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O conhecimento e a educação devem ser
acessíveis e livres a toda e qualquer pessoa. Quando o mundo estiver unido na
busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa
sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível.
Pierre Lévy - CIBERCULTURA - Tradução de Carlos Irineu
da Costa
O livro foi resultado de um relatório apresentado ao
Conselho Europeu no âmbito do projeto "Novas tecnologias: cooperação
cultural e comunicação"
Título original:
Cyberculture
1. Computadores e
civilização.
2. Realidade
virtual.
3. Comunicação
Aspectos sociais. Comunicação Inovações tecnológicas.
Sumário
Introdução
I .
AS TECNOLOGIAS TÊM UM IMPACTO
A METÁFORA DO IMPACTO É INADEQUADA
"A TÉCNICA" OU "AS TÉCNICAS"
A TECNOLOGIA É DETERMINANTE OU CONDICIONANTE
A ACELERAÇÃO DAS ALTERAÇÕES TÉCNICAS E A INTELIGÊNCIA
COLETIVA
A INTELIGÊNCIA COLETIVA, VENENO E REMÉDIO DA
CIBERCULTURA
II.
A INFRAESTRUTURA TÉCNICA DO VIRTUAL
A EMERGÊNCIA DO CIBERESPAÇO
O TRATAMENTO
A MEMÓRIA
A TRANSMISSÃO
AS INTERFACES
A PROGRAMAÇÃO
OS PROGRAMAS
DO COMPUTADOR AO CIBERESPAÇO
III.
O DIGITAL OU A VIRTUALIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO
SOBRE O VIRTUAL EM GERAL
O DIGITAL
PROCESSAMENTO AUTOMÁTICO, RÁPIDO, PRECISO, EM GRANDE
ESCALA
DESMATERIALIZAÇÃO OU VIRTUALIZAÇÃO
HIPERDOCUMENTOS
MULTIMÍDIA OU UNIMÍDIA
SIMULAÇÕES
ESCALA DOS MUNDOS VIRTUAIS
A virtualidade informática
(sentido ainda mais fraco)
IV.
A INTERATIVIDADE
A INTERATIVIDADE VISTA COMO PROBLEMA
V.
O CIBERESPAÇO OU A VIRTUALIZAÇÃO DA COMUNICAÇÃO
NAVEGAÇÕES NA WORLD WIDE WEB OU A CAÇADA E A
PILHAGEM
O QUE É O CIBERESPAÇO
ACESSO A DISTÂNCIA E TRANSFERÊNCIA DE ARQUIVOS
O CORREIO ELETRÔNICO
AS CONFERÊNCIAS ELETRÔNICAS
DA CONFERÊNCIA ELETRÔNICA AO GROUPWARE
A COMUNICAÇÃO ATRAVÉS DE MUNDOS VIRTUAIS
COMPARTILHADOS
NAVEGAÇÕES
VI.
O UNIVERSAL SEM TOTALIDADE, ESSÊNCIA DA
CIBERCULTURA
A UNIVERSALIDADE NO PLANO TÉCNICO
A ESCRITA E O UNIVERSAL TOTALIZANTE
MÍDIAS DE, MASSA E TOTALIDADE
COMPLEXIDADE DOS MODOS DE TOTALIZAÇÃO
A CIBERCULTURA OU O UNIVERSAL SEM TOTALIDADE
O UNIVERSAL NÃO É O PLANETÁRIO
QUANTO MAIS UNIVERSAL, MENOS TOTALIZÁVEL
VII.
O MOVIMENTO SOCIAL DA CIBERCULTURA
TÉCNICA E DESEJO COLETIVO: O EXEMPLO DO VEICULO
AUTOMOTIVO
A INFRAESTRUTURA NÃO É O DISPOSITIVO: O EXEMPLO DO
CORREIO
CIBERESPAÇO E MOVIMENTO SOCIAL
O PROGRAMA DA CIBERCULTURA: A INTERCONEXÃO
O PROGRAMA DA CIBERCULTURA: AS COMUNIDADES
VIRTUAIS
O PROGRAMA DA CIBERCULTURA: A INTELIGÊNCIA
COLETIVA
UM PROGRAMA SEM OBJETIVO NEM CONTEÚDO
VIII.
O SOM DA CIBERCULTURA
AS ARTES DO VIRTUAL
A GLOBALIZAÇÃO DA MÚSICA
MÚSICA ORAL, ESCRITA, GRAVADA
A MÚSICA TECNO
IX.
A ARTE DA CIBERCULTURA
A ADEQUAÇÃO ENTRE AS FORMAS ESTÉTICAS
DA CIBERCULTURA E SEUS DISPOSITIVOS TECNOSOCIAIS
O UNIVERSAL SEM TOTALIDADE: TEXTO, MÚSICA E I
MAGEM
O AUTOR EM QUESTÃO
O DECLÍNIO DA GRAVAÇÃO
X.
