sexta-feira, 19 de junho de 2015

MODERNIDADE - Adoecemos da paz apodrecida, do compromisso covarde, da virtuosa imundície do moderno Sim e Não.

  • Os Hiperbóreos
Olhemo-nos de frente. Somos Hiperbóreos, e sabemos muito bem como vivemos distantes. “Nem por terra nem por mar encontrarás o caminho que conduz aos Hiperbóreos – como já dizia Píndaro de nós. Para além do Norte, dos gelos, da morte – a nossa vida, a nossa felicidade… Descobrimos a felicidade, conhecemos o caminho que a ela conduz, encontramos a saída após milhares de anos de labirinto. E quem além de nós, a encontrou? – O homem moderno, talvez? – “Eu nem sei sair nem entrar; sou tudo aquilo que não sabe sair nem entrar” – suspira o homem moderno… E é dessa modernidade que enfermamos – da paz apodrecida, do compromisso covarde, de toda a virtuosa imundície do moderno Sim e Não. (Friedrich Nietzsche, 1888)
  • Os hiperbóreos – o povo mágico
Os Atlantes que seguiram para a atual Escandinávia, já encontraram colônias de sua raça, para lá emigradas anteriormente, e fizeram com que esse povo chamado Hiperbóreo, ganhasse forte impulso civilizador.
Após várias transformações operadas no tipo biológico, por efeito do clima, dos costumes e dos cruzamentos, os Hiperbóreos conseguiram estabelecer os elementos etnográficos essenciais e definitivos do homem branco, de estatura alta, cabelos ruivos, olhos azuis, feições delicadas.
Nessa época, o continente começou a sofrer um processo de intenso resfriamento, que tornou toda a região, inóspita, hostil à vida humana.
Por essa razão, os Hiperbóreos foram obrigados a emigrar em massa para o sul, invadindo o centro do planalto europeu, através de florestas iluminadas por auroras boreais, acompanhados de cães e impulsionados por mulheres videntes.
Essa raça inventou o culto ao Sol e à Lua, tornou o fogo sagrado e trouxe para o mundo, a nostalgia do céu, prostrando-se ante seus esplendores, em uma adoração absoluta.
Dizia-se que Pitágoras era uma encarnação de Apolo Hiperbóreo. Os hiperbóreos estão ainda presentes no mito de Perseu: depois de viajar ao extremo Ocidente em busca das Gréias e forçá-las a revelar o paradeiro da Medusa e como derrotá-la, elas o enviaram para o país dos hiperbóreos, onde certas ninfas lhe entregariam os objetos mágicos que lhe permitiriam derrotar a Medusa.
O país também é citado no mito de Héracles, que em seu quarto trabalho persegue a corça de Cerinia por um ano, em direção ao norte, através da Ístria (a terra do rio Istra, atual Danúbio), e chega ao país dos hiperbóreos, onde é benevolamente acolhido por Ártemis. Nas versões mais antigas do trabalho de busca aos pomos de ouro, é também no país dos hiperbóreos que o herói encontra Atlas sustentando o céu (que em outras versões, é localizado no extremo Ocidente).

