- Obrigue o seu filho a limpar o prato e ele terá que viver com as consequências - Em muitas casas, fazer com que as crianças comam tudo que lhes é servido é uma luta diária, mas estudos apontam que todo esse esforço pode ser prejudicial.
Qualquer um que tenha filhos ou conviva constantemente com crianças conhece os sinais: depois de algumas garfadas, os pequenos começam a empurrar o brócolis para o canto do prato e ficam distraídos com qualquer coisa. É certo que em muito pouco tempo elas vão desistir e começar a reclamar da comida. E aí entram os pais, com a missão quase impossível de fazê-las “limpar o prato”.
Enquanto a maioria dos adultos são membros do Clube do Prato Limpo, comendo em média 90% da comida que servem a si mesmos, o mesmo não é válido para as crianças. Uma nova pesquisa da Universidade de Cornell agregou seis estudos diferentes com 326 crianças do ensino fundamental e mostrou que, se os pais não estão por perto, em média as crianças só comem 60% do que elas servem a si mesmas. Mais de um terço vai direto para o lixo.
Enquanto a maioria dos adultos são membros do Clube do Prato Limpo, comendo em média 90% da comida que servem a si mesmos, o mesmo não é válido para as crianças. Uma nova pesquisa da Universidade de Cornell agregou seis estudos diferentes com 326 crianças do ensino fundamental e mostrou que, se os pais não estão por perto, em média as crianças só comem 60% do que elas servem a si mesmas. Mais de um terço vai direto para o lixo.
Ao contrário dos adultos, as crianças ainda estão aprendendo quais alimentos gostam e quanta comida precisam para ficarem satisfeitos. “É natural que eles cometam alguns erros e peguem um alimento que não gostam ou coloquem demais no prato”, explica o pesquisador Brian Wansink, autor do livro “Slim by Design: Mindless Eating Solutions for Everyday Life” e diretor do Laboratório de Alimento e Marca de Cornell. “O que é menos natural é que eles sejam obrigados por seus pais a comer os seus ‘erros'”.
Além disso, os pequenos possuem mecanismos internos de autorregulação que informam seu cérebro quantas calorias eles estão consumindo. Forçá-los a consumir mais alimentos do que essas mensagens do organismo pode levá-los a comer excessivamente e desacostumá-los a acreditar nesses sinais do corpo, que lhes dizem quando estão satisfeitos.
A velha barganha de “Você só pode comer o pudim se terminar seus legumes” também não é a melhor estratégia. Estudos apontam que essa estratégia faz com que as crianças sejam menos propensas a se sentirem atraídas por comidas saudáveis e achem as sobremesas ainda mais apetitosas.
Ainda que nesse momento muitos pais estejam chorando em desespero porque agora seus filhos têm apoio científico para reclamar do almoço, calma. Não comer tudo não é o fim do mundo. “Eles mostram que as crianças que só comem de metade a dois terços dos alimentos que servem a si mesmos não estão sendo beligerantes ou desrespeitosos”, garante Wansink. “Elas estão apenas sendo crianças normais”.
Uma saída para fazer com que seus filhos tenham os nutrientes necessários sem forçá-los a comer mais do que o seu corpo manda é servir as refeições por partes – entrada, prato principal e sobremesa, por exemplo. Basta oferecer primeiro os alimentos mais saudáveis, já que a imagem de um prato cheio pode ser bastante impressionante. Outra sugestão é pedir para que as próprias crianças se sirvam. [Medical Xpress]
Além disso, os pequenos possuem mecanismos internos de autorregulação que informam seu cérebro quantas calorias eles estão consumindo. Forçá-los a consumir mais alimentos do que essas mensagens do organismo pode levá-los a comer excessivamente e desacostumá-los a acreditar nesses sinais do corpo, que lhes dizem quando estão satisfeitos.
A velha barganha de “Você só pode comer o pudim se terminar seus legumes” também não é a melhor estratégia. Estudos apontam que essa estratégia faz com que as crianças sejam menos propensas a se sentirem atraídas por comidas saudáveis e achem as sobremesas ainda mais apetitosas.
