sábado, 31 de março de 2018

CONJUNTIVITE - Tipos, Sintomas, Causa, Tratamento

  • O que é Conjuntivite
Conjuntivite é um processo inflamatório da membrana transparente (conjuntiva) que recobre toda a região branca do olho e a superfície interna das pálpebras. As principais causas podem ser:

• Conjuntivite Infecciosa: é transmitida, mais freqüentemente, por vírus ou bactérias e pode ser contagiosa. O contágio se dá pelo contato. Assim, estar em ambientes fechados com pessoas contaminadas, uso de objetos contaminados, contato direto com pessoas contaminadas ou até mesmo pela água da piscina são formas de se contrair a conjuntivite infecciosa.


• Conjuntivite Alérgica: é aquela que ocorre em pessoas predispostas a alergias (como quem tem rinite ou bronquite, por exemplo) e geralmente ocorre nos dois olhos. Esse tipo de conjuntivite não é contagiosa, apesar de que pode começar em um olho e depois se apresentar no outro. Pode ter períodos de melhoras e reincidências, sendo importante a descoberta de seu agente.


• Conjuntivite Tóxica:
 

Causada por contato direto com algum agente tóxico, como colírios, produtos de limpeza, fumaça de cigarro, poluição do ar, sabão, sabonetes, spray, maquiagens, cloro e tintas para cabelo.
  • Sintomas de Conjuntivite:
Um ou mais sintomas podem se combinar: sensação de areia, coceira, olhos vermelhos, fotofobia (sensibilidade à luz), inchaço nas pálpebras e secreção nos olhos.

O tratamento de conjuntivite depende da causa. Medicamentos (pomadas ou colírios) podem ser recomendados para combater a infecção, aliviar os sintomas e o desconforto, usa-se, em geral, com o auxílio de gaze e água filtrada ou mineral, ou ainda soro fisiológico que servem para limpar aquelas secreções que se formam em volta do olho, popularmente chamadas de casquinhas. A água boricada não é mais indicada pelos médicos para esse tipo de tratamento embora seja utilizada sem a prescrição médica por pessoas infectadas pela conjuntivite. O tratamento para conjuntivite através de antibióticos é feito em casos isolados, como na conjuntivite tóxica, por exemplo dada a quantidade pelo oftalmologista.

  • Algumas recomendações podem ajudar:
    • Lavar as mãos com frequência;
    • Não colocar as mãos nos olhos para evitar a recontaminação;
    • Evitar coçar os olhos para diminuir a irritação da região;
    • Lavar as mãos antes e depois da aplicação do medicamento;
    • Não encostar o frasco do medicamento nos olhos;
    • Suspender o uso de lentes de contato.

  • OLHO VERMELHO É SINAL DE CONJUNTIVITE
Olhos vermelhos são sinal de inflamação da conjuntiva, membrana fina e transparente que cobre o branco dos olhos e a causa pode estar na infecção por bactérias ou vírus e em reações alérgicas. A poluição das grandes cidades e o uso constante do computador e de lentes de contato sem a precaução necessária são outros fatores agravantes do problema.

Cuidar dos olhos não deve ser apenas uma preocupação estética. Deve ser um hábito obrigatório de saúde.


A queixa mais comum é a irritação ocular, sinônimo de olhos vermelhos, que se manifesta em qualquer faixa etária e em ambos os sexos. Suas causas são muito variáveis. Para os médicos, todo olho vermelho é sinal de conjuntivite, uma inflamação da conjuntiva, membrana transparente que recobre a esclera ou branco do olho.


Existem vários tipos de conjuntivite: as bacterianas, as virais e as alérgicas. Cada uma demanda um tratamento específico, por isso a importância do diagnóstico correto. Não devemos usar colírios com antibiótico nas conjuntivites virais, nem colírios à base de cortisona, um anti-inflamatório, nas conjuntivites bacterianas.