  • Thule
No século XVIII, o astrônomo francês Jean-Sylvain Bailly, considerando tábuas astronômicas indianas que ele acreditava terem sido compiladas muito ao norte da Índia (paralelo 49º), lendas zoroastristas segundo as quais os ancestrais dos iranianos vinham do “polo norte” e o mito grego dos hiperbóreos, concebeu uma pré-história segundo a qual a Atlântida situara-se no extremo norte quando o mundo era mais quente – no arquipélago norueguês de Spitzbergen ou, talvez, na Groenlândia ou em Nova Zemlya.
Ainda não se ouvira falar da fissão nuclear, dos processos de desintegração radioativa que, sabe-se hoje, mantém quente o interior da Terra (e muito menos do processo de fusão do hidrogênio que sustenta o calor do Sol). Os astrônomos pensavam que nosso planeta havia esfriado continuamente a partir da bola de lava que fora há não mais que algumas dezenas de milhares de anos. Segundo essa ideia, o mundo devia ter sido bem mais quente há alguns milênios e, dentro de alguns mais, estaria completamente congelado.
Por isso, especulou Bailly, à medida que o clima esfriou, os atlantes se mudaram para a Sibéria, entre os rios Obi e Yenisei e depois para o Altai, no paralelo 49 (onde hoje se encontram as fronteiras da Rússia, China, Mongólia e Cazaquistão), a partir do qual se espalharam para a Índia, a Pérsia e a Europa. Segundo Bailly, “é coisa muito notável que o esclarecimento pareça ter vindo do Norte, contra o preconceito comum que a terra foi esclarecida, como também povoada a partir do Sul…”  Tenta então mostrar que, de acordo com todas as lendas e a sabedoria antiga, “quando a humanidade começou a se reconstituir depois do Dilúvio de Noé, o mais puro fluxo de civilização desceu do norte da Ásia para a Índia que hoje tem a evidência de possuir o sistema astronômico mais antigo da Terra.” Segue afirmando que, na maioria das antigas mitologias, parece existir a “memória racial” de uma “origem racial” no Norte distante e, subsequentemente, uma migração gradual para o Sul.
Hiperbóreo
Segundo lendas ancestrais, que a cada momento se tornam mais passíveis de comprovação, a origem das raças na Terra, ocorreu na Lemúria, situada à altura do atual Oceano Pacífico, há 50.000 anos atrás.
Durante bilhões de anos, o complexo pastoso e efervescente que formou a capa externa da Terra, começou a solidificar-se.
O primeiro elemento sólido e rochoso emergiu da periferia terrestre, até então formada de lavas quentíssimas e gelatinosas, vindo a constituir o continente primordial do nosso planeta, a Lemúria, a Terra de Mú.
O homem primitivo assemelhava-se a um animal, porém já demonstrava uma certa aptidão para colocar-se de pé, na postura vertical.
Surgem os primeiros selvagens de compleição melhorada, tendendo à elegância dos tempos do porvir, mas neles ainda não se haviam manifestado a emoção, nem a inteligência.
Atlântida – os mestres de luz
Chegaram, então os arianos, os povos atlantes da Raça Azul.
Mestres de Luz de corpos etéricos, fluídicos, não físicos, que já vinham estudando o povo da Lemúria, com preceitos religiosos elevados e que deram origem, mais tarde, aos povos nórdicos e celtas.
Mentes não corpóreas que podiam se projetar no mundo material e que começaram a interagir com os corpos dos antigos Lemurianos.
Comunicavam-se por imagens, através das mentes. A linguagem escrita e falada só apareceu depois, quando necessária, por conta de suas experiências corpóreas. Eles progrediram e procriaram.
À medida que isso acontecia, suas habilidades telepáticas foram diminuindo e sua memória natal se desvanecendo. Para isso, passaram-se milhares de anos.
Eles gostaram da forma daquela criatura que consideraram “superior” e foram se esquecendo de suas origens, mergulhados na sensualidade que os corpos físicos podiam lhes proporcionar.
Os primeiros Atlantes eram fisicamente muito grandes, daí o mito dos Titãs, gigantes mitológicos.  Alguns viviam centenas de anos no mesmo corpo, mas acabaram descobrindo a fragilidade dos mesmos, e com ela, a morte.
Surgiu então a corrupção e a ruptura de valores.  Os vícios e o materialismo se desenvolveram a níveis sem precedentes, degenerando a evolução e renegando as forças da natureza.
À medida que eles se reproduziam biologicamente, seu tamanho físico começou a diminuir, já que sua base antropóide havia, há muito, escapado a seu controle consciente.
A poluição da biosfera se tornou imensa e esse vácuo fraturou a crosta terrestre, e alterou o eixo de todo o planeta, causando os terremotos e maremotos que fizeram com que a Atlântida física sumisse da face da Terra.
Atlântida passou, então, por 4 fases de purificação, a partir dos 4 elementos: incêndios (fogo), terremotos (terra), furacões (ar) e o dilúvio (água).  Com esta última fase, a sua destruição total veio a ocorrer, arrastando consigo seus milhões de habitantes.
Entretanto, alguns mais sábios ou mais conscientes, perceberam a perda de seus poderes mentais e notaram que esse meio ambiente por eles criado, era uma violação da natureza e escolheram permanecer como criaturas de luz.
Foram esses os que conseguiram escapar, levando todas as tradições e ensinamentos sagrados, dos grandes Mestres de Luz.  Esse grupo se dividiu pelos outros blocos continentais da Terra, onde passaram a transmitir sua sabedoria.
Para preservar a semente humana da destruição, e assim permitir o prosseguimento da evolução do Ser, esses grupos de criaturas, criaram as futuras civilizações.
As regiões dos atuais México (com Quetzal-Coatl), Peru (com Manco-Capac), Índia (com Vaisvávata), Egito (com Osíris), China, Escandinávia e Cáucaso, foram as escolhidas pelos iniciados, para receber os enviados Atlantes e ali construírem os núcleos das futuras comunidades.
Esses ensinamentos dos Mestres de Luz que saíram da Atlântida, foram inseridos em cristais de quartzo, durante vários anos antes do grande cataclismo, por estes iluminados, sabedores do futuro.
Estes cristais, posto que matéria viva, foram cultivados e canalizados, pelos meios eletromagnéticos da Terra, com conhecimentos, história, sabedoria e as próprias mentes dos Mestres, formando grandes reservatórios e arquivos, para serem espalhados pelos 7 lugares escolhidos na Terra.
Foram polidos e lapidados até receberem a forma de crânios humanos, de límpido cristal transparente.
De fato, várias vidas, várias memórias puderam ser depositadas nesses cristais.
Esses locais escolhidos são, atualmente, chamados de Centros de Luz, os chakras do planeta, pontos físicos energéticos de grande poder psíquico.  Em cada um deles, há parte do conhecimento total.
Quando todos os crânios forem descobertos e reunidos, seremos guardiões da Sabedoria Divina.  Mas essa hora ainda não chegou.  Atualmente já foram descobertos cristais no Peru (em 1924) e na Grande Pirâmide do Egito.