sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Alimentação? ELIMINE a Manteiga, margarina ou maionese e seja feliz !

  • Manteiga, margarina ou maionese?
Quer um conselho para melhorar a sua alimentação? ELIMINE da sua vida manteiga, margarina e maionese. Praticante de musculação, isto não te pertence!!!! Se você quer manter um baixo percentual de gordura, e com isso uma vida mais saudável, tenha em mente que você pode viver perfeitamente bem sem elas. E você só tem a ganhar!!!! Outros profissionais podem discordar disso, mas é o que eu oriento no consultório.
MANTEIGA: A manteiga não é uma invenção recente, tem cerca de 3000 mil anos, talvez por isso seja um costume tão arraigado e difícil de ser retirado. A manteiga nada mais é do que a gordura do leite. Vai daí que tomar leite desnatado e manter a manteiga é no mínimo um contrassenso. De acordo com a Portaria n° 146, com o nome de manteiga entende-se o “produto GORDUROSO obtido exclusivamente pelo batimento e malhagem, com ou sem modificação biológica do creme pasteurizado derivado exclusivamente do leite de vaca, por processos tecnologicamente adequados”.
A matéria gorda da manteiga deverá estar composta exclusivamente de “gordura láctea”. Precisa falar mais alguma coisa???? Devido à quantidade e qualidade de gordura (ácidos graxos saturados) e de colesterol na sua composição, todos sabem que não se trata de um alimento saudável. Apareceu daí orientações para substituí-la. Aí veio a margarina.
MARGARINA: Em 1860, o imperador Napoleão III da França ofereceu uma recompensa a quem conseguisse encontrar um substituto satisfatório e mais barato para a manteiga, para as classes sociais baixas e para o exército.
Então, o químico Hippolyte Mège-Mouriés inventou uma substância a que chamou oleomargarina (mais tarde margarina). Veja bem o motivo de a coisa ser inventada!!!! Durante muito tempo pensou-se que a margarina era mais saudável que a manteiga, mas atualmente existe controvérsia sobre este tema.
Esse pensamento foi contestado ao verificar-se que a margarina continha uma maior proporção de gorduras trans que a manteiga, produzidas na hidrogenação parcial e vários estudos demonstraram que existe uma relação entre as dietas altas em gorduras trans e as doenças do coração, concluindo-se que a margarina é pior em termos de nutrição que a manteiga.
Como ficou provado atualmente que a gordura trans consegue ser pior do que as outras, o processo de produção da margarina já não passa pela fase de hidrogenação na maioria das marcas e por isso não contém essas gorduras trans. Por outro lado, de acordo com a legislação em vigor, a manteiga pode receber apenas sal como aditivo alimentar, enquanto a margarina é um dos produtos alimentícios que mais aditivos recebe, dentre os quais corantes, espessantes, emulsificantes, flavorizantes, acidulantes, umectantes, aromatizantes e estabilizantes.
Porém também recebe vitaminas e gorduras boas ao organismo, como a ômega 3. Com base nisso muitas marcas apelam por ai com publicidade de ser um produto mais saudável para o coração, já que se consumidas em quantidades moderadas, essa margarina enriquecida com ômega 3 e outras “boas substâncias” não elevam o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
Mas para você, meu caro praticante de musculação, elas continuam sendo igualmente ruins, pois contribui demais para manter o seu percentual de gordura elevado e aquela sua gordurinha localizada que você tanto odeia.
MAIONESE: E a maionese???? Bom, a maionese entra aqui como um produto claramente mais saudável do que a manteiga e a margarina, porém de consumo igualmente dispensável.
Vamos entender por que: Os ingredientes básicos da maionese são ovo, óleo de oliva, o limão, vinagre e sal. Alguns temperos que são frequentemente utilizados são a mostarda forte, alho, pimenta do reino e suco de limão. As marcas comerciais geralmente oferecem uma alternativa light com menos calorias.
Vamos analisar aqui uma das melhores marcas disponíveis, que se vangloria de ter apenas 40 calorias em uma colher (de 10 gramas, ou seja, colher de sobremesa). Se a gente virar o rótulo dessa mesma marca vai ler: A porção de 15 g traz 60 calorias.
A mesma medida traz também: 1 g de carboidratos, 0 g de proteínas, 6 g de gorduras totais, menos de 5 g de colesterol, nada de cálcio e ferro e 150 mg de sódio. E junto com os ingredientes naturais vem também conservante, espessante, acidulante, antioxidante, sequestrante, corantes e aromatizantes.
Portanto você NÃO PRECISA usar um produto desta natureza, que te acrescenta 6 gramas de gordura por colher e um monte de outras químicas só para passar no seu pão. Já chega que maionese é à base de vários outros molhos disponíveis por aí, de consumo muito mais difícil de ser evitado.
A SOLUÇÃO: A essa altura você deve estar se perguntando: “O que eu vou passar no meu pão????” Vou deixar uma sugestão que não é muito original, mas que funciona muito bem.
Muito malhador já usa, tanto na fase de definição quanto na fase de hipertrofia: 1 peça de ricota fresca (amassada com um garfo em um recipiente grande) misturada a 1 copo de requeijão light DANÚBIO ZERO e 1 colher de sopa de azeite extra virgem. Guarde em um recipiente tampado na geladeira.
Para incrementar a sua receita você pode dividir em porções menores e misturar temperos como manjericão, orégano, alecrim, salsinha ou cebolinha para dar um gosto diferente. Se quiser pode ainda acrescentar a essa pasta base presunto magro cortado bem fino ou então frango desfiado. Use uma colher de sopa cheia para passar no seu pão. Muito mais saudável e saboroso.

