- A palavra de conforto é "entender".
Você fica medindo, abaixado, só para ver se ele voa na altura de 1 metro, como foi divulgado, aí ele tche pica no traseiro, barbaridade.
Então, só lhe restará uma baita e favorável resiliência no território do "comdor", a desconfortável cama, curtindo aquele velho refrão - tô com dor aqui, tô com dor ali.
Mas toca o barco e vamos que ficamos, cada vez mais doloridos, como soe acontecer, na terra do não é o que tinha que ser.
Brincadeiras, a parte, se a dengue não rendesse algo tão inexpressível ao ponto de ser ignorado, por que cargas d´água os supostos lucradores mandariam trocar a água dos vasinhos e não eliminá-lo definitivamente. É sim, parar de plantar em vasinhos. Será o benedito?
Alguém morreria por causa dessa improvável peripécia? ou seria mais uma ardilosa manobra para postergar, ou melhor, sazonar o ciclo dengoso da famigerada mosquita, uma vez que com aguinha suficiente e trocada, vez em quando, eles podem vir beber nesta tão inexorável fonte de prazer e, de quebra, botar uns ovinhos para posterior eclosão.
A propaganda correta e inteligente para acabar com uma das principais fontes caseiras dessa disseminação viral e maior foco, depois do reservatório traseiro de água, lá atrás da geladeira, seria colocar telas de voal em todos os ralos internos e externos, bem como em todas as portas e janelas da casa e, sobretudo, eliminar todas as inúteis plantinhas, ou pelo menos, os seus respectivos pratinhos, colocando os vasinhos sobre a terra, assim, estará resolvido, ou talvez, bem mais favorável a nós e não aos mosquitos.
Deveríamos continuar com as plantinhas, mas não dentro da varanda, só no quintal, ao contato direto com a terra. Isso vai ajudar e muito nessa luta insana e inglória.
A prevenção é a única arma contra a doença.