domingo, 21 de abril de 2019

REFRIGERANTE - CHÁ EM CIA - BETERRABA E MINEIRINHO

  • Refrigerante, O pior alimento do Mundo - Fuja disso !
- DR. Laír Ribeiro 
  • DESFAZENDO MITOS:
Encontramos esta receita na internet tentando ensinar como conseguir o aumento das plaquetas.
  •  AUMENTO DE PLAQUETAS X DENGUE
Todos nós sabemos como evitar a Dengue afinal ela não está pra brincadeira. Evitando o acúmulo de água em pneus, garrafas, caixas d’água, vasos de plantas, etc. já estaremos nos prevenindo. Mas é claro que todos nós temos que fazer a sua parte, não basta você cuidar e seu vizinho não.

Então quando um indivíduo fica contraído pelo vírus da dengue, principalmente a hemorrágica, que se dá pela diminuição das plaquetas, (células responsáveis na prevenção de hemorragias), a internação é uma das medidas tomadas, mas como há uma grande quantidade de infectados, os hospitais não estão dando conta de atender a todos, muitos acabam morrendo.

Ingredientes:
1 garrafa de refrigerante Mineirinho
1 beterraba crua.
  • Modo de Fazer:
Corte a beterraba em cubinhos e coloque junto com o refrigerante, deixando por 3 horas. Depois coe e dê para a pessoa beber como se fosse água.

Mas você deve estar se perguntando por que o refrigerante Mineirinho + a beterraba? Porque nesse refrigerante tem em sua composição uma planta chamada chapéu de couro, que é ótima como diurético, afecções dos rins, bexiga e cutâneas, reumatismo, depurativo (purificador) do sangue, amidalite, faringite e gengivite, juntando com a beterraba que é composta de um aminoácido chamado lisina, importante na formação de anticorpos e na recuperação de doenças infecciosas.

Por isso se você souber de alguém que esteja com dengue, não deixe de ensinar essa receita fácil de se fazer e capaz de salvar vidas.
Obs: Mas não deixe é claro de procurar um médico acima de tudo.

  • Bem, esTe era o conteúdo do alerta que eu vi publicado na internet.

Em primeiro lugar, a internet é um lugar comum a todo o mundo, onde existem seres vivos, falantes e pensativos, de toda a espécie, até então, supostamente evoluída, porém não adequadamente ilustrada e educada o suficiente para formar conteúdos relevantes para a opinião pública em geral.

Daí a grande necessidade de conhecimentos próprios quando nos depararmos com coisas destas ou do  tipo vermes no feijão, que fez muito pobre jogar a já pouca e escassa comida no lixo, por causa da péssima informação acessada e mal acreditada.

Segundo lugar, o povo em geral não conta com a assistência de um médico público, quando precisa, nem pode pagar por um.
Terceiro lugar, médicos, em geral, não entendem de nutrologia, pois não estudam nem são devidamente formados para tal.

Nós temos a obrigação de cuidar de nós mesmos, de nos educarmos adequadamente, e termos uma vida feliz e saudável, livre de doenças, que só a falta de boas informações nos trazem.

Com o pouco que temos, mas devidamente conhecedores de como proceder para nos alimentarmos corretamente, por certo desfrutaremos de uma vida bem mais favorável, livre de pequenas mazelas, deixando, assim, de lotar os corredores repletos de gente sofrida e carente de atendimento, por causa do desleixo do poder público e de nossos, em sua maioria, desonestos e relapsos políticos.

Quarto lugar, toda informação tem que ser muito bem filtrada, como a agua para o seu consumo, ou até mais, uma vez que, em sua maioria, são carregadas de todo tipo de impurezas e desinformações, crendices e mitos populares bem antigos, oriundos de povos insuficientemente informados, que chamam de cultura, a simples tradição e costume, repletos, muitas das vezes, de preconceitos e graves e relutantes paradígmas, ou seja, se sempre fizeram assim, vou continuar a fazer, mas nem me pergunte por que... E assim caminha a humanidade, cada vez mais estressada e ignorante...

Resumo: Se refrigerante fosse uma coisa boa e naturalmente alcalina estaria lá, dentro do ventre materno, você não acha? Uma coisa é uma erva saudável que a natureza criou e desenvolveu, outra é um líquido industrializado, cheio de químicas, acidulantes, adoçantes, salgantes e outros maléficos antes, que são fabricados com um único e primordial intuito: ser vendido, aos montes e trazer lucros monetários, dinheiro riquezas, ou coisa que o valha, menos saúde. Diabetes e gorduras corporal sim, com certeza. 

Então eles acrescentam lá nessa mistura, já ruim por sí só, um fraquíssimo e desnaturado xarope feito de uma erva que tem uma bom reputação de saúde, mas em quantidades insuficientes de agua e nutrientes, que se perdem no meio de tanta química insalubre. 

Para nós termos uma mínima noção da coisa, saiba que para que uma garrafa de refrigerante pudesse não fazer mal e tentar ser um pouco alcalina e não ser nociva ao nosso organismo, ela, no mínimo, teria que ser do tamanho adequado para caber uma suficiente quantidade de agua para equilibrar sua alcalinidade, ou seja, ela teria que ser de trinta litros, no mínimo. Esse seria o tamanho ideal para conter uma quantidade suficiente de agua que anulasse o seu químico e mal PH. 

