelou sua infelicidade para os pais, e a mãe ficou horrorizada: "Mas, querida, por que você não nos contou?". A resposta de Lalla é minha leitura do dia: "Mas eu não sabia que podia".
Eu não sabia que podia.

  • DEUS UM DELÍRIO
Richard Dawkins
http://www.companhiadasletras.com.br/trecho.php?codigo=12248

  • O Peixe de Darwin
http://opeixededarwin.blogspot.com.br/2011_08_01_archive.html

terça-feira, 23 de junho de 2015

ATEU - Sou Ateu Sim, o que transcende à religião, é o Amor ...



  • Pergunta
  • Eu me impressiono como o religioso é capaz de se conformar com o ilógico e ignorar as discrepâncias de seus raciocínios. 
Uma das coisas que mais escuto e leio é que “a existência do mundo é prova da existência de um deus/arquiteto”. O que vou dizer abaixo não passa do óbvio, mas que apesar de óbvio é constantemente ignorado pelos religiosos/supersticiosos.
Essas pessoas definem que existir implica ser criado, exceto quando abordamos a existência do criador, aplicando-o a mesma lógica. Dizem que o universo é complexo demais para não precisar de um criador, mas ignoram que o criador que criaram para responder é muito mais. Aí então a regra é quebrada, mesmo carecendo de uma justificativa. Pior: eles não apenas dizem que um arquiteto existe, como também descrevem os atributos e personalidade desse arquiteto. Isso é ridículo por inúmeras razões, mas a mais óbvia e berrante é que não existe qualquer evidência para dizer isso.
Resumindo: a hipótese de algo ter arquitetado o universo é válida, embora não possua razões para se sobressair sobre as alternativas, mas dizer que esse arquiteto se chama “Jeová”, faz isso e aquilo ou pensa assim e assado, é ridículo.
Quando eu resolvo qualquer problema que exige lógica, se o raciocínio estiver errado a solução simplesmente não funciona. Como você consegue ignorar buracos de lógica que tornam sua solução para o universo frágil e incompleta? Qual é o segredo da idiotice, religiosos?

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Ateísmo - 10 mitos e 10 verdades sobre o Ateísmo.