As conjuntivites virais e bacterianas instalam-se de modo semelhante. Começam por um dos olhos e depois de três ou quatro dias acometem o outro. No primeiro olho, o quadro costuma ser mais agressivo do que no segundo.

  • CONJUNTIVITE VIRAL
 Em alguns aspectos, as conjuntivites virais são muito semelhantes às bacterianas: além de deixarem os olhos vermelhos, formam lacrimação em excesso, manifestam-se inicialmente em apenas um olho e, só depois do terceiro ou quarto dia, passam para o outro.

Diferentemente das bacterianas, porém, nas virais não há formação de pus, e sim de muco. O olho amanhece grudado e durante o dia ocorre um excesso de lágrimas, de lágrimas espessas. Outra característica das virais é o aumento dos gânglios pré-auriculares e submandibulares.


É importante ressaltar que os dois tipos são muito contagiosos. Principalmente a viral. Como o olho vermelho que não forma muita secreção engana, as pessoas não tomam cuidado e a disseminação da doença ocorre em larga escala.


A principal via de contágio ocorre por contato. A pessoa enxuga os olhos e cumprimenta alguém ou seca o rosto numa toalha que vai ser usada por mais gente e passa o vírus para os outros. Por isso, pedimos que durante a fase aguda e de contágio, os pacientes evitem apertar as mãos de outras pessoas, utilizem papel descartável para a limpeza dos olhos e separem talheres, toalhas e outros objetos de uso pessoal. Lenços de pano são desaconselhados.

  • TRATAMENTO DA CONJUNTIVITE
A diferença básica entre a conjuntivite viral e a bacteriana é a secreção purulenta própria da conjuntivite provocada por bactérias. Como se trata uma e outra?

Para a conjuntivite viral não há tratamento específico. Como ocorre nos quadros gripais, o tratamento é sintomático. Utilizam-se compressas, por exemplo. Existe o conceito, que não sei de onde veio, de que água boricada faz bem. Ela pode aliviar os sintomas da conjuntivite, mas possui uma série de conservantes em sua composição que, muitas vezes, provocam reação alérgica intensa. O conselho, então, é não usar água boricada. Deve-se usar água natural  ou as engarrafadas. A água deve estar fria, porque o frio ajuda a desinflamar, a desinchar os olhos. Além disso, são indicados colírios sintomáticos, isto é, colírios adstringentes, de limpeza e, com frequência, um colírio vasoconstritor para reduzir o vermelho e a inflamação. Nunca devemos usar colírios com antibiótico, já que não existem bactérias para matar e eles podem provocar alergia.


Nas conjuntivites bacterianas, o quadro inclui a secreção purulenta que não é apenas matinal. Nesse caso, devem ser indicados colírios à base de antibióticos. Muito raramente o tratamento inclui antibióticos por via oral. O uso de colírios costuma ser suficiente.


Nos casos virais, usar colírio com antibiótico, além de não ajudar, pode até prejudicar porque, se houver uma reação alérgica ao antibiótico, o olho ficará ainda mais vermelho e irritado.


O segundo olho se infecta pela vizinhança com o primeiro pela proximidade. É impossível uma conjuntivite, quer bacteriana, quer viral, instalar-se num olho apenas. Ela começa por um e depois passa para o outro. Quando os dois olhos são atacados ao mesmo tempo, temos de pensar nas conjuntivites alérgicas.

  • CONJUNTIVITE ALÉRGICA
 As conjuntivites alérgicas podem ser de dois tipos: a que faz parte dos quadros de atopia (a pessoa  tem tendência a apresentar reações de hipersensibilidade, como alergias de pele ou rinites, por exemplo) em que os olhos também são afetados, e a provocada por fatores externos, como o uso inadequado de lentes de contato, protetor solar, hidratantes, pela poluição, o excesso de maquiagem, etc. São comuns os quadros alérgicos crônicos associados a esses produtos.

Em termos de sintomas, a coceira nos olhos é característica das conjuntivites alérgicas. A ardência é própria das bacterianas e das virais.

 
 O que é Catarata
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