Em meio à complexidade dos contextos a busca pela esperança, de um mundo melhor. Um lugar humanamente justo para todos. Sem opressão da propriedade privada e do capitalismo que suga os homens para um abismo arquitetado por Marx ao instituir a sociedade capitalista.
Quanto vale um homem, qual é o preço das nossas ideologias, do silêncio, da verdade? O mundo contemporâneo vivencia uma atmosfera que mesmo livre da censura, continua oprimida, exilada e camuflada nas margens subalternas de uma sociedade que é governada por corruptos, verdadeiros sanguessugas do poder.
No centro deste marasmo, conflitante que ainda no tocante não descreve a realidade física do nosso planeta, que tristemente vive um verdadeiro efeito dominó que aglomera uma série de questões, que se alastra de forma ferrenha pelos terrenos ambientais, econômicos, sociais e políticos. Encontramos um escritor, um simples escritor que luta contra a dislexia, procurando levar uma mensagem libertadora.
Mesmo com suas dificuldades e limitações o apego por uma meta que precisa ser concretizada como um ideal que chega até o “coração” de um único indivíduo. O escritor é mais um dos “bestializados” desta sociedade que oprime os seus cidadãos.
Triste fim da nação humana... Vários foram os conflitos, mas muito precisamos lutar para concretizarmos uma sociedade humanitária. O Sentimento amor de forma coletiva precisa constituir o ser, o íntimo da massa.
Pelas escadarias da sua cidade, uma cidade desvinculada da classificação, do conceito da mesma, pois aquele lugar é o morro, a favela, a periferia, local da marginalidade, assim diz a mídia. Este lugar não faz parte da bela cidade; o escritor segue com seus passos largos, pulando de dois em dois degraus.
No centro da periferia uma manifestação, todos gritavam por igualdade, todos objetivavam os ideais pregados na constituição brasileira. Em protesto junto com a multidão aquele escritor, pobre, desdentado, mal trajado, de cor negra; mas com uma sabedoria que transcendia aquele espaço, ofuscando até o mundo a sua volta.
Entretanto, o mundo rotula, estereotipa tudo e todos; assim podemos dizer que aquele escritor era só mais um que compunha a grande “marginalidade que mata, rouba e negligencia o mundo”.
Lá vem a polícia, com o abuso de poder, chega matando, violando e rompendo com uma história que levou anos para se estruturar. Logo atrás a mídia que deturpa, e se utiliza dos nossos problemas para promover o sensacionalismo, ditando o monopólio das regras.
É cruel acreditar que a grande maioria é alienada com os vários discursos, absurdos difundidos por aí, de forma totalmente etnocêntrica. Em lágrima o escritor que no meio da multidão sente a dor do efeito moral, aplicado pelos homens armados do governo, que são representados pela mídia como heróis, aquele que semeiam a paz.
Na verdade eles são mais um dos inúmeros corruptos que procuram maquiar a realidade para apresentar um Brasil dito organizado, onde a ordem e o progresso estão a todo vapor.
É emblemática a nossa realidade. Que país é este?
Por um instante o silêncio pairou no ar, graças a um tiro que soou no meio da gigantesca cidade de Deus, o morro dos homens. Neste momento o verdadeiro herói se levantou. Aquele ser transfigurado e caracterizado como um escritor falido, e que nada tem significância é só mais um favelado, mas um negro daquela comunidade.
Com as forças reduzidas, lança no ar o seu discurso por paz, justiça e igualdade. O escritor disse em bom tom que ali se concentrava homens de bem; pessoas que lutavam pela justiça. Nos jornais, os âncoras, dos mesmos diziam que um traficante
agredia com palavras a polícia, se enquadrando como desacato a autoridade, não se ouvia a voz do escritor, a TV procurava ressaltar os tiros e a morte de mais um bravo herói (policial), os policiais que graças ao dinheiro daquele “povo” estavam ali pagos para proteger, no entanto matavam de forma cruel.
