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sábado, 17 de junho de 2017

Labirintite - Sintomas, Causas, Prevenção e Tratamentos

  • Labirintite - Entendendo as tonturas: 
O que você precisa saber sobre os distúrbios de labirinto:

Tontura não é doença, mas um sintoma que pode se originar de diferentes doenças. Tontura pode alcançar tamanho desconforto, cujo efeito é grande prejuízo para a atividade diária e a qualidade de vida. Tontura costuma provocar insegurança física e psíquica que pode levar à ansiedade, à depressão e ao medo. Na maioria dos casos a tontura tem origem em distúrbios labirínticos popularmente denominados "labirintites". 


Provavelmente, já ouviram dizer que "labirintite" não tem cura, o que não corresponde à verdade. Com um tratamento correto, cerca de 90 por cento dos casos podem ser curados ou muito melhorados.
  • Labirintite tem cura?
 A tontura é considerada uma das queixas mais frequentes na clínica médica em geral. Também denominada tonteira, zonzeira, atordoamento, é a sensação de perturbação no equilíbrio corporal. Geralmente associam a outros sintomas, como perda de audição, zumbidos, sensação de pressão ou desconforto nos ouvidos, intolerância a sons intensos, ansiedade, depressão.

Esses sintomas, quando associados, podem comprometer as atividades profissionais, sociais e domésticas do paciente. Quase todas as tonturas são causadas por problemas no “labirinto” (órgão que se situa dentro do ouvido), por isso são conhecidas popularmente como labirintites.


Na verdade, o termo correto é labirintopatia, que significa doença do labirinto. As crianças também podem apresentar labirintopatias e por isso os pais devem estar atentos aos sinais da doença. Dificilmente as crianças queixam de tontura, porém apresentam dificuldade para andar de bicicleta, pular amarelinha ou qualquer outra brincadeira que precise de equilíbrio corporal.


Doenças nos ouvidos ou em outro local do corpo humano podem ser responsáveis pela labirintopatia, entre elas: alterações no metabolismo (diabetes, colesterol elevado, doenças da tireóide), uso de medicamentos(principalmente anti-inflamatórios e alguns antibióticos), hábitos como excesso de cafeína, álcool, drogas, sedentarismo, problemas de coluna, estresse, tumores, etc.


O tratamento da labirintopatia é realizado por medico otorrinolaringologista, especialista em doenças do ouvido, e consiste em duas etapas principais: tratamento dos sintomas e tratamento da causa evitando que os sintomas retornem. A labirintopatia, na maioria das vezes, tem cura e mesmo que a doença seja de difícil controle é possível viver sem tonturas. Com o tratamento adequado, o médico tem condições de melhorar muito os sintomas e obter a cura clinica da doença.


A tontura é considerada uma das queixas mais frequentes na clínica médica em geral

  • Medicamentos que podem causar tontura
Um dos efeitos colaterais mais frequentes de medicamentos, a tontura está relacionada a alterações na percepção espacial, provocando vertigem, desequilíbrio e desorientação. Especialistas estimam que alguns remédios usados com frequência, como os que controlam a pressão arterial elevada ou alteram a química do cérebro, podem causar o mal-estar ou intensificá-lo em até 30% dos pacientes que fazem uso regular. 

“À medida que envelhecemos, lidamos cada vez mais com mudanças na fisiologia e no cérebro que nos deixam mais propensos à tontura”, diz a otorrinolaringologista Ann Tucker Gleason, diretora do Centro de Equilíbrio e Sistema Vestibular da Universidade da Virgínia. “Além disso, muitos necessitam tomar medicamentos conhecidos por causar tontura, o que aumenta os riscos de perder o equilíbrio.” Quedas são a principal causa de lesão acidental e morte após os 65 anos, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC). Os cinco principais tipos de drogas prescritos para idosos podem afetar a orientação espacial.


Ainda assim, muitos desconhecem esses riscos e, sentindo desequilíbrio, não o relacionam com algum ou mais medicamentos que estão tomando. Os cientistas acreditam que cerca de 30% da população em geral sofre tonturas. Frequentemente, o problema é causado por distúrbios do ouvido interno ou do sistema vestibular (que compreende estruturas responsáveis pela manutenção do equilíbrio), mas também pode decorrer de medicamentos que afetam a visão, as funções do cérebro ou o sistema nervoso.


