- HORMÔNIOS NÃO SÃO UTILIZADOS NA PRODUÇÃO DE FRANGOS
- Saiba por que - Acabem com o mito dos hormônios !
Hormônio em frangos é mito internacional, aponta pesquisa de órgão mundial da avicultura
São Paulo, 15 de maio de 2014 - Pesquisa realizada
pelo International Poultry Council (IPC) junto às entidades nacionais
associadas ao órgão mundial da avicultura apontou que em praticamente
todos os grandes produtores avícolas do planeta, o mito dos hormônios é
uma realidade entre os consumidores. O dado foi divulgado hoje no
Brasil pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que tem
posição no IPC e que solicitou a consulta.
Dos 24 países consultados, apenas os produtores do Egito informaram que
o a ideia do uso de hormônios não é algo percebido no país. Gigantes
da avicultura como Estados Unidos, México, Tailândia e países da União
Europeia destacaram a ocorrência da “desinformação” entre os seus
consumidores.
Todos os países que responderam à consulta informaram não utilizar
qualquer hormônio na criação, seguindo as diretrizes internacionais
estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Em
apenas dois deles – Austrália e Nicarágua – o uso da substância não é
proibido. Em outros cindo – Canadá, Itália, Nicarágua, África do Sul e
Estados Unidos – não há programas oficiais de controle de resíduos, a
exemplo do aplicado com rigor no Brasil, o Plano Nacional de Controle de
Resíduos e Contaminantes (PNCRC), do Ministério da Agricultura.
“Infelizmente, o mito dos hormônios é um problema internacional. A
partir de agora, começa a ser encarado pelo setor avícola mundial como
uma questão prioritária de esclarecimento aos consumidores. É uma
desinformação que afeta não apenas o consumidor, mas muitos
profissionais da área da saúde que, equivocadamente, acreditam e
disseminam esta ideia”, destaca o vice-presidente do IPC e
vice-presidente de aves da ABPA, Ricardo Santin.
A luta contra o mito dos hormônios no Brasil
Conforme explica o presidente-executivo da ABPA, Francisco Turra, a
presença de hormônio em frangos é um mito utilizado para justificar o
crescimento e o menor tempo de abate dos frangos comerciais. Pesquisas
mostram que a seleção genética é responsável por 90% da eficiência no
ganho de peso. As evoluções nas áreas da genética, da nutrição (com base
em dieta balanceada e eficiente), além do manejo nutricional, ambiência
e cuidado sanitário resultam em uma ave que requer aproximadamente 1/3
do tempo e 1/3 do total de alimento que requeria uma ave produzida na
década de 1950, por exemplo.
Para atestar a ausência de adição de hormônios na criação, o Ministério
da Agricultura realiza milhares de análises sobre a ocorrência de
resíduos nos produtos de todas as empresas do setor avícola cadastradas
no SIF, por meio do PNCRC. Em 2013, quase 3 mil testes foram realizados
em carne de frango. Todos deram negativo para hormônios.
Para reverter o mito, o setor avícola tem promovido uma série de
ações. Campanhas publicitárias foram veiculadas por diversas marcas,
informando a ausência da substância. No início do ano, atendendo a um
pedido da ABPA, o Ministério da Agricultura liberou o uso voluntário,
por parte das empresas, da mensagem “Sem uso de hormônios, como
estabelece a legislação brasileira” nos rótulos de frangos em todo o
Brasil.
Ao mesmo tempo, uma série de iniciativa encabeçada pela ABPA e por
entidades estaduais junto à imprensa e às redes sociais vem sendo
promovidas, para esclarecer o público consumidor. Até mesmo uma semana
gastronômica foi criada - a São Paulo Frango Week – com este mesmo
objetivo.
“É um processo complexo reverter a ideia implantada em 72% da população
do Brasil, que informou acreditar neste mito, conforme resultados de
pesquisa que encomendamos. É um dado grave que cria um efeito de
‘desinformação’ e influencia negativamente o consumo de um produto que,
na verdade, é da mais alta qualidade e sanidade, totalmente livre de
hormônios na produção”, destaca o presidente da ABPA.
http://www.ubabef.com.br/noticias/1026?m=62
Pesquise Mais :