O escritor corria em direção dos jornalistas, gritando por socorro, mas nada conseguia dos mesmos, o censuravam ignorando sua presença. Em uma atitude impulsiva ele invadiu um link da TV Liberdade, que rapidamente mudou o foco de suas lentes.
Tristemente a chacina se consumava; mulheres, homens, crianças, pessoas trabalhadoras, morriam sem defesa, sem o apoio das autoridades, sem uma chance de falar.
Quanto vale um homem, nesta sociedade que prioriza o ter e ignora o ser?
O relógio da igreja Santa Luzia do Regresso marcar meio dia, o conflito persistia, a polícia resistia, a mídia assistia e difundia a imagem que o mundo cruelmente via.
Depois de tantos gritos, aquele escritor que ninguém conhecia, e muito menos sabia que ele escrevia, cruelmente é atingido por uma bala, que vorazmente rouba a vida daquele que poderia salvar aquele lugar. Na escrivaninha se eternizava em chamas, os belos escritos que ninguém leu, a sua pequena e simples casa agora em chamas. Esvai-se a história de um cara que para a sociedade não era nada, mas para aquele “povo” ele era tudo!
No leito da escadaria o corpo de um verdadeiro herói, esvanecido, sem vida, já esquecido, pois a matança continuava.
Muitos vão morrer em prol da mudança!
Hoje depois de anos daquele momento histórico, olho da janela da minha simples casinha, mas com dignidade, a nossa volta a pacificação já inicia o movimento onde somos vistos como cidadãos. Aquele escritor que ninguém nunca leu os seus escritos morreu, mas no ato de sua morte o mundo o conheceu.
Em suma, tenho orgulho em dizer para todos que ele era o meu vizinho e seu nome era Brasileiro, um homem que não só defendeu os seus interesses, mas lutou e morreu em nome de uma nação que hoje caminha na direção de um futuro melhor, não vivemos em um lugar onde a paz reina, mas graças à ousadia do nosso Brasileiro, podemos enxergar uma luz no final do túnel.
Quanto vale um homem, qual é o preço das nossas ideologias, do silêncio, da verdade? O mundo contemporâneo vivencia uma atmosfera que mesmo livre da censura, continua oprimida, exilada e camuflada nas margens subalternas de uma sociedade que é governada por corruptos, verdadeiros sanguessugas do poder.
No centro deste marasmo, conflitante que ainda no tocante não descreve a realidade física do nosso planeta, que tristemente vive um verdadeiro efeito dominó que aglomera uma série de questões, que se alastra de forma ferrenha pelos terrenos ambientais, econômicos, sociais e políticos. Encontramos um escritor, um simples escritor que luta contra a dislexia, procurando levar uma mensagem libertadora.
Mesmo com suas dificuldades e limitações o apego por uma meta que precisa ser concretizada como um ideal que chega até o “coração” de um único indivíduo. O escritor é mais um dos “bestializados” desta sociedade que oprime os seus cidadãos.
Triste fim da nação humana... Vários foram os conflitos, mas muito precisamos lutar para concretizarmos uma sociedade humanitária. O Sentimento amor de forma coletiva precisa constituir o ser, o íntimo da massa.
Pelas escadarias da sua cidade, uma cidade desvinculada da classificação, do conceito da mesma, pois aquele lugar é o morro, a favela, a periferia, local da marginalidade, assim diz a mídia. Este lugar não faz parte da bela cidade; o escritor segue com seus passos largos, pulando de dois em dois degraus.
No centro da periferia uma manifestação, todos gritavam por igualdade, todos objetivavam os ideais pregados na constituição brasileira. Em protesto junto com a multidão aquele escritor, pobre, desdentado, mal trajado, de cor negra; mas com uma sabedoria que transcendia aquele espaço, ofuscando até o mundo a sua volta.