“As tonturas, principalmente as vertigens, não são apenas uma preocupação global, mas praticamente uma epidemia na população geriátrica, o que as torna um grave problema de saúde”, diz o biólogo molecular Christopher Zalewski, pesquisador do Instituto Nacional de Surdez e Outros Distúrbios de Comunicação dos Estados Unidos. 


Veja algumas das drogas que podem causar desequilíbrio e como esse efeito pode ser amenizado.

  • REMÉDIOS QUE PODEM CAUSAR DESEQUILÍBRIO
- Drogas para desentupir o ouvido interno - Afetam diretamente os órgãos sensoriais que controlam o equilíbrio e a orientação espacial.
- Antibióticos - Combatem a infecção; podem danificar o ouvido interno.
- Medicamentos contra vertigem - Tratam náusea e enjoo.
- Fármacos que favorecem a hipotensão postural - Essas drogas diminuem os níveis de pressão arterial, glicose no sangue ou oxigênio, o que pode causar tonturas e desorientação.
- Analgésicos - Aliviam a dor (com prescrição)
- Anti-hipertensivos - Reduzem a pressão arterial.
- Quimioterápicos - Matam as células cancerosas.
- Medicamentos para diabetes - Diminuem os níveis de glicose.
- Diuréticos - Eliminam água e sais do corpo.

  • Drogas que mudam a química do cérebro
Ainda não é tão claro como isso favorece a tontura. É possível que as alterações químicas impeçam que os sinais viajem pelo ouvido interno. 

- Antidepressivos ISRS - Aumentam os níveis de serotonina.
- Antipsicóticos - Diminuem os níveis de dopamina.
 - Anticonvulsivantes - Retardam o disparo neural e Amenizam as respostas do sistema nervoso central.

  • O QUE FAZER
Em caso de tonturas, o melhor é consultar o médico. Ele pode averiguar se a sensação é efeito de algum medicamento e, assim, reduzir a dose ou receitar outra droga. Se não for possível mudar o remédio ou se o problema tiver outra origem, algumas atitudes podem amenizar o problema:

Exercício físico. Especialistas têm desenvolvido treinos que ajudam a restaurar o equilíbrio. A reabilitação vestibular, por exemplo, envolve atividades para os olhos e a cabeça que buscam estimular o cérebro a lidar com os sinais distorcidos que vêm do ouvido interno. O procedimento de reposição canalicular, que envolve a execução de uma sequência de movimentos de cabeça, muda o conteúdo do ouvido interno para aliviar alguns tipos de vertigem. O médico pode orientar sobre esse tratamento. Praticar atividade física regularmente, em especial as que trabalham o equilíbrio, como o tai chi, pode ajudar a combater a tontura.


Olhar ao redor. É indicado averiguar áreas próximas de casa ou do local de trabalho que podem provocar quedas. Por exemplo, caminhar por calçadas seguras e evitar superfícies molhadas e escorregadias ou com pouca iluminação pode ajudar a preveni-las. Instalar carpetes ou grades em escadas também ajuda.


Diminuir a quantidade de sódio ajuda a reduzir a sensação de desequilíbrio, bem como o consumo de álcool, cafeína e nicotina.


Tentar um antivertiginoso. Em último caso, o médico pode prescrever um antiemético, que suprime sinais mistos do ouvido interno e ajuda a amenizar o enjoo. No entanto, muitos medicamentos usados para combater a tontura têm efeitos colaterais desagradáveis. Alguns podem até mesmo aumentá-la em determinados pacientes.

  • Opções de tratamento para labirintite
O tratamento deve ser sempre orientado por um otorrinolaringologista, pois é necessário identificar a causa da labirintite para escolher o tratamento mais adequado. Existem dois tipos principais de labirintite, a viral, que não necessita de um tratamento específico, e a bacteriana, que precisa ser tratada com antibióticos.

Além disso, em alguns casos, também pode surgir labirintite crônica, que  é um tipo da doença que vai provocando sintomas ao longo de várias semanas ou meses, que embora não sejam tão fortes como os da primeira crise, continuam a ser muito incômodos e, por isso, devem ser controlados com o tratamento.