  • Crédito: Esse artigo foi escrito pelo Dr. Luciano de Castro
  • http://www.malhandocerto.com/

  • BATATA DOCE – O CARBOIDRATO DO ATLETA
Sem dúvida, a batata doce é um dos alimentos fonte de carboidratos prediletos dos praticantes de musculação, especialmente, dos culturistas.
Está sempre presente no cardápio da maioria dos campeões, principalmente na fase mais específica da preparação, a pre-contest.
Tem-se utilizado com grande frequência este tubérculo na dieta dos atletas e os resultados são sempre muito expressivos.
A batata doce (Ipomoea batatas) é a raiz de uma planta rasteira, nativa do continente americano, que cresce sem exigir cuidados especiais para o cultivo.
Embora seja menos consumida que a batata inglesa, ela é muito apreciada no norte e nordeste do Brasil.
Com toda a probabilidade é a América Central a terra de origem da batata-doce, que pertence à família das Convolvuláceas.
É cultivada em 111 países, sendo que aproximadamente 90% da produção é obtida na Ásia, apenas 5% na África e 5% no restante do mundo.
Apenas 2% da produção está em países industrializados como os Estados Unidos e Japão.
A China é o país que mais produz, com 100 milhões de toneladas.
Pode ser cultivada em locais de climas diversos, como o das Cordilheiras dos Andes; em regiões de clima tropical, como o da Amazônia; temperado, como no do Rio Grande do Sul e até desértico, como o da costa do Pacífico.
Além de constituir alimento humano de bom conteúdo nutricional, principalmente como fonte energética, a batata-doce tem grande importância na alimentação animal e na produção industrial de farinha, amido e álcool.
É considerada uma cultura rústica, pois apresenta grande resistência a pragas, pouca resposta à aplicação de fertilizantes, e cresce em solos pobres e degradados.
Em termos de volume de produção mundial, a cultura ocupa o sétimo lugar, mas é a décima quinta em valor da produção, o que indica ser universalmente uma cultura de baixo custo de produção.

  • TIPOS DE BATATA DOCE
No Brasil, há quatro tipos de batata doce, que são classificados de acordo com a cor da polpa: batata-branca, também conhecida como angola ou terra-nova, que tem a polpa bem seca e não muito doce; batata-amarela, parecida com a anterior, mas de sabor mais doce; batata-roxa, com casca e polpa dessa cor, é a mais apreciada por seu sabor e aroma agradáveis, sendo ótima para o preparo de doces; e, batata-doce-avermelhada, conhecida no nordeste do Brasil como coração-magoado, tem casca parda e polpa amarela com veios roxos ou avermelhados.
  • BATATA DOCE NA DIETA
O grande sucesso da batata doce em uma dieta é devido em grande parte a seu índice glicêmico.
Este índice reflete o impacto promovido pelo carboidrato ingerido nos níveis sanguíneos de glicose, sendo que quanto mais baixo, melhor (exceto em algumas situações específicas, tal como imediatamente após um treinamento).
Em relação à glicose, o índice glicêmico da batata doce é 44, o que pode ser considerado baixo comparando-se com o arroz branco (64) ou com o pão branco (71).
Isto a torna ideal para ser consumida como fonte de carboidratos durante o dia, e principalmente, entre 1 e 2 horas antes de uma sessão de treinamento com pesos.
Além do índice glicêmico favorável, esse alimento possui alta taxa de vitamina A (sobre tudo a amarela e a roxa), vitaminas do complexo B e alguns sais minerais, como cálcio, ferro, potássio, fósforo e um pouco de vitamina C.
Suas folhas também são bem nutritivas e podem ser preparadas como qualquer outra verdura de folha.
Muitas pessoas ainda confundem a batata doce com a inglesa, crendo que os valores nutricionais são semelhantes.
Apesar de haver entre os dois tubérculos uma perfeita concordância no que diz respeito ao teor em substâncias nutritivas, calorias e água, existe grande diferença quanto ao índice glicêmico (a batata inglesa possui um IG muito maior).
As batatas-doces também são mais ricas em ferro e possuem 5 vezes mais cálcio.
Outro caso é o teor em vitaminas. A batata-doce é muitíssimo mais rica em vitamina A do que a batata inglesa, tendo um alto valor dietético nas doenças causadas por avitaminose A, além de possuir mais fibras.
Dentre esta pequena variedade, preferimos sempre a batata doce como principal fonte de carboidratos da dieta.  
Além de não ser necessária a inclusão de qualquer tempero durante o preparo (que necessita apenas de água fervendo e nenhuma habilidade do cozinheiro), é fácil ajustar as quantidades a serem consumidas.

  • Batata-doce - Beterraba e os 6 alimentos ou bebidas que são tóxicos mas nós consumimos