  • 10 mitos — e 10 verdades — sobre o Ateísmo (Sam Harris)
Várias pesquisas indicam que o termo “ateísmo” tornou-se tão estigmatizado nos EUA que ser ateu virou um total impedimento para uma carreira política (de um jeito que sendo negro, muçulmano ou homossexual não é). De acordo com uma pesquisa recente da revista News week, apenas 37% dos americanos votariam num ateu qualificado para o cargo de presidente. Ateus geralmente são tidos como intolerantes, imorais, deprimidos, cegos para a beleza da natureza e dogmaticamente fechados para a evidência do sobrenatural. Até mesmo John Locke, um dos maiores patricarcas do Iluminismo, acreditava que o ateísmo “não deveria ser tolerado”porque, ele disse, “as promessas, os pactos e os juramentos, que são os vínculos da sociedade humana, para um ateu não podem ter segurança ou santidade.” Isso foi a mais de 300 anos. Mas nos Estados Unidos hoje, pouca coisa parece ter mudado. Impressionantes 87% da população americana alegam “nunca duvidar” da existência de Deus; menos de 10% se identificam como ateus — e suas reputações parecem estar deteriorando. Tendo em vista que sabemos que os ateus figuram entre as pessoas mais inteligentes e cientificamente alfabetizadas em qualquer sociedade, é importante derrubarmos os mitos que os impedem de participar mais ativamente do nosso discurso nacional.
  • 1) Ateus acreditam que a vida não tem sentido.
Pelo contrário: são os religiosos que se preocupam frequentemente com a falta de sentido na vida e imaginam que ela só pode ser redimida pela promessa da felicidade eterna além da vida. Ateus tendem a ser bastante seguros quanto ao valor da vida. A vida é imbuída de sentido ao ser vivida de modo real e completo. Nossas relações com aqueles que amamos têm sentido agora; não precisam durar para sempre para tê-lo. Ateus tendem a achar que este medo da insignificância é… bem… insignificante.
  • 2) Ateus são responsáveis pelos maiores crimes da história da humanidade.
Pessoas de fé geralmente alegam que os crimes de Hitler, Stalin, Mao e Pol Pot foram produtos inevitáveis da descrença. O problema com o fascismo e o comunismo, entretanto, não é que eles eram críticos demais da religião; o problema é que eles era muito parecidos com religiões. Tais regimes eram dogmáticos ao extremo e geralmente originam cultos a personalidades que são indistinguíveis da adoração religiosa. Auschwitz, o gulag e os campos de extermínio não são exemplos do que acontece quando humanos rejeitam os dogmas religiosos; são exemplos de dogmas políticos, raciais e nacionalistas andando à solta. Não houve nenhuma sociedade na história humana que tenha sofrido porque seu povo ficou racional demais.
  • 3) Ateus são dogmáticos.
Judeus, cristãos e muçulmanos afirmam que suas escrituras eram tão prescientes das necessidades humanas que só poderiam ter sido registradas sob orientação de uma divindade onisciente. Um ateu é simplesmente uma pessoa que considerou esta afirmação, leu os livros e descobriu que ela é ridícula. Não é preciso ter fé ou ser dogmático para rejeitar crenças religiosas infundadas. Como disse o historiador Stephen Henry Roberts (1901-71) uma vez: “Afirmo que ambos somos ateus. Apenas acredito num deus a menos que você. Quando você entender por que rejeita todos os outros deuses possíveis, entenderá por que rejeito o seu”.
  • 4) Ateus acham que tudo no universo surgiu por acaso.
Ninguém sabe como ou por que o universo surgiu. Aliás, não está inteiramente claro se nós podemos falar coerentemente sobre o “começo” ou “criação” do universo, pois essas ideias invocam o conceito de tempo, e estamos falando sobre o surgimento do próprio espaço-tempo. A noção de que os ateus acreditam que tudo tenha surgido por acaso é também usada como crítica à teoria da evolução darwiniana. Como Richard Dawkins explica em seu maravilhoso livro, “Deus, um Delírio”, isto representa uma grande falta de entendimento da teoria evolutiva. Apesar de não sabermos precisamente como os processos químicos da Terra jovem originaram a biologia, sabemos que a diversidade e a complexidade que vemos no mundo vivo não é um produto do mero acaso. Evolução é a combinação de mutações aleatórias e da seleção natural. Darwin chegou ao termo “seleção natural” em analogia ao termo “seleção artificial” usadas por criadores de gado. Em ambos os casos, seleção demonstra um efeito altamente não-aleatório no desenvolvimento de quaisquer espécies.
  • 5) Ateísmo não tem conexão com a ciência.