  • Como é feito o tratamento para labirintite
- Como tratar a labirintite em casa

Durante os 3 primeiros dias da crise os sintomas de tonturas e náuseas são muito fortes e, por isso, é recomendado ficar em casa repousando, preferencialmente deitado em uma posição confortável para evitar cair e provocar lesões.


Durante esse período, deve-se beber cerca de 2 litros de água por dia, para evitar a desidratação e o agravamento dos sintomas. 


Além disso, outras recomendações importantes incluem:


    - Evitar situações que podem provocar estresse ou ansiedade;
    - Não dirigir durante o tratamento;
    - Evitar virar a cabeça ou levantar-se rapidamente;
    - Sentar e olhar fixamente para um ponto, em caso de piora dos sintomas;
    - Não fumar ou estar em um ambiente com fumaça de cigarro.
    - Também se deve utilizar os medicamentos receitados pelo médico, deixando de tomá-los apenas quando ele indicar, mesmo que os sintomas já tenham desaparecido.

  • Estresse pode confundir diagnóstico de labirintite
Algumas pessoas afirmam possuir labirintite por sentirem um sintoma típico da doença, a tontura. Porém, para se fazer este tipo de afirmação é importante que o indivíduo tenha recebido um diagnóstico preciso de um especialista. As tonturas são insuficientes para diagnosticar o problema, já que outras doenças apresentam o mesmo sintoma.

Quem faz a observação é o otorrinolaringologista Marcelo Alfredo, do Hospital e Maternidade Beneficência Portuguesa de Santo André, que recomenda ao paciente procurar um médico especializado para diagnóstico e início do tratamento, se necessário.


A alteração labiríntica compromete o equilíbrio e está ligada ao funcionamento do labirinto que é formado pela cóclea e vestíbulo e de suas ligações com o sistema ocular, proprioceptivo e sistema nervoso central.


Os principais sintomas apresentados quando o labirinto é atingido são tonturas que podem acontecer de forma repentina e durar segundos, minutos, horas e até dias, além de desequilíbrio, surdez, zumbido e vertigem. Este último pode vir acompanhado de náuseas, vômitos, sudorese e palidez.


Segundo o otorrinolaringologista a alteração labiríntica tem cura, desde que tenha acompanhamento médico e tratamento adequado. "O mais importante é aliviar a tontura com depressores labirínticos ou vasodilatadores e repouso. Os sintomas devem ser tratados adequadamente para não voltarem", recomenda Marcelo Alfredo.


A cura é dividida em tratamento dos sintomas com alívio da tontura; tratamento da causa por meio de investigação; tratamento do problema que gerou a alteração labiríntica e a reabilitação do labirinto por meio de técnicas de posicionamento e movimentação da cabeça.


Algumas dicas ajudam na melhora dos sintomas do paciente com alteração labiríntica, como evitar ficar mais do que três horas sem comer; substituir o açúcar refinado, mascavo, cristal ou mel por adoçantes; aumentar a ingestão de água; evitar chá-mate e café; evitar sucos de frutas industrializados; evitar o excesso de corantes e conservantes; durante as refeições consumir mais legumes e verduras; evitar bebida alcoólica; evitar o repouso excessivo; caminhar e praticar exercícios físicos; evitar travesseiros altos e, principalmente, relaxar já que o estresse piora a tontura.


"O indivíduo que possui alteração labiríntica precisa de atenção e tratamento rápido, já que apresenta insegurança, ansiedade e depressão que se associa ao medo de ficar sozinho, prejudicando a qualidade de vida", orienta o médico.


O diagnóstico da doença é feito inicialmente por meio do histórico do paciente e exames clínicos que analisam o equilíbrio, a coordenação motora e a audição. O paciente também será submetido a exames laboratoriais como o otoneurológico, tomografias e eletroencefalograma para um diagnóstico mais preciso.


"O acompanhamento de um especialista nos casos da alteração labiríntica é de extrema importância, pois a recuperação de uma crise pode levar de uma semana a dois meses e alguns sintomas como o desequilíbrio e a tontura podem permanecer por meses e até anos".