Ainda que nesse momento muitos pais estejam chorando em desespero porque agora seus filhos têm apoio científico para reclamar do almoço, calma. Não comer tudo não é o fim do mundo. “Eles mostram que as crianças que só comem de metade a dois terços dos alimentos que servem a si mesmos não estão sendo beligerantes ou desrespeitosos”, garante Wansink. “Elas estão apenas sendo crianças normais”.
Uma saída para fazer com que seus filhos tenham os nutrientes necessários sem forçá-los a comer mais do que o seu corpo manda é servir as refeições por partes – entrada, prato principal e sobremesa, por exemplo. Basta oferecer primeiro os alimentos mais saudáveis, já que a imagem de um prato cheio pode ser bastante impressionante. Outra sugestão é pedir para que as próprias crianças se sirvam. [Medical Xpress]
- http://medicalxpress.com/news/2014-12-dont-children-plate-club.html
- “Dieta ocidental” (Usa) pode reduzir o desempenho cerebral de seus filhos.
A maior ingestão de uma dieta ocidental por jovens de 14 anos está associada com um desempenho cognitivo baixo aos 17 anos.
Os pesquisadores descobriram que os adolescentes com um consumo elevado de comida do tipo fast food, carne vermelha e processada, refrigerantes e frituras tiveram um desempenho mais baixo em tarefas cognitivas, particularmente aquelas que envolveram tempo de reação, função psicomotora, atenção visual, aprendizado e memória.
Salgadinhos são um problema em especial: seu alto consumo foi significativamente associado com tempos de reação mais longos em tarefas de detecção.
Em contraste com os seus pares, os participantes do estudo com uma alta ingestão de frutas e vegetais tiveram melhor desempenho cognitivo, de acordo com Anett Nyaradi, a cientista que liderou a pesquisa. Segundo ela, isso pode ser devido ao aumento do conteúdo de micronutrientes, que inclui o ácido fólico dos vegetais verdes, que pesquisas anteriores ligaram ao desenvolvimento cognitivo aprimorado.
Liderado pela Universidade da Austrália Ocidental e pelo Instituto Telethon, o estudo envolveu 602 pessoas. Os participantes preencheram um questionário de frequência alimentar aos 14 anos e foram submetidos a uma bateria de tarefas cognitivas três anos depois.
A Dra. Nyaradi diz que vários fatores podem estar em jogo neste declínio das habilidades cognitivas relacionado à dieta, incluindo o nível de ácidos graxos ômega-6 em alimentos fritos e carne vermelha. As vias metabólicas funcionam melhor com uma relação equilibrada de ácidos ômega-3 e ômega-6, mas a dieta ocidental pode mudar isto a uma proporção de 1:20 ou 1:25.
A alta ingestão de carboidratos simples e gorduras saturadas está associada com alterações no funcionamento do hipocampo, uma estrutura cerebral com envolvimento central na aprendizagem e memória que aumenta o seu volume durante a adolescência.
“A adolescência representa um período crítico para o desenvolvimento cerebral. É possível que a má alimentação seja um fator de risco significativo durante este período. Nossos resultados suportam esta proposição”, explica Nyaradi.
A novidade nesse novo estudo é a análise da dieta como um todo, ao contrário de estudos anteriores, que tendiam a se concentrar em nutrientes individuais. Segundo os autores, esta abordagem holística permite maiores oportunidades para intervenções de saúde pública. “Estes resultados têm implicações importantes para as políticas de saúde futuras e programas de promoção da saúde”, sugere a pesquisadora. [Medical Xpress]
Os pesquisadores descobriram que os adolescentes com um consumo elevado de comida do tipo fast food, carne vermelha e processada, refrigerantes e frituras tiveram um desempenho mais baixo em tarefas cognitivas, particularmente aquelas que envolveram tempo de reação, função psicomotora, atenção visual, aprendizado e memória.
Salgadinhos são um problema em especial: seu alto consumo foi significativamente associado com tempos de reação mais longos em tarefas de detecção.
Em contraste com os seus pares, os participantes do estudo com uma alta ingestão de frutas e vegetais tiveram melhor desempenho cognitivo, de acordo com Anett Nyaradi, a cientista que liderou a pesquisa. Segundo ela, isso pode ser devido ao aumento do conteúdo de micronutrientes, que inclui o ácido fólico dos vegetais verdes, que pesquisas anteriores ligaram ao desenvolvimento cognitivo aprimorado.