A NOVA RELAÇÃO COM O SABER EDUCAÇÃO E
CIBERCULTURA
O SEGUNDO DILÚVIO E A INACESSIBILIDADE DO TODO
QUEM SABE. A REENCARNAÇÃO DO SABER
A SIMULAÇÃO, UM MODO DE CONHECIMENTO PRÓPRIO DA
CIBERCULTURA
DA INTERCONEXÃO CAÓTICA À INTELIGÊNCIA COLETIVA
XI.
AS MUTAÇÕES DA EDUCAÇÃO E A ECONOMIA DO SABER
A APRENDIZAGEM ABERTA E A DISTÂNCIA
A APRENDIZAGEM COLETIVA E O NOVO PAPEL DOS
PROFESSORES
RUMO A UMA REGULAMENTAÇÃO PÚBLICA DA ECONOMIA DO
CONHECIMENTO
SABER FLUXO E DISSOLUÇÃO DAS SEPARAÇÕES
O RECONHECIMENTO DAS AQUISIÇÕES
XII.
AS ÁRVORES DE CONHECIMENTOS, UM INSTRUMENTO
PARA A INTELIGÊNCIA COLETIVA NA EDUCAÇÃO E NA FORMAÇÃO
NECTAR: UM EXEMPLO DE USO INTERNACIONAL DAS ÁRVORES DE
CONHECIMENTOS
UM SISTEMA UNIVERSAL SEM TOTALIDADE
XIII.
O CIBERESPAÇO, A CIDADE E A DEMOCRACIA ELETRÔNICA
CIBERCIDADES E DEMOCRACIA ELETRÔNICA
A ANALOGIA OU A CIDADE DIGITAL
A SUBSTITUIÇÃO
A ASSIMILAÇÃO, CRÍTICA DAS AUTOESTRADAS DA
INFORMAÇÃO
A ARTICULAÇÃO
XIV.
CONFLITOS DE INTERESSE E DIVERSIDADE DOS PONTOS DE
VISTA
ABERTURA DO DEVIR TECNOLÓGICO
O PONTO DE VISTA DOS COMERCIANTES E O ADVENTO DO
MERCADO ABSOLUTO
O PONTO DE VISTA DAS MÍDIAS: COMO FAZER
SENSACIONALISMO COM A NET
O PONTO DE VISTA DOS ESTADOS:
CONTROLE DOS FLUXOS TRANSFRONTEIRIÇOS, CRIPTOGRAFIA,
DEFESA DA INDÚSTRIA E DA CULTURA NACIONAIS
O PONTO DE VISTA DO "BEM PÚBLICO": A FAVOR
DA INTELIGÊNCIA COLETIVA
XV.
CRÍTICA DA SUBSTITUIÇÃO
SUBSTITUIÇÃO OU COMPLEXIFICAÇÃO
CRESCIMENTOS PARALELOS DAS TELECOMUNICAÇÕES E
DO TRANSPORTE
AUMENTO DOS UNIVERSOS DE ESCOLHA: A ASCENSÃO DO VIRTUAL
PROVOCA A DO ATUAL
NOVOS PLANOS DE EXISTÊNCIA
DA PERDA
XVI.
CRÍTICA DA DOMINAÇÃO
IMPOTÊNCIA DOS ATORES "MIDIÁTICOS"
DEVEMOS TEMER O DOMÍNIO DE UMA NOVA "CLASSE
VIRTUAL".
DIALÉTICA DA UTOPIA E DOS NEGÓCIOS
XVII.
CRÍTICA DA CRÍTICA
FUNÇÕES DO PENSAMENTO CRÍTICO
CRÍTICA DO TOTALITARISMO OU TEMOR DA DESTOTALIZAÇÃO
A CRÍTICA ERA PROGRESSISTA ESTARIA TORNANDO-SE
CONSERVADORA
AMBIVALÊNCIA DA POTÊNCIA
XVIII.
RESPOSTAS A ALGUMAS PERGUNTAS FREQUENTES
A CIBERCULTURA SERIA FONTE DE EXCLUSÃO
A DIVERSIDADE DAS LÍNGUAS E DAS CULTURAS ENCONTRA-SE
AMEAÇADA PELO CIBERESPAÇO
A CIBERCULTURA NÃO É SINÔNIMO DE CAOS E DE CONFUSÃO
A CIBERCULTURA ENCONTRA-SE EM RUPTURA COM OS
VALORES FUNDADORES DA MODERNIDADE EUROPÉIA
CONCLUSÃO
A CIBERCULTURA OU A TRADIÇÃO SIMULTÂNEA