  • Medicamentos indicados durante o tratamento
Existem 4 tipos principais de remédios que podem ser indicados pelo médico durante o tratamento para reduzir os sintomas e acelerar a cura.
Eles são:


    - Antibióticos, como a Amoxicilina: são usados apenas nos casos de labirintite bacteriana para eliminar as bactérias e acelerar o tratamento;
    - Benzodiazepinas como o Diazepam: são medicamentos que reduzem a atividade do sistema nervoso central e, por isso, aliviam os sintomas. No entanto, não devem ser usados nos casos crônicos, pois o seu uso prolongado pode causar dependência;
    - Antieméticos, como Cinarizina ou Dramin: são remédios que reduzem as náuseas e os vômitos e que podem ser utilizados no lugar das benzodiazepinas;
    - Corticoides, como a Prednisona: são usados nos casos com sintomas mais fortes para diminuir a inflamação do ouvido e aliviar os sintomas.


É importante voltar ao hospital quando surgem efeitos secundários ou os sintomas se agravam, provocando confusão, dificuldade para falar, visão dupla, fraqueza intensa, formigamentos ou alterações na forma de caminhar. Além disso, também é recomendado consultar o médico caso os sintomas não tenham desaparecido após 3 semanas.

  • Existe tratamento fisioterapêutico?
O tratamento feito por um fisioterapeuta, conhecido como Terapia de Reabilitação Vestibular, é muito utilizado nos casos de labirintite crônica pois ajuda o cérebro e o sistema nervoso a compensar os sinais anormais que recebem do ouvido, evitando o desenvolvimento dos sintomas.

Durante a terapia, o fisioterapeuta faz manobras e mobilizações na cabeça do paciente lentamente, a fim de reposicionar os cristais presentes no ouvido e, assim, melhorar o equilíbrio.

  • Tratamento natural com Gingko Biloba
- Como é feito o tratamento para labirintite

Uma excelente forma caseira para melhorar os sintomas da labirintite e completar o tratamento médico é ingerir o chá de Gingko Biloba, pois essa planta melhora a circulação de sangue no cérebro aliviando os sintomas de tonturas e náuseas.


- Ingredientes

    - 5 folhas de Gingko Biloba secas
    - 1 xícara de água fervente


- Modo de preparo

Esmague as folhas com um pilão até obter pequenos pedaços e depois adicione na xícara durante 5 a 10 minutos. Depois coe o chá e beba 2 a 3 vezes por dia.


Outros remédios naturais que podem ajudar a diminuir os sintomas são o chá de gengibre ou de equinácea. 


Como deve ser a alimentação durante o tratamento para aliviar mais rapidamente os sintomas.

  •   Dieta para Labirintite
A dieta para labirintite ajuda a combater a inflamação do ouvido e a diminuir o aparecimento das crises de labirintite.

Os alimentos bons para a labirintite são principalmente os alimentos ricos em omega 3 como salmão, sardinha ou sementes de chia, por exemplo porque são anti-inflamatórios e ajudam a combater a inflamação no ouvido. Além disso também é importante fazer uma dieta rica em legumes, frutas, verduras e cereais integrais para fortalecer o organismo.


Os alimentos bons para a labirintite são principalmente os alimentos ricos em omega 3.Os alimentos bons para a labirintite são - principalmente os alimentos ricos em omega 3.

  • Os alimentos que fazem mal na labirintite e por isso devem ser evitados são:
    - Doces, balas, chocolate, bolos, biscoitos, sorvetes ou outros alimentos ricos em açúcar;
    - Bebidas açucaradas, como refrigerantes e sucos, principalmente os industrializados;
    - Bebidas estimulantes, como café, coca-cola e chá mate;
    - Frituras, embutidos e outros alimentos ricos em gorduras;
    - Bebidas alcoólicas.


Além de evitar esses alimentos é importante não adicionar sal ao temperar os alimentos porque o sal aumenta a pressão no ouvido que agrava a inflamação, para temperar os alimentos deve preferir-se ervas aromáticas como alecrim ou orégano. 


Comer de 3 em 3 horas também ajuda a evitar o aparecimento de crises de labirintite assim como estar hidratado por isso recomenda-se a ingestão de 1,5 a 2 litros de água por dia.