Liderado pela Universidade da Austrália Ocidental e pelo Instituto Telethon, o estudo envolveu 602 pessoas. Os participantes preencheram um questionário de frequência alimentar aos 14 anos e foram submetidos a uma bateria de tarefas cognitivas três anos depois.
A Dra. Nyaradi diz que vários fatores podem estar em jogo neste declínio das habilidades cognitivas relacionado à dieta, incluindo o nível de ácidos graxos ômega-6 em alimentos fritos e carne vermelha. As vias metabólicas funcionam melhor com uma relação equilibrada de ácidos ômega-3 e ômega-6, mas a dieta ocidental pode mudar isto a uma proporção de 1:20 ou 1:25.
A alta ingestão de carboidratos simples e gorduras saturadas está associada com alterações no funcionamento do hipocampo, uma estrutura cerebral com envolvimento central na aprendizagem e memória que aumenta o seu volume durante a adolescência.
“A adolescência representa um período crítico para o desenvolvimento cerebral. É possível que a má alimentação seja um fator de risco significativo durante este período. Nossos resultados suportam esta proposição”, explica Nyaradi.
A novidade nesse novo estudo é a análise da dieta como um todo, ao contrário de estudos anteriores, que tendiam a se concentrar em nutrientes individuais. Segundo os autores, esta abordagem holística permite maiores oportunidades para intervenções de saúde pública. “Estes resultados têm implicações importantes para as políticas de saúde futuras e programas de promoção da saúde”, sugere a pesquisadora. [Medical Xpress]
- http://medicalxpress.com/news/2014-12-dont-children-plate-club.html
- Fast food piora sua Asma!
Você tem Asma? Então deve seguir o conselho de especialistas e evitar a dupla hambúrguer e batata frita.
Aparentemente, essas duas delícias não fazem mal apenas para sua cintura, mas também para seus pulmões.
Pacientes com asma que comiam refeições com altos níveis de gordura reportavam mais inflamação nas vias aéreas do que aqueles com dietas mais saudáveis. Quando a dieta era baseada em hambúrguer o paciente sofria até 75% mais de acessos de asma do que os outros.
Mais estudo para comprovar se a ingestão de comidas calóricas realmente é tão significativa e necessária.
A asma é uma doença na qual inflamações das vias respiratórias pode causar falta de ar, espirros, tosse, entre outros sintomas. Esses sintomas podem ser “ativados” por fatores como poeira, poluição, fumaça, pólen e pelo de animais, por exemplo.
Mas a análise de 40 pessoas que sofrem com asma – metade comiam hambúrgueres normalmente e a outra metade tinha uma dieta saudável – mostrou que comidas gordurosas também podem afetar a quantidade de inflamações.
Embora nada tenha sido afirmado, se você tem asma não custa tentar reduzir totalmente o fast food e fazer o teste. [LiveScience]
Aparentemente, essas duas delícias não fazem mal apenas para sua cintura, mas também para seus pulmões.
Pacientes com asma que comiam refeições com altos níveis de gordura reportavam mais inflamação nas vias aéreas do que aqueles com dietas mais saudáveis. Quando a dieta era baseada em hambúrguer o paciente sofria até 75% mais de acessos de asma do que os outros.
Mais estudo para comprovar se a ingestão de comidas calóricas realmente é tão significativa e necessária.
A asma é uma doença na qual inflamações das vias respiratórias pode causar falta de ar, espirros, tosse, entre outros sintomas. Esses sintomas podem ser “ativados” por fatores como poeira, poluição, fumaça, pólen e pelo de animais, por exemplo.
Mas a análise de 40 pessoas que sofrem com asma – metade comiam hambúrgueres normalmente e a outra metade tinha uma dieta saudável – mostrou que comidas gordurosas também podem afetar a quantidade de inflamações.
Embora nada tenha sido afirmado, se você tem asma não custa tentar reduzir totalmente o fast food e fazer o teste. [LiveScience]
- http://www.livescience.com/health/fatty-diet-worsens-asthma-100516.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+Livesciencecom+%28LiveScience.com+Science+Headline+Feed%29&utm_content=Google+Reader