Entretanto, o mundo rotula, estereotipa tudo e todos; assim podemos dizer que aquele escritor era só mais um que compunha a grande “marginalidade que mata, rouba e negligencia o mundo”.
Lá vem a polícia, com o abuso de poder, chega matando, violando e rompendo com uma história que levou anos para se estruturar. Logo atrás a mídia que deturpa, e se utiliza dos nossos problemas para promover o sensacionalismo, ditando o monopólio das regras.
É cruel acreditar que a grande maioria é alienada com os vários discursos, absurdos difundidos por aí, de forma totalmente etnocêntrica. Em lágrima o escritor que no meio da multidão sente a dor do efeito moral, aplicado pelos homens armados do governo, que são representados pela mídia como heróis, aquele que semeiam a paz.
Na verdade eles são mais um dos inúmeros corruptos que procuram maquiar a realidade para apresentar um Brasil dito organizado, onde a ordem e o progresso estão a todo vapor.
É emblemática a nossa realidade. Que país é este?
Por um instante o silêncio pairou no ar, graças a um tiro que soou no meio da gigantesca cidade de Deus, o morro dos homens. Neste momento o verdadeiro herói se levantou. Aquele ser transfigurado e caracterizado como um escritor falido, e que nada tem significância é só mais um favelado, mas um negro daquela comunidade.
Com as forças reduzidas, lança no ar o seu discurso por paz, justiça e igualdade. O escritor disse em bom tom que ali se concentrava homens de bem; pessoas que lutavam pela justiça. Nos jornais, os âncoras, dos mesmos diziam que um traficante
agredia com palavras a polícia, se enquadrando como desacato a autoridade, não se ouvia a voz do escritor, a TV procurava ressaltar os tiros e a morte de mais um bravo herói (policial), os policiais que graças ao dinheiro daquele “povo” estavam ali pagos para proteger, no entanto matavam de forma cruel.
O escritor corria em direção dos jornalistas, gritando por socorro, mas nada conseguia dos mesmos, o censuravam ignorando sua presença. Em uma atitude impulsiva ele invadiu um link da TV Liberdade, que rapidamente mudou o foco de suas lentes.
Tristemente a chacina se consumava; mulheres, homens, crianças, pessoas trabalhadoras, morriam sem defesa, sem o apoio das autoridades, sem uma chance de falar.
Quanto vale um homem, nesta sociedade que prioriza o ter e ignora o ser?
O relógio da igreja Santa Luzia do Regresso marcar meio dia, o conflito persistia, a polícia resistia, a mídia assistia e difundia a imagem que o mundo cruelmente via.
Depois de tantos gritos, aquele escritor que ninguém conhecia, e muito menos sabia que ele escrevia, cruelmente é atingido por uma bala, que vorazmente rouba a vida daquele que poderia salvar aquele lugar. Na escrivaninha se eternizava em chamas, os belos escritos que ninguém leu, a sua pequena e simples casa agora em chamas. Esvai-se a história de um cara que para a sociedade não era nada, mas para aquele “povo” ele era tudo!
No leito da escadaria o corpo de um verdadeiro herói, esvanecido, sem vida, já esquecido, pois a matança continuava.
Muitos vão morrer em prol da mudança!
Hoje depois de anos daquele momento histórico, olho da janela da minha simples casinha, mas com dignidade, a nossa volta a pacificação já inicia o movimento onde somos vistos como cidadãos. Aquele escritor que ninguém nunca leu os seus escritos morreu, mas no ato de sua morte o mundo o conheceu.
Em suma, tenho orgulho em dizer para todos que ele era o meu vizinho e seu nome era Brasileiro, um homem que não só defendeu os seus interesses, mas lutou e morreu em nome de uma nação que hoje caminha na direção de um futuro melhor, não vivemos em um lugar onde a paz reina, mas graças à ousadia do nosso Brasileiro, podemos enxergar uma luz no final do túnel.