No entanto, além da alimentação adequada, o médico pode receitar remédios para o tratamento da labirintite.

  • Veja os remédios mais usados:
- Remédios para Labirintite

A labirintite é uma doença que pode ser tratada com o uso de medicamentos para combater as crises de tontura. Saiba mais sobre os sintomas que este problema provoca em O que é a Labirintite e como Tratar. 


Assim, alguns exemplos de remédios indicados para o tratamento da labirintite são:


   
- Vertix (Cloridrato de Flunarizina), que combate os sintomas neurológicos;
   
- Dminedrinato e Prometazina;
   
- Stugeron (Cinarizina), A cinarizina pode ser encontrada nas farmácias com os nomes de Stugeron, Antigeron, Sinarix, Cinazon, Vessel, Stugerina, além da sua versão genérica. Este medicamento pode engordar.
   
- Gingko Biloba, um ótimo remédio caseiro para melhorar a circulação sanguínea;
   
- Meclin (Cloridrato de Meclizina), que combate o enjoo e tontura;

Esses são os medicamentos mais receitados pelos médicos. Mas, o tratamento deve ser feito mediante as causas da doença e descobrir o que está causando a labirintite é fundamental para a cura.

  • Saiba quais são os Remédios para Labirintite
Os remédios citados acima não devem ser utilizados por mais de 60 dias consecutivos. Caso o paciente não encontre a cura para a doença dentro deste período, recomenda-se uma nova avaliação e uma nova abordagem de tratamento.

A labirintite é uma doença que pode atingir indivíduos de todas as idades, embora seja mais comum nas mulheres entre os 40 e os 60 anos de idade.

  •   Remédio caseiro para labirintite
Um bom remédio caseiro para labirintite é o chá de gingko biloba, que irá melhorar a circulação sanguínea e poderá ajudar a combater os sintomas da doença. Mas isso não isenta a necessidade de tomar os medicamentos receitados pelo médico, pois a labirintite pode ter diversas causas.
  • Tratamento para labirintite
O tratamento para a labirintite é feito com remédios receitados pelo neurologista ou otorrinolaringologista e com o uso de remédios caseiros e naturais. Mas, além disso, recomenda-se:

    comer de 3 em 3 horas;
    evitar o açúcar branco e o mel;
    evitar café e cafeína;
    dormir com um travesseiro alto;
    fazer leves caminhadas regularmente;
    evitar alimentos industrializados.
 

Os alimentos industrializados contêm corantes e conservantes que podem desencadear uma crise de labirintite, e, por isso, devem ser evitados, dando preferência a uma alimentação natural e hábitos de vida mais saudáveis.
  • Sintomas da labirintite
Os sintomas da labirintite geralmente são tonturas, dor de cabeça e sensação de desmaio, mas também podem acontecer:

    vômito;
    suor frio;
    palidez;
    dificuldade na audição;
    zumbido nos ouvidos;
    pressão nos ouvidos;
    ansiedade;
    dificuldade em andar em uma linha reta.idificador


Estes sintomas podem durar algumas horas ou até mesmo dias, dificultando a vida do indivíduo. Para combatê-los, o médico deverá fazer uma investigação minuciosa e identificar se realmente se trata de labirintite e indicar a melhor forma de tratamento, que pode variar de um indivíduo para o outro.


O Alecrim, Manjericão, Orégano, Pimenta e Salsinha são exemplos de ótimas ervas aromáticas e especiarias que ajudam a reduzir o sal da alimentação, uma vez que os seus sabores e aromas funcionam como excelentes substitutos.


  • Sal:
O sal refinado deve ser evitado a todo custo, pois dele são extraídos todas as boas coisas que a natureza nos deixou, como vários importantes minerais, por exemplo, o magnésio, além de serem incluidos diversos agentes químicos nocivos à saúde.

- Sal marinho ou o sal grosso usado para churrascos contém estes citados minerais, como o magnésio. Deve-se moê-lo ou mesmo processá-lo no liquidificador em pequenas quantidades. Uma boa alternativa é colocar uma colher de chá em um copo pequeno de á gua, misturar bem e usar 2 ou 3 colheres desta água salgada para temperar o feijão, o arroz, os legumes e a salada.