Para compreender como tudo funciona temos que ler esta postagem, por inteiro, consultando os links e vídeos inclusos.
  • CHAPÉU DE COURO
Muita gente tem curiosidade sobre essa planta, utilizada na fórmula de refrigerantes famosos como Mate Couro e Mineirinho.
Confira abaixo um texto publicado no site da Rede de Tecnologia do Rio de Janeiro sobre o Chapéu-de-couro:

Planta comum à beira dos rios brasileiros, o chapéu-de-couro (Echinodorus macrophyllus) é também chamado de chá-mineiro, chá-de-campanha, erva-do-pântano e erva-do-brejo. Planta ereta, que pode atingir de 1 a 1,5m de altura, com flores hermafroditas bastante numerosas. Ocorre de Minas Gerais ao Rio Grande do Sul. 

O uso constante de chapéu-de-couro faz com que, em pouco tempo, os efeitos benéficos da planta sejam sentidos em todo o organismo. As manchas, cravos e espinhas desaparecem da pele; a energia e o bem-estar voltam, o humor melhora. Isto acontece porque as folhas desta planta brasileira fazem os rins, o fígado e os intestinos funcionarem melhor, eliminando todas as toxinas que, permanecendo no corpo, comprometem a saúde. Além disso, ela ainda tem boa atuação na depuração do sangue, o que a torna indicada como remédio auxiliar no tratamento de artrose, do ácido úrico, do artritismo e das demais formas de reumatismo. Poderoso antisséptico das vias urinárias. 

O chá também é indicado nos regimes de emagrecimento, já que além de ajudar na eliminação da água e da gordura, fortalece os nervos e aumenta a energia.

Chapéu de Couro possui uma excelente ação antiinflamatória provavelmente devido a presença de flavonóides. Seu uso contra reumatismo, furúnculos e eczemas é suportado por várias séries clínicas não controladas. Os flavonóides exibem também ação diurética. 

Os glicosídeos heterosídeos possuem atividade cardiotônica induzindo resposta inotrópica positiva. Os taninos atuam nas mucosas produzindo uma película protetora do epitélio, e promovendo uma ação antisséptica do local, por isso apresentam resultados clínicos positivos em úlceras infectadas e processos infecciosos nas mucosas. Os extratos de Chapéu de Couro possuem uma potente propriedade diurética, por aumento da taxa de filtração glomerular e aumento do débito urinário. Com isto estimula a eliminação de substâncias que são filtradas passivamente como algumas toxinas e o ácido úrico. O iodo orgânico presente em sua composição é responsável por sua atuação na função da glândula tireóide, podendo tanto ativar quanto inibir a secreção de T3 e T4.

Estudo realizado no Instituto Oswaldo Cruz (IOC) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) comprovou, por meio de testes in vitro e em animais, o efeito vasodilatador do extrato da planta brasileira Echinodorus grandiflorus, popularmente conhecida como chapéu-de-couro. Se confirmado o mesmo efeito em humanos, o composto poderá ser usado no tratamento crônico da hipertensão arterial. O chapéu-de-couro, planta encontrada em todo o Brasil, principalmente na região Sudeste, já era usado popularmente no tratamento da hipertensão arterial. Há cinco anos, pesquisadores do Laboratório de Farmacologia Neuro-Cardiovascular do IOC, em colaboração com o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), também da Fiocruz, iniciaram os testes para avaliar os efeitos da planta.

A próxima etapa da pesquisa será a análise toxicológica do extrato, para avaliar possíveis efeitos tóxicos do composto no organismo. Em seguida, serão realizados estudos clínicos em pacientes. Se os resultados forem positivos, os pesquisadores pretendem desenvolver um medicamento fitoterápico contra hipertensão que seja tão eficaz quanto os convencionais. Segundo o farmacologista Eduardo Tibiriçá, chefe do Laboratório de Farmacologia Neuro-cardiovascular do IOC, os medicamentos fitoterápicos não exigem o isolamento do princípio ativo, ou seja, não é necessária a purificação do extrato da planta até que se encontre uma ou mais substâncias responsáveis pelo efeito estudado.

Além disso, a produção do fitoterápico deve usar um extrato padronizado a partir de um lote único de plantas, retiradas de um mesmo local e com as mesmas características químicas. “Com o uso do extrato bruto da planta, o tempo e o custo de produção são menores, já que não há gastos com o processo de purificação”, destaca.

Embora o chapéu-de-couro seja usado popularmente como anti-hipertensivo, o farmacologista ressalta que mesmo os medicamentos feitos à base de plantas podem oferecer riscos à saúde, o que evidencia a necessidade da análise científica. “Assim como qualquer outro medicamento, os fitoterápicos devem ser desenvolvidos cientificamente, atendendo às exigências estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), entre elas a padronização do extrato e a comprovação de sua eficácia e segurança.” Segundo Tibiriçá, a equipe enfrenta dificuldades para dar continuidade às pesquisas. “A solução pode ser a parceria com alguma indústria farmacêutica, em um processo de transferência de tecnologia, ou até com o Ministério da Saúde, já que as doenças cardiovasculares, entre elas, a hipertensão arterial, são responsáveis por um terço da mortalidade no Brasil”.

Eduardo Vera Tibiriçá possui graduação em Medicina pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1980), residência médica em Anestesiologia pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1982), mestrado em Diplôme D'études Approfondies (Área Farmacologia) - Université Louis Pasteur (1987) e doutorado em Farmacologia Celular e Molecular - Université Louis Pasteur, Strasbourg, França (1990).

Atualmente é Pesquisador Titular do Instituto Oswaldo Cruz/Fiocruz e Professor Visitante da Faculdade de Ciências Médicas da Uiversidade do Estado do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Farmacologia, com ênfase em Farmacologia Cardiorenal, atuando principalmente nos seguintes temas: fisiologia e farmacologia cardiovascular, farmacologia de produtos naturais, reatividade microvascular em doenças cardiometabólicas (hipertensão arterial e diabetes).