Apesar de ser possível ser um cientista e ainda acreditar em Deus — alguns cientistas parecem conseguir isto —, não há dúvida alguma de que um envolvimento com o pensamento científico tende a corroer, e não a sustentar, a fé. Tomando a população americana como exemplo: A maioria das pesquisas mostra que cerca de 90% do público geral acreditam em um Deus pessoal; entretanto, 93% dos membros da Academia Nacional de Ciências não acreditam. Isto sugere que há poucos modos de pensamento menos apropriados para a fé religiosa do que a ciência. 
  • 6) Ateus são arrogantes.
Quando os cientistas não sabem alguma coisa — como por que o universo veio a existir ou como a primeira molécula autorreplicante se formou —, eles admitem. Na ciência, fingir saber coisas que não se sabe é uma falha muito grave. Mas isso é o sangue vital da religião. Uma das ironias monumentais do discurso religioso pode ser encontrado com frequência em como as pessoas de fé se vangloriam sobre sua humildade, enquanto alegam saber de fatos sobre cosmologia, química e biologia que nenhum cientista conhece. Quando consideram questões sobre a natureza do cosmos, ateus tendem a buscar suas opiniões na ciência. Isso não é arrogância. É honestidade intelectual.
  • 7) Ateus são fechados para a experiência espiritual.
Nada impede um ateu de experimentar o amor, o êxtase, o arrebatamento e o temor; ateus podem valorizar estas experiências e buscá-las regularmente. O que os ateus não tendem a fazer são afirmações injustificadas (e injustificáveis) sobre a natureza da realidade com base em tais experiências. Não há dúvida de que alguns cristãos mudaram suas vidas para melhor ao ler a Bíblia e rezar para Jesus. O que isso prova? Que certas disciplinas de atenção e códigos de conduta podem ter um efeito profundo na mente humana. Tais experiências provam que Jesus é o único salvador da humanidade? Nem mesmo remotamente — porque hindus, budistas, muçulmanos e até mesmo ateus vivenciam experiências similares regularmente. Não há, na verdade, um único cristão na Terra que possa estar certo de que Jesus sequer usava uma barba, muito menos de que ele nasceu de uma virgem ou ressuscitou dos mortos. Este não é o tipo de alegação que experiências espirituais possam provar.
  • 8) Ateus acreditam que não há nada além da vida e do conhecimento humano.
Ateus são livres para admitir os limites do conhecimento humano de uma maneira que nem os religiosos podem. É óbvio que nós não entendemos completamente o universo; mas é ainda mais óbvio que nem a Bíblia e nem o Corão demonstram o melhor conhecimento dele. Nós não sabemos se há vida complexa em algum outro lugar do cosmos, mas pode haver. E, se há, tais seres podem ter desenvolvido um conhecimento das leis naturais que vastamente excede o nosso. Ateus podem livremente imaginar tais possibilidades. Eles também podem admitir que se extraterrestres brilhantes existirem, o conteúdo da Bíblia e do Corão lhes será menos impressionante do que são para os humanos ateus. Do ponto de vista ateu, as religiões do mundo banalizam completamente a real beleza e imensidão do universo. Não é preciso aceitar nada com base em provas insuficientes para fazer tal observação. 
  • 9) Ateus ignoram o fato de que as religiões são extremamente benéficas para a sociedade.
Aqueles que enfatizam os bons efeitos da religião nunca parecem perceber que tais efeitos falham em demonstrar a verdade de qualquer doutrina religiosa. É por isso que temos termos como “wishful thinking” e “auto-enganação”. Há uma profunda diferença entre uma ilusão consoladora e a verdade. De qualquer maneira, os bons efeitos da religião podem ser certamente questionados. Na maioria das vezes, parece que as religiões dão péssimos motivos para se agir bem, quando temos bons motivos atualmente disponíveis. Pergunte a si mesmo: o que é mais moral? Ajudar os pobres por se preocupar com seus sofrimentos, ou ajudá-los porque acha que o criador do universo quer que você o faça e o recompensará por fazê-lo ou o punirá por não fazê-lo?
  • 10) Ateísmo não fornece nenhuma base para a moralidade.
Se uma pessoa ainda não entendeu que a crueldade é errada, não descobrirá isso lendo a Bíblia ou o Corão — já que esses livros transbordam de celebrações da crueldade, tanto humana quanto divina. Não tiramos nossa moralidade da religião. Decidimos o que é bom recorrendo a intuições morais que são (até certo ponto) embutidas em nós e refinadas por milhares de anos de reflexão sobre as causas e possibilidades da felicidade humana. Nós fizemos um progresso moral considerável ao longo dos anos, e não fizemos esse progresso lendo a Bíblia ou o Corão mais atentamente. Ambos os livros aceitam a prática de escravidão — e ainda assim seres humanos civilizados agora reconhecem que escravidão é uma abominação. Tudo que há de bom nas escrituras — como a regra de ouro, por exemplo — pode ser apreciado por seu valor ético, sem a crença de que isso nos tenha sido transmitido pelo criador do universo.