O sal é um tempero que quando utilizado em exagero, ou muito pouco, pode trazer malefícios, pois pode provocar a subida da pressão arterial, aumentando assim o risco de doenças no coração, além de poder provocar problemas nos olhos e nos rins. 


Plantas Aromáticas para Cultivar em Casa


- Cultive Plantas Aromáticas que aumentam os benefícios do Sal


Ervas são ideais para temperar e mesmo moderar as quantidades de sal na sua alimentação. Assim, o ideal é e para isso sugerimos que cultive em sua casa e use na cozinha as seguintes ervas aromáticas:


1. Salsinha


A Salsinha ou salsa é uma planta aromática excelente para colocar na salada, na carne, no arroz ou nas lentilhas, por exemplo. Ela ainda é boa para combater o inchaço, sendo útil para combater pedras no rins e infecção urinária.


Para cultivar estas erva aromática, deve usar ramos de salsa saudável ou sementes, que devem ser adicionadas à terra num canteiro ou vasos pequeno ou médio. Sempre que possível, esta planta devem ser colocada em locais com alguma sombra nas horas mais quentes do dia para que não fique exposta a luz solar direta nestas horas e a sua terra deve ser mantida sempre úmida.


2. Manjericão


O Manjericão também conhecido como basílico, é uma erva aromática deliciosa para dar sabor as saladas, ao molho à bolonhesa, ao espetinho de frango ou perú ou mesmo à pizza. Ela ainda ajuda no tratamento da tosse, catarro, gripes, resfriados, ansiedade e insônia.


Para plantar estas erva, pode usar sementes ou uma muda saúdavel de manjericão que devem ser adicionadas à terra em vasos de tamanho médio ou grande. O Manjericão, sempre que possível devem estar junto da janela ou na varanda, para a planta pegue luz solar direta para crescer e a sua terra deve ser mantida úmida.


Além disso, para o regar deve evitar jogar água direto em cima da planta, devendo adiciona-la diretamente na terra.


3. Alecrim


O Alecrim, também conhecido como Rosmarinus officinalis, é uma erva aromática excelente para usar no tempero do peixe ou das carnes brancas ou vermelhas. Ela ainda é bom para melhorar a digestão e e combater a enxaqueca.


 Para plantar este pequeno arbusto, pode usar sementes ou uma muda saudável de Alecrim, que devem ser adicionadas à terra em vasos médios ou grandes. O Alecrim sempre que possível devem ser colocada em locais com algum sol e sombra ao longo do dia, pois é um arbusto que precisa de clima temperado para crescer. A terra desta erva aromática deve ser mantida úmida sempre que possível.


4. Orégano


O Orégano é uma erva aromática muito versátil que é ótima para adicionar ao molhos de tomate, à salada, à bolonhesa, lasanha ou pizza, por exemplo. Ele também é bom para combater a asma e as dores relacionadas a artrite e artrose porque tem ação anti-infamatória.
 

Para plantar esta erva aromática pode usar sementes, que devem ser adicionadas à na terra de vasos médios ou grandes. Sempre que possível ela deve ser colocada em locais sol, pois é uma planta que quanto mais sol pegar, mais aromática se tornam suas folhas. A terra desta planta deve ser mantida úmida sem exagerar, porém se ela já estiver bem desenvolvida não há problema se o solo secar.
 

Estas ervas aromáticas podem ser usadas tanto frescas como secas na comida. Além disso, outras plantas que podem substituir o sal na comida são o Alho, Cebolinho, Coentro, Funcho, Hortelã-pimenta, Manjerico ou Tomilho. Consulte a figura para saber quando e em que comidas pode usar essas maravilhosas ervas aromáticas e especiarias:
  • Ervas aromáticas e temperos que valorizam o sal nas receitas
Além de todas estas ervas aromáticas e especiarias, existem ainda outras opções como a Malagueta, Manjerico, Sálvia, Estragão ou o Poejo que também podem ser usadas na cozinha.
Receitas Cheias de Sabor com Ervas Aromáticas

  •   Sal de Ervas para Temperar
Em vez de usar sal comum na preparação da comida, experimente preparar um sal de ervas para usar no lugar do sal comum. Para preparar, apenas precisa de:

- Ingredientes:

    10 gramas de Alecrim seco;
    10 gramas de Manjericão seco;
    10 gramas de Orégano seco;
    10 gramas de Salsinha seca;
    100 gramas de Sal Grosso moido;


- Modo de Preparo


    Basta misturas todos os ingredientes e passar no liquidificador durante alguns segundos e guardar a mistura em um pote de vidro. Sempre que precisar de temperar a sua comida, use esta mistura no lugar do sal.

  •   Caldo Natural de Cebola, Cenoura e Pimentão
O Caldo de carne ou de galinha é um tempero muito usado na cozinha, porém este possui grandes quantidades de sal e de gordura, devendo por isso ser evitado e substituido por ervas aromáticas, temperos naturais e especiarias. Assim, para preparar um delicioso caldo caseiro vai precisar de:

- Ingredientes:

    2 colheres de sopa de azeite;
    1 cebola picada;
    1 cenoura picada em cubos pequenos;
    1/2 pimentão em cubos;
    1 colher de café de sementes de chia.


- Modo de Preparo:


    Em uma frigideira coloque o azeite, deixe aquecer e adicione a cebola, cenoura, pimentão e as sementes de chia e deixe refogar durante cerca de 10 minutos. Quando a cebola estiver dourada, retire do fogo e bata tudo no liquideficador até formar um puré.
    

Por fim, para armazenar a pasta, coloque a mistura em uma forma de gelo e deixe umas horas no congelador para que solidifique.
 

Caldos naturais preparados com azeite, cebola, cenoura e pimentão. Caldos naturais preparados com azeite, cebola, cenoura e pimentão.
 

Depois de congelada, a mistura pode ser usada sempre que necessário, usando um desses cubinhos no lugar no caldo de carne ou de galinha.
 

Além disso, o mesmo pode ser feito usando ervas aromáticas. Para isso, basta selecionar e lavar as ervas que quer usar, colocar as ervas até encher metade de cada forminha de gelo e preencher o restante com azeite, congelando em seguida.
  •   Hambúrguer Caseiro com Ervas
O hambúrguer caseiro é sempre uma opção mais saudável e com menos sal que o hambúrguer industrializado e para o seu preparo precisa de:
 

- Ingredientes:

    50 gramas de carne moída (patinho);
    3 Colheres de sopa de cebola ralada;
    1 Colher de de chá de molho inglês;
    ¼ de um pacote de iogurte natural;
    1 Dente de alho amassado;
    Pimenta do reino a gosto;
    Sal de ervas a gosto ou uma mistura de ervas frescas com Alecrim, Manjericão, Orégano e Salsinha.
 

- Modo de Preparo:
    

Misturar bem todos os ingredientes e separar a mistura em 5 bolinhas idênticas. Achatar bem cada uma das bolinhas no formato de hambúrguer.
Estes hambúrgueres caseiros podem ser na hora ou podem ser congelados em porções individuais para usar mais tarde.

  • Molho de Tomate Fresco
O molho de tomate industrializado é outro alimento que contém muito sal e por isso o ideal é optar por preparar uma opção caseira e natural. Para isso, vai precisar de:
 

- Ingredientes:

    5 Tomates maduros;
    1 Cebola pequena ralada;
    2 Dentes de alho picados;
    2 Colheres de chá de óleo de soja;
   Sal de ervas a gosto ou uma mistura de ervas frescas com Alecrim, Manjericão, Orégano e Salsinha.
 
- Modo de Preparo:
 

    Em uma panela, cobrir os tomates inteiros com água e deixar cozer durante 10 minutos, retirar do fogo e deixar esfriar. Em seguida, bater os tomates no liquidificador e peneirar.
 

    Em outra panela, refogar a cebola e o alho no óleo até dourar e adicionar os tomates batidos, deixando ferver durante alguns segundos. Depois baixar o fogo e deixar cozinhar durante 15 minutos.
 

Este molho de tomate caseiro pode ser usado imediatamente ou pode ser dividido em porções individuais e congelado para usar mais tarde.
- Luciana Helena Tanajura Cavalcanti - Otorrinolaringologista - CRM 3506
 

- Veja também:

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